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No colherei do teu jardim seno a rosa dos ventos. Louca!

Alimento-me das palavras que mastigas e tua saliva minha cachaa preferida. Digo-te louca: s o alimento de minha alma, no desejo outro cu seno o de sua boca. Serei sempre teu fiel co, gato e sapato. Serei sempre o anjo ou demnio de tua guarda. O teu corpo ser meu templo ou meu caixo.

Ribamar Silva Poemas da imaturidade

TELRICA Minha terra tem belezas Tem palmeira e sabis Tem noites de escurido E tem noites de luar As noites de cu escuro O pirilampo vem alumiar E o grilo em seu canto Est sempre a serestar L tem ninho o Joo de Barro Nas frondes do meu ju L tem concerto de pssaros Que vivem a gorjear E l que as moas faceiras Andam pelas veredas De orvalho a se molhar E l que a jitirana Toda coberta de flores Enfeita os nossos caminhos E inspira os nossos amores.

Me afogo em afago de tuas mos que me beijam. Me afogo em fogo nesta tua pre(amar) de desejos.

VOZ DO SILNCIO No digas nada. SSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSS ESCUTASSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSS A brisa sabe do nosso Segredo.

PTALAS AOS VENTOS Gostaria que os meus versos livres fossem ptalas de rosas soltas aos ventos escorrendo dentre os dedos de uma criana travessa de uma mocinha faceira perfumando e colorindo o firmamento. No entanto, a vida os fez espinhos avulsos pelos caminhos ferindo os coraes e lacerando sentimentos.

FIM DE TARDE (Plagiando Adelma Pimentel, Belm-Pa). Alonguei os meus olhos Pela rua silenciosa Dos teus passos. Os meus sentidos Mobilizados Na curva do caminho Costumeiro Imbudos do desejo Verdadeiro De ver por ali surgir Os teus ps os teus olhos Os teus cabelos De ver o teu sorriso O teu corpo por inteiro. Debalde! Onde ests? Certamente os teus passos Me esqueceram.

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