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I PROCESSO TC 02572/07 ~I
3. ASSINAR-LHE, também, o prazo de 15 (quinze) dias para o recolhimento
voluntário, do valor da multa antes referenciado, sob pena de cobrança
executiva, desde já recomendada, inclusive com a interveniência da
Procuradoria Geral do Estado ou do Ministério Público, na inação daquela,
nos termos dos parágrafos 3° e 4°, do artigo 71 da Constituição do Estado,
devendo a cobrança executiva ser promovida nos 30 (trinta) dias seguintes ao
término do prazo para recolhimento voluntário, se este não ocorrer;
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I veira Porto
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Fui presente: -----------
Ana Terêsa Nóbrega
Procurad ra Geral do Ministério Público Especial Junto ao Tribunal
mgsr
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
I PROCESSO TC 02572/07 IPâg.1/5! I
Administração Direta Municipal - Município de MAR!-
Prestação de Contas do Prefeíto, Senhor MARCOS AURÉLIO
MARTINS DE PAIVA, relativa ao exercício financeiro de 2006 -
Existência de falhas que macularam as presentes contas -
PARECER CONTRÁRIO, neste considerando o ATENDIMENTO
INTEGRAL às exigências da LRF - APLICAÇÃO DE MULTA -
RECOMENDAÇÕES.
PROPOSTA DE DECtSÃO
Acerca das restrições apontadas pela Auditoria, após o contraditório, carecem ser
ponderados os seguintes aspectos:
1. data vênia o entendimento do Parquet, no sentir do Relator, merecem razão as
conclusões da Auditoria, no tocante à aplicação a menor de recursos vinculados à
MDE, porquanto, em que pese a defesa comprovar que os precatórios, no total de
R$ 290.904,53, são relativos a pessoal da Educação, verifica-se que o referido
valor está aquém do previsto na Lei Orçamentária Anual e suplementações, no
elemento de despesa "Sentenças Judiciais", que foi de R$ 861.150,00 (fls. 1895).
Logo, não há motivo para inclusão deste valor no total das despesas com
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, haja vista que não se trata de dispêndio
não esperado, muito pelo contrário, permanecendo, por conseguinte, o percentual
de aplicação de recursos vinculados à MDE de 21,69%1 da receita de impostos e
transferências, apurado inicialmente pela Auditoria, não atendendo, portanto, ao
mínimo de 25% exigido constitucionalmente. Cumpre observar que o não
atendimento desta despesa condicionada tem reflexos negativos para a emissão de
parecer sobre as contas prestadas, nos termos do Parecer Normativo PN TC
52/2004;
2. quanto às aplicações dos recursos do FUNDEF na remuneração dos profissionais
do magistério, a Auditoria somente não considerou o argumento da defesa que
discordou da inclusão de créditos, no total de R$ 9.139,72 (fls.766 e 776) na base
de cálculo do FUNDEF, além da receita do fundo, visto que não indicados,
tampouco comprovados, os motivos pelos quais este valor não deveria estar ali
I Se forem considerados os precatórios (R$ 290.904,53) as aplicações em MDE passariam de 21,69% para 25,52% da Recei
de Impostos de Transferências
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
I PROCESSO TC 02572/07
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