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Histórico de implantação e desenvolvimento da

instituição

A Faculdade de Educação São Francisco, autorizada pela


Portaria nº 1353/2000, de 29/08/2000-MEC, publicada no DOU de
30/08/2000, é uma instituição de ensino privado com fins filantrópicos
mantida pelo Colégio São Francisco, pessoa jurídica de direito privado sem
fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Pedreiras, Estado do
Maranhão, com Estatuto inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do
Cartório de Pedreiras, sob o número de ordem 4.043, do livro 3f, fls.182.

A Faculdade de Educação São Francisco (FAESF) está alicerçada


em uma história de formação profissional e contribuição na educação na
região do Médio Mearim e é oriunda do Colégio São Francisco, entidade
mantenedora que tem contribuído, significativamente, para a formação
profissional na sua região, notadamente em contabilidade e magistério, no
decurso de 30 anos. Contudo, foi a partir do ano 2000, com a implantação
do curso de Pedagogia, que veio ganhando espaço no seio da comunidade
como uma instituição de ensino superior que oferece educação de
qualidade.

Progressivamente, a FAESF vem implantando cursos de


graduação e pós-graduação nas mais variadas áreas de conhecimento.
Atualmente, conta com cursos de graduação em Administração,
Enfermagem, Geografia, Letras e Pedagogia e pós-graduação em Gestão
Educacional, Docência do Ensino Superior e Programa Saúde da Família,
formando recursos humanos para Pedreiras - MA e demais municípios da
região.

Em busca de sua firmação como instituição que oferece ensino


de qualidade, a FAESF tem plena consciência de que, na atual conjuntura
das políticas de desenvolvimento do ensino superior, ações concretas e
constantes de melhoria no processo de ensino-aprendizagem são exigidas
em todas as dimensões. Por isso, sem perder de vista as suas metas, tem
se esforçado para cumprir seu papel perante a sociedade acadêmica e a
sociedade de modo geral, procurando reafirmar sua missão, seus princípios
democráticos, seu comprometimento com o desenvolvimento e a
transformação social, econômica, política e cultural.

Inserção Regional

A Faculdade de Educação São Francisco – FAESF- está


localizada no município de Pedreiras, região central do Estado do
Maranhão, denominada microrregião do Médio Mearim, a 270 km da capital
São Luís. Segundo o IBGE, a cidade de Pedreiras possui 37.984 habitantes,
uma área territorial de 289 km² e renda per capita de 1.530,88 reais
(IBGE-2007). A FAESF está localizada em uma região de negócios e
serviços, próxima a vários bancos, empresas, hotéis e órgãos públicos.

Estrutura organizacional com as instâncias de decisão

A Faculdade de Educação São Francisco, no papel de gestora, preza pela


excelência no funcionamento institucional, viabilizando a co-responsabilidade dos
sujeitos envolvidos, mediante a participação ativa nos processos de planejamento e
execução do projeto institucional. Essas políticas compreendem os seguintes
compromissos.
A FAESF está organizada em instâncias deliberativas que priorizam a
garantia da participação dos membros de todos os setores acadêmicos, visando
com isso promover o exercício da democracia e a transparência de suas ações. A
estrutura organizacional da FAESF é baseada em uma hierarquia e em princípios de
formalidade e impessoalidade.
A Faculdade de Educação São Francisco, para os efeitos de sua
administração, conta com órgãos normativos, consultivos e deliberativos,
executivos e suplementares.

São órgãos normativos, consultivos e deliberativos da FAESF:

I. Conselho Diretor;
II. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
III. Conselho Administrativo;
IV. Colegiado de Curso.
DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS

São órgãos executivos da FAESF:

I. Diretoria Geral;
II. Vice-Direção Geral;
III. Diretoria de Planejamento e Execução;
IV. Diretoria de Graduação;
V. Diretoria Administrativa e Financeira;
VI. Coordenação de Pós-Graduação;
VII. Coordenação de Patrimônio;
VIII. Coordenação de Cursos de Graduação;
IX. Instituto Superior de Educação.

PDI

PERFIL INSTITUCIONAL

Missão

Desenvolver uma proposta educacional que integre o ensino, a pesquisa


e a extensão, buscando universalizar o acesso ao ensino superior de qualidade,
tendo sempre como referência a promoção, valorização e o desenvolvimento das
letras, artes e ciências e a formação do cidadão ético e crítico através de uma
formação técnica, científica e humanística capaz de vencer os desafios da sociedade
contemporânea e atender às demandas nacionais e regionais.

Objetivos e Metas da Instituição

Os objetivos destacados a seguir servem como norte para o


desenvolvimento das atividades da FAESF, no período de 2008-2012. No entanto,
não está excluída a possibilidade de inclusão de outros objetivos e metas
construídos no decorrer da execução deste PDI, pelas instâncias superiores da
FAESF, quando considerarem necessário.
1. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica,
visando o desenvolvimento da ciência e tecnologia, da criação e difusão da cultura,
e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem com o meio em que vive;
2. Estimular e articular, na FAESF, a proposição de oferta de cursos
em áreas inovadoras do conhecimento, a fim de atender à demanda social
relevante e de criar oportunidade de inclusão social;
3. Aproximar a FAESF da sociedade em geral, em um panorama
transdisciplinar, apoiado no compromisso com o saber, o fazer e o criar, em
constante diálogo com os saberes científicos e não-científicos;
4. Implantar as políticas de pesquisa na FAESF;
5. Envolver os alunos em projetos de iniciação científica, desde os
períodos iniciais;
6. Oferecer um ensino de qualidade que contribua com a criação do
conhecimento técnico, científico e cultural, com a formação de profissionais
preocupados com a sociedade e com o meio ambiente;
7. Desenvolver ações que visem à promoção do bem-estar social,
respeitando o desenvolvimento sustentável e a preservação do patrimônio artístico
e cultural;
8. Promover a melhoria contínua dos indicadores de qualidade do
desempenho acadêmico e institucional;

São prioridades institucionais:

1. garantir que o planejamento geral da FAESF esteja orientado pelo


PPI e pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos, como também com os programas e
projetos de pesquisa e extensão;
2. implantar dispositivos institucionais que garantam apoio e assistência
ao discente;
3. implantar a política de pesquisa de forma articulada com os ensinos
de graduação e pós-graduação;
4. favorecer a contínua qualificação do corpo docente e do quadro
técnico-administrativo da FAESF, como forma de reciclar e ampliar seus
conhecimentos;
5. garantir a aproximação da FAESF com a sociedade em geral, através
dos projetos de pesquisa e extensão, favorecendo o relacionamento entre
conhecimentos científicos e populares;
6. ampliar a oferta de cursos de graduação e pós-graduação em áreas
inovadoras, a fim de atender à demanda da região.

Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que


norteiam as práticas acadêmicas da instituição

A Faculdade de Educação São Francisco é uma instituição destinada à


produção, à acumulação e à transmissão de conhecimento. Investiga a natureza e a
cultura, incluindo a organização social, a política, e a economia, de modo crítico.
Não é neutra quanto a valores indispensáveis à civilização, como a paz, a justiça, a
democracia, a solidariedade e os direitos humanos, não se submetendo, portanto, a
partidos políticos ou a governos.
A Faculdade forma o profissional considerando as necessidades
evidenciadas pela sociedade. Também desenvolve produtos e processos, mas não
pode tratar o desenvolvimento econômico como se fosse um fim em si mesmo.
A Faculdade deve estar também comprometida com a qualidade da
formação intelectual de seus alunos, com a qualidade da sua produção científica,
artística, filosófica e tecnológica e, principalmente, com o atendimento às
necessidades, aos anseios e às expectativas da sociedade, formando profissionais
técnica e politicamente competentes que desenvolvam soluções para problemas
locais, regionais e nacionais.

A ORIGEM DA UNIVERSIDADE

A origem da Universidade está intimamente ligada à educação teológica. Pelo ano 1200,
alguns ambientes de catequese cristã viraram universidades. A Universidade de Bolônia
na Itália foi a primeira a surgir. A Universidade de Paris foi a segunda, depois veio
Oxford.

Naquele tempo, a Universidade de Paris chegou a ser o centro filosófico e teológico do


mundo. Mais adiante, esta chegou a ser a semente do futuro seminário protestante. A
educação superior era o âmbito do clero. O erudito era visto como o guardião da
sabedoria.

A universidade moderna surgiu porque os bispos necessitavam de um lugar para prover


treinamento clerical. A teologia era considerada a "Rainha das Ciências" na
Universidade. No período entre 1250 até 1500 foram fundadas 71 universidades na
Europa. [ http://www.ptmin.org/pagan_spanish.htm#_ftn235]

A teologia moderna exercitou-se nas abstrações da filosofia grega. A academia


universitária adotou o modelo do pensamento aristotélico, dirigido ao conhecimento e à
lógica racional. O instinto dominante da teologia escolástica tendia para a assimilação e
a comunicação do conhecimento. É exatamente por isso que o pensamento ocidental
sempre foi aficcionado pela formulação de credos, declarações doutrinais e outras
abstrações insonsas.

Um dos professores quem mais influiram no formato atual da teologia foi Pedro
Abelardo (1079-1142). Abelardo foi o responsável, em parte, por dar-nos a "moderna
teologia". Seu ensino pôs a mesa e preparou o menu para filósofos escolásticos como
Tomás de Aquino (1225-1274).

Graças a Abelardo a escola de Paris virou modelo para as demais universidades.


Abelardo aplicou a lógica, ou logia, aristotélica da verdade revelada. [
http://www.ptmin.org/pagan_spanish.htm#_ftn236].

Ele também deu à palavra "teologia" o significado que tem hoje. Antes dele, esta
palavra era utilizada apenas para descrever crenças pagãs.

Seguindo a norma de Aristóteles, Abelardo dominou a arte filosófica da "dialética", a


discussão lógica da verdade. Ele aplicou esta arte às Escrituras.

Atenas, pois, está no sangue da educação teológica cristã, que nunca mais se recuperou
da influência de Abelardo. Aristóteles, Abelardo e Aquino acreditavam que a razão era
a porta de acesso à verdade divina. Então, desde o começo, a educação universitária
ocidental resultou da fusão de elementos pagãos com elementos cristãos.
A importância do aperfeiçoamento
profissional
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ARMANDO DAL COLLETTO


Colaboração para a Folha Online

Atualização profissional, no passado, já foi disciplina optativa. Há algumas décadas,


quem se graduava em curso superior considerava que a fase de estudos estava concluída
e que, daí em diante, teria início a fase do trabalho e da experiência. Havia ainda,
inclusive, aqueles que pulavam parte do estudo e imergiam direto no mundo
profissional, sem uma formação específica.

Os profissionais não tinham prazo de validade determinado. Ninguém ousava perguntar


a um médico ou a um engenheiro se ele tinha feito cursos de atualização profissional
visando aprimorar seus conhecimentos. A velocidade da ciência e da pesquisa era baixa
em comparação aos dias de hoje e não havia tanta pressa em se atualizar.

As oportunidades eram diferentes e o conhecimento adquirido durava mais. Mas este


panorama mudou muito desde então.

A velocidade das mudanças, a famosa globalização e o desenvolvimento tecnológico


transformam incessantemente o ambiente de trabalho, de forma que hoje não há dúvidas
de que "estudo" e "formação" não são apenas uma etapa da vida, mas uma constante ao
longo de toda a carreira.

Assim, a atualização profissional deixou de ser uma opção para ser também uma
condição e uma necessidade dentro do exercício da profissão. Isso se manifesta tanto
como iniciativa de aperfeiçoamento do currículo dentro de um ambiente cada vez mais
concorrido quanto por exigência natural do mercado, onde a todo instante se vêem
antigos meios e conceitos sendo aperfeiçoados ou superados.

Os profissionais que atuam há 20 anos na área de tecnologia, por exemplo, iniciaram a


carreira transitando entre gigantescos mainframes, que tinham capacidade menor que
qualquer notebook atual e usavam sistemas operacionais, linguagens de programação e
banco de dados, hoje totalmente obsoletos. Atualmente lidam com conceitos como Grid
Computing, Redes sem Fio, Etiquetas RFID, Datawharehouse e outras inúmeras siglas
desse jargão que nem de perto foram ensinadas em seus cursos de graduação.

Com maior ou menor intensidade, esse fenômeno pode ser percebido em todas as áreas,
o que torna inevitável que o profissional não interrompa nunca sua formação se quiser
manter sua empregabilidade.

Ele deve estar atento às novidades e às oportunidades de aplicação de sua experiência e


competência e entender claramente quais são as competências valorizadas na área em
que atua. Vê-se então a necessidade de procurar um processo rápido, eficaz e específico
para aquisição dos conhecimentos que quer aprofundar ou adquirir. É a isso que vão de
encontro direto os programas de atualização profissional.

São cursos de curta duração que se prestam a aplicar algum conceito recente e pontual
que profissionais já atuantes não tiveram a oportunidade de aprender anteriormente ou
conceitos que, de tão específicos, encontram nesse formato de curso a sua melhor forma
de ensino e aplicação, pois já são voltados especialmente para aqueles que necessitam e
procuram por eles.

Esse mecanismo, no entanto, é uma via de mão dupla. Ao mesmo tempo em que os
profissionais devem estar antenados às novas demandas de sua área, as instituições de
ensino devem fazer o mesmo: perceber o que está mudando no mercado para estruturar
seus cursos de acordo com o cenário em que está inserida.

Desta maneira, as próprias instituições, ao se preocuparem em oferecer cursos de


extensão e aprimoramento educacional, ajudam a acabar com os resquícios do velho
estigma que deve e está sendo combatido: o de que o estudo acaba na escola.

O profissional, agora, entende que sua atualização é uma disciplina obrigatória e seu
conteúdo dependerá de seus objetivos de desenvolvimento de carreira, das
oportunidades de mercado e da sua auto-realização.

Lembrando-se sempre de Paulo Freire, que diz em uma de suas obras:

"Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos
capazes de aprender. Por isso, somos os únicos em quem aprender é uma aventura
criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição
dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se
faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito".

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