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UNIVERSIDADE DO PORTO

FACULDADE DE LETRAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TÉCNICAS DE PATRIMÓNIO
SECÇÃO DE MUSEOLOGIA

GESTÃO DA INFORMAÇÃO
INFORMAÇÃO E DA DOCUMENTAÇÃO

DO MUSEU PARADA LEITÃO

Trabalho realizado por

Patrícia Isabel da Silva Monteiro Geraldes


Geralde

No âmbito da área cientifica de

Tecnologias da Informação

Orientado pelo

Dr. Mário Brito

PORTO
2007
Ao Luciano, pelo tempo que não tive para ele.
Aos colegas de trabalho, pela cooperação e incentivo constante.
À Dra. Michelle Goodman e a todos os técnicos do Departamento de Catalogação
do Science Museum em Londres pelo incansável e rápido auxílio.
Ao Dr. Mário Brito, pela orientação.
A todos, os meus mais sinceros agradecimentos.

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INDICE

Pág.

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................. 3

I. O INVENTÁRIO: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA ............................................... 6

II. A APLICAÇÃO INFORMÁTICA: SUGESTÕES DE REFORMULAÇÃO ....................................................................... 42

III. MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DE PREENCHIMENTO DAS FICHAS DE INVENTÁRIO ................... 50

IV. MANUAL DE GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO.......................................................................................................... 86

FONTES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................ 125

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INTRODUÇÃO

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Tecnologias da Informação do Curso Integrado de
Estudos Pós-graduados em Museologia da Faculdade Letras da Universidade do Porto orientada pelo Dr.
Mário Brito.
Ao longo dos tempos os museus têm vindo a assumir uma dimensão social tal que, hoje em dia, não se
entende uma instituição museística sem estar ao serviço da sociedade. A magnitude deste fenómeno tem
obrigado à implementação de estratégias orientadas para a aproximação do museu à sociedade e para a
democratização de acesso e partilha de informações e tem provocado a necessidade de reorganizações
internas nos museus e de criação de nomenclaturas e procedimentos normalizados, de modo a facilitar o
trabalho museológico em todas as suas dimensões.
A informatização das funções do museu e o protagonismo essencial que as tecnologias da informação
exercem cada vez mais dentro destas instituições tem provocado alterações na organização interna dos
museus e, quando utilizadas em todas as suas vertentes, proporcionam o acesso à informação em
qualquer parte do mundo a qualquer hora do dia, auxiliam na salvaguarda de informação e, ao mesmo
tempo, promovem meios de divulgação e exposição e de fornecimento de dados sem colocar em causa a
integridade dos acervos.
A evidência destas alterações foi de tal ordem que, o próprio ICOM, criou em 1950 um Comité
Internacional para a Documentação (CIDOC) quando se apercebeu das possibilidades que as tecnologias
da informação trariam no auxílio às tarefas de documentação dos museus. Para além deste, outros
exemplos e experiências da introdução de sistemas informáticos em museus como o da Museum
Documentation Association no Reino Unido, o The Museum Computer Network nos Estados Unidos ou o
Canadian Heritage Information Network no Canadá contribuiram de forma inagualável para a normalização
de procedimentos e de gestão da informação e da documentação. Julgo mesmo que o museu que não
conseguir acompanhar os mesmos conceitos e orientações poderá ficar um isolado num mundo
tendencialmente globalizante, que procura cada vez mais nomenclaturas standardizadas e bases de dados
integradas, de modo a facilitar não só o trabalho diário e organização interna no museu, como também a
divulgação externa dos acervos e a pesquisa de investigadores.
O que pretendo com este trabalho é, acima de tudo, avaliar o acesso e a gestão de informação e
documentação do Museu Parada Leitão e propôr as alterações que se venham a revelar necessárias.
Implementar iniciativas que envolvam a utilização das novas tecnologias nos museus é, quando realizadas
de forma coerente, planeada e assertiva, sinónimo de facilidade, celeridade, funcionalidade e organização.
No caso do Museu Parada Leitão, optou-se por criar uma aplicação informática de raiz com a
colaboração dos técnicos informáticos da instituição onde está integrado. No entanto, não tendo havido um
planeamento adequado nem a colaboração directa de profissionais com experiência na área da gestão de
documentação museológica, existem lacunas que urge suplantar: não existe um manual de utilização, os
procedimentos de preenchimento das fichas de inventário não foram normalizados e não foi colocado em
funcionamento o modo de gestão da documentação e da informação.

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Até mesmo o modo de pesquisa se revela praticamente infrutífero, visto que apenas permite uma
pesquisa simplificada por número de inventário ou por designação. Ora não havendo normalização de
conteúdos, esta revela-se complicada e, por vezes, impossível.
Numa tentativa de impedir que esta aplicação informática se transforme apenas num depósito de
informação inútil para o funcionamento do museu, apresenta-se este relatório dividido em três partes
essenciais:
• No primeiro e segundo capítulos apresenta-se a estrutura e funcionamento da aplicação informática tal
como está concebida no momento de realização deste relatório, com o intuito de facilitar e dinamizar o
uso da aplicação por qualquer profissional que integre ou venha a integrar a equipa do museu e são
apresentadas algumas sugestões de reformulação da estrutura da aplicação informática que podem e
devem ser complementadas;
• No terceiro capítulo é apresentado um manual com as normas de preenchimento das fichas de
inventário, tendo em conta a proposta de reformulação apresentada, mas que poderá de igual modo
ser aplicado à situação actual. Pretende, acima de tudo, ser uma referência para a introdução de
melhoramentos e alterações na aplicação informática existente e permitir, quando a aplicação estiver a
funcionar em pleno, uma consulta mais célere e uma gestão mais adequada. A normalização facilita,
acima de tudo, uma circulação eficaz da informação e da comunicação entre os profissionais e os
diversos sectores de públicos. Apesar de não apresentadas neste trabalho por questões temporais e
porque é um trabalho que se vai desenvolvendo sem se ter a pretensão de estar completo, é
necessária e imprescindível a criação de listas de termos, que devem ser integradas na aplicação
informática e utilizadas no preenchimento das fichas de inventário;
• no último capítulo propõe-se um manual de gestão de documentação imprescindivel ao funcionamento
de qualquer museu. A documentação revela-se hoje em dia como uma das actividades mais
importantes num museu para conseguir cumprir as funções museológicas vitais na medida em que:
→ protege o museu de eventuais acções legais relativas ao título de propriedade das peças e da
sua divulgação;
→ assegura uma rápida localização de objectos na colecção;
→ providencia uma descrição das peças perdidas, roubadas ou acidentadas;
→ detecta riscos de conservação, contribui para uma manutenção adequada e documenta todas as
intervenções efectuadas nas peças;
→ fornece informações essenciais à concepção e realização de exposições, de material de
divulgação e de actividades educativas;
→ garante credibilidade perante outras entidades, no que diz respeito a pedidos de fundos e
intercâmbio de informações;
→ certifica que caso haja mudanças na equipa de trabalho, a informação não se dispersa, altera ou
desaparece, ou seja, assegura uma continuidade e normalização dos procedimentos e politicas
adoptados;
→ através da sua informatização, garante uma acessibilidade mais rápida, mais abrangente e mais
esclarecida a todos os interessados.
No final, o que este relatório pretende é contribuir para o melhoramento da aplicação informática e para
uma gestão de informação apropriada, enquanto ferramenta de trabalho primordial num museu, e para a

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normalização da documentação e informação, tomando em consideração medidas e orientações de
instituições internacionais. Foi essencialmente com esse intuito que se produziram as regras, normas e
conteúdos pré-definidos para cada procedimento e actividade do museu.

Patrícia Geraldes
Junho 2007

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

I.

O INVENTÁRIO: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO


INFORMÁTICA

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

1 INFORMAÇÕES GERAIS

A base de dados do Museu Parada Leitão, concebida em linguagem SQL, está acessível em qualquer
computador com acesso à Internet através do endereço http://www.museu-pl.isep.ipp.pt, permitindo a sua
utilização em diversos postos simultaneamente.
Cada ficha de inventário apresenta uma estrutura abrangente para uma catalogação completa do acervo
e colecções e contém uma zona fixa, para identificação sumária dos objectos, e uma área de informação
complementar, organizada em separadores. A alguns campos estão associadas tabelas auxiliares de modo
a facilitar a inserção de dados e a impedir a diferenciação de léxico e gramática, normalizando a
terminologia utilizada. Também permite a inserção e visualização de ficheiros de imagem, vídeo e som de
peças em álbum e identificadas pelo respectivo número de inventário.

2. TIPO DE UTILIZADORES

A base de dados do museu permite a configuração de diferentes utilizadores e respectivos tipos de


acesso:
• Conta de utilizador convidado: permite apenas fazer consultas no Inventário, por meio de listagem ou
pesquisa.
• Conta de utilizador autorizado: permite visualizar, modificar, consultar e eliminar qualquer registo do
Inventário.

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

2 GLOSSÁRIO ILUSTRADO

Área de trabalho:
trabalho área onde são apresentadas as listagens das colecções e das fichas de inventário e
onde se inserem novos dados ou dados de pesquisa.

Exemplos:

Fig. 1 – Área de trabalho de PESQUISA

Fig. 2 – Área de trabalho de INSERIR OBJECTO

Barra de acções:
acções a barra de acções é a que se encontra na zona inferior. Ela permite concretizar, eliminar
ou alterar as diferentes tarefas.

Exemplos:

Fig. 3 – Barra de acções do Interface inicial

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

Fig. 4 – Barra de acções dos restantes Interfaces

Fig. 5 – Barra de acções UTILIZADOR AUTORIZADO /INSERIR

Barra de informação: a barra de informação é a barra existente na parte superior dos diferentes
ambientes que vão surgindo. Nela pode-se visualizar, do lado esquerdo, o menu e sub-menus em que o
utilizador se encontra (permitindo ao mesmo tempo navegar pelos outros menus através dela) e, do lado
direito, visualiza-se o nome do utilizador e a sua condição na base de dados (convidado ou
administrador) e a função «SAIR» que permite voltar ao Interface inicial.

Exemplos:

Fig. 6 – Barra de Informação CONVIDADO

Fig. 7 – Barra de Informação CONVIDADO / LISTAR / OBJECTOS

Fig. 8 – Barra de Navegação UTILIZADOR AUTORIZADO

Fig. 9 – Barra de Navegação UTILIZADOR AUTORIZADO / INSERIR OBJECTO

Barra de navegação:
navegação a barra de navegação apresenta botões de navegação (primeiro registo, registo
anterior, registo seguinte, último registo), o número total de registos no menu seleccionado e o número do
registo que o utilizador está a visualizar no momento.

Exemplos:

Fig.10 – Barra de navegação UTILIZADOR AUTORIZADO / LISTAR / OBJECTOS

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

Barra
Barra de tarefas: a barra de tarefas é a barra branca que surge imediatamente abaixo da barra de
navegação. Nela encontram-se as tarefas que aquele menu e/ou sub-menu permite efectuar.

Exemplos:

Fig. 11 – Barra de tarefas UTILIZADOR AUTORIZADO

Fig. 12 – Barra de tarefas CONVIDADO

Base de dados:
dados é uma colecção de dados relacionados entre si. Está organizada de forma a que o seu
conteúdo possa facilmente ser consultado, organizado e actualizado.

Botões de acção
acção:
ão os botões de acção surgem em alguns dos separadores da área de Detalhes.
Permitem concretizar, eliminar ou alterar as diferentes tarefas.

Fig. 13 – Botões de acção

Gestão de colecções: integra componentes associados aos processos de circulação de peças


(exposições temporárias, organização de reservas, intervenções de conservação e restauro,
levantamentos fotográficos, gestão de depósitos, etc), num apoio essencial à concretização das
actividades do museu.

Tabelas auxiliares:
auxiliares as tabelas auxiliares são tabelas onde está inserido um conjunto de dados que
servem de base às tabelas principais e que permitem a construção e gestão de thesauri. São utilizadas
para evitar problemas de redundância, ou mesmo de ineficiência aquando das pesquisas, ao mesmo
tempo que facilitam a introdução de dados pelo utilizador.

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

3 ESTRUTURA

Antes de mais torna-se necessário resumir esquematicamente a estrutura da aplicação informática


actual. Os campos assinalados a vermelho têm tabelas de valores associados e os assinalados a verde
utilizam outro interface também apresentado esquematicamente.

OBJECTOS
INFORMAÇÃO
Nº INVENTÁRIO (campo automático)
INSTITUIÇÃO PROPRIETÁRIA

SUPER-CATEGORIA

CATEGORIA

SUB-CATEGORIA

DESIGNAÇÃO

OUTROS Nº INVENTÁRIO

IMAGEM

DETALHES
IDENTIFICAÇÃO
DESIGNAÇÃO ESPECÍFICA
DESCRIÇÃO
FINALIDADE
HISTÓRIA
LOCALIZAÇÃO

MARCAS E INSCRIÇÕES
MARCA
N.º FABRICO
LOCAL
PROVENIÊNCIA
INSCRIÇÕES

INFORMAÇÃO TÉCNICA
TIPO DE MATERIAL
PARTE DESCRITA
TIPO DE MEDIDA
UNIDADE DE MEDIDA
MEDIÇÃO

DATAÇÃO
ÉPOCA/PERÍODO CRONOLÓGICO
SÉCULO
ANO
JUSTIFICAÇÃO DA DATA
OUTRAS DATAÇÕES

CONSERVAÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DATA
ESPECIFICAÇÕES

INCORPORAÇÃO
DATA
ANO

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

MODO
PREÇO
ESPECIFICAÇÕES

IMAGEM/SOM

BIBLIOGRAFIA

EXPOSIÇÕES
TÍTULO
LOCAL DE EXPOSIÇÃO
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
N.º CATÁLOGO

INTERVENÇÕES
LOCAL
ESPECIFICAÇÕES
IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
OUTRAS IDENTIFICAÇÕES
DATA DE INICIO
DATA DE FIM

OBSERVAÇÕES

ESTAMPAS E DESENHOS
INFORMAÇÃO
Nº INVENTÁRIO (campo automático)
INSTITUIÇÃO PROPRIETÁRIA

SUPER-CATEGORIA

CATEGORIA

TIPOLOGIA

DESIGNAÇÃO

OUTROS Nº INVENTÁRIO

IMAGEM

MODO DE INCORPORAÇÃO

LOCALIZAÇÃO

DETALHES
CARACTERIZAÇÃO
DESCRIÇÃO
AUTOR
PREÇO
DATA DE REALIZAÇÃO
OUTRAS DATAS

INFORMAÇÃO TÉCNICA
MATERIAL
TÉCNICAS
CORES
ALTURA
LARGURA

CONSERVAÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DATA
ESPECIFICAÇÕES

IMAGEM/SOM

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

BIBLIOGRAFIA

INTERVENÇÕES
LOCAL
ESPECIFICAÇÕES
IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
OUTRAS IDENTIFICAÇÕES
DATA DE INICIO
DATA DE FIM

OBSERVAÇÕES

FOTOGRAFIAS
INFORMAÇÃO
Nº INVENTÁRIO (campo automático)
INSTITUIÇÃO PROPRIETÁRIA

SUPER-CATEGORIA

CATEGORIA

TIPOLOGIA

DESIGNAÇÃO

MODO DE INCORPORAÇÃO

LOCALIZAÇÃO

OUTROS Nº INVENTÁRIO

IMAGEM

DETALHES
CARACTERIZAÇÃO
DESCRIÇÃO
AUTOR
PREÇO
DATA DE REALIZAÇÃO
OUTRAS DATAS

INFORMAÇÃO TÉCNICA
MATÉRIA MEIO
MATÉRIA SUPORTE
ESTRUTURA E DECORAÇÃO

DIMENSÕES
PARTE DESCRITA
TIPO DE MEDIDA
UNIDADE DE MEDIDA
MEDIÇÃO
ESPECIFICAÇÕES

CONSERVAÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DATA
ESPECIFICAÇÕES

IMAGEM/SOM

BIBLIOGRAFIA

INTERVENÇÕES
LOCAL
ESPECIFICAÇÕES
INDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
OUTRAS IDENTIFICAÇÕES

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 13


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

DATA DE INICIO
DATA DE FIM

OBSERVAÇÕES

IMAGEM/SOM
ID (campo automático)
TIPO DE FICHEIRO
FOTOGRAFIA
VÍDEO

SOM

NOME
LOCAL
AUTOR
THUMBNAIL
FICHEIRO

BIBLIOGRAFIA
ID (campo automático)
TÍTULO
PÁGINAS
GÉNERO
LOCAL DE EDIÇÃO
DATA DE EDIÇÃO
EDITORA
COLECÇÃO
AUTORES

EDITORA
NOME
NACIONALIDADE
LOCAL

AUTORES
NOME
APELIDO
DATA DE NASCIMENTO
NACIONALIDADE

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 14


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

4 ACESSO

Fig.14 Interface inicial

O acesso é permitido a qualquer utilizador, bastando para isso clicar em «ENTRAR COMO
CONVIDADO» na barra de acções para aceder como Utilizador Convidado em modo de consulta.
Para se aceder como Utilizador Autorizado é obrigatório o preenchimento dos campos UTILIZADOR e
PALAVRA-CHAVE e finalizar o acesso clicando em «ENTRAR» na barra de acções.
Sempre que for necessário apagar a informação que se inseriu, pode-se clicar em «LIMPAR» na barra de
acções e reiniciar a inserção da sigla de utilizador autorizado e respectiva palavra-chave.

4.1. ACESSO CONVIDADO / MODO CONSULTA

Fig.15 – Interface ACESSO CONVIDADO / MODO CONSULTA

Após o acesso como convidado, a base de dados permite «LISTAR» ou «PESQUISAR», bastando para
isso clicar no respectivo ícone na barra de tarefas (fig.15).

4.1.1. Listar

Fig.16 – Interface CONVIDADO / LISTAR

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

Ao clicar em «LISTAR» surgem 4 níveis de navegação (fig.16):


a) A barra de informação permite voltar ao Interface Convidado, clicando em «MENU» e também permite
«SAIR»;
b) A barra de tarefas permite passar imediatamente para o menu de pesquisa, bastando para isso clicar
em «PESQUISAR»;
c) Na área de trabalho encontram-se os ícones referentes a cada uma das colecções do museu:
«OBJECTOS», «ESTAMPAS E DESENHOS», «FOTOGRAFIAS». Para que seja apresentada a lista de
cada uma delas, basta clicar no ícone correspondente à colecção que se pretende consultar.
d) A barra de acções apresenta a função «VOLTAR» que permite regressar ao menu anterior.
A lista que surge está ordenada por ordem crescente do número de inventário (ver exemplo da primeira
página que surge ao se clicar em «OBJECTOS», fig.18, página seguinte). Cada lista apresenta 30 entradas e para
cada uma surge o número de inventário, a designação e a informação referente à existência de imagem,
vídeo ou áudio associada à mesma.
Perante a listagem, pode-se:
a) Avançar para outra página, utilizando a barra de navegação;
b) Visualizar um registo clicando no respectivo número de inventário (fig.17).

Fig.17 – Exemplo de ficha de inventário

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

Fig.18 – Exemplo de lista de objectos

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

4.1.2. Pesquisar

Fig. 19 – Interface CONVIDADO / PESQUISAR

Ao clicar em «PESQUISAR» surgem 3 níveis de navegação (fig.19):


a) A barra de informação permite voltar ao Interface CONVIDADO se se clicar em «MENU», realizar uma
consulta por listagem, clicando em «LISTAR», e permite «SAIR»;
b) A barra de tarefas permite passar imediatamente para o menu «LISTAR», bastando clicar na
respectiva tarefa;
c) por fim, na área de trabalho insere-se a pesquisa que se quer efectuar e clica-se no ícone de procura
que surge no lado direito.
Só é possível efectuar pesquisas por número de inventário ou por designação. O resultado da pesquisa
abrange todas as colecções.

Exemplo:
Se for efectuada uma pesquisa pela palavra WATT, surge a listagem do acervo que inclui na designação a palavra
Watt (fig. 20). Todos os procedimentos seguintes são idênticos aos apresentados no ponto anterior acerca da tarefa
«LISTAR».

Fig. 20 – Exemplo de uma listagem com resultados de uma pesquisa

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

4.2. ACESSO UTILIZADOR AUTORIZADO


AUTORIZADO

Fig. 21 – Interface ACESSO UTILIZADOR AUTORIZADO / MODO ALTERAÇÃO

Após o acesso como utilizador autorizado, a base de dados permite «INSERIR», «LISTAR»,
«PESQUISAR», aceder às «TABELAS» auxiliares, «IMPRIMIR» ou realizar a «GESTÃO» de colecções,
bastando para isso clicar no respectivo ícone (fig.21).

4.2.1. Inserir

Fig. 22 – Interface UTLIZADOR AUTORIZADO / INSERIR

Ao clicar em «INSERIR» surgem 4 níveis de navegação (fig.22):


a) A barra de informação permite voltar ao Interface Utilizador Autorizado através de «MENU» e permite
«SAIR»;
b) A barra de tarefas permite passar imediatamente para os restantes menus: «LISTAR»,
«PESQUISAR», «TABELAS», «IMPRIMIR» ou «GESTÃO»;
c) A área de trabalho apresenta os ícones referentes a cada uma das colecções do MPL: OBJECTOS,
ESTAMPAS E DESENHOS, FOTOGRAFIAS. Para se inserir uma nova ficha de inventário, basta clicar no
ícone correspondente à colecção a que se pretende acrescentar o registo. A super-categoria depende
directamente da selecção efectuada neste momento (ver ponto 5.1.3. Normas de preenchimento da ficha de
inventário).
d) A barra de acções apresenta a função «VOLTAR» que permite regressar ao menu anterior.

A barra de acções da nova ficha de inventário permite «INSERIR», concretizando a inserção dos dados,
«LIMPAR», eliminando todos os dados inseridos ou «VOLTAR» ao menu anterior, o que originará igual
perda de dados caso já tenham sido inseridos.

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

Fig.23 – Página de inserção de uma nova ficha de inventário da colecção de OBJECTOS

4.2.2. Listar

Fig. 24 – Interface UTLIZADOR AUTORIZADO /LISTAR

Ao clicar em «LISTAR» surgem-nos 4 níveis de navegação (fig.24):


a) A barra de informação permite voltar ao Interface Utilizador Autorizado através de «MENU» e permite
«SAIR»;
b) A barra de tarefas permite passar imediatamente para os restantes menus: «INSERIR»,
«PESQUISAR», «TABELAS», «IMPRIMIR» ou «GESTÃO»;
c) A área de trabalho apresenta os ícones referentes a cada uma das colecções do MPL: OBJECTOS,
ESTAMPAS E DESENHOS, FOTOGRAFIAS. Para que seja apresentada a lista de cada uma delas, basta
clicar no ícone correspondente à colecção que se pretende consultar.
d) A barra de acções apresenta a função «VOLTAR» que permite regressar ao menu anterior.
A lista que surge está ordenada por ordem crescente do número de inventário (ver exemplo da primeira
página que surge ao se clicar em «OBJECTOS», fig.25). Cada lista apresenta 30 entradas e para cada uma
surgem sete colunas, nomeadamente o número de inventário, a designação, o atalho «EDITAR», a caixa

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

Fig.25 – Exemplo de lista de objectos

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 21


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

de selecção «APAGAR» (permite seleccionar o registo que se deseja eliminar) e a informação referente à
existência de imagem, vídeo ou áudio associada à mesma.
Perante a listagem, pode-se:
a) Avançar para outra página, utilizando a barra de navegação;
b) Visualizar um registo clicando no respectivo número de inventário (fig.26).
c) Visualizar e alterar a ficha de inventário clicando no respectivo número de inventário e depois, na barra
de acções da ficha, clicar em «EDITAR»;
d) Alterar uma ficha clicando no ícone «EDITAR» do registo correspondente;
e) Eliminar um registo, seleccionando a respectiva caixa na coluna «APAGAR» e clicando depois em
«APAGAR» na barra de acções.

Fig.26 – Exemplo de uma ficha de inventário preenchida

4.2.3. Pesquisar

Fig. 27 – Interface UTILIZADOR AUTORIZADO / PESQUISAR

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

Ao clicar em «PESQUISAR» surgem 3 níveis de navegação (fig.27):


a) A barra de informação permite voltar ao Interface Utilizador Autorizado através de «MENU», realizar
uma consulta por listagem, clicando em «LISTAR» e permite «SAIR»;
b) A barra de tarefas permite passar imediatamente para os restantes menus: «INSERIR»,
«PESQUISAR», «TABELAS», «IMPRIMIR» ou «GESTÃO»;
c) por fim, na área de trabalho insere-se a pesquisa que se quer efectuar e clica-se no ícone de
procura que surge no lado direito.

Só é possível efectuar pesquisas por número de inventário ou por designação. O resultado da pesquisa
abrange todas as colecções.

Exemplo:
Se for efectuada uma pesquisa pela expressão Lanterna mágica, surge a listagem do acervo que inclui na designação
a expressão (fig. 28). Todos os procedimentos seguintes são idênticos aos apresentados no ponto anterior acerca da
tarefa «LISTAR».

Fig. 28 – Exemplo de uma listagem com resultados de uma pesquisa

4.2.4. Tabelas

Ao clicar em «TABELAS» surgem-nos 4 níveis de navegação:


a) A barra de informação permite voltar ao Interface Utilizador Autorizado através de «MENU» e permite
«SAIR»;
b) A barra de tarefas permite passar imediatamente para os restantes menus: «INSERIR»,
«PESQUISAR», «TABELAS», «IMPRIMIR» ou «GESTÃO»;
c) A área de trabalho apresenta a tipologia de tabelas auxiliares existentes: tabelas globais e tabelas
especificas para cada uma das colecções.
d) A barra de acções apresenta a função «VOLTAR» que permite regressar ao menu anterior.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 23


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

As tabelas globais (fig.29) são assim chamadas porque contêm dados comuns a todas as colecções e,
como tal, propícios a ser inseridos em qualquer ficha de inventário.

Fig. 29 – Tabelas globais

As tabelas específicas dizem respeito às que apenas são utilizadas no preenchimento de cada uma das
colecções, contendo dados apenas respeitantes a cada uma (fig.30).

Fig. 30 – Tabelas especificas

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 24


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

Para se alterar uma tabela, deve-se clicar no respectivo ícone. Surgem, novamente 4 níveis de
navegação (fig.31):
a) A barra de informação permite voltar ao Interface Utilizador Autorizado através de «MENU», para o
menu «TABELAS» e permite «SAIR»;
b) A barra de tarefas permite passar imediatamente para os restantes menus: «INSERIR»,
«PESQUISAR», «TABELAS», «IMPRIMIR» ou «GESTÃO»;
c) A área de trabalho apresenta a listagem dos dados da tabela auxiliar seleccionada;
d) A barra de acções apresenta a função «VOLTAR» que permite regressar ao menu anterior,
«INSERIR» que permite acrescentar um novo dado; «APAGAR» que permite eliminar os registos
seleccionado na coluna com o mesmo nome (quando a coluna «APAGAR» não tem caixa de selecção,
significa que esse dado está inserido numa ficha de inventário, não podendo, por isso, ser eliminado).

Fig. 31 – Listagem da tabela global «MPL_Unidade_Medida»

As tabelas só podem ser modificadas nas se não existir nenhuma ficha associada à descrição que se
pretende alterar ou apagar ou se se pretender acrescentar um descritor à listagem.

4.2.5. Imprimir

A tarefa «IMPRIMIR» que permite passar para suporte papel os registos ainda não se encontra em
funcionamento.

4.2.6. Gestão

A tarefa «GESTÃO» que permite aceder a toda a informação relativa à gestão do acervo ainda não se
encontra em funcionamento.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 25


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

5 FICHA DE INVENTÁRIO

5.1. INFORMAÇÃO
Os campos da àrea de trabalho «Informação» são comuns a todas as colecções, excepto no caso do
«Modo de Incorporação» e «Localização» que não surgem nesta área no caso da colecção dos objectos.

Fig. 32 – Área de trabalho «Informação do Objecto»

5.1.1. O número de inventário


Esta aplicação está preparada para atribuir automaticamente o nº de inventário, evitando erros ou
repetições. O único campo que é necessário definir é o da SUPER-CATEGORIA, que irá decidir
automaticamente os últimos caracteres do número de inventário. Por outro lado, também é possível atribuír
manualmente o número de inventário que queremos. Para isso basta inserirmos o número que
pretendemos e clicarmos na lupa que se encontra no lado esquerdo do campo, de modo a verificarmos a
existência ou não do mesmo. A aplicação mostra de seguida uma mensagem que informa da possibilidade
de uso ou não.

5.1.2. A Instituição Proprietária


Este campo está associado à tabela global «MPL_Entidades». Para inserir a instituição basta abrir a
caixa de combinação e selecionar a pretendida ou, caso ainda não exista na tabela, clicar no símbolo da
tabela (lado esquerdo do campo) e editá-la.

Fig. 33 – Listagem da tabela global «MPL_Entidades»

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 26


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

5.1.3. Super
Super-
per-categoria
A super-categoria corresponde à divisão do espólio do MPL em conjuntos alargados, de modo a
facilitar a sua pesquisa. Este campo é automaticamente preenchido, consoante a opção que se escolher
na tarefa «INSERIR», e vai determinar as últimas letras do número de inventário e a tipologia das peças
consoante as suas características gerais.

5.1.4. Categoria
Categoria
Este campo está associado à tabela global «MPL_Categorias». Para inserir a categoria basta abrir a
caixa de combinação e selecionar a pretendida ou, caso ainda não exista na tabela, clicar no símbolo da
tabela (lado esquerdo do campo) e editá-la.

5.1.5. Sub-
Sub-Categoria (1)
A sub-categoria corresponde ao tipo de objecto e está associada a uma lista de valores.

5.1.6. Tipologia (2)


A tipologia corresponde no caso da colecção de Estampas e Desenhos à área científica do espólio a
inventariar e no caso da colecção de Fotografias à espécie fotográfica. Ambas estão associadas às
respectivas tabelas especificas «ED_Tipologias» e «FOT_Tipologias». Para inserir a tipologia basta abrir a
caixa de combinação e selecionar a pretendida ou, caso ainda não exista na tabela, clicar no símbolo da
tabela (lado esquerdo do campo) e editá-la.

5.1.7. Designação
Este campo identifica é de preenchimento livre e deve identificar inequivocamente o objecto.

Exemplos:
OBJECTOS: Balança; dinamómetro; microscópio
ESTAMPAS E DESENHOS: Projecções Ortogonais; Desmonte de mina; Orgãos de transformação de movimentos.
FOTOGRAFIAS: Passeio das Virtudes no Porto. (título do autor); [Sala de exposição] (título atribuído)

1 Apenas surge se a Super-Categoria for «OBJECTOS»


2 Apenas surge se a Super-Categoria for «ESTAMPAS E DESENHOS» ou «FOTOGRAFIAS»

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 27


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

Fig. 34 – Listagem da tabela global «MPL_Categorias»

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 28


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

Fig. 35 e 36 – Listagem das tabelas especificas «ED_Tipologia» e «FOT_Tipologia»

5.1.8. Outro número de inventário


Neste campo devem indicar-se todos os números anteriores ao inventário actual associados a uma peça
que poderão ter existido com reconhecido interesse para a história do próprio objecto.

5.1.9. Modo de incorporação


No caso das colecções de Estampas e Desenhos e de Fotografias, na área das informações gerais surge
também este campo associado à tabela global «MPL_Modo_Incorporacao». Para inserir o modo de
incorporação basta abrir a caixa de combinação e selecionar o pretendido.

Fig. 37 – Listagem da tabela global «MPL_Modo_Incorporacao»

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 29


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

5.1.10. Localização
No caso das colecções de Estampas e Desenhos e de Fotografias, na área das informações gerais surge
também a localização que diz respeito ao local onde se encontra o objecto _ EXPOSIÇÃO, RESERVA,
EMPRÉSTIMO ou RESTAURO _ e encontra-se associada à tabela global «MPL_Local_Incorporacao».

5.2. DETALHES
Esta é a área de informação complementar, organizada em separadores. Apesar de terem alguns
campos em comum e a organização ser semelhante, existem algumas divergências.

Fig. 38 – Área de trabalho «Detalhes de Estampas e Desenhos»

5.2.1. Colecção de Objectos

5.2.1.1. Identificação

Fig. 39 – Separador da Identificação do Objecto

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 30


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

DENOMINAÇÃO ESPECIFICA: tal como o nome indica, deve indicar o nome do objecto de forma mais
estrita. Por exemplo: um objecto tem como designação Balança, mas pode ser uma Balança de precisão,
uma balança romana, etc...
DESCRIÇÃO: descrição aprofundada do objecto. Á medida que o estudo da colecção for evoluindo, a
descrição deve ser completada e devem preencher-se os restantes campos.
FINALIDADE: Este campo deve explicitar, de forma sintética e clara, a função original do objecto.
HISTÓRIA DO OBJECTO: Neste campo, devem ser lançadas todas as informações pertinentes para o
conhecimento do percurso da peça desde a sua execução até ao momento actual, por ordem
cronológica.
LOCALIZAÇÃO: ver ponto 5.1.10.

5.2.1.2. Marcas e Inscrições

Fig. 40 – Separador das Marcas e Inscrições do Objecto

MARCA: identificação das marcas relacionadas com directamente associadas ao processo de fabrico do
objecto.
N.º DE FABRICO: preenche-se sempre que se tenha conhecimento do número de fabrico ou de série.
LOCAL: Cidade, ou caso não se saiba, país de origem da peça. Este campo está associado à tabela
especifica «OBJ_Locais». Para inserir o local basta abrir a caixa de combinação e selecionar o
pretendido. Caso ainda não exista deve-se editar a tabela.
PROVENIÊNCIA: neste campo deve indicar-se o laboratório, sala, gabinete ou outro local onde a peça
estava afecta até deixar de servir para a sua função original. Este campo está associado à tabela
especifica «OBJ_Proveniência». Para inserir o local basta abrir a caixa de combinação e selecionar o
pretendido. Caso ainda não exista deve-se editar a tabela.
INSCRIÇÕES: Por Inscrição entende-se toda e qualquer referência textual gravada, pintada, impressa ou
estampada na peça.
Depois de preenchidos estes campos deve-se clicar no botão de acção «Inserir» (botão verde).

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 31


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

5.2.1.3. Informação Técnica

Fig. 41 – Separador das Marcas e Inscrições do Objecto

TIPO DE MATERIAL: deve-se indicar os materiais da peça, escolhendo ou acrescentando itens na tabela
auxiliar «OBJ_Tipo_Material»

MEDIDAS: relativamente a este campo deve ser indicada qual a parte da peça que está a ser descrita, o
tipo de medida (campo associado à tabela auxiliar «MPL_Tipo_Medida»), a unidade de medida (campo
associado à tabela auxiliar «MPL_Unidade_Medida») e, finalmente, o valor respectivo (neste campo
apenas são aceites valores numéricos).

5.2.1.4. Datação

Fig. 42 – Separador da datação do Objecto

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 32


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

Neste separador devem ser lançados e justificados todos os dados conhecidos referentes à data de
fabrico das peças.

5.2.1.5. Conservação

Fig. 43 – Separador da conservação do Objecto

Neste separador deve ser referido o estado de conservação, as especificidades do diagnóstico e a data
de realizaçãodo mesmo.
O campo Estado de Conservação está associado à tabela global « MPL_Tipos_Estado_Conservacao».
Para inserir o estado basta abrir a caixa de combinação e selecionar o pretendido. Qualquer alteração a
esta tabela só pode ser feita de acordo com alterações da legislação em vigor.

Fig. 44 – Listagem da tabela global «MPL_Tipos_Estado_Conservacao »

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 33


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

5.2.1.6. Incorporação

Fig. 45 - Separador de Incorporação do Objecto

Neste campo deve incluir-se a data de incorporação no museu, através da sua selecção no calendário
(para o efeito clicar no ícone no lado esquerdo do campo). O modo de incorporação deve ter em conta a
lista de valores pré-definidos já apresentados no ponto 5.1.9.
O custo da peça deve ser indicado na moeda em que foi adquirido. Sempre que possível deve fazer-se
referência à data e ao câmbio para a moeda portuguesa que circulava na época e/ ou para euros,
considerando que é o sistema monetário em vigor.

5.2.1.7. Imagem/Som

Fig. 46 – Ícone de entrada no campo multimédia Fig. 47 – Campo multimédia

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 34


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

Ao se clicar no álbum, surge-nos outro interface (fig.47) relativo às informações multimédia associadas ao
objecto. Para se inserir um novo basta clicar em «Inserir».
As informações pedidas são as seguintes:
 Tipo de ficheiro – fotografia, vídeo ou som;
 Nome – nome do ficheiro
 Local – local de registo
 Autor – autor do registo
 Thumbnail – no caso das fotografias, pode-se inserir uma miniatura da imagem, que será visualizada
na ficha de cada objecto. Devido ao seu tamanho reduzido, facilita a abertura da página, razão pela
qual é aconselhável a sua inserção.
 Ficheiro – ficheiro original do registo. Formatos suportados:
- Vídeo: avi, quicktime, x-ms-wmv, mpeg, x-la-asf, video/x-ms-asf, x-msvideo, x-sgi-movie
- Som: mpeg, mid, x-wav, basic, x-aiff, x-mpegurl, x-pn-realaudio, x-wav
- Imagem: jpeg, gif, jpg, pjpeg
 Desktop – quando se seleciona esta função, o registo respectivo surge como imagem principal na
ficha. Só se pode escolher um por ficha.

Fig. 48 – Interface de inserção de registos multmédia

Conclui-se o registo clicando em «Inserir». Caso já existam registos inseridos, o interface que surge é
idêntico ao seguinte:

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 35


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

Fig. 49 – Interface de inserção/alteração de registos multmédia

Neste caso, para além de se poder inserir mais imagens, seguindo as indicações já mencionadas, pode-
se eliminar ou editar ficheiros existentes ou selecionar outra imagem como principal, utilizando os botões de
acção.

Fig. 50 – Botões de acção do interface inserção/alteração de registos multimédia

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 36


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

5.2.1.8. Bibliografia

Fig. 51 - Separador de Bibliografia do Objecto

Neste campo, existem duas tabelas: do lado esquerdo, a listagem dos livros já inseridos na tabela
«MPL_Livros», no lado direito surgem os livros selecionados respeitantes ao objecto a inserir.
Caso ainda não exista o livro na tabela da esquerda ou se não se tiver a certeza do livro, pode clicar-se
nos botões de acção respectivos para inserir ou visualizar as caracterisiticas do livro. Vejamos:

Fig. 52 – Botões de acção do interface inserção/visualização de registos bibliográficos

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 37


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

5.2.1.9. Exposições

Fig. 53 - Separador de Exposições do Objecto

Neste campo, devem registar-se todas as exposições em que o objecto esteve presente, indicando o
título, o Local de Exposição, a data de inicio e de encerramento e o número do catálogo caso exista.

5.2.1.10. Intervenções

Fig. 54 - Separador de Intervenções do Objecto

Neste campo devem ser referidas, de forma resumida, visto esta não ser uma ficha de conservação e
restauro, o local de intervenção, especificações (por exemplo: responsável pela intervenção), o tipo de
intervenção e a duração do processo..

5.2.1.11. Observações
Neste campo devem ser inseridas todas as informações pertinentes referentes ao objecto que não se
enquadram em nenhum dos outros separadores.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 38


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

5.2.2. Colecção de Estampas e Desenhos

5.2.2.1. Caracterização

Fig. 55 – Separador da Caracterização das Estampas e Desenhos

DESCRIÇÃO: descrição aprofundada do objecto.


AUTOR: nome do autor do documento.
PREÇO: quando conhecido deve indicar-se o preço do documento na moeda em que foi adquirido.
DATA DE REALIZAÇÃO: recorrendo ao calendário (ícone do lado esquerdo do campo)
OUTRAS DATAS: este campo é preenchido quando não se sabe a data exacta de realização.

5.2.2.2. Informação Técnica

Fig. 56 – Separador das Informação técnica de Estampas e Desenhos

Neste separador deve ser indicado os tipos de materiais e técnicas utilizadas, recorrendo às tabelas
auxiliares, as cores e as medidas do documento.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 39


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

5.2.2.3. Conservação
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.5.

5.2.2.4. Intervenções
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.10.

5.2.2.5.
.2.2.5. Imagem/Som
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.7.

5.2.2
.2.2.6. Bibliografia
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.8.

5.2.2
.2.2.7. Observações
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.11.

5.2.3. Colecção de Fotografias

5.2.3.1. Caracterização
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.2.1.

5.2.3.2. Informação Técnica

Fig. 57 – Separador das Informação técnica de Fotografias

Neste separador deve ser indicado os materiais e técnicas utilizadas na realização das fotografias e
elementos decorativos.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 40


ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA APLICAÇÃO INFORMÁTICA

5.2.3.3. Dimensões

Fig. 58 – Separador das Dimensões de Fotografias

A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.3.

5.2.3.4. Conservação
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.5

5.2.3.5. Intervenções
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.10.

5.2.3.6. Bibliografia
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.8.

5.2.3.7. Observações
A estrutura deste separador é idêntica à apresentada no ponto 5.2.1.11.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 41


A APLICAÇÃO INFORMÁTICA – SUGESTÕES DE REFORMULAÇÃO

II.

A APLICAÇÃO INFORMÁTICA
SUGESTÕES DE REFORMULAÇÃO

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 42


A APLICAÇÃO INFORMÁTICA – SUGESTÕES DE REFORMULAÇÃO

A reestruturação da base de dados é um processo algo moroso e que implica uma equipa de trabalho
transversal e bem coordenada.
Antes de mais, julgo de grande relevância que se crie uma base de dados que integre todas as existentes
no museu: Objectos, Bibliografia, Catálogos, Imagens e Bibliografias. Só deste modo se conseguiria ter
acesso a toda a informação e documentação, existente no MPL, que necessitaríamos referente a
determinado assunto. No entanto, nesta fase, procederei apenas à análise da aplicação informática que
existe actualmente, tentando dar algumas sugestões de funcionamento que me parecem de aplicação
crucial.

TAREFA INSERIR

Para além de existirem funções que não estão ainda programadas (como é o caso das tarefas
«IMPRIMIR» e «GESTÃO»), os problemas de utilização desta aplicação informática prendem-se de um
modo geral com:
• Não permitir, de forma rápida e facilitada, aos profissionais do museu a conversão dos dados para
outro tipo de ficheiro que permita efectuar auditorias, ficando a equipa de trabalho dependente dos
serviços informáticos;
• Alguns dos campos necessitarem de ter associadas tabelas auxiliares e outros, que as possuem, não
devem ou não necessitam;
• Permite acrescentar nas tabelas auxiliares registos que já existem, o que causa repetição de dados;
• Nenhum dos campos segue qualquer procedimento ou norma instituída previamente;
• Os interfaces de multimédia e de bibliografia apresentam-se inadequados: falta-lhes campos de
preenchimento de informações primordiais, existem outros que não são necessários;
• Não existem normas nem listas de termos instituídas ou thesaurus adoptados.
Sem qualquer tipo de pretensão programativa, apresentam-se algumas sugestões de alterações
possíveis e sugere-se uma nova estrutura. Os campos foram reorganizados, de modo a permitir a inserção
e a gestão da informação de um modo mais facilitado, mais adequado a cada colecção e mais homogéneo.

A aplicação informática já garante a atribuição automática do Número de Inventário e a impossibilidade


de repetição, mas terá que ser alterada a programação deste campo de modo a permitir a introdução de
sinais ortográficos, como por exemplo as barras (/) e os hifens (-), indispensáveis ao inventário de grupos e
conjuntos. É de preenchimento obrigatório e continuará com a opção de inserção automática ou manual
(esta é possível porque a aplicação informa acerca da possibilidade de uso do número escolhido).

O campo Instituição Proprietária deve ser alterado para Proprietário, pois poderá ser uma instituição ou
uma pessoa singular.

A aplicação informática já inclui tabelas de valores para a Categoria. No entanto, deve ser alterada
apenas para uma e devem ser criadas tabelas de valores que identifiquem todas as Sub-categorias de

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 43


A APLICAÇÃO INFORMÁTICA – SUGESTÕES DE REFORMULAÇÃO

modo inequívoco. Isto tornará possível a pesquisa avançada por Categoria ou por Sub-categoria que
abranja todo o espólio. Ambas passam a ser de preenchimento obrigatório.

O campo Designação Genérica mantém-se apenas para a Super-categoria OBJECTOS, mas terá que
seguir procedimentos adequados e uma das duas opções: ou ter uma lista de termos associada em tabela
ou, caso a aplicação informática passe a permitir auditorias frequentes, não ter tabela auxiliada mas ser
obrigatório a consulta das listas de termos. Esta lista só poderá ser realizada ou alterada pelo responsável
da colecção ou pelo conservador.
No caso das Super-categorias ESTAMPAS E DESENHOS e FOTOGRAFIAS, este campo passa a
designar-se Título Atribuído. São de preenchimento obrigatório.

O campo Localização deve ser transferido, em todas as Super-categorias, para área de trabalho
«INFORMAÇÃO» e deve passar a ser de preenchimento obrigatório.

Devem ser excluídos da área de trabalho «INFORMAÇÃO» o campo Outros nºs de Inventário que deverá
ser transferido para o separador Identificação da área de trabalho «DETALHES».

No caso das Super-Categorias ESTAMPAS E DESENHOS e FOTOGRAFIAS, deve retirar-se também o


Modo de Incorporação e transformado em separador independente na área dos «DETALHES».

Nas Super-Categorias ESTAMPAS E DESENHOS e FOTOGRAFIAS altera-se o nome do separador


«Caracterização» para «Identificação». Neste separador, manter-se-ão apenas os campos Denominação
Especifica, Título de Autor, Descrição e Outros nºs de Inventário. A Denominação Especifica apenas deve
surgir nas fichas de inventário do acervo incluído na Super-categoria OBJECTOS. No caso das restantes
Super-categorias, este campo deve ser substituído pelo campo Título de Autor.

A «História» é transformada em separador e passa a incluir os campos Autor, Data, Finalidade e


Percurso.

O separador Marcas e Inscrições deve ser incluído também nas Super-categorias ESTAMPAS E
DESENHOS e FOTOGRAFIAS e devem ser associadas duas tabelas auxiliares: uma com o tipo de marca
e inscrição e outra com o método. Devem passar a existir dois campos de texto livre: um para a localização
no objecto da marca e/ou inscrição e outro para as transcrever.

Os campos inseridos no separador Informação Técnica dizem respeito ao Material, às Cores e às


Dimensões, pelo que deve ser excluído da Super-categoria FOTOGRAFIAS o separador existente apenas
para as Medidas. O campo Material é auxiliado por uma tabela de valores e incluído apenas nas Super-
categorias OBJECTOS e ESTAMPAS E DESENHOS. A Super-Categoria FOTOGRAFIAS, pela
especificidade dos materiais utilizados deve manter-se como está actualmente (mas associado a uma lista
de valores), acrescentando apenas o campo Matéria Ligante e substituindo a Matéria Meio por Matéria de

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 44


A APLICAÇÃO INFORMÁTICA – SUGESTÕES DE REFORMULAÇÃO

Registo. O funcionamento da inserção de dados no campo Material deve ser idêntico ao das Dimensões.
Apenas deste modo é possível incluir os vários tipos de material existentes e consoante a parte descrita.

Outra questão fundamental é a necessidade de incorporar um campo para Autor da Ficha, que inclua um
campo para identificar quem a criou e quando e outro referente às actualizações.

Perante estas observações, apresenta-se uma sugestão para a nova estrutura a ser adoptada. Os
campos assinalados a vermelho têm tabelas de valores associados e os assinalados a verde utilizam outro
interface também apresentado esquematicamente.

OBJECTOS
INFORMAÇÃO
Nº INVENTÁRIO (campo automático)
PROPRIETÁRIO
SUPER-CATEGORIA

CATEGORIA

SUB-CATEGORIA

DESIGNAÇÃO GENÉRICA

LOCALIZAÇÃO

IMAGEM

DETALHES
IDENTIFICAÇÃO
DENOMINAÇÃO ESPECÍFICA
DESCRIÇÃO
OUTROS nºs DE INVENTÁRIO

HISTÓRIA
AUTOR
DATA
FINALIDADE
PERCURSO

MARCAS E INSCRIÇÕES
TIPO DE MARCA /INSCRIÇÃO
MÉTODO
TRANSCRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO

INFORMAÇÃO TÉCNICA
MATERIAL
CORES
DIMENSÕES

PARTE DESCRITA
TIPO DE MEDIDA
UNIDADE DE MEDIDA
MEDIÇÃO

CONSERVAÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DATA
ESPECIFICAÇÕES

INTERVENÇÕES
LOCAL

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 45


A APLICAÇÃO INFORMÁTICA – SUGESTÕES DE REFORMULAÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
ESPECIFICAÇÕES
DATA DE INICIO
DATA DE FIM

INCORPORAÇÃO
MODO
DATA
DOCUMENTO

IMAGEM

BIBLIOGRAFIA

EXPOSIÇÕES
TÍTULO
LOCAL DE EXPOSIÇÃO
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
N.º CATÁLOGO

OBSERVAÇÕES

AUTORIA DA FICHA DE INVENTÁRIO


CRIADA POR
DATA
ACTUALIZADA POR
DATA

ESTAMPAS E DESENHOS
INFORMAÇÃO
Nº INVENTÁRIO (campo automático)
PROPRIETÁRIO
SUPER-CATEGORIA

CATEGORIA

TIPOLOGIA

TÍTULO ATRIBUÍDO

LOCALIZAÇÃO

IMAGEM

DETALHES
IDENTIFICAÇÃO
TÍTULO DE AUTOR
DESCRIÇÃO
OUTROS nºs DE INVENTÁRIO

HISTÓRIA
AUTOR
DATA
FINALIDADE
PERCURSO

MARCAS E INSCRIÇÕES
TIPO DE MARCA /INSCRIÇÃO
MÉTODO
TRANSCRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO

INFORMAÇÃO TÉCNICA
MATERIAL
TÉCNICAS

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 46


A APLICAÇÃO INFORMÁTICA – SUGESTÕES DE REFORMULAÇÃO

CORES
DIMENSÕES
PARTE DESCRITA
TIPO DE MEDIDA
UNIDADE DE MEDIDA
MEDIÇÃO

CONSERVAÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DATA
ESPECIFICAÇÕES

INTERVENÇÕES
LOCAL
IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
ESPECIFICAÇÕES
DATA DE INICIO
DATA DE FIM

INCORPORAÇÃO
MODO
DATA
DOCUMENTO

IMAGEM

BIBLIOGRAFIA

EXPOSIÇÕES
TÍTULO
LOCAL DE EXPOSIÇÃO
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
N.º CATÁLOGO

OBSERVAÇÕES

AUTORIA DA FICHA DE INVENTÁRIO


CRIADA POR
DATA
ACTUALIZADA POR
DATA

FOTOGRAFIAS
INFORMAÇÃO
Nº INVENTÁRIO (campo automático)
PROPRIETÁRIO
SUPER-CATEGORIA

CATEGORIA

TIPOLOGIA

TÍTULO ATRIBUÍDO

LOCALIZAÇÃO

IMAGEM

DETALHES
IDENTIFICAÇÃO
TÍTULO DE AUTOR
DESCRIÇÃO
OUTROS nºs DE INVENTÁRIO

HISTÓRIA
AUTOR

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 47


A APLICAÇÃO INFORMÁTICA – SUGESTÕES DE REFORMULAÇÃO

DATA
FINALIDADE
PERCURSO

MARCAS E INSCRIÇÕES
TIPO DE MARCA /INSCRIÇÃO
MÉTODO
TRANSCRIÇÃO
LOCALIZAÇÃO

INFORMAÇÃO TÉCNICA
MATÉRIA SUPORTE
MATÉRIA LIGANTE
MATÉRIA DE REGISTO
ESTRUTURA E DECORAÇÃO
CORES
DIMENSÕES
PARTE DESCRITA
TIPO DE MEDIDA
UNIDADE DE MEDIDA
MEDIÇÃO

CONSERVAÇÃO
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
DATA
ESPECIFICAÇÕES

INTERVENÇÕES
LOCAL
IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
ESPECIFICAÇÕES
DATA DE INICIO
DATA DE FIM

INCORPORAÇÃO
MODO
DATA
DOCUMENTO

IMAGEM

BIBLIOGRAFIA

EXPOSIÇÕES
TÍTULO
LOCAL DE EXPOSIÇÃO
DATA DE INICIO
DATA DE FIM
N.º CATÁLOGO

OBSERVAÇÕES

AUTORIA DA FICHA DE INVENTÁRIO


CRIADA POR
DATA
ACTUALIZADA POR
DATA

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 48


A APLICAÇÃO INFORMÁTICA – SUGESTÕES DE REFORMULAÇÃO

O caso da Imagem e da Bibliografia devem sofrer grandes alterações. A Imagem deverá estar ligada à
base de registos multimédia de uma forma integrada. A Bibliografia também deverá sofrer modificações,
tanto a nível estrutural como de conteúdos:

IMAGEM BIBLIOGRAFIA
N.º INVENTÁRIO IMAGEM ID (campo automático)
Nº INVENTÁRIO CORRESPONDENTE TÍTULO
DESIGNAÇÃO AUTORIA
LEGENDA DATA DE EDIÇÃO
TIPO EDITORA
RESOLUÇÃO LOCAL DE EDIÇÃO
FORMATO COLECÇÃO
DATA DE CRIAÇÃO PÁGINAS DE REFERÊNCIA
DATA DE MODIFICAÇÃO LOCAL DE CONSULTA
DIMENSÕES

AUTOR
DETENTOR DOS DIREITOS DE AUTOR

LOCALIZAÇÃO

ESTADO (Online / Offline)

TAREFA PESQUISAR

A pesquisa é limitativa, pois não permite uma pesquisa avançada. Este ponto aliado à falta de
normalização nas designações (campo passível de ser pesquisado) e à importância dos acentos
gramaticais e das letras maiúsculas, vem tornar a pesquisa difícil, demorada e, nalguns casos, impossível.
A pesquisa deveria poder ser feita no modo avançado ou integrado.
No modo avançado propõe-se que seja possível realizar uma pesquisa de duas formas:
- nas fichas de inventário e, neste caso, por qualquer campo ou por vários ao mesmo tempo,
principalmente pelos da área de Informação Geral, Estado de Conservação, Modo de Incorporação,
Autor e Data de realização;
- ou, quando a tarefa Gestão já se encontrar em funcionamento, poder pesquisar-se por nº de inventário,
e ser-nos apresentada uma listagem com toda a documentação referente ao número pesquisado.
No modo integrado, poderia pesquisar-se me todas as bases de dados. Exemplo: procurar fotómetro e
surgia-nos todos os objectos com essa designação, todos os livros e catálogos que o referissem, todas as
imagens de fotómetros e todos os nomes que estivessem relacionados com a palavra ou expressão.

TAREFA
TAREFA GESTÃO

A tarefa GESTÃO deve permitir o acesso a todos os documentos relativos às colecções (que são
apresentados no último capítulo deste documento) e informação necessária ao funcionamento do museu,
permitindo visualizar, quantificar, alertar e listar acções, actividades e outras situações.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 49


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

III.
II.

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DE PREENCHIMENTO DAS


FICHAS DE INVENTÁRIO

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 50


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

1 INTRODUÇÃO

OBJECTIVO
A inventariação como actividade pode ser dividida em três partes distintas:
• adquirir informações directamente dos objectos como por exemplo descrição, materiais, perigos,
medidas, estado de conservação
• adquirir informação adicional acerca do objecto após investigação como por exemplo designação
especifica, produção, percurso
• normalizar e inserir a informação nas fichas de inventário
Não existindo actualmente um departamento de Gestão de Documentação e Informação de Colecções,
este Manual pretende auxiliar e orientar todos os técnicos do MUSEU PARADA LEITÃO no trabalho de
inventariação das colecções, definindo normas e procedimentos de preenchimento das fichas de inventário.
Este manual de procedimentos para o preenchimento das fichas de inventário destina-se apenas ao acervo
incorporado definitivamente no MUSEU PARADA LEITÃO. Em caso de depósito ou empréstimo, deverá ser
consultado o Manual de Gestão de Colecções do Museu Parada Leitão.

NOMENCLATURA
Todos os campos assinalados ou com tabelas de valores associadas devem usar um vocabulário
estruturado para descrever e indexar o acervo. Uma nomenclatura consistente é essencial pois os termos
são usados em pesquisas, daí que uma lista ou um thesaurus previamente estabelecidos contribuem para
autenticar as denominações utilizadas.
Enquanto não forem criadas listas de termos nem thesaurus recomenda-se a utilização do The Art &
Architecture Thesaurus© produzido pelo Getty Research Institute disponível on-line em:
• http://www.getty.edu/research/conducting_research/vocabularies/aat/ - para designações
• http://www.getty.edu/vow/AATHierarchy?find=Materials&logic=AND&note=&page=1&subjectid=300010
357 – para materiais
Como estes não abrangem todas as especificidades dos objectos científicos e tecnológicos, recomenda-se
o aconselhamento junto de outras entidades museológicas com colecções similares como é o caso do
Science Museum através de mailto:scmcataloguing@nmsi.ac.uk
Qualquer termo ou alteração das tabelas e listas deverá ser atribuída e/ou aceite apenas pelo técnico
responsável da colecção ou pelo conservador, conforme a especificidade da terminologia.

CASOS ESPECIAIS
Qualquer situação que surja e não esteja contemplada neste manual deve ser esclarecida junto do Técnico
responsável pela colecção ou, na ausência deste, do Director do Museu.

REVISÃO
Este manual será revisto de 5 em 5 anos, ou em casos especiais quando se revelar imprescindível.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 51


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

2 ÁREA DE INFORMAÇÃO

TODOS OS CAMPOS DESTA ÁREA DE TRABALHO SÃO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO

2.1. NÚMERO DE INVENTÁRIO


Visto que existe já uma norma para a atribuição do número de inventário anterior a este manual e que
muitas das peças se encontram já marcadas, optou-se por manter as mesmas regras.
Na aplicação informática, o número de inventário é um campo automático, o que significa que, caso se
opte por preencher primeiro a ficha de inventário em suporte papel, deve ser verificado se já existe o
número que pretendemos atribuir para que não haja repetições. Outra opção consiste em preencher
primeiro os campos obrigatórios da ficha na aplicação informática, imprimi-la e utilizá-la como ferramenta de
trabalho a partir desse momento.
Tendo isso em conta, o número de inventário é atribuído apenas quando um objecto é incorporado na
colecção do museu, ou seja, quando passa a fazer parte definitivamente do espólio do MUSEU PARADA
LEITÃO. É sempre alfanumérico e constituído pelos seguintes caracteres:
• Em primeiro lugar surge a sigla do museu (MPL);
• Segue-se o número que individualiza o objecto. Este número é sequencial, independentemente de
qualquer característica, correspondendo na realidade ao número de incorporação no inventário do
MUSEU PARADA LEITÃO;
• Por fim, seguem-se as letras que identificam a super-categoria onde o objecto foi integrado. A saber,
OBJ para Objectos; ED para Estampas e Desenhos; e, FOT para Fotografias.
Exemplos: MPL567OBJ,, MPL2001ED,, MPL6123FOT

Para elementos de um conjunto, manter-se-á um só número de referência para todo o conjunto, que será
repetido para cada um dos componentes. Estes devem ser numerados sequencialmente e separados do
número de raiz por meio de barra ( / ).
Exemplo:
MPL567OBJ – conjunto
MPL567/1OBJ – conjunto / componente 1
MPL567/2OBJ – conjunto / componente 2

Se existir simultaneamente um conjunto nesse componente, repete-se a regra anterior e separa-se o


novo conjunto por meio de hífen ( - ).
Exemplo:
MPL567OBJ – conjunto
MPL567/1OBJ – conjunto / componente 1
MPL567/1-1OBJ – conjunto / componente 1 - conjunto 1
MPL567/1-1/1OBJ – conjunto / componente 1 - conjunto 1 / componente 1

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

No caso dos depósitos, não é atribuído número de inventário. A numeração que identifica e individualiza
cada objecto corresponde ao número de entrada atribuído no momento de recepção aquando do
preenchimento do Livro de Depósitos.
No caso dos empréstimos, não é atribuído qualquer número, apesar de se poder utilizar para
identificação temporária (enquanto o objecto estiver sob a responsabilidade do MUSEU PARADA LEITÃO),
o número do processo de incorporação.

2.2. PROPRIETÁRIO
Neste campo deve ser inserido o proprietário, seja ele uma entidade singular ou colectiva, privada ou
publica, de acordo com o documento de incorporação.

2.3. SUPER-
SUPER-CATEGORIA
A Super-categoria corresponde à divisão do espólio do MUSEU PARADA LEITÃO em conjuntos
alargados, de modo a facilitar a sua pesquisa e a atribuição automática dos últimos caracteres do número
de inventário.
A saber:
OBJECTOS – onde se incorporam instrumentos científicos, modelos didácticos e máquinas
ESTAMPAS E DESENHOS – onde se englobam estampas, trabalhos curriculares, cartografia e
topografia ou quadros parietais
FOTOGRAFIAS – que como o nome indica, enquadra fotografias e álbuns.

2. 4. CATEGORIA
O objectivo desta classificação é o de alcançar um nível mais apurado de sistematização dos
agrupamentos de peças, de modo a viabilizar uma melhor gestão e acessibilidade à informação do
inventário dessas colecções. Diz directamente respeito à área de aprendizagem com a qual estiveram
relacionados e para a qual foram adquiridos, pelo que não é permitido acrescentar outras classificações.
É auxiliado por uma tabela de valores. Sempre que não se souber qual a categoria em que se enquadra,
deve ser seleccionado o valor desconhecido:
Arquitectura
Civil
Desconhecido
Desenho Técnico
Electrotecnia
Física
Geometria Descritiva
Hidráulica
Matemática
Mecânica
Minas e Metalurgia
Química
Topografia

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

2.5. SUB-
SUB-CATEGORIA
A Sub-categoria é um campo apenas existente na Super-categoria OBJECTOS e deve destacar de um
modo mais apurado a área científica destes.
É auxiliado por uma tabela de valores. Assim sendo, sempre que não se souber qual a sub-categoria em
que se enquadra, deve ser seleccionado o valor desconhecido. Exemplo:

CATEGORIA SUB-
SUB-CATEGORIA
Acústica
Aerostática e Aerodinâmica
Calor
Desconhecido
Electricidade
Gravidade
Física
Hidrostática e Hidrodinâmica
Magnetismo
Máquinas
Metrologia
Óptica
Pneumática

2.6. TIPOLOGIA
A Tipologia é um campo apenas existente nas Super-Categorias ESTAMPAS E DESENHOS e
FOTOGRAFIAS e corresponde à espécie de documento.
É auxiliado por uma tabela de valores. Assim sendo, sempre que não se souber qual a tipologia em que
se enquadra, deve ser seleccionado o valor indeterminada.

SUPER-
SUPER-CATEGORIA TIPOLOGIA
Cartografia
Desenho
Estampa
Indeterminada
ESTAMPAS E DESENHOS
Quadros Parietais
Topografia
Trabalhos curriculares
Álbum

FOTOGRAFIAS Albumina
Ambrótipo
Calótipo
Cianotipo
Daguerreótipo
Ferrótipo
Fotografia analógica
Fotografia digital

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

Fotografia estereoscópica
Fototipia
Indeterminada

2.7. DESIGNAÇÃO GENÉRICA


A designação genérica deve garantir uma identificação rápida e inequívoca do acervo da Super-categoria
OBJECTOS e estar incluída na lista de termos do MUSEU PARADA LEITÃO.
Este campo deve ter em conta as listas de termos ou thesaurus previamente estabelecidos. Enquanto
não for identificado deve escrever-se Não Identificado com letras iniciais maiúsculas.
A designação genérica deve, sempre que possível, utilizar um único termo no singular, excepto em
situações em que se revele impossível e letras iniciais maiúsculas. Exemplos: Balança; Microscópio; Discos
(Banho-Maria); Máquina a Vapor; Caixa de Pesos

EXEMPLO DE LISTA DE TERMOS: FÍSICA

A
Acumulador
Areómetro
Aeróstato
Agitador
Agulha
Alambique
Alavanca
Alcoómetro
Alternador
Amperómetro
Anel de Gramme
Anemógrafo
Anemómetro
Antena
Aparelho de Haldat
Aparelho de Masson
Arco voltaico
Areómetro
Autoclave
B
Balança
Barógrafo
Barómetro
Baroscópio
Bateria
Bobina
Bomba

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

Bússola
Bússola - galvanómetro
C
Cabo telegráfico
Cadernal
Caixa
Caldeira
Caleidoscópio
Calibrador
Calorímetro
Câmara
Campainha eléctrica
Carrilhão eléctrico
Catetómetro
Catião
Chaminé
Circuito
Colector
Colimador
Comparador
Comutador
Condensador
Correntes de Foucault
Cronómetro
D
Daguerreótipo
Densímetro
Diapasão
Dínamo
Dinamómetro
Disco de Newton
E
Eléctrodo
Electróforo
Electrómetro
Electroscópio
Esferómetro
Espectrómetro
Espectroscópio
F
Fonógrafo
Fonte de Héron
Fotómetro
G
Galvanómetro
Galvanoscópio

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

H
Hemisférios de Magdbourg
Higrómetro
Higroscópio
Histeresimetro
I
Íman
Indicador
Injector
Interruptor eléctrico
L
Lâmpada
Lanterna
Lente
Ludião
Luneta
Lupa
M
Manipulador
Manómetro
Máquina de Atwood
Máquina de compressão
Máquina de corrente contínua
Máquina de dividir
Máquina de indução
Máquina dinamo-eléctrica
Máquina eléctrica
Máquina electrostática
Máquina magneto-eléctrica
Máquina pneumática
Máquina simples
Marmita de Papin
Martelo de água
Microfone
Microscópio
Molinete
N
Nível
Nónio
O
Objectiva
Óculos
Olho (anatomia do)
Ovo eléctrico
P
Paquímetro

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

Parafuso
Paralelogramo
Pára-raios
Pêndulo
Periscópio
Pesos
Piezómetro
Pilha
Pipeta
Pirómetros
Plano
Pluviómetro
Polarimetro
Ponte
Prensa
Prisma
Prova-vinhos
Psicrómetro
R
Regulador
Relais
Relógio
Reóforo
Reóstato
Resistência
Ressoador
Retrato de Franklin
S
Saca-rolhas
Solenoide
Sonómetro
T
Telefone
Telégrafo
Telescópio
Termómetro
Termoscópio
Torneira de Babinet
Torniquete
Tubo
Turbina
V
Válvula
Vasos
Volante
Voltâmetro

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

W
Watometro

2.8. TÍTULO ATRIBUÍDO


O campo de título atribuído deve garantir uma identificação rápida e inequívoca do tema do acervo das
Super-categorias ESTAMPAS E DESENHOS e FOTOGRAFIAS. Devem usar-se letras iniciais maiúsculas.
Exemplo:
Exemplo Sala de Exposição

2.9. LOCALIZAÇÃO
Este campo deve ser permanentemente actualizado e indicar com rigor e especificidade onde se
encontra a peça:
• quando em exposição, deve identificar-se a sala. Exemplo: Sala de Mecânica
• quando em reserva, deve identificar-se o armário, prateleira e contentor ou capa de arquivo, separados
por vírgulas. Exemplo: A1,P4,CA5;
• quando em empréstimo, deve identificar-se a entidade receptora e número do processo de
incorporação, separados por vírgulas. Exemplo: Museu Militar do Porto, E03/2007;
• quando numa actividade de conservação e restauro, deve identificar-se a entidade e número do
contrato. Exemplo: Pedro Sousa, CR12/2007.

2.10. IMAGEM
A imagem a incluir na ficha de inventário em suporte papel deve ser esclarecedora do objecto/documento
no seu todo. A imagem terá de ser um ficheiro TIFF, tratada e retocada se necessário, e com metadados
associados (designação, caminho, resolução, formato, data de criação e de modificação, dimensões e
autoria).
A aplicação informática permite armazenar uma série de imagens. As normas e procedimentos são
referidas adiante, na área de Detalhes, separador Imagem.

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

3 ÁREA DE DETALHES

IDENTIFICAÇÃO

3.1.1.
.1.1. DENOMINAÇÃO ESPECIFICA
ESPECIFICA
A denominação específica não é mais do que uma curta descrição que não ocupa mais do que uma
linha. Exemplo
xemplo:
xemplo Balança de precisão em caixa de madeira
O objecto poderá variar conforme a sua forma, composição, contexto, modo de operação, processo,
entre outros. É obrigatória, caso se tenha conhecimento, incluir-se essa particularidade na denominação,
mas sempre com o menor número de termos possível e entre parênteses curvos.
Exemplos: Forno de cuba (modelo); Seda (amostra); Horizonte artificial (réplica);
Não se pode usar terminologia ambígua. Exemplo:
Exemplo um par de binóculos: é apenas um ou são dois?
Deve indicar-se o nome de quem patenteou ou desenhou o objecto se este recebeu o nome dessa
pessoa. Exemplo: Fotómetro de Weber.

3.1.2.
3.1.2. TÍTULO DE AUTOR
O título de autor e todos os sinais ortográficos devem ser mantidos tal como foram escritos, mesmo que
contenham erros. Um «S» é sempre um «S», mesmo que correctamente fosse «X». Caso haja mudanças
de linha estas devem ser assinaladas através de uma barra ( / ).
Exemplo:
Exemplo Sala de esposição da / Academya Polytechnica

3.1.3.
1.3. DESCRIÇÃO

CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO

Este campo deve ser o mais completo e correcto possível. Assim sendo, após a descrição inicial
obrigatória no momento de entrada do objecto, sempre que o responsável pelo inventário se apropriar de
terminologia mais adequada, a descrição deve ser corrigida e/ou complementada.
A descrição deve ser pensada como uma série de componentes descritivos que podem ser pesquisados,
daí que devem ser o mais correctos possível.
Obrigatoriamente deverá conter a seguinte informação:
1. Número de componentes (escrever números por extenso de 0 a 9 e números do 10 em diante).
Exemplo:
Exemplo conjunto de dois…; …de 15…
2. Denominação especifica.
3. Número do modelo e número de série, caso existam.

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

4. Materiais. Quando existem dúvidas, deve indicar-se um tipo de material generalizado. Exemplo:
Exemplo Metal.
5. Cor(es)
6. Material associado.. Exemplos:
Exemplos caixa; acessórios; moldura
7. Condição. Exemplos:
Exemplos com falhas; partido; rasgado
A descrição deve seguir tendencialmente os seguintes princípios:
• Partir do exterior para o interior e do geral para o particular;
• Acompanhar logicamente a verticalidade ou horizontalidade da própria peça, do topo para a base.
Outro tipo de abordagem é possível consoante a configuração da peça;
• Identificar primeiro a forma e a estrutura e descrever depois os elementos acessórios ou decorativos.

3.1.4.
1.4. OUTROS NÚMEROS DE INVENTÁRIO
Para além do n.º de inventário actualmente associado a uma peça, outros poderão ter existido com
reconhecido interesse para a história do próprio objecto, designadamente números incluídos em antigos
inventários, cadastros ou publicações várias. Em qualquer dos casos, dever-se-á sempre fazer referência à
fonte e data da mesma a que se reportam esses números entre parênteses curvos.
Exemplo: 1,531 (Inventário Geral de 1938)

HISTÓRIA

3.2.1. AUTOR
Este campo diz respeito, no caso da Super-categoria OBJECTOS, ao inventor e, no caso das Super-
categorias ESTAMPAS E DESENHOS e FOTOGRAFIAS ao autor do documento. Deve seguir-se as
seguintes regras:
• Em primeiro lugar deve surgir o apelido, depois o título (caso exista) e por fim o(s) nome(s).
• De seguida, caso existam, entre parênteses curvos devem surgir outros nomes pelos quais o autor é
conhecido separados por ponto e vírgula (;)
• Por fim, a nacionalidade, a profissão e o ano de nascimento e de falecimento separados por hífen (-). A
nacionalidade, a profissão e os anos devem ser separados por ponto e vírgula (;).
• Sempre que existir uma informação que não se conheça, escreve-se Desconhecido.
Exemplos:
Thomson, William (Lorde Kelvin; Barão Kelvin). Inglês; Matemático, Físico; 1824-1907
Zeppelin, Conde Ferdinand. Alemão; Desconhecido; 1838-1917

É permitido o uso de acentuação estrangeira, como por exemplo o umlaut ( ¨ ), mas não se pode usar
epitáfios, como por exemplo O Grande como parte do nome.

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

3.2.2. DATA
Este campo diz respeito, no caso da Super-categoria OBJECTOS, à data da invenção e, no caso das
Super- categorias ESTAMPAS E DESENHOS e FOTOGRAFIAS à data de realização do documento.
A data deve ser escrita do seguinte modo dd/mês/aaaa.
Exemplo: 22/Setembro/1915
Caso não se saiba a data exacta, deve-se colocar a mais especifica possível ou o menor limite temporal
que se conheça.
Exemplo: segunda metade do século XIX; 1898-1915; c. 1890

3.2.3. FINALIDADE
Este campo deve explicitar, de forma sintética e clara, a função para a qual o objecto/documento foi
criado. Caso não se saiba, deve escrever-se Desconhecido.

3.2.4. PERCURSO
Neste campo devem ser incluídas, para além de outras consideradas relevantes, as seguintes
informações:
• nome da entidade que detém a patente e data da patente;
• nome do fabricante e data de fabrico;
• Utilizadores ou proprietários anteriores;
• Locais de passagem e utilização desde o momento de aquisição;
• Casas fotográficas e outros nomes associados;
• Preço
A descrição do percurso deve iniciar-se no acontecimento mais antigo até ao mais recente.
Os nomes associados devem ser escritos normalmente, ou seja, o nome próprio em primeiro lugar.
Exemplo:
Exemplo “…fabricado por John Smith” e não “…fabricado por Smith John”.
As datas devem ser escritas seguindo as regras já explicadas no ponto 2.2.2.

MARCAS E INSCRIÇÕES

3.3.1. TIPO DE MARCA/INSCRIÇÃO


A selecção do tipo de marca e/ou inscrição é feita através de tabela de valores.
Assinatura
Brasão
Carimbo
Chapa
Contraste
Escala
Etiqueta

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

Indeterminado
Insígnia
Legenda
Logótipo
Marca de água
Monograma
Nº de série
Selo

3.3.2. MÉTODO
A selecção do método de marca e/ou inscrição é feita através de tabela de valores.
Colado
Cunhado
Embutido
Escrito
Esculpido
Gravado
Impresso
Indeterminado
Inflamado
Marca de água
Moldado
Pintado
Suspenso
Tatuado
Transferido

3.3.3. TRANSCRIÇÃO
A transcrição deve ter em conta alguns princípios:
• O texto é sempre registado tal como foi inscrito (L é sempre L mesmo que tenha valor de U). Quando
conhecido o seu real valor apresenta-se a seguir à respectiva palavra dentro de parênteses rectos;
• As siglas e abreviaturas, quando conhecidas, desdobram-se entre parênteses rectos;
• A divisão de linhas é assinalada através de barras. Quando existe realmente uma barra no texto a
transcrever coloca-se entre parênteses curvos ( / );
• Assinala-se também a pontuação original quando existente;
• Qualquer informação gráfica deve ser traduzida textualmente entre parênteses rectos e,
posteriormente, ser fotografada ou desenhada e anexada aos elementos multimédia.
Exemplo:
Exemplo Bessemer-Apparat nach Holley / Modellwerkstatt der Königl. Bergakademie zu Freiberg i/S.[Sachsen] /
[representação gráfica da escala 16 cm / 2 m] / Th. [Theodor] Gersdorf

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

3.3.4. LOCALIZAÇÃO
Deve indicar-se, de forma clara e sintética, em que local está localizada a marca ou inscrição no
objecto/documento.
Exemplos:
Verso, canto inferior direito
Locomotiva, frente.
Base, por baixo

INFORMAÇÃO TÉCNICA

3.4.1. MATERIAL
Este campo diz respeito às Super-categorias OBJECTOS e ESTAMPAS E DESENHOS e está associado
a uma tabela de valores que apenas pode ser editada pelo conservador. Na tabela existem valores mínimos
que devem ser seleccionados sempre que haja dúvidas e/ou caso o conservador não possa esclarecer no
momento quais os materiais constituintes específicos.
No caso de estarmos na presença de um material considerado perigoso, a marcação no objecto deve
assinalar essa característica e deve ser obrigatoriamente especificado no inventário qual é o material.
• Parte descrita – deve ser definida qual a parte do objecto a que corresponde o material especificado
• Tipo de material – escolher na tabela auxiliar a que tipo de material corresponde
Orgânico
Indeterminado
Inorgânico
Processado
Perigoso

• Material – escolher na tabela auxiliar o material


Agente oxidante
Amianto
Arsénico
Borracha
Cerâmica
Chumbo
Componentes eléctricos
Componentes electrónicos
Corrosivo
Explosivo
Feltro
Indeterminado
Inflamável
Irritante
Latão

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

Madeira
Mercúrio
Metal
Mineral
Papel
Plástico
Radioactivo
Têxtil
Tóxico
Vidro

3.4.2. MATÉRIA SUPORTE


Este campo diz respeito apenas à Super-categoria FOTOGRAFIAS. A matéria suporte diz respeito ao
material sobre o qual a emulsão fotográfica é aplicada:
Acetato / papel plastificado
Cartão
Cobre
Ferro
Indeterminada
Papel
Película – acetato de celulose
Película – nitrato de celulose
Película – poliéster
Vidro

No caso de não se saber deve seleccionar-se Indeterminada.

3.4.3. MATÉRIA LIGANTE


LIGANTE
Este campo diz respeito apenas à Super-categoria FOTOGRAFIAS. A matéria ligante diz respeito às
camadas constituintes de uma prova fotográfica ou negativo, que contém em suspensão e protege os grãos
de prata da imagem fotográfica:
Albumina
Amido
Cera de abelha
Colódio
Colódio mate
Gelatina
Goma-arábica
Indeterminada

No caso de não se saber deve seleccionar-se Indeterminada.

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

3.4.4. MATÉRIA DE REGISTO


REGISTO
Este campo diz respeito apenas à Super-categoria FOTOGRAFIAS. A matéria de registo diz respeito à
substância que reage à luz, de forma que possa diferenciar a parte exposta da parte não exposta:
Carvão
Cloreto de sódio
Corantes
Indeterminada
Platina
Prata
Sais de crómio + pigmento
Sais de Ferro
Tinta

No caso de não se saber deve seleccionar-se Indeterminada.

3.4.5. ESTRUTURA E DECORAÇÃO


DECORAÇÃO
Este campo diz respeito apenas à Super-categoria FOTOGRAFIAS e nele devem ser assinaladas todas
as estruturas e componentes decorativas que possui.

3.4.6. TÉCNICAS
Este campo diz respeito apenas à Super-categoria ESTAMPAS E DESENHOS e deve indicar através da
tabela de valores a técnica utilizada:
Aguada
Água-forte
Aguarela
Carvão
Heliogravura
Indeterminada
Lápis
Litografia
Sanguínea
Serigrafia
Traço de nanquim
Zincogravura

No caso de não se saber deve seleccionar-se Indeterminada.

3.4.7. CORES
As cores são de extrema importância em qualquer objecto: nos OBJECTOS encontramos casos, como
modelos, em que as cores significam o tipo de material de que o objecto em tamanho real era construído;

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 66


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

as ESTAMPAS E DESENHOS são o caso mais flagrante porque cada cor correspondia ao material em que
o objecto desenhado era construído ou, por outro lado, representa um tipo de sinal topográfico
convencional; as FOTOGRAFIAS, podem muitas vezes, perder a cor. È importante referir se eram a cores
ou monocromáticas.
Devem ser assinaladas todas as apresentadas no documento, de acordo com os guias PANTONE.

3.4.8. DIMENSÕES

CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO

• Parte descrita – deve ser definida qual a parte do objecto a que corresponde as medidas que se
seguem. No caso de não se poder tirar todas as medidas necessárias deve escrever-se Medidas
máximas. No caso de partes ou de peças de contornos irregulares, as respectivas dimensões máximas
serão lançadas em função da figura geométrica em que aqueles se inscrevem
• Tipo de medida – escolher na tabela auxiliar a que tipo de medida corresponde.
• Unidade de medida – deve ser sempre referida em centímetros, salvo excepções em que essa unidade
de medida se revele inadequada à medição da peça. A dimensão peso deve ser sempre referida em
gramas, salvo excepções em que essa unidade de medida se revele inadequada à medição da peça.
• Medição – este campo é numérico. As casas decimais devem ser separadas por pontos.
Exemplo: 31.5

CONSERVAÇÃO

3.5.1. ESTADO DE CONSERVAÇÃO


CONSERVAÇÃO

CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO

O bom ou mau estado de conservação de uma peça tem a ver com a boa conservação dos materiais que
a constituem, ou seja, com o estado de avanço dos processos de deterioração que são inevitáveis. Mas
estes processos podem influir, ou não, na aparência física imediata da peça. Com vista a uma normalização
da linguagem optou-se por uma lista de valores pré-definidos:
• Muito Bom – Peça em perfeito estado de conservação: os materiais não apresentam falhas ou lacunas
e os danos provocados por agentes de degradação foram nulos ou mínimos.
• Bom – Peça sem problemas de conservação: materiais estabilizados.
• Regular – Peça ou fragmento de peça (que permite uma restituição da original) que apresenta
lacuna(s) e/ou falha(s) e que necessita de intervenções de conservação e/ou restauro, mas que tem os
materiais estabilizados.

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

• Deficiente – Peça em que é urgente intervir: apresenta lacunas e/ou falha(s) e sinais de degradação
contínua nos materiais (não estabilizados).
• Mau – Peça muito mutilada que apresenta graves problemas de conservação.

3.5.2. DATA

CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO

Deve ser especificada a data da análise.

3.5.3. ESPECIFICAÇÕES

CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO

As características que levaram a determinada opção devem ser especificadas de forma clara e sucinta,
visto esta não ser uma ficha de conservação.

INTERVENÇÕES

Neste campo devem ser referidas, de forma resumida, visto esta não ser uma ficha de conservação e
restauro:
3.6.1. O local
3.6.2. Identificar o processo a que foi submetido
3.6.3. Especificações: nº da ficha de intervenção
3.6.4. Data de início e a data de fim

INCORPORAÇÃO

3.7.1. MODO

CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO

Deve estar preenchimento de acordo com a documentação referente à incorporação incluída no processo
individual do objecto:

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 68


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

• Aquisição – contrato pelo qual se transmite a propriedade de uma coisa, ou outro direito, mediante um
preço. Devem indicar-se nos campos respectivos ou, caso não existam, nas observações, o nome dos
anteriores proprietários, a entidade que procedeu à venda e o custo da peça.
• Dação em Pagamento – prestação, com o acordo do credor, de uma coisa diversa da que constitui o
objecto da obrigação, ficando o devedor exonerado da sua obrigação. Por exemplo, se Individuo A
deve dinheiro ao Museu Parada Leitão, a dívida pode ser saldada com a entrega, por parte do devedor
ao Museu, de um objecto ou conjunto de objectos que tenham um valor igual ao total da dívida, desde
que obviamente haja a concordância do Museu Parada Leitão
• Desconhecido – sempre que não seja possível apurar o modo de incorporação.
• Doação –contrato no qual uma pessoa, por espírito de liberdade e à custa do seu património, dispôs
gratuitamente do objecto ou do seu direito, ou assume uma obrigação, em benefício do museu. Devem
indicar-se nos campos respectivos ou, caso não existam, nas observações, o nome do doador e, no
caso deste agir em memória de alguém, registar esse facto.
• Herança – diferencia-se do legado por não se encontrar determinado no testamento os bens a herdar,
mas antes o valor a que tem direito (ex: 10% dos objectos a favor do museu).
• Legado – sucessão deferida por testamento reconhecido.
• Permuta – contrato pelo qual se transmite a propriedade de um bem contra a propriedade de um outro
bem
• Preferência – convenção pela qual alguém assume a obrigação de dar preferência a outrem na venda
de determinada coisa
• Recolha Directa – Quando o objecto foi realizado no Instituto superior de Engenharia
• Transferência – passagem de uma ou mais peças de uma instituição para o museu, a título definitivo,
pressupondo o abatimento da peça na instituição de origem ou a extinção desta.

3.7.2. DATA

CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO

Deve ser sempre indicada a data de incorporação.

3.7.3. DOCUMENTO
Caso exista, deve ser especificado o número do processo de incorporação.

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MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

IMAGEM

Na ficha de inventário em suporte papel, como já foi referido, apenas será incluída uma imagem que
descreva de forma clara o objecto /documento.
No entanto, na aplicação informática, este campo direcciona para uma base de dados integrada que deve
incluir para cada objecto / documento inventariado pelo menos 4 ficheiros para cada imagem:
• Um ficheiro Tiff, sem tratamento de imagem, resolução mínima de 300 dpi e formato mínimo A4
• Um ficheiro Tiff, com tratamento e retoques para impressão, resolução de 300 dpi e formato A4
• Um ficheiro Jpeg e um thumbnail para publicação online, resolução de 75 dpi, tamanho máximo 100Kb

Os metadados associados a cada ficheiro devem indicar os seguintes detalhes:


• Origem: Autor, direitos autoriais
• Imagem: nº inventário correspondente, legenda, dimensões, resolução
• Arquivo: Nome, tipo, caminho, data criação, data de modificação, tamanho, proprietário

BIBLIOGRAFIA

A bibliografia deve indicar:


• Obras em que a peça aparece efectivamente citada;
• Obras gerais ou específicas indispensáveis ao estudo e com referência à peça.

EXPOSIÇÕES

Devem ser mencionadas, por ordem cronológica, todas as exposições em que a peça esteve presente.
Referir-se-á o título definitivo da exposição, local e data.

OBSERVAÇÕES

Aqui devem ser incluídas todas as outras informações pertinentes para a identificação e gestão dos
objectos, que não se enquadrem de um modo directo nos campos anteriores.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 70


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

FICHA DE INVENTÁRIO

N.º Inventário _______________________

Proprietário __________________________________________
__________________________________________

(imagem)
Super-
Super-Categoria ______________________________________
______________________________________

Categoria Objectos

Sub-
Sub-Categoria
Categoria ________________________________________
________________________________________

Designação __________________________________________
__________________________________________ N.º inv. imagem: _________________
Localização: ____________________

Localização __________________________________________
__________________________________________ _______________________________

IDENTIFICAÇÃO

Denominação Especifica ________________________________________________________________


___________________________________________________________________
___________________________________

Descrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________

Outros N.ºs de Inventário ________________________________________________________________


____________________________________________________________________
____________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 71


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

HISTÓRIA

Autor ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________

Data ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________

Finalidade ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________

Percurso ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________

MARCAS E INSCRIÇÕES

Tipo de Marca / Inscrição


Inscrição ________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________
Método ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Transcrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
Localização ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________

Tipo de Marca / Inscrição ________________________________________________________________


___________________________________________________________________
___________________________________
Método ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Transcrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
Localização ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________

Tipo de Marca / Inscrição ________________________________________________________________


___________________________________________________________________
___________________________________
Método ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Transcrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
Localização ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 72


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

INFORMAÇÃO TÉCNICA

Material ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________

Cores ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________

Dimensões
Parte Descrita Tipo de medida Unidade de Medida Medição

CONSERVAÇÃO

Estado de Conservação ________________________________________________________________


____________________________________________________________________
____________________________________

Data ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________

Especificações ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________

INTERVENÇÕES

Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________

Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 73


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

EXPOSIÇÕES

Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________

Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________

Título
Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________

OBSERVAÇÕES
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________

Ficha criada por: ________________________________________________________________


__________________________________________________________________________
__________________________________________
Data: _______________________________________
_______________________________________

Actualizada por: ________________________________________________________________


___________________________________________________________________________
___________________________________________
Data: ________________________________________
________________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 74


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

FICHA DE INVENTÁRIO

N.º Inventário _______________________

Proprietário __________________________________________
__________________________________________

(imagem)
Super-
Super-Categoria ______________________________________
______________________________________

Categoria Estampas e Desenhos

Tipologia ____________________________________________
____________________________________________

Título atribuído _______________________________________


_______________________________________ N.º inv. imagem: _________________
Localização: ____________________

Localização __________________________________________
__________________________________________ _______________________________

IDENTIFICAÇÃO

Título de autor ________________________________________________________________


____________________________________________________________________________
____________________________________________

Descrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________

Outros N.ºs de Inventário ________________________________________________________________


____________________________________________________________________
____________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 75


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

HISTÓRIA

Autor ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________

Data ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________

Finalidade ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________

Percurso ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________

MARCAS E INSCRIÇÕES

Tipo de Marca / Inscrição ________________________________________________________________


___________________________________________________________________
___________________________________
Método ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Transcrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
Localização ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________

Tipo de Marca / Inscrição ________________________________________________________________


___________________________________________________________________
___________________________________
Método ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Transcrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
Localização ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________

INFORMAÇÃO TÉCNICA

Material ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________

Cores ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________

Dimensões
Parte Descrita Tipo de medida Unidade de Medida Medição
Medição

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 76


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

CONSERVAÇÃO

Estado de Conservação ________________________________________________________________


____________________________________________________________________
____________________________________

Data ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________

Especificações ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________

INTERVENÇÕES

Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________

Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________

EXPOSIÇÕES

Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________

Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 77


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

OBSERVAÇÕES
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________

Ficha criada por: ________________________________________________________________


__________________________________________________________________________
__________________________________________
Data: _______________________________________
_______________________________________

Actualizada por: ________________________________________________________________


___________________________________________________________________________
___________________________________________
Data: ________________________________________
________________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 78


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

FICHA DE INVENTÁRIO

N.º Inventário _______________________

Proprietário __________________________________________
__________________________________________

(imagem)
Super-
Super-Categoria ______________________________________
______________________________________

Categoria Fotografias

Tipologia ____________________________________________
____________________________________________

Título atribuído _______________________________________


_______________________________________ N.º inv. imagem: _________________
Localização: ____________________

Localização __________________________________________
__________________________________________ _______________________________

IDENTIFICAÇÃO

Título de autor ________________________________________________________________


____________________________________________________________________________
____________________________________________

Descrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________

Outros N.ºs de Inventário ________________________________________________________________


____________________________________________________________________
____________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 79


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

HISTÓRIA

Autor ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________

Data ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________

Finalidade ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________

Percurso ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________

MARCAS E INSCRIÇÕES

Tipo de Marca / Inscrição ________________________________________________________________


___________________________________________________________________
___________________________________
Método ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Transcrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
Localização ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________

Tipo de Marca / Inscrição ________________________________________________________________


___________________________________________________________________
___________________________________
Método ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Transcrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
Localização ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________

Tipo de Marca / Inscrição ________________________________________________________________


___________________________________________________________________
___________________________________
Método ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Transcrição ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________
Localização ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 80


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

INFORMAÇÃO TÉCNICA

Materia suporte ________________________________________________________________


___________________________________________________________________________
___________________________________________

Matéria ligante ________________________________________________________________


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________

Matéria de registo ________________________________________________________________


__________________________________________________________________________
__________________________________________

Estrutura e decoração ________________________________________________________________


_______________________________________________________________________
_______________________________________

Cores ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________

Dimensões
Parte Descrita Tipo de medida Unidade de Medida
Medida Medição

CONSERVAÇÃO

Estado de Conservação ________________________________________________________________


____________________________________________________________________
____________________________________

Data ________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________

Especificações ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 81


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

INTERVENÇÕES

Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________

Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________

Local ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
Identificação do Processo ________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________
Especificações ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________

EXPOSIÇÕES

Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________

Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição
exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________

Título ________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Local de exposição ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________
Data de Inicio ________________________________ Data de fim _________________________________
_________________________________
Nº de Catálogo ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 82


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

OBSERVAÇÕES
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________

Ficha criada por: ________________________________________________________________


__________________________________________________________________________
__________________________________________
Data: _______________________________________
_______________________________________

Actualizada por: ________________________________________________________________


___________________________________________________________________________
___________________________________________
Data: ________________________________________
________________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 83


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

FICHA DE IMAGEM

N.º Inventário Imagem _______________________

Designação ________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________

Tipo ___________________________________________
___________________________________________

Resolução _____________________________________
_____________________________________

Formato _______________________________________
_______________________________________

(imagem)
Dimensões _____________________________________
_____________________________________

Data de criação ________________________________

Data de modificação ____________________________

Legenda ________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________

Caminho / Localização ________________________________


________________________________________________________________
_________________________________________
_________________________________________

Proprietário dos direitos de autor ________________________________________________________________


_________________________________________________________________
_________________________________

Autor ________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________

Estado Online ⃞ Offline ⃞

N.º Inventário do objecto _________________________________


_________________________________

N.º da Ficha de Reprodução ______________________________


Responsável pelo pedido de reprodução ________________________________________________________
________________________________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 84


MANUAL DE NORMAS DE PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVENTÁRIO

FICHA BIBLIOGRÁFICA

ID ________________________________________
________________________________________

Título ________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________

Autoria ________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________

Editora ________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________

Data de Edição ________________________________________________________________


________________________________________________________________________________
________________________________________________

Local de Edição ________________________________________________________________


_______________________________________________________________________________
_______________________________________________

Colecção ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________

Palavras-
Palavras-chave ________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________
________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________
________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________
________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________
________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________

Local de Consulta ________________________________________________________________


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 85


MANUAL DE GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO

IV.

MANUAL DE GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 86


MANUAL DE GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO

PRESSUPOSTOS

The information that accompanies an object is just as important as the object itself. Collecting information is
an integral part of collecting objects (…) Most importantly, it enables collections staff to provide a better
service to users. Documentation is an essential, underpinning activity in collections and it is important to
approach the documentation of a collection with the understanding that you are building up an asset for
future generations
Alex Dawson (MDA)

Documentar as colecções é um dever ético consagrado no Código de Ética para Museus do ICOM (3)
principalmente no que diz respeito à preservação do acervo em benefício da sociedade e do seu
desenvolvimento, através da documentação das colecções (Secção 2, ponto 2.20) e do funcionamento dos
museus de acordo com as leis internacionais, nacionais regionais e locais (Secção 7). Assim sendo, a Lei-
Quadro dos Museus Portugueses (4) decreta que os museus devem garantir um destino unitário a um
conjunto de bens culturais e valorizá-los através da investigação, incorporação, inventário, documentação,
conservação, interpretação, exposição e divulgação, com objectivos científicos, educativos e lúdicos (art. 3º,
nº 1, alínea a), ou seja, estudar, investigar, inventariar e documentar são algumas das funções do museu
(art. 7º).
A documentação das colecções contribui, particularmente, para a concretização dos objectivos
intrínsecos ao museu (5), na medida em que permite reunir um conjunto de documentação que:
• Protege o museu de eventuais acções legais relativas ao título de propriedade das peças e da sua
divulgação;
• Assegura uma rápida localização de objectos na colecção;
• Providencia uma descrição das peças perdidas, roubadas ou acidentadas;
• Detecta riscos de conservação, contribui para uma manutenção adequada e documenta todas as
intervenções efectuadas nas peças;
• Fornece informações essenciais à concepção e realização de exposições, de material de divulgação e
de actividades educativas;
• Garante credibilidade perante outras entidades, no que diz respeito a pedidos de fundos e intercâmbio
de informações;
• Certifica que caso haja mudanças na equipa de trabalho, a informação não se disperse, altere ou
desapareça, ou seja, assegura uma continuidade e normalização dos procedimentos e politicas
adoptados;
• Através da sua informatização, garante uma acessibilidade mais rápida, mais abrangente e mais
esclarecida a todos os interessados.

3 Aprovado na 15ª Assembleia Geral do ICOM em 1986 na Argentina, com revisão na 20ª Assembleia Geral em 2001 em Espanha e aprovação na
21ª Assembleia Geral realizada em 2004 na Coreia do Sul
4 Aprovada pela Assembleia da República Portuguesa pela Lei nº 47/2004, de 19 de Agosto
5 O museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire,
conserva, investiga, comunica e exibe para fins de estudo, de educação e de deleite, testemunhos materiais do homem e do seu meio ambiente.
(Código de Ética para Museus – ICOM, Glossário)

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 87


MANUAL DE GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO

De acordo com a Museum Documentation Association, um manual de gestão de colecções é um conjunto


de instruções claras e precisas com o objectivo de uniformizar as políticas e os procedimentos relativos à
incorporação, à alienação e à documentação das colecções. E se a documentação mais não é que a
compilação, ordenação, controlo de toda a informação relativa à colecção, com o objectivo de identificar
correctamente e contextualizar os objectos, faz todo o sentido que o primeiro passo a tomar seja proceder
ao estudo das colecções, recolhendo toda a informação e documentação primária e secundária relacionada
com as mesmas e organizando-a para que o inventário, o controlo e a gestão sejam actos facilitados,
atingíveis e regularizados.
O presente documento contém, de acordo com as políticas definidas no Manual de Gestão de Colecções
do Museu Parada Leitão (MPL), os procedimentos e acções a tomar para a gestão da documentação das
colecções. Este manual deverá ser seguido na rotina diária do Museu por todos os funcionários que
desempenham funções inerentes à gestão das suas colecções.
Convém também aqui referir que os procedimentos definidos neste manual não se encontram
encerrados, sendo necessário que exista uma revisão e actualização do mesmo em cada cinco anos, ou
extraordinariamente sempre que a direcção do Museu veja motivos para tal e desde que não colida com os
objectivos e missão do MPL expressos no Regulamento Interno, Capítulo I, Artigo 1º.

Este manual de gestão de documentação tem em conta que:


• o MPL reconhece a sua responsabilidade institucional perante as colecções, recursos culturais,
científicos e pedagógicos de importância local, nacional e internacional;
• o MPL reconhece que as suas colecções devem estar acessíveis a grupos específicos de públicos
como estudantes, professores e investigadores, mas também à comunidade local, nacional e
internacional;
• a responsabilidade primária dos cuidados diários a ter com os diferentes objectos, de modo a garantir a
sua conservação e a normalização da gestão das colecções, é da responsabilidade dos funcionários do
museu;
• em qualquer actividade relacionada com a gestão das colecções um funcionário nunca deve entrar em
conflito com os propósitos do MPL;
e que
• a gestão das colecções deve estar de acordo com os códigos éticos já estabelecidos e a legislação em
vigor de diferentes origens:
• a nível interno: Regulamento Interno do Museu Parada Leitão e Regulamento Interno do Instituto
Superior de Engenharia do Porto;
• a nível nacional: Constituição da República Portuguesa, Lei-quadro dos Museus Portugueses, Lei de
Bases da Política e do Regime de Protecção e Valorização do Património Cultural Português e o
Código dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos;
• A nível internacional: Código Deontológico do ICOM para os Museus e os diversos tratados a que
Portugal aderiu no âmbito do Direito Internacional e Comunitário

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 88


MANUAL DE GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO

Os procedimentos de gestão e documentação devem assegurar que:


que
• a cada objecto ou conjunto corresponda um número de inventário único e diferenciado;
• seja possível saber de forma rápida e exacta quantos e que tipo de objectos existem sob
responsabilidade do museu e quantos objectos existem fora dele;
• se estabeleçam quais as responsabilidades dos técnicos do museu;
• se obtenha a informação o mais detalhada possível acerca de um objecto ou conjunto, contribuindo ao
mesmo tempo para a conservação e fruição das colecções.

ORGANIZAÇÃO DO MANUAL

Este Manual está organizado por assuntos:


1. Pré-
Pré-Entrada:
Entrada Documentação que é necessária assegurar antes da recepção dos objectos que vão
incorporar o acervo. Seja qual for o meio de incorporação, os principios de gestão são os mesmos.
2. Entrada:
Entrada Documentação referente ao momento de recepção dos objectos no museu.
3. Inventário: Documentação actualizada relativa à identificação dos objectos pelos quais o MPL tem
responsabilidade legal, incluindo empréstimos.
4. Conservação: Documentação relativa à condição das colecções e recomendações para o seu
manuseamento, acondicionamento, armazenamento e exposição.
5. Localização e Movimentação:
Movimentação Documentação relativa à localização actual e anteriores de todos os
objectos sob o cuidado do MPL que assegura a localização de qualquer objecto a qualquer momento.
6. Digitalização: Documentação que é necessária assegurar na reprodução digital dos objectos do
acervo.
Exposições Documentação referente a exposições temporárias ou de longa duração, incluindo
7. Exposições:
processos de desenvolvimento, coordenação e implementação.
8. Gestão de Riscos:
Riscos Documentação relativa a potenciais ameaças e às necessidades de segurança do
acervo pelo qual o MPL é responsável.
9. Saídas: Documentação relativa à saída de objectos do acervo em caso de devolução ou empréstimo
do museu.
10. Abatimento:
Abatimento Documentação que é necessária assegurar quando um objecto é retirado
definitivamente da colecção do MPL, seja por degradação definitiva ou por desaparecimento físico da
peça.
11. Acesso ao museu: Documentação que o utilizador/visitante deve preencher para garantir o acesso
às colecções e documentação do museu.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 89


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À PRÉ-ENTRADA

1 PRÉ-
PRÉ-ENTRADA

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 90


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À PRÉ-ENTRADA

DEPÓSITO

1. REQUERIMENTO
O depósito pode ser solicitado por qualquer entidade singular ou colectiva e deve ser dirigido ao director do
museu.
O requerimento apenas será considerado se indicar:
- Nome, endereço e contacto telefónico da entidade requerente;
- Nome e contactos do responsável;
- Âmbito, justificação e duração do pedido
Em anexo deverá indicar obrigatoriamente:
- Identificação e descrição sumária dos objectos;
- Estado de conservação;
- Condições e requisitos necessários;
- Registo fotográfico.

2. PARECER TÉCNICO
Perante o requerimento, o director do museu deve solicitar ao conservador uma avaliação do pedido.
Este, em conjunto com o técnico responsável pela colecção onde poderá ser integrado o depósito, deve
elaborar um parecer técnico que indique:
- Nº de entrada e data do requerimento;
- Avaliação e justificação;
- Recomendações;
- Identificação dos técnicos responsáveis pelo parecer;
- Data do parecer.

3. DECISÃO
Perante o parecer técnico da equipa, o director deverá comunicar a sua decisão ao requerente.
A carta deverá indicar:
- Nº de entrada e data de entrada do requerimento
- Âmbito, decisão, justificação.

4. CONTRATO
Antes da entrada dos objectos para depósito no MPL é obrigatória a realização de um contrato escrito entre
todas as partes intervenientes no processo, já que previne o aparecimento de mal-entendidos, fazendo ao
mesmo tempo com que as regras desta operação sejam claras desde o início.
O contrato de depósito no MPL deve incluir, no mínimo, os seguintes aspectos:
- Identificação dos outorgantes;

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 91


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À PRÉ-ENTRADA

- Identificação e descrição dos objectos;


- Duração do contrato;
- Requisitos e condições de transporte, armazenamento, acondicionamento e exposição;
- Responsabilidades das partes;
- Coberturas de seguros;
- Direitos de autor;
- Direitos de publicação.
Em anexo, deve incluir um Condition Report
Report que compreenda uma tabela com duas colunas, uma para
preenchimento no local de origem e outra para verificação no local de entrega, e que indique:
- Identificação do(s) objecto(s);
- Número de objectos;
- Estado de conservação;
- Especificações detalhadas, incluindo requisitos físicos e ambientais de transporte e acondicionamento
(quando necessário);
- Registo fotográfico.

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser aberta e numerada uma pasta do processo do depósito.
depósito Nela devem ficar agregados os originais
do requerimento, do parecer técnico e uma cópia da decisão. Quando a decisão é favorável e se realiza o
contrato, o original deste também deve ser arquivado na mesma pasta. Em todas as folhas deve ser escrito
o número do processo de incorporação que deve seguir a seguinte norma: DE/nº/ano. Exemplo:
DE4/2007/MMP (significa Depósito nº 4 de 2007)

EMPRÉSTIMO AO MUSEU

1. REQUERIMENTO
O empréstimo de objectos ao MPL deve ser solicitado pelo director do MPL.
O requerimento deverá indicar:
- Nome, endereço e contacto telefónico do MPL;
- Nome e contactos do responsável pelos objectos enquanto estes estiverem sob a responsabilidade
do MPL;
- Âmbito, justificação e duração do pedido.
Em anexo deverá indicar obrigatoriamente:
- Identificação e descrição sumária dos objectos;
- Condições de transporte, acondicionamento, armazenamento e de exposição oferecidas

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 92


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À PRÉ-ENTRADA

2. CONTRATO
Antes da entrada dos objectos para empréstimo é obrigatória a realização de um contrato escrito entre
todas as partes intervenientes no processo, já que previne o aparecimento de mal-entendidos, fazendo ao
mesmo tempo com que as regras desta operação sejam claras desde o início.
O contrato de empréstimo de objectos ao MPL deve incluir, no mínimo, os seguintes aspectos:
- Identificação dos outorgantes;
- Identificação e descrição dos objectos;
- Duração do contrato;
- Requisitos e condições de transporte, armazenamento, acondicionamento e exposição;
- Responsabilidades das partes;
- Coberturas de seguros;
- Direitos de autor;
- Direitos de publicação.
Em anexo, deve incluir um Condition Report que compreenda uma tabela com duas colunas, uma para
preenchimento no local de origem e outra para verificação no MPL, e que indique:
- Identificação do(s) objecto(s);
- Número de objectos;
- Estado de conservação;
- Especificações detalhadas, incluindo requisitos físicos e ambientais de transporte e acondicionamento;
- Registo fotográfico.

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser aberta e numerada uma pasta do processo do empréstimo.
empréstimo Nela devem ficar agregados uma
cópia do requerimento e o original da decisão. Quando a decisão é favorável e se realiza o contrato, o
original deste também deve ser arquivado na mesma pasta. Em todas as folhas deve ser escrito o número
do processo que deve seguir a seguinte norma: EE/nº/ano. Exemplo: EE6/2007/MMP (significa Entrada de
empréstimo nº 6 de 2007).

AQUISIÇÃO

1. PEDIDO DE AQUISIÇÃO
O pedido de aquisição de objectos para MPL deve ser solicitado ao director do MPL por qualquer técnico
responsável pelas colecções ou pelo conservador e deverá indicar:
- Nome e contactos do responsável pelo pedido;
- Nome, endereço e contacto telefónico da entidade fornecedora;
- Âmbito e justificação do pedido.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 93


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À PRÉ-ENTRADA

Em anexo deverá indicar obrigatoriamente:


- Identificação e descrição sumária dos objectos;
- Estado de conservação;
- Orçamento;
- Registo fotográfico.

2. DECISÃO
Perante o pedido de aquisição, o director deverá comunicar a sua decisão ao requerente.
O oficio deverá indicar:
- Nº de entrada e data de entrada do pedido;
- Âmbito, decisão, justificação;

3. CONTRATO
Antes da aquisição dos objectos é obrigatório a realização de um contrato escrito entre todas as partes
intervenientes no processo, já que previne o aparecimento de mal-entendidos, fazendo ao mesmo tempo
com que as regras desta operação sejam claras desde o início.
O contrato de compra e venda de objectos para MPL deve incluir, no mínimo, os seguintes aspectos:
- Identificação dos outorgantes;
- Identificação e descrição dos objectos;
- Cobertura de seguros;
- Transferência dos direitos de autor e dos direitos de publicação.
Em anexo, deve incluir um historial em conformidade com os princípios éticos e as leis nacionais e
internacionais que indique:
- Estatuto de transferência (ex.: a peça pode ser vendida; o objecto passa a termo definitivo para o
Museu, ou o dono pode vir a reclamá-la mais tarde; etc.);
- Estatuto do vendedor (saber um pouco sobre o seu historial nesta área; capacidade do mesmo para
efectuar a venda; atestar da sua honestidade, etc.);
- Estatuto do objecto (verificar a originalidade da peça; averiguar se a peça não foi roubada ou tirada
ilegalmente de outro país, etc.)

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser aberta e numerada uma pasta do processo de aquisição.
aquisição Todos originais devem ser identificados
com o mesmo número e incorporados na pasta de aquisições.
Caso seja autorizada a aquisição, uma cópia de cada um destes documentos deve ser inserida no processo
individual de cada objecto adquirido. Todas as folhas devem ser numeradas e seguir a seguinte norma:
A/nº/ano. Exemplo: A9/2007/MMP (significa Aquisição nº 9 de 2007)

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 94


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À PRÉ-ENTRADA

TRANSFERÊNCIA

1. REQUERIMENTO
A transferência pode ser solicitada pelo director do museu, pelos técnicos responsáveis pelas colecções ou
pelo conservador e deve ser dirigido ao director do departamento onde o objecto está localizado.
O requerimento deverá indicar:
- Nome e contactos do responsável pelo pedido;
- Âmbito e justificação do pedido;
- Identificação e descrição sumária dos objectos.
Em anexo deve seguir uma declaração de transferência interna que o director do departamento deve
assinar e datar. A declaração deve indicar:
- Identificação do departamento;
- Identificação do director;
- Nº e data de entrada do requerimento;
- Âmbito;
- Decisão;
- Justificação

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Uma cópia do requerimento e o original da declaração devem ser arquivados na pasta de transferências.
transferências
Caso seja autorizada a transferência, uma cópia de cada um destes documentos deve ser inserida no
processo individual do objecto. Todos os documentos devem ser identificados com o mesmo número do
processo de transferência que deve seguir a seguinte norma: T/nº/ano. Exemplo: T56/2007/MMP (significa
Transferência nº 56 de 2007)

DOAÇÃO

1. COMUNICAÇÃO DE DOAÇÃO
A intenção de doar ao MPL deve ser comunicada ao director do museu através de carta que inclua os
seguintes dados:
- Nome e contactos do responsável pelo pedido;
- Âmbito e justificação do pedido;
Em anexo deverá indicar obrigatoriamente:

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 95


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À PRÉ-ENTRADA

- Identificação e descrição sumária dos objectos;


- Estado de conservação;
- Condições e requisitos exigidos;
- Registo fotográfico.

2. PARECER TÉCNICO
TÉCNICO
Perante a carta de doação, o director do museu deve solicitar ao conservador uma avaliação do pedido.
Este, em conjunto com o técnico responsável pela colecção onde poderá ser integrado a doação, deve
elaborar um parecer técnico que indique:
- Nº de entrada e data da carta;
- Avaliação e justificação;
- Recomendações;
- Identificação dos técnicos responsáveis pelo parecer;
- Data do parecer.

3. DECISÃO
Perante o parecer técnico da equipa, o director deverá comunicar a sua decisão ao requerente.
A carta deverá indicar:
- Nº de entrada e data de entrada do requerimento
- Âmbito, decisão, justificação.

4. CONTRATO E CARTA DE AGRADECIMENTO


Antes da entrada dos objectos é obrigatório a realização de um contrato escrito entre todas as partes
intervenientes no processo, já que previne o aparecimento de mal-entendidos, fazendo ao mesmo tempo
com que as regras desta operação sejam claras desde o início. Juntamente com o contrato, o director deve
entregar uma carta de agradecimento ao doador.
O contrato de doação de objectos ao MPL deve incluir, no mínimo, os seguintes aspectos:
- Identificação dos outorgantes;
- Identificação e descrição dos objectos;
- Responsabilidade e direitos das partes;
- Transferência dos direitos de autor e dos direitos de publicação.
Em anexo, deve incluir um historial em conformidade com os princípios éticos e as leis nacionais e
internacionais que indique:
- Estatuto de transferência (ex.: a peça pode ser vendida; o objecto passa a termo definitivo para o
Museu, ou o dono pode vir a reclamá-la mais tarde; etc.);
- Estatuto do vendedor (saber um pouco sobre o seu historial nesta área; capacidade do mesmo para
efectuar a venda; atestar da sua honestidade, etc.);
- Estatuto do objecto (verificar a originalidade da peça; averiguar se a peça não foi roubada ou tirada
ilegalmente de outro país, etc.)

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 96


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À PRÉ-ENTRADA

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Os originais da carta de comunicação de intenção de doação e do contrato e a cópia dos restantes
documentos devem ser incorporados na pasta de doações e identificados com o mesmo número do
processo de doação que deve seguir a seguinte norma: DE/nº/ano. Exemplo: D12/2007/MMP (significa
Doação nº 12 de 2007). Caso seja autorizada a doação, uma cópia de cada um destes documentos deve
ser inserida no processo individual de cada objecto.

PERMUTA

1. REQUERIMENTO
A permuta pode ser solicitada por qualquer entidade singular ou colectiva e deve ser dirigido ao director do
museu.
O requerimento apenas será considerado se indicar:
- Nome, endereço e contacto telefónico da entidade requerente;
- Nome e contactos do responsável;
- Âmbito e justificação do pedido
Em anexo deverá indicar obrigatoriamente:
- Identificação e descrição sumária dos objectos;
- Estado de conservação;
- Registo fotográfico.

2. PARECER TÉCNICO
Perante o requerimento, o director do museu deve solicitar à equipa técnica uma avaliação do pedido.
O parecer técnico deve indicar:
- Nº de entrada e data do requerimento;
- Avaliação e justificação;
- Recomendações;
- Identificação dos técnicos responsáveis pelo parecer;
- Data do parecer.

3. DECISÃO
Perante o parecer técnico da equipa, o director deverá comunicar a sua decisão ao requerente.
A carta deverá indicar:
- Nº de entrada e data de entrada do requerimento
- Âmbito, decisão, justificação.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 97


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À PRÉ-ENTRADA

4. CONTRATO
Antes da permuta dos objectos para depósito no MPL é obrigatória a realização de um contrato escrito
entre todas as partes intervenientes no processo, já que previne o aparecimento de mal-entendidos,
fazendo ao mesmo tempo com que as regras desta operação sejam claras desde o início.
O contrato de permuta no MPL deve incluir, no mínimo, os seguintes aspectos:
- Identificação dos outorgantes;
- Identificação dos objectos;
- Responsabilidade e direitos das partes;
- Transferência dos direitos de autor.
Em anexo, deve incluir:
• um Condition Report que compreenda uma tabela com duas colunas, uma para preenchimento no local
de origem e outra para verificação no local de entrega, e que indique:
- Identificação e análise da condição do(s) objecto(s);
- Número de objectos;
- Registo fotográfico.
• um historial em conformidade com os princípios éticos e as leis nacionais e internacionais que indique:
- Estatuto de transferência (ex.: a peça pode ser vendida; o objecto passa a termo definitivo para o
Museu, ou o dono pode vir a reclamá-la mais tarde; etc.);
- Estatuto do vendedor (saber um pouco sobre o seu historial nesta área; capacidade do mesmo para
efectuar a venda; atestar da sua honestidade, etc.);
- Estatuto do objecto (verificar a originalidade da peça; averiguar se a peça não foi roubada ou tirada
ilegalmente de outro país, etc.)

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser aberta e numerada uma pasta do processo de permuta.
permuta Nela devem ficar agregados os originais
do requerimento, do parecer técnico e uma cópia da decisão. Quando a decisão é favorável e se realiza o
contrato, o original deste também deve ser arquivado na mesma pasta. Uma cópia de cada um destes
documentos deve ser inserida no processo individual de cada objecto.
Em todos os documentos deve ser escrito o número do processo de permuta que deve seguir a seguinte
norma: P/nº/ano. Exemplo: P8/2007/MMP (significa Permuta nº 8 de 2007)

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 98


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À ENTRADA

2 ENTRADA

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 99


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À ENTRADA

1. RECEPÇÃO
O responsável pela recepção é sempre o conservador ou, na ausência deste, um técnico por ele designado.
No momento da recepção é obrigatório o preenchimento do Recibo de Recepção ou do Recibo de Depósito
ou do Recibo de Empréstimo,
Empréstimo conforme o modo de incorporação, em duplicado (um para o MPL e outro
para a entidade depositante). Qualquer que seja o modo de incoporação, o recibo deve indicar
obrigatoriamente:
- Número do processo de incorporação;
- Número de objectos;
- Identificação básica dos objectos;
- Nome, contacto e responsável da entidade de proveniência;
- Âmbito da recepção;
- Data de recepção;
- Assinaturas do responsável pela entrega e do responsável pela recepção.

2. REGISTO DE ENTRADA
Após o momento de recepção, o conservador ou, na ausência deste, um técnico por ele designado deve
preencher o Livro de Inventário Geral ou o Livro de Depósito,
Depósito conforme o modo de incorporação, indicando
obrigatoriamente:
- N.º de entrada (número sequencial);
- N.º de inventário (excepto no caso de empréstimo ou depósito);
- Data de entrada;
- Nome, contacto e responsável da entidade de proveniência;
- Identificação dos objectos;
- Localização dos objectos;
- Nome do responsável pela recepção;
- Data prevista de devolução (apenas no Livro de Depósitos);
- Nome e morada de devolução (apenas no Livro de Depósitos).
Deve ser preenchido manualmente, de modo a evitar a adulteração dos dados, cosido, com termo de
abertura, todas as folhas devem ser numeradas de forma sequencial e rubricadas pelo director do museu. A
introdução dos dados deve ser assegurada pelo responsável de cada colecção.
A verificação do Livro deve ser realizada trimestralmente pelo director do MPL.
Este livro deve ser guardado num local seguro, mas acessível a todos os funcionários do Museu para que
possa ser consultado sempre que necessário.

Além deste, relativamente todos os objectos que dão entrada no MPL, deve ser preenchido também o Livro
do Dia,
Dia que terá de indicar:
- Data;
- Identificação do Objecto;
- Tipo de movimento;

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 100


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À ENTRADA

- Responsável pelo movimento.


Este livro deve ser preenchido manualmente de modo a evitar a distorção dos dados. Deve ser cosido, com
termo de abertura, todas as folhas devem ser numeradas de forma sequencial e rubricadas pelo director do
museu. A introdução dos dados deve ser assegurada pelo responsável por cada movimento e verificada
pelo director do MPL mensalmente.
Este livro deve ser guardado num local seguro, mas acessível a todos os funcionários do Museu para que
possa ser consultado sempre que necessário.

3. AVALIAÇÃO
No caso de depósito ou empréstimo, o conservador deve obrigatoriamente concluir o preenchimento do
Condition Report anexo ao contrato, verificando a conformidade dos dados indicados pela entidade de
origem e enviar uma cópia da avaliação a esta. Quando não se verifique concordância entre as instituições,
a esta cópia da avaliação deve ser anexado um pedido de aceitação da nova avaliação e condições.
Este deve ser devolvido com parecer favorável e assinado pelo responsável da entidade de origem. Caso
não se verifique, devem tomar-se as providências acordadas no contrato.

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Uma cópia do recibo de recepção ou de depósito ou de empréstimo e o Condition Report devem ser
anexados ao processo de incorporação e numeradas com o número do processo.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 101


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA AO INVENTÁRIO

3 INVENTÁRIO

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 102


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA AO INVENTÁRIO

1. FICHA DE INVENTÁRIO

O encarregado pelo inventário é o técnico responsável pela colecção onde os objectos vão ser
incorporados. Se estes forem incorporados em colecções diferentes, são os técnicos responsáveis pelas
respectivas colecções que devem realizar o inventário. Deve ser preenchida em suporte papel e na
aplicação informática do MPL.
A ficha de inventário deve ser preenchida segundo as normas definidas no Manual de Normas e
Procedimentos de Preenchimento das Fichas de Inventário, mas deve indicar obrigatoriamente:
- Número de inventário (ou nº de entrada consoante o modo de incorporação)
- Proprietário;
- Super-categoria;
- Categoria;
- Sub-categoria /Tipologia;
- Designação genérica/ Título atribuído
- Modo e documento de incorporação;
- Descrição;
- Finalidade;
- Localização;
- Marcas e Inscrições;
- Informações Técnicas;
- Estado de Conservação

2. REGISTO GRÁFICO
O registo gráfico deve ser efectuado pelo responsável pela colecção ou, caso se verifique, pelo agente
contratado para o efeito.
A ficha de imagem deve ser preenchida segundo as normas definidas no Manual de Normas e
Procedimentos de Preenchimento das Fichas de Inventário, mas deve indicar obrigatoriamente:
- Número do registo;
- Número de inventário do objecto;
- Caminho/Localização;
- Legenda;
- Resolução;
- Formato;
- Data de criação;
- Dimensões;
- Proprietário

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 103


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA AO INVENTÁRIO

3. AUDITORIA
A auditoria da base de dados deve ser realizada anualmente por um dos técnicos superiores, designado
pelo director, e deve ter em conta as listas de termos e/ou thesaurus, as fichas de inventário em suporte
papel e as fichas de auditoria referentes à conservação e à localização.
Deve apresentar um relatório ao director e distribuir pela equipa técnica um exemplar. Este realtório deve
incluir:
- Data;
- Responsável pela auditoria;
- Elementos discordantes ou errados e justificação;
- Alterações realizadas.

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
A ficha de inventário deve ser preenchida na aplicação informática e uma cópia deve ser impressa e
incorporada ao processo individual do objecto e ao processo de incorporação,
incorporação caso exista.
A ficha de imagem deve estar inserida na base de dados integrada na aplicação informática e uma cópia
deve ser impressa e incorporada ao processo individual do objecto.
objecto
O relatório da auditoria deve ficar arquivado na pasta das auditorias.
auditorias

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 104


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À CONSERVAÇÃO

4 CONSERVAÇÃO

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 105


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À CONSERVAÇÃO

1. FICHA DE CONSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO


Esta ficha apenas pode ser preenchida pelo conservador e deve incluir obrigatoriamente e, quando for caso
disso, em concordância com o acordado em contrato:
- Número de inventário;
- Descrição resumida;
- Localização;
- Estado de conservação detalhado;
- Exames técnicos efectuados;
- Técnico responsável pelo exame;
- Data do exame técnico;
- Relatório do exame;
- Recomendações e especificações de intervenção;
- Relatório de intervenções;
- Data das intervenções;
- Conservador responsável pelas intervenções;
- Recomendações de acondicionamento/armazenamento, manuseamento e exposição;
- Observações

2. AVALIAÇÃO PERIÓDICA
Esta verificação deve ser realizada pelo conservador, ou por um técnico designado por ele, trimestralmente
ou sempre que hajam alterações na localização do objecto. Deve estar sempre actualizada e feita em
sistema de tabela. Em situação alguma é permitido alterar ou eliminar qualquer informação anterior.
Este documento deve incluir obrigatoriamente:
- Estado de conservação
- Data de avaliação
- Nome e rubrica do responsável pela avaliação

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
DOCUMENTAÇÃO
Os originais da ficha de conservação e intervenção e a Ficha de avaliação periódica devem ser arquivados
no processo individual do objecto.
objecto A aplicação informática deve ser actualizada.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 106


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À LOCALIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO

5 LOCALIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 107


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À LOCALIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO

1. FICHA DE CONTROLO
O técnico responsável pela colecção onde se encontra integrado o objecto deve preencher a ficha de
controlo de localização e movimentação dos objectos e apenas ele pode autorizar a sua movimentação.
Esta ficha deve obrigatoriamente incluir os seguintes dados:
- Número de inventário do objecto;
- Indicação especifica do local onde o objecto se deve encontrar normalmente;
- Indicação especifica do local onde o objecto se encontra temporariamente e data de devolução do
objecto ao local normal;
- Informação actualizada em tabela de todos os locais onde esteve colocado, datas do movimento e
razões que levaram à movimentação;
- Nome dos responsáveis pela movimentação do objecto;
- Nome do responsável pela autorização de movimentação do objecto.

2. AUDITORIA
AUDITORIA
Esta verificação deve ser realizada pelo técnico responsável pela movimentação do objecto sempre que ele
saia do local onde se encontra normalmente, no momento em que regressa e trimestralmente. Deve estar
sempre actualizada e feita em sistema de tabela. Em situação alguma é permitido alterar ou eliminar
qualquer informação anterior.
A auditoria deve avaliar:
- A presença do objecto no local referido;
- A concordância entre o número do inventário atribuído e o número marcado no objecto;
- A veracidade da descrição e do estado de conservação do objecto.
A ficha de auditoria deve conter obrigatoriamente:
- Data da auditoria;
- Resultado da auditoria ao nível da localização;
- Resultados da auditoria ao nível da informação e do estado de conservação;
- Nome e rubrica do responsável pela auditoria.

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Os originais da Ficha de controlo e da Ficha de auditoria devem ser arquivados no processo individual do
objecto.
objecto A aplicação informática deve ser actualizada.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 108


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À DIGITALIZAÇÃO

6 DIGITALIZAÇÃO
DIGITALIZAÇÃO

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 109


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À DIGITALIZAÇÃO

1. FICHA DE REPRODUÇÃO
O técnico responsável pela colecção onde se encontra integrado o objecto deve providenciar a ficha de
reprodução à entidade que a vai realizar. A ficha deve incluir obrigatoriamente:
- Número da ficha de informação;
- Número de inventário dos objectos;
- Dimensões dos objectos;
- Breve descrição;
- Tipo, resolução, formato e número de reproduções;
- Imagem requerida (parte do objecto, pormenores, todo, etc.);
- Condições de manuseamento;
- Condições de acondicionamento e armazenamento;
- Localização;
- Contactos.

2. FICHA DA IMAGEM
Após a realização do trabalho, deve ser elaborada, pelo técnico que preencheu a ficha de reprodução, uma
ficha de imagem onde conste obrigatoriamente:
- Número do registo;
- Número de inventário do objecto
- Detentor dos direitos de autor;
- Direitos de autor (detalhes);
- Autor;
- Legenda;
- Dimensões;
- Tipo;
- Resolução;
- Formato;
- Número da ficha de informação;
- Data de criação;
- Responsável pelo pedido de reprodução;
- Caminho/Localização.

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
O original da Ficha de Imagem e a cópia da Ficha de Reprodução devem ser arquivados no processo
individual do objecto.
objecto A aplicação informática deve ser actualizada.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 110


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA A EXPOSIÇÕES

7 EXPOSIÇÕES

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 111


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA A EXPOSIÇÕES

1. PLANEAMENTO
O plano de concepção deve integrar uma equipa interdisciplinar nomeada pelo director e deve incluir os
seguintes itens:
- Tema;
- Objectivos;
- Título;
- Cronograma;
- Recursos necessários;
- Procedimentos;
- Requisitos e condições de contratações externas;
- Data;
- Equipa de trabalho e funções;
- Layout da exposição;
- Condições e requisitos de acessibilidades e de segurança;
- Lista, propriedades e informações relevantes dos objectos;
- Estado e requisitos de conservação

2. CATALOGAÇÃO
Qualquer técnico pode proceder à catalogação da exposição. Esta deve indicar obrigatoriamente:
- Título, data e local da exposição;
- Referência do catálogo

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
O plano de concepção deve ser anexado à pasta de arquivo de exposições.
exposições A catalogação deve ser feita na
aplicação informática.
informática

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 112


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA A GESTÃO DE RISCOS

8 GESTÃO DE RISCOS

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 113


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA A GESTÃO DE RISCOS

1. PLANO DE CONSERVAÇÃO PREVENTIVA


O plano de conservação deve ser realizado por uma equipa interdisciplinar e transversal a todas as
actividades e funções do museu, de modo a prever, avaliar e eliminar qualquer risco. Deve obrigatoriamente
incidir sobre os seguintes itens:
- Conhecimento profundo do imóvel e das colecções através de:
 Inventário de objectos;
 Particularidades arquitectónicas do imóvel e características do meio ambiente onde está
inserido ;
 Inventário dos recursos humanos, financeiros e logisticos disponíveis;
- Segurança de pessoas e bens, definindo:
 Códigos de prioridade relativos a objectos e a zonas;
 Locais de evacuação e saídas de emergência;
 Nome, telefone e endereços das entidades e pessoal a contactar em caso de emergência
quer durante o horário de funcionamento, quer nas horas em que se encontra encerrado;
 Referências a outras fontes de informação( mapas, plantas, número e localização de
alarmes, extintores e perigos iminentes);
 Localização e manutenção do backup do inventário;
 Procedimentos minimos de movimentação, transporte e conservação dos objectos em
caso de emergência.
- Manutenção do imóvel e dos objectos, definindo:
 As características físicas, quimicas e estruturais dos objectos;
 As condições ambientais ideais de acondicionamento/armazenamento, consulta e
exposição das colecções;
 Meios e rotina de manutenção de equipamentos e espaços;
 Rotina, meios e regras de limpeza de espaços, superficies e objectos;
 Regras de manuseamento de objectos;
 Plano de arrumação e procedimentos de acondicionamento e armazenamento;
 Procedimentos de movimentação e transporte dos objectos.
- Captação e gestão de recursos humanos externos. Estes devem participar na planificação e
concretização do plano, definindo funções, contributos e métodos de actuação conforme a situação
(exemplo: comunidade cientifica, protecção civil e segurança, universidades e centros tecnológicos).
Este plano deve ser revisto anualmente, de modo a verificar-se a concordância com a realidade do
museu e com as regras e atribuições das instituições envolvidas.

2. LISTA DE SEGUROS
Deve incluir:
- uma lista com os objectos que devem estar obrigatoriamente seguros contra roubo, perda ou danos e
os respectivos requisitos de segurança, consoante o acordado em contrato e o número do documento
da seguradora referente a cada objecto ou conjunto;

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 114


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA A GESTÃO DE RISCOS

- uma lista de objectos de valor de mercado elevado, de valor para a instituição, em empréstimo noutras
instituições e o número do documento da seguradora referente a cada objecto ou conjunto, caso exista.
Esta actividade deve ser feita por um técnico designado pelo director.

4. FICHA DE PERDAS E DANOS


Esta ficha deve ser preenchida imediatamente por quem detectar a perda ou dano e terá de indicar:
- Data da detecção da perda ou dano;
- Motivo (caso haja conhecimento);
Em anexo deverá conter:
- Ficha de inventário;
- Documentação relativa a seguros e indeminizações.
Após a detecção de uma perda ou dano deve ser preenchida esta ficha em número suficiente e distribuí-la
à:
- Equipa técnica;
- Equipa de seguranças interna;
- Polícia (caso se justifique);
- Entidade de proveniência (caso se justifique)

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser distribuído um exemplar do plano de conservação preventiva por cada departamento e entidades
envolvidas. As listagens e documentos referentes a seguros devem ficar arquivados na pasta de seguros.
seguros
Uma cópia dos documentos das seguradoras deve ficar arquivada no processo individual do objecto e no
processo de incorporação.
incorporação Uma cópia deve ficar agregada no processo de incorporação, no processo
individual do objecto e, caso o objecto seja pertença do museu e desapareça totalmente, na pasta de
abatimentos.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 115


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À SAÍDA

9 SAÍDA

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 116


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À SAÍDA

PRÉ-
PRÉ-SAÍDA

1. REQUERIMENTO
O empréstimo de objectos do MPL pode ser solicitado por qualquer entidade singular ou colectiva e deve
ser dirigido ao director do museu.
O requerimento apenas será considerado se indicar:
- Nome, endereço e contacto telefónico da entidade requerente;
- Nome e contactos do responsável;
- Âmbito, justificação e duração do pedido.
Em anexo deverá indicar obrigatoriamente:
- Identificação e descrição sumária dos objectos;
- Condições de transporte, acondicionamento, armazenamento e de exposição oferecidas

2. PARECER TÉCNICO
Perante o requerimento, o director do museu deve solicitar ao técnico responsável pela colecção uma
avaliação do pedido.
Este, em conjunto com o conservador, deve elaborar um parecer técnico que indique:
- Nº de entrada e data do requerimento;
- Avaliação e justificação;
- Recomendações;
- Identificação dos técnicos responsáveis pelo parecer;
- Data do parecer.

3. DECISÃO
Perante o parecer técnico da equipa, o director deverá comunicar a sua decisão ao requerente.
A carta deverá indicar:
- Nº de entrada e data de entrada do requerimento;
- Âmbito, decisão, justificação;
- Concordância com as condições oferecidas ou requisitos exigidos.

4. CONTRATO
Antes da saída dos objectos para empréstimo é obrigatória a realização de um contrato escrito entre todas
as partes intervenientes no processo, já que previne o aparecimento de mal-entendidos, fazendo ao mesmo
tempo com que as regras desta operação sejam claras desde o início.
O contrato de empréstimo de objectos do MPL deve incluir, no mínimo, os seguintes aspectos:
- Identificação dos outorgantes;
- Identificação e descrição dos objectos;

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GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À SAÍDA

- Duração do contrato;
- Requisitos e condições de transporte, armazenamento, acondicionamento e exposição;
- Responsabilidades das partes;
- Coberturas de seguros;
- Direitos de autor;
- Direitos de publicação.
Em anexo, deve incluir um Condition Report que compreenda uma tabela com duas colunas, uma para
preenchimento no MPL e outra para verificação no local de entrega, e que indique:
- Identificação do(s) objecto(s);
- Número de objectos;
- Estado de conservação;
- Especificações detalhadas, incluindo requisitos físicos e ambientais de transporte e acondicionamento;
- Registo fotográfico.

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser aberta e numerada uma pasta do processo de
de saída por empréstimo.
empréstimo Nela devem ficar agregados
uma cópia do requerimento e o original da decisão. Quando a decisão é favorável e se realiza o contrato, o
original deste também deve ser arquivado na mesma pasta. Em todas as folhas deve ser escrito o número
do processo de empréstimo que deve seguir a seguinte norma: SE/nº/ano. Exemplo: SE23/2007/MMP
(significa Saída de empréstimo nº 23 de 2007).

DESPACHO

1. ENTREGA
O responsável pelo envio dos objectos é sempre o conservador.
No momento da entrega é obrigatório o preenchimento do Recibo de Entrega ou do Recibo de Devolução
(em caso de devolução de empréstimo) em duplicado (um para o MPL e outro para a outra entidade). O
recibo deve indicar obrigatoriamente:
- Nº de inventário ou nº de entrada;
- Número de objectos;
- Identificação básica dos objectos;
- Nome, contacto e responsável da entidade;
- Âmbito da entrega;
- Data de entrega;
- Assinaturas do responsável pela entrega e do responsável pela recepção.
O recibo deve tser acompanhado por:

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 118


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À SAÍDA

- Guias de transporte;
- Documentação relativa a seguros;
- Instruções de desembalagem.

2. REGISTO DE SAÍDA
No momento de saída dos objectos, o conservador deve preencher o Livro do Dia,
Dia que terá de indicar:
- Data;
- Identificação do Objecto;
- Tipo de movimento;
- Responsável pelo movimento.
Este livro deve ser preenchido manualmente de modo a evitar a distorção dos dados. Deve ser cosido, com
termo de abertura, todas as folhas devem ser numeradas de forma sequencial e rubricadas pelo director do
museu. A introdução dos dados deve ser assegurada pelo responsável por cada movimento e verificada
pelo director do MPL mensalmente.
Este livro deve ser guardado num local seguro, mas acessível a todos os funcionários do Museu para que
possa ser consultado sempre que necessário.

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
O recibo de entrega ou de devolução deve ser anexado à pasta do processo de incorporação
incorporação.
rporação

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 119


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA ÀO ABATIMENTO

10 ABATIMENTO

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 120


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA ÀO ABATIMENTO

1. FICHA DE ABATIMENTO
Deve ser criada uma ficha o abatimento que indique o nº de inventário, a data e o motivo do abatimento.

2. FICHA E NÚMERO DE INVENTÁRIO

A ficha de inventário não pode ser apagada da base de dados do museu, visto que desapareceu a peça
mas não a sua informação. O mesmo deve acontecer à ficha de inventário em suporte papel.
O número de inventário não pode ser usado em qualquer outro objecto. Deve ser mantido apenas como
referência da peça abatida.

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
Deve ser aberta e numerada uma pasta do processo de
de abatimento onde deve ser incorporada toda a
documentação juridico-administrativa relacionada com o abatimento, a ficha de abatimento e uma cópia da
ficha de inventário.
No processo individual do objecto deve ficar anexada uma cópia da ficha de abatimento.

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 121


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA AO ACESSO AO MUSEU

11 ACESSO AO MUSEU

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 122


GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA AO ACESSO AO MUSEU

1. REQUERIMENTO
Todos os pedidos de consulta têm que ser remetidos ao director do Museu e devem mencionar
obrigatoriamente:

- Nome, residência e contacto telefónico;


- Natureza e objectivos da consulta;
- Respectivo orientador ou entidade que a promove ou tutela.

2. FICHA DE CONSULTA
Após parecer favorável do director do Museu, ou outro de funcionário por ele designado, o utilizador poderá
empreender a consulta dos objectos ou colecções desde que proceda ao preenchimento obrigatório de a
ficha de consulta. Esta deve indicar:
- Nome, residência, profissão e contacto telefónico;
- Número, data e local de emissão de bilhete de identidade;
- Identificação da colecção e dos objectos e/ou da documentação a consultar;
- Data e assinatura.

3. VISITAS GUIADAS e ATELIERS PEDAGÓGICOS


A marcação de visitas guiadas e de ateliers pedagógicos deve ser dirigida ao técnico de serviços
educativos e implica, obrigatoriamente, as seguintes informações:
- data e hora exactas da visita;
- número total de pessoas;
- tipo de grupo;
- objectivo da visita;
- nome do responsável e respectivos contactos.

4. FICHA DE AVALIAÇÃO
No final de cada visita e/ou atelier, o responsável pelo grupo deve preencher uma ficha de avaliação onde
indique:
- data da visita;
- número de participantes;
- tipo de grupo;
- objectivo da visita;
- avaliação e justificação;
- nome do responsável e respectivos contactos.

5. INQUÉRITO
INQUÉRITO DE SATISFAÇÃO
Apesar de não ser de preenchimento obrigatório, deve estar à disposição dos visitantes/utilizadores um
inquérito de satisfação. Deve incluir os seguintes campos:
- serviços utilizados;
- forma da visita;

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GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO RELATIVA AO ACESSO AO MUSEU

- tipo de público;
- opinião geral;
- espaço de sugestões e reclamações;
- dados pessoais.

ARQUIVO DA DOCUMENTAÇÃO
O requerimento e a ficha de consulta devem ser agregados à pasta de consultas.
consultas
O requerimento de visita guiada e atelier e a ficha de avaliação devem ser anexadas à pasta de serviços
educativos
educativos.
ativos
O inquérito de satisfação deve ser anexado na pasta das estatisticas.
estatisticas

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FONTES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFI
BIBLIOGRÁFICAS
FICAS

BIBLIOGRAFIA

DUDLEY, D.H. & WILKINSON, I.B. (1979), Museum Registration Methods, Washington, D.C.: American
Association of Museums

U.K. Museum Documentation Standard Project (1994), Spectrum, The UK Museum Documentation
Standard, Cambridge: The Museum Documentation Association.

LEGISLAÇÃO

ICOM: Código de Ética Profissional para Museus do ICOM aprovado na 15ª Assembleia Geral (Buenos
Aires, Argentina, em 4 de Novembro de 1986), revisto e emendado na 20ª Assembleia Geral
(Barcelona, Espanha, em 6 de Julho de 2001) e aprovado na 21ª Assembleia (Seul, Coreia do Sul,
em 8 de Outubro).
Lei nº 47/2004, de 19 de Agosto - Lei Quadro dos Museus Portugueses

OUTRAS FONTES

Archives & Museum Informatics


http://www.archimuse.com/

Canadian Heritage Information Network


http://www.chin.gc.ca/English/Collections_Management/index.html

Collections Documentation and Records Unit at the Science Museum


http://www.sciencemuseum.org.uk/about_us/about_the_museum/collections/documentation.aspx

Getty Research Institute


http://www.getty.edu

National Park Service (Washington, D.C.) - Museum Management Program


http://www.cr.nps.gov/museum/publications/handbook.html

GESTÃO DE DOCUMENTAÇÃO DO MUSEU PARADA LEITÃO Página 125


The International Committee for Documentation of the International Council of Museums (ICOM-CIDOC)
http://www.willpowerinfo.myby.co.uk/cidoc/

The Museum Computer Network


http://www.mcn.edu/

The Museum Documentation Association


http://www.mda.org.uk/
http://www.collectionslink.org.uk/Manage_Info

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