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ame yore Faculdade de Dirsito de Lisboa “How far that I Economia Politica Resumos de: ” MicROECONOMIA little candie throws his beams. world". William Shakespeare, “Merchant of Venice N 1 So shines a good deed in @ naughty 1s Eeonoria uma ciéncie social que pratende sstucer ® conduta humane nas suas interacpoes: colectivas. fazendo-o com distanclarnento anaiitico, de um mode sistemaiico & recorrendo @ uma motodologia explicita. OO aivergancias doutrinarias, praticamente todos concordam que 2 problema econérice eramontal 6 0 da escassez © Shy objective essencial d2 Francia economica & 0 O® motviray solugees que permitam sua minimizagéo © j) Corotaries da escasse7 = Ge nfo fosse 4 escassed, A, escolhas de que vata 4 Economia. seria relevantes, visio que uma OPFEC “seeds quanto 2o emprege 6 pens @ TeCUrsoS ‘ieponivais poderia sempre BSE 7 eciada, tangando-se MAO Je ‘aliomativas Timitades: vais Potualmente impossivel alingirmos © aciedade de todas BS necessidedes que expefimentamos (@ esvesacz verifica se globalmente © 3 procure pot“ jal de Se se hue saticfazom necessidades Seay sempre a ofa le potoneial Coe = ue Toumas necossidades DASiCaS > Seripyrevivencia 880 recorrentes. & plona setisfagao mum momento nS? impede, o seu ressuirgiment® PO ciclico).* “ « Aesasces @ gradudvel e relative, ja que a intensidade com Ae ela se verfica depende da propria Infensidade O° que as necessidades 55° sentidas: oepercsendo possivel uma uslizaga> te os mirada e universal GOS IEC 9 facio de sles serem suparabundantss FTE '3 satisiagao de ume necessidade n° significa que o excedente d2e5e% seraoe possa ser reoriented, COT? ‘um minimo d= Sfaancia, para outras neovesidades- _= Mesmo que: em abstracts, digpuséssemos Je todas os meios. adequados & satisfagao lens de todas 28 necessidades, TefAPO continuaria a Ser SSC2SE0. fapodinds = satistagso simulans 3° accor Ge necassidades (@ precise ‘comprar tempo alhsio). fi) 0 objecte da Economia © tema central da Economia ¢ 0 estado das declsées individuals © colectivas tomades em ambiente de escassez, eehende 0 gran de iberdade do ‘agente ea inrerdependéncia que se gers erire eS decisdes. A Economia procra ne errrinat as razhes poles quicie 62 interdapehidancia do gecisbes livres emerge uma order ‘eepontanea que muftas vores dispensa uma Sprevordenasao police, chegando mss SS resistir-the ou a inuitlizar oS designios paterallsias ou tirdnicos. No $20 -sasrapulo reatista, & Economia indaga a5 razbes Palas gueis essa ordem espontsnes, fapecar das esperangas. ae. neta S80 Bepositadas, nao evita alguns resultados patslogices @ sociaimente noclves- Rita Mota # Pedro Galvo ‘ Resumos de Microsconomis A.Economia € uma forma de andlise que procura acrescentar varlas dimensbes & compreenséio da conduta social humana, formecendo uma das mais rigorosas imagens possiveis da natureza humana. Assim, pode colocar énfase inicial na racionalidade abstracta das escolhas ou nos constangimentos contratuais © institucionais que diam os caminhos legitimadores das solugSes que decorrem dessas escolhas (opgao ou organizagao) {l) - a) O institucionaiismo (pp. 26 - 35) iii) A andlise econémica da racionalidade ____ A analise econémica pode assumir uma de duas vias: a de olhar para os objectives © determinar @ racionalidade, a adequapao dos meios (optimizagaio de melas) ou a de olhar para os meios disponiveis e tentar justifica-los, encontrar-Ihes. gbictves para os quais eles se afigurem racionalmente adequados (maximizagao de ins). : A forma como os individuos afectam os recursos escassos obedece a uma Facionalidade que no é diferente daquela que eles empregam para um conjunto de ‘outras decisées que, néio sendo caracteristicamente econémicas, néio so menos importantes do ponto de vista individual e social. A racionalidade de que trata a ciéncia econémica 6 essencialmente procedimental e raramente se aventura pelo, plano dos fins. A racionalidade que pressupde nao é a ponderagdo minuciosa de todos os custos e beneficios associados a totalidade de opges que 0 horizonte cognitivo possa abarcar, mas apenas uma resposta diferenciada e exolicavel a estimulos variéveis. ‘Como estudo centrado na determinagéo e avaliagdo de escolhas racionals, a Economia tem muito a dizer sobre a modelagao juridica, na medida em que esta seja iruto ou objecto de escolhas socials e se trate de prever os efeitos das regras juridicas alternatives aplicadas aquelas decisdes individuais. Hl) — 8) A optimizagao Georoe Stiaier formulou o principio de optimizagéio: escolha de condutas que, de entre todas as possiveis, apresenta a maxima diferenga entre beneficios e custos. Custo de oportunidade: todos os beneficios que deixamos de receber por sacrificarmos as opges que tinham de ser preteridas em favor da conduta que escolhemos. ‘A optimizago nao pode evoluir a partic de uma anélise generalizada e minuciosa de custos e beneficios porque estes nem sempre so explicitaveis e ponderaveis, © também porque mesmo que isso fosse possivel, seria irracional despender o tempo que isso exigiria; dai a vantagem do raciocinio marginal, que so concentra “microscopicamente” nos custos e vantagens de mais uma opgéo, de mais um bem, de mais um factor produtivo. Essa cancentragao no Ambito confinado da préxima deciso dentro de um processo incrementalista de optimizagao € que explice que o comportamento marginalista seja esponidneo e inato nos agenies econdmicos, capazes de resolver racional e eficazmente problemas mais imediatos e urgentes. ‘A moeda é um simples meio de acesso a recursos e nao é, em si mesma, um recurso daqueles cuja escassez obriga a escolhas e a decisbes optimizadoras € maximizadoras da satisfagao das necassidades. ‘A escola neocléssica 6 essencialmente racionalista, pressupondo que as decisdes bésicas do agente econdmico derivam de ponderagées atribuiveis & sua racionalidade, facilitando esta a produgao de resultados maximizadores do bem-estar social. Rita Mota e Pedro Galvso 2

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