As creches começaram a surgir no Brasil no período após a revolução industrial séculos XIX e início do século XX (1900), com o nascimento da indústria moderna que alterou a estrutura social vigente e modificou os hábitos e costumes das famílias. As mães operárias não tinham com quem deixar seus filhos. Neste momento foi criada uma contradição de um lado a necessidade do próprio sistema econômico de incluir o trabalho da mulher fora de casa, por outro lado Não se reconhecia como dever social a ajuda necessária no cuidado dos filhos pequenos .
As creches começaram a surgir no Brasil no período após a revolução industrial séculos XIX e início do século XX (1900), com o nascimento da indústria moderna que alterou a estrutura social vigente e modificou os hábitos e costumes das famílias. As mães operárias não tinham com quem deixar seus filhos. Neste momento foi criada uma contradição de um lado a necessidade do próprio sistema econômico de incluir o trabalho da mulher fora de casa, por outro lado Não se reconhecia como dever social a ajuda necessária no cuidado dos filhos pequenos .
As creches começaram a surgir no Brasil no período após a revolução industrial séculos XIX e início do século XX (1900), com o nascimento da indústria moderna que alterou a estrutura social vigente e modificou os hábitos e costumes das famílias. As mães operárias não tinham com quem deixar seus filhos. Neste momento foi criada uma contradição de um lado a necessidade do próprio sistema econômico de incluir o trabalho da mulher fora de casa, por outro lado Não se reconhecia como dever social a ajuda necessária no cuidado dos filhos pequenos .
As creches comearam a surgir no Brasil no perodo aps a revoluo
industrial sculos XIX e incio do sculo XX (1900), com o nascimento da indstria moderna que alterou a estrutura social vigente e modificou os hbitos e costumes das famlias. As mes operrias no tinham com quem deixar seus filhos. Neste momento foi criada uma contradio de um lado a necessidade do prprio sistema econmico de incluir o trabalho da mulher fora de cas, por outro lado No se reconhecia como dever social a ajuda necessria no cuidade dos filhos pequenos . As creches, escolas maternais e jardins de infncia tiveram, somente no seu incio, o objetivo assistencialista, cujo enfoque era a guarda, higiene, alimentao e os cuidados fsicos das crianas. Enquanto para as famlias mais abastadas pagavam uma bab, as pobres se viam na contingncia de deixar os filhos sozinhos ou coloc-los numa instituio que deles cuidasse. Para os filhos das mulheres trabalhadoras, a creche tinha que ser de tempo integral; para os filhos de operrias de baixa renda, tinha que ser gratuita ou cobrar muito pouco; ou para cuidar da criana enquanto a me estava trabalhando fora de casa, tinha que zelar pela sade, ensinar hbitos de higiene e alimentar a criana. A educao permanecia assunto de famlia. Essa origem determinou a associao creche, criana pobre e o carter assistencial da creche. (DIDONET, 2001, p. 13).
Essas creches tinham como caractersticas: superlotao, grande lista
de espera, estrutura e condies fsicas precrias e profissionais pouco qualificados e mal remunerados. Muito importante ressaltar que as creches eram como um favor ou uma caridade e no um direito da mulher ou da criana. Mas mesmo com essas desvantagens a criao das vreches no Brasil foi muito importante pois teve ligao com a busca dos direitos das mulheres, alm de abrir espao para criao de novas ideias e conceitos como escolinha, hotelzinho, centro de convivncia. ASSISTENCIALISMO - A pedagogia das instituies educacionais para pobres uma pedagogia da submisso, uma educao assistencialista marcada pela arrogncia que humilha para depois oferecer o atendimento como ddiva, como favor aos poucos selecionados para receber. Por outro lado os jardins de infncia eram instituies exclusivamente pedaggicas. Enquanto as instituies pblicas atendiam s crianas das camadas mais populares, as propostas das particulares, de cunho
pedaggico, funcionavam em meio turno, dando nfase
socializao e preparao para o ensino regular. Nota-se que as crianas das diferentes classes sociais eram submetidas a contextos de desenvolvimento diferentes, j que, enquanto as crianas das classes menos favorecidas eram atendidas com propostas de trabalho que partiam de uma idia de carncia e deficincia, as crianas das classes sociais mais abastadas recebiam uma educao que privilegiava a criatividade e a sociabilidade infantil (KRAMER, 1995).
Devido a muitos fatores, como o processo de implantao da
industrializao no pas, a insero da mo-de-obra feminina no mercado de trabalho e a chegada dos imigrantes europeus no Brasil, os movimentos operrios ganharam fora. Eles comearam a se organizar nos centros urbanos mais industrializados e reivindicavam melhores condies de trabalho; dentre estas, a criao de instituies de educao e cuidados para seus filhos. Os donos das fbricas, por seu lado, procurando diminuir a fora dos movimentos operrios, foram concedendo certos benefcios sociais e propondo novas formas de disciplinar seus trabalhadores. Eles buscavam o controle do comportamento dos operrios, dentro e fora da fbrica. Para tanto, vo sendo criadas vilas operrias, clubes esportivos e tambm creches e escolas maternais para os filhos dos operrios. O fato dos filhos das operrias estarem sendo atendidos em creches, escolas maternais e jardins de infncia, montadas pelas fbricas, passou a ser reconhecido por alguns empresrios como vantajoso, pois mais satisfeitas, as mes operrias produziam melhor. (OLIVEIRA, 1992, p. 18). Verifica-se que, at meados do final dos anos setenta, pouco se fez em termos de legislao que garantisse a oferta desse nvel de ensino. J na dcada de oitenta, diferentes setores da sociedade, como organizaes nogovernamentais, pesquisadores na rea da infncia, comunidade acadmica, populao civil e outros, uniram foras com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre o direito da criana a uma educao de qualidade desde o nascimento. Do ponto de vista histrico, foi preciso quase um sculo para que a criana tivesse garantido seu direito educao na legislao, foi somente com a Carta Constitucional de 1988 que esse direito foi efetivamente reconhecido. Dois anos aps a aprovao da Constituio Federal de 1988, foi aprovado o Estatuto da Criana e do Adolescente5 Lei 8.069/90, que, ao regulamentar o art. 227 da Constituio Federal, inseriu as crianas no mundo dos direitos humanos. De acordo com seu artigo 3, a criana e o adolescente devem ter assegurados os direitos fundamentais inerentes pessoa humana, para que seja possvel, desse modo, ter acesso s oportunidades de [...] desenvolvimento fsico, mental, moral, espiritual e social, em condies de liberdade e dignidade (BRASIL, 1994a). Alm da Constituio Federal de 1988, do Estatuto da Criana e do Adolescente de 1990, destaca-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional de 1996, que, ao tratar da composio dos nveis escolares, inseriu a educao infantil como primeira etapa da Educao Bsica. Essa Lei define que a finalidade da educao infantil promover o desenvolvimento integral da criana at seis anos de idade, complementando a ao da
famlia e da comunidade (BRASIL, 1996). De acordo com o Ministrio da
Educao, o tratamento dos vrios aspectos como dimenses do desenvolvimento e no reas separadas foi fundamental, j que [...] evidencia a necessidade de se considerar a criana como um todo, para promover seu desenvolvimento integral e sua insero na esfera pblica (BRASIL, 2006, p. 10). Desse modo, verifica-se um grande avano no que diz respeito aos direitos da criana pequena, uma vez que a educao infantil, alm de ser considerada a primeira etapa da Educao Bsica, embora no obrigatria, um direito da criana e tem o objetivo de proporcionar condies adequadas para o desenvolvimento do bem-estar infantil, como o desenvolvimento fsico, motor, emocional, social, intelectual e a ampliao de suas experincias. Diante dessa nova perspectiva, trs importantes objetivos, devem, necessariamente, coroar essa nova modalidade educacional: Objetivo Social: associado questo da mulher participante da vida social, econmica, cultural e poltica;
enquanto
Objetivo Educativo: organizado para promover a construo de novos
conhecimentos e habilidades da criana; Objetivo Poltico: associado formao da cidadania infantil, em que, por meio deste, a criana tem o direito de falar e de ouvir, de colaborar e de respeitar e ser respeitada pelos outros (DIDONET, 2001). A busca da qualidade envolve outras questes complexas, segundo essa autora, como o projeto educativo das instituies, formao e valorizao do professor e recursos financeiros destinados a essa faixa etria, sendo necessrio, contudo, garantir que esses recursos sejam efetivamente empregados nesse nvel de ensino. Para que essa finalidade seja cumprida no mbito da legislao, foi aprovada, no ano de 2001, a Lei n 10.172/2001 Plano Nacional de Educao, que teve por objetivo principal estabelecer as metas para todos os nveis de ensino, cuja vigncia se estender at o ano de 2020. Um dos objetivos desse documento reduzir as desigualdades sociais e regionais no que diz respeito entrada e permanncia da criana e do adolescente no ensino pblico, princpio que se aplica educao infantil, visto ser a desigualdade de acesso bastante significativa nas classes menos favorecidas (BARRETO, 2003). Esse documento estabeleceu originalmente, para a educao infantil, vinte e seis metas para serem alcanadas no decorrer dos seus dez anos de vigncia. Como no objetivo deste trabalho analisar todas as vinte e seis metas do PNE, sero priorizadas duas questes fundamentais para a concretizao de todas as demais metas: a oferta e o atendimento educao infantil.
Critrio para um atendimento em creches que respeite os direitos
fundamentais das crianas (MEC, 2009) Publicao do MEC: http://portal.mec.gov.br
1. Nossas crianas tm direito brincadeira.
2. Nossas crianas tm direito ateno individual. 3. Nossas crianas tm direito a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante. 4. Nossas crianas tm direito ao contato com a natureza. 5. Nossas crianas tm direito higiene e sade.
6. Nossas crianas tm direito a uma alimentao sadia.
1. Nossas crianas tm direito a desenvolver sua curiosidade, imaginao e capacidade de expresso. 2. Nossas crianas tm direito ao movimento em espaos amplos. 3. Nossas crianas tm direito proteo, ao afeto e amizade. 4. Nossas crianas tm direito a expressar seus sentimentos. 5. Nossas crianas tm direito a uma especial ateno durante seu perodo de adaptao creche. 6. Nossas crianas tm direito a desenvolver sua identidade cultural, racial e religiosa. Ainda h muitos avanos necessrios a alcanarmos e conclumos que: A educao infantil um direito da criana, uma opo da famlia e um dever do Estado. Creche e pr-escola so lugares de cuidado, brincadeira e aprendizagem (desenvolvimento integral). Coexistem os modelos assistencialista e educacional. A histria da instituio ainda est presente na relao com as famlias, nas polticas pblicas, na formao e no papel do professor de educao infantil. preciso: expandir para atender toda a demanda; formar os professores em nvel superior; ser parceiro das famlias, adequar a infraestrutura faixa etria; formar uma identidade prpria para a educao infantil.
Esse deve ser o compromisso dos novos professores em formao.
Deve ser nossa meta, nosso horizonte e nosso sonho.