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Histrico:
Os modelos de Competio Perfeita e de Monoplio so casos extremos dos
padres de concorrncia. A partir das dcadas de 20 e 30 do sculo passado, os economistas
passaram a acentuar a importncia do meio-termo. neste contexto que Edward
Chamberlin desenvolveu a teoria da concorrncia monopolstica. A teoria de Chamberlin
baseia-se no fato de que h muito poucos monopolistas porque h muito poucos bens para
os quais no existem substitutos prximos; da mesma forma h poucos bens inteiramente
homogneos entre os produtores.Em vez disso, h uma srie de bens para os quais existem
substitutos prximos, mas no perfeitos.
Diferenciao do produto, e outras hipteses.
A idia bsica da concorrncia monopolstica reside na hiptese de que a maioria das
firmas deparam-se com substitutos prximos para seus produtos mas no perfeitos, isto ,
homogneos. Esta caracterstica chamada de diferenciao do produto. Ela afirma que
cada produtor procura fazer seu produto um pouco diferente, alterando a forma fsica, os
servios que presta e outras variveis (marca, imagem criada, refres publicitrios etc.).
Desta maneira, todo produtor tem um poder monopolstico, mas geralmente pequeno
porque os produtos das outras empresas so semelhantes ao seu.
O grupo
Na concorrncia perfeita, as firmas que participam de uma indstria so fceis de
serem reconhecidas pois produzem o mesmo produto homogneo. No entanto, se existe
diferenciao do produto, no to fcil definir uma indstria. No obstante, Chamberlin
acreditou ser til agrupar as empresas com produtos semelhantes e cham-las de grupo de
produto.
As hipteses da teoria de Chamberlin so as seguintes:
1. admite que o produto, que diferenciado, fabricado por um nmero grande
de firmas, sendo que o produto de cada uma delas um substituto bastante
prximo dos produtos das outras do grupo.
$ por unid de
prod
D
P2
d
P
P1
d
D
Q2
Q1
Q3
produo
$/Q
CMg
CMe
P cp
LUCRO
D cp
RMg CP
Q cp
Quantidade
$/Q
CMg
CMe
P cp
D lp
RMg LP
Q cp
Grfico B Longo Prazo
No longo prazo, esses lucros atraem para o setor novas empresas com marcas
concorrentes. Sua curva da demanda sofre um deslocamento para baixo. No equilbrio de
longo prazo, o preo torna-se igual ao custo mdio, de tal modo que a empresa passa a ter
lucro zero, embora continue com poder de monoplio.
2.