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Geometria Descritiva
Docente: Discentes:
José Artur Cabral Beatriz Brilhante
Mariana Brandão
Introdução
Decidimos realizar este trabalho porque o tema nos foi abordado em aulas,
sendo assim um modo de estudar as intersecções dos planos não só para nós ao
realizá-lo como para os nossos colegas. No trabalho não só iremos explicar qual o
resultado de uma intersecção, como apresentar vários tipos de intersecções entre
vários tipos de planos e também os vários processos existentes para a sua resolução.
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Intersecção de Planos
Para que haja uma intersecção entre dois planos, estes têm que ser secantes
entre si, ou seja, têm que se tocar em algum lado. O resultado de uma intersecção
entre dois planos é assim, uma recta.
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Com base nisto, iremos dar início ao estudo das diferentes formas possíveis de
intersecção entre planos.
Para facilitar o nosso estudo iremos dividir este processo de descobrir a recta
de intersecção entre dois planos em quatro abordagens. Estas quatro abordagens irão
ajudar-nos a organizar as nossas ideias para conseguirmos resolver os problemas
relativos à intersecção de planos.
Primeira abordagem:
Caso a resposta seja sim, a resolução do exercício pode ser relativamente simples.
Por exemplo:
Resolução:
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Nesta situação temos apenas de marcar o traço frontal da recta i na intersecção
dos traços frontais dos dois planos e depois marcamos o traço horizontal da recta de
intersecção na intersecção dos traços horizontais dos dois planos. Para finalizar,
unimos as projecções homónimas dos pontos F e H, o que dará as projecções da recta
de intersecção.
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Outro exemplo da 1ª abordagem:
Resolução:
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Neste exemplo temos que fazer o mesmo raciocínio do exercício anterior. É-nos
dado um plano oblíquo (θ) e um plano de rampa ( ρ). Onde os traços frontais dos dois
planos se cruzarem assinalamos o traço frontal “F” da recta de intersecção e o mesmo
se dá com os traços horizontais dos dois planos onde encontramos o “H”, traço
horizontal da recta. Depois, unimos as projecções de mesmo nome (projecções
homónimas) e encontramos as projecções da recta de intersecção.
Segunda Abordagem:
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Na segunda abordagem podemos fazer a pergunta:
Por exemplo:
Resolução:
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Neste exemplo é-nos dado um plano de nível ( δ) e um plano de frente (φ). Este
caso é simples porque como já foi dito, todos os planos projectantes têm um traço
absorvente e neste caso os dois planos são projectantes, logo, a recta i estará
coincidente com os traços absorventes de cada um dos planos. O plano de nível
conterá a projecção frontal da recta de intersecção e o plano de frente conterá a
projecção horizontal da recta de intersecção, nos respectivos traços absorventes.
Outro exemplo:
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Intersecção entre um plano de perfil e um plano de nível.
Resolução:
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Neste caso temos um plano de nível e um plano de perfil. Como ambos os planos são
projectantes sabemos que as projecções da recta de intersecção estarão coincidentes
com os traços dos planos, mas onde? Se repararmos o plano de nível é definido apenas
pelo seu traço frontal e o plano de perfil tem ambos os seus traços absorventes, pois
estão coincidentes, logo onde estará a projecção frontal da recta i? Como mostra a
figura, esta irá ser um ponto e a recta i1 estará coincidente com o plano de perfil.
Assim a recta de intersecção será uma recta de topo.
Terceira Abordagem:
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“Conhecemos alguma projecção da recta?”
Caso a resposta seja sim, ficamos a saber que como ela é complanar, será paralela ou
concorrente com todas as rectas dos planos.
Por exemplo:
Resolução:
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Neste caso deram-nos três pontos, A, B e C e um plano projectante (Υ). Como
há um plano projectante, sabemos que esse plano irá conter uma das projecções da
recta de intersecção. Neste caso o plano é de topo, o seu traço frontal é absorvente,
logo i2 estará coincidente com este. Para achar o i1 o exercício dá-nos três pontos não
colineares, os quais temos de unir definindo duas rectas concorrentes num só ponto,
neste caso em B. Onde as projecções frontais dessas duas rectas ( a2 e b2)
intersectarem i2, obtemos dois pontos da recta de intersecção que irão baixar para as
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respectivas rectas ( a1 e b1). Unimos as projecções homónimas desses dois pontos e
obtemos as projecções da recta de intersecção.
Outro exemplo:
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Resolução:
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Quarta abordagem:
Este esquema diz-nos que temos dois planos θ e δ, onde o nosso objectivo é
encontrar a recta de intersecção (i) entre esses dois planos. Recorremos a um plano
auxiliar Ψ. Esse plano auxiliar irá intersectar os planos e segundo duas rectas, a e b.
Onde a e b se intersectarem (são complanares, logo são paralelas ou concorrentes)
ficaremos com um ponto I que será um ponto da recta de intersecção uma vez que é
comum aos três planos. Após termos o ponto I poderemos, com a informação
entretanto recolhida com as outras abordagens, definir a recta de intersecção ou
então será necessário recorrermos a mais um plano auxiliar para acharmos mais um
ponto da recta.
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Por exemplo:
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Resolução:
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Outro exemplo:
Intersecção entre dois planos oblíquos que têm um ponto em comum no eixo x.
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Resolução:
Neste exemplo são nos dados dois planos oblíquos que se cruzam no mesmo
sítio no eixo de X, ponto M. Como se cruzam no mesmo lugar não conseguimos
resolver o exercício através da primeira abordagem e a segunda abordagem também
não nos resolve o problema porque nenhum dos planos é projectante. Sendo assim,
recorremos logo à quarta abordagem. Como tal, precisamos de um plano auxiliar σ
horizontal (de nível) que nos permitirá achar as recta a e b através da intersecção
deste plano com os dois planos originais. a2 e b2 estarão coincidentes com fσ pois o
plano é projectante e a1 será descoberto passando uma paralela a hθ por F1a, e b1
será descoberto passando uma paralela a fΨ por F1b (as rectas de nível de um plano
oblíquo são paralelas ao seu traço horizontal). Onde estas projecções se cruzarem
encontramos o I1, um ponto da recta de intersecção, que se sobe para a2 e b2 que
estão coincidentes. De seguida basta unir cada projecção do ponto I com o ponto M.
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Conclusão
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