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Quebra Espontânea de Simetria

e o Mecanismo de Higgs
Everton Zanella Alvarenga
everton@fma.if.usp.br

Instituto de Fı́sica
Universidade de São Paulo

05 de Dezembro de 2003

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.1/10


Introdução
Simetrias
Princípios de invariância (ou de simetria)
Leis de conservação

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.2/10


Introdução
Simetrias
Princípios de invariância (ou de simetria)
Leis de conservação
Quebra espontânea de simetria
Ferromagneto de Heinsenberg
Simetria discreta: Paridade
Simetria contínua: Modelo de Goldstone

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.2/10


Introdução
Simetrias
Princípios de invariância (ou de simetria)
Leis de conservação
Quebra espontânea de simetria
Ferromagneto de Heinsenberg
Simetria discreta: Paridade
Simetria contínua: Modelo de Goldstone
Mecanismo de Higgs
Caso Abeliano

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.2/10


Simetrias
Tipos de simetria
Contínuas/Discretas
Geométricas/Internas
Globais/Locais
Princípios de Invariância e Leis de Conservação
Teorema de Noether: invariância por transformações contínuas

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.3/10


Simetrias
Tipos de simetria
Contínuas/Discretas
Rotação de uma esfera/cubo
Geométricas/Internas
Grupo de Transformações de Lorentz/Transformação de Gauge
Globais/Locais
Transformação de Gauge Local/Local
Princípios de Invariância e Leis de Conservação
Teorema de Noether: invariância por transformações contínuas

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.3/10


Simetrias
Tipos de simetria
Contínuas/Discretas
Geométricas/Internas
Globais/Locais
Princípios de Invariância e Leis de Conservação
Teorema de Noether: invariância por transformações contínuas
quantidades conservadas






 




Transformação:  (Translação espaço-temporal)






 










 

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.3/10
Simetrias
Tipos de simetria
Contínuas/Discretas
Geométricas/Internas
Globais/Locais
Princípios de Invariância e Leis de Conservação
Teorema de Noether: invariância por transformações contínuas
quantidades conservadas







 










Transformação: (Gauge de primeira espécie—rígida/local)

"

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#
!





#



#

(Campo escalar complexo)






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%

(Campo de Dirac)





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Ferromagneto de Heinsenberg
Exemplo canônico: átomos num ferromagneto
interagindo através da interação spin-spin

! 120

. 210
*)(

!. /

3
+
, !
-
.
Rede de átomos infinita

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.4/10


Ferromagneto de Heinsenberg

8
45
Invariante sob rotação: transformações de

67
;:9

=<9

Fase paramagnética

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Ferromagneto de Heinsenberg

8
45

45
Quebra de simetria

67

6?
>

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.4/10


Ferromagneto de Heinsenberg

8
45

45
Quebra de simetria

67

6?
>
Aplicação de um campo externo
;@9

< 9

Fase ferromagnética (quebra espontânea)

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.4/10


Considerações Gerais
Teorias com campos clássicos escalares reais

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HG
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G H
(1)

I N
C L

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Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.5/10


Considerações Gerais
Teorias com campos clássicos escalares reais

E
F6

8
F6

I 8
J

HK 6
8
HG
DCB

G H
(1)

I N
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H

H
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Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.5/10
Considerações Gerais
Teorias com campos clássicos escalares reais

E
F6

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F6

I 8
J

HK 6
8
HG
DCB

G H
(1)

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H

H
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CM
Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.5/10
Considerações Gerais
Teorias com campos clássicos escalares reais

E
F6

8
F6

I 8
J

HK 6
8
HG
DCB

G H
(1)

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C L

HK
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Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.5/10


Considerações Gerais
Teorias com campos clássicos escalares reais

E
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F6

I 8
J

HK 6
8
HG
DCB

G H
(1)

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6
8
C L

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Estado de menor energia (‘estado de vácuo’)

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\
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[

constante t.q.

^
O

[ C
F
Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.5/10
Um Exemplo Simples: Simetria Discreta

[
Potencial de um campo real

_ R

`
[c
SZ[ R
C K

ab
?

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.6/10


Um Exemplo Simples: Simetria Discreta

[
Potencial de um campo real

_ R

`
[c
SZ[ R
C K

ab
?
Invariância sob paridade

C [d

[d
B6
C [8

B6
8
[

Q
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Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.6/10


Um Exemplo Simples: Simetria Discreta

[
Potencial de um campo real

_ R

`
[c
SZ[ R
C K

ab
?
Invariância sob paridade

C [d

[d
B6
C [8

B6
8
[

Q
>

6
[8
K
Análise do mínimo de
F
K

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^

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F

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.6/10


Um Exemplo Simples: Simetria Discreta

_ R
(i) . O potencial possui apenas um mínimo

^
:

C[

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Um Exemplo Simples: Simetria Discreta

_ R
(ii) . O potencial possui dois mínimos

^
@

_R
P
C[

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e

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O
I

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.6/10


Um Exemplo Simples: Simetria Discreta

Escolha do estado de vácuo Quebra da Simetria

Q
\
C []
S
g

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.6/10


Um Exemplo Simples: Simetria Discreta

Escolha do estado de vácuo Quebra da Simetria

Q
\
C []
S
g
Introduzindo um novo campo para investigarmos o vácuo assimétrico

[d

[d
\
C ]
I [

^
Q
O

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.6/10


Um Exemplo Simples: Simetria Discreta

Escolha do estado de vácuo Quebra da Simetria

Q
\
C []
S
g
Introduzindo um novo campo para investigarmos o vácuo assimétrico

[d

[d
\
C ]
I [

^
Q
O

g
obtemos

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Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.6/10


Modelo de Goldstone: Simetria Contínua
Lagrangeana de uma campo escalar complexo

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Modelo de Goldstone: Simetria Contínua
Lagrangeana de uma campo escalar complexo

_ R

R
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C 8

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Transformação de gauge global

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C 8

B6

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Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.7/10


Modelo de Goldstone: Simetria Contínua
Lagrangeana de uma campo escalar complexo

_ R

R
lmB 6
C 8

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F6

IJ8

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Análise do mínimo
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`:
[ C
F

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.7/10


Modelo de Goldstone: Simetria Contínua

_ R
(i) . O potencial possui apenas um mínimo

^
:

C[

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Modelo de Goldstone: Simetria Contínua

_ R

ƒC[
(ii) . O potencial possui um máximo local em e infinitos

^
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mínimos

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_R
|
C [|

P

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com

‡^

O
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…

I
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Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.7/10


Modelo de Goldstone: Simetria Contínua

C ˆ
Escolha do estado de vácuo ( ) Quebra da Simetria

^
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I
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C []

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Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.7/10


Modelo de Goldstone: Simetria Contínua

C ˆ
Escolha do estado de vácuo ( ) Quebra da Simetria

^
Q
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I
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C []

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C

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‰l 6
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Introduzindo dois campos reais e

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C 8

S „w

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S8

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8{
z
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e substituindo na densidade de Lagrangeana

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Modelo de Goldstone: Simetria Contínua
Obtemos

„R
‰S R
R x

R x

R x
F6

‰8
F6

‰J
I 8

F6
Š8
F6

Š8
G

G
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G

G
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‰6

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8
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„
I

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Modelo de Goldstone: Simetria Contínua
Obtemos

„R
‰S R
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R x

R x
F6

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F6

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= Densidade de Lagrangeana livre

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„

`
(Teoria de perturbação)
I

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.7/10


Modelo de Goldstone: Simetria Contínua
Obtemos

„R
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‹ R x

R x

R x
F6

‰8
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‰S R

Š R

‰S R

Š R
R
c x
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IJ8

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„
I

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„R
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Bóson escalar de massa
–

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.7/10


Modelo de Goldstone: Simetria Contínua
Obtemos

„R
‰S R
‹ R x

R x

R x
F6

‰8
F6

‰I 8

F6
Š8
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Š8
G

G
C B

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„
I

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„R
`
Bóson escalar de massa
–

Bóson escalar sem massa


–

Bóson de Goldstone

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.7/10


Modelo de Goldstone: Simetria Contínua

Teorema de Golstone
Se existe uma transformação contínua sob a qual é
invariante, então ou
Vácuo invariante
Vácuo não é invariante Bósons de Goldstone

—
Partículas de massa nula

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Mecanismo de Higgs: Caso Abeliano

ml6
8
˜
Introduzindo o campo de gauge e substituindo as derivadas

G
ordinárias por derivadas covariantes

c x

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›
Gš ™
™

Gš ™
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GC
G

G
na densidade de Lagrangeana do campo escalar complexo Eq. (2)

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.8/10


Mecanismo de Higgs: Caso Abeliano

Obtemos a densidade de Lagrangeana

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I R

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C 8

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Gš ™
™
G

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.8/10


Mecanismo de Higgs: Caso Abeliano

Obtemos a densidade de Lagrangeana

I c
_ |}R

I R

c x
lmB 6
C 8

[8
6

I 8
J

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n


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œ
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Gš ™
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G
Transformação de gauge local

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8
˜

F
G ‚
G S
>
G

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.8/10


Mecanismo de Higgs: Caso Abeliano

Obtemos a densidade de Lagrangeana

I c
_ |}R

I R

c x
lmB 6
C 8

[8
6

I 8
J

[|

`|
[|
n


œ

œ
[

Gš ™
™
G
Transformação de gauge local

¢'€ ¡
£
  Ÿ
C [d

¤
[

[
>

t¥Zrr
¢'€ ¡
£
~  Ÿ
[d
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C n

[n
>

m¦Zrr
GC d

ml6
8
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G ‚
G S
>
G
_ R

Para obtemos o mínimo


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C[

`
com
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Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.8/10


Mecanismo de Higgs: Caso Abeliano

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C []

P
C ˆ

Cƒ`

„
Escolhendo de modo que , definindo

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I
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um novo campo e parametrizando

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Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.8/10


Mecanismo de Higgs: Caso Abeliano

Obtemos a seguinte densidade de Lagrangeana

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‰ R
R x

R x
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F6

I‰ 8

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G
C B

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R x
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Gš ™
™
S
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G
R x
F6
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Š8
G
I

G ˜
G F
G
„
S ‘termos de interação’

ŠS


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Mecanismo de Higgs: Caso Abeliano

Obtemos a seguinte densidade de Lagrangeana

„R
‰ R
R x

R x
F6

‰8
F6

I‰ 8

8
G
C B

`
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G

R
c x

R x
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Gš ™
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S
I

G
R x
F6
Š8
F6

Š8
G
I

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G F
G
„
S ‘termos de interação’

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„R
`
Bóson escalar de massa = 1 grau de liberdade
–

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.8/10


Mecanismo de Higgs: Caso Abeliano

Obtemos a seguinte densidade de Lagrangeana

„R
‰ R
R x

R x
F6

‰8
F6

I‰ 8

8
G
C B

`
6?
G

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R x
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Gš ™
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S
I

G
R x
F6
Š8
F6

Š8
G
I

G ˜
G F
G
„
S ‘termos de interação’

ŠS

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„R
`
Bóson escalar de massa = 1 grau de liberdade
–

|
„|
Bóson vetorial de massa = 3 graus de liberdade
–

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.8/10


Mecanismo de Higgs: Caso Abeliano

Obtemos a seguinte densidade de Lagrangeana

„R
‰ R
R x

R x
F6

‰8
F6

I‰ 8

8
G
C B

`
6?
G

R
c x

R x
6
„8

G
˜
˜
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S
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G
R x
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F6

Š8
G
I

G ˜
G F
G
„
S ‘termos de interação’

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
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„R
`
Bóson escalar de massa = 1 grau de liberdade
–

|
„|
Bóson vetorial de massa = 3 graus de liberdade
–

Bóson de Goldstone escalar sem massa = 1 grau de liberdade


–

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.8/10


Mecanismo de Higgs: Caso Abeliano

Obtemos a seguinte densidade de Lagrangeana

„R
‰ R
R x

R x
F6

‰8
F6

‰J
I 8

8
G
DCB

`
6?
G

R
c x

R x
6
„8

G
˜
˜
Gš ™
™
S
I

G
R x
F6
Š8
F6

Š8
G
I

G
˜
G F
G
„
S ‘termos de interação’

ŠS

?v
„R
`
Bóson escalar de massa = 1 grau de liberdade
–

|
„|
Bóson vetorial de massa = 3 graus de liberdade
–

Bóson de Goldstone escalar sem massa = 1 grau de liberdade


–

Mostra que e não são coordenadas normais independentes


–

Š
G

Total = 5 graus de liberdade!

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Mecanismo de Higgs: Caso Abeliano

Notando que

R
„R

„ F E

„ F E


G
˜

˜
G S

GS
Š

Š
G
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
Temos o gauge unitário ou gauge-U

„ F E
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˜
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Š
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G

G
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C 8

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Substituindo na densidade de Lagangeana

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Mecanismo de Higgs: Caso Abeliano

C B

’ SB

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Obtemos que

„R
‰ R
R x

R x
F6

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G

R
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R x
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G
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G
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„R
`
Bóson escalar de massa = 1 grau de liberdade
–

|
„|

Bóson vetorial de massa = 3 graus de liberdade


–

Total = 4 graus de liberdade!!!

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.8/10


Mecanismo de Higgs: Caso Abeliano

Mecanismo de Higgs
1. Iniciamente
2 bósons escalares massivos + 1 bóson vetorial sem massa
=
«? = 4 graus de liberdade

E
?
ES
«
2. Obtemos ao eliminarmos o bóson de Goldstone
1 bóson escalar massivo + 1 bóson vetorial massivo
= = 4 graus de liberdade
E

E
7
ES
«

Bóson de Higgs

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.8/10


Resumo
Modelo de Goldstone

¬6
E8
Quebra espontânea de simetria global

q
bóson escalar massivo

E
s
bósons escalares massivos
?

>
bóson escalar sem massa

E
uS
Mecanismo de Higgs

¬6
E8
Quebra espontânea de simetria local

q
bósons escalares massivos bóson escalar massivo
?

E
¥

s
>

bóson vetorial sem massa bóson vetorial massivo


E

E
S

uS
¦

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.9/10


Conclusão
Próximos passos
Estudar o caso quântico
Estudar o modelo padrão eletrofraco
Aprofundar o estudo de teoria de grupos

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.10/10


Conclusão
Próximos passos
Estudar o caso quântico
Estudar o modelo padrão eletrofraco
Aprofundar o estudo de teoria de grupos

A Natureza parece tomar proveito das representações matemáticas


simples das leis de simetria. Quando alguém pára e considera a
elegância e maravilha do raciocínio matemático envolvido e compara
com as consequências físicas complexas e de longo alcance, um
profundo sentimento de respeito com o poder das leis de simetria nunca
deixa de desenvolver.

Do discurso de C. N. YANG ao receber o Nobel

Introdução à Teoria Quântica de Campos II – 05 de Dezembro de 2003 – p.10/10

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