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Os Sacramentos

- A Iniciação Cristã
Os Sete Sacramentos
INTRODUÇÃO:
 O conhecimento humano começa pelos
sentidos e, para chegar a conhecer as coisas
que os ultrapassam, temos de utilizar imagens,
símbolos ou comparações, que desvelam um
pouco o desconhecido.
 Deus procedeu connosco do mesmo modo,
instituindo os sinais sensíveis que chamamos
de Sacramentos, para expressar as realidades
sobrenaturais da graça.
Sacramentos – Sinais do Amor Divino
- Momentos de ENCONTRO com JESUS
- AMADOS POR DEUS, PARA O AMAR E
PARA AMAR O PRÓXIMO
 Deus concedeu a estes sinais sensíveis
SIGNIFICAR e PRODUZIR a Graça.
- Como entender a prática Sacramental:
 - Tradicionalmente:

 A Teologia Sacramental do modelo tradicional


ficou popularmente conhecida através da imagem da "fonte com
sete canais, encimada pelo Cordeiro Pascal": através de cada
um dos canais brota a água da graça que vem de Cristo. Esta
imagem expressa uma série de princípios:
 > Os Sacramentos são instrumentos da Graça instituídos por
Cristo para a nossa salvação.
 > Por meio dos Sacramentos, Deus concede a Graça adquirida
pelo sofrimento e morte de Jesus Cristo.
 > Os Sacramentos são entendidos como meios e instrumentos,
objectos e utensílios, são como canais para se obter a Graça
da salvação.
 - Prática Comunitário-Renovada
 O Concilio Vaticano II, no seu esforço e intuição pastoral, procura
situar os Sacramentos no contexto eclesial(LG), Biblico(DV) e
Litúrgico(SC). Entendidos como momentos celebrativos da fé da
Igreja.
 momentos celebrativos do seguimento de Cristo;
 momentos constitutivos da vida da Igreja-comunidade;
 processo que integra a fé pessoal e comunitária;
 supera-se a concepção mágica dos Sacramentos; inserindo-os na
dimensão litúrgica da Igreja, situados entre a Palavra e a acção do
Espírito Santo;
 Cristo é o autor dos Sacramentos na medida em que o é da Igreja, da
qual os Sacramentos são momentos essenciais.
 O horizonte para a compreensão dos Sacramentos passa a ser a
Igreja-comunidade, não apenas a salvação individual.
 Os Sacramentos definem-se como: encontro pessoal com Jesus, o
Senhor Ressuscitado; momentos constitutivos e simbólicos do grande
Sacramento que é a Igreja.
 Os Sacramentos no horizonte da edificação do Reino.

 A emergência da teologia e da pastoral pós-conciliar a partir


dos pobres, dos oprimidos e dos excluídos da sociedade,
marcadamente da Igreja do terceiro mundo, das comunidades
eclesiais de base, despertou uma nova visão dos
Sacramentos.
 Agora, emerge uma pluralidade de expressões, tais como:
"sinais proféticos do Reino"; "sinais de libertação"; "celebrações
eclesiais de solidariedade"; "celebrações comunitárias do
seguimento de Jesus"; "praxis da esperança". Os Sacramentos
definem-se como “sinais proféticos do Reino de Deus” e
apontam e implicam compromisso dos cristãos na
transformação social e política. No meio da militância e da luta,
são momentos de festa, ensaios do mundo novo, antecipação
da realidade futura do Reino de Deus.
Para entender melhor o efeito dos
Sacramentos podemos compará-los com a
vida natural, entendendo que na ordem da
graça: - Momentos de encontro
 Nascemos para a vida sobrenatural pelo
Baptismo, (Profetas, Sacerdotes e Reis)
 Fortalecemo-nos pela Confirmação,
 Mantemos a vida com o alimento da Eucaristia,
 Se perdemos a vida da graça pelo pecado,
podemos recuperá-la pela Penitência,
 E com a Unção dos Enfermos preparamo-nos
para a viagem que acabará, um dia, no céu.
Para socorrer as necessidades da
Igreja como sociedade (comunidade,
grupo), temos os Sacramentos da:

 Ordem sacerdotal, que institui os ministros


da Igreja – Que vão à frente (bons
pastores!)
 Matrimónio, que pelos filhos perpétua a
sociedade humana e faz crescer a Igreja
quando estes são regenerados pelo
Baptismo. Santificação no amor esponsal.
IDEIAS PRINCIPAIS:
1.º O que são os sacramentos:
 Os Sacramentos são sinais sensíveis e eficazes
da Graça, instituídos por Jesus Cristo e confiados
à Igreja, através dos quais nos é dispensada a
vida divina.
 Sinal sensível é uma coisa conhecida que
manifesta outra menos conhecida; se vejo fumo,
descubro que existe fogo.
 Mas dizemos também sinal eficaz porque o
Sacramento não só significa, mas produz a Graça
(o fumo só significa fogo, mas não o produz).
O porquê da instituição dos
Sacramentos
 Podemos perguntar-nos: - Porque é que
Deus não comunica a Graça directamente,
sem recorrer a nenhum meio sensível.
 Deus, em Cristo, quis acomodar-se à nossa
maneira de ser, dando-nos os dons divinos
por meio de realidades materiais que
usamos, para que fosse mais fácil para nós
conseguir entender e viver esta realidade
Sacramental.
 Esta foi a pedagogia de Cristo durante a sua vida
pública, servindo-se de coisas naturais, de acções
externas e de palavras – utiliza símbolos para
conceder a Graça.
 Tocou o leproso e disse-lhe; “Eu quero, fica limpo” (Mateus 8,3);
untou com terra e saliva os olhos do cego de nascença e ele
recuperou a vista (cf. João 9,6-7); para comunicar aos Apóstolos o
poder de perdoar os pecados, soprou sobre eles e pronunciou
algumas palavras (cf. João 20,22).
Então, concluímos:
 As coisas ou acções sensíveis que
realizamos nos Sacramentos são os
instrumentos pelos quais Deus nos
santifica, acomodando-se à nossa
maneira de ser e de entender.
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Os sacramentos da Igreja
 Cristo confiou os sacramentos à sua Igreja,
e podemos dizer que são “da Igreja” em um
duplo sentido:

 A Igreja ou administra ou celebra os


Sacramentos, e os Sacramentos constroem
a Igreja (o Baptismo gera novos filhos da
Igreja...).

 Existem, pois, por ela e para ela.


Os Sacramentos da fé
 Os Sacramentos estão ordenados à
santificação dos homens, à edificação
do Corpo de Cristo e, em definitivo, a
prestar culto a Deus, mas como sinais,
têm também uma finalidade instrutiva.
 Não só supõem a fé, também a
fortalecem, a alimentam e a expressam
com palavras e acções; por isso são
chamados Sacramentos da fé.
Efeitos dos Sacramentos
Os Sacramentos, quando recebidos com as
disposições requeridas, produzem bom fruto:
 Graça santificante. Os sacramentos dão ou
aumentam a graça santificante. O Baptismo e a
Penitência dão-nos esta Graça (este princípio da vida
sobrenatural, que nos faz participantes da Natureza Divina; ser filhos
adoptivos de Deus; ser irmãos de Jesus); os outros cinco
aumentam a Graça santificante e só se devem
receber estando na graça de Deus.
 Não faz sentido querer receber a Eucaristia ou a
Confirmação ou mesmo o Matrimónio para
aumentar a Graça divina em nós se não estamos
na Graça de Deus. (ninguém aumenta aquilo que não tem!)
 Graça sacramental.

Além da graça santificante que concedem


os Sacramentos, cada um deles oferece-
nos algo especial que chamamos graça
Sacramental.
É um “direito” de receber de Deus, no
momento oportuno, a ajuda necessária
para cumprir as obrigações contraídas ao
receber aquele Sacramento. (os Sacramentos exigem
de nós mas também nos auxiliam…)
Assim, por exemplo, o Baptismo dá a
graça especial para viver como bons
Filhos de Deus; a Confirmação
concede a força e o valor para
confessar, defender e crescer na fé ; o
Matrimónio, para que os cônjuges
sejam bons esposos e eduquem de
forma cristã os filhos; etc.
 Carácter

O Baptismo, a Confirmação e a Ordem


sacerdotal concedem, além disso, o
Carácter, que é um sinal espiritual e
indelével (inapagável, permanente) que confere uma
especial participação no Sacerdócio de
Cristo.
Por isso, estes sacramentos só se recebem
uma única vez e são irrenunciáveis.
De que se compõe um
sacramento:
Um sacramento compõe-se de
matéria, forma e o ministro que o
realiza com a intenção de fazer o
que faz a Igreja.
 A matéria é a realidade ou acção
sensível, como a água natural no
Baptismo, os Actos do Penitente na
confissão (contrição, confissão e
satisfação).
 A forma são as palavras que, ao fazê-lo,
se pronunciam.
 O ministro é a pessoa que celebra ou
administra o sacramento.
Diversidade de sacramentos:

 Seguindo a analogia entre vida


natural e etapas da vida
sobrenatural, podem-se distinguir
nos Sacramentos, três grupos
distintos:
SACRAMENTOS
DA INICIAÇÃO
CRISTÃ
1

Batismo
2
Crisma
3 Eucaristia
 Sacramentos da iniciação cristã: Baptismo,
Confirmação e Eucaristia, que transmitem os
fundamentos da vida cristã e comunicam a
vida nova em Cristo;
SACRAMENTOS DE
CURA
4
Penitência ou
Reconciliação
5

Unção dos
Enfermos
Sacramentos de cura: Penitência e Unção
dos Enfermos, que curam o pecado e as
feridas da nossa debilidade;
SACRAMENTOS DO
SERVIÇO
6

Ordem
7

Matrimónio
Sacramentos ao serviço da comunidade:
Ordem sacerdotal e Matrimónio,
estabelecidos para socorrer as necessidades
da comunidade cristã e da sociedade
humana.
 Sacramentos da iniciação cristã: Baptismo,
Confirmação e Eucaristia, que transmitem os
fundamentos da vida cristã e comunicam a
vida nova em Cristo;
 Sacramentos de cura: Penitência e Unção
dos Enfermos, que curam o pecado e as
feridas da nossa debilidade;
 Sacramentos ao serviço da comunidade:
Ordem sacerdotal e Matrimónio,
estabelecidos para socorrer as necessidades
da comunidade cristã e da sociedade
humana.
Sacramentos da Iniciação Cristã: Baptismo,
Confirmação e Eucaristia, que transmitem os
fundamentos da vida cristã e comunicam a
vida nova em Cristo:
Através dos Sacramentos da iniciação cristã – Baptismo,
Confirmação e Eucaristia são lançados os alicerces de
toda a vida cristã. «A participação na natureza divina, dada
aos homens pela Graça de Cristo, comporta uma certa
analogia com a origem, crescimento e sustento da vida
natural. Nascidos para uma vida nova pelo Baptismo, os
fiéis são efectivamente fortalecidos pelo sacramento da
Confirmação e recebem na Eucaristia o auxilio e sustento
para conseguirem avançar na perfeição da caridade”.´(CIC
– Nº 1212)
 O Baptismo, a Confirmação e a Eucaristia
são chamados Sacramentos de Iniciação
Cristã, pois são celebrados para iniciar um
novo membro na Igreja.

ASPECTOS GERAIS – HISTÓRIA DA


PRÁXIS ECLESIAL

No início do Cristianismo, os convertidos à fé


cristã eram adultos. Esses adultos eram
preparados durante o período do
Catecumenato.
 Catecumenado é a designação que
tradicionalmente se dá à iniciação cristã. É um
itinerário que prepara para a celebração dos três
Sacramentos, aquelas pessoas que chegam ao
estado adulto, sem terem ainda percorrido esse
caminho de introdução à vivência da fé cristã.

 O Concílio do Vaticano II restaurou esta antiga


instituição eclesial, não só para as “terras de
missão” mas também para toda a Igreja, tendo
surgido em 1972 o Ritual da Iniciação Cristã de
Adultos (RICA).
Podemos dividir o Catecumenado em
cinco etapas ou graus:
 1º-Pré-catecumenado: tempo de “primeira evangelização”
que precede a entrada no catecumenado própriamente
dito, em que a comunidade cristã, ou alguns dos seus
membros, fazem aos candidatos um “primeiro anúncio” da
Boa Nova.
 2º-Catecumenado: que se inicia com o a celebração do
“Rito da Admissão”, onde o candidato se torna
catecúmeno, é marcado com o sinal da cruz e introduzido
na Igreja. Ao entrar assim para a “ordem dos
catecúmenos” torna-se cristão, embora ainda não iniciado
(não baptizado), ouvinte da Palavra de Deus, devendo por
isso tomar parte na Liturgia da Palavra. Este tempo pode
durar cerca de três anos - formação.
 3º-Purificação ou Iluminação: Período relativamente
curto, correspondente ao tempo da Quaresma, que
começa no Primeiro Domingo da Quaresma com a
celebração do “Rito da Eleição” e inscrição do nome,
onde o catecúmeno é declarado “eleito”.
 4º-Sacramentos da Iniciação: O tempo da iluminação
culmina com a celebração dos Sacramentos da
iniciação cristã, na Vigília Pascal, a “mãe de todas as
vigílias”, onde o “eleito” se torna “fiel”.
 5º-Mistagogia: Tempo de reflexão sobre a vida cristã à
luz dos Sacramentos, em que o neófito vai como que
“saborear” os mistérios celebrados e que se prolonga
por todo o tempo pascal, com especial relevo para a
semana da oitava da Páscoa.
 BAPTISMO
 – Fé Cristã gerada;
 CONFIRMAÇÃO
 – Fé Cristã tornada adulta;
 EUCARISTIA
 – Fé Cristã alimentada;
 Durante os três primeiros séculos de
Cristianismo, os cristãos eram
perseguidos e por isso reuniam-se
nas catacumbas e subterrâneos.
 Quem professasse a fé em Cristo no
Baptismo estava decidido a seguir
Jesus de forma radical e, se
necessário fosse, daria a vida.
E HOJE?
O que siginifica – o que
deveria significar - a
Iniciação Cristã?
Baptismo
 «Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, baptizai-os em nome do Pai e do Filho e
do Espírito Santo, e ensinai-os a cumprir tudo quanto vos mandei» (Mt 28, 19-20).
 O Baptismo constitui o nascimento para a vida nova em
Cristo.
 O rito essencial do Baptismo consiste em mergulhar na água
o candidato ou em derramar água sobre a sua cabeça,
pronunciando a invocação da Santíssima Trindade.
 O fruto do Baptismo ou Graça baptismal é uma realidade
rica que inclui: a remissão do pecado original e de todos os
pecados pessoais; o renascimento para uma vida nova, pela
qual o homem se torna filho adoptivo do Pai, membro de
Cristo, templo do Espírito Santo. Por esse facto, o baptizado
é incorporado na Igreja, corpo de Cristo, e tornado
participante do sacerdócio de Cristo.
 Desde os tempos mais antigos, o Baptismo é
administrado às crianças, visto ser uma Graça
e um dom de Deus que não supõem méritos
humanos; as crianças são baptizadas na fé da
Igreja.

 Em caso de necessidade, qualquer pessoa


pode Baptizar, desde que tenha a intenção de
fazer o que a Igreja faz e derrame água sobre
a cabeça do candidato, dizendo: «Eu te
Baptizo em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo».
Confirmação

 «Quando os Apóstolos que estavam em Jerusalém ouviram dizer que a


Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João. Quando
chegaram lá, rezaram pelos samaritanos para que recebessem o Espírito
Santo, que ainda não tinha descido sobre eles. Apenas tinham sido
baptizados em nome do Senhor Jesus. Então impunham-lhes as mãos e
eles recebiam o Espírito Santo» (Act 8, 14-17).

 A Confirmação completa a Graça Baptismal; ela é o


Sacramento que dá o Espírito Santo, para nos enraizar mais
profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais
solidamente em Cristo, tornar mais firme o laço que nos prende
à Igreja, associar-nos mais à sua missão e ajudar-nos a dar
testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada de obras.
 O candidato à Confirmação, que atingiu a idade da razão,
deve professar a fé, estar em estado de Graça, ter a
intenção de receber o Sacramento e estar preparado para
assumir o seu papel de discípulo e testemunha de Cristo,
na comunidade eclesial e nos assuntos temporais.
 O rito essencial da Confirmação é a unção com o santo
crisma na fronte do Baptizado, com a imposição da mão
do ministro e as palavras: «– Recebe por este sinal o
Espírito Santo, o Dom de Deus».
 Quando a Confirmação é celebrada separadamente do
Baptismo, a sua ligação com este sacramento é expressa,
entre outras coisas, pela renovação dos compromissos
Baptismais. A celebração da Confirmação é feita
habitualmente no decorrer da Eucaristia para sublinhar a
unidade dos Sacramentos da iniciação cristã.
Eucaristia
 Jesus diz: «Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão
viverá eternamente [...] Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
tem a vida eterna, permanece em Mim, e Eu nele» (Jo 6,56).
 A Eucaristia é o coração e o cume da vida da Igreja,
porque nela Cristo associa a sua Igreja e todos os
seus membros ao seu sacrifício de louvor e de acção
de graças, oferecido ao Pai uma vez por todas na
cruz.
 A celebração eucarística inclui sempre: a
proclamação da Palavra de Deus, a acção de graças
a Deus Pai por todos os seus benefícios, sobretudo
pelo dom do seu Filho, a consagração do pão e do
vinho e a participação no banquete litúrgico pela
recepção do corpo e do sangue do Senhor.
 Os sinais essenciais do sacramento eucarístico
são o pão de trigo e o vinho da videira, sobre os
quais é invocada a bênção do Espírito Santo, e o
sacerdote pronuncia as palavras da consagração
ditas por Jesus durante a última ceia: «Isto é o
meu corpo, que será entregue por vós... Este é o
cálice do meu sangue...».

 Pela consagração, opera-se a transubstanciação


do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo.
Sob as espécies consagradas do pão e do vinho,
o próprio Cristo, vivo e glorioso, está presente de
modo verdadeiro, real e substancial, com o seu
corpo e o seu sangue, com a sua alma e a sua
divindade.
 Tendo passado deste mundo para o Pai,
Cristo deixou-nos na Eucaristia como
alimento: a participação no santo
sacrifício identifica-nos com o seu
coração, sustenta as nossas forças ao
longo da peregrinação desta vida, faz-nos
desejar a vida eterna e desde já nos une
à Igreja do céu.
Concluímos, então que:
Os sacramentos formam um organismo no
qual cada um deles tem sua função vital.
A Eucaristia ocupa um lugar único,
enquanto “sacramento dos sacramentos”.

Podemos dizer como São Tomás de Aquino que “todos


os outros Sacramentos estão ordenados para a
Eucaristia como seu fim”.
Os sacramentos são necessários
para a salvação:
 Os sacramentos não só são importantes, mas
necessários, se queremos viver a vida cristã e
aumentá-la em nós. São como os canais que
conduzem a água, e, neste caso, trazem para
a nossa alma a graça da redenção de Cristo na
cruz.
 E é necessária também a nossa disposição
para receber – ou receber com maior
abundância - a água limpa da graça.(entender – preparar – viver)
É preciso aproximar-se, portanto,
para receber os sacramentos, com
a melhor disposição / preparação
possível, para podermos receber a
graça divina com abundância.
 O efeito próprio de cada
sacramento é sempre o
DOM DO ESPÍRITO SANTO.
Síntese de todos os bens
que brotam da obra de
Jesus Cristo. Tudo isto
acontece, porque nos
Sacramentos, o Espírito age
de modo admirável, fazendo
acontecer a nova criação
da qual a ressurreição de
Cristo é o início e garantia.
Levamos como propósito para
a vida:
 Agradecer a Deus a instituição dos sete
Sacramentos. Procuremos por eles demonstrar
estima. Também deveremos prepará-los
sempre muito bem.
 Deveremos procurar receber com frequência
os sacramentos da Penitência e da Eucaristia.
Que aumentam em nós a Graça e a comunhão
vital com Deus.
Oração

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