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Poa D'gua Vertical

"Tenho vertigens instantneas Causadas por um delrio sbrio Que me deixa turvas as vistas do corpo, Mas abri-me as portas da alma"

Fora de si nesse instante Ele v seu corpo a digitar elucubraes

"Perco-me num labirinto de tenazes Concertos de cores sonoras. Vejo a porta como uma Poa d'gua vertical"

Agora, seu espanto calmo Motivado por um inato Senso de orientao

"Mergulhar-me-ei nessa translcida fonte Para rever-me do outro lado Revivido em minhas memrias e Aspiraes futuras"

De imediato arrebatado por um pulso de luz Transportado para um limbo Entre o Caos e o Nada

"( ... ) ( ... ) ( ... ) ( ... )"

Deixam de existir formas e palavras. Ele est pleno Desperto na conscincia de nossa Inerente completude indivisvel

Deivid Machado Gomes 10/01/14, 09:35 horas, sexta-feira, Santa Maria, RS, Brasil.

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