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FÍSICA

Professor Tadanori

Eletrodinâmica – O campo elétrico é nulo no interior de um condutor


eletrizado.
Determinação do resistor que dissipa maior potência elé- – Externamente o módulo do campo pode ser calculado
trica em um circuito (no caso de lâmpadas, a que fornece K. Q
por E = d (carga sempre em módulo).
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maior brilho).
Deve-se aplicar uma das equações: Potencial elétrico
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U
P=i.U, P=Ri2 , P= R . – Grandeza escalar, ou seja, sua medida está associada
somente a um valor numérico e sua unidade (não tra-
Casos particulares tamos de direção e sentido). Para se obter o potencial
• Resistores iguais: pela equação P=Ri2, pode-se no- elétrico resultante gerado por duas ou mais cargas, em
tar que, se a resistência for constante, a maior potência determinado ponto, deve-se somá-los algebricamente
estará associada à maior intensidade de corrente. Ex.: (cargas positivas geram potenciais positivos e cargas ne-
exercícios que consideram todas as lâmpadas iguais. gativas geram potenciais negativos).
• Mesma tensão (associação em paralelo): pela equa- – O potencial elétrico é constante no interior e na super-
2
U
ção P= R , pode-se notar que, se a tensão for constante, fície de um condutor eletrizado (no caso de um condutor
a maior potência estará associada à menor resistência esférico pode ser calculado por V = K.Q ).
R
(grandezas inversamente proporcionais). Ex.: chuveiro – Externamente ao condutor, o potencial pode ser calcu-
elétrico, considerando as posições muito quente, quente K.Q
lado por V= d .
e morno.
• Mesma intensidade de corrente (associação em série): Eletromagnetismo
pela equação P = Ri2, pode-se notar que, se a corrente Força magnética em carga elétrica associada à trajetória.
for constante, a maior potência está associada à maior – Carga elétrica se deslocando paralelamente ao campo
resistência (grandezas diretamente proporcionais). magnético (θ = 0° ou θ = 180°):
Fm = 0 trajetória retilínea em movimento retilíneo e
Não fazendo parte de nenhum caso particular, deve-se uniforme (MRU).
calcular a potência de cada um dos resistores para veri- – Carga elétrica se deslocando perpendicularmente ao
ficar o de maior potência. Para isso, determinar a inten- campo magnético (θ = 90°):
sidade de corrente de cada resistor e, por meio das res- Fm = q.v.B.sen 90° ⇒ Fm = q.v.B movimento circular e
pectivas resistências, pode-se calcular separadamente a uniforme (MCU).
potência de cada um, pela equação P = Ri2. – Carga elétrica se deslocando com ângulo de inclinação
(0° < θ < 90°) em relação ao campo:
Eletrostática Fm = q.v.B. sen θ° trajetória helicoidal.
Diferença entre campo elétrico e potencial elétrico
Campo elétrico Ondulatória
– Grandeza vetorial, ou seja, além do valor numérico e Ondas mecânicas (exemplo: som)
unidade, estão associados direção e sentido (cargas po- – não se propagam no vácuo;
sitivas geram campos de afastamento, e negativas de – ao passar para um meio mais refringente (mais denso)
aproximação). Para se obter módulo, direção e sentido a velocidade aumenta (do ar para a água a velocidade
do campo elétrico resultante gerado por duas ou mais aumenta).
cargas, em determinado ponto, deve-se utilizar os con- Ondas eletromagnéticas (exemplo: luz):
ceitos de soma vetorial. – todas as ondas eletromagnéticas se propagam no vá-
cuo com velocidade igual a c = 3.108 m/s;

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– ao passar para um meio mais refringente (mais denso), a Prismas


velocidade diminui (do ar para a água a velocidade diminui). Decomposição da luz branca:
– Sequência da decomposição: vermelho, alaranjado,
Fenômenos ondulatórios amarelo, verde, azul, anil, violeta.
• Polarização: seleção da direção de oscilação. Ocorre – Ao atravessar o prisma: vermelho é a cor de menor des-
somente com ondas transversais, portanto o som não vio, menor frequência, maior velocidade e maior compri-
pode ser polarizado. mento de onda. Essas grandezas variam de forma grada-
• Ressonância: a frequência da onda deve coincidir tiva ao longo da sequência citada anteriormente, ou seja,
com frequência preferencial de oscilação do objeto que a cor violeta apresenta maior desvio, maior frequência,
passa a vibrar em concordância. (forno de micro-ondas, menor velocidade e menor comprimento de onda.
em que a frequência das micro-ondas coincide com a fre-
quência preferencial de vibração das moléculas de água Óptica da visão
dos alimentos colocados em seu interior, que, por resso- Olho normal (emétrope)
nância, aumentam o grau de agitação dessas moléculas. – globo ocular com formato esférico;
aumentando a temperatura. – imagem se forma na retina.
• Difração: propriedade das ondas de contornar obstá- Olho míope
culos. Quanto maior o comprimento de onda, mais acen- – imagem se forma antes da retina;
tuada a difração, portanto sons mais graves difratam – correção é feita com lente divergente;
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mais que sons mais agudos. – vergência da lente corretiva V= − PR (PR = ponto re-
moto).
Óptica geométrica Olho hipermétrope
Refração – imagem se forma após a retina;
– Ao passar de um meio a outro, a frequência permanece – correção é feita com lente convergente;
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constante. – vergência da lente corretiva V= P − P (PPN = ponto
N H

– Quanto mais refringente é o meio, menor a velocidade próximo de uma pessoa com visão normal, PPH = ponto
c
da luz (grandezas inversamente proporcionais). n = v . próximo da pessoa com hipermetropia).
– Quanto mais refringente é o meio, mais próximo da reta
normal se propaga o raio de luz.
– Objetos localizados em meios mais refringentes for-
mam imagens mais próximas da superfície de separação
entre os meios, para um observador localizado no meio
menos refringente. Exemplo: peixes que se encontram
no meio mais refringente (água) são vistos (imagens)
mais próximo da superfície da água do que realmente
estão.

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