Professional Documents
Culture Documents
autoridades
policiais
na
investigao
do
ilcito
em
apreo( principalmente no mbito do trafico de droga) de forma a
preservar o seu anonimato e a protege-lo de previsveis futuras
retaliaes
Existem diferenas entre o agente provocador que convence outrem
ao crime, determina a vontade para o acto ilcito enquanto o agente
infiltrado opera no sentido de ganhar a confiana do suspeito e, na
base dessa confiana, mantm-se a par do comportamento daquele,
praticando, se necessrio, actos de execuo em integrao do seu
plano, mas no assume o papel de instigador;
O agente encoberto aparece com uma posio exterior ao crime e ao
criminoso, ou seja, nem provoca nem se insere no mbito das
relaes
de
confiana
do
investigado.
Dos trs, s o primeiro, ou seja, s o agente provocador se inclui nos
"meios enganosos" a que se refere a al. a), do n. 2, do art. 126, do
C.P.P.
vlida a prova obtida atravs de "agente infiltrado", sempre que
este "homem de confiana" prossiga actividades exclusiva ou
prevalentemente preventivas, limitando-se a aproveitar-se de uma
predisposio
do
arguido
j
anteriormente
revelada.
No assim quando se trate de "agente provocador", cuja interveno
decisiva para a formao do projecto criminoso do arguido.
O auto de notcia
O art. 243, n. 1, dispe que sempre que uma autoridade judiciria,
um OPC ou outra entidade policial presenciarem qualquer crime de
denncia obrigatria, levantam ou mandam levantar auto de notcia,
descrevendo os factos que constituem o crime, entre outros aspectos.
O auto de notcia no prova o crime, mas prova os factos materiais
dele constantes, enquanto prova bastante (art. 169., ex vi art. 99.,
n. 4).
O Ministrio Pblico
O MP o rgo de Estado encarregado de exercer a aco penal (art.
219., n. 1, CRP).
Restries ao exerccio da aco penal pelo Ministrio Pblico
A promoo da aco penal pelo MP depende da natureza processual
dos crimes. H que distinguir entre crimes pblicos, semi -pblicos e
particulares. Nos crimes pblicos o MP exerce a aco penal com total
autonomia, ainda que os ofendidos, ou os seus representantes,
possam tomar a posio de assistentes para influenciar o curso do
processo. Nos crimes semi-pblicos, a promoo do