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AS CONSTITUIÇÕES STNODAIS E A ADMINISTRAÇÃO

DAS DIOCESES INSULARES (ANGRA, FUNCHAL


E MS PALMAS) NOS SECULOS xv A xwr
As Constituições Sinodais assumem uma função primordial na
compreensão da vivència religiosa das populações abrangidas pebs
bispados a que se dirigem; o impacto do fenomeno religioso sobre a
sociedade conduziu-nos a vdorização destas normativas, que não se
resumem apenas a estabelecer a expressão ritual e normas de con-
duta do clero, mas também abrangem inúmeras indicaç&s dirigidas
aos leigos.
A ideia de comparar os textos das Constitui@es, disponíveis
para os tr&s arquipdlagos, resultou da necessidade de verificar o
modo de actuaçh desta instituiçfio nos espaços insulares. A exem-
plo do que já fizemos ao nivel das instituições municipais, por meio
do estudos das posturas, pretende-se definir os traços comuns e par-
ticulares dessa, expressos através do articulado das diversas
constituiçdes.

AS DIOCESES INSULARES

E antiga a tradição episcopal nas ilhas do Atlântico Oyientai,


pois o primeiro bispado, com o nome de Fortuna foi criado em 4 de
ANovembrode 13511; note-se que já em I3442 o papa Clemente VI
havia atribuído a D. Luis de la Cerda o principado da Fortuna e que
a presença da igreja neste arquipélago remonta a 1291, altura em
que dois franciscanos terá0 acompanhado Teodbsio Dória e Giolino
de Vivaldi na sua expedição3.Mas até as viagens de conquista leva-
das a cabo por Jean de Bettencourt a partir de 1402 a igreja n8o con-
seguiu firmar uma posição segura capaz de atender a necessária
evangekação dos guanches; as várias iniciativas de baptismo em
166 Aberta Fm*m

Agaete, Telde, Puerto de La Cruz e La Gomera não haviam surtido


efeitos. Deste modo o antigo bispado da Fortuna, que apenas existiu
no papel, foi substituido pelo novo de RubicBo, criado por bula
papai de 7 de Julho de 14044, ficando sufragãneo do de Se-
villia.
Entretanto desinteligèncias de vária ordem, resultantes do
çBo por Martinho V do novo bispado em Fuerteventura a 20 &
Novembro de 14245, que não surtiu efeito, abrangendo as ilhas de
Hierro, La Gomera, La Palma, Tenerife e Canária; depois a ordem
de transferência do bispado de Rubicão para Las Palmas em 26 de
Agosto de 1439, por ordem de Eugenio V, que não se realizou
devido a morte inesperada do bispo Frei Fernando de Calvetos. A
sua concretização só viria a ter lugar em l46F a pedido de Don
Diego de Illescas.
O conturbado processo de conquista, a desorganizaqão do
Papa&, mercê do cisma do Ocidente, contribuiram para essa indefi-
n i ç b da estrutura religiosa, estabelecida nas Canárias. Deste modo
1
cisma do Ocidente, condicionariram a sua h a ç ã a o ; primeiro a cria-

s o a partir do governo de l h n Diego de Muros o bispado k uma rea-


lidade instituciondizada mercê da reaíizaqh do primeiro sínodo em
1497 e da sua primeira visita episcopal no ano imediato8. O seu
exemplo foi seguido pelos bispos pteriores, wmo D. Fernando de
Arce e D . Cristóbal de Cámara y Murga, que convocaram sinodos,
respectivamente, em 15 14 e 1629.
Nas ilhas portuguesas, em que a coroa havia cedido o direito de
posse e patronato a Ordem de Cristo, por carta regia de 14339, a
intervenção religiosa depender8 do vicariato de Tomar. Todavia em
14691°a bula «Rornanus Pontifexn, contrariando essa realidade fez
submeter os arquipélagos da Madeira e dos Açores it jurisdição epis-
oopal do recdm-criado bispado de Tanger, contradizendo assim a
coradiFgo de W'ocesis mllk, estabíecida por Caiisto íii em
145641.Mas o prior de Tomar ripostou a esta medida e em 147212
recomendava aos seus súbditos da ilha que não recebessem o bispo
de Tânger, o que na realidade veio a suceder.
Com a subida ao trono de D.Manuel em 1496, e n t b senhor e
mestre dos domínios inerentes a Ordem de Cristo, pmurou-se por
fim a esta situação particular; primeiro fazendo reverter para a
Coroa o dominio civil, depois retirando ao vicariato de Tomar a
jurisdição eclesibtica por meio da misiç8o em 15 1413 do bispado
do Funchal, sendo provido no cargo D.Diogo Pinheiro, vigário de
Tomar, ao memos tempo que restituiu B @roa o direita de
~adroado~~.
Com a criaçiio desta nova diocese toda a jurisdiçfm eciesibtica
das terras {(desdeo Cabo 8ojador att A Zndim passam para a depen-
dência directa do bispado em questiio. Esta situação manteveee atd
1533, data em que D.João IiI solicitou ao papa Clemente VTT a
criam de novas dioceses (Angra, S. Tiago, S. Tome, Santa
Cararina-Goa) e a eIevaçao da c a t d do Funchal it categoria de
metrqmiitrtnrt e primaz; o desejo foi atendido e a 31 de Janeiro15 o
Sumo Pontifice acedeu a referida solicitaçw o Funchal ficava
agora abrangendo !ia Madeira e Porta Santo, as f i a s Desertas e
Selvagens, e aquela pme continental de &ca, que entesta com a
diocese de Srifm e bem assim tadas as terras do Brasa, tanto as jB
descobwtas, como as que se vierem a descobririr. Tadavia em
15 5 117 a papa Jiiuo LII, revogava essa detemime& ordenandu que
o Funchal fosse novamente bispado, a b r a n ~ n c bapenas o arquipe-
lago da Madeira e ficasse sufrag&m do arcebispado de Lisboa,
criado W m a diocese da Baia. A Wica altmaçAo ao seu temi&
rio, que posteriormente teve lugar, resultou da anexação em 15601u
do Case10 de AIguim.
A geogrdflca das áreas, primeiro dependentes do
virariato de Tomar, depois da Diocese do Funchal, condicionarm
de f m evidente a administração eclesi&tica, obrigando h neces-
sária reforma de 1533 e 1551;as três primeiros bispos nomeados
para o Funchd nunca assentaram morda na diwese, gerando inii-
meras difxuldades na sua administraçiio corrente. Entretanto as
Areas sufkagheas coma os Açores permanedm em pior situação,
não obstante a reguiar presença dos visitadore~~~. Na realidade sd a
partir da criaçw do bispado, com o governo de Frei Jorge Santiago
(15521561) em Angra e de D. Jeriinbm B m t o (1574-1585) no
Fumhal é que a sua estrutura e a prhtica religiosa ganharam
n w o vigor.
Tal eorm refere Gaspar F r u W o bispado do Fmhal
encontrava-se numa situação cdamitosa «<porquefdtavão Ccmsti-
Uiqüea Siodab, que ho teve desta nao de igreja militante, e governo
&Ua has quaes elle ordenou, e fez com assas e6tudos pmdencia e
@era@o, fundadas todas no sacrossancto conciiia tridentino e ws
sagrados caoones (,..)),. Sendo estas constibig0es de D. JerOnimo
B W 3 aprovadas em 1579, as mais antigas que se conhecem do
bisgado da Funchai é de estranhar o faca de se referenciar no pró-
168

logo das aprovadas em Angra (1 55 9 ) por D. Frei Jorge de Santiap


o uso das constituições do FunchaI atd essa data22,certamente que o
Furrchd teria umas constituições anteriores Bs de 1579, que se
perderam.
Na realidade a obrigamiedade da realizaçao dos sindos s6
ficou estabelecida com o concílio de Trenlo, no entanto em data
anterior a promulgaçW dessas recom- realizaram-se alguns
sinodos, mas w m rara assiduidade; siio exemplo disso os realizados
nas Ceuiárias por D.Diego de Muros (29 de Outubro de 14971, D,
Frei Antonio de h Peiia (26 de Fevereiro de 1506), D. Fernmdo
de Arce (15 de Abril a 7 de D e z e m h de 15 15). Nas ilhas portu-
guesas 8 6 h i noticia de um,realizado em data anterior bis determina- .
ções tridentinas Foi o síndo de Angra em 4 de Maio de 1559, o
bico que se realizou nos séculos XVI e XVII nessa diocese22.
De acordo oom a determinação definida na 24a. sessb do Con-
dio de Trento m sinodos provinciais deveriam ser oonvoc& trie-
ndmente e os diocesanos anuhenteU. Todavia essa medida nunca
foi levada a s6no e ningukm foi capaz de a pôr em prhtica, agenas se
@erA referenciar uma maior preocupação na sua realizaçb, que
nunca conseguirá atingir os prazos estipulados; em Angra o primeiro -
sfaodo Post-Tridentino só teve lugar em 1797 com Frei Jose d'Ave
Maria Leite da Costa e Silva, em Las Palmas tivemos dois condios
diotesmos oonvwdas por D.Crisubi de Ia C h w a y Mwga
( 1629) e D. Pedro Manud Ddvila y Cirdenas ( 1735) em que foram .
aprovadas as respectivas c o n s t i n r i ~ s Z 4 ,no Funchal, ao inds,
suaderam-se vários sinodos (1 575,1597,1602,16 15,1622,1629,
1634, 1680, 1690) em que se tiprovaram trimk&m algwnas

No Funchal as oonstituiç6es mais importantes foram promulga-


das em 1578 e 1597, sendo de salientar que, as iiltimas, dei iniciativa
de D. Luís de Figueirdo de Lemos, f~erarn-sea exemplo das de
Lisboa, aprovadas em 1566, com o mesmo titulo de «Com- i

tituiçiíes Extravagantes».

O século Xw t definido em termos de estnitura religiosa da j


Cristandade Ocidental como um momento do seu activo protago-
niwno, primeira a tentativa de reforma levada a cabo por Lutem e \
Calvino, depois a resposta do papa& por meio da convocaçiio, em
1542, do Concilio de Trento, e ti afhaçç8o dos jesuítas como o bas-
ti% dessa resposta, conhecida como «contra-reforma» .
m ~ 8 t i t W asinodois e a odnninisimqfo dm dioceses insulares ... 169

A igreja e os seus membros haviam entrado na vida fAcil,


deixando-se corromper pelas solicitaçdes materiais;a situaqgo era
deveras g r h n k : m conventos era patente a indisciplina e a quebra
da rnord com as aventuras sexuais, enquanto o clero regular se abs-
tinha do seu s e m nas paróquias apegando-se aos vicios da socie-
dride. Todavia esta situaç- atingia também a alta hierarquia da
igreja catblica; assim os bispos eleitos recusavam-se w assumir o
governo do seu episcopado, preferindo a vida mundana da corte.
Note-se que os primeiros bispos nomeados para as dioceses das
C d a s e da Madeira nunca ai se fixaram a tão pouco proce-
deram indispenshel visita As suas paróquias.
Na M i r a o primeiro bispo a pisar o solo da diocese foi D.
Ambrósio, em nome do arcebispo D . Martinho de Portugal, que ai
esteve em 1538 acompanhado de dois visitadores -Jordão Jorge e
Alvaro Dias-; havendo peste no Fuachal o bispo desembarcou em
Mmhico onde «crismou e deu ordens e fez a s os oficios compe-
tentes aio caqp prwtificiJ do dito arcebispado~~~. Tal como refere
Gaspar Frutuoso os visitadores «executaram em toda a ilha seu ofí-
cio (...) com mito rigor e aspereza» n - h e para smar {{os
caios que os vigdrios tinham feito nas Almas»z7.Na realidade foi a
partir da sua intentenç8o que se reorganizaram as paróquias,
estabeiecerdwe normas rigorosas para a preservação dos seus pr6-
prim @vos, através dos livros de r e g i s e .
Diz- &da o m s m o autor que, não obstante o arcebispo
nunca ter vindo residi no Funchal, governou bem o arcebispado,
dando ao seu cabido «rendas e honras e d e s c m (...),liberdades e
fmvildgios largos, e constituiçdes compativeis~.Estas constitui-
Qões seriam assim .as primeiras que passaram a reger o arcebispach
e que mais t a d e são referenciadas nos A~ores;todoivia n8o há noti-
cia da malizaçãio de qualquer sinado; quando muito @erA ser uma
akphção das de Lisboa que depois aqui se usou e nos outros bispa-
c h que surgiram a partir deste.
Depois m m a morte do arcebispo D. M d d m em 1547 a Sé
permaneow vaga até 155 1, nesse periodo esteve no Funchd o bispo
B.Sarello, das Canhias, que deu «ordens a muitas pessoas e correu
a toda crisarindo comummente a todos os que disso tinham
~~~. Em 1552 foi provido D. Frei Gaspar do Casal, que
*rd& na Xlha e o hcto mais saliente foi ter participado no conci-
ão de Trento. O seu sucessor, D. Jorge de Lemos29, nomeado em
1556 foi quem na verdade deu forma a aplicqãao das orientaç&s tri-
d e n h na ilha, sendo seguido depois por D. Jerónimo Barreto
(1874-85) e D. Luis de Figueiredo de Lemos (1586-1608) conside-
rados os verdadeiros obreiros da reforma tridentina na Ma-
deira30.
A pratica de organizaqào das instituiçdes religiosas e do ritual
religioso iniciada por D. JerCmimo Barreto em 1578 teve continui-
dade com D. Luis de Figueiredo de Lemos ( 1597,1602), Frei Lou-
renço de Tavora (1615), D. Femando Jerónimo (1622, 1629,
16341. D.Frei Anthio da Sdva Teles e D. Frei Jost de Santa
I
Mari&-(1610); destes oito shodos que se realizaram no Funchal
apenas se publicaram as constituiç6es de dois (1578 e 1597)3Le
conhecem-seas de outro manu~critas~~, pois dos demais se perde-
ram.
Este evidente alheamento do episcopado em relaçaio a reali-
dade das paróquias da &mese torna-se mais evidente nas que se
situavam fora do arquipdlago madeireme. E o caso dos Açores que
até A criação do bispado de Angra em 1533 estiveram sujeitos a
visita dos prelados ai enviados em visita pelo prior de Tomar e
depois bispo do Funchalf3.Note-se ainda que as referidas visitas tin-
ham lugar apenas na Terceira ou em SAo Miguei, ficando as demais
ilhas entregues a si prdprias.
A realização do Concilio de Trento (1545-1 563) definiu uma
nova redidade para a teologia e pr8ticri instituciond da hierarquia
religiosa, definidas por um novo modelo de catecismo, pela unifor-
mização do ritual religioso e combate ao absentismo34.Nesse con-
texto a intervença dos bispados, atraves dos concíüos diocesanos,
era a forma mais correcta de fazer d m a r as mrmativas tridentinas
ao quotidiano. De acordo com eis normas estabelecidas nas diversas
sessões do Concíiio de Trento foram elaboradas as novas constitui-
@es capazes de atenda aos novos desejos da pritica religiosa.
Em Treato insistiu-se numa maior intervenqão do clero na vida
das pardquias, wmbatendoae o absentismo e os desvios morais, e
na dignificação das funções, por meio de uma meihor formaçao reli-
giosa e das suas condições materiais; esta intenção resultou, na prh-
tica, o aparecimento dos seminários, a assiduidade das visitas
par&& e a melhoria subtancial das suas condiçdes de sobrevi-
vência com o aumento das cbngnias.
A formação do clero atravts dos seminários era uma condição
indispensivel para esta mudança; esta medida &a já reclamada nos
concibos de Micea e Toledo, mas só teve plena concretização com o
As constituçdes sinodais e a administmçdo das dioceses insulms ... 171

concilio de Trento. Na Madeira o Seminário surge em 1566 por ini-


ciativa de D. Jerdnimo Barreto e nas Canhrias, não obstante e insis-
tência dos bispos desde 148 3, só em 15 8 2 este foi criado35.A par
disso é de considerar a presença do Coldgio dos Jesuitas, conside-
rado o principal bastião da Contra-Reforma; primeiro na Madeira e
nos Açores (1570 em Angra, 1591 em Ponta Delgada e 1652 na
Horta), depois nas Canárias (1694 em La Orotava e 1696 em Las
Palmas). Note-se que neste último arquipélago estiveram vkrias
missões de jesuítas (1566, 161 3, 163 1 e 1660) sem fundar co-
ldgio36.
Uma das recomendações mais importantes saídas do Concilio
Tridentino foi a necessidade das visitas pastorais, de dois em dois
anos; estas nem sempre se cumpriram com o necessário rigor. Das
actas lavradas aquando das mesmas pode-se avalizar o nivel de reli-
giosidade popular e o maior ou menor impacto das recomendações
sinodais e papais3'. Nos três arquipélagos foram já divulgados
alguns livros dessas visitas que nos dáo conta de uma comum situa-
ção da religiosidade popular38.
Quanto A necessidade de valorizaçáo do patrimbnio do clero no
sentido de criar as condições necessiirias ao seu magistério
registam-se os acrescentamentos das congruas e ordinárias; para os
Açores ficaram estabelecidas pelos aivarás de 1563, 1569 e 159 1 ,
enquanto na Madeira tivemos os de 1572 a 1598, estabelecendo
acrescentamentos aos valores em questão39.Também nas Cand-
rias a parte económica do clero mereceu a devida atenção do episco-
pado. Aqui nas diversas constituições sinodais que se aprovaram
nos séculos Xv a xvn e atribuido um lugar de relevo a administração
dos réditos da igreja, de que se destaca o diezmo eclesiástico. Por
reclamação do ayuntamiento de La Laguna de 1526 foi solicitada a
reforma dos beneficias da ilha de Tenerife, a que se juntaram as
demais ilhas, o que foi atentido por cédula rkgia de 1528, em que o
monarca, uma vez que pertenciam a «su real patronaton ,estabelece
nova forma de distribuição dos benef~cios~~. A par desses benefícios

i paroquiais a coroa otorgou em 1486 o senhorio de A@imes a


câmara episcopa141.
Nas constituiçóes de Don Diego de Muros de 1497 e 1506 e
atribuída particular atenção aos reditos da igreja, resultantes dos
diezmos; a situação repete-se nas constituiçdes de Feniando Arce
(15141515), D. Cristóbal de la Cámara y Murga (1629) e D.
Pedro Manuel Dávila y Cárdenas (1736). Comparada esta reali-
172 - J41- Yieim

dade com a das constituições dos Açores e da Madeira conclui-se -


que nesse arquipdlago o sector emnómico era um dos aspectos que
mais preccupava o clero. A pria disso tambcim se poder8 dizer que, -
quer na Madeira quer nos Açores, a referida probledtica não era
motivo de grande preocupação. Note-se que nestes dois arquiM1a-
gos os beneficia e aongnias estavam devidamente estubeleckh
pela coroa e que a preocupaçao do slnodo era apenas recomendar a
b a administração do patrimdo das pardquias. I

OS SINODOS E AS CONSTITUIÇOES SINODAIS

A necessidade de reunião assídua dos sinodos episcopais e o :


consequente estabelecimento de constituipões e resultado da
reforma tridentina. Todavia antes da concretização do Concílio de
Trento estava j8 estabelecida a obrigatoriedade destas iniciativas de ,

reurganição da estrutura eclesiástica. Deste modo temos os sino-


dos realizados nas ilhas Canárias por D. Diego de Muros (1497 e
1506) e D. Fernando Vázquez de Arce (15141515). Nos bispados
de Angra e Funchal, de criação recente, apenas se reconheceram as
constitui@es de 1 5 5 9 estabelecidas por D. Frei Jorge de S a n t i a g ~ ~ ~ ,
n&o obstante se referir urnas mais antigas do Funchal.
É de salientar que no Funchal as primeiias constituições sino-
dais foram publicadas apiis o concilio tridentino e que as recomen-
dações sobre a mncretizaçao dos sinodos, foram mais ou menos
cumpridas, tendo-se realizado, atd finais do século XVII, nove reu-
nides, de que resultaram as respectivas isnstituipões. Entretanto
1
para Angra não se conhece nenhuma reunião desse tipo, posterior a
essa data, enquanto em Las Paimas apenas teve lugar, em tempo de
D.Cristóbal de la Cámara y Murga (1629).
Perante isto t legítimo conciuir que a igreja deparou com a
natural inércia da estrutura eclesiistica e dos seus prelados,
tomando-se difícil o combate ao absentismo como o recomendavam
as orientações tridentinas; a ausência dos prelados, a dispersãro geo-
grifica das paróquias condicionaram, de forma evidente, essa situa-
Vejam-se as iniimeras dificuldades sentidas em Canarias para
a convocação dos sinodos.
Para o presente estudo dedicamos a nossa atenção As constitui-
çóa sinodais dos três bispados lavradas nos séculos xv a XvIrI:
Angra (1559), Funchal (1578, 1602) e Las Palmas (1497, 1 5 1 4
As constihrções sinodais e a adrninistra@fodas dioceses insulares... 173

15, 1629). Numa breve anhlise L constituiçóes publicadas (suma-


riadas em quadro anexo) constatam-se inumeras semehanças no
seu articulado, por demais evidentes entre as de Angra e Funchal.
Na realidade mbas estas constituições devera basear-se num texto
comum, que teria o das de Lisboa aprovadas no sinodo de 25 de
Agosto de 153644.
As constituições sinodais dos três bispados tem sempre como
matriz as dos arcebispados de Lisima e Sevilha. O confkonto das
constituipões em causa atesta essa subjugação ao articulado das
constituiçóes peninsulares, situação que também sucede no caso das
posturas municipais, conforme já o demonstramos noutro estudo4$.
Facto peculiar sucede com o vicariato de Tomar, que apds a
criaçlto da diocese do Funchal se manteve como «nullis diocesis)),
mas regendo-se por constituiç6es prirprias aprovadas no sinodo de
18 a 22 de Junho de 1554&. Esta situaçáo associada a referida ante-
riormente nas constituiq6es de Angra de 1559 atestam que as sino-
dais de D. Jerónimo Barreto (1578) não foram as primeiras
estabelecidas para o bispado do Funchal e que com a criação do bis-
pado se fizeram as primeiras, que o regeram ate 1578 e que depois
foram usadas em Angra e TornaF. Alias F. A, Silva48refere-nos
que o arcebispo D. Martinho de Portugal fez umas constituições dio-
cesanas que serviram de regra do governo do bispado do Funchal,
enquanto Antonio de VasconcelI~s~~ refere que estas teriam sido
estabelecidas por D, Diogo Pinheiro, que servia simultaneamentede
bispo do Funchal e vigario de Tomar.
Por outro lado se confrontarmos as constituiçdes sinodais de
Angra (155 9) com as do Funchal(15 7 8) constata-se que a interven-
ção das normativas tridentinas no seu postulado foi pouco significa-
tiva, singindo-se apenas a aspectos d o u t r i n ~ o s com pouco
I significado no seu articulado. No caso das CanBnas, que dispomos
de cinco textos de diferentes constituiçdes (1494, 1506, 15 14-15 ,
1629, I736), as mudanças mais significativas surgem nas duas últi-
mas, aprovadas em época tardia.

A DOUTRINA DAS CONSITUIÇÓES


A doutrina expressa nas constituiçdes pode ser subdividida em
\
&no0 domíuios: os sacramentos, o ritual religioso, o clero, a admi-
*traç&o do patrimdnio e da justiça, pecados e desvios. Enquanto os
dois primeiros se mantêm quase sem a1terWe.s de acordo com as
contingências da conjuntura e das novas questões que ele gera os
demais adaptam-se aos novos desafios e realidades; ai a fundamen-
tal alteração teve lugar @s o Concilio de Trento, como forma de
adequar o seu articulado As referidas nomativas.
A intervenção do concilio ia no sentido de manter uma certa
uniformidade no ritual religioso, quer ao nível da Santa Missa, quer
da administração dos sacramentos. Note-se que antes do concilio
reinava a indisciplina na sua administração o que gerava por vezes
s i t u m a escandalosas. Aqui assumia particular destaque o casa-
mento; eram inumeros os casamentos clmdestinos e consangui-
neos50.Os aspectos doutrinários incidem, preferencialmente, sobre
o baptismo, confissão,comunhão e matrirnonio.
As normativas tridentinas estabeleciam essa necessária unifor-
mização do ritual desses sacramentos e por isso encontramos as
mesmas recomendações nas constituições, ainda que expressas de
outra forma. Mas aqui e acolá subsistem algumas peculiaridades.
Assim nos Açores insiste-se na doutrinação, baptismo e casamento
dos infibis vindos da Guine, Indias e Brasils1,enquanto na Madeira,
D. Luis Figueiredo de'kmos estabelecia um capitulo especial, de
recomendação para os escravos52,o mesmo sucedendo nas C&-
riass3em que se dá tamkm atenção a administraçiio do matrimdnio .
Esta prewupa* pelos escravos era natural em ambos os arquipé-
lagos onde a escravatura assumiu uma dimensão relevante na defini-
ção da sua estrutura s ~ c i a i ~ ~ .
Estabelecidas as normas reguladoras da administração dos
sacramentos a atenção vira-se agora para o clero, procurando-se
defini3 padrões de vida «honesw e exemplar.
Confrontadas as constituições post-tridentinas w m as anterio-
res constata-se uma maior atençiío nas primeiras a administração do
sauramento da ordem; as recomend-es vão no sentido de uma
maior formação do clero, devendo ser examinados «se sabem qual
he a matéria e forma dos sacramentos da igreja, e como se nrlminis-
tram e se sabem bem cantar, porque devem os que as ditas ordens
@em ter taes qualidades que possam logo exercitar tudo o que a
ellas pertence (...)»55. Dai certamente surge a necessidade de cria-
ção dos seminhios, uma das determinaqjes mais importantes esta-
belecidas no Concilio de Trento.
A par disso as constituições e o próprio concilio insistem na
vida regrada do clero, de modo a evitarae situações escandalosas e
As constitup-es sinoduis e a administmçlio das dioceses insulares... 175

lesivas da sua condqão. Para isso recomendavam-se certos precei-


tos no vestir e normas de sociabilidade, coibindo-se o clero de activi-
dades decorosas e do convívio e coabitação com concubinasS6.Este
ultimo aspecto mereceu especial atenção das ordenaçoes estableci-
das pelos monarcas port~guesas~~.
Outro domhio a que o concilio de Trento deu muita atenqão foi o
combate ao absentismo do clero, obrigando a residir na sede da
paróquia e a cumprir com as suas obrigaçõess8.Estas recomenda-
pões surgem apenas nas constituifles sinodais post-tridentinas:
Funchal (1585, 1597) e Las Palmas (1629). Mas para que isso
acontecesse era necessário garantir ao clero meios de subsistência
adequados e capazes de os manter afastado das tarefas mundanas e
residentes na sua paróquia. Deste modo o concilio de Trento aten-
deu também a esse aspecto da vida do clero procurando
garanti-lo.
A sobrevivência do clero dependia dos dizims arrecadados,
dos beneflcios e da administração dos bens que pertenciam a igreja e
que, de um modo geral, lhe haviam sido doados por disposições tes-
tarnenWias. Em todas as constituições existem normas para a utili-
zação e administração destes meios, sendo de destacar a
irnporthcia que lhes d atribuída pelas de Las Palmassg.
São múltiplas as recomendapões quanto ao ritual religioso, que
se revelam idênticas nos diversos bispados, nas constituições apro-
vadas após o concflio de Trento. Assim foi ordenado um missa!, um
breviário e um catecismo, únicos para toda a igreja60,acabando-se
desta forma com a anarquia cultual . A par disso definiram-se regras
sobre a forma de expressão do culto nas missas, ofícios, horas e pro-
cissões. Quanto a estas últimas estabelecia-se, no caso da Madeira,
a obrigatoriedade do Corpus Christi, Visitação de Nossa Senhora,
Ladainhas, Sexta-Feira Santa e Santiago Menor padroeiro da
cidade, quanto aos Açores mantinnam-se as duas primeiras e
adicionava-se a do Anjo Custodio, para as Canárias não ficaram
determinadas as procissões obrigatorias mas apenas a forma de par-
ticipação do clero, leigos e autoridades no referido acto, tal como se
ordenava para a Madeira e Açores.
A intervenção do clero (cura, beneficiado, ecdnomo, tesou-
reiro) merecia uma regulamentação especifica de distribuiçw de
tarefas e de devoção; a sua participação nos oficios divinos, procis-
sões, as horas do breviário e os cuidados na guarda e obsenthcia
das vigílias e jejuns mereciam a sua atenção. Na Madeira e nos Aço-
r e ~ S p r & e ~ o u n b ~ c ~ g S h a m d n ~ f i ~
do apontador, emarrqdb de anuiar as a&nuirts, para pos-
teri& admoestqã;o*
Alguns aspeds cultzaaís.wpedi~ú8,como o das exeiquias e o
entmrrmenfo, mérecirim espedd atenção na W i r a e nos A p e s ,
sendo de refetir o excessivo aidado na &@mia do mtai cumpri-
m e n t o d a t r i n ~ d e m i s s a s e & q u e e m&sesac~osn&o
~
W s e m pacto,
Omesmosepkr+dizei.qurmta& festasdamoehnewssi-
dade de guardar ir úmbgm e sant%icados. Nases dias os fre-
gumes deverim ir h missa çom os filhos e fdarree estavam
proibidm de foizer qdquer trabdho, sob pena de exmmmbiio; ape-
nas dgumas actividades, como er recolha do cereal das eiras, eram
pmdtidas, m a s6 depois do jmW.
ornamentos do &ar e ~ l dfaius
s fhirgicas -gm tsrm-
Mrn ata$& das mmtituiç&s da Madeira e dos Açores, o& 8e
estipulamos~satermmoseuuso,~e~d
usados. Nas w a a p m s 8& referidas as x sw è its mHQahs
da igreja.
Ao nlvel doei d Ú a e m ã a e m as oficiais de Nt&a desi&
b r ~ ~ @ r , - d 8~G b~f l d W ) Com
@o de c o ~Nqs doia
~ bispadas
. p g m s e s esse encargo
dependiado ouv'kbr, estw.@ m A-8 um para wüa h,senda
a Terceira com40k1um para cada caphnh, empnta na
Miraerade ~,,repQomfraraAr&n,wtruparaoP~
Santo e os mtmtes para a Madeira9 um em cwMQ.
O património da igreja, &&ido piio imSvisl para as &i&
d e s & e u l ~ , a s a a f a i m e p ~ f ' ~ ~ ~ p
bnMa do dizima e d d c o a as d o m testam&aal rtqda
uma ajustada ~ ~ @ ã capaz.de o , m a e r um adequado wuy
h. Estas medidas multavam da necessidade de opmxemar, d-
tmdoaaprapri~1nbe%4dapm~doderomleipi.~mqw
nido isso se tomasse pbssk0I atakleceu-se, ma e na
Madeira, a necessidade âe imi livro do tombo onde Eossem i n m -
riados tocios mes bem, &eis n imhv&, que Iha ~ ~
E t p 9 u a a t a n a M a d & ~ e a o ~ A ç o t e s a ~ a d a ç s o d o Is ~ ~
eelesisstiaos e s t a v a d a d a plaa imthQ&s &gim, rias C a n W I
cmptia i Igreja a sua ,pelo que nas dioefsas.-
gões (1497,1506,1514""p- 880 eatabtlecidasnormas m- I
BB para a sua admUua@o. I
As cortstitugões sinodais e a administragáo das dfoceses i n s u l a ~...
s 177

Note-se que na Madeira e nos ~ ç u r e s ~constituições


~ insis-
tem para que os actos a cargo do clero não deveriam ser negociados,
ficando a cada cristão o encargo de estabelecer o valor da esmola a
ser pago, enquanto nas Canárias com as constituições de 1 497 cada
acto litiirgim tinha um preço estabelecido e só as sepulturas não era
permitido vender.
Não obstante existir o tribunal do Santo Oficio e a priipriajus-
tiça rbgia definir a sua alçada de diversos dominios que d8o corpo it
justiça eclesiástica, esta tem um lugar de relevo na vida do bispado e
p-uias dele dependentes. Para isso a igreja estabeleceu uma
estrutura judicibia, defínhdo a área e intervenção do ouvidor ecle-
siástico, do bispo e do papa. O clero, o visitador em serviço faziam
parte desta estrutura estando todos coajidos a declarar os pecados
píblicos e a clamar por justiça.
Os domínios de intervençfm da justiça eclesiltica não se resu-
miam apenas aos aspectos estritamente religiosos, mas também se
embrenhavam noutros domínios da sociedade, colidindo, por vezes,
a sua acqão com a da justiça secular6$estão neste caso os onzenei-
ros,banqueiros, feiticeiros e benzedeiros. Pelo lado português as
ordena@& rbgias, e pelo lado castehano o código das Siete Pad-
das reclamam-nos essa comum intervenção.
Todavia aqui é necessirio referir a justiça destinada ao clero,
por um lado, e leigos, por outro. Enquanto a primeira intervem no
sentido de estabelecer normas de comportamento exemplar para os
membros da igreja, a segunda procura assegurar a sua prhtica reli-
giosa e evitar os indmeros desvios sociais e religiosos; a sua inter-
venção vai desde os barregueiros e onzeneiros am feiticeiros,
bnzedeiros, etc. De entre estes destacam-se ainda os sacrilegos,
/ iato 6, os que atentam antra a integridade física do clero, as mani-
festações culturais e alfaias e paramentos religiosos. Para estes e os
demais que incorriam em ((pecados*graves a pena mais severa, que
íhes podia ser aplicada, era a exoornunh8o; a respectiva carta era
passada pelo bispo, havendo no entanto penas que s6 poderiam ser
atribuidas pelo Papa, conforme relação estabelecida no final das
Cmstituições da Madeira e dos Açores66.
A igreja tinha a sua própria estrutura judiciária montada em
: c
& bispado e dessa organização e dos seus elementos se ccupam
@e significativa das constituições dos tres bispados em causa6'.
N@9obstante a sua intervenção alcançar alguns domínios de socie-
I
&de era junto do clero que esta instituiçh definia con maior rigor a
sua intervenç&, uma vez que a imunidade eclesihtica retirava aos
tribunais seculares essa alçada6&.Deste modo no caso das Canárias
a sua acçao incidia preferencialmente neste grupo, de modo que os
casos e pecados ou desvios =i& ai referenciados estão quase sem-
pre, relacionados com o cimow-
Sendo a excomunlGo a arma mais poderosa da justiça eclesib-
tica é natural que a Igreja aposte nas consequências da sua.aplica-
ção para fazer cumprir as normas de conduta estabelecidas e
reprimir os refractarios.
As excomunhao em si representava apenas e exclusão do rdu do
dominio dos cristãos na igreja e do cumequente acesso aos actos
liturgicos. Mas na realidade as suas consequencias sociais eram
muito mais funestas, pois conduziam a uma m a ç a social violenta e
era isso que afastava a igreja, apontando a t d o s os excomungados
por meio de editais a porta da igreja70.

JURISDIÇÃO CIVIL E ECLESIASTICA

Não é facil a delirnitaç* da área jurisdicional da justiça ao


nivel secular e religioso, pois que iarimeras das recomendações esta-
tuidas pela igreja ganham plena adesgo no articulado das leis e orde-
naçdes rdgias. O código h Siete Partidas. um dos principais
fundamentos da legislaçb peninsular, define logo na primeira par-
'tida essa situaçáo Ao se dedicar por inteiro ao estado «ecle-
sii~ticon~~.
Aí vemos surgir inúmeras determinações que depois ficafam
estatuidas,quer nas ordenaws régias portuguesas, quer nas consti-
tuições sinodais; na compilaçao feita em tempo de D. Afonso V,
dedica-se um capítulo especial do segundo Iivro para ~trautar&
leix ,que fallam acerca das igrejas, e mosteiros e clerigos sagraaes,e
religiosos» Ai s b incorporadas todas as determinaçks concorda-
das entre a Santa Sé e os monarcas Para albm des-
sas determinações existem alguns titulos especiFicos para a igreja e
seus prelados. Essa matéria poder8 ser resumida em cinco aspectos:
a imunidade eclesiástica, o património da igreja, a vida e honesti-
dade do clero, dos pecados e desvios e a situação particular dos
judeus e mo~ros'~.
Em face destas determinaçóes o clero gozava de uma posição
privilegiada na sociedade. Assim ao abrigo da imunidade miesi&-
As ninstihiç+es sinodais e a ahinis& rdm diomes insulares ... 179

tica este +inh~iseqiía do servip d i t a r , d& h p d q & s fiscais e de


foro, n b p d b m b , de acordo com esta iiltixna &wtqãQ, ser citado
em tribunal, m h situações especiais7s.
PeranbeHh~sftuaçãoespecial do clero sucedia que muitos rece-
biam 6rtklis- thWores para serem detentora desses privllkgios ou
para !%gim justiça secular. Para isso houve u m a determinaç8o
por parte da igreja, primeiro com Leiío X e depois com o Concilio de
Trem, em que se procurava estabelecer um traviio a essa concessão
de urdens menores; a partir de então 96 podia ser minorista os pos-
su4dores,depatrimdnio e de acordo com as ordenaqôes rnanuelinas e
filipinas*estes rlão usufmiam do direito de forof6.
Par rnm lado e evidente a açqão concertada da justiça secular
e eclesigSticaern v&riosdomínios da sociabilidade. Aliás insiste-se
nas ordend~es ,por um lado, ao necessário apoio a prestar aos pre-
lados na apficaç8o da justiça, e, por outro, na dekiçáo nos casos e
Wttm da mixh'$ori ' l . Com isto pretendia-se dar maior celeridade h
justiça secular e eclesihtica, evitando-se as conflitos sobre os domi-
&s de intervenqb.
Ao rrkel da aplicação da justiça eclesidstka a pena mais severa
em a. mcmunhão; esta foi a arma do clero para enfrentar a socie-
d d & e os seue desvios78;as mais brandas eram estabelecidas em
ou em p~tnitincias'~.Note-se, ainda, que a pena de exco-
m u m era «a mayor que ha na igreja de Deos>$,privando os réus
~ $ i $ i p m t i ~ i pdos
q Lsacramentos,
~ ~ e da comuni-
dos s u f r della,

srégios (corregedor,
a M d & ã e Apres ,e alguacil
nas Canárias) e das instituiçães entre-

com uma missa0 especifica mas depois viu

antes para medir a religiosidade


testemunhos exarados,primeiro
ita@esS4e depois nas p e s s o s perante o
enos Açores a interirspçb do tribunal
visitas ai feitas em 1575, 1591 e 1617-
180

nidade brithica aí sediada87.


Alberto Yieim

19, no caso das Canárias essa a q b foi permanente devido b exis-


tkncia «in loco» desse tribunal. Todavia aqui a sua actuação assume
maior expressividade na segunda metade do século xw,momento
em que o tribunal exerceu urna acçgo costumaz contra os ingleses85
(= protestantes) e rnourisco~~~. Note-se que na Madeira e nos Aço-
res os casos de anglicanismos b r m s , n8o ohstante a grande comu-
O bispo funchalense, D. Frei Lourenp de Thvora, no sinodo
realizado em 15 de Junho de 16 15 chamou a atençáo para a pre-
sença na ilha de estrangeiros «de partes infeccionadas na fé», ape-
lando h necessidade de se cumprir a determinação exarada em 1608
pelo prelado anterior que determinava {(queos tais estrangeiros cis-
mátioos e herejes não podem tratar nem disputar com a gente da
terra sobre a fé, nem fazer cousa, que dec escandalofiS8.Esta situa-
ção resultava certamente da assiduei frequencia de mercadores ingie-
ses A cidade do Funchal, que passaram a assumir uma posição
dominante nas trocas externas da ilha89.
1
Aqui a intervenção do tribunal, atravds das visitas ou do colégio
dos jesuitas, resume-se eis proposiçdes heréticas, superstiçdes e a
sodorniagO;analisando as inúmeras denuncias e confissões conclui-
se por uma incapaz intervenção do clem na formação dos leigos, o
que provoca esse conjunto iniimero de situapões, muitas vezes fruto
da ignorância dos cânones catblicos. A mesma ideia &nos transmi-
tida através das iniimeras visitzições paroquiais disponíveis e já
divulgadas para os três arquipélagos.
Deste modo poder-se-ii afirmar que as orientagões tridentinas
tardaram em chegar as ilhas e que a inércia e o fraco nivel cultural
do clem insular terâo sido os principais respons8veis desta s i t u q b .
Em 164891D. João IV admoestava o clem açoriano chamando a
sua atençao para o escândalo que eram os seus pecados pirblicos:
«Nessas ilhas, segundo por vezes fui informado, se vão oom tanto
excesso, e pouco temor de Deus cometendo os pecados púbiims,
que se N e r i a nelas recear viesse sobre seus moradores um grande 4.
castigo do céu; e o que mais d para extranhar o mau exemplo como i
os eclesiásticos vivem, porque devendo d8-10 bom aos seculares, hd I

neles mais vícios que repreender.)) Em 1689 o inglês, John Oving-


ton, de visita a Madeira dá conta dessa situação ao nível do clero e
dos leigos; do clero refere que nos jesuítas «apenas um em três, com
quem conversei compreendiam o latim», enquanto os cdnegos da Sé
« s b tão hábeis na sua capacidade de inventar razões para defende-
As constitugões simdais e a adrninistm@o das dioceses insulares... 181

rem a própria indolenciafi e cctodos fingem um grande ardor na sua


fé)}92;dos mista da ilha refere a sua propensão para o crime de
homicídio tendo como resguardo o recurso h comunidade eclesil-
tica, concluindo da seguinte forma: ((Estescristão sao tão desregra-
dos na prhtica deste crime como indulgentes nos castigos merecidos
por tais acções»93.
Este breve retrato dos cristbs madeirensts, não obstante ser
traçado por um protestante molestado com o tratamento feito para
com os seus compatricios, não estava longe da realidade, que tam-
M m deveria ter expressão na Madeira e aos Açores.
Um breve relance sobre as visitações paroquiaisg4dos três
arquipdlagos disponíveis leva-nos, por vezes, a conclusões semelhantes.

Por fim resta-nos sublinhar os aspectos particulares e comuns


do enunciado das referidas constituições,onde se expressa a sua ori-
ginalidade ou obedigncia aos princípios unificadores, estabelecidos
pelo papado. Todavia, ate h conclusAo do Concilio de Trento
(1 568), era diferente a definição de algumas questões da prdtica cul-
tuai, entre as dioceses portuguesas e a de Canárias.
Essa maior aproximação si> ter8 lugar apds esta data, mercè da
tendência uniformizadora da vida da Igreja, então estabelecida pelo
concilio, é evidente essa unicidade tematico-intervencionista nas
constituiçóes do Funchal(1578 e 1597) e de Las Palmas (1629), o
que não sucede com a mesma perfeição em relaqgo As anteriores. E
de salientar, ainda, que as constituições de Canárias, anteriores a
Trento (1497, 1504, 1514-15) estavam mais h revelia das recomen-
daçoes tridentinas que as madeirenses ou açorianas, sendo impor-
tante a função unificador do bispo Don Cristdbal de ia Cámara y
Murga no sinodo de 1628.
Inexplicável e, sem diivida, a situação do bispado apriano, que
se manteve atd ao século XVElI com as constituições anteriores as
recomendações tridentinas, ignorando -nas e o exemplo da Ma-
deira, pautado por uma constante renova@ destas, adequando-
as i nova realidade social e religiosa gerada pela contra-reforma.
A par dessas evidentes diferenças no formulhio subsistem
aspectos comuns denunciadores de uma semelhante vivbncia do
quotidiano religioso; as exigencias e rigor da pr8tica culhial do clero
e leigos, o e aprumo da indumentakhreIigiosa e aifaias ,a «vida
banesm da grei com a óbvia cundenqãu dos ~~ desvios
sociais e morais (sinomia, usura, -, sodii8gi08, superstiçths,
bhsf&miase mancebia}, &um dos ternas que me- trata-
mento comum natas ~ t i k ei que i ~apontam para uma viv&n-
cia sócio4igka semehante; o que nW 6 para admirar, pois
estamos perante ilhas, parceiras do protagonismo insular no Novo
Munda aitlbtico*
Para o presente trabalho semhm-1105 das textos, impresm ou mmus-
mitos, das coastiniiç6es sinodab doa M s bispubs.
Quanto As CanBnas dispomos das constituições sinodais de 1496 e
1506 de D, Diego de M m ,15141515 de D.FernmELO Arce e 1629 de
D. Cristóbai de la Cíhara y Murga; d& primeira náo se &e qualquer
hnpressh existido no entanto o manuscrito, estando as de Arce no Arcbiw
de1 Museo Cmario no fundo de AgusUn M i h s . Todavia estas &as
e m amputadas faltanddhe as primeiras 57 comtibi@es.
Apenas as de D.Crisjbal da ia Chiara y Murga, aprwada no sinodo
de 1629, fwam publicadas em M&id em 1631 e 1634. Das iniciais apenas
se conhece publicaçào recente fuiia, quanto L de Muros por Joseph Maria
de Zuazndvar y Frmcia, Compmdio & Ia Zlistana de Ias Canarias c..),
W i d , 1816, pp, 71-89, e parte dasGrce por Jmd Rdíguez M o w , ~ -
turia a2 Ia Parroquia Matriz de Na.Sra. de Ia Concepeiepeidri
de lo ciardad de
La Lqguna, La hguna, 1915, 283-307.
As constituiç5es shodais maiB antigas que se wnhecem para o bispado
do F u n a resultam do sinodo r&o em 18 de Oiiíubm de I578 por D.
JWnimo E m ,por ordem de 4 de Maio de 1579 foi determinriãa a sua
publicaçiio o que sd V& a suceder em f 585 na oficina de Antonio R i W
em Lisboa. Depois tivemos a6 asnstitui@es extravagantes de D. IA&
Figueiredo de Lemos, aprwadas ern 15 de Agosto de 1597 que se remiram
h2.a edição anteriores fiita em 1601. Quanto As quinze cw18titUiç6es
promulgadas em 15 de Julho de 1615 m sinodo convocado por D.Frei
h m m p de Tbvaríi que se mantiveram mamiscrhm e 8 6 recentemente
foram publicadas por José Pereira da Costa em «Dominicanos bispos do
F w h d e de An@a e na esteira de Frei Luis de %usm>, m Aetm do I1
E m w sobre Hisr6i.ia h i n i c a n r a , vol. U,Porto, 1987.
Desde a s a data atd 1695 realizaram-se mais cinco sinodos (1622,
1629,1634,1680,1685) mas não se sabe se foram pmuIgadas quaisquer
eonstiiuiçbes. Apenas Henrique Henriques de Noronha (hfemdrias Secula-
rn e &lesiásticaspm a Composção da História da Di-e do Funchal
M ilha da Madeira, 1722) nos informa que D.Frei Josd de Santa Mana
promuigou em 1695 «novas e h t a s constitui-, que pretendia imprimir
mas não tiveram efeito por ser no mesmo tempo promovido para o bispado
do Porto». Dos demais s W s t a m M se fizeram constituigaes que
chegaram atd nós (Fermndo A. de Silva, Sukklios para a Histdria cla
Diocese do Funchul, 1 9 4 , 98-214).
O bispah de Angra, desmembrado do Funchal em 1533, teve as suas
primeiras constiaiiçdes sinalais em 1559, aprovadas em 4 de Maia ao
sinodo que enth se teria realizado. A sua publicação o m r e u em 1560 na
oficina de João BlAvio de Colwia em Lisboa; a sua segunda ediçHo antada
teve lugar em Angra do Hemismo no ano de I 88 1. No pr61ogo diz-se que ai
se usavam as do bispado do Funchd, «que avia muito poucas ou quasi nen-
humss, dlem de serem myto antigas e breves)).
As constituçdar sinodais e a administmç& das dioceses insulam... 185

1. A. RUMEU DE ARMAS, E1 Obispodo de Telde, Madrid, 1960, 49-


65.
2. 1 e 16 de Dezembro, publicada por J. VIERA Y CLAVIJO,Hismna de
CananaS, ii,Santa Cru de Tenerife, 1982, 943-946.
3. J. VIERA Y CLAWO, ibidem, ii, Santa Cmz de Tenerife, 1982, 263-
267.
4. J. WERA Y CLAWO, op. cit., 952, 953.
5. ibúiem, 957-958.
6. iòfdem. 963.
7. l b ~ e t n ;967-970.
8. L. DIEGO GUSCOY, «Notas sobre Don Diego de Muros, obispo de
Clmariiis, i n W a ds -rio, bboa, 1943, 5441.
9. Carta de D. Duarte, dada em Sintra a 26 de Setembro,publ.&scobnmen-
tos Potgugueses, vol. I, &boa, 1944, n.O 257, 27273.
10. B m e u k a n u s Pontifexu de P d o II, datado de 27 de Fevereiro de 1468,
puM. por M. J. Pita FERREIRA. A S4 & Funchal, Funchal, 1963, 35-35.
1 1. Bda «Inier -, de 13 de Março, pbI. Monumenta Henricina, vol.
Xn, Lisboa, 1971, 284288.
12. Cartride 18de Jluieimaw~nZ~doFunchal,secundadaporoutra& 21
& Janeiro da hfanta D.Beatriz: confronte-se António BRASIO. *O ~adroadoda
Ordem de Cristo na Madeira», in Arquivo nistdn'm da .Madei&. X ~ I 196M1, .
191-228.
13. Bula a h Exeellenti M e n t i m , de 12 de Junho, publ. em e a d u ç h por
Pe. Mamei Juvenal Pita FERREiL4, A Sd do Funchal, Funchal, 1963, 6 M 8 ;
&te-se Charles M a u de WlTTE, «hsbulles d'trectioa de Ia province ecle-
sibtique de Funchrilu, in Arquivo Histdnnmda M&m, XIII, hinchal, 196263,
79-136.
14. Por bula «Gratiae devinae praemiumn de 12 de Junho de 1514,
ibidem, 69.
15. Ibmm, 76.
16. Ibuern.
17. Bula c(Super Universasi), ibidem, 83-85.
18. Carta da rainha D. Catarina, de 10 de Fevereiro, 2ibidem, 85.
19. Pe. Herculano A. MEDEIROS, c(Autoridades eclesiásticas em S. Miguel
mrn jurisdiw dele&a>i, in Arquivo dos Apres, XIV, 1-23, 189-297, 394-422,
548-573.
20. Livra Segundo das Saudades da T e m , 95.
21. <(Nasquaes visitapdes comprehendemos e por experiência pollas nà aver
propurasnete bispado, e usarem nelle das do bispado do Funchai, de que avia muyto
...
poucas ou quasi nenhumas, allem de serem m y t o antigas e breves n, Comíituiçòes
Sinodaes do Bispado dXngm, Angra do Heroismo, 1881, p. IV. Todavia F.
Ferreira DRUMMOND,Anais da I l h Terceira, t. 1, Angra do Herismo, 1850, p.
127, refere que seriam as de Lisboa.
22. Em nota manuscrita ha edição de 188 1 e referenciadoque, segundo Narciso
Ailtbnio da FONSECA (pobres da T m ' m , a o 155,16 & Dezembro, 1857, p. 3),
estas nunca foram aprovadas e delas nio teve conhecimento o wncfiio tridentino
«porque elas não foram concluydas no synodo dimsano canonicmenteii.
23. Pe.,José de CASTRO,hrlugal no ConcUw de Trmto, vol. V, Lisboa,
1944, 26 1.
24. Alem dessas aonstituipdes sucederam-se @mas alterqões ponniais em
1513, 1530, 1535, 1537, 1538, 1567, 1568, 1572, 1597, 1615, 1636, veja-se J .
VIERA Y CLAVU0,HistÓria de Canarim, vol. II,Santa Cruz de Tenenfe, 1982,
619-624.
25. Fernando A. SILVA, Subsdios para a H i s t d h do Diocese do Funchal,
Furichal, 1 946,982 14; Fortunato de ALMELDA, Eiism'riu da Igreja em Portugal,
vol. II, 1968,511-518; Joseph V E R A Y CLAVIJ0,Hktoria de Canarias, vol. 11,
Santa Cruz de Tenerife, 1982, 463-601.
26. Gaspar FRUTUOSO,Saudades da Terra, L.0 11, Ponta Delgada, 1979,
289-290.
27. Ibidem, 290.
28. Confronte-se o que disse= Acerca das fontes em A Bscmvatum na
Madeim mos séculos XV a XVII, Ponta Delgada, 1990 (tese de doubramento
policopiada).
29. ccD. Jorge de Lemosii, in Elucidárfo Madeirense, ii, Funchal, 1984,
230.
30. ciD. Luis de Figueiredo de Lemos», ib iiem , 11, Funchd, 1984, 30-3 1,
c<D. Jerónimo B m t o i i , ibgem, 1, 129-130; Gaspar FRUTUOSO, ibdem,
293-322.
3 1. Constitui@es Synodaes do Bispado do Funchul. Feitas e O d n a d a s por
D. Jemnymo hrreto, bispo do dim bkpado, L i s b , por Anthio Ribeiro, 1585;
Constituipies Synodaes do Bispado do Fumhal, com as extravagantes novamente
irnpressas,por mandado de D. Luk de Figueiredo de Lemos, bispo do dito Bispado,
Lisboa, por Pedro Crmbeck, 1601; tendo em anexo constituições extravaganta do
bispado do Funchal feitas e ordenadas por D. Lui de Figueiredo de Lemos, Lisboa,
impresso por Pedro Craesbeck, 1601.
32. A.N.T.T., Cabido e Sk do Funchal, Maço 1, n . O 3, publicado por Jos6
Pereira da COSTA, c<Dominicanosbispos do Funchal e Angra (na esteira de Frei
Luis de %usa)», in Actas do 11 Enronttw sobre Histdna Dominicana. Porto, 1987.
15-19.
2% -
,-a pvm,~ a m ~ ~ m r n t S.*SMW
:m
+&&e Q m,
4.u-w &m,, 11.5749;,h
Berahp A. MEDEI-
Aqug $$-.&m
m, d u e rndtr'w em S. m e 1 jmif i* &Ia*,
1-23.
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de Dezembro de 1857, p. 3) de que estas «nunca foram devidamente approvadas e
dellas muito menos teve conhecimento o concilio tridentino (como se dizia no n.0 21
do Catholico) porque ellas não foram concluidas no synodo diocesano canonica-
mente)). Na realidade nào se tem noticia da realizaçgo os sinodos nesta Sé.
43. Foi m m extrema dificuldade que D. Pedro Manuel Dhvila y Cgrdenas
bispo de Las Palmas, reuniu em 17 35 o uni# sinodo & seu episcopado;confronte4e
Constituciones y Nuevas Decisiones Synodales de1 Obispardo de ias Canarias c..),
Madrid, 1737, pp. 1-6.
44. António de VASCONCELLOS, nNota crono16gico-bibliographica das
Constituigões Diocesanas Pwniguesas. até hoje impresmn, m O Iwnhm.. Coimbra,
vd. 58, 1911, 494. Note-se que em 1588 saiu m a edi* dessas w n s t i t u i w ,
tendo adicionadas as extravagantes do Cardend infante D. Henrique, sucedendo o
mesmo no Funchal com D.Luis Figueiredo de Lemos que fez publicar em 1601 as
Conmituipões de 1578 conjuntamente com uma conmituiqdes extravagantes. aprova-
das no sinoda dimsano & 29 de Junho & 1597.
45. ~lntroduçãoao estudo do direito local insular. As posturas da Madeira, aço-
res e Canárias nos séculos xvr e xvrri), in VI1 Colóquio de Hktoria Canario-
Americana, ias Palmas, I984 (m pmlo); idem, NAckdmka d p d no A t l h b
insular (Madeira, Ganirias e A-), séculos xv e x n I n , in Arqueulogia do Estado
(Actas), vol. I, Lisboa, 1989. 55-76.
46. aConstituiçdes da jurisdicam eclesiidca da ilha da villa de Tomar e dos
mayores lugares que pieno livre pertencem aa Ordem de Nosso Senhor Jesus Christo
(...)»,Biblioteca Nacional de Lisboa, Res. 147 A.
47. Todos os autores consultdm s8o unhimes em considerar essas como as
primeiras constitu- sinodais do bispado de Funchal; confrontese F.A. SILVA,
~Constituipóesdo Bispadon, in Eluciddrio Madeirense. I, Funchai, 1984, 303;
Manuel D. Pitta FERREIRA, A sP do Funchal, Funchal, 1963, 89; Fortuaato de
ALMEIDA, Histdria da igw'a em Portugal, H. Barcelos, 1968, 513.
48. Subs Hios pam a História da Diocese do Funchal, Funchal. 1946.98; uD.
Martinho de Portugal)), in Eluciddrio Madcimnse, 111, Funchal, 1984, 127.
49. h.cit., 496. Nok+e que o Pe.Femmdo A. da SILVA nada refere a esse
prowito («D . Manuel Pinheiro»), in Elueidd~oMadeirense, 111, Funchal , 1984,
80-81.
50. Em Pottugal o moriarca havia proibido em 14 de Julho de 1499 rn casamen-
tos clrindestinas, enquanto nas Canrlrias as Constituiçh Sinodais de 23 de (kitubrn
de 1497 davam particular destaque a essas e aos mmmguíneos.
51. (7onstituiçdo Setima. p. 11.
5 2. Esta recornendaçso abre o texto das referidas constituiçades, sendo a pri-
meira cwstituiç80 (p. 3).
53. Manuel LOBO CABRERA e RAUI&I D ~ A ZHERNÁNDEZ, u L ã pobla-
QbiledavadeiasPslmmep~elsigbxvnn,mhuanÒQ&h&sAd~,
n.0 30, Madrid, 1984, 165, 174, 176- 177; confronte* (Aitrstiheiones Synodalae
por e1 doctor D o n Cristdbal de ia Camamy Murga c..), Madrid, 1634, ConstituiçBo
II, cap. 10; constituiçh X, cap. dlimo,
54. Confrontere Alberto VIEIRA,Up Escravos no Arquidaga h Mdeim
h l o s XV a XVII, Ponta Delgada, 1990 (trabdho policopiado); Manuel UIBO
CABRERA,Lu Esclavitud en Ias Ca1uvt'as orientales m e1 sigb XKi @qms,
m m s y m d m h Cftan Crunaria, 1982.
As constituçõex sinodais e a administm@o dap dioceses insuhres ... 189

55. Constitui* Sinoduis do Bispado do Funchal c..),


Lisboa, 1575, consti-
aiiçb quarta, p. 47; confronte-se Josd Pereira da COSTA, iiiivros de Matricula
1583/1553-1554/1558, Funchalii, in I1 C o l ~ u i uInternacional de Histónrm da
Madeira, Funchal, 1990.
56. Existe um capitulo especial sob o titulo ((Vida e honestidade do clero))nas
constituipõe em causa.
57. Ordmaqões rIfonsinas, L.0 11, tit. XXI1,tit. XVlI, XXI, CXXI,&dena-
cões Mamlinar~,L0 V. tit. XXII, XXVI, XXM; Ordeaaqies Filipinar, L0 V,
kv,xxxxxxz.
Sinoda& do Funchnl de 1585 (?it.X11)e 1597 @it. VIII),
58. (=onrtiiuiqoqoes
Las Palmas 1629 (Constituições XI).
59. Jh nas constituiçdes de 1497 (Constituiçb 8, 18,39-44) e 1506 (cosntitui-
çàao 1 a 5) esse material havia mereci& grande relevo, mas a sua maior expressào
surge nas de 1514-1515 (Constituiçào 101, 104-105, 127-135)e, de forma especial
nas de 1629 (constituiçt~o12,14, 15,32) e 1735; confronte-se Dacio V. DARIAS Y
P A D R ~ Ne ouiros, Hisiona de La Religión en &narias, Santa Cruz de Tenerife,
1957, 95-102, 116-124.
60. ConstituiçdaF Sinoduis do Bispado do Funchal, Lisba, 1585, tit. 14,
constituição I, p. 97;confronte-se Fortunato de ALMEIDA, ob. cit., vol. 11, 5 5 1-
553.
61. Constibq6esdoFunchal(1578),tit.XI;ConstituiçòesdeAngra(1559),tit.
XI.
62. Constiíuipões do Funchd (1585), tit. XVI.
63. Constituiqóes Sindais de Angra (15591, tit. XIX; Constituigòles Sinodais
do Funchal (15791, tit. XIX.
64. Constituições Sinodais do Bispado de Angra (1 5591, Angra do Heroismo,
1881, pp. 18&201; Constituiçda Sinodab do do& do Funchd (1578h Lidma,
1585, 176-187. Mas em 1697 sabia-se que em Angra eram cobrados salários pelos
casamentos {Arquivo dos Açores, 11 269).
65. Nos Açores surgiram inumeros conflitos entre a igreja e os funcionários
municipais e rdgios, sendo os mais evidentes os que tiveram lugar no tempo dos bis-
pos D. Pedra de Castillo e D. Jerónimo Teixeira Cabral; confronte-se Ferreira
DRUMMOND ,Apontamentos Topog&ftcos, Pol &iros,Civis e Eclesicisticos para
a Histhia dar Noveilhas dos Amres I...), Angra do Heroismo,1990,145-146,270-
345.

* 66. Constituipóes Sinodais do Bispado de Angra (1 5591, tit. XXXI; Constitui-


Sinodais do bispado do Funchal(15 78),tit. XXX-XXIV;Constiniciones Sino -
ddm de1 Obvkpmb de Canorim (1629). oonstituiç&s XW-LI, jb estabelecidas MS
constituipões de 15 1 6 1 S.
67. Confroae-se titulo décimo sêtimo das Constituiçdes Siwdais do Funchal
(1579) e Angra (1559).
68. No bispado de Angra por alvar8 de 29 de Janeiro de 1628 foi feito, a pedido
do bispo, todos os eclesi&ticos poderiam ser recolhidos nas cadeias públicas, sempre
que as autoridades o requeressem; confronte-se Francisco Ferreira DRUMMOND,
ob. cit., 196.
69. C o h n t e 4 e «Constituições Sinodales dei obispado de Canárias» (1 629),
constibição XXXV-XVII.
70. Esta situqh & expressa nas cwistituipdes âos três bispados, sendo de
referenciar no caso das CanBnas a sua imhtkncia e recomendaçâa nos diversos sino-
dos (1497, 151415, 1629).
71. A e d i ç h que consulthm foi publicada em PiIadrid em 1848.
72. &&naqi& qfiinsiliap, LP Y I , Ljsboa, 1984, p. 1.
73. Ibkim. tits. I a WI.
74. Vejase quadro em anexo.
75. Confmate-se Foriunato de ALMEIDA, Hitória da igrqia em Por~ygaI,
vol. 1, 353-368,vol. 11, 223-239.
7 6 . Ordenq-es Manuelinas, L.0 II, tit. V, Weaaçois Filbinas, L.0 111.
tit. c m .
77. Otdenaçóes Filipinas, tia. WI-LX.
78. Fortunato de AiMEIDA, ob. cit., 225-227; amüonte-se Francisco
Ferreira DRUMMOMD, Apontamentos Topogw@ms c..), 270, 332, 345.
79. Esta liltima situqâo estava reservada m sacramento da ooafissb, exis-
tiendo para isso um conjunto de canones penitenciais; confronte-se Constituiçdes
Synodrres do jYispndo do Funchal, Lisboa, 1585, 176-185.
80. Comtittii~esSynodaes do bispado do Frinchal, Lisboa, 1585, 153.
8 1. Nas Cmirias foi criado em 1526 um bibunai com o nome de Audibncia de
C a d r i i , enquanto na Madeira e nos Açores este continuou a exercer4e pela
interveriçh dos funcion8rioB régios.
82. Este tribunal funcionou apenas nas CanMas desde 1499, pois na Madeira e
nos Açores essa intervençho raultou das visitas feitas pelos inquisidores, de que se
conhecem duas (1575 e 1619).
83. Sobre a intervençâo do t r i d da inquisiçb de Las Palmas veja-se A.
MILLARES TORRES, HistoRn de ia inquisi'cidn en l m idas Canarias, 4 tom,
Las Palmas, 1874; W. de Gray BRiCH, Catalogue of a Coliechn of Original
Manuscripls Formerly belongilig to the coly &ice of t k Inquisition in the Canuty
Islandr, 2 vok., Lmdres, 1903; L. de ALBERTI e A. B. W~iiiaCHAPMAN,
EngIish Merrhants and the Spankh Inquisition in tha C u n a ~ ' Ladres,~, 1921;
h 5 e . n WOLF I d m s en hlm CanmMapLa , Oroiavi, 1988; Frmcísco
FAJARDO SP~NOM,~ u c c i o n e de s ktestar~tesen Canarias durante el siglo
XYII, h PPalmas, 1977. Para a Madeira temas os e81~dosde: Maria do Camios
Dias FARINHA,<<AMadeira nos Arquivos da Inquisiçhfi, ia I Coldguio Iatema-
cional de História da Madeim, Funchi, 190;Auita MOVINSKY, «Judaismo e
Inquisiçb na iiha da Madeum, i n i b a m ; Maria Fernanda OLIVAL, <<AIraquisiçâo
e a Madeira: vista de 1618ii, i n i b h . Quaoto aos A p s surgem os trabalhos de:
isaias de Rosa PEREIRA, «A Inquisiçb aos Apares. subsidias para a sua Hstb
rim, in ArquiMkgo, n.O 103, Ponta Delgada, 1979-8 1; Ceiia REIS, «Asvisitapões
da Inquisiçáo a ilha Terceira em 15 75 e 161%,inBoletim da Instituto Histdnco da
Ilha Terceim, vol. XLV, t. I, 1988, 665-686.
84. O esaido desta problemática ao ntvel das ilhas, depois da d i s e exemplar
de G.le Bras $tude$ de Sociologie Religieuse, 2 vois., Paris, 1955-56) W cativado
&nem investigadores. Destes W a Fernanda ENES (ed), As Visi-
tas Pastorais da Matriz de Sdo Sebastido de Ponta Dpigada (1674-1 7351, Angra do
Heroismo, 1983; Eugénio dos SANTOS, «Os Apores e a Epom Mdema; religiáo e
miedadei>,in 0 s Açores e o r4rIcóntim @imlos XIV-XVII). Angra do Heroismo,
1984; idem, «A sociedade madeireme na epoca moderna: alguns indicadoiesn, in
As constituções simodais e a administmçáo das dioceses insula w... 191

I Glóquio Iníernacional de Históm da Madeira, Funchai, 19W,Jwe LAVAN-


DERA MPEZ, «As*- litiirgicm, administrativosy disciplinares de la iglsia de
Fuerteventura en el siglo X V I ) ~ini
, Jornadas de Historia de F~erteve~hrm y Lama-
rote, t. I, Puerto de1 Rosario, 1987,297-313;Manuel de NOBREGA, «Anais da
Quinta Grande)), in Cimo, n.0 4, 1940, 154-160.
85. M Luisa IGLESIGS HERNÁNDEZ, h n j m m h Canaria. Phi
mer tercio GWsiglo XVIII, Las Palmas, 1985, 34-38; Francisco FAJARDO SPI-
NOLA, op. cit., Lucien WOLF, op. cit., 38.
86. b i s A l k b ANAYA HERNÁNDEZ, «Repercusionea de1 corso bwbe-
risco en Canarias durante e1 siglo X ~ I Cautivos
. y renegados crtnariosu, in Y a i o -
guio de Hktoria Canario-Amen'cana (19823, t. U, h Paimas, 1984, 125-177;
h k r t Ricard, ((Notas sobre 10s moriscos de Canarias en e1 siglo xv~ii,inEl Museo
Canario, 11, n.0 4, 1934, 1-10;Jose PERAZA DE AYALA, «h Moriscos de
Tenerife y acuerdos sobre su expulsión», in Homsnqje a Elias Serra w o l s , 111, La
Laguna, 109- 128.
87. Alberto VLEiRA, «O Comércio disfarçado nas ilhas do Atlintico Orien-
tal», in I Congresso Luso-brasileim sobre a Inquisição, S. Paulo, 1987,no prelo;
Céiia E I S , Art. cit.
88. Jose Pereira da COSTA,d h n h i c a n o s Bispos do Funchal e de Angra (na
esteira de Frei Luis de Sousa)» ,indcrm do II Encontro sobre Hist6na Dominicanla,
vol. 111, Porto, I987, 16.
89. Frkdéric MAURO, Portugal, o &mil e o Arlântico, vol. 11, ikboa,
1990.
90. Aberto VIEIRA, «OConde de Vila Franca e a Inquisição de b b o a » , in1
Congresso Luso Brasileiro sobre a Inquki@o, Lisboa. 1987.
9 1. Francisco Ferreira DRUMMOND,ApontamentosT o p o ~ c o c..), s 196-
197.
92. J. OWNGTON, «A voy age to Surratt in the year 1689ii,in A Madeim
vista por Estra~geiros.1455-1700, Punchal, I98 1, 204-206.
93. ibidem, 203.
94. Nas Canárias as de Fuerteventura 1540-1596; nos A v as da Matriz de
S. Sebastião em Ponta Delgada (1674- 1739), Nossa Senhora dos Anjcs na FajB em
S.Miguel(1625-95)e S.P&o de Nordeste (1693-98), para a Madeira temos as de
Carnpanhrio (1587-16871,Ponta Delgada (166G1794).
As constituiçõar sinodais insulares. Sumário dos temas
Açores (1559) Candrias (1629) Madeira (1578)
TYilo Constituiçbes CondtuIç40 Caphl# Título Constituigõei

i. A F I ~
1.1. Em geral
1.2. OS SACRAMENTOS
1. Em geral
2. Baptismo
3. ConfmaçBo
4. C o ~ s ã o
5 . Comunhh
6. Extrema UnqW
7. Ordem
8. Mritrin16nio
1.3. RITUAL RELIGIOSO
1. Os Santos Óleos
2. Servitp das Igrejas, oficios
divinos e benefícios XVI-XVII 13 XIV
3. Festas do ano XXVI 3 XI
4. Procissbes XVII 5 xv
5 . Enterrarnentos, saimentos e
WXA1 ?
,- 3# 3 XIX 3
'7. T&ammtm e sua execuçb XXIII XXII
2. O CLERO
2.1. V
-, curas e beneficiados xn XI-XII 15 XII
2.2. Vida e honestidade & clero XVI x-XI 7 XIII
2.3. Unidade da igreja a excepção
do c l m , XVIII 2 XVIII

2.4. Actos sem licença do prelado XXVI XXIII


3. ADMINISTRAÇAO
3.1. Bens:
I . Praia, bens e propriedades
2. Dizirnos, aformentos (...)
3. Testamenteiros e execução
dos testamentos XXIII XXII

1. Oficiais de justiça XXXIIEXXXIV XLI-XLVII 25 XXXI


2. Sacristão XIII 5
3. Mayordomo XIV ' 7
As constitui@es sinodah insulares. Sumrfrio dos temas (Cont.)

5. Questor das e s m h
6. Fiscal
7. Boheim e Colector
8. Guoada dos presos-
3.3. Ju&a
I, Quereias e denhcfas a
jWa
z.I+rhs m dciais dajustiça
3. As penas
3.4. Jui.isidi$b:
1. Casas religiosas
2. Pardquias
3. @ela&$
4. PECADOS E DESVIOS
4.1. Pecados:
i . sirsomia
4. Testemunho fdso 3 XXVII 1
4.2. Desvios:
1. Blasfemos e maldizentes XXXIX 2
2. Barregueiros PiibIicos XXIX 1 XXIX
3. Excomungados e crutris de
4
excomunhão XXIV 5 =v
4. Feiticeiros, benzedeiros (...) XXVII 3 XXVI I
5. Onzeneiros XXVIII XXVIII 1
5. AS CONSTITUIÇ~ES xxxv XXXIII 2
As constituições sinodais e as ordenações rdgias

O~dma@es OrdenaçOies Ordenaç6es ConstHuições


~Hondnas ManudLnrs Filipipas
--
Angra Fuochal LBB Palmas
L." Titulo L." Titulo L.' Titulo
11568) uns) (1629)

Inrnunidade I1 VI11 I1 11 11 V XVI XVII XXIX


Eclesiástica

O Patrimonio n XX-XVI 11 11-XIV 11 XVI-XXIV XIX, XXI, XIX-XX. X-XI


Vida e 11 XVII V XXII, XXVI. V XXX, XVI XIII X-XI
honestidade do V XVIII,XXI XXVII XXXVI
clero CXXI
Pecados IV XVIII V XXXIII IV I-IV XXV, XXX XXIV, XXVII XXXV-
e desvios XXVII- XXXIIII V I-V XXIX,XXVII XXIX, XXVI XXXVI,XXX
XXVIII, XLVI XXVIII XXVIII XXXIX
XXXVII, XLVII < XXXVIII
XXXXI, XXXVIII
~xXXXVIIII

Judeus e 11 LXVIIICXXI V XCtV


Moum
Congruas dos vigdrios
1529 1552-1558 1560-1568 1571-1518 158b1589 15M-151 1124 1678 1680 1687
Parróqulai Valor Fogos Valor F o p V i b r Fogm Valor Fogos Valor Fogos Valor Fogos Valor Fogos Valor Fogos

Achadas da Cniz

Agua de Pena 9.300 20.000 c100 3 1.750

Arco de Calheta 25.000 t 13 34.750 160

Arco de S. Jorge 35.500

Calhem 34.000 200

Chmara & Lobos 43.000 >ZOO


Camacha
Campanitio 20.000 c100 3t.000 r100

Canhas 24.043) <i00


Caniça1 14.000 20.000 c100 29.500 33.300

Cmiço 27.000 100

Estreito da Calheta 17.300 25.000 105 33.500 130 34.500

Estreito C. Lobos

Faia1 29.000 119 31.875 150

Faji & Ovelha 17.300 c100 20.000 c100 25.000 >I00 38.000
Congruus dos vigários (conr.)
Freguesias da Madeira - Séculos XV a XVII
Dntn de c h # o
Capclaih Paróquia Cumto Colqhda Congrna

Achadas da Cruz N.*Sra. do Livramento


Água de Pena Santa Beatriz

Arco da Calheâa

Arco de S. Jorge Si0 Jo&


Calheta Espírito Santo
Slb h r e n g o
Sb Sebastib
S b Brás

N.4 Sra. da Piedade


SgD SebiistiHo

Caniço Santo AntBo


Estreito da Calheta N.a Sra. da Graça

Estreito Câmara h b o s N.1 Sra. da Graça


. Sra. da Natividade
Nm

FajB da Ovelha S. João Briptista

Gaula N.a Sra. da Luz

N.a Sra. da Conceição

Madalena Santa Maria

Monte N.a Senhora

Pai1 do Mar Santo Amam


Ponta Delgada Senhor Bom Jesus
Freguesias da M~deira- Séculos XV a XVIi (Cont.)
Data de c h q - o
Freguesia Orago Capelanla Paróquia .Curato Colegiada

Ponta do Pargo S, Pedro

Ponta do Sol N.*Sra. da Luz


Porto da Cruz N.a Sra. de Guadalupe

Porto Moniz N.a Sra. da Conceiçiio

Porto Santo N.*Sra. da Piedade


Prazeres N.a Sra. dos Prazeres
Quinta Grande
Ribeira Brava S. Bento 1540 1572= 35.000 rs
Santana Sant'Ana 1565 = 17.000 rs
1577 = 20.000 rs
Santana 1581 = 12.000 rs
1588 = 41,750 rs
Santa C m 1450 1589 1572 1580=24.000r~
Santa Luzia Santa Luzia
Santa Maria Maio# M.a Sra. da Gnceiçãu

Santo h b 5 n i o

M Gonçalo S&o Gonçalo

SaO Jorge S& Jorge

São Martinho São Martirho


São Pedm São Pedra

São Roque Sào Roque

S. Vicente
Sb (Funchal) Assunção de N.a Senhora
Seixal Santo Anth
Freguesias da Madeira - Séculos XV a XVII (Cont.)

Data de cria@
Cnpelania Pardquii Curato Colegiada

Serra de Agua N.a Senhora da Ajuda


Tabua Santissima Trindade

1. Primeiro curato foi extinto em 1577.


2. Criado novo curato em 1676.
3. Paroco so microu em 1680.
4. De acordo com infwmg8o do copo cronolbgioo.
5. Só instdda em 1684.
6. Mais antiga freguesia criada na iiha com o m e de N.0 Sra. do Calhau que em 1508 passou para a da Se e em 1557 foi restau-
rada wmo paróquia independente.
7. Cri& em 1566, manteve-se até 1579, mo em que foi extinta para ser mstabelecida em 1587.
8. Só começw a funcionar em 1678.

Fonte: Álv um W g u e s de Azevedo, ((NotaXE»,in Saudades da Terra, Funchal, 1873; Fernando Augusto da Silva, Subsddios
para a &tona da Docese da Funchal, Funchal, 1946; Manuel Juvenal Pita Ferreira,A & & Funchal, Funchai, 1963; A.N.T.T.,
Com cronoldgico, I1 Parte passim ( b c s . v A r h sobre a M e i r a inseridos neste nricleo).
Orrdinçirias do clero G!Q ilha de S. Miguel. 1526-27
Nome Orapo Igreja Fiinqãa Local

Jordáo Jorge Beneficiado Ponta Delgada 5.000

João Luis Merguihão Beneficiado Ponta Delgada 2.500


Vicente Anes Raçoeiro Ponta Delgada 2.500
Frei Fernandes Tesoureiro Ponta Delgada 2.000

Álvaro Anes N.. Sra. des Neves Capela N.a Sra. Neves (R Brava) 2.500

Brás Pires Cura Feiteiras 3.500


João Radrigues Cura Santo António 4.200
Pero Garcia N.a Sra. das Neves Cura N.a Sra. Neves (Feirais)
h k i o Dias N.a Sra. da Estrela Beneficia0 ' N.a Sra. da Estrela

(R%da Janela)
Frei Sim* Pires N.u Sra. da Anunciaçáo Cura e capelh Lugar da Achada
João Garcia Cura Vila Franca do Campo
Ordindnas do clero da ilha de S. Miguel. 1526-27 (Cont.)
Nome Orago igreja Fungo Local

Diogo Madeira Economo


Manuel de Castro N.a Sra. dos Anjos Beneficiado Água de Pau

Sebastião Femandes Capelão Lagoa


Gonçalo Pires Economo Lagoa
Bernaldo Froes
Nuno Gonçalves Bom Jesus Cura Rabo de Peixe

Bastião Gonçalves Rapeiro e Tesoureiro Nordeste


Pero Femandes Cura Porto Formoso
Diogo Madeira Cura Nordeste

Fonte: Arquivo dos Açores, vol. IV, 109-i1I .


Local Nome Pipas TOTAL

João Garcia Vigário 5.200+ 2.000 2 moios 2 pipas


? w b s 4 8.0001
Simâo Gonçaives Beneficiado 8.000

VILA FRANCA Paulos Pacheco Beneficiado 8.000


Afonso Medeitor Economo 8.000

Roque Prego
Tesoureiro
Capelão
Rapeiros3
JordBo Jorge Beneficiado
PONTA DELGADA João h i s Beneficiado
Vicente Anes Economo
Ordinárias 60 clem & ilha de Sdb Miguel. 1526-27 O n t . )
0~~mrARus
Nomo F-o ' S Tripa Plp*i TOTAL

Frei Francim Tesoureira


w m
RIBEIRA GRANDE Ant6nio Impw bne6ciadoz
InBcio Dim Bene6ciado

BsPenciado
T e
wf
~

Cspelb
LAGOA

RABO DE PEIXE
FENAIS Capela0

RELVA Capelão

Cura

MAIA Bastiao Gonçalvw Raçueiro

FAIAL WgoÁhrares Cura


P. FORMOSA Capelão

ACHADA C w h
Cura

NORDESTE Raviro
Tesoureiro

1. Cada um.
2. Cera.
3. CMa e azeite.
Fonte: Arquivo dos Açmes. wil. iV, 115-120.
Acrescentamenro dos v i g ~ ~ ocapelães
s, e amas do bispado de Angra em 1568
ORDINARIAS
Ilha Valor Aimento

S. MIGUEL Relva N.a Sra. das Neves 12.000


Feiteiras Santa Luzia 11.000
Sete Cidades N.a Sra. da Purificaçb 1o.ooo
Mosteiros N.a Sra. da ConceiqBo 10.000
Bretanha N.&Sra. da qiuda 10.000
h t o de Cgo S. Roque 12.000
Faj5 N.a Sra. dos Anjos 10.000
Ponta Garça N.a Sra. da Piedade 7.000, 1 m i o
Povoaçh 10.000
Faia1 N.a Sra. da Graça 10.000
Porto Formoso N.a Sra. da Graça 10.000, 1 moi0
Maio 8,000, 2 moios,
3 pipas
Achadinha 1o.OOo
Achada N.a Sra. da Anunciação 10.000
N.*Sra. das Candeias 10.000
Fenais de Luz 12.000
Santo Antbnio 10.000
Fenais N.1 Sra. da Luz 12.000
Nordeste 6.000, 2 moios,
2 pipas
\
Ponta Delgada S. Pedro

Lagoa

Vila Franca do Campo

Rabo de Peixe
&a de Pau
TERCEIRA Ribeiriiiha S. Pedro
Prainha . S. Mateus
Rejados S. Bartolomeu
Porto da Cruz S. Pedm
Quatro Ribeiras Santa Beatriz
Fontainhas N,a Sra. da Pena
Cabo da Praia Santa Catarina
Fonte Bastardo Santa Birbara
Nova Ribeira Santa Bárbara
-; I 1
Altares S. Roque
Lajes S . Miguel
Acrescentamento dos vigcfrios, cupelbes e amas G!O bispado de h g m em 1568 (Cont.)
ORDINARIAS
Ilha *w Valor Anmento
S. Salvador (Sé) 10.000 5 .o00
N.a Sra. da Conceiçb 8.000, 2 rnoios,
2 pipas 13.000
Santa C r u 10.000,2 moia,
2 pipas
10.000,2 moios,
2 pipas
Santo Espirito 8.000, 2 moios,
2 pipas
FAlAL Feiieiras Santo Espírito 10.000
Castelo Bramo Santa Catannn 10.000
Prainha do Norte Trindade 10.000
Rainha do Aimoxarife N.i Sra. da Graça 10.000
Horta S. Salvador 8.000, 2 moios,
2 pipas
S. JORGE N.= Sra. da Natividade 6.000, 2 moios,
2 pipas
Santa Catarina 14.000
S. Tiago 12.000
Ramadas Santa Bdrbara 10.000
Rosalcs 10.000
Trindade 2.m,3 m o h ,
2 pipm
PICO S. Roque S. Roque 12.000
Ponta N.* Sra. da Piedade 10.000
N.1 Sra. da Rainha 10.000
Ribeiras Santa Bhbara 10.000
Maddena e S. Mateus 6.000
Trindade 2.500, 2 moios,
2 pipas
GRACIOSA 2.000, 2 mim,
2 pipas
Praia 16.000

Fmts: A. A. VI. 184-192.


Conventos e recolhimentos nos arqu@dl~gosda ma de ir^ , Açores e Canárias
Sexo
Data Orago Ilha Arqulpdiago M F

1440 Vale de Cabaçus S. Miguel Açores


1450 (?) S. Francisco Santa Maria Açores
Santo Andrk Vila Franca do Campo S. Miguel Açores
1454 (?) Betancuria Fuerteventura Canárias
1476 S. Francisco Funchal Madeira Madeira
1477 S. Francisco Las Palmas Gran Canaria Canhias
1480 S. Francisco Praia Terceira Açures
1492 Santa Clara Funchal Madeira Madeira
? S. Bernardino Câmara de Inbos Madeira Madeira
1500 S. Francisco Angra Terceira Açores
1505 La Laguna Tenerife Açores
1508 Santa Cruz ia Palma Canárias
1509 La Laguna Tenerife -Can&-ias
15 18 N.8 Sra. de Piedade Santa Cru Madeira Madeira
15 19 La Orotava Tenerife Canárias
1520 Ghldar Gran Canaria CanlUias
1524 Garachico Tenerife Canásias
1533 San SebastiAn ia Gomera Ganirias
1534 Mirafiora Lanzarote Canhias
Praia Terceira Apres
Luz Praia
S. João Baptista Horta
S. Gonçalo Awa
N.a Sra. de Esperança Ponta Delgada
Santa Clara La Laguna
Santa Clara Angra
Jesus Ribeira Grande
Funchai
Angra
N.3 Sra. da Porciúncula Ribeira Brava

San Sebastiin Icod


San Juan Baptista Los Realejos
N.a Sra. de Graça Angra
Santa Clara Garachico
Ponta Delgada
S. Francisco Ribeira Grande
Lsts Palmas
Santa Clara La Orotava
Los Realejos
S. João Evangelista
Santa Clara Santa Cruz
Conventos e recolhimentos nos arquipdlagos da Madeira, &res e Candnas (Cont.)

1606 N.a Sra. de Conceição Raia Terceira Açores


1608 Scoria Horta Faia1 A P ~
S. Fraiicisco Velas S. Jorge Açores e
1609 S. Francisco Santa Cruz Graciosa Agores
1611 Ia Laguna Tenerife Canslrias a
1613 Santa Cataiina Mdrtir Chasna Tenerife CanMas
1614 S. Francisco Santa Cruz ia Palma Clinilrias +

1621 Garachioo T d e CanMas


1624 La iaguna Tenerife Canhiaa
1626 La k t a v a Tenerife Cansrias
1630 Icod Tenerife CanBtias
Puerto de La Cruz Ienerife Canbias
1641 Recolecto de Smto Anihnio Legoa S. Miguel Agcires *
S. Francisco 4i~ Pico Açores *
1642 S. Francisco Santa Cruz Flores Apores *
S. Francisco Nordeste S. Miguel Açores *
1643 S. Ant6nio Terceira A- *
Gran Canaria Cdas
Tenerife Cmhias
1648 Tenerife Cdas *
S. Francisco Tenerife Canárias *
h PJmm
S. Tom& Vila Nova
N.a Sra. EncarnaçQ Funchd Madeira Madeira
Tacororite Tensrife Canârias *
Mardas S. Jorge AW-
h Palmas GranCamiaCainsrise
Granadiiia Tenerife Cdas
Oratdrio do Carmo Santa Cruz Graciosa Açores
Merc&s Funchai Mdcira MaQwa
S. Frmcisoo Calheta Madeiri Madeira
S. Francisco Calheta Madeira Madeira
Realejos Ienerife CanW m
S. Francisco Santa Cruz Tenerife Candrias *
S. Francisco Adeje Tenerife Cansrrias *
ia Orotava Tenerife C&n&rias
h Palmas Grm Canaria Cdas *
Bispos da diocese de Angm. 1533-1714
Governo Nomt Conadtiiição VliitapIo

15 34- 1540 D.Agostinho Ribeiro

1540-1552 D. Rodrigo Pinheiro1

1552-1561 D, Frei Jorge de Santiago


1564-1567 D. Manuel de Almada

15 68-1 5 70 D. Nuno Álvares Pereira

1571-1576 D. Grispar de Faria

1578-1 583 D. Pedro de Casistilho

1584-1 596 D. Manuel de Gouveia e Castro


160@16 1 1 D. Jer6nimo Teixeira Cabrd

1613-1621 D. Agostinho Ribeiro


1623-1625 D. Pedro da Costa
M24-1632D.:Jw-&$b a t a Ama '

1'
1635-1637 D.. Frei Ant6nio da Ressurreição
16731671 D. Frei Pedro de Sousa2

1671-1681 D. Frei h e n p de Castro

1683-1685 D. Frei b8o dos Prazeres

1688-1692 D. Frei Clemente Vieira

1. Nüa veio aos Apores.


2. Sd Vacante, endó este nomeado sem confimação papal.
3. Terceira, Graciosa, Pico, S. Jorge, Faial, S. Miguel, Santa Maria.
4. Visitou todas as ilhas, incluindo Fiores e Corvo.
Bispos das flhm Canarias: f 353-1691
Data Nome Condtuç&s
Provimento
1353 D. Frei Bernardo
1404 D.Frei Alonso de Barrameda
1406 D. Frei Alberto de Las Casas
1415 D. Frei Mendo de Viedma
1431 D. Frei Fernando Caivetos
1436 D. Frei Francisoa
1449 D. Juan Cid
1459 D. Roberto
1460' D. Diego U p e z de Illescas
1468 D. Frei Mlutin de Roxas
1470 D.Frei Juan de Sanldcar
1479 D. Juan de Frias
1485 D.Frei Miguel de Ia Cerda
1496-1504 D. Diego de. Muros
I506 D. Frei Antonio de Ia Peda
1508 D. Frei Antwio de Aviia
1511 D. Pedro U p e z de Ayala
1514 D. Feraando Vrlzquez de Arce
1521 D.Frei Juan de Perna3
I

1523-1530 D. Luis Cabeza de Vaca


1531 D. Frei Jum de Sdamanca
D.Frei Juan de Safavia
D. Frei Alomo Ruiz de Vimes
D.Antonio de Ia Cnit
D.Frei Francisco de Ia Cerda
D. Frei Bartolomd de Carrwa4
D.Frei Melchor Cano4
D.Diem Deza ' Tenerife
D. Blutolomd de Torres Tenerife
Fuerteventura
tarizmte
1568 D.Frei Juan de Alzdaras
1574 D.Cristbbd Vela
158 1 D.Femaudo de Rueda
D.Juan de Ziiiiigas
1587 D. Fernando S u h z de Figueroa
15 96- 1607 .
D Francisco Martmez Cenimros
1608 D. Frei Francisco de -a6
1610 D.Nicolk Valdés y Carriazo
D. Ferriando de Gamana'
1613 D.iop Valdieso y Velam
1614 D.Antonio Corrionero Tenerife
2621 D.Frei Pedro de Herrera
,
Bispos das Ilhm Canarim: 1353-1691 ( G n t . )
Data Nome ConitIiiiç&s Visitaqdes Morada dblto
Provimento
1623 D. Frei Jum de G w m á n
1627 D.CristdbaI de Ia Cimara y Murga8
1635 D.Francisco Sánchez de Villanueva y Vega
165 1 D. Rodrigo Gutiérrez de Rozas
1659 D. Frei Juan de Toledo
1664 D . Bartolome Garcia Ximdnez 1668-Tenerife
1679-La Palma
1678-Fuerteventura
Fuerteventura
D. Bernardo de Vicuiia y Zuazo Fuerteventura
Lanzarote
Hierro
Gomera
Tenerife

1. Retirou-se em 1468. ,
2. Nào aceitw. ,

3. Renunciou.
4. Renunciou. '
S. Papa nào passou bula.
6. Renunciou em 1610.
7. Não aceitou.
8. Renunciou em 155 1 .
As constituqks sitwdais e a administraçáo das diomes irtsirlms ... 223

Bispos da Madeira - 1514-1721


Governo Nome Constitniç6es Visitaç6ei Morada

15 14-1526 D. Diogo Pinheiro N.


1533-1547 D. Martinho de Portugal N.
155 1-1556 D.Frei Gaspar do Casal N.
1556-1569 D.Jorge de Lemos
1570-1573 D.Femando de Tkvora
1574-1585 D.Jerónimo Barreto 1578 1575-1578
15 86- 1608 D . Luis Figueiredo
de Lemos 1597, 1602 1600, 1606

1610-16 18 D.Frei Lourenço


de Távora 1615 1613

-1618- 1650 D. Fermdo Jerdnimo 1622, 1629


1634 1621,
1624-25,
1626-29
L 1630, 1637,
i 1632-33,

i
r
. . 1672-1674 D. Frei Gabriel
1636-1637
1639-1643
1672, 1673
de Alrneida
1675-1682 D. Frei António
t da Silva Teles
1685-1689 D. Estevão Brioso
de Figueiredo

1690-1696 D.Frei José de Santa


Maria
I
1698-1721 D. José De Sousa
Castelo Branco
I

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