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A imprensa utilizava de conceitos e formatos antigos para cobrir a
infância e a adolescência, muitos deles forjados na ditadura e
outros herdados de visões que datavam do início do século XX.
(...) O exemplo mais conhecido (e que ainda perdura até hoje) é o
uso da palavra “menor” envolvendo crianças e adolescentes de
baixa renda no País. (Da Árvore à Floresta, Rede ANDI, pág 19)
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promoção e defesa dos direitos de crianças, adolescentes e jovens,
através do potencial pedagógico e mobilizador da comunicação. Vale
destacar também o empenho de outras entidades da sociedade civil que
buscam a atuação da comunicação de maneira inclusiva e de respeito
aos valores humanos.
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imprensa vem incluindo pautas com boas práticas, que ajudam a
minimizar o sofrimento de crianças e adolescentes e mostram os
caminhos que devem ser percorridos para a resolução dessas questões.
Além disso, deve ter o dinamismo que a profissão exige. Muitas vezes, o
jornalista de um centro de defesa deve ser repórter para buscar e apurar
as informações entre seus colegas de trabalho e entidades parceiras.
Deve ser editor, quando prepara o informativo da organização. Deve,
até, conhecer sobre diagramação e projeto gráfico. Como assessor de
imprensa, deve ter ótimo relacionamento entre os profissionais de
comunicação.
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Hoje, os Centros de Defesa são muito mais procurados para falar na
imprensa sobre as violações de direitos sofridos por crianças e
adolescentes, especialmente nos enfoques da violência doméstica e
sexual. Nesse ponto, é importante para a instituição ter uma equipe
técnica que esteja preparada e orientada para saber o que falar e como
falar.
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combate da violência sexual, à prevenção e enfrentamento do trabalho
infantil e a luta contra a proposta de redução da maioridade penal. São
bandeiras defendidas junto aos diversos espaços em que o Cendhec
vem atuando.
Paulo Lago
Jornalista
Assessor de Comunicação do Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação
Social-Cendhec
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O Grito dos Inocentes - Os Meios de Comunicação e a
Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. Série Mídia
e Mobilização Social (Vol. 5). Rede ANDI, 2002.