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VICE-REITOR ACADÊMICO
Professora Virgínia Brancato de Brum
VICE-REITOR ADMINISTRATIVO
Professor João Paulo Lunelli
FOLHA DE APROVAÇÃO
BANCA EXAMINADORA
DEDICATÓRIA
7
AGRADECIMENTO
RESUMO
ABSTRACT
The present work has as objective to evaluate the influence of the Taekwondo in the
attitude of pupils of 12 the 14 years. One knows that the cases of indisciplinados pupils are a
very old picture, but that until the present they continue evidenced and in bigger number, it
searchs through the Taekwondo, for being a korean martial art that is based on principles of
subjective and objective values as courtesy, integrity, perseverance, self-control and
indomável spirit, values these essentials for the common good, a way to change this picture,
constructed a work method in which the objective is to oportunizar the pupils to live deeply,
to reflect, to know and to feel new values, to understand the importance of the rules and
behaviors of a group, to reflect on the principles that base the life moral, e thus
consequentemente changes its attitudes and becomes adolescent participativos, consistent
critics with ideas and arguments and not more adolescent with acts of rebeldias without
recital, to evaluate these possible changes used questionnaires with closed questions for the
pupils, parents and professors before and after the practical one of the Taekwondo.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...............................................................................................................11
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS...................................................................................13
1.1 Importância do tema................................................................................................13
1.2 Problema..................................................................................................................14
1.3 Objetivo geral..........................................................................................................14
1.4 Objetivos específicos...............................................................................................14
1.5 Metodologia.............................................................................................................14
1.5.1 Caracterização do estudo...................................................................................14
1.5.2 Amostra.............................................................................................................15
1.5.3 Instrumento de pesquisa....................................................................................15
1.5.4 Procedimentos metodológicos...........................................................................15
1.5.5 Cronograma das aulas........................................................................................16
1.5.6 Metodologia do trabalho....................................................................................16
2. REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................18
2.1 História e evolução do Taekwondo.........................................................................18
2.1.1 Significado das faixas (graduação)....................................................................21
2.1.2 Fundamentos do Taekwondo.............................................................................22
2.1.3 Princípios do Taekwondo..................................................................................22
2.1.4 Benefícios do Taekwondo.................................................................................23
2.2 Educação Física e os temas transversais..................................................................23
2.3 Comportamentos interpessoais ou sociais...............................................................24
2.3.1 Socialização.......................................................................................................24
2.3.2 Percepção social................................................................................................25
2.3.3 Atitude...............................................................................................................25
2.3.4 Sensação e percepção........................................................................................26
2.3.5 Determinantes da percepção..............................................................................26
2.4 Os valores................................................................................................................27
2.4.1 A moral..............................................................................................................27
2.4.2 Ética...................................................................................................................28
11
2.5 Adolescência............................................................................................................28
2.5.1 A crise da adolescência......................................................................................28
2.6 A teoria de Piaget....................................................................................................29
2.6.1 A construção da moral.......................................................................................29
2.7 A teoria de Kohlberg...............................................................................................30
2.8 O ser humano e o meio social.................................................................................31
2.8.1 O estado e a autoridade......................................................................................31
2.8.2 A descoberta de valores.....................................................................................32
2.9 Uma proposta de educação para o desenvolvimento humano.................................32
2.10 O que é indisciplina? ............................................................................................33
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES.........................................................................38
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO..............................................................................40
ANEXOS.........................................................................................................................42
12
INTRODUÇÃO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Nunca se falou tanto a respeito da indisciplina como hoje em dia, é uma preocupação
presente em diferentes contextos: familiar, social e institucional. Assistimos nos jornais
constantemente brigas entre alunos, alunos ameaçando professores e até mesmo agredindo
fisicamente os mesmos.
Na verdade a questão da indisciplina é questão de preocupação em todas as épocas, só
que tem tomado rumos assustadores a tal ponto de professores largarem a profissão por medo
dos alunos.
Alguns pesquisadores sociais e educacionais sustentam que a indisciplina aparece no
momento da adolescência, quando o sujeito inicia a travessia do mundo infantil para o
universo adulto. Trás consigo grandes modificações tanto corporais como subjetivas. É uma
época de inseguranças, de alternância entre o poder absoluto e a fragilidade, da autonomia e
da dependência, da ousadia de um lado e do retraimento do outro, mas principalmente é o
momento das angústias pessoais, familiares e sociais.
Certamente não podemos ignorar esse momento tão importante da vida, mas tampouco
nos conformar com o fato de que se trata de uma fase turbulenta, natural que vai passar e
depois num outro tempo se toma as providências cabíveis. Não é bem assim, a indisciplina
15
pode começar de uma simples oposição e resistência a uma regra previamente acordada e
aceita por todos a uma transgressão no aspecto da delinqüência, da agressão e da violência.
É comum encontrar, ainda hoje, pessoas que acreditam que as punições, as exclusões e
até mesmo a expulsão da escola são caminhos mais fáceis. Num certo sentido são mesmo.
Mas é, também, o caminho daqueles que não desejam contribuir e nem tão pouco persistir na
busca de um processo de ensino-aprendizagem para ambos.
1.2 Problema
• Analisar a percepção dos alunos sobre como eles utilizam valores como: cortesia,
integridade, perseverança, autocontrole e espírito indomável, no dia-a-dia para com o
próximo, antes e após o treinamento de Taekwondo;
• Comparar a percepção dos pais e professores em relação aos comportamentos dos
adolescentes, antes e após o treinamento de Taekwondo;
• Estimular os alunos através da prática do Taekwondo a vivenciar, refletir, conhecer e
sentir novos valores.
1.5 Metodologia
De acordo com Silva (apud GIL, 1991, p. 21) esta pesquisa caracteriza-se como
descritiva, pois visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o
16
1.5.2 Amostra
A amostra foi composta por oito alunos do sexo masculino da EEEM José Gomes
Filho, selecionados pela direção da escola, de acordo com os seguintes critérios:
• Os alunos deveriam ter de 12 a 14 anos de idade;
• Problemas relacionados à disciplina escolar.
Foi utilizado pelo pesquisador três questionários com perguntas fechadas (em anexo)
sendo um para os alunos compostos por duas fases e os outros dois compostos por duas fases,
para os pais e os professores respectivamente.
Com relação ao questionário dos alunos, na primeira fase, o mesmo se propõe a
analisar de que modo o aluno utiliza, de acordo com sua percepção, os princípios do
Taekwondo no seu dia-a-dia no âmbito social, familiar e escolar.
Na segunda fase do questionário dos alunos, as respostas realizadas anteriormente,
serão repetidas, com o intuito de compará-las antes e depois da aplicação das aulas de
Taekwondo e dos ensinamentos de seus princípios.
Quanto ao questionário aplicado aos pais e aos professores, o mesmo pretende
comparar a percepção dos pais e professores sobre as possíveis mudanças comportamentais,
tanto no ambiente familiar quanto no ambiente escolar, existentes na conduta dos alunos após
o ensino do Taekwondo.
Fase 1:
• Para os pais: Inicialmente, foi entregue a direção da escola, o questionário utilizado
como instrumento desta pesquisa, contendo em anexo uma carta explicativa sobre os
procedimentos do trabalho. Nesta carta, também foi solicitada a autorização dos pais
para a participação de seus filhos na pesquisa, bem como o esclarecimento sobre o
sigilo dos dados através dela coletados. Após estes esclarecimentos, os pais realizaram
o preenchimento do questionário mediante auxílio do professor da escola pesquisada.
• Para os professores: Explicou-se aos professores, os objetivos do trabalho, a
importância da colaboração dos mesmos nesta pesquisa e o compromisso em
manterem-se os dados em sigilo. Após este contato inicial, os professores realizaram o
preenchimento do questionário na própria escola, sob orientação do autor da pesquisa.
• Para os alunos: As perguntas foram lidas previamente, e explicadas para evitar
qualquer variabilidade no preenchimento do questionário. Após este contato inicial, os
alunos realizaram o preenchimento do questionário na própria escola, sob orientação
do autor da pesquisa.
Fase 2:
• Para os pais: Um mês e meio após a realização do treino de Taekwondo para os
alunos, aplicou-se o questionário utilizado na fase 1 deste estudo, ou seja, os pais
responderam novamente aquelas perguntas anteriormente conhecidas.
• Para os professores: Um mês e meio após a realização do treino de Taekwondo para os
alunos, aplicou-se o questionário utilizado na fase 1 deste estudo, ou seja, os
professores responderam novamente aquelas perguntas anteriormente conhecidas.
• Para os alunos: Um mês e meio após a realização do treino de Taekwondo para os
alunos, aplicou-se o questionário utilizado na fase 1 deste estudo, ou seja, os alunos
responderam novamente aquelas perguntas anteriormente conhecidas.
Foram ministradas pelo pesquisador 14h/a, durante um mês e meio, sendo as mesmas
todas as terças e quintas-feiras das 15h às 15h e 45 min. Tendo inicio dia 15/09/2009 a
29/10/2009.
Local: Quadra aberta de esportes da EEEM José Gomes Filho.
18
História do Taekwondo;
Juramento do aluno;
Princípios que fundamentam o Taekwondo;
Condutas dos praticantes dentro e fora do dojang;
Graduação (significado das faixas);
Regras do Taekwondo.
Bases;
Técnicas básicas de ataque e defesa com as mãos;
Técnicas básicas de chutes;
Esquivas;
Luta combinada;
Luta contra adversário imaginário.
19
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Fonte da figura:
GOULART, Fábio, guia prático de defesa pessoal: taekwondo – SP - Escala, 2007. p. 11.
Fonte da figura:
http://4.bp.blogspot.com/_wcoCnC1Cjxw/Si08UwTVoGI/AAAAAAAAAGc/VZTA3MGMeJM/s400/silla.gif
uma arte de combate. O primeiro grande livro sobre esta arte foi escrito durante a dinastia Yi
(1397-1907), e destinava-se a promover a arte entre a população em geral. O desenvolvimento
do Soobak durante esta época foi responsável pela sua sobrevivência. Infelizmente, durante a
segunda parte da dinastia Yi, a arte perdeu popularidade devido à mudança do pensamento
político sobre as questões e atividades militares.
O Soobak apenas sobreviveu à custa de algumas famílias coreanas que foram passando
de geração em geração os conhecimentos desta arte.
Em 1909, ano da invasão da coréia pelo Japão que lá permaneceu durante 36
anos,ficou proibida a prática de qualquer arte marcial coreana. Esta medida apenas aumentou
o interesse e renovação do Soobak. A partir de 1943 o panorama das artes marciais altera-se
com a introdução de outras artes marciais no país. Isto provocou um renovado interesse pelas
artes marciais. Em 1945, após a libertação da Coréia, o primeiro Kwan (escola) onde se
ensinou uma arte marcial nativa coreana foi aberto em Yong Chun, Seoul. Este chamou-se
Chun Do Kwan. No mesmo ano, o Moo Duk Kwan e o Yun Moo Kwan foram também
abertos em Seoul. No ano seguinte, abriram o Chang Moo Kwan e o Chai Moo Kwan. Sete
novas escolas abriram entre 1953 e os princípios dos anos 60. Embora todas estas escolas
afirmassem ensinar a arte marcial coreana tradicional, cada uma dava ênfase a diferentes
aspectos do Tae Kyon e diversos nomes apareceram: Soo Bak Do, Kwon Bop Tae Soo do e
Dang Do.
A diferença entre os diversos Kwan impediu a criação de um quadro regular durante
10 anos. Porém, estes métodos de luta encontraram uma forte aceitação nos meios militares.
Durante a guerra da Coréia, um grupo, chefiado pelo general Choi Hong Hi, juntou esforços
e, após diversas dissidências, conseguiu em 1955 a união das diversas escolas e estilos, sendo
adotado o nome de Taekwondo.¹
De acordo com Kim (1995, p. 14) o objetivo fundamental do TKD é formar seres
humanos respeitados em todos os âmbitos, desenvolver a inteligência, fortalecer o espírito,
garantir uma boa saúde física e mental, tornando-se um cidadão consciente de seus direitos e
deveres com a família, seus concidadãos e seu país.
Cada praticante de Taekwondo vai polindo seu caráter por uma pura filosofia
de respeito e preservação da vida, e não mais se curvará frente a qualquer
dificuldade que surgir, por mais difícil que seja. Por ser ela uma pessoa preparada
física e mentalmente, para superar qualquer obstáculo que surgir na sua vida, isto é,
formar cidadãos que tenham dignidade e respeito (KIM, 1995, p. 14).
De acordo com kim (1995, p. 14) todo o praticante de Taekwondo deve desenvolver e
praticar os princípios de cortesia, integridade, perseverança, autocontrole e espírito
indomável.
_________________
² GOULART, Fábio, guia prático de defesa pessoal: taekwondo – SP - Escala, 2007. p. 30, 31, 32.
2.1.4 Benefícios do Taekwondo
De acordo com Brasil (1998, p. 34) a Educação Física dentro da sua especificidade
deve abordar os temas transversais, apontados como temas de urgência para nosso país como
um todo, além de poder tratar outros relacionados às necessidades específicas de cada região.
Construindo novas formas de abordagem dos conteúdos.
O desenvolvimento moral do indivíduo, que resulta das relações entre a afetividade e a
racionalidade. As práticas da cultura corporal, especialmente nas situações que envolvem
interação social, de criar uma situação de intensa mobilização afetiva, em que o caráter ético
do indivíduo se explicita para si mesmo e para o outro por meio de suas atitudes, permitindo a
tomada de consciência e a reflexão sobre esses valores mais íntimos (BRASIL, 1998, p. 34).
25
2.3.1 Socialização
um grupo maior, começa na infância e perdura para toda a vida fazendo com que as pessoas
atuem, sintam e pensem de formas muito parecidas aos demais com quem convivem.
2.3.3 Atitudes
27
De acordo com Braghirolli (1990, p. 64) “Entende-se por atitude a maneira, em geral
organizada e coerente de pensar, sentir e reagir a um determinado objeto que pode ser uma
pessoa, um grupo de pessoas, uma questão social, um acontecimento, enfim, qualquer evento,
coisa, idéia, etc”.
As atitudes segundo Braghirolli (1990, p. 64) “podem ser positivas ou negativas e são,
invariavelmente, aprendidas”.
Os três componentes da atitude:
- Componente cognitivo, formado pelos pensamentos crenças a respeito do objeto;
- Componente afetivo, sentimentos de atração ou repulsão em relação a ele;
- Componente comportamental, representado pela tendência de reação da pessoa em relação
ao objeto da atitude.
De acordo com Braghirolli (1990, p. 73) “As informações do meio externo são
processadas em dois níveis: os níveis da sensação e da percepção”.
Trataremos, aqui, apenas os fatores (2) e (3), já que o fator (1) pode ser
estudado em obras de fisiologia, que abordam o tema com a profundidade adequada,
a qual não corresponderia aos capítulos de um capitulo introdutório, como este.
Como vimos, perceber é tomar conhecimento de um objeto. Para isso é
preciso focalizar a atenção sobre ele. A atenção é uma condição essencial pra que
haja percepção.
As características dos estímulos são as condições externas ao percebedor, ou
determinantes objetivos da percepção. Realmente alguns estímulos chamam mais a
nossa atenção do que outros. Podemos citar como características do estímulo –
intensidade – tamanho – forma – cor – mobilidade. A repetição e freqüência do
estímulo é um outro fator de atenção e repetição.
O estado psicológico de quem percebe é um fator determinante da percepção,
seus motivos, emoções e expectativas fazem com que perceba, preferencialmente
estímulos do meio (BROGHIROLLI, 1990, p. 74, 75).
2.4 Os valores
próprios nos alegramos ou nos arrependemos ou até sentimos remorsos dependendo da ação
praticada. Isso quer dizer que o resultado de nossos atos está sujeito à sanção, ou seja, ao
elogio ou à reprimenda, à recompensa ou à punição, nas mais diversas intensidades, desde
aquele olhar da mãe, a crítica de um amigo, a indignação ou até a repressão pelo uso da força.
2.4.1 A moral
De acordo com Aranha (1993) “a moral é o conjunto das regras de condutas admitidas
em determinada época ou por um grupo de homens. Nesse sentido, o homem moral é aquele
que age bem ou mal na medida em que acata ou transgride as regras do grupo”.
2.4.2 A ética
De acordo com Aranha (1993) a ética, também conhecida como filosofia moral é a
parte da filosofia que se ocupa com reflexão a respeito das noções e princípios que
fundamentam a vida moral. Essa reflexão pode seguir várias direções, dependendo da
concepção de homem que se toma como ponto de partida.
2.5 A adolescência
dão à sociedade o poder para salvar as liberdades individuais, promovendo a justiça e o bem
comum.
De acordo com Girardi (1998) O valor, com respeito a nós mesmos, condiona-se às
aberturas, às descobertas, às aceitações e às vivências que tenhamos ou não dos valores.
Ainda de acordo com Girardi (1998) “O ato valorar depende, sempre, de uma
descoberta dos valores. Não, porém, como vimos o valor. Estas necessidades de descoberta
impõem de nossa parte, uma disponibilidade atenta para a captação de valores”.
De acordo com Vichessi (2009 p. 78, 79) para avançar nessa reflexão é preciso
entender que a indisciplina é a transgressão de dois tipos de regras, sendo primeiro as regras
morais, construídas socialmente com bases em princípios que visam o bem comum, ou seja,
em princípios éticos, como exemplo: não xingar e não bater, sobre está não há discussão: elas
valem para todas as escolas e em qualquer situação, já as segundas são as chamadas
convencionais, definidas por um grupo com objetivos específicos. Aqui entram as que tratam
do uso do celular, da conversa em sala de aula, por exemplo. Nesse caso, a questão não pode
ser fechada. Ela necessariamente varia de escola para escola ou ainda dentro de uma
instituição, conforme o momento. Afinal, o diálogo pode não ser considerado indisciplina se
ele se referir ao conteúdo tratado no momento.
35
_________________
³ Educação para o desenvolvimento humano / Autores: Simone André e Antonio Carlos da Costa;
[apresentaçãoJorge Werthein; introdução Viviane Senna]. – SP: Saraiva: Instituto Airton Senna, 2004. p. 43.
Esta tabela tem como objetivo demonstrar os resultados das coletas de dados da FASE
1 e FASE 2 e verificar as mudanças comportamentais dos alunos por princípios, avaliando-as
como: positivas, negativas e neutras, partindo das respostas dos alunos, pais e professores.
Esta tabela tem como objetivo demonstrar os resultados gerais das mudanças
comportamentais, partindo das respostas dos alunos, pais e professores, avaliando-as como:
positivas, negativas e neutras.
Resultados gerais
Mudanças positivas/ negativas/ neutras
Alunos Pais Professores
12,5% positivas 8% positivas 20% positivas
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Mas sabe-se que com o que se aprende na universidade não é suficiente para trabalhar
na escola com o objetivo proposto neste estudo, deve-se procurar uma escola e praticar, para
poder conhecer e entender o fundamento da arte marcial que escolher.
De acordo com Drigo (2006), as artes marciais são atividades corporais de ataque e
defesa, podendo também ser caracterizadas como lutas. A principal diferença entre as duas é
que para os praticantes de artes marciais, principalmente as de origem oriental, consideram
que os conteúdos da cultura de origem da atividade teriam uma orientação proveniente de
uma "filosofia" (de vida) que determinaria a sua diferença com as lutas, por exemplo: o boxe,
entre outras.
Os treinamentos das técnicas de ataques e defesas tornam o adolescente autoconfiante,
seguro em si mesmo, mas estes sem princípios morais e éticos que o conduzam-no neste
caminho, é como um barco sem rumo, podendo levá-lo ao caminho da violência e injustiça.
Acredita-se que o sucesso do Taekwondo, em lidar com o problema da indisciplina
moral, está em estimular os adolescentes a vivenciarem atividades filosóficas e competitivas
nas quais os jovens possam se entreterem e exteriorizarem suas emoções e aprenderem com o
Taekwondo, princípios básicos essenciais para um relacionamento saudável em sociedade e
um desenvolvimento contínuo. Perante o adolescente, a família, principalmente a mãe tem um
papel fundamental no desenvolvimento social, emocional e cognitivo desse jovem, é ela quem
tem uma influência na mudança de comportamento do mesmo. O jovem que age sem refletir,
que se excita ou enfurece, prejudica a família e pessoas com quem têm contato (OLIVER,
1993).
Após esta pesquisa percebe-se que o Taekwondo, mesmo em pouquíssimo tempo
influenciou mudanças positivas nas atitudes destes alunos, através da prática das técnicas de
ataques e defesas às quais lhe proporcionaram uma maior autoconfiança, praticaram e
refletiram sobre valores que conduzem o Taekwondo como cortesia, integridade entre outros,
os quais perceberam que é de suma importância para um desenvolvimento integro e saudável
em sociedade.
Recomenda-se que os futuros professores estimulem em conjunto com as modalidades
curriculares já existentes nas escolas, princípios morais e éticos que sejam importantes para o
desenvolvimento dos mesmos em sociedade, cito, por exemplo, no caso do futebol, aquele
aluno que está na área do adversário e se joga para “cavar” o pênalti transferindo a
responsabilidade de sua atitude pessoal para o juiz, muitas vezes estimulado pelo próprio
“professor” se é que podemos chamá-lo assim, penso que nós como professores
comprometidos com a educação, devemos interferir imediatamente fazendo com que ele
41
reflita sobre seu ato e podemos até penalizar ele com alguns minutos fora do jogo e ainda dar
o pênalti para a equipe adversária, seria um modo de demonstrar para ele que a trapaça não
compensa, que colhemos o que plantamos e que toda a ação tem uma reação: certa ou errada,
positiva ou negativa, construtiva ou destrutiva. Deve-se estimular a reflexão dos alunos sobre
seus atos, que em qualquer âmbito, a responsabilidade moral pelas atitudes é conseqüência do
ato em si, independente de ter sido percebido ou não pelo outro (BRASIL, 1998).
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
BRAGHIROLLI, Eliana Maria, Psicologia Geral, por Eliana Maria e Maria Braghirolli, Guy
Paulo Bisi, Luiz Antônio Rizzon e Ugo Nicoltto. 9ª ed. Ver. e atual. Porto alegre, Vozes 1990.
p. 60, 61, 62, 63, 64, 65, 73, 74, 75.
42
GOULART, Fábio, guia prático de defesa pessoal: taekwondo – SP - Escala, 2007. p. 10, 11,
12, 16, 30, 31, 32.
KIM, Yeo Jin, arte marcial coreana: taekwondo vol. 1 iniciantes – SP: THIRÊ LTDA, 1995.
p. 14.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia cientifica / Eva Maria Lakatos, Maria de Andrade
Marconi. – 5. ed. – 2. reimpr. – São Paulo: Atlas, 2008.
OLIVER, Jean Claude. Das Brigas aos Jogos com Regras: enfrentando a indisciplina na
escola. Cidade: São Paulo: Artmed, 1993.
VICHESSI, Beatriz. Indisciplina: Como se livrar dessa amarra e ensinar melhor, O que é
indisciplina, São Paulo, v. 1, n. 226, p. 78, 79, outubro de 2009.
ANEXOS
44
Carta de apresentação:
Atenciosamente,______________________________
Evandro Brasil da Silva.
N° Set/ Out 15 17 22 24 29 1 6 8 13 15 20 22 27 29
de 2009
alun
os
48
01 Alexandre . . . . . . . . . . . . . .
02 Alexander . . . . . . . . . . . . . .
03 Cristian . . . . . . . . . . . . . .
04 Diel . . . . . . . . . . . . . .
05 Lucas . . . . . . . . . . . . . .
06 Luiz . . . . . . . . . . . . . .
07 Maurício . . . . . . . . . . . . . .
08 Pantaleão . . . . . . . . . . . . . .
Observações:
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( ) Utilizo ás vezes
( ) Não utilizo
( ) Utilizo sempre
( ) Utilizo ás vezes
( ) Não utilizo
Prezados pais:
Venho por meio desta, solicitar a autorização do responsável para que seu
filho possa participar das aulas de TAEKWONDO uma arte marcial que tem por
objetivo desenvolver em seus praticantes os princípios de cortesia, integridade,
perseverança, autocontrole e espírito indomável, a partir do dia 15/09/2009 e
tendo continuidade todas as terças e quintas a princípio das 15h às 15h 45 min na
EEEM José Gomes Filho. As aulas serão ministradas pelo professor de
TAEKWONDO Evandro B. da Silva e acadêmico de Educação Física da URCAMP/
50
EU,_________________________________________________________RG________________________________
Nome do pai ou responsável (completo) N° da carteira de identidade
A PARTICIPAR DAS AULAS DE TAEKWONDO QUE SERÃO MINISTRADAS NA E.E.E.M. JOSÉ GOMES FILHO NO
PERÍODO DA TARDE ÀS 15h, MINISTRADA PELO PROFESSOR DE TAEKWONDO EVANDRO B. DA SILVA – ACADÊMICO
DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA URCAMP, COM O OBJETIVO DE PESQUISAR A INFLUÊNCIA DO TAEKWONDO
NO COMPORTAMENTO DE ALUNOS DE 12 A 14 ANOS, SENDO O TAEKWONDO UMA ARTE MARCIAL QUE
DESENVOLVE EM SEUS PRATICANTES OS PRINCÍPIOS DE CORTESIA, INTEGRIDADE, PERSEVERANÇA,
AUTOCONTROLE E ESPÍRITO INDOMÁVEL.
Atenciosamente, ____________________________________
Evandro Brasil da silva.
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