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DE TCHNE E A REFLEXO DE
PLATO NA REPBLICA
RAIMUNDO
ARAJO
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appears
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de Filosofia e Comunicao
2. Hesodo,
Teogonia - traduo
Grec-Franais
de JAA Torrano.
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4. Dicionrio Aurlio, Aurlio Buarque de Holanda Ferrera, Nova Fronteira, Rio de Janeiro.
5. "Mem". 3, 10, 1.
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10. Montanari,
Franco. Dizionario
Paris, 1987.
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para as suas afirmaes a Repblica, de cuja leitura
infere o elemento central da sua crtica: que h em Plato uma incompatibilidade entre a funo tcnica e o poder poltico decorrendo da a
"marginalizao" poltico-social daqueles que esto associados funo
tcnica: os artesos. Diz ele: "[em Plato] ... a prtica de uma profisso
desqualifica para o exerccio do poder?".
Para Vernant, a idia de justia platnica deveria ser simtrica na
formao social composta por trs classes, trs funes e trs virtudes
fazendo corresponder s classes as virtudes especficas. Plato associa,
segundo ele, primeira classe (dos governantes), a virtude da sabedoria
(sopha), segunda classe (dos guerreiros) a coragem (andrea), mas
terceira classe (dos artesos e agricultores), a que deveria estar associada
alguma virtude, aparece a temperana Csopbrosyne) que a virtude geral
da cidade. Portanto, no pertence quela classe em especfico. Isto ,
segundo a sua concluso, denotativo do pouco valor e da baixa importncia que Plato destina aos artesos e funo tcnica.
A crtica de Vernant perde a sua base quando analisamos a figura do
cidado que, na politia de Plato, corresponde ao valor ser virtuoso, isto
, o que cumpre bem a atribuio que lhe requerida, pois ningum
considerado "bom" em nome do no-fazer. Uma vez que cada atribuio
deve ter seu mbito especfico de competncia, cada uma ter, por isso,
uma virtude, uma aret que lhe corresponda. Como diz Plato.
Portanto, no te parece ter uma virtude que lhe prpria tudo aquilo
que est encarregado de uma funo? [...] Os olhos, dizamos ns, tm uma
funo? Portanto, tm tambm uma virtude? CRep. 353 B)
16 - Ibidem,
p. 254.
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