You are on page 1of 4

Queda do Imprio

O tempo biogrfico de Cames corresponde trajectria da decadncia poltica portuguesa que culmina com a perda da independncia em 1580. O sculo de Cames (XVI) marcado por um movimento novo, cuja origem est no desenvolvimento do comrcio, da indstria e das cidades. Caracteriza-se pela valorizao do Homem e pelo estudo e admirao da Antiguidade Clssica e desenvolve-se em trs Planos: - O Renascimento: aceitao das formas artsticas greco-latinas e assimilao do seu esprito. O Homem renascentista: senhor do seu prprio destino; est sujeito s leis da natureza; exalta a razo; tem necessidade de resposta cientfica para os fenmenos da natureza; y recorre mitologia e esttica clssica ; escreve os modos pico, lrico e dramtico. y y y y

O Renascimento um movimento que tende a levar o homem ao estudo cientfico do mundo, a basear-se mais na razo e na experincia, a imitar a Antiguidade Clssica. Em Portugal, o sculo XVI apresenta uma fisionomia particular. A grande contribuio portuguesa para o Renascimento foram os Descobrimentos, que desvendaram novos climas, novas culturas, novos costumes, alargando o conhecimento do Mundo e do Homem. - O Humanismo : valorizao de tudo o que humano, exaltao dos valores do Homem como centro do Universo (antropocentrismo). - O Classicismo (segunda metade do sc. XVI) Com base nos modelos clssicos greco-romanos, este movimento tem as suas normas e estas visam a harmonia, a simplicidade, o equilbrio, a preciso, o sentido das propores em qualquer realizao artstica, na literatura como na msica, na pintura como na arquitectura. A razo impera sobre o sentimento, porque os valores universais se sobrepem aos individuais. O Classicismo espartilha o sentimento e a inspirao, o que leva falta de originalidade.

Estes Planos constituem uma viragem decisiva em relao concepo medieval do Homem e do Mundo: o teocentrismo medieval ope-se ao antropocentrismo ( o Homem o plo central, o sujeito da Histria e do progresso).

You might also like