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2008
ISBN: 978-972-675-164-9
Saúde Oral/ Higiene Oral/ Cárie Dentária/ Doenças Periodontais/ Fluorose Dentária/ Comportamentos
de Risco/ Promoção da Saúde/ Prevenção e Controlo / Qualidade de Vida/ Percepção/ Serviços de
Saúde Bucal.
Agradecimentos
À Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação, por ter permitido a
realização do Estudo e facilitado a sua execução nas escolas seleccionadas, nomeadamente:
Dr.ª Cristina Paulo, Dr.ª Isabel Baptista e Dr. Rui Lima
Aos profissionais de saúde oral que realizaram as observações (sem os quais nenhum Estudo seria possível):
HO Abigail Teixeira e HO Victor Diogo Região Norte
HO Mário Valdez e HO José Relvas Região Centro
HO Rute Horta e HO Filomena Jesus Região de Lisboa e Vale do Tejo
HO Delmira Regra e HO Ana Cristóvão Região Alentejo
HO Carla Sofia e HO Hugo Santos Região Algarve
Dr. Ricardo Viveiros Cabral e Dr.ª Madalena Montalverne Região Autónoma dos Açores
Dr.ª Isabel Bico e HO Filomena Santos Região Autónoma da Madeira
Aos responsáveis pela calibragem:
Prof. Doutor César Mexia de Almeida Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
Dr. António Toscano Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
Dr. José Frias Bulhosa Universidade Fernando Pessoa
Aos responsáveis Regionais do Programa Nacional de Saúde Oral pelo apoio à operacionalização do Estudo:
Dr.ª Fátima Marques ARS Norte
Dr.ª Fernanda Pinto ARS Centro
Dr.ª Ana Paula Ramalho Correia ARS Lisboa e Vale do Tejo
Dr. Augusto Santana de Brito ARS Alentejo
Dr. Carlos André ARS Algarve
Aos responsáveis pela Saúde nas Regiões Autónomas:
Dr. Domingos Cunha e Dr.ª Antónia Sequeira Dutra RA Açores
Dr.ª Conceição Estudante e Dr.ª Isabel Lencastre RA Madeira
Ao Prof. Doutor Paul Erik Pettersen, Responsable Officer for Oral Health, na OMS, pela assessoria.
Ao Dr. Mário Carreira, Médico de Saúde Pública, Direcção-Geral da Saúde e à Dr.ª Carla Cardoso pelo apoio estatístico.
À Higienista Oral Maria João Seia, do Centro de Saúde da Amadora, pela organização da calibragem.
Ao Dr. Rui Calado, Chief Dental Officer, pelo reconhecimento do nosso trabalho.
À Dr.ª Judite Catarino, à Dr.ª Mariana Neto e ao Dr. António Esteves pelas criticas e sugestões.
À Dr.ª Emília Nunes Directora de Serviços da Direcção de Serviços de Promoção e Protecção da Saúde.
À Dr.ª Maria João Quintela Chefe da Divisão de Saúde no Ciclo de Vida e em Ambientes Específicos.
À Ana Rita Ramalho Correia pela introdução dos dados no computador.
À Dr.ª Otília Riscado Duarte pela revisão do texto.
À Mestre Sandra Ribeiro, coordenadora do Curso de Higienistas Orais, pela leitura critica final.
Editor:
Direcção-Geral da Saúde
Arranjo Gráfico:
Vítor Alves e Luciano Chastre
Impressão:
Tiragem:
O presente Estudo Nacional, ao olhar para a saúde oral como parte integrante da
saúde em geral, destaca a importância de, aos 6 anos de idade, 51% das crianças
portuguesas estarem livres de cárie, quer na dentição temporária, quer permanente.
O peso das doenças orais na população infantil e juvenil foi avaliado através dos
índices de cárie dentária (cpod/CPOD) e de doença periodontal (ICP).
Utilizando como referência os valores da OMS para o índice CPOD aos 12 anos,
Portugal com 1,48, classificava-se entre os países de baixa prevalência de cárie,
tendo atingido em 2006 o valor preconizado para a Região Europeia em 2020 (1,50).
De 2000 para 2006, aos 12 anos, verificou-se um aumento de 30% de jovens com os
dentes tratados. Estes ganhos em saúde oral resultaram, em grande parte, do
processo de contratualização com o sector privado para a prestação de cuidados
médico-dentários às crianças e jovens.
A maior parte das crianças não apresentavam alterações do esmalte devido a flúor
em excesso. A aplicação do Índice de Dean aos grupos etários de 6, 12 e 15 anos,
permitiu identificar 6%, 10% e 7% de crianças e jovens, respectivamente, com algum
grau de fuorose nas categorias “muito leve, leve, moderado ou intenso”.
A qualidade de vida dos jovens pode ser afectada por problemas orais, com impacto
mais ou menos significativo nas suas actividades sociais, familiares e escolares.
A autopercepção que os jovens portugueses tinham da sua saúde oral era boa ou
muito boa para 50% e razoável para outros tantos.
Página
Nota Prévia 1
Introdução 3
Objectivos do estudo 6
Metodologia 7
Tipo de estudo 8
Dimensão da amostra 8
Selecção da amostra 8
Procedimentos 9
Calibragem 9
Instrumentos de recolha de dados 11
Material utilizado 11
Procedimentos para controlo da infecção cruzada 12
Critérios de diagnóstico 13
Tratamento dos dados 17
Saúde Oral 23
Crianças livres de cárie dentária 23
Discussão e conclusões 71
Saúde oral 72
Doenças orais na infância e na adolescência 73
Medidas de redução do risco de doenças orais 77
Promoção da saúde 78
Qualidade de vida em saúde oral 80
Utilização dos serviços de saúde 81
Percepção do estado de saúde oral 82
Caracterização sociodemográfica da população em estudo 82
Recomendações 85
Índice de Quadros 87
Índice de Figuras 91
Abreviaturas 93
Referências bibliográficas 95
Anexos
Por isso, era necessário detalhar conhecimento a nível nacional sem deixar de
evidenciar as diferenças regionais, tendo em conta os determinantes
comportamentais que afectam a saúde oral e a qualidade de vida dos jovens.
Os factores de risco das doenças orais são, muitas vezes, os mesmos que estão
implicados na maior parte das doenças crónicas e que se apresentam fortemente
relacionados com os estilos de vida.2,3,4
Por isso, a saúde oral é parte integrante da saúde em geral, sendo cada vez mais
consensual que as mudanças de comportamento requerem acções integradas de
promoção da saúde e prevenção das doenças crónicas, entre as quais se incluem as
doenças orais.5
Neste Estudo a percentagem de crianças livres de cárie dentária, aos 6 anos, era de
33% e o índice CPOD, aos 12 anos de idade, era de 2,95. Nas conclusões
recomendava-se a realização de um novo estudo a cada 5 anos e propunha-se que,
para além da avaliação da prevalência da cárie dentária, se estudasse a prevalência
das doenças periodontais, o nível socioeconómico, o nível de conhecimentos e o tipo
de comportamentos preventivos sobre saúde oral das crianças e dos jovens.
Objectivos do Estudo
Assim, com base nos procedimentos preconizados pela OMS, na sua publicação
Oral Health Surveys – basic methods22, uniformizámos os critérios de diagnóstico e
as metodologias de intervenção, tendo em vista a fiabilidade e a comparabilidade
dos dados recolhidos com outros estudos, quer nacionais, quer internacionais.23
Dimensão da amostra
A amostra para o Estudo foi estimada em 2507 crianças e jovens, distribuídas pelos
grupos etários da seguinte forma: 6 anos – 822, 12 anos – 813 e 15 anos - 872.
Selecção da amostra
A selecção das escolas foi realizada pela Direcção-Geral da Saúde, a partir da lista
dos Estabelecimentos de Educação e Ensino inscritos no Roteiro das Escolas, no
Portal da Educação, referente ao ano lectivo 2004-05.24
A selecção dos alunos foi feita, em cada escola, a partir da lista de cada grupo etário,
por ano de nascimento. Essa selecção foi realizada, igualmente de forma aleatória
sistemática, por cada equipa de observação. Quando as escolas seleccionadas
tinham sido encerradas ou não possuíam o número de alunos suficientes, as equipas
dispunham de uma lista de escolas suplentes.
Procedimentos
Calibragem
A calibragem define-se como o conjunto de meios de que nos servimos para que os
critérios de diagnóstico aplicados pelos observadores estejam de acordo com o
padrão adoptado e, para que assim se conservem ao longo do estudo.
A calibragem que realizámos para este Estudo constou de uma formação teórica de
um dia e um exercício prático de dois dias. O processo foi supervisionado por peritos
da área da saúde oral comunitária, docentes de duas Faculdades de Medicina
Dentária, referidos no início do capítulo.
Em cada dia de exercício prático foram observados 21 jovens dos grupos etários de
12 e 15 anos, por 7 equipas, constituídas por observador e registador, tendo-se
realizado, ainda, duplas observações a 10% dos participantes na calibragem.
Material utilizado
Para a observação da cavidade oral, foram utilizados os seguintes materiais:
• Um espelho bucal plano, nº 4 e respectivo cabo (ref.ª ASA 2100 ED5B25);
• Uma sonda periodontal (ref.ª ASA 0702L-12S205C08), a
qual apresenta, na sua extremidade activa, uma esfera de
0,5 mm de diâmetro e uma faixa preta entre 3,5 e 5,5 mm,
bem como anéis com a referência a 8,5 mm e 11,5 mm em
relação à extremidade activa, como a figura ilustra;
• Fonte de luz artificial (candeeiro com braço articulado).
Para garantir o controlo da infecção cruzada, os observadores cumpriram todos os
procedimentos universais de assepsia.
Para isso, os observadores deveriam procurar não tocar na mucosa, utilizar luvas
novas para cada observação, lavar as mãos entre cada mudança de luvas e secá-las
com toalhetes de papel ou limpar as mãos utilizando toalhetes próprios.
Em cima de uma outra mesa estava organizada a zona suja, também protegida com
um babete sobre o qual se colocava uma caixa de inox com tampa, onde, após cada
observação, os instrumentos utilizados eram depositados.
O saco do lixo, colocado junto do lavatório, na zona onde também estavam o sabão
desinfectante para as mãos, os toalhetes de papel e a caixa de luvas eram
recolhidos no final das observações.
Nos adultos a periodontite é uma das doenças crónicas mais prevalentes.26 Se não
for tratada, representa um risco potencial para a saúde em geral e para o bem-estar,
sendo considerada um co-factor na progressão da diabetes e de algumas doenças
cardiovasculares, assim como no risco de prematuridade.
Todas as superfícies dos dentes índice (distais, vestibulares, mesiais e linguais) são
sondadas para a verificação da presença de cálculo e para a avaliação de
hemorragia gengival.
Para a pesquisa dos cálculos subgengivais seria utilizada a menor força possível que
permitisse a movimentação da ponta esférica da sonda ao longo da superfície
dentária. Caso o jovem referisse dor durante a sondagem, isto seria sinal de
utilização de força excessiva e o procedimento deveria ser repetido.
Em alguns jovens, os 2.º molares são os mais atingidos. Os incisivos inferiores são
normalmente os menos afectados. A gravidade da expressão clínica está
directamente relacionada com o efeito tóxico cumulativo. O tipo de dente atingido
depende, sobretudo, do momento em que o efeito tóxico se iniciou e do seu tempo
de duração.
Os defeitos nas categorias “em dúvida” a “leve” (categorias com maior probabilidade
de ocorrência) consistem na apresentação de finas linhas esbranquiçadas ou placas,
geralmente próximas dos bordos incisais ou das pontas das cúspides. Estes defeitos
têm uma aparência branca-porosa, semelhante a gelo, como se fosse um pico
nevado, que tende a espalhar-se para o esmalte circundante.
Em caso de dúvida, o índice mais baixo era o que deveria ser registado.
Cada registo corresponde aos dados do exame objectivo da boca e dos dentes, bem
como às respostas ao questionário de avaliação de conhecimentos.
Os resultados são o produto do apuramento dos dados das observações que, numa
lógica de análise da saúde e das doenças orais na infância e na adolescência, são
lidos à luz da compreensão dos seus determinantes, evidenciáveis no questionário.
O Estudo Nacional de Prevalência das Doenças Orais, que decorreu no ano lectivo
de 2005/2006, nas Escolas do Ensino Básico e Secundário, do Ministério da
Educação abrangeu uma amostra de 2612 crianças e jovens, representativa dos
grupos etários de 6 anos (890), 12 anos (837) e 15 anos (885) de idade.
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Norte Centro Lisboa e Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
v Tejo
Género
Foram observados 1270 rapazes e 1342 raparigas, com a distribuição por grupo
etário e por género que se apresenta no Quadro 2 e Figura 2.
100%
90%
80%
50% 51% 54%
70%
60%
50%
40%
30%
50% 49% 46%
20%
10%
0%
Esta avaliação foi feita apenas aos alunos de 12 e 15 anos e contemplava o nível de
escolaridade, mais alto, atingido pelo pai e pela mãe.
Para o ano 2020, as metas referentes às crianças e aos jovens, são dirigidas para
que, aos 6 anos de idade aumente o número de crianças livres de cárie e, aos 12
anos diminua o número médio de dentes cariados (C) perdidos (P) e obturados (O),
na dentição permanente, especialmente da sua componente «C».
No Estudo Nacional este indicador foi analisado por grupo etário e por regiões de
saúde.
60%
51%
50% 44%
40%
28%
30%
20%
10%
0%
70%
64%
60%
60% 58%
56%
51% 49%
50% 48% 49% 48%
46%
42%
39%
40% 37% 37%
32% 32%
30% 26%
25%
22%
20% 19%
12%
10%
0%
Norte Centro Lisboa e vale Tejo Alentejo Algarve Açores Madeira
Figura 4: Percentagem de crianças e de jovens livres de cárie, por grupo etário e por regiões
Na dentição temporária, metade das crianças (52%) tinham os seus dentes sãos e,
outras tantas apresentavam cárie dentária. A Região da Madeira, com 39%,
apresentava a pior percentagem de crianças livres de cárie, aos 6 anos de idade.
90% 85%
80%
70%
60% 59%
60% 57%
54%
48%
50% 44%
39%
40%
30%
20%
10%
0%
Norte Centro Lisboa e v Alentejo Algarve Açores Madeira
Tejo
Dentição temporária Dentição permanente
2,5
10%
estudado aos 12 e aos 15 anos. A Figura
0%
Gengiva saudável Hemorragia à sondagem Cálculo
7 compara a taxa de prevalência da
ICP aos 12 anos ICP aos 15 anos
doença entre os dois grupos etários.
Figura 7: Prevalência da doença periodontal aos 12 e 15 anos
60%
esmalte dentário e os que têm fluorose 50%
87%
40%
76% 79%
em dúvida, muito leve, leve, moderado e 30%
20%
intenso, foi avaliado aos 6, 12 e 15 anos. 10%
0%
A maior parte das crianças e dos jovens 6 anos 12 anos 15 anos
não têm fluorose. A Figura 8 representa Normal Em dúvida Muito leve Leve Moderado Intenso
Cada um dos indicadores das doenças orais será analisado segundo o grupo etário
e o tipo de dentição e, comparados os valores médios entre as regiões de saúde.
4
3 ,6 1
3,5
3
2 ,4 2
2,5
2 ,1
1,9 1,8 6
2 1,7 4
1,6 1
1,4 5
1,5
0,5 0 ,2 4
0 ,0 6 0 ,0 2 0 ,0 3 0 ,0 4 0 ,0 3 0 ,0 6 0 ,0 7
0
Norte Centro Lisboa V. Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
cpod CPOD
100%
80%
60%
20%
0%
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Vale Tejo
cariados perdidos por cárie obturados com cárie obturados sem cárie
Figura 10: Percentagem de dentes temporários cariados, perdidos e obturados, aos 6 anos, com índice
cpod>0, por regiões
Atendendo a que, a cárie dentária é uma doença polarizada e assimétrica, para que
se possa fazer uma maior aproximação à realidade da doença, Douglas Bratthall,
propôs um indicador mais específico, o Índice SiC (Significant Caries Índex), ou
Índice de Cárie Significativo.27
O índice SiC tem por base o índice CPOD e calcula-se a partir do terço da
população, com maior prevalência de doença. Permite identificar os grupos de
indivíduos com elevados índices de cárie dentária, numa população.
Bratthall (2000, citado por Marthaler, 2004) refere que o índice SiC é uma ferramenta
fiável para identificar grupos de crianças e regiões com experiência elevada de cárie
dentária.28
Atendendo a que, no Estudo Nacional, aos 12 anos, o índice CPOD era de 1,48,
fomos avaliar o índice SiC, cujo valor médio era de 3,8.
Quadro 10: Índice CPOD e Índice SiC aos 12 anos de idade, por regiões de saúde
Índice de cárie/ Índice Indice
Região de Saúde Cariados (C) Perdidos (P) Obturados (O) CPOD SiC
Norte 0,83 0,12* 0,67 1,62* 4,0
Centro 0,67 0,14* 0,67 1,48 3,7
Lisboa e Vale do Tejo 0,46* 0,03* 0,35* 0,84* 2,4
Alentejo 1,08* 0,05* 0,64 1,77* 4,3
Algarve 0,48* 0,05* 0,85* 1,38 3,8
Açores 1,13* 0,14* 0,78* 2,05* 4,0
Madeira 0,73 0,08 0,58 1,39 3,8
Nacional 0,75 0,08 0,65 1,48 3,8
* p<5%
Por regiões de saúde, a região de Lisboa e Vale do Tejo, com um índice CPOD de
0,84, apresentava o valor mais favorável e, a região dos Açores, com um índice
CPOD de 2,05, tinha a maior prevalência de cárie dentária. A polarização regional da
doença, avaliada através do índice SiC, identificou as regiões do Alentejo, do Norte e
dos Açores, como as que apresentavam grupos de jovens, com índices de cárie
dentária mais elevados. Estas variações regionais são, estatisticamente,
significativas.
5
4,5 4,3
4 4
4 3,8 3,8 3,8
3,7
3,5
3
2,4
2,5
2,05
2 1,77
1,62
1,48 1,38 1,39 1,48
1,5
1 0,84
0,5
0
Norte Centro Lisboa V Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
CPOD Índice SiC
Figura 11: Índice de CPOD e Índice SiC, aos 12 anos de idade, por regiões de saúde
Por regiões de saúde, o Algarve, com 62%, tinha a percentagem mais elevada de
com dentes tratados e, as regiões com menos dentes tratados eram, o Alentejo e os
Açores, com 36% e 38%, respectivamente.
90%
40%
4%
30% 61%
51% 55% 55% 53% 51%
45%
20%
35%
10%
0%
Norte Centro Lisboa V Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
Cariados Perdidos Obturados
Figura 12: Percentagem de dentes permanente Cariados, Perdidos e Obturados em jovens de
12 anos com índice CPOD > 0, por regiões
Aos 15 anos a avaliação da prevalência da cárie dentária foi feita através do Índice
CPOD e índice SiC.
Quadro 11: Índice CPOD e índice SiC aos 15 anos de idade, por regiões de saúde
Por regiões de saúde, Lisboa e Vale do Tejo, com um Índice CPOD de 1,80,
apresenta a média mais baixa de dentes cariados e, em sentido contrário, a Madeira,
com 4,08 apresenta a maior prevalência de cárie dentária aos 15 anos de idade.
10,0
9
9,0
8,0 7,8
7,1 6,9
7,0 6,7
6,4
6
6,0
5,0 4,7
4,08
3,77
4,0 3,48
2,87 3,04
2,75 2,73
3,0
1,80
2,0
1,0
0,0
Norte Centro Lisboa V Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
CPOD Índice SiC
Figura 13: Índice CPOD e Índice SiC aos 15 anos de idade, por regiões de saúde
90%
30% 29%
80% 40% 38% 39% 38%
45% 46%
70%
14% 15%
60% 8% 8% 11%
11%
50% 10% 10%
40%
10%
0%
Norte Centro Lisboa V Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
Aos 15 anos, as regiões com maior percentagem de dentes perdidos devido a cárie
são a Madeira e os Açores (15% e 14%, respectivamente), tal como as que
apresentam mais dentes cariados.
O resultado do estudo do ICP, aos 12 e aos 15 anos, está expresso no Quadro 12.
3,5
3,2 3 3
3 2,8
2,5
1,5 1,2
1 0,9
0,5
0
Gengiva saudável Hemorragia à sondagem Cálculo
Figura 15: Número médio de sextantes com doença periodontal, aos 12 e 15 anos
Quadro 13: Prevalência de doença periodontal, aos 12 anos de idade, por regiões de saúde
Aos 12 anos, a região do Algarve, com 57%, detém a melhor percentagem de jovens
com gengivas saudáveis, seguida da região Centro com 52%.
Quadro 14: Prevalência da doença periodontal, aos 15 anos de idade, por regiões de saúde
Aos 15 anos, a região Centro, com 48%, destaca-se por ter a menor prevalência de
doença periodontal e o maior número de sextantes saudáveis (5,0). Os Açores e a
Madeira detêm a maior prevalência de jovens com doença periodontal (84% e 68%)
e o maior número de dentes com cálculo (2,2 e 2,3, respectivamente).
14%
16%
18%
32%
32%
33%
38%
42%
43%
80%
28%
62%
68%
70%
74%
42%
14%
84%
60% 9%
36%
34%
86%
40%
67%
58%
57%
52%
48%
40%
36%
20%
32%
30%
29%
27%
19%
10%
0%
12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15
Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos
8,0
2,3
2,2
2,1
7,0
1,9
1,4
1,1
0,7
0,9 0,6
0,7
0,7
0,6
0,4
1,2 0,3
0,2
6,0
1
1,7
2,0
5,0
2,5
2,6
2,7
2,9
3,1
4,0
4,4
4,9
5,2
5,3
3,0
5,1
4,8
5
4,2
4,0
2,0
3,5
3,4
3,3
3,1
2,9
1,0
1,6
1,1
0,7
0,7
0,0
12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15
Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos Anos
Norte Centro Lisboa e V. Tejo Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira
Da análise dos resultados verificámos que, a maior parte das crianças e dos jovens
não apresentavam alterações significativas dos seus dentes devido a flúor em
excesso. Aos 6, 12 e 15 anos, os dentes foram considerados “normais” para 87%,
76% e 79%, respectivamente. Nos mesmos grupos etários, entre os que
apresentavam algum grau de fluorose, esta foi encontrada no grau “duvidoso” em
7%, 14% e 13 % e, nos graus “leve e muito leve” em 4%, 7% e 6%, respectivamente.
A fluorose de grau “moderado” foi observada em 1% de cada grupo etário e de grau
“intenso” entre 0,1% e 0,2%.
100%
90% 87%
79%
80% 76%
70%
60%
50%
40%
30%
Figura 18: Percentagem de crianças com e sem fluorose, por grupo etário
Quadro 16: Índice de Dean aos 12 anos de idade por regiões de saúde
Nacional 634 75,7 118 14,1 35 4,2 25 3,0 11 1,3 1 0,1 2 0,2 11 1,3
100% 96%
93%
90% 88%
82%
80% 76%
69%
70% 67%
59%
60%
50%
40%
30% 25%
19%
20%
14% 13% 14%
9%
10% 6% 6%
6% 6%
5% 4% 4% 4%3%
3% 3% 3%
0%
Norte Centro Lisboa V Tejo Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Em Portugal, desde 1990 até 2005, a aplicação de selantes de fissura em 1.ºs e 2.ºs
molares permanentes foi uma das estratégias recomendadas. Assim, era importante
avaliar a sua implementação, especialmente aos 12 e aos 15 anos, para melhor
compreendermos a influência dos selantes de fissura na prevalência da doença,
nestes grupos etários.
Aos 6, 12 e 15 anos de idade, a maior parte das crianças e dos jovens não tinham
dentes com selantes de fissura aplicados (97%, 62% e 80%, respectivamente).
100% 4% 3%
3%
6% 3%
90% 2%
3%
10%
5%
80%
6%
70% 6%
5%
60%
50% 97%
40% 80%
30% 62%
20%
10%
0%
6 anos 12 anos 15 anos
sem selantes 1 dente selado 2 d.c/selantes 3 d. c/selantes
4 d. c/selantes 5 a 8 d.c/selantes 9 ou + d. c/selantes
Figura 20: Percentagem de crianças com e sem dentes selados aos 6, 12 e 15 anos de idade
O número de dentes com evidência clínica de selantes de fissura aplicados variou
entre 1 e 16.
No grupo de crianças com 6 anos, a percentagem das que tinham selantes era de
3%, e neste subgrupo, a média de dentes selados era de 2,4, o que era expectável
dado a maioria das crianças não ter 1.ºs molares permanentes erupcionados. No
grupo de 12 anos e de 15 anos, 38% e 20% dos jovens tinham selantes, sendo
nestes subgrupos, a média de dentes selados de 4,2 e 4,4, respectivamente.
Quadro 18: Média dentes com selantes no subgrupo com dentes selados, aos 6, 12 e 15 anos
Média de dentes c/ selantes fissura
6 Anos 12 Anos 15 Anos
/Grupo etário
N.º de crianças com dentes selados 23 319 175
Por regiões de saúde, o número médio de dentes com selantes, em cada um dos
grupos etários, tem variações significativas, especialmente nos grupos etários de 12
e de 15 anos e revela o investimento feito pelos serviços, o qual é, obviamente,
muitas vezes condicionado pelas disponibilidade de recursos técnicos e humanos.
Quadro 19: Média de dentes com selantes aos 6, 12 e 15 anos de idade, por regiões de saúde
Média de dentes selados/ 6 Anos 12 Anos 15 Anos
Região de Saúde Média Média Média Média Média Média
Grupo Subgrupo Grupo Subgrupo Grupo Subgrupo
Norte 0,10* 2,6 1,30* 4,1 0,45* 3,2
Centro 0,02* 2,0 1,50 3,7 0,65* 4,0
Lisboa e Vale do Tejo 0,02* 1,5 2,19* 5,3 1,42* 5,0
Alentejo 0,10* 3,0 0,44* 2,8 0,58* 4,3
Algarve 0,04 2,0 2,15* 4,2 0,90 4,5
Açores 0,01* 1,0 1,09* 4 0,63* 4,3
Madeira 0,14* 2,7 2,37* 4,2 1,36* 4,4
Nacional 0,06 2,4 1,60 4,2 0,86 4,4
3,50
1,36
3,00 1,42
0,90
2,50
0,86
2,00
0,65
0,45
1,50 0,63
2,37
2,19 2,15
1,00
0,58 1,60
1,30 1,50
0,50 1,09
0,44
0,00
Norte Centro Lisboa v Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
6 anos 12 anos 15 anos
Figura 21: Número médio de selantes aplicados em cada grupo etário, por regiões
Globalmente, as regiões de Lisboa e Vale do Tejo e da Madeira apresentavam maior
número de dentes selados por criança, quer aos 12 anos (2,19 e 2,37), quer aos 15
anos (1,42 e 1,36). A região do Alentejo apresentava a média mais baixa de dentes
com selantes, especialmente aos 12 anos (0,44). Estas diferenças são
estatisticamente significativas.
14
12
10
5,0 4,4
4,5 4,4
8 3,2 4,3
4,0
4,3
6
Figura 22: Média de selantes nos subgrupos com selantes aplicados, por regiões
Aos 6 anos de idade, 27% das crianças dizem tomar regularmente comprimidos de
fluoreto e, 4% refere fazer bochecho fluoretado.
25%
22%
20% 19%
15%
10%
4% 4%
5% 4%
0%
Comprimidos de fluoretos Solução fluoretada Outros produtos
Quadro 21: Suplementos de fluoretos utilizados pelos alunos de 6, 12 e 15 anos, por regiões
Suplementos de fluoretos/ 6 Anos 12 Anos 15 Anos
Região de Saúde Comprimidos Soluto Soluto Soluto
A capacitação dos cidadãos para a gestão da sua saúde passa, para além da
informação adequada sobre saúde, por ambientes de suporte à mudança e pelo
reforço do papel da comunidade na assumpção de estilos de vida saudáveis.
A escola, enquanto espaço de saúde, ideal para viver, aprender e trabalhar, tem
constituído um lugar privilegiado para a promoção da saúde oral.
A evidência científica é clara. A escovagem dos dentes com um dentífrico com flúor,
executada, pelo menos, duas vezes por dia é eficaz na prevenção da cárie dentária.
À medida que o grupo etário sobe a percentagem de jovens que escovava os dentes
com mais frequência aumenta e, consequentemente a dos que não escovavam ou
escovavam poucas vezes, diminui.
100%
90%
80%
69%
70% 67%
60%
50%
50%
40%
30%
24% 23%
22% 21%
20%
11% 9%
10%
3%
0% 1%
0%
2 ou + vezes/ dia 1 vez por dia Às vezes Não escovo
6 anos 12 anos 15 anos
Figura 24: Percentagem de jovens de 6, 12 e 15 anos que escovavam os dentes
50% 15%
40%
75%
10%
30%
53% 51% 50%
46% 44% 43%
20%
30%
10%
0%
Norte Centro Lisboa vale Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
2 ou + vezes/dia 1x dia Às vezes Não escova
Figura 25: Percentagem de crianças com 6 anos que escovavam os dentes por regiões
Por regiões de saúde, aos 12 anos de idade, Lisboa e Vale do Tejo (73%) e o
Algarve (72%) eram aquelas, onde a escovagem dos dentes era realizada por maior
número de jovens.
100%
6% 5%
13% 11% 14% 11%
12% 14%
90%
20% 23%
80% 20% 22%
19% 17% 20%
70% 33%
60%
50%
40%
73% 72%
66% 69% 69% 65% 67%
30%
54%
20%
10%
0%
Norte Centro Lisboa v Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
2 ou + vezes 1x dia Às vezes Não escova
Figura 26: Percentagem de jovens com 12 anos que escovavam os dentes por regiões
60%
50%
10%
0%
Norte Centro Lisboa v Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
2 ou + x dia 1x dia Às vezes Não escova
Figura 27: Percentagem de jovens com 15 anos, que escovavam os dentes, por regiões
A escovagem dos dentes, antes de deitar, é uma das actividades mais importantes
na prevenção da cárie dentária, na qual, assenta a estratégia de promoção da saúde
oral do Programa Nacional.
Quadro 23: Frequência da escovagem dos dentes, antes de deitar, aos 6, 12 e 15 anos
51%
50% 45%
43%
40% 35%
30% 30%
30% 25%
23%
19%
20%
10%
0%
Sempre Muitas vezes Poucas/nenhumas vezes
Por regiões de saúde, aos 6 anos de idade, as crianças que dizem escovar os
dentes ao deitar, sempre, são maioritariamente da Madeira (58%), dos Açores (46%)
e de Lisboa e Vale do Tejo (40%)
100%
90%
25%
31%
80% 38%
43%
47%
52% 53%
70% 59%
16%
60%
29% 16%
50%
22%
40% 15% 25%
32% 20%
30% 58%
46%
20% 40%
32% 35%
28%
10% 20%
16%
0%
Norte Centro Lisboa vale Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
Sempre Muitas vezes Poucas vezes ou nunca
Figura 29: Percentagem de crianças de 6 anos, que escovavam os dentes, antes de deitar, por
regiões
90% 20%
24%
30% 32% 30%
34% 34% 34%
80%
40%
10%
0%
Norte Centro Lisboa Vale Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
Sempre Muitas vezes Poucas ou Nenhumas vezes
Figura 30: Percentagem de jovens de 12 anos que escovavam os dentes antes de deitar, por regiões
Por regiões de saúde aos 15 anos de idade, o Alentejo (55%), Lisboa e Vale do
Tejo (51%) e o Norte (50%) eram aquelas onde a escovagem dos dentes era
realizada, sempre, antes de deitar, por maior número de jovens.
100%
70%
26% 21%
60% 19% 34% 25%
21% 28%
50%
27%
40%
30%
55%
50% 51%
45% 41% 42% 45%
20%
30%
10%
0%
Norte Centro Lisboa Vale Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
Figura 31: Percentagem de jovens de 15 anos que escovavam os dentes antes de deitar, por regiões
Quadro 24: Frequência da utilização do fio dentário pelos alunos de 12 e 15 anos de idade
No entanto, com uma regularidade que possamos considerar eficaz, isto é, uma ou
mais vezes por dia, apenas, 14% e 10% dos jovens de 12 e 15 anos,
respectivamente, referiu utilizar o fio dentário.
9,7%
10%
9%
7,8%
8%
6,6%
7% 6,3%
6%
5% 4,3% 4,5%
4% 3,3%
2,5%
3%
2%
1%
0%
Mais de 1 vez/dia Uma vez/dia Algumas Algumas vezes/mês
vezes/semana
12 Anos 15 Anos
Por regiões de saúde aos 12 anos de idade verificámos que, os jovens da região do
Algarve (18%) e de Lisboa e Vale do Tejo (17%) utilizavam o fio dentário numa
percentagem superior à média nacional. Neste grupo etário, o Alentejo (8%) situava-
se abaixo dessa referência. Aos 15 anos, os jovens do Algarve (14%) e da Madeira
(13%) utilizavam o fio dentário numa percentagem superior à média nacional. Aos 15
anos, o Norte (7%) situava-se abaixo dessa referência.
20%
18%
18% 17%
16% 15%
14% 14%
14%
13% 13% 13%
12%
12% 10%
10% 10% 10%
10% 9%
8%
7%
8%
6%
4%
2%
0%
Norte Centro Lisboa V Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
12 Anos 15 Anos
Figura 33: Percentagem de jovens de 12 e 15 anos, que utilizavam o fio dentário, uma ou mais
vezes por dia, por regiões de saúde
Quadro 25: Fontes de aprendizagem da escovagem dos dentes dos alunos de 6, 12 e 15 anos
Aprendizagem da escovagem dos dentes/ 6 Anos 12 Anos 15 Anos
Grupo etário
Em casa 586 501 500
Na escola 160 151 144
No Centro de Saúde 8 18 18
No consultório do dentista 17 50 83
Em revistas ou jornais 0 1 3
Em programas de TV/rádio 0 2 4
Nas embalagens de dentífricos e escovas 0 2 1
Não me ensinaram 0 30 54
Não me lembro 108 81 77
Não respondeu 11 1 1
Total 890 837 885
100%
90%
80%
68%
70%
60%
57%
60%
50%
40%
30%
20%
18%
20% 16%
9%
6%
10%
1% 2% 2% 2% 1% 1%
0%
Casa Escola Centro Saúde Consultório Outras fontes
60% 14%
50%
10%
0%
Norte Centro Lisboa V Tejo Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Figura 35: Fontes de aprendizagem da escovagem nas crianças de 6 anos por regiões
Por regiões de saúde, aos 12 anos, a casa, era a principal fonte de ensino da
escovagem dos dentes, especialmente na região dos Açores. Os jovens da Madeira
e do Alentejo eram os que referiram, com mais frequência, o meio escolar, como
fonte de educação para a saúde oral.
100%
13% 11% 12% 13% 9%
14% 13%
90% 21%
3%
6% 11% 6%
80% 10% 8%
8% 26% 8% 33%
70% 15%
13% 18%
9% 20%
60%
50%
40%
69%
30% 64% 62% 60%
59% 59% 56%
54%
20%
10%
0%
Norte Centro Lisboa V Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
Figura 36: Fontes de aprendizagem da escovagem, nos jovens de 12 anos, por regiões
100%
8% 10%
13% 16% 15%
90% 18% 21% 18%
12% 10%
80% 11% 9%
9% 8% 5%
70% 11% 7%
18%
13% 13% 16%
22%
60% 10% 31%
50%
40%
68%
30% 59% 60% 60%
54% 56%
52%
45%
20%
10%
0%
Norte Centro Lisboa V Alentejo Algarve Açores Madeira Nacional
Tejo
Quadro 26: Frequência da ingestão semanal de alguns alimentos aos 12 e 15 anos de idade
Ingestão de alimentos / Grupo etário Nunca 1-2 Vezes 3 ou mais vezes
/Semana /Semana
12 A 15 A 12 A 15 A 12 A 15 A
Pastéis e bolos de pastelaria 18% 12% 60% 60% 19% 28%
Sobremesas doces 28% 25% 55% 57% 13% 16%
Bolachas ou pão c/chocolate 24% 21% 49% 49% 25% 30%
Chocolates 15% 12% 54% 51% 30% 35%
Caramelos, rebuçados ou gomas 21% 24% 46% 45% 31% 31%
Compotas doces ou mel 60% 57% 27% 30% 9% 11%
Leite achocolatado 19% 22% 31% 27% 47% 49%
Leite 7% 7% 14% 12% 77% 79%
Fruta 4% 4% 21% 21% 72% 73%
Refrigerantes com gás 20% 18% 42% 35% 36% 46%
Sumos naturais 11% 12% 38% 38% 48% 48%
Cerveja 90% 80% 3% 12% 1% 5%
Vinho 92% 92% 1% 3% 0% 1%
100%
3 ou + v ez es
3 ou + v ez es
3 ou + v ez es
90%
3 ou + v ez es
3 ou + v ez es
3 ou + v ez es
1-2 v ez es
80%
3 ou + v ez es
70%
3 ou + v ez es
1 -2 v e z e s
60%
1 -2 v e z e s
1 -2 v e z e s
N unc a
N unc a
1-2 v ez es
50%
1-2 v ez es
1-2 v ez es
1 -2 v e z e s
40%
1-2 v ez es
N unc a
30%
1 -2 v e z e s
1-2 v ez es
20%
N unc a
N unc a
N unc a
N unc a
N unc a
N unc a
N unc a
10%
S u m o s n a tu r a is N u n c a
0%
C o m p o ta s d o c e s
P a s té is e b o lo s d e
F ru ta
C e rv e ja
Sobrem es as doc es
C h o c o la te s
R e frig e r a n te s c o m
B o la c h a s o u p ã o
rebuç ados ou
L e ite a c h o c o la ta d o
L e ite
V in h o
C a ra m e lo s ,
c /c h o c o la te
gom as
p a s te la ria
ou m el
gás
3 ou + vezes
3 ou + vezes
3 ou + vezes
90%
3 ou + vezes
3 ou + vezes
80%
1-2 vezes
3 ou + vezes
3 ou + vezes
3 ou + vezes
70%
1-2 vezes
60%
1-2 vezes
Nunca
1-2 vezes
50%
1-2 vezes
Nunca
1-2 vezes
1-2 vezes
40%
1-2 vezes
1-2 vezes
Nunca
30%
Leite achocolatado Nunca 1-2 vezes
1-2 vezes
20%
Nunca
Nunca
Nunca
Nunca
Nunca
10%
Nunca
Nunca
Nunca
0%
Cerveja
Vinho
Leite
Fruta
Chocolates
Bolachas ou pão
rebuçados ou
Refrigerantes com
Compotas doces
Sumos naturais
Pastéis e bolos de
Sobremesas doces
Caramelos,
c/chocolate
gomas
pastelaria
ou mel
gás
60%
0%
Nunca Nunca 1-2 vezes 1-2 vezes 3 ou + vezes 3 ou + vezes
12 A 15 A 12 A 15 A 12 A 15 A
A OMS recomenda a avaliação da qualidade de vida em saúde oral a partir dos 12-
14 anos. No Estudo Nacional utilizámos algumas questões do Questionário OHIP
(Oral Health Impact Profile)31, na sua versão reduzida, tendo por base as dimensões
da escala relacionadas com as limitações funcionais, escolares e sociais.
Família
Quadro 29: Perturbação da relação com a família segundo os jovens de 12 e 15 anos
Perturbação da relação com a 12 anos 15 anos
família/ Grupo etário n.º % n.º %
Aos 12 e 15 anos, 35% e 41% dos jovens, respectivamente, referiram que os seus
problemas orais perturbaram a sua relação com a família.
Aos 12 e 15 anos, 34% e 41% dos jovens, respectivamente, disseram que os seus
problemas orais perturbaram a relação com os amigos.
Outras Pessoas
Aos 12 e 15 anos, 33% e 40% dos jovens, relataram que os seus problemas orais
perturbaram a relação com os vizinhos, professores, etc.
Quadro 31: Perturbação da relação com outras pessoas segundo os jovens de 12 e 15 anos
Perturbação da relação c/ 12 Anos 15 Anos
outras pessoas / Grupo etário n.º % n.º %
50%
40%
75%
70%
30% 63% 61%
57% 56%
45% 46%
20%
10%
0%
12 anos 15 anos 12 anos 15 anos 12 anos 15 anos 12 anos 15 anos
Figura 41: Limitações causadas pelos problemas de saúde oral na actividade escolar, na vida
da família, nas relações com os amigos e com outros, aos 12 e 15 anos
Quadro 32: Frequência da consulta de saúde oral, no último ano, pelos alunos de 6, 12 e 15 anos
Consulta de saúde oral /Grupo etário 6 Anos 12 Anos 15 Anos
Frequentaram 331 713 756
Não frequentaram 559 124 129
Total 890 837 885
Aos 6 anos a percentagem de crianças que referiu ter ido, pelo menos a uma
consulta de saúde oral, no último ano, foi de 40% e, aos 12 e 15 anos foi de 85%.
100%
90% 14,8% 14,6%
80%
70% 62,8%
60%
50%
40% 85,2% 85,4%
30%
20% 37,2%
10%
0%
6 anos 12 anos 15 anos
88%
91%
87%
100%
87%
87%
87%
86%
84%
83%
83%
83%
80%
80%
90%
80%
70%
60%
46%
43%
42%
41%
50%
34%
32%
28%
40%
30%
20%
10%
0%
Norte Centro Lisboa e V. Alentejo Algarve R.A. Açores R.A.
Tejo Madeira
Figura 43: Percentagem de jovens de 6, 12 e 15 anos que frequentaram consulta, por regiões
Quadro 33: Periodicidade com que os jovens de 12 e 15 anos foram à consulta de saúde oral
Periodicidade da consulta
12 Anos 15 Anos
/Grupo etário
Mensal
54 6,5% 79 8,9%
Trimestral 9,5%
104 12,4% 84
Semestral
173 20,7% 117 13,2%
Anual
138 16,5% 169 19,1%
Ocasional
242 28,9% 304 34,4%
Não respondeu
126 15,1% 132 14,9%
Total
837 100% 885 100%
28,9%
30%
25%
20,7%
19,1%
20%
16,5%
13,2%
15% 12,4%
8,9% 9,5%
10%
6,5%
5%
0%
Mensal Trimestral Semestral Anual Ocasional
12 Anos 15 Anos
Figura 44: Percentagem de jovens de 12 e 15 anos, que frequentaram consultas de saúde oral
Por regiões de saúde, excluindo os 15% de jovens que não respondeu ou não
frequentou as consultas de saúde oral, há variações significativas entre os dois
grupos etários, destacando-se a Madeira e o Centro por efectuarem mais consultas,
especialmente, no grupo etário dos 12 anos. A periodicidade a consultas por grupo
etário e por regiões de saúde está descrita nos quadros apresentados no Anexo 6.
100%
90%
27%
28%
34%
34%
34%
36%
37%
36%
37%
38%
38%
40%
40%
42%
80%
46%
49%
70%
19%
24%
13%
60%
19%
22%
20%
22%
17%
31%
50%
32%
41%
42%
46%
37%
40%
30%
37%
54%
30%
53%
48%
47%
44%
44%
43%
42%
20%
32%
28%
22%
22%
21%
21%
18%
17%
10%
0%
12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15
anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos
Figura 45: Percentagem de jovens de 12 e 15 anos que frequentaram consultas de saúde oral,
por regiões de saúde
Quadro 34: Motivos da consulta de saúde oral, no último ano, pelos alunos de 12 e 15 anos
Nos grupos etários de 12 e 15 anos, apenas 15% dos jovens não frequentaram as
consultas no médico dentista ou no higienista oral.
60% 56%
50%
39%
40% 36%
30%
22%
20%
8%
10% 6%
0%
Vigilância Tratamentos dentários Rotina (ortodoncia)
12 Anos 15 Anos
Figura 46: Principais motivos da ida a consulta de saúde oral pelos jovens de 12 e 15 anos
90%
24%
23%
23%
19%
28%
25%
80%
27%
32%
34%
38%
37%
70%
42%
41%
54%
45%
49%
60%
50%
40%
70%
70%
70%
69%
66%
65%
62%
59%
30% 55%
53%
50%
46%
46%
42%
40%
37%
20%
10%
0%
12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15
anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos
100%
Mau Mau
90%
80%
70% Razoável
Razoável
60%
50%
40%
30%
Bom
Bom
20%
10%
Muito bom Muito bom
0%
12 Anos 15 Anos
100%
90%
Razoável
Razoável
80%
Razoável
Razoável
Razoável
Razoável
Razoável
Razoável
Razoável
Razoável
Razoável
Razoável
70%
Razoável
Razoável
60%
50%
40%
Bom
Bom
Bom
30%
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
20%
Bom
Bom
10%
0%
12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15 12 15
anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos
Figura 49: Percepção do estado de saúde oral segundo os jovens de 12 e 15 anos, por regiões
Nos últimos 20 anos a saúde oral das crianças e dos jovens portugueses tem
melhorado visivelmente. No entanto para além da saúde, hoje, as pessoas
preocupam-se com o impacto dos problemas orais na sua funcionalidade e no
exercício da cidadania.
Os valores médios nacionais serão ainda comparados com as metas que a OMS
preconiza para a região Europeia para o ano de 2020.32,1
Saúde oral
Aos 6 anos, a maior parte das crianças (95%) tinham os seus dentes permanentes
sãos e em mais de metade (52%) o mesmo acontecia com os dentes temporários.
Apesar da melhoria verificada, não podemos perder de vista a meta da OMS, que
prevê que, no ano 2020, a percentagem de crianças livres de cárie, aos 6 anos, seja
de 80% na Região Europeia.
Nos últimos anos o indicador de doença oral - índice cpod/CPOD, tem diminuído
significativamente, ao mesmo tempo que a percentagem de crianças com os dentes
tratados tem aumentado em todos os grupos etários.
De 2000 para 2005, houve uma melhoria significativa do índice CPOD em todos os
grupos etários, passando aos 6 anos de 0,23 para 0,07, aos 12 anos de 2,95 para
1,48 e aos 15 anos de 4,72 para 3,04.
A nível nacional, os jovens de 12 e 15 anos, com índice CPOD maior que zero,
tinham 51% dos dentes permanentes cariados. Aos 12 anos, 5% dos dentes foram
perdidos devido a cárie e 44% estavam tratados. Aos 15 anos 11% dos dentes foram
perdidos devido a cárie e 38% estavam tratados.
Em Espanha (2005) os jovens com 12 e 15 anos, com índice CPOD maior que zero,
53% e 60% dos dentes estavam tratados.
Por regiões de saúde, aos 12 e 15 anos, o Algarve (62% e 46%) destacava-se por
ter as percentagens mais elevadas de dentes tratados, ao contrário do Alentejo (36%
e 39%), dos Açores (38% e 30%) e da Madeira (42% e 29%), onde a percentagem
de dentes tratados era menor.
Nos países com um índice CPOD inferior a 3,0, aos 12 anos, como é o caso de
Portugal, a determinação do Índice Significativo de Cárie (SiC) do terço da população
com maior gravidade de doença permite-nos identificar as regiões de maior
polarização da mesma.
O índice SiC para Portugal era de 3,8. Por regiões de saúde, o Alentejo tinha o valor
do índice SiC mais elevado (4,3) e Lisboa e Vale do Tejo (2,4) apresentava o valor
mais baixo. O índice Sic em Espanha (2005) era de 3,5.
Por regiões de saúde, aos 12 e 15 anos, o Centro (52% e 48%) e o Algarve (57% e
29%), tinham as melhores percentagens de jovens com gengivas saudáveis. O
Alentejo (86% e 67%, nos mesmos grupos etários) tinha a maior prevalência de
hemorragia gengival e a Madeira (74% e 68%) e os Açores (62% e 84%)
apresentavam a percentagem mais elevada de jovens com cálculo.
A média nacional de sextantes saudáveis, aos 12 anos, era de 3,2 e aos 15 anos,
52% dos jovens apresentavam, pelo menos, um sextante com cálculo.
Dos 12 para os 15 anos, verificou-se uma tendência para descida do número médio
de dentes saudáveis (3,2 para 3,0) e para subida da média de sextantes que
apresentavam hemorragia à sondagem (2,8 para 3,0), assim como da média de
dentes com cálculo (0,9 para 1,2).
Por regiões de saúde, aos 12 e 15 anos, o Centro tinha a melhor média de sextantes
saudáveis (5,1 e 5,0), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (4,8 e 4,2). Nos mesmos
grupos etários, o número médio de sextantes com hemorragia à sondagem era maior
na região Norte (5,2 e 5,3) e na região Alentejo (4,9 e 4,4). As regiões dos Açores e
da Madeira tinham a média mais elevada de sextantes com cálculo (2 ou mais).
No âmbito das doenças periodontais, a OMS tem como objectivos específicos para
2020 reduzir o número de dentes perdidos devido ao tabaco, higiene oral deficiente,
stress e doenças sistémicas.
A OMS recomenda que seja avaliada a magnitude dos problemas orais e que, face à
prevalência das doenças orais, a legislação dos países, os programas de saúde oral
e a intervenção pública promovam o acesso aos fluoretos, através da água, sal e
leite fluoretados, mas especialmente através de dentífricos fluoretados disponíveis a
custos suportáveis pelas populações mais desfavorecidas.37 Como medida de saúde
pública, recomenda, ainda, que os dentífricos fluoretados sejam isentados das taxas
aplicadas aos produtos cosméticos.
A escovagem dos dentes ao deitar era executada por cerca de metade dos jovens,
em especial pelos da região da Madeira e os que com menos frequência referiram
fazê-la residiam na região Centro.
O fio dentário era utilizado por cerca de 25% dos jovens de 12 e 15 anos, mas com
uma regularidade que possamos considerar eficaz, isto é, uma ou mais vezes por
dia, apenas o faziam 14% e 10% dos jovens dos respectivos grupos etários. As
regiões onde os jovens usavam o fio dentário com mais frequência eram o Algarve e
Lisboa e Vale do Tejo. O Alentejo e o Norte apresentavam valores inferiores à média
nacional.
Por isso, o impacto das doenças orais na qualidade de vida, dos jovens de 12 e 15
anos, em termos de limitações funcionais, escolares e familiares era referido com
uma frequência mais elevada (‘muitas vezes’ e ‘sempre’ na escala de Likert),
principalmente para as actividades escolares e, mesmo para essas actividades,
apenas por 2% e 4% dos jovens.
Por regiões de saúde, aos 12 anos, os jovens que referiram mais frequentemente dor
de dentes com impacto na sua vida diária eram os do Norte e dos Açores. Aos 15
anos, eram os jovens do Centro e do Norte os mais queixosos.
No ENPDO 2005/6, 40% das crianças de 6 anos foram a pelo menos uma consulta
com médico dentista ou com higienista oral no último ano. Aos 12 e aos 15 anos,
85% dos jovens teve acesso a cuidados de saúde oral.
Aos 12 e aos 15 anos, mais de 60% dos jovens foram uma ou mais vezes por ano a
consultas de saúde oral, sendo os seus principais motivos a vigilância da saúde da
boca e dos dentes (56% e 39%) e os tratamentos dentários (22% e 36%). Por
regiões de saúde, os jovens de 12 anos, da Madeira, do Algarve e de Lisboa e Vale
Face aos dados apresentados, importa reforçar o acesso a cuidados de saúde oral
ao grupo com 6 anos ou menos.
Esta é uma área onde futura investigação é necessária, não só para confirmar o
entendimento do conceito, como também para validar, por grupos e por género, a
importância atribuída à saúde oral.
A intervenção sobre os factores de risco das doenças orais passa pela compreensão
e valorização das capacidades dos pais como potenciais agentes da promoção da
saúde. Estes parâmetros são determinantes dos comportamentos e dos estilos de
vida, que influenciam o nível de saúde ou doença, dos seus filhos.
A maior parte dos pais tinha uma profissão e estava no activo. A taxa de
desemprego oscilava entre os 2% e os 3% para ambos os progenitores.
Resumindo:
O índice cpod/CPOD aos 6 anos era de 2,10 e de 0,07. Aos 12 e aos 15 anos, o
índice de CPOD era de 1,48 e 3,04. As diferenças regionais são estatisticamente
significativas em todos os grupos etários.
Quadro 7: Percentagem de crianças e de jovens livres de cárie, por grupo etário e por regiões
Quadro 8: Percentagem de crianças de 6 anos, com todos os dentes sãos na dentição temporária e,
na dentição permanente, por região de saúde
Quadro 10: Índice CPOD e índice SiC aos 12 anos de idade, por regiões de saúde
Quadro 11: Índice CPOD e índice SiC aos 15 anos de idade, por regiões de saúde
Quadro 13: Prevalência de doença periodontal, aos 12 anos de idade, por regiões de saúde
Quadro 14: Prevalência da doença periodontal, aos 15 anos de idade, por regiões de saúde
Quadro 16: Índice de Dean aos 12 anos de idade por regiões de saúde
Quadro 17: Número e percentagem de crianças com e sem dentes selados aos 6, 12 e 15 anos
Quadro 18: Média de dentes com selantes no subgrupo com dentes selados aos 6, 12 e 15 anos de
idade
Quadro 19: Média de dentes com selantes aos 6, 12 e 15 anos de idade, por regiões de saúde
Quadro 21: Suplementos de fluoretos utilizados pelos alunos de 6, 12 e 15 anos, por regiões
Quadro 23: Frequência da escovagem dos dentes, antes de deitar, aos 6, 12 e 15 anos
Quadro 24: Frequência da utilização do fio dentário pelos alunos de 12 e 15 anos de idade
Quadro 25: Fontes de aprendizagem da escovagem dos dentes dos alunos de 6, 12 e 15 anos
Quadro 26: Frequência da ingestão semanal de alguns alimentos aos 12 e 15 anos de idade
Quadro 30: Perturbação da relação com os amigos segundo pelos jovens de 12 e 15 anos
Quadro 31: Perturbação da relação com outras pessoas segundo pelos jovens de 12 e 15 anos
Quadro 32: Frequência da consulta de saúde oral, no último ano, pelos alunos de 6, 12 e 15 anos
Quadro 33: Periodicidade com que os jovens de 12 e 15 anos foram à consulta de saúde oral
Quadro 34: Motivos da consulta de saúde oral, no último ano, pelos alunos de 12 e 15 anos
Quadros do Anexo 6
Quadro 1: Frequência da escovagem dos dentes aos 6 anos de idade, por regiões
Quadro 2: Frequência da escovagem dos dentes aos 12 anos de idade, por regiões
Quadro 3: Frequência da escovagem dos dentes aos 15 anos de idade, por regiões
Quadro 4: Frequência de crianças de 6 anos que escovam os dentes antes de deitar, por regiões
Quadro 5: Frequência de jovens de 12 anos que escovam os dentes antes de deitar, por regiões
Quadro 6: Frequência de jovens de 15 anos que escovam os dentes antes de deitar, por regiões
Fio dentário
Quadro 7: Frequência da utilização do fio dentário aos 12 anos por regiões de saúde
Quadro 8: Frequência da utilização do fio dentário aos 15 anos, por regiões de saúde
Fontes de aprendizagem
Quadro 10: Fontes de aprendizagem da escovagem dos alunos de 12 anos por região
Quadro 11: Fontes de aprendizagem da escovagem dos jovens de 15 anos por regiões
Qualidade de Vida
Quadro 13: Perturbação da actividade escolar segundo os jovens de 12 e 15 anos por regiões
Quadro 14: Perturbação da relação com a família segundo os jovens de 12 e 15 anos por região
Quadro 15: Perturbação da relação com os amigos segundo os jovens de 12 e 15 anos por região
Quadro 17: Periodicidade da consulta de saúde oral, aos 12 anos, por regiões de saúde
Quadro 18: Periodicidade da consulta de saúde oral, aos 15 anos, por regiões de saúde
Quadro 19: Autopercepção do estado de saúde oral, aos 12 anos, por regiões
Quadro 20: Autopercepção do estado de saúde oral, aos 15 anos, por regiões
Figura 4: Percentagem de crianças e de jovens livres de cárie, por grupo etário e por regiões
Figura 5: Percentagem de crianças de 6 anos, com todos os dentes sãos, na dentição temporária e na
dentição permanente, por regiões de saúde
Figura 10: Percentagem de dentes temporários cariados, perdidos e obturados, aos 6 anos, com
índice cpod>0, por regiões
Figura 11: Índice de CPOD e Índice SiC, aos 12 anos de idade, por regiões de saúde
Figura 12: Percentagem de jovens com dentes Cariados, Perdidos e Obturados aos 12 anos, com
índice CPOD>0, por regiões
Figura 13: Índice CPOD e Índice SiC aos 15 anos de idade, por regiões de saúde
Figura 14: Percentagem de dentes Cariados, Perdidos e Obturados em jovens de 15 anos, com índice
CPOD>0, por regiões
Figura 15: Número médio de sextantes com doença periodontal, aos 12 e 15 anos
Figura 17: Média de Sextantes com doença periodontal aos 12 e 15 anos, por regiões
Figura 18: Percentagem de crianças com e sem fluorose, por grupo etário
Figura 19: Percentagem de crianças com e sem fluorose, aos 12 anos, por regiões de saúde
Figura 20: Percentagem de crianças com e sem dentes selados aos 6, 12 e 15 anos de idade
Figura 21: Número médio de selantes aplicados em cada grupo etário, por regiões
Figura 22: Média de selantes nos subgrupos com selantes aplicados, por regiões
Figura 25: Percentagem de crianças com 6 anos que escovavam os dentes por regiões
Figura 27: Percentagem de jovens com 15 anos, que escovavam os dentes, por regiões
Figura 28: Percentagem de crianças de 6, 12 e 15 anos, que escovavam os dentes, antes de deitar
Figura 29: Percentagem de crianças de 6 anos, que escovavam os dentes, antes de deitar, por regiões
Figura 30: Percentagem de jovens de 12 anos que escovavam os dentes antes de deitar, por regiões
Figura 31: Percentagem de jovens de 15 anos que escovavam os dentes antes de deitar, por regiões
Figura 33: Percentagem de jovens de 12 e 15 anos, que utilizavam o fio dentário, uma ou mais vezes
por dia, por regiões de saúde
Figura 35: Fontes de aprendizagem da escovagem nas crianças de 6 anos por regiões
Figura 36: Fontes de aprendizagem da escovagem, nos jovens de 12 anos, por regiões
Figura 37: Fontes de aprendizagem da escovagem, nos jovens de 15 anos, por regiões
Figura 41: Limitações causadas pelos problemas de saúde oral na actividade escolar, na vida da
família, nas relações com os amigos e com outros, aos 12 e 15 anos
Figura 42: Percentagem de jovens de 6, 12 e 15 anos que frequentaram consultas no último ano
Figura 43: Percentagem de jovens de 6, 12 e 15 anos que frequentaram consultas, por regiões
Figura 44: Percentagem de jovens de 12 e 15 anos, que frequentaram consultas de saúde oral
Figura 45: Percentagem de jovens de 12 e 15 anos que frequentaram consultas de saúde oral, por
regiões de saúde
Figura 46: Principais motivos da ida a consulta de saúde oral pelos jovens de 12 e 15 anos
Figura 49: Percepção do estado de saúde oral segundo os jovens de 12 e 15 anos, por regiões
dd Dentição decídua
DD Dentição Permanente
HO Higienista Oral
IC Índice de Concordância
ID Índice de Dean
Índice cpod Número médio de dentes cariados, perdidos e obturados na dentição temporária
Índice CPOD Número médio de dentes cariados, perdidos e obturados na dentição permanente
RA Região Autonoma
1Hobdell M; Petersen PE; Clarkson J. Global Goals for oral health 2020. International Dental Journal (2003), vol 53, n.º 5:
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7WHO. Scientific Committee on Cosmetic Products and non-food products intended for consumers. The safety of fluorine
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42Direcção-Geral da Saúde. Circular Normativa n.º01/DSE de 08/01/2002. Termos de Referência para a Contratualização no
âmbito do Programa de Promoção da Saúde Oral em Crianças e Adolescentes
• Dente são (A/0): dente que não apresenta evidência clínica de cárie dentária, tratada ou não. São consideradas sãs as
manchas brancas, manchas pigmentadas ou rugosas que não estão amolecidas no toque com a sonda, fissuras ou
fossetas pigmentadas que não têm sinais visuais de esmalte não suportado ou amolecimento das paredes ou do fundo
detectáveis com a sonda., lesões que com base na sua localização e na história ou na sua observação aparentam ter
sido provocadas por atrição oclusal ou abrasão cervical e zonas escurecidas, duras, com depressões do esmalte em
dentes mostrando sinais de fluorose moderada ou intensa. As formas não cavitadas de cárie estão excluídas. Sempre
que há dúvida quanto à existência de cárie regista-se dente são.
• Dente cariado (B/1): dente, que à observação, apresenta indubitavelmente uma cavidade, com esmalte não suportado
ou fundo amolecido. Consideram-se igualmente cariados os dentes que apresentam uma obturação provisória e os
que, apesar de restaurados ou selados, têm uma superfície cariada ou com recidiva de cárie. Se necessário confirmar
o diagnóstico com sonda periodontal. Quando há dúvida sobre se o dente está cariado ou não, o dente é considerado
são.
• Dente obturado com cárie (C/2): dente em que se verifica a existência de uma ou mais obturações e uma ou mais
cáries, sendo estas recidivas ou não, isto é, sem distinção entre cáries primárias e secundárias.
• Dente obturado sem cárie (D/3): dente em que se verifica a existência de uma ou mais obturações permanentes, sem
recidivas de cárie dentária nem outras cáries noutras faces. Excluem-se as obturações por razões traumáticas ou
estéticas.
• Dente perdido devido a cárie (E/4): dente que foi extraído devido a cárie. Estão excluídas extracções por ortodontia,
ausências congénitas, trauma e doença periodontal. Na dentição decídua tem que se avaliar se a extracção foi por
cárie ou se se trata de esfoliação natural. Na dentição permanente, dos 6 aos 10-11 anos surgem dúvidas
semelhantes.
• Dente perdido por outros motivos (-/5): caso aplicado apenas a dente permanente extraído por ortodontia, devido a
doença periodontal, trauma, ou que está ausente por razões congénitas.
• Dente selado (F/6): dente que apresenta um selante na sua superfície oclusal. Independentemente de estar integro ou
não. Se tem selante e está cariado registar cariado (B/1) Se o selante foi colocado juntamente com uma obturação
preventiva, registar obturado (D/3) – situação muito difícil de diagnosticar.
• Dente com implante ou prótese fixa (G/7): dente suporte de prótese, implante, ponte, coroa ou faceta. Se tivermos
informação que a coroa ou faceta foi colocada devido a cárie, registar como obturado (D/3). Se tivermos informação
que o implante ou o elemento da ponte foi colocado devido a dente perdido por cárie, registar E/4. Se o implante ou o
elemento da ponte foi colocado por outros motivos que não a cárie, registar -/5
• Dente não erupcionado (-/8) – caso aplicado apenas a dente permanente e é utilizado apenas para um espaço
dentário com um dente permanente não erupcionado mas sem dente decíduo. Os dentes classificados como não
erupcionados são excluídos de todos os cálculos relativos à cárie dentária. Esta categoria não inclui os dentes com
ausência congénita (-/5), nem os dentes perdidos por traumatismo (T), ortodontia (-/5) ou doença periodontal (-/5).
Molares decíduos ausentes aos 6 anos, normalmente estão ausentes devido a cárie. Nesta idade forem os incisivos a
estarem ausentes regista-se dente não erupcionado. Coroa parcialmente erupcionada e sã regista-se A/0.
• Dente excluído (-/9) – este código é utilizado para quaisquer dentes permanentes erupcionados que não possam ser
examinados por qualquer razão (ex.: bandas ortodonticas, hipoplasia acentuada)
• Dente com traumatismo (T/T) – quando parte da sua superfície está ausente devido a traumatismo e não há evidência
de cárie mesmo que reconstruído (diagnóstico difícil).
Quadro 1: Frequência da escovagem dos dentes aos 6 anos de idade, por regiões
Escovagem dos dentes/ 1x dia Às vezes Não Não
2 ou mais
escova respondeu
Região de Saúde vezes/dia Total
Norte 61 28 35 9 0 133
Centro 28 9 51 5 0 93
Lisboa e Vale do Tejo 82 64 7 1 1 155
Alentejo 53 18 47 3 0 121
Algarve 75 41 26 6 0 148
Açores 45 31 27 2 0 105
Madeira 101 19 13 1 1 135
Nacional 445 210 206 27 2 890
Quadro 2: Frequência da escovagem dos dentes aos 12 anos de idade, por regiões
Escovagem dos dentes/ 2 ou mais 1x dia Às Não Não Total
vezes/dia vezes escova respondeu
Região de Saúde
Norte 68 42 16 0 1 127
Centro 69 20 13 2 1 105
Lisboa e Vale do Tejo 92 25 8 0 1 126
Alentejo 85 21 17 1 0 124
Algarve 99 32 7 0 0 138
Açores 68 20 11 0 0 99
Madeira 77 24 17 0 0 118
Nacional 558 184 89 3 3 837
Quadro 3: Frequência da escovagem dos dentes aos 15 anos de idade, por regiões
Escovagem dos dentes/ 2 ou + 1x dia Às Não Não Total
vezes/ dia vezes escova respondeu
Região de Saúde
Norte 82 23 16 1 1 123
Centro 84 37 17 1 139
Algarve 98 30 5 3 136
Açores 54 36 13 0 1 104
Madeira 85 27 12 2 1 127
Nacional 612 183 79 8 3 885
Quadro 4: Frequência de crianças de 6 anos que escovam os dentes antes de deitar, por regiões
Escovagem dos dentes ao deitar/ Sempre Muitas Poucas Nunca Não Total
vezes vezes respondeu
Região de Saúde
Norte 21 43 48 21 0 133
Centro 19 19 36 19 0 93
Alentejo 39 18 40 24 0 121
Algarve 42 37 48 21 0 148
Açores 48 17 29 11 0 105
Madeira 79 22 18 16 1 136
Nacional 309 200 247 132 2 890
Quadro 5: Frequência de jovens de 12 anos que escovam os dentes antes de deitar, por regiões
Escovagem dos dentes ao deitar/ Sempre Muitas Poucas Nunca Não Total
vezes vezes responde
Região de Saúde
Norte 62 21 38 5 1 127
Centro 49 22 26 6 2 105
Alentejo 62 21 36 4 1 124
Algarve 79 26 27 6 0 138
Açores 46 19 27 7 0 99
Madeira 56 22 30 10 0 118
Nacional 425 161 209 38 4 837
Quadro 6: Frequência de jovens de 15 anos que escovam os dentes antes de deitar, por regiões
Escovagem dos dentes ao deitar/ Sempre Muitas Poucas Nunca Não Total
vezes vezes responde
Região de Saúde
Norte 61 23 30 9 0 123
Centro 63 29 40 7 0 139
Alentejo 69 26 27 4 0 126
Algarve 56 46 24 8 2 136
Açores 31 28 31 13 1 104
Madeira 53 35 33 6 0 127
Nacional 399 221 213 49 3 885
Quadro 7: Frequência da utilização do fio dentário aos 12 anos por regiões de saúde
Fio dentário / Mais de 1 Uma Algumas Algumas Não Não Total
vez/dia vez/dia vezes/semana vezes/mês utiliza responde
Região de Saúde
Norte 3 14 7 5 98 0 127
Centro 4 10 10 3 77 1 105
Algarve 7 18 9 7 96 1 138
Açores 3 9 6 12 68 1 99
Madeira 7 11 9 1 89 1 118
Nacional 36 81 55 38 623 4 837
Quadro 8: Frequência da utilização do fio dentário aos 15 anos, por regiões de saúde
Fio dentário / Mais 1 Uma Algumas Algumas Não Não Total
vez/dia vez/dia vezes/semana vezes/mês utiliza responde
Região de Saúde
Norte 1 7 5 2 107 1 123
Açores 3 7 6 2 81 5 104
Madeira 4 13 8 4 98 0 127
Nacional 22 69 56 29 703 6 885
Quadro 10: Fontes de aprendizagem da escovagem dos alunos de 12 anos por região
Aprendizagem da Casa Escola Centro Consul- Revistas/ TV/rádi Embala Não Não se Total
escovagem / Saúde tório Jornais o gens ensinaram lembra
Região de Saúde
Norte 75 12 2 10 0 1 0 10 17 127
Centro 67 16 1 6 0 0 1 4 10 105
Lisboa V Tejo 78 16 2 12 0 0 1 2 15 126
Alentejo 73 32 1 4 0 0 0 5 9 124
Algarve 74 28 4 15 1 0 0 4 12 138
Açores 68 8 8 2 0 0 0 2 11 99
Madeira 66 39 0 1 0 1 0 3 8 118
Nacional 501 151 18 50 1 2 2 30 81 837
Quadro 11: Fontes de aprendizagem da escovagem dos jovens de 15 anos por regiões
Aprendizagem da Casa Escola Centro Consul Revista TV/ Emba- Não Não se Total
escovagem / Saúde -tório s/jornai rádio lagens ensinaram lembra
Região de Saúde s
Norte 72 16 1 11 0 0 1 8 14 123
Centro 75 14 3 15 1 2 0 10 19 139
Alentejo 66 28 1 14 0 1 0 6 10 126
Algarve 81 17 2 11 0 1 0 13 11 136
Açores 71 7 5 3 1 0 0 7 10 104
Madeira 57 39 4 13 1 0 0 4 9 127
Nacional 500 144 18 83 3 4 1 54 78 885
Quadro 13: Perturbação da actividade escolar segundo os jovens de 12 e 15 anos por regiões
Perturbação escolar/ Nunca Raras vezes Às vezes Muitas Sempre
Região de Saúde vezes
12 A 15 A 12 A 15 A 12 A 15 A 12 A 15 A 12 A 15 A
Norte 22 43 17 18 13 8 2 0 0 0
Centro 18 32 10 31 10 8 0 0 0 0
Lisboa e Vale do Tejo 21 23 17 14 8 11 0 3 0 0
Alentejo 18 23 7 15 13 7 2 1 2 1
Algarve 15 20 12 10 3 9 1 1 0 0
Açores 30 11 9 11 7 15 2 1 2 0
Madeira 10 18 16 22 9 13 0 0 1 0
Quadro 14: Perturbação da relação com a família segundo os jovens de 12 e 15 anos por região
Perturbação familiar/ Nunca Raras vezes Às vezes Muitas vezes Sempre
Região de Saúde
12 A 15 A 12 A 15 A 12 A 15 A 12 A 15 A 12 A 15 A
Norte 23 45 19 16 10 6 1 0 0 2
Centro 22 42 9 16 3 10 1 1 2 1
Lisboa e Vale do Tejo 31 28 5 15 7 7 1 0 1 0
Alentejo 26 29 6 8 6 8 0 1 2 1
Algarve 22 20 7 12 2 6 0 3 0 0
Açores 31 13 8 10 7 8 2 3 1 1
Madeira 11 26 13 15 8 10 2 1 1 1
Nacional 166 203 67 92 43 55 7 9 7 6
Quadro 16: Perturbação da relação com outras pessoas aos 12 e 15 anos por regiões
Perturbação na relação com Nunca Raras vezes Às vezes Muitas Sempre
outras pessoas/ vezes
Região de Saúde
12 A 15 A 12 A 15 A 12 A 15 A 12 A 15 A 12 A 15 A
Norte 35 58 11 9 6 1 0 1 0 0
Centro 28 49 7 13 2 5 0 0 0 0
Lisboa e Vale do Tejo 37 36 4 9 2 4 0 1 0 0
Alentejo 27 32 5 6 5 6 0 1 1 1
Algarve 27 29 3 9 0 2 0 1 0 1
Açores 33 17 8 11 3 3 1 2 0 0
Madeira 23 29 9 14 1 7 1 0 0 0
Nacional 210 250 47 71 19 28 2 6 1 2
Quadro 17: Periodicidade da consulta de saúde oral, aos 12 anos, por regiões de saúde
Periodicidade da consulta/ Mensal Trimestral Semestral Anual Ocasional Total
Região de Saúde
Norte 14 20 24 14 37 109
Centro 5 10 31 16 23 85
Lisboa e Vale do Tejo 5 21 22 24 37 109
Alentejo 11 11 20 17 42 101
Algarve 5 20 30 25 46 126
Açores 8 8 21 19 31 87
Madeira 6 14 25 23 26 94
Nacional 54 104 173 138 242 711
Quadro 18: Periodicidade da consulta de saúde oral, aos 15 anos, por regiões de saúde
Periodicidade da consulta/ Mensal Trimestral Semestral Anual Ocasional Total
Região de Saúde
Norte 16 14 15 24 40 109
Centro 19 16 17 26 47 125
Lisboa e Vale do Tejo 12 14 16 19 52 113
Alentejo 13 15 20 19 38 105
Algarve 9 8 20 33 46 116
Açores 4 8 14 27 32 85
Madeira 6 9 15 21 49 100
Nacional 79 84 117 169 304 753
Quadro 19: Autopercepção do estado de saúde oral, aos 12 anos, por regiões
Percepção da saúde/ Muito Bom Razoável Mau Muito Não Total
Região de Saúde bom mau responde
Norte 9 49 61 7 1 0 127
Centro 5 34 57 6 1 2 105
Lisboa e Vale do Tejo 12 57 48 6 3 0 126
Alentejo 6 46 61 9 2 0 124
Algarve 12 59 60 5 1 1 138
Açores 5 38 52 4 0 0 99
Madeira 4 39 71 3 1 0 118
Nacional 53 322 410 40 9 3 837
Quadro 20: Autopercepção do estado de saúde oral, aos 15 anos, por regiões
Percepção da saúde/ Muito Bom Razoável Mau Muito Não Total
bom mau responde
Região de Saúde
Norte 7 41 61 13 1 0 123
Centro 11 45 71 9 2 1 139
Alentejo 7 46 62 9 1 1 126
Algarve 11 53 57 12 3 0 136
Açores 2 26 69 5 1 1 104
Madeira 2 31 79 12 2 1 127
Nacional 47 295 457 71 11 4 885