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KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
Justiça e Direito.
Indicação bibliográfica
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
Justiça e Direito.
Página Resumo do texto
01 “A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo - do
Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial. É teoria
geral do Direito, não interpretação de particulares normas jurídicas,
nacionais ou internacionais. Contudo, fornece uma teoria da
interpretação.“
07/08 “Os atos que têm por sentido uma norma podem ser realizados de
diferentes maneiras. [...] O sentido dessas proposições, porém, não é o
de um enunciado sobre um fato da ordem do ser, mas uma norma da
ordem do dever-ser, quer dizer, uma ordem, uma permissão, uma
atribuição de competência [...]”.
Nota: Temos que nos ater que o juízo relativo em uma relação
bilateral existira um juízo de valor - subjetivo ou objetivo - apenas na
medida em que um deles nesta relação é pressuposto como fim
subjetivo ou objetivo, ou seja, estabelecido por uma norma.
29 Não precisa ter mais de uma pessoa para acontecer uma ordem
moral, a regra moral esta ligada a um sentimento interno. É uma força de
dentro para fora, não sendo superior a pessoa. Não pode impor com o
uso da força a conduta moral, além de não ter uma sanção para tal
conduta, o comportamento ou a conduta imoral, deve ser, desaprovada,
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A coisa só tem valor depois de comparada com outra. O valor há de depender sempre de um julgamento; É a
inteligência que faz juízo de valor, que julga bons ou maus os fatos que concorram para levar o agente aos fins
que ele deseja atingir. Goffredo Telles Jr., O direito yufintico, cit., cap. III; cap. 1, p. 68-73; caps. IV e VI, p. 276-
80. DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução a Ciência do Direito . São Paulo: Saraiva, 2000.
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Conduta antijurídica: - Conduta – modo de proceder de cada individuo, seu comportamento no meio em que
vive; - Antijurídica – ato contrário ao Direito. – C.A. é o comportamento do individuo contrário a norma.
Guimarães, Deocleciano Torrieri. Dicionário compacto jurídico – 10. ed. – São Paulo: Rideel, 2007.
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Na Teoria Geral do Direito o estudo da norma jurídica é de fundamental importância, porque
se refere à substância própria do Direito objetivo. Nader, Paulo. Introdução ao estudo do
direito - Rio de Janeiro : Forense, 1985.
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Direito como Experiência Normativa – Quer dizer que dentre os elementos que compõe o conceito de Direito é
a norma jurídica a mais importante dos elementos, apesar de não descarta o fato social, a justiça, o bem comum e
os valores. BOBBIO, Norberto. “Teoria do Ordenamento Jurídico”. Brasília: 1991, Editora Polis / Editora
Universidade de Brasília
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Retribuição - do Lat. Retribuitione; recompensa; prêmio. Dicionário Língua Portuguesa On-Line
121 “[...] Atos de coerção são atos a executar mesmo contra a vontade
de quem por eles é atingido e, em caso de resistência, com o emprego
da força física. [...]”
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Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. C.C.
145 Tanto o direito sobre uma coisa (jus in rem) e o direito a uma
pessoa (jus in Personam) são em face de pessoas.
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A capacidade jurídica da pessoa natural é limitada, pois uma pessoa pode ter o gozo de um direito, sem ter o
seu exercício por ser incapaz; logo, seu representante legal é que o exerce em seu nome. DINIZ, Maria Helena.
Compêndio de Introdução a Ciência do Direito . São Paulo: Saraiva, 2000.
171 “[...] Como órgão jurídico, quer dizer, como órgão da comunidade
jurídica, surge então todo o indivíduo que realiza uma função jurídica em
sentido estrito ou em sentido amplo. [...] Neste conceito de função de
órgão nada mais se exprime senão a relação da função com a ordem
normativa que a determina e que constitui a comunidade. [...]”
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Em toda relação jurídica há sempre um sujeito ativo, portador do direito subjetivo e um sujeito passivo, que
possui o dever jurídico. Nader, Paulo. Introdução ao estudo do direito.- Rio de Janeiro : Forense, 1985.
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Silogístico: relativo ao silogismo. Dicionário Língua Portuguesa On-Line – Silogismo argumento ou raciocínio
formado de três proposições - a maior, a menor (premissas) e a conclusão, sendo esta deduzida da maior, por
intermédio da menor; raciocínio dedutivo. Ximenes, Sérgio, 1954 – Minidicionário Ediouro da Língua
Portuguesa – 2ª. Ed. Reform. – São Paulo: Ediouro, 2000.
230 “As normas que estão em conflito umas com as outras podem ser
postas ao mesmo tempo, isto é, com um só ato do mesmo órgão, por tal
forma que o princípio da lex posterior não possa ser aplicado. [...]”.
237 “Uma ordem jurídica não perde, porém, a sua validade pelo fato
de uma norma jurídica singular perder a sua eficácia, isto é, pelo fato de
ela não ser aplicada em geral ou em casos isolados. Uma ordem jurídica
é considerada válida quando as suas normas são, numa consideração
global, eficazes, quer dizer, são de fato observadas e aplicadas. [...]”
250 “As normas jurídicas gerais criadas pela via legislativa são normas
conscientemente postas, quer dizer, normas estatuídas. [...]”
273 “[...] teoria das lacunas [...] o Direito vigente não é aplicável num
caso concreto quando nenhuma norma jurídica geral se refere a este
caso. Por isso, o tribunal que tem de decidir o caso precisa colmatar 10
esta lacuna pela criação de uma correspondente norma jurídica. [...]Esta
teoria é errônea, pois funda-se na ignorância do fato de que, quando a
ordem jurídica não estatui qualquer dever de um indivíduo de realizar
determinada conduta, permite esta conduta. [...]”
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Colmatar - suprir uma falta, uma necessidade. Dicionário Língua Portuguesa On-Line
296 “[...] O que é nulo não pode ser anulado (destruído) pela via do
Direito. Anular uma norma não pode significar anular o ato de que a
norma é o sentido. [...] Anular uma norma significa, portanto, retirar um
ato, que tem por sentido subjetivo uma norma, o sentido objetivo de uma
norma. E isso significa pôr termo à validade desta norma através de
outra norma. [...]”
Nota: Para o autor nenhuma norma pode ser anulada, pois a sua
criação parte do pressuposto que na sua construção de maneira
escalonada, sendo de uma norma supra para uma infra ordenadas umas
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O contrato é o negócio jurídico típico. A doutrina das obrigações contratuais tem por escopo caracterizá-lo,
abrangendo nesse conceito todos os negócios jurídicos resultantes de acordo de vontades, de modo a uniformizar
sua feição e excluir, assim, quaisquer controvérsias, seja qual for o tipo de contrato, desde que se tenha acordo
bilateral ou plurilateral de vontades. DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução a Ciência do Direito -
São Paulo: Saraiva, 2000.
300 “[...] De uma lei inválida não se pode, porém, afirmar que ela é
contrária à Constituição, pois uma lei inválida não é sequer uma lei,
porque não é juridicamente existente [...]. Se a afirmação, corrente na
jurisprudência tradicional, [...] não pode ser tomada ao pé da letra. O seu
significado apenas pode ser o de que a lei em questão, de acordo com a
Constituição, pode ser revogada [...] segundo o princípio lex posterior
derogat priori, mas também através de um processo especial, previsto
pela Constituição. Enquanto, porém, não for revogada, tem de ser
considerada como válida; e, enquanto for válida, não pode ser
inconstitucional.”
308 “[...] o Direito é como o rei Midas: da mesma forma que tudo o que
este tocava se transformava em ouro, assim também tudo aquilo a que o
Direito se refere assume o caráter de jurídico. Dentro da ordem jurídica,
a nulidade é apenas o grau mais alto da anulabilidade. [...]”
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Dallari, Dalmo de Abreu, 1931 – Elementos de teoria geral do Estado – 25. ed. – São Paulo : Saraiva, 2005