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FACULDADE DE LETRAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TÉCNICAS DE PATRIMÓNIO
SECÇÃO DE MUSEOLOGIA
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
INFORMAÇÃO E DA DOCUMENTAÇÃO
Tecnologias da Informação
Orientado pelo
PORTO
2007
Ao Luciano, pelo tempo que não tive para ele.
Aos colegas de trabalho, pela cooperação e incentivo constante.
À Dra. Michelle Goodman e a todos os técnicos do Departamento de Catalogação
do Science Museum em Londres pelo incansável e rápido auxílio.
Ao Dr. Mário Brito, pela orientação.
A todos, os meus mais sinceros agradecimentos.
Pág.
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................. 3
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Tecnologias da Informação do Curso Integrado de
Estudos Pós-graduados em Museologia da Faculdade Letras da Universidade do Porto orientada pelo Dr.
Mário Brito.
Ao longo dos tempos os museus têm vindo a assumir uma dimensão social tal que, hoje em dia, não se
entende uma instituição museística sem estar ao serviço da sociedade. A magnitude deste fenómeno tem
obrigado à implementação de estratégias orientadas para a aproximação do museu à sociedade e para a
democratização de acesso e partilha de informações e tem provocado a necessidade de reorganizações
internas nos museus e de criação de nomenclaturas e procedimentos normalizados, de modo a facilitar o
trabalho museológico em todas as suas dimensões.
A informatização das funções do museu e o protagonismo essencial que as tecnologias da informação
exercem cada vez mais dentro destas instituições tem provocado alterações na organização interna dos
museus e, quando utilizadas em todas as suas vertentes, proporcionam o acesso à informação em
qualquer parte do mundo a qualquer hora do dia, auxiliam na salvaguarda de informação e, ao mesmo
tempo, promovem meios de divulgação e exposição e de fornecimento de dados sem colocar em causa a
integridade dos acervos.
A evidência destas alterações foi de tal ordem que, o próprio ICOM, criou em 1950 um Comité
Internacional para a Documentação (CIDOC) quando se apercebeu das possibilidades que as tecnologias
da informação trariam no auxílio às tarefas de documentação dos museus. Para além deste, outros
exemplos e experiências da introdução de sistemas informáticos em museus como o da Museum
Documentation Association no Reino Unido, o The Museum Computer Network nos Estados Unidos ou o
Canadian Heritage Information Network no Canadá contribuiram de forma inagualável para a normalização
de procedimentos e de gestão da informação e da documentação. Julgo mesmo que o museu que não
conseguir acompanhar os mesmos conceitos e orientações poderá ficar um isolado num mundo
tendencialmente globalizante, que procura cada vez mais nomenclaturas standardizadas e bases de dados
integradas, de modo a facilitar não só o trabalho diário e organização interna no museu, como também a
divulgação externa dos acervos e a pesquisa de investigadores.
O que pretendo com este trabalho é, acima de tudo, avaliar o acesso e a gestão de informação e
documentação do Museu Parada Leitão e propôr as alterações que se venham a revelar necessárias.
Implementar iniciativas que envolvam a utilização das novas tecnologias nos museus é, quando realizadas
de forma coerente, planeada e assertiva, sinónimo de facilidade, celeridade, funcionalidade e organização.
No caso do Museu Parada Leitão, optou-se por criar uma aplicação informática de raiz com a
colaboração dos técnicos informáticos da instituição onde está integrado. No entanto, não tendo havido um
planeamento adequado nem a colaboração directa de profissionais com experiência na área da gestão de
documentação museológica, existem lacunas que urge suplantar: não existe um manual de utilização, os
procedimentos de preenchimento das fichas de inventário não foram normalizados e não foi colocado em
funcionamento o modo de gestão da documentação e da informação.
Patrícia Geraldes
Junho 2007
I.
1 INFORMAÇÕES GERAIS
A base de dados do Museu Parada Leitão, concebida em linguagem SQL, está acessível em qualquer
computador com acesso à Internet através do endereço http://www.museu-pl.isep.ipp.pt, permitindo a sua
utilização em diversos postos simultaneamente.
Cada ficha de inventário apresenta uma estrutura abrangente para uma catalogação completa do acervo
e colecções e contém uma zona fixa, para identificação sumária dos objectos, e uma área de informação
complementar, organizada em separadores. A alguns campos estão associadas tabelas auxiliares de modo
a facilitar a inserção de dados e a impedir a diferenciação de léxico e gramática, normalizando a
terminologia utilizada. Também permite a inserção e visualização de ficheiros de imagem, vídeo e som de
peças em álbum e identificadas pelo respectivo número de inventário.
2. TIPO DE UTILIZADORES
2 GLOSSÁRIO ILUSTRADO
Área de trabalho:
trabalho área onde são apresentadas as listagens das colecções e das fichas de inventário e
onde se inserem novos dados ou dados de pesquisa.
Exemplos:
Barra de acções:
acções a barra de acções é a que se encontra na zona inferior. Ela permite concretizar, eliminar
ou alterar as diferentes tarefas.
Exemplos:
Barra de informação: a barra de informação é a barra existente na parte superior dos diferentes
ambientes que vão surgindo. Nela pode-se visualizar, do lado esquerdo, o menu e sub-menus em que o
utilizador se encontra (permitindo ao mesmo tempo navegar pelos outros menus através dela) e, do lado
direito, visualiza-se o nome do utilizador e a sua condição na base de dados (convidado ou
administrador) e a função «SAIR» que permite voltar ao Interface inicial.
Exemplos:
Barra de navegação:
navegação a barra de navegação apresenta botões de navegação (primeiro registo, registo
anterior, registo seguinte, último registo), o número total de registos no menu seleccionado e o número do
registo que o utilizador está a visualizar no momento.
Exemplos:
Barra
Barra de tarefas: a barra de tarefas é a barra branca que surge imediatamente abaixo da barra de
navegação. Nela encontram-se as tarefas que aquele menu e/ou sub-menu permite efectuar.
Exemplos:
Base de dados:
dados é uma colecção de dados relacionados entre si. Está organizada de forma a que o seu
conteúdo possa facilmente ser consultado, organizado e actualizado.
Botões de acção
acção:
ão os botões de acção surgem em alguns dos separadores da área de Detalhes.
Permitem concretizar, eliminar ou alterar as diferentes tarefas.
Tabelas auxiliares:
auxiliares as tabelas auxiliares são tabelas onde está inserido um conjunto de dados que
servem de base às tabelas principais e que permitem a construção e gestão de thesauri. São utilizadas
para evitar problemas de redundância, ou mesmo de ineficiência aquando das pesquisas, ao mesmo
tempo que facilitam a introdução de dados pelo utilizador.
3 ESTRUTURA
OBJECTOS
INFORMAÇÃO
Nº INVENTÁRIO (campo automático)
INSTITUIÇÃO PROPRIETÁRIA
SUPER-CATEGORIA
CATEGORIA
SUB-CATEGORIA
DESIGNAÇÃO
OUTROS Nº INVENTÁRIO
IMAGEM
DETALHES
IDENTIFICAÇÃO
DESIGNAÇÃO ESPECÍFICA
DESCRIÇÃO
FINALIDADE
HISTÓRIA
LOCALIZAÇÃO
MARCAS E INSCRIÇÕES
MARCA
N.º FABRICO
LOCAL
PROVENIÊNCIA
INSCRIÇÕES
INFORMAÇÃO TÉCNICA
TIPO DE MATERIAL
PARTE DESCRITA
TIPO DE MEDIDA
UNIDADE DE MEDIDA
MEDIÇÃO
DATAÇÃO
ÉPOCA/PERÍODO CRONOLÓGICO
SÉCULO
ANO
JUSTIFICAÇÃO DA DATA
OUTRAS DATAÇÕES
CONSERVAÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DATA
ESPECIFICAÇÕES
INCORPORAÇÃO
DATA
ANO
MODO
PREÇO
ESPECIFICAÇÕES
IMAGEM/SOM
BIBLIOGRAFIA
EXPOSIÇÕES
TÍTULO
LOCAL DE EXPOSIÇÃO
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
N.º CATÁLOGO
INTERVENÇÕES
LOCAL
ESPECIFICAÇÕES
IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
OUTRAS IDENTIFICAÇÕES
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
OBSERVAÇÕES
ESTAMPAS E DESENHOS
INFORMAÇÃO
Nº INVENTÁRIO (campo automático)
INSTITUIÇÃO PROPRIETÁRIA
SUPER-CATEGORIA
CATEGORIA
TIPOLOGIA
DESIGNAÇÃO
OUTROS Nº INVENTÁRIO
IMAGEM
MODO DE INCORPORAÇÃO
LOCALIZAÇÃO
DETALHES
CARACTERIZAÇÃO
DESCRIÇÃO
AUTOR
PREÇO
DATA DE REALIZAÇÃO
OUTRAS DATAS
INFORMAÇÃO TÉCNICA
MATERIAL
TÉCNICAS
CORES
ALTURA
LARGURA
CONSERVAÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DATA
ESPECIFICAÇÕES
IMAGEM/SOM
BIBLIOGRAFIA
INTERVENÇÕES
LOCAL
ESPECIFICAÇÕES
IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
OUTRAS IDENTIFICAÇÕES
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
OBSERVAÇÕES
FOTOGRAFIAS
INFORMAÇÃO
Nº INVENTÁRIO (campo automático)
INSTITUIÇÃO PROPRIETÁRIA
SUPER-CATEGORIA
CATEGORIA
TIPOLOGIA
DESIGNAÇÃO
MODO DE INCORPORAÇÃO
LOCALIZAÇÃO
OUTROS Nº INVENTÁRIO
IMAGEM
DETALHES
CARACTERIZAÇÃO
DESCRIÇÃO
AUTOR
PREÇO
DATA DE REALIZAÇÃO
OUTRAS DATAS
INFORMAÇÃO TÉCNICA
MATÉRIA MEIO
MATÉRIA SUPORTE
ESTRUTURA E DECORAÇÃO
DIMENSÕES
PARTE DESCRITA
TIPO DE MEDIDA
UNIDADE DE MEDIDA
MEDIÇÃO
ESPECIFICAÇÕES
CONSERVAÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DATA
ESPECIFICAÇÕES
IMAGEM/SOM
BIBLIOGRAFIA
INTERVENÇÕES
LOCAL
ESPECIFICAÇÕES
INDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
OUTRAS IDENTIFICAÇÕES
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
OBSERVAÇÕES
IMAGEM/SOM
ID (campo automático)
TIPO DE FICHEIRO
FOTOGRAFIA
VÍDEO
SOM
NOME
LOCAL
AUTOR
THUMBNAIL
FICHEIRO
BIBLIOGRAFIA
ID (campo automático)
TÍTULO
PÁGINAS
GÉNERO
LOCAL DE EDIÇÃO
DATA DE EDIÇÃO
EDITORA
COLECÇÃO
AUTORES
EDITORA
NOME
NACIONALIDADE
LOCAL
AUTORES
NOME
APELIDO
DATA DE NASCIMENTO
NACIONALIDADE
4 ACESSO
O acesso é permitido a qualquer utilizador, bastando para isso clicar em «ENTRAR COMO
CONVIDADO» na barra de acções para aceder como Utilizador Convidado em modo de consulta.
Para se aceder como Utilizador Autorizado é obrigatório o preenchimento dos campos UTILIZADOR e
PALAVRA-CHAVE e finalizar o acesso clicando em «ENTRAR» na barra de acções.
Sempre que for necessário apagar a informação que se inseriu, pode-se clicar em «LIMPAR» na barra de
acções e reiniciar a inserção da sigla de utilizador autorizado e respectiva palavra-chave.
Após o acesso como convidado, a base de dados permite «LISTAR» ou «PESQUISAR», bastando para
isso clicar no respectivo ícone na barra de tarefas (fig.15).
4.1.1. Listar
4.1.2. Pesquisar
Exemplo:
Se for efectuada uma pesquisa pela palavra WATT, surge a listagem do acervo que inclui na designação a palavra
Watt (fig. 20). Todos os procedimentos seguintes são idênticos aos apresentados no ponto anterior acerca da tarefa
«LISTAR».
Após o acesso como utilizador autorizado, a base de dados permite «INSERIR», «LISTAR»,
«PESQUISAR», aceder às «TABELAS» auxiliares, «IMPRIMIR» ou realizar a «GESTÃO» de colecções,
bastando para isso clicar no respectivo ícone (fig.21).
4.2.1. Inserir
A barra de acções da nova ficha de inventário permite «INSERIR», concretizando a inserção dos dados,
«LIMPAR», eliminando todos os dados inseridos ou «VOLTAR» ao menu anterior, o que originará igual
perda de dados caso já tenham sido inseridos.
4.2.2. Listar
de selecção «APAGAR» (permite seleccionar o registo que se deseja eliminar) e a informação referente à
existência de imagem, vídeo ou áudio associada à mesma.
Perante a listagem, pode-se:
a) Avançar para outra página, utilizando a barra de navegação;
b) Visualizar um registo clicando no respectivo número de inventário (fig.26).
c) Visualizar e alterar a ficha de inventário clicando no respectivo número de inventário e depois, na barra
de acções da ficha, clicar em «EDITAR»;
d) Alterar uma ficha clicando no ícone «EDITAR» do registo correspondente;
e) Eliminar um registo, seleccionando a respectiva caixa na coluna «APAGAR» e clicando depois em
«APAGAR» na barra de acções.
4.2.3. Pesquisar
Só é possível efectuar pesquisas por número de inventário ou por designação. O resultado da pesquisa
abrange todas as colecções.
Exemplo:
Se for efectuada uma pesquisa pela expressão Lanterna mágica, surge a listagem do acervo que inclui na designação
a expressão (fig. 28). Todos os procedimentos seguintes são idênticos aos apresentados no ponto anterior acerca da
tarefa «LISTAR».
4.2.4. Tabelas
As tabelas globais (fig.29) são assim chamadas porque contêm dados comuns a todas as colecções e,
como tal, propícios a ser inseridos em qualquer ficha de inventário.
As tabelas específicas dizem respeito às que apenas são utilizadas no preenchimento de cada uma das
colecções, contendo dados apenas respeitantes a cada uma (fig.30).
Para se alterar uma tabela, deve-se clicar no respectivo ícone. Surgem, novamente 4 níveis de
navegação (fig.31):
a) A barra de informação permite voltar ao Interface Utilizador Autorizado através de «MENU», para o
menu «TABELAS» e permite «SAIR»;
b) A barra de tarefas permite passar imediatamente para os restantes menus: «INSERIR»,
«PESQUISAR», «TABELAS», «IMPRIMIR» ou «GESTÃO»;
c) A área de trabalho apresenta a listagem dos dados da tabela auxiliar seleccionada;
d) A barra de acções apresenta a função «VOLTAR» que permite regressar ao menu anterior,
«INSERIR» que permite acrescentar um novo dado; «APAGAR» que permite eliminar os registos
seleccionado na coluna com o mesmo nome (quando a coluna «APAGAR» não tem caixa de selecção,
significa que esse dado está inserido numa ficha de inventário, não podendo, por isso, ser eliminado).
As tabelas só podem ser modificadas nas se não existir nenhuma ficha associada à descrição que se
pretende alterar ou apagar ou se se pretender acrescentar um descritor à listagem.
4.2.5. Imprimir
A tarefa «IMPRIMIR» que permite passar para suporte papel os registos ainda não se encontra em
funcionamento.
4.2.6. Gestão
A tarefa «GESTÃO» que permite aceder a toda a informação relativa à gestão do acervo ainda não se
encontra em funcionamento.
5 FICHA DE INVENTÁRIO
5.1. INFORMAÇÃO
Os campos da àrea de trabalho «Informação» são comuns a todas as colecções, excepto no caso do
«Modo de Incorporação» e «Localização» que não surgem nesta área no caso da colecção dos objectos.
5.1.3. Super
Super-
per-categoria
A super-categoria corresponde à divisão do espólio do MPL em conjuntos alargados, de modo a
facilitar a sua pesquisa. Este campo é automaticamente preenchido, consoante a opção que se escolher
na tarefa «INSERIR», e vai determinar as últimas letras do número de inventário e a tipologia das peças
consoante as suas características gerais.
5.1.4. Categoria
Categoria
Este campo está associado à tabela global «MPL_Categorias». Para inserir a categoria basta abrir a
caixa de combinação e selecionar a pretendida ou, caso ainda não exista na tabela, clicar no símbolo da
tabela (lado esquerdo do campo) e editá-la.
5.1.5. Sub-
Sub-Categoria (1)
A sub-categoria corresponde ao tipo de objecto e está associada a uma lista de valores.
5.1.7. Designação
Este campo identifica é de preenchimento livre e deve identificar inequivocamente o objecto.
Exemplos:
OBJECTOS: Balança; dinamómetro; microscópio
ESTAMPAS E DESENHOS: Projecções Ortogonais; Desmonte de mina; Orgãos de transformação de movimentos.
FOTOGRAFIAS: Passeio das Virtudes no Porto. (título do autor); [Sala de exposição] (título atribuído)
5.1.10. Localização
No caso das colecções de Estampas e Desenhos e de Fotografias, na área das informações gerais surge
também a localização que diz respeito ao local onde se encontra o objecto _ EXPOSIÇÃO, RESERVA,
EMPRÉSTIMO ou RESTAURO _ e encontra-se associada à tabela global «MPL_Local_Incorporacao».
5.2. DETALHES
Esta é a área de informação complementar, organizada em separadores. Apesar de terem alguns
campos em comum e a organização ser semelhante, existem algumas divergências.
5.2.1.1. Identificação
DENOMINAÇÃO ESPECIFICA: tal como o nome indica, deve indicar o nome do objecto de forma mais
estrita. Por exemplo: um objecto tem como designação Balança, mas pode ser uma Balança de precisão,
uma balança romana, etc...
DESCRIÇÃO: descrição aprofundada do objecto. Á medida que o estudo da colecção for evoluindo, a
descrição deve ser completada e devem preencher-se os restantes campos.
FINALIDADE: Este campo deve explicitar, de forma sintética e clara, a função original do objecto.
HISTÓRIA DO OBJECTO: Neste campo, devem ser lançadas todas as informações pertinentes para o
conhecimento do percurso da peça desde a sua execução até ao momento actual, por ordem
cronológica.
LOCALIZAÇÃO: ver ponto 5.1.10.
MARCA: identificação das marcas relacionadas com directamente associadas ao processo de fabrico do
objecto.
N.º DE FABRICO: preenche-se sempre que se tenha conhecimento do número de fabrico ou de série.
LOCAL: Cidade, ou caso não se saiba, país de origem da peça. Este campo está associado à tabela
especifica «OBJ_Locais». Para inserir o local basta abrir a caixa de combinação e selecionar o
pretendido. Caso ainda não exista deve-se editar a tabela.
PROVENIÊNCIA: neste campo deve indicar-se o laboratório, sala, gabinete ou outro local onde a peça
estava afecta até deixar de servir para a sua função original. Este campo está associado à tabela
especifica «OBJ_Proveniência». Para inserir o local basta abrir a caixa de combinação e selecionar o
pretendido. Caso ainda não exista deve-se editar a tabela.
INSCRIÇÕES: Por Inscrição entende-se toda e qualquer referência textual gravada, pintada, impressa ou
estampada na peça.
Depois de preenchidos estes campos deve-se clicar no botão de acção «Inserir» (botão verde).
TIPO DE MATERIAL: deve-se indicar os materiais da peça, escolhendo ou acrescentando itens na tabela
auxiliar «OBJ_Tipo_Material»
MEDIDAS: relativamente a este campo deve ser indicada qual a parte da peça que está a ser descrita, o
tipo de medida (campo associado à tabela auxiliar «MPL_Tipo_Medida»), a unidade de medida (campo
associado à tabela auxiliar «MPL_Unidade_Medida») e, finalmente, o valor respectivo (neste campo
apenas são aceites valores numéricos).
5.2.1.4. Datação
Neste separador devem ser lançados e justificados todos os dados conhecidos referentes à data de
fabrico das peças.
5.2.1.5. Conservação
Neste separador deve ser referido o estado de conservação, as especificidades do diagnóstico e a data
de realizaçãodo mesmo.
O campo Estado de Conservação está associado à tabela global « MPL_Tipos_Estado_Conservacao».
Para inserir o estado basta abrir a caixa de combinação e selecionar o pretendido. Qualquer alteração a
esta tabela só pode ser feita de acordo com alterações da legislação em vigor.
5.2.1.6. Incorporação
Neste campo deve incluir-se a data de incorporação no museu, através da sua selecção no calendário
(para o efeito clicar no ícone no lado esquerdo do campo). O modo de incorporação deve ter em conta a
lista de valores pré-definidos já apresentados no ponto 5.1.9.
O custo da peça deve ser indicado na moeda em que foi adquirido. Sempre que possível deve fazer-se
referência à data e ao câmbio para a moeda portuguesa que circulava na época e/ ou para euros,
considerando que é o sistema monetário em vigor.
5.2.1.7. Imagem/Som
Ao se clicar no álbum, surge-nos outro interface (fig.47) relativo às informações multimédia associadas ao
objecto. Para se inserir um novo basta clicar em «Inserir».
As informações pedidas são as seguintes:
Tipo de ficheiro – fotografia, vídeo ou som;
Nome – nome do ficheiro
Local – local de registo
Autor – autor do registo
Thumbnail – no caso das fotografias, pode-se inserir uma miniatura da imagem, que será visualizada
na ficha de cada objecto. Devido ao seu tamanho reduzido, facilita a abertura da página, razão pela
qual é aconselhável a sua inserção.
Ficheiro – ficheiro original do registo. Formatos suportados:
- Vídeo: avi, quicktime, x-ms-wmv, mpeg, x-la-asf, video/x-ms-asf, x-msvideo, x-sgi-movie
- Som: mpeg, mid, x-wav, basic, x-aiff, x-mpegurl, x-pn-realaudio, x-wav
- Imagem: jpeg, gif, jpg, pjpeg
Desktop – quando se seleciona esta função, o registo respectivo surge como imagem principal na
ficha. Só se pode escolher um por ficha.
Conclui-se o registo clicando em «Inserir». Caso já existam registos inseridos, o interface que surge é
idêntico ao seguinte:
Neste caso, para além de se poder inserir mais imagens, seguindo as indicações já mencionadas, pode-
se eliminar ou editar ficheiros existentes ou selecionar outra imagem como principal, utilizando os botões de
acção.
5.2.1.8. Bibliografia
Neste campo, existem duas tabelas: do lado esquerdo, a listagem dos livros já inseridos na tabela
«MPL_Livros», no lado direito surgem os livros selecionados respeitantes ao objecto a inserir.
Caso ainda não exista o livro na tabela da esquerda ou se não se tiver a certeza do livro, pode clicar-se
nos botões de acção respectivos para inserir ou visualizar as caracterisiticas do livro. Vejamos:
5.2.1.9. Exposições
Neste campo, devem registar-se todas as exposições em que o objecto esteve presente, indicando o
título, o Local de Exposição, a data de inicio e de encerramento e o número do catálogo caso exista.
5.2.1.10. Intervenções
Neste campo devem ser referidas, de forma resumida, visto esta não ser uma ficha de conservação e
restauro, o local de intervenção, especificações (por exemplo: responsável pela intervenção), o tipo de
intervenção e a duração do processo..
5.2.1.11. Observações
Neste campo devem ser inseridas todas as informações pertinentes referentes ao objecto que não se
enquadram em nenhum dos outros separadores.
5.2.2.1. Caracterização
Neste separador deve ser indicado os tipos de materiais e técnicas utilizadas, recorrendo às tabelas
auxiliares, as cores e as medidas do documento.
5.2.2.3. Conservação
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.5.
5.2.2.4. Intervenções
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.10.
5.2.2.5.
.2.2.5. Imagem/Som
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.7.
5.2.2
.2.2.6. Bibliografia
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.8.
5.2.2
.2.2.7. Observações
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.11.
5.2.3.1. Caracterização
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.2.1.
Neste separador deve ser indicado os materiais e técnicas utilizadas na realização das fotografias e
elementos decorativos.
5.2.3.3. Dimensões
5.2.3.4. Conservação
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.5
5.2.3.5. Intervenções
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.10.
5.2.3.6. Bibliografia
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.8.
5.2.3.7. Observações
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.11.
II.
A APLICAÇÃO INFORMÁTICA
SUGESTÕES DE REFORMULAÇÃO
A reestruturação da base de dados é um processo algo moroso e que implica uma equipa de trabalho
transversal e bem coordenada.
Antes de mais, julgo de grande relevância que se crie uma base de dados que integre todas as existentes
no museu: Objectos, Bibliografia, Catálogos, Imagens e Bibliografias. Só deste modo se conseguiria ter
acesso a toda a informação e documentação, existente no MPL, que necessitaríamos referente a
determinado assunto. No entanto, nesta fase, procederei apenas à análise da aplicação informática que
existe actualmente, tentando dar algumas sugestões de funcionamento que me parecem de aplicação
crucial.
TAREFA INSERIR
Para além de existirem funções que não estão ainda programadas (como é o caso das tarefas
«IMPRIMIR» e «GESTÃO»), os problemas de utilização desta aplicação informática prendem-se de um
modo geral com:
• Não permitir, de forma rápida e facilitada, aos profissionais do museu a conversão dos dados para
outro tipo de ficheiro que permita efectuar auditorias, ficando a equipa de trabalho dependente dos
serviços informáticos;
• Alguns dos campos necessitarem de ter associadas tabelas auxiliares e outros, que as possuem, não
devem ou não necessitam;
• Permite acrescentar nas tabelas auxiliares registos que já existem, o que causa repetição de dados;
• Nenhum dos campos segue qualquer procedimento ou norma instituída previamente;
• Os interfaces de multimédia e de bibliografia apresentam-se inadequados: falta-lhes campos de
preenchimento de informações primordiais, existem outros que não são necessários;
• Não existem normas nem listas de termos instituídas ou thesaurus adoptados.
Sem qualquer tipo de pretensão programativa, apresentam-se algumas sugestões de alterações
possíveis e sugere-se uma nova estrutura. Os campos foram reorganizados, de modo a permitir a inserção
e a gestão da informação de um modo mais facilitado, mais adequado a cada colecção e mais homogéneo.
O campo Instituição Proprietária deve ser alterado para Proprietário, pois poderá ser uma instituição ou
uma pessoa singular.
A aplicação informática já inclui tabelas de valores para a Categoria. No entanto, deve ser alterada
apenas para uma e devem ser criadas tabelas de valores que identifiquem todas as Sub-categorias de
modo inequívoco. Isto tornará possível a pesquisa avançada por Categoria ou por Sub-categoria que
abranja todo o espólio. Ambas passam a ser de preenchimento obrigatório.
O campo Designação Genérica mantém-se apenas para a Super-categoria OBJECTOS, mas terá que
seguir procedimentos adequados e uma das duas opções: ou ter uma lista de termos associada em tabela
ou, caso a aplicação informática passe a permitir auditorias frequentes, não ter tabela auxiliada mas ser
obrigatório a consulta das listas de termos. Esta lista só poderá ser realizada ou alterada pelo responsável
da colecção ou pelo conservador.
No caso das Super-categorias ESTAMPAS E DESENHOS e FOTOGRAFIAS, este campo passa a
designar-se Título Atribuído. São de preenchimento obrigatório.
O campo Localização deve ser transferido, em todas as Super-categorias, para área de trabalho
«INFORMAÇÃO» e deve passar a ser de preenchimento obrigatório.
Devem ser excluídos da área de trabalho «INFORMAÇÃO» o campo Outros nºs de Inventário que deverá
ser transferido para o separador Identificação da área de trabalho «DETALHES».
O separador Marcas e Inscrições deve ser incluído também nas Super-categorias ESTAMPAS E
DESENHOS e FOTOGRAFIAS e devem ser associadas duas tabelas auxiliares: uma com o tipo de marca
e inscrição e outra com o método. Devem passar a existir dois campos de texto livre: um para a localização
no objecto da marca e/ou inscrição e outro para as transcrever.
Registo. O funcionamento da inserção de dados no campo Material deve ser idêntico ao das Dimensões.
Apenas deste modo é possível incluir os vários tipos de material existentes e consoante a parte descrita.
Outra questão fundamental é a necessidade de incorporar um campo para Autor da Ficha, que inclua um
campo para identificar quem a criou e quando e outro referente às actualizações.
Perante estas observações, apresenta-se uma sugestão para a nova estrutura a ser adoptada. Os
campos assinalados a vermelho têm tabelas de valores associados e os assinalados a verde utilizam outro
interface também apresentado esquematicamente.
OBJECTOS
INFORMAÇÃO
Nº INVENTÁRIO (campo automático)
PROPRIETÁRIO
SUPER-CATEGORIA
CATEGORIA
SUB-CATEGORIA
DESIGNAÇÃO GENÉRICA
LOCALIZAÇÃO
IMAGEM
DETALHES
IDENTIFICAÇÃO
DENOMINAÇÃO ESPECÍFICA
DESCRIÇÃO
OUTROS nºs DE INVENTÁRIO
HISTÓRIA
AUTOR
DATA
FINALIDADE
PERCURSO
MARCAS E INSCRIÇÕES
TIPO DE MARCA /INSCRIÇÃO
MÉTODO
TRANSCRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO
INFORMAÇÃO TÉCNICA
MATERIAL
CORES
DIMENSÕES
PARTE DESCRITA
TIPO DE MEDIDA
UNIDADE DE MEDIDA
MEDIÇÃO
CONSERVAÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DATA
ESPECIFICAÇÕES
INTERVENÇÕES
LOCAL
IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
ESPECIFICAÇÕES
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
INCORPORAÇÃO
MODO
DATA
DOCUMENTO
IMAGEM
BIBLIOGRAFIA
EXPOSIÇÕES
TÍTULO
LOCAL DE EXPOSIÇÃO
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
N.º CATÁLOGO
OBSERVAÇÕES
ESTAMPAS E DESENHOS
INFORMAÇÃO
Nº INVENTÁRIO (campo automático)
PROPRIETÁRIO
SUPER-CATEGORIA
CATEGORIA
TIPOLOGIA
TÍTULO ATRIBUÍDO
LOCALIZAÇÃO
IMAGEM
DETALHES
IDENTIFICAÇÃO
TÍTULO DE AUTOR
DESCRIÇÃO
OUTROS nºs DE INVENTÁRIO
HISTÓRIA
AUTOR
DATA
FINALIDADE
PERCURSO
MARCAS E INSCRIÇÕES
TIPO DE MARCA /INSCRIÇÃO
MÉTODO
TRANSCRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO
INFORMAÇÃO TÉCNICA
MATERIAL
TÉCNICAS
CORES
DIMENSÕES
PARTE DESCRITA
TIPO DE MEDIDA
UNIDADE DE MEDIDA
MEDIÇÃO
CONSERVAÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DATA
ESPECIFICAÇÕES
INTERVENÇÕES
LOCAL
IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
ESPECIFICAÇÕES
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
INCORPORAÇÃO
MODO
DATA
DOCUMENTO
IMAGEM
BIBLIOGRAFIA
EXPOSIÇÕES
TÍTULO
LOCAL DE EXPOSIÇÃO
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
N.º CATÁLOGO
OBSERVAÇÕES
FOTOGRAFIAS
INFORMAÇÃO
Nº INVENTÁRIO (campo automático)
PROPRIETÁRIO
SUPER-CATEGORIA
CATEGORIA
TIPOLOGIA
TÍTULO ATRIBUÍDO
LOCALIZAÇÃO
IMAGEM
DETALHES
IDENTIFICAÇÃO
TÍTULO DE AUTOR
DESCRIÇÃO
OUTROS nºs DE INVENTÁRIO
HISTÓRIA
AUTOR
DATA
FINALIDADE
PERCURSO
MARCAS E INSCRIÇÕES
TIPO DE MARCA /INSCRIÇÃO
MÉTODO
TRANSCRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO
INFORMAÇÃO TÉCNICA
MATÉRIA SUPORTE
MATÉRIA LIGANTE
MATÉRIA DE REGISTO
ESTRUTURA E DECORAÇÃO
CORES
DIMENSÕES
PARTE DESCRITA
TIPO DE MEDIDA
UNIDADE DE MEDIDA
MEDIÇÃO
CONSERVAÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DATA
ESPECIFICAÇÕES
INTERVENÇÕES
LOCAL
IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
ESPECIFICAÇÕES
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
INCORPORAÇÃO
MODO
DATA
DOCUMENTO
IMAGEM
BIBLIOGRAFIA
EXPOSIÇÕES
TÍTULO
LOCAL DE EXPOSIÇÃO
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
N.º CATÁLOGO
OBSERVAÇÕES
O caso da Imagem e da Bibliografia devem sofrer grandes alterações. A Imagem deverá estar ligada à
base de registos multimédia de uma forma integrada. A Bibliografia também deverá sofrer modificações,
tanto a nível estrutural como de conteúdos:
IMAGEM BIBLIOGRAFIA
N.º INVENTÁRIO IMAGEM ID (campo automático)
Nº INVENTÁRIO CORRESPONDENTE TÍTULO
DESIGNAÇÃO AUTORIA
LEGENDA DATA DE EDIÇÃO
TIPO EDITORA
RESOLUÇÃO LOCAL DE EDIÇÃO
FORMATO COLECÇÃO
DATA DE CRIAÇÃO PÁGINAS DE REFERÊNCIA
DATA DE MODIFICAÇÃO LOCAL DE CONSULTA
DIMENSÕES
AUTOR
DETENTOR DOS DIREITOS DE AUTOR
LOCALIZAÇÃO
TAREFA PESQUISAR
A pesquisa é limitativa, pois não permite uma pesquisa avançada. Este ponto aliado à falta de
normalização nas designações (campo passível de ser pesquisado) e à importância dos acentos
gramaticais e das letras maiúsculas, vem tornar a pesquisa difícil, demorada e, nalguns casos, impossível.
A pesquisa deveria poder ser feita no modo avançado ou integrado.
No modo avançado propõe-se que seja possível realizar uma pesquisa de duas formas:
- nas fichas de inventário e, neste caso, por qualquer campo ou por vários ao mesmo tempo,
principalmente pelos da área de Informação Geral, Estado de Conservação, Modo de Incorporação,
Autor e Data de realização;
- ou, quando a tarefa Gestão já se encontrar em funcionamento, poder pesquisar-se por nº de inventário,
e ser-nos apresentada uma listagem com toda a documentação referente ao número pesquisado.
No modo integrado, poderia pesquisar-se me todas as bases de dados. Exemplo: procurar fotómetro e
surgia-nos todos os objectos com essa designação, todos os livros e catálogos que o referissem, todas as
imagens de fotómetros e todos os nomes que estivessem relacionados com a palavra ou expressão.
TAREFA
TAREFA GESTÃO
A tarefa GESTÃO deve permitir o acesso a todos os documentos relativos às colecções (que são
apresentados no último capítulo deste documento) e informação necessária ao funcionamento do museu,
permitindo visualizar, quantificar, alertar e listar acções, actividades e outras situações.
III.
II.
1 INTRODUÇÃO
OBJECTIVO
A inventariação como actividade pode ser dividida em três partes distintas:
• adquirir informações directamente dos objectos como por exemplo descrição, materiais, perigos,
medidas, estado de conservação
• adquirir informação adicional acerca do objecto após investigação como por exemplo designação
especifica, produção, percurso
• normalizar e inserir a informação nas fichas de inventário
Não existindo actualmente um departamento de Gestão de Documentação e Informação de Colecções,
este Manual pretende auxiliar e orientar todos os técnicos do MUSEU PARADA LEITÃO no trabalho de
inventariação das colecções, definindo normas e procedimentos de preenchimento das fichas de inventário.
Este manual de procedimentos para o preenchimento das fichas de inventário destina-se apenas ao acervo
incorporado definitivamente no MUSEU PARADA LEITÃO. Em caso de depósito ou empréstimo, deverá ser
consultado o Manual de Gestão de Colecções do Museu Parada Leitão.
NOMENCLATURA
Todos os campos assinalados ou com tabelas de valores associadas devem usar um vocabulário
estruturado para descrever e indexar o acervo. Uma nomenclatura consistente é essencial pois os termos
são usados em pesquisas, daí que uma lista ou um thesaurus previamente estabelecidos contribuem para
autenticar as denominações utilizadas.
Enquanto não forem criadas listas de termos nem thesaurus recomenda-se a utilização do The Art &
Architecture Thesaurus© produzido pelo Getty Research Institute disponível on-line em:
• http://www.getty.edu/research/conducting_research/vocabularies/aat/ - para designações
• http://www.getty.edu/vow/AATHierarchy?find=Materials&logic=AND¬e=&page=1&subjectid=300010
357 – para materiais
Como estes não abrangem todas as especificidades dos objectos científicos e tecnológicos, recomenda-se
o aconselhamento junto de outras entidades museológicas com colecções similares como é o caso do
Science Museum através de mailto:scmcataloguing@nmsi.ac.uk
Qualquer termo ou alteração das tabelas e listas deverá ser atribuída e/ou aceite apenas pelo técnico
responsável da colecção ou pelo conservador, conforme a especificidade da terminologia.
CASOS ESPECIAIS
Qualquer situação que surja e não esteja contemplada neste manual deve ser esclarecida junto do Técnico
responsável pela colecção ou, na ausência deste, do Director do Museu.
REVISÃO
Este manual será revisto de 5 em 5 anos, ou em casos especiais quando se revelar imprescindível.
2 ÁREA DE INFORMAÇÃO
Para elementos de um conjunto, manter-se-á um só número de referência para todo o conjunto, que será
repetido para cada um dos componentes. Estes devem ser numerados sequencialmente e separados do
número de raiz por meio de barra ( / ).
Exemplo:
MPL567OBJ – conjunto
MPL567/1OBJ – conjunto / componente 1
MPL567/2OBJ – conjunto / componente 2
No caso dos depósitos, não é atribuído número de inventário. A numeração que identifica e individualiza
cada objecto corresponde ao número de entrada atribuído no momento de recepção aquando do
preenchimento do Livro de Depósitos.
No caso dos empréstimos, não é atribuído qualquer número, apesar de se poder utilizar para
identificação temporária (enquanto o objecto estiver sob a responsabilidade do MUSEU PARADA LEITÃO),
o número do processo de incorporação.
2.2. PROPRIETÁRIO
Neste campo deve ser inserido o proprietário, seja ele uma entidade singular ou colectiva, privada ou
publica, de acordo com o documento de incorporação.
2.3. SUPER-
SUPER-CATEGORIA
A Super-categoria corresponde à divisão do espólio do MUSEU PARADA LEITÃO em conjuntos
alargados, de modo a facilitar a sua pesquisa e a atribuição automática dos últimos caracteres do número
de inventário.
A saber:
OBJECTOS – onde se incorporam instrumentos científicos, modelos didácticos e máquinas
ESTAMPAS E DESENHOS – onde se englobam estampas, trabalhos curriculares, cartografia e
topografia ou quadros parietais
FOTOGRAFIAS – que como o nome indica, enquadra fotografias e álbuns.
2. 4. CATEGORIA
O objectivo desta classificação é o de alcançar um nível mais apurado de sistematização dos
agrupamentos de peças, de modo a viabilizar uma melhor gestão e acessibilidade à informação do
inventário dessas colecções. Diz directamente respeito à área de aprendizagem com a qual estiveram
relacionados e para a qual foram adquiridos, pelo que não é permitido acrescentar outras classificações.
É auxiliado por uma tabela de valores. Sempre que não se souber qual a categoria em que se enquadra,
deve ser seleccionado o valor desconhecido:
Arquitectura
Civil
Desconhecido
Desenho Técnico
Electrotecnia
Física
Geometria Descritiva
Hidráulica
Matemática
Mecânica
Minas e Metalurgia
Química
Topografia
2.5. SUB-
SUB-CATEGORIA
A Sub-categoria é um campo apenas existente na Super-categoria OBJECTOS e deve destacar de um
modo mais apurado a área científica destes.
É auxiliado por uma tabela de valores. Assim sendo, sempre que não se souber qual a sub-categoria em
que se enquadra, deve ser seleccionado o valor desconhecido. Exemplo:
CATEGORIA SUB-
SUB-CATEGORIA
Acústica
Aerostática e Aerodinâmica
Calor
Desconhecido
Electricidade
Gravidade
Física
Hidrostática e Hidrodinâmica
Magnetismo
Máquinas
Metrologia
Óptica
Pneumática
2.6. TIPOLOGIA
A Tipologia é um campo apenas existente nas Super-Categorias ESTAMPAS E DESENHOS e
FOTOGRAFIAS e corresponde à espécie de documento.
É auxiliado por uma tabela de valores. Assim sendo, sempre que não se souber qual a tipologia em que
se enquadra, deve ser seleccionado o valor indeterminada.
SUPER-
SUPER-CATEGORIA TIPOLOGIA
Cartografia
Desenho
Estampa
Indeterminada
ESTAMPAS E DESENHOS
Quadros Parietais
Topografia
Trabalhos curriculares
Álbum
FOTOGRAFIAS Albumina
Ambrótipo
Calótipo
Cianotipo
Daguerreótipo
Ferrótipo
Fotografia analógica
Fotografia digital
Fotografia estereoscópica
Fototipia
Indeterminada
A
Acumulador
Areómetro
Aeróstato
Agitador
Agulha
Alambique
Alavanca
Alcoómetro
Alternador
Amperómetro
Anel de Gramme
Anemógrafo
Anemómetro
Antena
Aparelho de Haldat
Aparelho de Masson
Arco voltaico
Areómetro
Autoclave
B
Balança
Barógrafo
Barómetro
Baroscópio
Bateria
Bobina
Bomba
Bússola
Bússola - galvanómetro
C
Cabo telegráfico
Cadernal
Caixa
Caldeira
Caleidoscópio
Calibrador
Calorímetro
Câmara
Campainha eléctrica
Carrilhão eléctrico
Catetómetro
Catião
Chaminé
Circuito
Colector
Colimador
Comparador
Comutador
Condensador
Correntes de Foucault
Cronómetro
D
Daguerreótipo
Densímetro
Diapasão
Dínamo
Dinamómetro
Disco de Newton
E
Eléctrodo
Electróforo
Electrómetro
Electroscópio
Esferómetro
Espectrómetro
Espectroscópio
F
Fonógrafo
Fonte de Héron
Fotómetro
G
Galvanómetro
Galvanoscópio
H
Hemisférios de Magdbourg
Higrómetro
Higroscópio
Histeresimetro
I
Íman
Indicador
Injector
Interruptor eléctrico
L
Lâmpada
Lanterna
Lente
Ludião
Luneta
Lupa
M
Manipulador
Manómetro
Máquina de Atwood
Máquina de compressão
Máquina de corrente contínua
Máquina de dividir
Máquina de indução
Máquina dinamo-eléctrica
Máquina eléctrica
Máquina electrostática
Máquina magneto-eléctrica
Máquina pneumática
Máquina simples
Marmita de Papin
Martelo de água
Microfone
Microscópio
Molinete
N
Nível
Nónio
O
Objectiva
Óculos
Olho (anatomia do)
Ovo eléctrico
P
Paquímetro
Parafuso
Paralelogramo
Pára-raios
Pêndulo
Periscópio
Pesos
Piezómetro
Pilha
Pipeta
Pirómetros
Plano
Pluviómetro
Polarimetro
Ponte
Prensa
Prisma
Prova-vinhos
Psicrómetro
R
Regulador
Relais
Relógio
Reóforo
Reóstato
Resistência
Ressoador
Retrato de Franklin
S
Saca-rolhas
Solenoide
Sonómetro
T
Telefone
Telégrafo
Telescópio
Termómetro
Termoscópio
Torneira de Babinet
Torniquete
Tubo
Turbina
V
Válvula
Vasos
Volante
Voltâmetro
W
Watometro
2.9. LOCALIZAÇÃO
Este campo deve ser permanentemente actualizado e indicar com rigor e especificidade onde se
encontra a peça:
• quando em exposição, deve identificar-se a sala. Exemplo: Sala de Mecânica
• quando em reserva, deve identificar-se o armário, prateleira e contentor ou capa de arquivo, separados
por vírgulas. Exemplo: A1,P4,CA5;
• quando em empréstimo, deve identificar-se a entidade receptora e número do processo de
incorporação, separados por vírgulas. Exemplo: Museu Militar do Porto, E03/2007;
• quando numa actividade de conservação e restauro, deve identificar-se a entidade e número do
contrato. Exemplo: Pedro Sousa, CR12/2007.
2.10. IMAGEM
A imagem a incluir na ficha de inventário em suporte papel deve ser esclarecedora do objecto/documento
no seu todo. A imagem terá de ser um ficheiro TIFF, tratada e retocada se necessário, e com metadados
associados (designação, caminho, resolução, formato, data de criação e de modificação, dimensões e
autoria).
A aplicação informática permite armazenar uma série de imagens. As normas e procedimentos são
referidas adiante, na área de Detalhes, separador Imagem.
3 ÁREA DE DETALHES
IDENTIFICAÇÃO
3.1.1.
.1.1. DENOMINAÇÃO ESPECIFICA
ESPECIFICA
A denominação específica não é mais do que uma curta descrição que não ocupa mais do que uma
linha. Exemplo
xemplo:
xemplo Balança de precisão em caixa de madeira
O objecto poderá variar conforme a sua forma, composição, contexto, modo de operação, processo,
entre outros. É obrigatória, caso se tenha conhecimento, incluir-se essa particularidade na denominação,
mas sempre com o menor número de termos possível e entre parênteses curvos.
Exemplos: Forno de cuba (modelo); Seda (amostra); Horizonte artificial (réplica);
Não se pode usar terminologia ambígua. Exemplo:
Exemplo um par de binóculos: é apenas um ou são dois?
Deve indicar-se o nome de quem patenteou ou desenhou o objecto se este recebeu o nome dessa
pessoa. Exemplo: Fotómetro de Weber.
3.1.2.
3.1.2. TÍTULO DE AUTOR
O título de autor e todos os sinais ortográficos devem ser mantidos tal como foram escritos, mesmo que
contenham erros. Um «S» é sempre um «S», mesmo que correctamente fosse «X». Caso haja mudanças
de linha estas devem ser assinaladas através de uma barra ( / ).
Exemplo:
Exemplo Sala de esposição da / Academya Polytechnica
3.1.3.
1.3. DESCRIÇÃO
Este campo deve ser o mais completo e correcto possível. Assim sendo, após a descrição inicial
obrigatória no momento de entrada do objecto, sempre que o responsável pelo inventário se apropriar de
terminologia mais adequada, a descrição deve ser corrigida e/ou complementada.
A descrição deve ser pensada como uma série de componentes descritivos que podem ser pesquisados,
daí que devem ser o mais correctos possível.
Obrigatoriamente deverá conter a seguinte informação:
1. Número de componentes (escrever números por extenso de 0 a 9 e números do 10 em diante).
Exemplo:
Exemplo conjunto de dois…; …de 15…
2. Denominação especifica.
3. Número do modelo e número de série, caso existam.
4. Materiais. Quando existem dúvidas, deve indicar-se um tipo de material generalizado. Exemplo:
Exemplo Metal.
5. Cor(es)
6. Material associado.. Exemplos:
Exemplos caixa; acessórios; moldura
7. Condição. Exemplos:
Exemplos com falhas; partido; rasgado
A descrição deve seguir tendencialmente os seguintes princípios:
• Partir do exterior para o interior e do geral para o particular;
• Acompanhar logicamente a verticalidade ou horizontalidade da própria peça, do topo para a base.
Outro tipo de abordagem é possível consoante a configuração da peça;
• Identificar primeiro a forma e a estrutura e descrever depois os elementos acessórios ou decorativos.
3.1.4.
1.4. OUTROS NÚMEROS DE INVENTÁRIO
Para além do n.º de inventário actualmente associado a uma peça, outros poderão ter existido com
reconhecido interesse para a história do próprio objecto, designadamente números incluídos em antigos
inventários, cadastros ou publicações várias. Em qualquer dos casos, dever-se-á sempre fazer referência à
fonte e data da mesma a que se reportam esses números entre parênteses curvos.
Exemplo: 1,531 (Inventário Geral de 1938)
HISTÓRIA
3.2.1. AUTOR
Este campo diz respeito, no caso da Super-categoria OBJECTOS, ao inventor e, no caso das Super-
categorias ESTAMPAS E DESENHOS e FOTOGRAFIAS ao autor do documento. Deve seguir-se as
seguintes regras:
• Em primeiro lugar deve surgir o apelido, depois o título (caso exista) e por fim o(s) nome(s).
• De seguida, caso existam, entre parênteses curvos devem surgir outros nomes pelos quais o autor é
conhecido separados por ponto e vírgula (;)
• Por fim, a nacionalidade, a profissão e o ano de nascimento e de falecimento separados por hífen (-). A
nacionalidade, a profissão e os anos devem ser separados por ponto e vírgula (;).
• Sempre que existir uma informação que não se conheça, escreve-se Desconhecido.
Exemplos:
Thomson, William (Lorde Kelvin; Barão Kelvin). Inglês; Matemático, Físico; 1824-1907
Zeppelin, Conde Ferdinand. Alemão; Desconhecido; 1838-1917
É permitido o uso de acentuação estrangeira, como por exemplo o umlaut ( ¨ ), mas não se pode usar
epitáfios, como por exemplo O Grande como parte do nome.
3.2.2. DATA
Este campo diz respeito, no caso da Super-categoria OBJECTOS, à data da invenção e, no caso das
Super- categorias ESTAMPAS E DESENHOS e FOTOGRAFIAS à data de realização do documento.
A data deve ser escrita do seguinte modo dd/mês/aaaa.
Exemplo: 22/Setembro/1915
Caso não se saiba a data exacta, deve-se colocar a mais especifica possível ou o menor limite temporal
que se conheça.
Exemplo: segunda metade do século XIX; 1898-1915; c. 1890
3.2.3. FINALIDADE
Este campo deve explicitar, de forma sintética e clara, a função para a qual o objecto/documento foi
criado. Caso não se saiba, deve escrever-se Desconhecido.
3.2.4. PERCURSO
Neste campo devem ser incluídas, para além de outras consideradas relevantes, as seguintes
informações:
• nome da entidade que detém a patente e data da patente;
• nome do fabricante e data de fabrico;
• Utilizadores ou proprietários anteriores;
• Locais de passagem e utilização desde o momento de aquisição;
• Casas fotográficas e outros nomes associados;
• Preço
A descrição do percurso deve iniciar-se no acontecimento mais antigo até ao mais recente.
Os nomes associados devem ser escritos normalmente, ou seja, o nome próprio em primeiro lugar.
Exemplo:
Exemplo “…fabricado por John Smith” e não “…fabricado por Smith John”.
As datas devem ser escritas seguindo as regras já explicadas no ponto 2.2.2.
MARCAS E INSCRIÇÕES
Indeterminado
Insígnia
Legenda
Logótipo
Marca de água
Monograma
Nº de série
Selo
3.3.2. MÉTODO
A selecção do método de marca e/ou inscrição é feita através de tabela de valores.
Colado
Cunhado
Embutido
Escrito
Esculpido
Gravado
Impresso
Indeterminado
Inflamado
Marca de água
Moldado
Pintado
Suspenso
Tatuado
Transferido
3.3.3. TRANSCRIÇÃO
A transcrição deve ter em conta alguns princípios:
• O texto é sempre registado tal como foi inscrito (L é sempre L mesmo que tenha valor de U). Quando
conhecido o seu real valor apresenta-se a seguir à respectiva palavra dentro de parênteses rectos;
• As siglas e abreviaturas, quando conhecidas, desdobram-se entre parênteses rectos;
• A divisão de linhas é assinalada através de barras. Quando existe realmente uma barra no texto a
transcrever coloca-se entre parênteses curvos ( / );
• Assinala-se também a pontuação original quando existente;
• Qualquer informação gráfica deve ser traduzida textualmente entre parênteses rectos e,
posteriormente, ser fotografada ou desenhada e anexada aos elementos multimédia.
Exemplo:
Exemplo Bessemer-Apparat nach Holley / Modellwerkstatt der Königl. Bergakademie zu Freiberg i/S.[Sachsen] /
[representação gráfica da escala 16 cm / 2 m] / Th. [Theodor] Gersdorf
3.3.4. LOCALIZAÇÃO
Deve indicar-se, de forma clara e sintética, em que local está localizada a marca ou inscrição no
objecto/documento.
Exemplos:
Verso, canto inferior direito
Locomotiva, frente.
Base, por baixo
INFORMAÇÃO TÉCNICA
3.4.1. MATERIAL
Este campo diz respeito às Super-categorias OBJECTOS e ESTAMPAS E DESENHOS e está associado
a uma tabela de valores que apenas pode ser editada pelo conservador. Na tabela existem valores mínimos
que devem ser seleccionados sempre que haja dúvidas e/ou caso o conservador não possa esclarecer no
momento quais os materiais constituintes específicos.
No caso de estarmos na presença de um material considerado perigoso, a marcação no objecto deve
assinalar essa característica e deve ser obrigatoriamente especificado no inventário qual é o material.
• Parte descrita – deve ser definida qual a parte do objecto a que corresponde o material especificado
• Tipo de material – escolher na tabela auxiliar a que tipo de material corresponde
Orgânico
Indeterminado
Inorgânico
Processado
Perigoso
Madeira
Mercúrio
Metal
Mineral
Papel
Plástico
Radioactivo
Têxtil
Tóxico
Vidro
3.4.6. TÉCNICAS
Este campo diz respeito apenas à Super-categoria ESTAMPAS E DESENHOS e deve indicar através da
tabela de valores a técnica utilizada:
Aguada
Água-forte
Aguarela
Carvão
Heliogravura
Indeterminada
Lápis
Litografia
Sanguínea
Serigrafia
Traço de nanquim
Zincogravura
3.4.7. CORES
As cores são de extrema importância em qualquer objecto: nos OBJECTOS encontramos casos, como
modelos, em que as cores significam o tipo de material de que o objecto em tamanho real era construído;
as ESTAMPAS E DESENHOS são o caso mais flagrante porque cada cor correspondia ao material em que
o objecto desenhado era construído ou, por outro lado, representa um tipo de sinal topográfico
convencional; as FOTOGRAFIAS, podem muitas vezes, perder a cor. È importante referir se eram a cores
ou monocromáticas.
Devem ser assinaladas todas as apresentadas no documento, de acordo com os guias PANTONE.
3.4.8. DIMENSÕES
• Parte descrita – deve ser definida qual a parte do objecto a que corresponde as medidas que se
seguem. No caso de não se poder tirar todas as medidas necessárias deve escrever-se Medidas
máximas. No caso de partes ou de peças de contornos irregulares, as respectivas dimensões máximas
serão lançadas em função da figura geométrica em que aqueles se inscrevem
• Tipo de medida – escolher na tabela auxiliar a que tipo de medida corresponde.
• Unidade de medida – deve ser sempre referida em centímetros, salvo excepções em que essa unidade
de medida se revele inadequada à medição da peça. A dimensão peso deve ser sempre referida em
gramas, salvo excepções em que essa unidade de medida se revele inadequada à medição da peça.
• Medição – este campo é numérico. As casas decimais devem ser separadas por pontos.
Exemplo: 31.5
CONSERVAÇÃO
O bom ou mau estado de conservação de uma peça tem a ver com a boa conservação dos materiais que
a constituem, ou seja, com o estado de avanço dos processos de deterioração que são inevitáveis. Mas
estes processos podem influir, ou não, na aparência física imediata da peça. Com vista a uma normalização
da linguagem optou-se por uma lista de valores pré-definidos:
• Muito Bom – Peça em perfeito estado de conservação: os materiais não apresentam falhas ou lacunas
e os danos provocados por agentes de degradação foram nulos ou mínimos.
• Bom – Peça sem problemas de conservação: materiais estabilizados.
• Regular – Peça ou fragmento de peça (que permite uma restituição da original) que apresenta
lacuna(s) e/ou falha(s) e que necessita de intervenções de conservação e/ou restauro, mas que tem os
materiais estabilizados.
• Deficiente – Peça em que é urgente intervir: apresenta lacunas e/ou falha(s) e sinais de degradação
contínua nos materiais (não estabilizados).
• Mau – Peça muito mutilada que apresenta graves problemas de conservação.
3.5.2. DATA
3.5.3. ESPECIFICAÇÕES
As características que levaram a determinada opção devem ser especificadas de forma clara e sucinta,
visto esta não ser uma ficha de conservação.
INTERVENÇÕES
Neste campo devem ser referidas, de forma resumida, visto esta não ser uma ficha de conservação e
restauro:
3.6.1. O local
3.6.2. Identificar o processo a que foi submetido
3.6.3. Especificações: nº da ficha de intervenção
3.6.4. Data de início e a data de fim
INCORPORAÇÃO
3.7.1. MODO
Deve estar preenchimento de acordo com a documentação referente à incorporação incluída no processo
individual do objecto:
• Aquisição – contrato pelo qual se transmite a propriedade de uma coisa, ou outro direito, mediante um
preço. Devem indicar-se nos campos respectivos ou, caso não existam, nas observações, o nome dos
anteriores proprietários, a entidade que procedeu à venda e o custo da peça.
• Dação em Pagamento – prestação, com o acordo do credor, de uma coisa diversa da que constitui o
objecto da obrigação, ficando o devedor exonerado da sua obrigação. Por exemplo, se Individuo A
deve dinheiro ao Museu Parada Leitão, a dívida pode ser saldada com a entrega, por parte do devedor
ao Museu, de um objecto ou conjunto de objectos que tenham um valor igual ao total da dívida, desde
que obviamente haja a concordância do Museu Parada Leitão
• Desconhecido – sempre que não seja possível apurar o modo de incorporação.
• Doação –contrato no qual uma pessoa, por espírito de liberdade e à custa do seu património, dispôs
gratuitamente do objecto ou do seu direito, ou assume uma obrigação, em benefício do museu. Devem
indicar-se nos campos respectivos ou, caso não existam, nas observações, o nome do doador e, no
caso deste agir em memória de alguém, registar esse facto.
• Herança – diferencia-se do legado por não se encontrar determinado no testamento os bens a herdar,
mas antes o valor a que tem direito (ex: 10% dos objectos a favor do museu).
• Legado – sucessão deferida por testamento reconhecido.
• Permuta – contrato pelo qual se transmite a propriedade de um bem contra a propriedade de um outro
bem
• Preferência – convenção pela qual alguém assume a obrigação de dar preferência a outrem na venda
de determinada coisa
• Recolha Directa – Quando o objecto foi realizado no Instituto superior de Engenharia
• Transferência – passagem de uma ou mais peças de uma instituição para o museu, a título definitivo,
pressupondo o abatimento da peça na instituição de origem ou a extinção desta.
3.7.2. DATA
3.7.3. DOCUMENTO
Caso exista, deve ser especificado o número do processo de incorporação.
IMAGEM
Na ficha de inventário em suporte papel, como já foi referido, apenas será incluída uma imagem que
descreva de forma clara o objecto /documento.
No entanto, na aplicação informática, este campo direcciona para uma base de dados integrada que deve
incluir para cada objecto / documento inventariado pelo menos 4 ficheiros para cada imagem:
• Um ficheiro Tiff, sem tratamento de imagem, resolução mínima de 300 dpi e formato mínimo A4
• Um ficheiro Tiff, com tratamento e retoques para impressão, resolução de 300 dpi e formato A4
• Um ficheiro Jpeg e um thumbnail para publicação online, resolução de 75 dpi, tamanho máximo 100Kb
BIBLIOGRAFIA
EXPOSIÇÕES
Devem ser mencionadas, por ordem cronológica, todas as exposições em que a peça esteve presente.
Referir-se-á o título definitivo da exposição, local e data.
OBSERVAÇÕES
Aqui devem ser incluídas todas as outras informações pertinentes para a identificação e gestão dos
objectos, que não se enquadrem de um modo directo nos campos anteriores.
FICHA DE INVENTÁRIO
Proprietário __________________________________________
__________________________________________
(imagem)
Super-
Super-Categoria ______________________________________
______________________________________
Categoria Objectos
Sub-
Sub-Categoria
Categoria ________________________________________
________________________________________
Designação __________________________________________
__________________________________________ N.º inv. imagem: _________________
Localização: ____________________
Localização __________________________________________
__________________________________________ _______________________________
IDENTIFICAÇÃO
Descrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
HISTÓRIA
Autor ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Data ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________
Finalidade ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________
Percurso ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
MARCAS E INSCRIÇÕES
INFORMAÇÃO TÉCNICA
Material ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________
Cores ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________
Dimensões
Parte Descrita Tipo de medida Unidade de Medida Medição
CONSERVAÇÃO
Data ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________
Especificações ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
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_________________________________________________________
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_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
INTERVENÇÕES
Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
EXPOSIÇÕES
Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Título
Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
OBSERVAÇÕES
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
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FICHA DE INVENTÁRIO
Proprietário __________________________________________
__________________________________________
(imagem)
Super-
Super-Categoria ______________________________________
______________________________________
Tipologia ____________________________________________
____________________________________________
Localização __________________________________________
__________________________________________ _______________________________
IDENTIFICAÇÃO
Descrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
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_________________________________________________________
HISTÓRIA
Autor ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Data ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________
Finalidade ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________
Percurso ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
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_________________________________________________________
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_________________________________________________________
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_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
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_________________________________________________________________________________________
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MARCAS E INSCRIÇÕES
INFORMAÇÃO TÉCNICA
Material ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________
Cores ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________
Dimensões
Parte Descrita Tipo de medida Unidade de Medida Medição
Medição
CONSERVAÇÃO
Data ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________
Especificações ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
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_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
INTERVENÇÕES
Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
EXPOSIÇÕES
Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
OBSERVAÇÕES
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
FICHA DE INVENTÁRIO
Proprietário __________________________________________
__________________________________________
(imagem)
Super-
Super-Categoria ______________________________________
______________________________________
Categoria Fotografias
Tipologia ____________________________________________
____________________________________________
Localização __________________________________________
__________________________________________ _______________________________
IDENTIFICAÇÃO
Descrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
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_________________________________________________________
________________________________________________________________
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_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
HISTÓRIA
Autor ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Data ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________
Finalidade ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________
Percurso ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
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_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
MARCAS E INSCRIÇÕES
INFORMAÇÃO TÉCNICA
Cores ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________
Dimensões
Parte Descrita Tipo de medida Unidade de Medida
Medida Medição
CONSERVAÇÃO
Data ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________
Especificações ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
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_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
INTERVENÇÕES
Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
EXPOSIÇÕES
Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição
exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
OBSERVAÇÕES
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
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FICHA DE IMAGEM
Designação ________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________
Tipo ___________________________________________
___________________________________________
Resolução _____________________________________
_____________________________________
Formato _______________________________________
_______________________________________
(imagem)
Dimensões _____________________________________
_____________________________________
Legenda ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________
Autor ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________
FICHA BIBLIOGRÁFICA
ID ________________________________________
________________________________________
Título ________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
Autoria ________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
Editora ________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
Colecção ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Palavras-
Palavras-chave ________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
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________________________________________________________________
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_____________________________________________________________
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_____________________________________________________________
________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________
IV.
PRESSUPOSTOS
The information that accompanies an object is just as important as the object itself. Collecting information is
an integral part of collecting objects (…) Most importantly, it enables collections staff to provide a better
service to users. Documentation is an essential, underpinning activity in collections and it is important to
approach the documentation of a collection with the understanding that you are building up an asset for
future generations
Alex Dawson (MDA)
Documentar as colecções é um dever ético consagrado no Código de Ética para Museus do ICOM (3)
principalmente no que diz respeito à preservação do acervo em benefício da sociedade e do seu
desenvolvimento, através da documentação das colecções (Secção 2, ponto 2.20) e do funcionamento dos
museus de acordo com as leis internacionais, nacionais regionais e locais (Secção 7). Assim sendo, a Lei-
Quadro dos Museus Portugueses (4) decreta que os museus devem garantir um destino unitário a um
conjunto de bens culturais e valorizá-los através da investigação, incorporação, inventário, documentação,
conservação, interpretação, exposição e divulgação, com objectivos científicos, educativos e lúdicos (art. 3º,
nº 1, alínea a), ou seja, estudar, investigar, inventariar e documentar são algumas das funções do museu
(art. 7º).
A documentação das colecções contribui, particularmente, para a concretização dos objectivos
intrínsecos ao museu (5), na medida em que permite reunir um conjunto de documentação que:
• Protege o museu de eventuais acções legais relativas ao título de propriedade das peças e da sua
divulgação;
• Assegura uma rápida localização de objectos na colecção;
• Providencia uma descrição das peças perdidas, roubadas ou acidentadas;
• Detecta riscos de conservação, contribui para uma manutenção adequada e documenta todas as
intervenções efectuadas nas peças;
• Fornece informações essenciais à concepção e realização de exposições, de material de divulgação e
de actividades educativas;
• Garante credibilidade perante outras entidades, no que diz respeito a pedidos de fundos e intercâmbio
de informações;
• Certifica que caso haja mudanças na equipa de trabalho, a informação não se disperse, altere ou
desapareça, ou seja, assegura uma continuidade e normalização dos procedimentos e politicas
adoptados;
• Através da sua informatização, garante uma acessibilidade mais rápida, mais abrangente e mais
esclarecida a todos os interessados.
3 Aprovado na 15ª Assembleia Geral do ICOM em 1986 na Argentina, com revisão na 20ª Assembleia Geral em 2001 em Espanha e aprovação na
21ª Assembleia Geral realizada em 2004 na Coreia do Sul
4 Aprovada pela Assembleia da República Portuguesa pela Lei nº 47/2004, de 19 de Agosto
5 O museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire,
conserva, investiga, comunica e exibe para fins de estudo, de educação e de deleite, testemunhos materiais do homem e do seu meio ambiente.
(Código de Ética para Museus – ICOM, Glossário)
ORGANIZAÇÃO DO MANUAL
1 PRÉ-
PRÉ-ENTRADA
DEPÓSITO
1. REQUERIMENTO
O depósito pode ser solicitado por qualquer entidade singular ou colectiva e deve ser dirigido ao director do
museu.
O requerimento apenas será considerado se indicar:
- Nome, endereço e contacto telefónico da entidade requerente;
- Nome e contactos do responsável;
- Âmbito, justificação e duração do pedido
Em anexo deverá indicar obrigatoriamente:
- Identificação e descrição sumária dos objectos;
- Estado de conservação;
- Condições e requisitos necessários;
- Registo fotográfico.
2. PARECER TÉCNICO
Perante o requerimento, o director do museu deve solicitar ao conservador uma avaliação do pedido.
Este, em conjunto com o técnico responsável pela colecção onde poderá ser integrado o depósito, deve
elaborar um parecer técnico que indique:
- Nº de entrada e data do requerimento;
- Avaliação e justificação;
- Recomendações;
- Identificação dos técnicos responsáveis pelo parecer;
- Data do parecer.
3. DECISÃO
Perante o parecer técnico da equipa, o director deverá comunicar a sua decisão ao requerente.
A carta deverá indicar:
- Nº de entrada e data de entrada do requerimento
- Âmbito, decisão, justificação.
4. CONTRATO
Antes da entrada dos objectos para depósito no MPL é obrigatória a realização de um contrato escrito entre
todas as partes intervenientes no processo, já que previne o aparecimento de mal-entendidos, fazendo ao
mesmo tempo com que as regras desta operação sejam claras desde o início.
O contrato de depósito no MPL deve incluir, no mínimo, os seguintes aspectos:
- Identificação dos outorgantes;
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser aberta e numerada uma pasta do processo do depósito.
depósito Nela devem ficar agregados os originais
do requerimento, do parecer técnico e uma cópia da decisão. Quando a decisão é favorável e se realiza o
contrato, o original deste também deve ser arquivado na mesma pasta. Em todas as folhas deve ser escrito
o número do processo de incorporação que deve seguir a seguinte norma: DE/nº/ano. Exemplo:
DE4/2007/MMP (significa Depósito nº 4 de 2007)
EMPRÉSTIMO AO MUSEU
1. REQUERIMENTO
O empréstimo de objectos ao MPL deve ser solicitado pelo director do MPL.
O requerimento deverá indicar:
- Nome, endereço e contacto telefónico do MPL;
- Nome e contactos do responsável pelos objectos enquanto estes estiverem sob a responsabilidade
do MPL;
- Âmbito, justificação e duração do pedido.
Em anexo deverá indicar obrigatoriamente:
- Identificação e descrição sumária dos objectos;
- Condições de transporte, acondicionamento, armazenamento e de exposição oferecidas
2. CONTRATO
Antes da entrada dos objectos para empréstimo é obrigatória a realização de um contrato escrito entre
todas as partes intervenientes no processo, já que previne o aparecimento de mal-entendidos, fazendo ao
mesmo tempo com que as regras desta operação sejam claras desde o início.
O contrato de empréstimo de objectos ao MPL deve incluir, no mínimo, os seguintes aspectos:
- Identificação dos outorgantes;
- Identificação e descrição dos objectos;
- Duração do contrato;
- Requisitos e condições de transporte, armazenamento, acondicionamento e exposição;
- Responsabilidades das partes;
- Coberturas de seguros;
- Direitos de autor;
- Direitos de publicação.
Em anexo, deve incluir um Condition Report que compreenda uma tabela com duas colunas, uma para
preenchimento no local de origem e outra para verificação no MPL, e que indique:
- Identificação do(s) objecto(s);
- Número de objectos;
- Estado de conservação;
- Especificações detalhadas, incluindo requisitos físicos e ambientais de transporte e acondicionamento;
- Registo fotográfico.
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser aberta e numerada uma pasta do processo do empréstimo.
empréstimo Nela devem ficar agregados uma
cópia do requerimento e o original da decisão. Quando a decisão é favorável e se realiza o contrato, o
original deste também deve ser arquivado na mesma pasta. Em todas as folhas deve ser escrito o número
do processo que deve seguir a seguinte norma: EE/nº/ano. Exemplo: EE6/2007/MMP (significa Entrada de
empréstimo nº 6 de 2007).
AQUISIÇÃO
1. PEDIDO DE AQUISIÇÃO
O pedido de aquisição de objectos para MPL deve ser solicitado ao director do MPL por qualquer técnico
responsável pelas colecções ou pelo conservador e deverá indicar:
- Nome e contactos do responsável pelo pedido;
- Nome, endereço e contacto telefónico da entidade fornecedora;
- Âmbito e justificação do pedido.
2. DECISÃO
Perante o pedido de aquisição, o director deverá comunicar a sua decisão ao requerente.
O oficio deverá indicar:
- Nº de entrada e data de entrada do pedido;
- Âmbito, decisão, justificação;
3. CONTRATO
Antes da aquisição dos objectos é obrigatório a realização de um contrato escrito entre todas as partes
intervenientes no processo, já que previne o aparecimento de mal-entendidos, fazendo ao mesmo tempo
com que as regras desta operação sejam claras desde o início.
O contrato de compra e venda de objectos para MPL deve incluir, no mínimo, os seguintes aspectos:
- Identificação dos outorgantes;
- Identificação e descrição dos objectos;
- Cobertura de seguros;
- Transferência dos direitos de autor e dos direitos de publicação.
Em anexo, deve incluir um historial em conformidade com os princípios éticos e as leis nacionais e
internacionais que indique:
- Estatuto de transferência (ex.: a peça pode ser vendida; o objecto passa a termo definitivo para o
Museu, ou o dono pode vir a reclamá-la mais tarde; etc.);
- Estatuto do vendedor (saber um pouco sobre o seu historial nesta área; capacidade do mesmo para
efectuar a venda; atestar da sua honestidade, etc.);
- Estatuto do objecto (verificar a originalidade da peça; averiguar se a peça não foi roubada ou tirada
ilegalmente de outro país, etc.)
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser aberta e numerada uma pasta do processo de aquisição.
aquisição Todos originais devem ser identificados
com o mesmo número e incorporados na pasta de aquisições.
Caso seja autorizada a aquisição, uma cópia de cada um destes documentos deve ser inserida no processo
individual de cada objecto adquirido. Todas as folhas devem ser numeradas e seguir a seguinte norma:
A/nº/ano. Exemplo: A9/2007/MMP (significa Aquisição nº 9 de 2007)
TRANSFERÊNCIA
1. REQUERIMENTO
A transferência pode ser solicitada pelo director do museu, pelos técnicos responsáveis pelas colecções ou
pelo conservador e deve ser dirigido ao director do departamento onde o objecto está localizado.
O requerimento deverá indicar:
- Nome e contactos do responsável pelo pedido;
- Âmbito e justificação do pedido;
- Identificação e descrição sumária dos objectos.
Em anexo deve seguir uma declaração de transferência interna que o director do departamento deve
assinar e datar. A declaração deve indicar:
- Identificação do departamento;
- Identificação do director;
- Nº e data de entrada do requerimento;
- Âmbito;
- Decisão;
- Justificação
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Uma cópia do requerimento e o original da declaração devem ser arquivados na pasta de transferências.
transferências
Caso seja autorizada a transferência, uma cópia de cada um destes documentos deve ser inserida no
processo individual do objecto. Todos os documentos devem ser identificados com o mesmo número do
processo de transferência que deve seguir a seguinte norma: T/nº/ano. Exemplo: T56/2007/MMP (significa
Transferência nº 56 de 2007)
DOAÇÃO
1. COMUNICAÇÃO DE DOAÇÃO
A intenção de doar ao MPL deve ser comunicada ao director do museu através de carta que inclua os
seguintes dados:
- Nome e contactos do responsável pelo pedido;
- Âmbito e justificação do pedido;
Em anexo deverá indicar obrigatoriamente:
2. PARECER TÉCNICO
TÉCNICO
Perante a carta de doação, o director do museu deve solicitar ao conservador uma avaliação do pedido.
Este, em conjunto com o técnico responsável pela colecção onde poderá ser integrado a doação, deve
elaborar um parecer técnico que indique:
- Nº de entrada e data da carta;
- Avaliação e justificação;
- Recomendações;
- Identificação dos técnicos responsáveis pelo parecer;
- Data do parecer.
3. DECISÃO
Perante o parecer técnico da equipa, o director deverá comunicar a sua decisão ao requerente.
A carta deverá indicar:
- Nº de entrada e data de entrada do requerimento
- Âmbito, decisão, justificação.
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Os originais da carta de comunicação de intenção de doação e do contrato e a cópia dos restantes
documentos devem ser incorporados na pasta de doações e identificados com o mesmo número do
processo de doação que deve seguir a seguinte norma: DE/nº/ano. Exemplo: D12/2007/MMP (significa
Doação nº 12 de 2007). Caso seja autorizada a doação, uma cópia de cada um destes documentos deve
ser inserida no processo individual de cada objecto.
PERMUTA
1. REQUERIMENTO
A permuta pode ser solicitada por qualquer entidade singular ou colectiva e deve ser dirigido ao director do
museu.
O requerimento apenas será considerado se indicar:
- Nome, endereço e contacto telefónico da entidade requerente;
- Nome e contactos do responsável;
- Âmbito e justificação do pedido
Em anexo deverá indicar obrigatoriamente:
- Identificação e descrição sumária dos objectos;
- Estado de conservação;
- Registo fotográfico.
2. PARECER TÉCNICO
Perante o requerimento, o director do museu deve solicitar à equipa técnica uma avaliação do pedido.
O parecer técnico deve indicar:
- Nº de entrada e data do requerimento;
- Avaliação e justificação;
- Recomendações;
- Identificação dos técnicos responsáveis pelo parecer;
- Data do parecer.
3. DECISÃO
Perante o parecer técnico da equipa, o director deverá comunicar a sua decisão ao requerente.
A carta deverá indicar:
- Nº de entrada e data de entrada do requerimento
- Âmbito, decisão, justificação.
4. CONTRATO
Antes da permuta dos objectos para depósito no MPL é obrigatória a realização de um contrato escrito
entre todas as partes intervenientes no processo, já que previne o aparecimento de mal-entendidos,
fazendo ao mesmo tempo com que as regras desta operação sejam claras desde o início.
O contrato de permuta no MPL deve incluir, no mínimo, os seguintes aspectos:
- Identificação dos outorgantes;
- Identificação dos objectos;
- Responsabilidade e direitos das partes;
- Transferência dos direitos de autor.
Em anexo, deve incluir:
• um Condition Report que compreenda uma tabela com duas colunas, uma para preenchimento no local
de origem e outra para verificação no local de entrega, e que indique:
- Identificação e análise da condição do(s) objecto(s);
- Número de objectos;
- Registo fotográfico.
• um historial em conformidade com os princípios éticos e as leis nacionais e internacionais que indique:
- Estatuto de transferência (ex.: a peça pode ser vendida; o objecto passa a termo definitivo para o
Museu, ou o dono pode vir a reclamá-la mais tarde; etc.);
- Estatuto do vendedor (saber um pouco sobre o seu historial nesta área; capacidade do mesmo para
efectuar a venda; atestar da sua honestidade, etc.);
- Estatuto do objecto (verificar a originalidade da peça; averiguar se a peça não foi roubada ou tirada
ilegalmente de outro país, etc.)
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser aberta e numerada uma pasta do processo de permuta.
permuta Nela devem ficar agregados os originais
do requerimento, do parecer técnico e uma cópia da decisão. Quando a decisão é favorável e se realiza o
contrato, o original deste também deve ser arquivado na mesma pasta. Uma cópia de cada um destes
documentos deve ser inserida no processo individual de cada objecto.
Em todos os documentos deve ser escrito o número do processo de permuta que deve seguir a seguinte
norma: P/nº/ano. Exemplo: P8/2007/MMP (significa Permuta nº 8 de 2007)
2 ENTRADA
1. RECEPÇÃO
O responsável pela recepção é sempre o conservador ou, na ausência deste, um técnico por ele designado.
No momento da recepção é obrigatório o preenchimento do Recibo de Recepção ou do Recibo de Depósito
ou do Recibo de Empréstimo,
Empréstimo conforme o modo de incorporação, em duplicado (um para o MPL e outro
para a entidade depositante). Qualquer que seja o modo de incoporação, o recibo deve indicar
obrigatoriamente:
- Número do processo de incorporação;
- Número de objectos;
- Identificação básica dos objectos;
- Nome, contacto e responsável da entidade de proveniência;
- Âmbito da recepção;
- Data de recepção;
- Assinaturas do responsável pela entrega e do responsável pela recepção.
2. REGISTO DE ENTRADA
Após o momento de recepção, o conservador ou, na ausência deste, um técnico por ele designado deve
preencher o Livro de Inventário Geral ou o Livro de Depósito,
Depósito conforme o modo de incorporação, indicando
obrigatoriamente:
- N.º de entrada (número sequencial);
- N.º de inventário (excepto no caso de empréstimo ou depósito);
- Data de entrada;
- Nome, contacto e responsável da entidade de proveniência;
- Identificação dos objectos;
- Localização dos objectos;
- Nome do responsável pela recepção;
- Data prevista de devolução (apenas no Livro de Depósitos);
- Nome e morada de devolução (apenas no Livro de Depósitos).
Deve ser preenchido manualmente, de modo a evitar a adulteração dos dados, cosido, com termo de
abertura, todas as folhas devem ser numeradas de forma sequencial e rubricadas pelo director do museu. A
introdução dos dados deve ser assegurada pelo responsável de cada colecção.
A verificação do Livro deve ser realizada trimestralmente pelo director do MPL.
Este livro deve ser guardado num local seguro, mas acessível a todos os funcionários do Museu para que
possa ser consultado sempre que necessário.
Além deste, relativamente todos os objectos que dão entrada no MPL, deve ser preenchido também o Livro
do Dia,
Dia que terá de indicar:
- Data;
- Identificação do Objecto;
- Tipo de movimento;
3. AVALIAÇÃO
No caso de depósito ou empréstimo, o conservador deve obrigatoriamente concluir o preenchimento do
Condition Report anexo ao contrato, verificando a conformidade dos dados indicados pela entidade de
origem e enviar uma cópia da avaliação a esta. Quando não se verifique concordância entre as instituições,
a esta cópia da avaliação deve ser anexado um pedido de aceitação da nova avaliação e condições.
Este deve ser devolvido com parecer favorável e assinado pelo responsável da entidade de origem. Caso
não se verifique, devem tomar-se as providências acordadas no contrato.
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Uma cópia do recibo de recepção ou de depósito ou de empréstimo e o Condition Report devem ser
anexados ao processo de incorporação e numeradas com o número do processo.
3 INVENTÁRIO
1. FICHA DE INVENTÁRIO
O encarregado pelo inventário é o técnico responsável pela colecção onde os objectos vão ser
incorporados. Se estes forem incorporados em colecções diferentes, são os técnicos responsáveis pelas
respectivas colecções que devem realizar o inventário. Deve ser preenchida em suporte papel e na
aplicação informática do MPL.
A ficha de inventário deve ser preenchida segundo as normas definidas no Manual de Normas e
Procedimentos de Preenchimento das Fichas de Inventário, mas deve indicar obrigatoriamente:
- Número de inventário (ou nº de entrada consoante o modo de incorporação)
- Proprietário;
- Super-categoria;
- Categoria;
- Sub-categoria /Tipologia;
- Designação genérica/ Título atribuído
- Modo e documento de incorporação;
- Descrição;
- Finalidade;
- Localização;
- Marcas e Inscrições;
- Informações Técnicas;
- Estado de Conservação
2. REGISTO GRÁFICO
O registo gráfico deve ser efectuado pelo responsável pela colecção ou, caso se verifique, pelo agente
contratado para o efeito.
A ficha de imagem deve ser preenchida segundo as normas definidas no Manual de Normas e
Procedimentos de Preenchimento das Fichas de Inventário, mas deve indicar obrigatoriamente:
- Número do registo;
- Número de inventário do objecto;
- Caminho/Localização;
- Legenda;
- Resolução;
- Formato;
- Data de criação;
- Dimensões;
- Proprietário
3. AUDITORIA
A auditoria da base de dados deve ser realizada anualmente por um dos técnicos superiores, designado
pelo director, e deve ter em conta as listas de termos e/ou thesaurus, as fichas de inventário em suporte
papel e as fichas de auditoria referentes à conservação e à localização.
Deve apresentar um relatório ao director e distribuir pela equipa técnica um exemplar. Este realtório deve
incluir:
- Data;
- Responsável pela auditoria;
- Elementos discordantes ou errados e justificação;
- Alterações realizadas.
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
A ficha de inventário deve ser preenchida na aplicação informática e uma cópia deve ser impressa e
incorporada ao processo individual do objecto e ao processo de incorporação,
incorporação caso exista.
A ficha de imagem deve estar inserida na base de dados integrada na aplicação informática e uma cópia
deve ser impressa e incorporada ao processo individual do objecto.
objecto
O relatório da auditoria deve ficar arquivado na pasta das auditorias.
auditorias
4 CONSERVAÇÃO
2. AVALIAÇÃO PERIÓDICA
Esta verificação deve ser realizada pelo conservador, ou por um técnico designado por ele, trimestralmente
ou sempre que hajam alterações na localização do objecto. Deve estar sempre actualizada e feita em
sistema de tabela. Em situação alguma é permitido alterar ou eliminar qualquer informação anterior.
Este documento deve incluir obrigatoriamente:
- Estado de conservação
- Data de avaliação
- Nome e rubrica do responsável pela avaliação
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
DOCUMENTAÇÃO
Os originais da ficha de conservação e intervenção e a Ficha de avaliação periódica devem ser arquivados
no processo individual do objecto.
objecto A aplicação informática deve ser actualizada.
5 LOCALIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
1. FICHA DE CONTROLO
O técnico responsável pela colecção onde se encontra integrado o objecto deve preencher a ficha de
controlo de localização e movimentação dos objectos e apenas ele pode autorizar a sua movimentação.
Esta ficha deve obrigatoriamente incluir os seguintes dados:
- Número de inventário do objecto;
- Indicação especifica do local onde o objecto se deve encontrar normalmente;
- Indicação especifica do local onde o objecto se encontra temporariamente e data de devolução do
objecto ao local normal;
- Informação actualizada em tabela de todos os locais onde esteve colocado, datas do movimento e
razões que levaram à movimentação;
- Nome dos responsáveis pela movimentação do objecto;
- Nome do responsável pela autorização de movimentação do objecto.
2. AUDITORIA
AUDITORIA
Esta verificação deve ser realizada pelo técnico responsável pela movimentação do objecto sempre que ele
saia do local onde se encontra normalmente, no momento em que regressa e trimestralmente. Deve estar
sempre actualizada e feita em sistema de tabela. Em situação alguma é permitido alterar ou eliminar
qualquer informação anterior.
A auditoria deve avaliar:
- A presença do objecto no local referido;
- A concordância entre o número do inventário atribuído e o número marcado no objecto;
- A veracidade da descrição e do estado de conservação do objecto.
A ficha de auditoria deve conter obrigatoriamente:
- Data da auditoria;
- Resultado da auditoria ao nível da localização;
- Resultados da auditoria ao nível da informação e do estado de conservação;
- Nome e rubrica do responsável pela auditoria.
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Os originais da Ficha de controlo e da Ficha de auditoria devem ser arquivados no processo individual do
objecto.
objecto A aplicação informática deve ser actualizada.
6 DIGITALIZAÇÃO
DIGITALIZAÇÃO
1. FICHA DE REPRODUÇÃO
O técnico responsável pela colecção onde se encontra integrado o objecto deve providenciar a ficha de
reprodução à entidade que a vai realizar. A ficha deve incluir obrigatoriamente:
- Número da ficha de informação;
- Número de inventário dos objectos;
- Dimensões dos objectos;
- Breve descrição;
- Tipo, resolução, formato e número de reproduções;
- Imagem requerida (parte do objecto, pormenores, todo, etc.);
- Condições de manuseamento;
- Condições de acondicionamento e armazenamento;
- Localização;
- Contactos.
2. FICHA DA IMAGEM
Após a realização do trabalho, deve ser elaborada, pelo técnico que preencheu a ficha de reprodução, uma
ficha de imagem onde conste obrigatoriamente:
- Número do registo;
- Número de inventário do objecto
- Detentor dos direitos de autor;
- Direitos de autor (detalhes);
- Autor;
- Legenda;
- Dimensões;
- Tipo;
- Resolução;
- Formato;
- Número da ficha de informação;
- Data de criação;
- Responsável pelo pedido de reprodução;
- Caminho/Localização.
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
O original da Ficha de Imagem e a cópia da Ficha de Reprodução devem ser arquivados no processo
individual do objecto.
objecto A aplicação informática deve ser actualizada.
7 EXPOSIÇÕES
1. PLANEAMENTO
O plano de concepção deve integrar uma equipa interdisciplinar nomeada pelo director e deve incluir os
seguintes itens:
- Tema;
- Objectivos;
- Título;
- Cronograma;
- Recursos necessários;
- Procedimentos;
- Requisitos e condições de contratações externas;
- Data;
- Equipa de trabalho e funções;
- Layout da exposição;
- Condições e requisitos de acessibilidades e de segurança;
- Lista, propriedades e informações relevantes dos objectos;
- Estado e requisitos de conservação
2. CATALOGAÇÃO
Qualquer técnico pode proceder à catalogação da exposição. Esta deve indicar obrigatoriamente:
- Título, data e local da exposição;
- Referência do catálogo
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
O plano de concepção deve ser anexado à pasta de arquivo de exposições.
exposições A catalogação deve ser feita na
aplicação informática.
informática
8 GESTÃO DE RISCOS
2. LISTA DE SEGUROS
Deve incluir:
- uma lista com os objectos que devem estar obrigatoriamente seguros contra roubo, perda ou danos e
os respectivos requisitos de segurança, consoante o acordado em contrato e o número do documento
da seguradora referente a cada objecto ou conjunto;
- uma lista de objectos de valor de mercado elevado, de valor para a instituição, em empréstimo noutras
instituições e o número do documento da seguradora referente a cada objecto ou conjunto, caso exista.
Esta actividade deve ser feita por um técnico designado pelo director.
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser distribuído um exemplar do plano de conservação preventiva por cada departamento e entidades
envolvidas. As listagens e documentos referentes a seguros devem ficar arquivados na pasta de seguros.
seguros
Uma cópia dos documentos das seguradoras deve ficar arquivada no processo individual do objecto e no
processo de incorporação.
incorporação Uma cópia deve ficar agregada no processo de incorporação, no processo
individual do objecto e, caso o objecto seja pertença do museu e desapareça totalmente, na pasta de
abatimentos.
9 SAÍDA
PRÉ-
PRÉ-SAÍDA
1. REQUERIMENTO
O empréstimo de objectos do MPL pode ser solicitado por qualquer entidade singular ou colectiva e deve
ser dirigido ao director do museu.
O requerimento apenas será considerado se indicar:
- Nome, endereço e contacto telefónico da entidade requerente;
- Nome e contactos do responsável;
- Âmbito, justificação e duração do pedido.
Em anexo deverá indicar obrigatoriamente:
- Identificação e descrição sumária dos objectos;
- Condições de transporte, acondicionamento, armazenamento e de exposição oferecidas
2. PARECER TÉCNICO
Perante o requerimento, o director do museu deve solicitar ao técnico responsável pela colecção uma
avaliação do pedido.
Este, em conjunto com o conservador, deve elaborar um parecer técnico que indique:
- Nº de entrada e data do requerimento;
- Avaliação e justificação;
- Recomendações;
- Identificação dos técnicos responsáveis pelo parecer;
- Data do parecer.
3. DECISÃO
Perante o parecer técnico da equipa, o director deverá comunicar a sua decisão ao requerente.
A carta deverá indicar:
- Nº de entrada e data de entrada do requerimento;
- Âmbito, decisão, justificação;
- Concordância com as condições oferecidas ou requisitos exigidos.
4. CONTRATO
Antes da saída dos objectos para empréstimo é obrigatória a realização de um contrato escrito entre todas
as partes intervenientes no processo, já que previne o aparecimento de mal-entendidos, fazendo ao mesmo
tempo com que as regras desta operação sejam claras desde o início.
O contrato de empréstimo de objectos do MPL deve incluir, no mínimo, os seguintes aspectos:
- Identificação dos outorgantes;
- Identificação e descrição dos objectos;
- Duração do contrato;
- Requisitos e condições de transporte, armazenamento, acondicionamento e exposição;
- Responsabilidades das partes;
- Coberturas de seguros;
- Direitos de autor;
- Direitos de publicação.
Em anexo, deve incluir um Condition Report que compreenda uma tabela com duas colunas, uma para
preenchimento no MPL e outra para verificação no local de entrega, e que indique:
- Identificação do(s) objecto(s);
- Número de objectos;
- Estado de conservação;
- Especificações detalhadas, incluindo requisitos físicos e ambientais de transporte e acondicionamento;
- Registo fotográfico.
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser aberta e numerada uma pasta do processo de
de saída por empréstimo.
empréstimo Nela devem ficar agregados
uma cópia do requerimento e o original da decisão. Quando a decisão é favorável e se realiza o contrato, o
original deste também deve ser arquivado na mesma pasta. Em todas as folhas deve ser escrito o número
do processo de empréstimo que deve seguir a seguinte norma: SE/nº/ano. Exemplo: SE23/2007/MMP
(significa Saída de empréstimo nº 23 de 2007).
DESPACHO
1. ENTREGA
O responsável pelo envio dos objectos é sempre o conservador.
No momento da entrega é obrigatório o preenchimento do Recibo de Entrega ou do Recibo de Devolução
(em caso de devolução de empréstimo) em duplicado (um para o MPL e outro para a outra entidade). O
recibo deve indicar obrigatoriamente:
- Nº de inventário ou nº de entrada;
- Número de objectos;
- Identificação básica dos objectos;
- Nome, contacto e responsável da entidade;
- Âmbito da entrega;
- Data de entrega;
- Assinaturas do responsável pela entrega e do responsável pela recepção.
O recibo deve tser acompanhado por:
- Guias de transporte;
- Documentação relativa a seguros;
- Instruções de desembalagem.
2. REGISTO DE SAÍDA
No momento de saída dos objectos, o conservador deve preencher o Livro do Dia,
Dia que terá de indicar:
- Data;
- Identificação do Objecto;
- Tipo de movimento;
- Responsável pelo movimento.
Este livro deve ser preenchido manualmente de modo a evitar a distorção dos dados. Deve ser cosido, com
termo de abertura, todas as folhas devem ser numeradas de forma sequencial e rubricadas pelo director do
museu. A introdução dos dados deve ser assegurada pelo responsável por cada movimento e verificada
pelo director do MPL mensalmente.
Este livro deve ser guardado num local seguro, mas acessível a todos os funcionários do Museu para que
possa ser consultado sempre que necessário.
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
O recibo de entrega ou de devolução deve ser anexado à pasta do processo de incorporação
incorporação.
rporação
10 ABATIMENTO
1. FICHA DE ABATIMENTO
Deve ser criada uma ficha o abatimento que indique o nº de inventário, a data e o motivo do abatimento.
A ficha de inventário não pode ser apagada da base de dados do museu, visto que desapareceu a peça
mas não a sua informação. O mesmo deve acontecer à ficha de inventário em suporte papel.
O número de inventário não pode ser usado em qualquer outro objecto. Deve ser mantido apenas como
referência da peça abatida.
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser aberta e numerada uma pasta do processo de
de abatimento onde deve ser incorporada toda a
documentação juridico-administrativa relacionada com o abatimento, a ficha de abatimento e uma cópia da
ficha de inventário.
No processo individual do objecto deve ficar anexada uma cópia da ficha de abatimento.
11 ACESSO AO MUSEU
1. REQUERIMENTO
Todos os pedidos de consulta têm que ser remetidos ao director do Museu e devem mencionar
obrigatoriamente:
2. FICHA DE CONSULTA
Após parecer favorável do director do Museu, ou outro de funcionário por ele designado, o utilizador poderá
empreender a consulta dos objectos ou colecções desde que proceda ao preenchimento obrigatório de a
ficha de consulta. Esta deve indicar:
- Nome, residência, profissão e contacto telefónico;
- Número, data e local de emissão de bilhete de identidade;
- Identificação da colecção e dos objectos e/ou da documentação a consultar;
- Data e assinatura.
4. FICHA DE AVALIAÇÃO
No final de cada visita e/ou atelier, o responsável pelo grupo deve preencher uma ficha de avaliação onde
indique:
- data da visita;
- número de participantes;
- tipo de grupo;
- objectivo da visita;
- avaliação e justificação;
- nome do responsável e respectivos contactos.
5. INQUÉRITO
INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO
Apesar de não ser de preenchimento obrigatório, deve estar à disposição dos visitantes/utilizadores um
inquérito de satisfação. Deve incluir os seguintes campos:
- serviços utilizados;
- forma da visita;
- tipo de público;
- opinião geral;
- espaço de sugestões e reclamações;
- dados pessoais.
ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
O requerimento e a ficha de consulta devem ser agregados à pasta de consultas.
consultas
O requerimento de visita guiada e atelier e a ficha de avaliação devem ser anexadas à pasta de serviços
educativos
educativos.
ativos
O inquérito de satisfação deve ser anexado na pasta das estatisticas.
estatisticas
BIBLIOGRAFIA
DUDLEY, D.H. & WILKINSON, I.B. (1979), Museum Registration Methods, Washington, D.C.: American
Association of Museums
U.K. Museum Documentation Standard Project (1994), Spectrum, The UK Museum Documentation
Standard, Cambridge: The Museum Documentation Association.
LEGISLAÇÃO
ICOM: Código de Ética Profissional para Museus do ICOM aprovado na 15ª Assembleia Geral (Buenos
Aires, Argentina, em 4 de Novembro de 1986), revisto e emendado na 20ª Assembleia Geral
(Barcelona, Espanha, em 6 de Julho de 2001) e aprovado na 21ª Assembleia (Seul, Coreia do Sul,
em 8 de Outubro).
Lei nº 47/2004, de 19 de Agosto - Lei Quadro dos Museus Portugueses
OUTRAS FONTES