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Araraquara
2009
1. INTRODUÇÃO
A atração exercida por um átomo sobre o par de elétrons na sua camada de valência
depende da carga nuclear efetiva (a carga nuclear menos o efeito de blindagem das
camadas internas) é da distância entre os núcleos e a camada de valência. Esta atração é
medida por uma quantidade chamada eletronegatividade, que é definida como a
tendência relativa mostrada por um átomo ligado em atrair o par de elétrons.
Comparativamente à afinidade eletrônica, a eletronegatividade mostra pelos mesmos
motivos um melhor comportamento periódico. A eletronegatividade tende a crescer da
esquerda para a direita através de um período na tabela periódica devido ao aumento da
carga nuclear. Esta tendência é geralmente uniforme entre os elementos representativos.
Indo para baixo num grupo, a eletronegatividade decresce à medida que a camada de
valência se torna mais afastada no núcleo e à medida que o efeito de blindagem compensa
amplamente o aumento da carga nuclear. Assim, os elementos com maiores
eletronegatividades (os elementos mais eletronegativos) são os não-metais à direita,
particularmente os da parte superior direita da tabela periódica.
A ionização é o processo de formação de um íon positivo pela remoção de um elétron. A
energia de ionização é a mínima energia necessária para remover um elétron de um átomo
isolado no seu estado fundamental. A maneira pela qual a energia de ionização varia com
o número atômico é uma ilustração da periodicidade química.
Em geral, a carga nuclear aumenta através do período e os elétrons da camada de valência
são atraídos mais fortemente para o núcleo. Consequentemente mais energia é necessária
para remover um elétron do átomo. Em outras palavras a primeira energia de ionização
tende a aumentar através de um período. (RUSSEL, 1994)
A densidade é uma propriedade que caracteriza as substâncias puras, sendo definida como
a massa da unidade de volume de uma substância.
A fórmula para obter a densidade partindo da massa e do volume de um objeto é:
ρ=m/v
As unidades usuais são g/cm (ou g/mL). Para os gases, costuma-se usar g/dm3.
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(GARRITZ, 2002)
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Em qualquer reação estequiométrica, o número de equivalentes dos reagentes deve ser igual.
Partindo-se desse princípio, temos:
A + B → C,
onde A é a amostra e B o titulante
neqA = neqB
mA/EqA = NB . VB ou NA . VA = NB . VB,
dependendo se foi realizada a medida de massa da amostra ou volume de uma solução desta.
A solução padrão a ser usada em uma análise volumétrica deve ser cuidadosamente
preparada, pois, caso contrário, a determinação resultará em erros. A preparação dessas
soluções requer direta ou indiretamente, o uso de um reagente quimicamente puro e com
composição perfeitamente definida. Os reagentes com essas características são chamados de
padrões primários. (UFPI, online)
Apesar de estarem disponíveis reagentes para análise em qualquer laboratório, mesmos estes
possuem impurezas usualmente expressas nos rótulos, e outras impurezas outras que o
fabricante pode considerar "ignoráveis". Ocorre também de várias substâncias serem
deliqüescentes (que se dissolvem na umidade do ar, que se desfazem em água), ou
higroscópicas (que têm tendência para absorver a umidade do ar) de modo que erros
ocorrerão na medida da massa e, conseqüentemente, na concentração da solução final.
Por estes motivos, alíquotas das soluções são testadas com soluções de substâncias com
características padronizadas ditas padrões primários.
Alguns parâmetros que todas as substâncias ditas padrões primários devem seguir:
Devem ser de fácil obtenção no mercado a preço razoável.
Fácil de purificar, secar (110oC a 120oC), sem água na composição (de
hidratação, de cristalização).
Inalterável ao ar, o que implica em uma substância não higroscópica, não-
oxidável, estável ante o CO2 atmosférico. Estas características são
especialmente importantes quando da pesagem e do armazenamento.
Deverá ter um equivalente-grama elevado, pois deste modo erros referentes à
manipulação e a aparelhagem serão minimizados (muitas vezes trabalha-se
com precisão de 1x10-4g).
Deve ser o mais solúvel possível em condições ambiente. Um dos grandes
empecilhos ao uso de aquecimento são as vidrarias volumétricas.
A reação de entre o padrão e a substância em teste deve ser a mais rápida
possível, ocorrer à temperatura ambiente, e ter estequiometria definida.
(UFPA, online)
1. OBJETIVO
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2. PARTE EXPERIMENTAL
• HCl
• NaOH
• Água destilada
• Fenolftaleína
• Béquer de 50 Ml
• Béquer de 100 Ml
• Balão volumétrico de 100 Ml
• Pipeta volumétrica de 10 Ml
• 2 erlenmeyers de 250 Ml
• Bureta de 10 Ml
• Bagueta
• Conta-gotas
• Seringa
• 2 Funis
• Pisseta
1. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O valor de 0,103 M pode ser arredondado para 0,1 M. Esta diferença mínima sugere que a
titulação foi feita corretamente, mas como o NaOH não é uma substância padrão, e sim
higroscópica, a variação pode ser atribuída à umidade do ambiente absorvida durante a
preparação da solução.
2. CONCLUSÕES
O NaOH é uma substância padrão secundário, que é higroscópica, ou seja, absorve umidade
do ambiente rapidamente. Para sua padronização, faz-se necessário a utilização de uma
substância padrão primário, nesta experiência o HCl, que apresenta os requisitos de fácil
obtenção, purificação e secagens; não ser oxidável ao ar; não reagir com o solvente e reagir
estequiometricamente com o NaOH:
HCl + NaOH NaCl + H2O
Sendo assim, o resultado da molaridade do NaOH, obtido através da titulação ácido-base,
superior ao valor esperado teoricamente, pode ser atribuído à umidade que o mesmo absorveu
durante a preparação da solução de NaOH.
Caso a titulação não fosse realizada com técnica correta, este resultado apresentaria diferença
muito maior, e não seria aceitável. Além disso, confia-se que a solução padrão utilizada foi
preparada com cuidado e técnica, sendo os resultados obtidos os mais fidedignos possíveis.
A padronização de soluções no laboratório permite a aplicação de conhecimentos sobre as
técnicas de preparação de soluções, uso de vidrarias, utilização da balança analítica/semi-
analítica, titulação ácido-base e principalmente a utilização prática das fórmulas de
molaridade e volume para a análise dos resultados obtidos na prática.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• RUSSEL, J.B. Química Geral v.1. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
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• http://www.ufpa.br/quimicanalitica/spadronizacao.htm. Acesso em 08 de
setembro de 2009, às 15 horas.