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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP - Campus de Bauru/SP FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Civil Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: 6033 - SISTEMAS ESTRUTURAIS I Notas de Aula VIGAS E LAJES DE CONCRETO ARMADO Prof. Dr. PAULO SERGIO DOS SANTOS BASTOS (pbastos@feb.unesp.br) Baurw/SP. Maio/2005 SUMARIO Parte I- FLEXAO NORMAL SIMPLES — VIGAS TL INTRODUGAO eee 1-2. DEFINICAO DE VIGA 1-3, ALTURA E LARGURA DAS VIGAS 1-4, INSTABILIDADE LATERAL DE VIGAS 1-5 CARGAS VETICAIS NAS VIGAS 1-5.1 Peso Proprio 1-5.2 Paredes .. 1-5.3 Lajes 1-5.4 Outras Vigas 1-6, COMPOTAMENTO RESISTENTE DE VIGAS SUBMETIDAS A FLEXAO E A FORGA CORTANTE I-7. DOMINIOS DE DEFORMAGAO 1-7.1 Dominio 2 1-7.2 Dominio 3 1-7.3 Dominio 4 8. SEGAO RETANGULAR COM ARMADURA SIMPLES ... 18.1 Equagdes de Equilibrio 1-8.2 Céileulo Median’ cficientes Tipo K 1.8.3 Exemplos Numéricos . 1-9. ESFORGO CORTANTE NAS VIGAS 1-10, EXEMPLO DE LHAME! ‘TO DE UMA VIG. 110.1 Estimativa da Altura da Viga 1-10.2 Cargas na Laje e na Viga LAJES DE CONCRETO ILL INTRODUGAO .... 11-2. DEFINIGAO 11-3, LAJES MACICAS DE CONCRETO Parte Il CONTINUA 10 10 13, 1B 20 24 24 24 28 28, 28, 28 IL-4. CLASSIFICAGAO QUANTO A DIRECAQ, II-5. VINCULAGAO NAS BORDAS ....... IL-6. AGOES A CONSIDERAR 11-7, ESPESSURA MINIMA IL-8, ESTIMATIVA DA ALTURA DA LAJE IL-9, MOMENTOS FLETORES SOLICITANTES 11-9.1 Laje Armada em Uma Dirego 119.2 Laje Armada em Duas DiregSes 11-10, EXEMPLO DE DETALHAMENTO DE LAJES MACIGAS DE UM PAVIMENTO I-11. LAJES NERVURADAS I-12. LAJES PRE-FABRICADAS .. 11-12.1 DEFINIGOES 11-12.2 LAJE TRI 1-12.2.2 Armadura Complementat oss 11-12.2.3 Armadura de Distribuigio 11-12.2.4 Escolha da Laje 11-12.2.5 Exemplos M-12.3 LATE PRE-FABRICADA CONVENCIONAL 11-12.3.1 Detalhes Construtivos 11-12.3.2 Paredes Sobre Laje . 1-12.3.3 Coneretagem REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS rarer BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 0 TABELAS ANEXAS 29 30 50 51 34 35 37 37 58 6033 = Sistemas Fsiraturas I= Vig ¢Lajes de Conereto Armado 1 Parte I - FLEXAO NORMAL SIMPLES - VIGAS I-1, INTRODUGAO A flexo simples & definida como a flexdo sem forga normal. Quando a flexio ocorre acompanhada de forga normal tem-se a flexio composta. Solicitagées normais so aquelas cujos esforgos solicitantes produzem tensdes normais (Perpendiculares) is segdes transversais dos elementos estruturais. Os esforgos que provocam ‘tensdes normais s4o 0 momento fletor (M) e a forga normal (N). Nas estruturas de conereto armado sdo trés os elementos estruturais mais importantes: as lajes, as vigas e os pilares. E dois desses elementos, as lajes e as vigas, so sumetidos & flexio normal simples, embora possam também, eventualmente, estarem submetidos a flexdo composta. Por isso, 0 dimensionamento de segdes retangulares ¢ segdes T sob flexio normal simples é a atividade didria mais comum aos projetistas de estruturas de concreto armado (SANTOS, 1983). De modo que o estudo da flexdo simples & muito importante. © estudo da flexio normal simples tem como objetivo proporcionar ao altmo 0 correto entendimento dos mecanismos resistentes proporcionados pelo concreto sob compressio e pelo ago sob tragdo, em segdes retangulares € T. © equacionamento para a resolucdo dos problemas da flexdo simples é deduzido em fungdo de duas equagées de equilibrio da estética, e que proporciona as aqui chamadas “equagdes teéricas", que podem ser facilmente implementadas para uso em programas computacionais. Também ¢ apresentado 0 equacionamento com base em coeficientes tabelados tipo K, largamente utilizado no Brasil. 1-2, DEFINICAO DE VIGA So elementos lineares em que a flexdo € preponderante (NBR 6118/03, item 14.4.1.1). Elementos lineares so aqueles em que © comprimento longitudinal supera em pelo menos trés vvezes a maior dimensao da segdo transversal, sendo também denominada barras, 1-3, ALTURA E LARGURA DAS VIGAS De modo geral, a preferéncia dos engenheiros e arquitetos é de que as vigas embutidas nas paredes de vedagao, de tal forma que nao possam ser percebidas visualmente. Para que isso ocorra, a largura das vigas deve ser escolhida em fungao da espessura final da parede, a qual depende basicamente das dimensdes ¢ da posigao de assentamento das unidades de alvenaria (tijolo macigo, bloco furado, etc.). Deve também ser considcrada a espessura da argamassa de revestimento (reboco), nos dois lados da parede. O revestimento de argamassa no interior do Estado de Sao Paulo tem usualmente a espessura de 1,5 cm a 2,0 em, Existe no comércio uma infinidade de unidades de alvenaria, com as dimensoes as mais, variadas, tanto para os blocos de seis como para os de oito furos, como também para os tijolos macigos. Antes de se definir a largura da viga é rio, portanto, definir o tipo e as dimensdes da unidade de alvenaria, levando-se em consideragao a posigdo em que a unidade seré assentada, No caso de construgdes de pequeno porte, como casas, sobrados, bartacdes, etc, onde & usual se construir primeiramente as paredes de alvenaria, para em seguida seem construidos os pilares, as vigas e as lajes, é interessante escolher a largura das vigas igual a largura da parede sem os revestimentos, ou seja, igual a dimenso da unidade que resulta na largura de parede A altura das vigas depende de diversos fatores, sendo os mais importantes 0 vio, 0 carregamento ¢ a resisténcia do conereto. A altura deve ser suficiente para proporcionar resisténcia mecfnica ¢ baixa deformabilidade (flecha). Considerando por exemplo o esquema de UNESP (BawrwSP) - Prof Dr. Paulo Ségio ds Santos Bastos

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