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Plenário do Conselho das Escolas (09/Set/2008)

Intervenções do Sr. Primeiro-Ministro, da Sr.ª Ministra da Educação e do Sr. Secretário de


Estado.

O Sr. Primeiro-Ministro referiu os seguintes aspectos:

• Melhores resultados escolares.


• Concorrência com os privados.
• Escola pública: garantia de exigência (CNO) que permite regular a qualidade do sistema.
• Profissionais – novos cursos.
• Crença efectiva em que não há nada mais importante do que a educação (questão decisiva
e estratégica para o país).
• Gestão das escolas: liderança (autoridade, responsabilidade...).
• Centros escolares.
• Melhoria no sistema educativo com as mudanças introduzidas.
• Estatuto do aluno: foi elaborado para reforçar a autoridade do professor e simplificar
processos.
• Disponibilidade para as alterações que se entenderem necessárias.
• Não haver vergonha de apresentar bons resultados e as melhorias conseguidas.

A Sr.ª Ministra da Educação salientou o esforço do Ministério da Educação na disponibilização


dos resultados da educação e teceu algumas linhas de orientação política para os próximos anos,
nomeadamente:

• Estatísticas relativas à educação: atempadas.

• Resultados escolares: o objectivo é melhorar, ainda, os resultados escolares no próximo ano


lectivo; as consequências dos resultados são atribuíveis aos alunos e aos professores; a
escola pública é essencial para o desenvolvimento do país.

• Medidas de política: os resultados escolares melhoraram, também, por haver medidas de


política:
− Mais alunos.
− 400 milhões de euros para o plano tecnológico.
− 75 projectos de requalificação das escolas secundárias).
− Racionalização de recursos – retorno às escolas (para obras; plano tecnológico,
etc).
− Ganhos de gestão ao nível do corpo docente.
− CNO – importância da participação das Escolas na formação.
− Transferência de competências.
− Avaliação de desempenho dos professores.
− Prova de ingresso (acesso à carreira docente) – 1ª vez.
− Estatuto do aluno – questão séria; está por concretizar (deve ser objecto de
acompanhamento para serem registadas as dificuldades que poderão conduzir a
alterações futuras...)
− Grupo especializado para análise da aplicação do estatuto do aluno.
− Concurso extraordinário para acesso a professor titular.
− Concurso extraordinário para docentes.
− Concurso para professores de 7º, 8º e 9º escalão.
− Concurso para colocação plurianual de professores.
− Criação de um novo escalão para os professores titulares (será criado um 4º
escalão na categoria de professor titular)

• Outros aspectos:
− O ano escolar começa bem e com boas expectativas – com mais confiança.
− Metade dos licenciados do país estão nas escolas – só eles é que podem responder a
estes desafios.

A Sr.ª Ministra solicitou a opinião dos presentes sobre os seguintes pontos:

• Concurso de acesso a professor titular:


− Dar às escolas 2 ou 3 anos para o provimento destes professores titulares.
− Número de vagas a estabelecer previamente e a fornecer às escolas.

• Passar a quadro de escola todos os professores do quadro de zona pedagógica.

• A alteração futura da avaliação dos professores passará pelos efeitos decorrentes da prova de
ingresso.

• Transferência de competências para as autarquias – vão ser assinadas, em breve, entre oitenta
(?) municípios e o Ministério da Educação (protocolo).

• Plano tecnológico: substituição dos quadros eléctricos, princípio de gestão eficaz dos
recursos públicos, nova interlocução das escolas com as autarquias.

• Novo modelo de gestão e respectiva implementação.


− Modelo de gestão escolar: mais aberto, não se esperam grandes dificuldades no novo
modelo.

• Avaliação de desempenho: parecer e recomendações do CCAP; o modelo pode ser


questionável, mas é aceitável.
− Qual é a sensibilidade quanto à implementação do modelo de avaliação, de desempenho
docente designadamente quanto à inclusão dos resultados escolares dos alunos?
− Resultados escolares dos alunos para a avaliação dos professores; é importante que os
resultados escolares sejam incluídos para a avaliação dos professores.

Reacção da Sr.ª Ministra às intervenções dos Conselheiros:

− Não há modelos perfeitos: todos os modelos são susceptíveis de ser destruídos.


− Parte das críticas resultam da complexidade da actividade docente.
− A preocupação essencial é que as escolas tenham condições para levar a cabo este modelo.
− Continuação com a formação – resposta às perguntas.

O Sr. Secretário de Estado fez algumas considerações relativamente:

• Comparação no seio da turma e na disciplina.


• Fixação de objectivos: deve ser um contributo e cumprimento individual; prazo razoável
para que os docentes coloquem os seus objectivos.
• Estatuto remuneratório do director de escola.
• Não é necessário publicar em Diário da República a delegação de competências.

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