You are on page 1of 5
N.° 166 — 17-7-1993 DIARIO DA REPUBLICA —I SERIE-B 3873 n° 1 do artigo 2.° do Decreto-Lei n.° 376/87, de 11 de Dezembro, 0 quadro de pessoal da secretaria ju- dicial e dos servigos do Ministério Puiblico do Tribu- nal Judicial da Comarca da Nazaré passe a ter a se- guinte composicao: Tribunal Judiclal da Comarca da Nazaré Secgdio Central e uma Secc2o de Processos: Categorias: Secretario judicial — Escrivio de direito Escrivdo-adjunto Escriturério judi Servigos do Ministérlo Pablico da comarca da Nazaré Unidade de apoio: Pessoal — categorias: Técnico de justiga-adjunto — 1; Técnico de justiga auxiliar — 1. Ministérios das Finangas da Justica. Assinada em 21 de Junho de 1993. Pelo Ministro das Finangas, Maria Manuela Dias Ferreira Leite, Secretaria de Estado Adjunta ¢ do Or- gamento. — O Ministro da Justia, Alvaro José Bri- Ihante Laborinho Liicio. MINISTERIOS DA AGRICULTURA, DA INDUSTRIA E ENERGIA, DA SAUDE E DO COMERCIO E TURISMO Portaria n.° 671/93 de 17 de Juiho Pelo Decreto-Lei n.° 227/93, de 22 de Junho, foi es- tabelecido 0 quadro regulador dos produtos de cacau. € chocolate, remetendo-se para portaria a definigao das, regras técnicas relativas as respectivas caracteristicas, acondicionamento ¢ rotulagem. No desenvolvimento daquele diploma, impde-se a pu- blicagdo da citada portaria, actualizando-se, igualmente, as definigdes dos diferentes tipos de produtos, bem como as dos ingredientes admissiveis, de acordo com a prética usual no mercado comunitario. Assim, nos termos do disposto no artigo 1.° do Decreto-Lei n.° 227/93, de 22 de Junho: Manda o Governo, pelos Ministros da Agricultura, da Indiistria e Energia, da Saiide e do Comércio ¢ Tu- rismo, 0 seguinte: 1.°_—1— A presente portaria define ¢ caracteriza 0s produtos de cacau e de chocolate destinados & ali- mentagdo humana, com excepeao dos abrangidos por legislacdo relativa a alimentacdo especial, ¢ estabelece as regras de acondicionamento e rotulagem a que os mesmos devem obedecer. 2 — Para efeitos do nimero anterior, entende-se por produtos de cacau e de chocolate os definidos:no anexo a0 presente diploma, que dele faz parte integrante, cujas denominagdes de venda thes séo reservadas. 3 — Sem prejuizo do disposto no n.° 1, ¢ permitido © fabrico do produto tradicional destinado a prepara- es culinérias, contendo na sua composi¢ao farinhas, amidos ou féculas, num teor maximo de 8% de massa total do produto ¢, no minimo, 30% de matéria seca total de cacau, 12% de cacau seco e desengordurado € 184% de manteiga de cacau, sendo estas percentagens calculadas depois de deduzida a massa das farinhas, amidos ou féculas. 2.° — I — As sementes de cacau destinadas a0 fa- brico dos produtos abangidos pela presente portaria de- vem ser ss ¢ de qualidade adequada a esse fim, no podendo ser utilizados cascas, gérmenes ou qualquer produto residual de extracedo da manteiga de cacau efectuada por solventes. 2 — Os produtos a que se refere 0 niimero anterior podem conter, em substituigéo da sacarose, os seguin- tes acticares: 1a) Glucose cristalizada (dextrose), frutose, lactose maltose, estremes ou em mistura, num teor global que ndo ultrapasse 5% da massa total do produto; b) Glucose cristalizada (dextrose), numa propor- do superior a 5% e inferior ou igual a 20% da massa total do produto, obedecendo a de- nominagdo de venda, neste caso, ao disposto na alinea c) do n.° I do n.°8.° 3.° — 1 — Podem ser adicionados a0 chocolate, chocolate para culindria, chocolate de cobertura, cho- colate de leite, chocolate de leite para culindria, cho- colate de leite'de cobertura e chocolate branco outros, géneros alimenticios, com excepeao de farinhas, ami- dos, féculas e matéria gorda e seus preparados que ndo sejam de origem vegetal ou ndo provenham exclusiva- mente do leite. 2 — A quantidade total de géneros alimenticios adi- cionados nos termos do nimero anterior, em relacdo A massa do produto final, ndo pode ser: 2) Inferior a $4% nem superior a 40%, quando fo- rem adicionados em pedagos visiveis e separé- veis; 5) Superior a 30%, quando adicionados sob forma praticamente indistinguivel; ©) Superior a 40%, quando adicionados em pe- dacos visiveis ¢ separdveis juntamente com por- ‘96es sob forma praticamente indistinguivel, sem Prejuizo do disposto na alinea a). 3 — No chocolate recheado € no bombom de cho- colate, os géneros alimenticios adicionados nos termos, do n.° I no podem exceder 75% da massa do pro- duto final. 4 — O chocolate, chocolate para culindria, chocolate de leite, chocolate de leite para culindria, chocolate branco, chocolate recheado e bombom de chocolate po- dem ser parcialmente guarnecidos & superficie com ou- tros géneros alimenticios, na proporsao maxima de 10% da sua massa total, desde que: @) Os limites maximos de 40% e 30%, fixados, respectivamente, nas alineas a) € 5) do n.° 2, incluam os géneros alimenticios utilizados na ‘guarnigao; 1) O limite minimo de 25% de produtos de cho- colate, fixado para 0 chocolate recheado e bom- bom de chocolate, se refira 4 massa total do produto, incluindo a guarni¢ao. 3874 5 — Quando sejam utilizadas gorduras vegetais di- ferentes de manteiga de cacau, estas néo podem exce- der 5% do peso total do produto acabado. 4.2 — 1 — No fabrico dos produtos abrangidos pelo presente diploma apenas ¢ permitido adicionar os aro- matizantes, emulsionantes e reguladores de acidez pre~ vistos nos niimeros seguintes. 2— A pasta de cacau, aos diferentes tipos de cacau em pé e de chocolates ¢ a0 produto a que se refere on. 3 do n.° 1.° podem ser adicionados aromatizan. tes naturais ou seus equivalentes de sintese que ndo imi tem 0 aroma e sabor do chocolate ou da gordura do leite e ainda o aromatizante artificial etilvanilina. 3 — Aos produtos a que se refere a presente porta- ria podem ser adicionados os seguintes emulsionantes: ©) Lecitinas (E 322), cujo indice de perdxido néo ultrapasse 10, expresso em miliequivalentes por quilograma, em todos os produtos, com excep- glo do granulado de cacau; by Fosfatidatos de aménio (E 442). 4 — Os emulsionantes mencionados nas alineas a) e ) do mimero anterior, estremes ou em mistura, ndo devem exceder os teores de: 4) 1%, nos diferentes tipos de cacau em p6, cho- colate de leite para culinéria e chocolate em granulos (vermicelle) ou chocolate em flocos; 4) 5%, nos diversos tipos de cacau em po desti- nados ao fabrico de preparagdes instantaneas, desde que a respectiva legislacdo aplicével o per- mita € seja cumprida a exigéncia respeitante & rotulagem prevista no n.° 2 do n.° 10.°; ©) 0,5%, nos restantes. produtos. 5 — As sementes de cacau, granulado de cacau, moi- nha de cacau, pasta de cacau, torta de cacau, torta de ccacau magro, torta de cacau de extrusdo, cacau em pd € cacau magro em pé podem ser tratados por um ow varios dos reguladores de acidez a seguir indicados, es- tremes ou em mistura, desde que a quantidade adicio- nada, expressa em carbonato de potdssio, nao ultra- passe 5% (m/m) em relagdo matéria seca c desengordurada: @) Soluses amoniacais; ») Hidréxidos alcalinos; ©) Carbonatos alealinos; @) Oxido de magnésic @) Carbonato de magnésio, 6 — Aos produtos previamente alcalinizados podem adicionar-se como reguladores de acidez 0 Acido citrico € 0 Acido L-tartérico, estremes ou em mistura, numa proporsdo que nio exceda 0,5% da massa total do pro- duto e este ndo apresente um teor de cinza superior 14% (n/m) relativamente & matéria seca e desengor- durad 5.°—1—Na extraccéo da manteiga de cacau, 0 Unico solvente permitido € 0 éter de petrdleo 60°-75°, conhecido por esséncia B, ou a sua fraceéo principal pura. 2— A manteiga de cacau utilizada no fabrico dos produtos a que se refere o presente diploma sé pode ser submetida aos seguintes tratamentos: a) Filtragao, centrifugagdo ¢ outros processos fi- sicos usuais para a desmucilaginizacao; DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B N.° 166 — 17-7-1993 , b) Tratamento pelo vapor de 4gua sobreaquecido em vacuo € outros processos fisicos usuais para a desodorizacdo. 3 — Em relapdo & manteiga de cacau refinada seréo, além disso, permitidos: @) O tratamento por hidréxido alcalino ou pro- duto similar usualmente utilizado para a neu- tralizacdo; 5) O tratamento mediante bentonite, carvdo acti- vado ¢ ou outros produtos similares usualmente utilizados para a descoloracdo. 6.° — 1 — Os produtos abrangidos por este diploma destinados a0 consumidor final s6 podem ser comer- cializados pré-embalados, em material inerte ¢ imper- meavel em relacdo ao contetido, indcuo e que garanta a conservacdo das suas caracteristicas organolépticas. 2.— Exceptuam-se do disposto no ntimero anterior os bombons de chocolate € os produtos de fantasia. ‘3 —O chocolate, chocolate para culindria, chocolate com avelas (gianduja), chocolate de leite, chocolate de leite para culindria, chocolate de leite com avelas (gian- duja), chocolate branco € chocolate recheado, quando fabricados sob a forma de tablettes com peso liquido unitdrio de 85 g a 500 g, 56 poderdo ser comercializa- dos com os pedos liquidos de 85 g, 100 g, 125 g, 150 g, 200 g, 250 g, 300 g, 400 g © 500g. 4— Os produtos de cacau em pé constantes do anexo, quando acondicionados em embalagens com peso Iiquido unitério de 50g a 1 kg, s6 poderdo ser comercializados com os pesos liquidos de 50g, 75 8, 125 g, 250 g, $00 g, 750g ¢ 1 kg. 7.°"— 1 — Na rotulagem dos produtos abrangidos pelo presente diploma todas as menedes devem ser apresentadas de acordo com as disposigdes gerais em vigor sobre a matéria, 2. — Nos produtos pré-embalados s4o obrigatérias as seguintes indicagdes: @) A denominagdo de venda, de acordo com 0 es- tabelecido no mimero seguinte; 4) O peso liquido, com as excepcdes previstas no n° 9.9; ©) O nome ow firma ¢ a morada ou sede social do fabricante, ou do embalador, ou do impor- tador, ou do armazenista, ou do retalhista ou outro’ vendedor; @) A indicacao do pats de origem, se os produtos ndo forem fabricados no interior da Comuni- dade Econémica Europeia; ©) As mengOes previstas no n.° 10.° para os pro- dutos a que forem aplicéi A) A lista de ingredientes, devendo nela ser men- cionada a percentagem \utilizada de gorduras ve- Betais. 8.° — 1 — A denominagdo de venda dos géneros ali- menticios a que se refere 0 presente diploma é consti- tuida pela designacao que Ihe corresponde de acordo com 0 anexo, tendo em conta, além disso, o seguinte: @) A designaco «Chocolate recheadon deve ser acompanhada de uma mencdo indicativa do re- cheio utilizado; b) As designagdes’ «Chocolate recheado» e «Bom- bom de chocolate» devem ter, como qualifica- tivos suplementares, expressdes que refiram a natureza do chocolate utilizado, quando este no seja chocolate ou chocolate’ de cobertura; N.° 166 — 17-7-1993 ©) Qualquer das designagdes que constam do anexo deve ser acompanhada da expressao «Com glucose cristalizada» ou «Com dextrose», nos termos da alinea 6) do n.° 2 do n,° 2.° 2— A denominagao de venda do produto a que se refere 0 n.° 3 do n.° 1.° € «Preparado a base de cho- colate para culindrian. 3 — Nos produtos a que se refere o n.° 1 do n.° 3.°, a denominacao de venda é acompanhada pela mengao dos géneros ‘alimenticios adicionados, sendo, contudo, tal mengdo proibida no que respeita a: 4) Leite e produtos lécteos, quando 0 produto ndo for chocolate de leite, chocolate de leite para culindria ou chocolate de leite de cobertura; b) Café e bebidas espirituosas, quando a propor- 80 de qualquer destes ingredientes for inferior a 1% da massa total do produto final; ¢) Outros géneros alimenticios incorporados sob forma praticamente indistinguivel, desde que 0 teor de cada um seja inferior a 5% da massa total do produto final. 4 — Sem prejuizo do disposto no n.° 1, a mengdo relativa a aromatizantes, quando adicionados, dever acompanhar a denominacdo de venda dos seguintes Produtos: 4) Pasta de cacau, chocolate de cobertura ou cho- colate de leite de cobertura; 5) Os diversos produtos de cacau em pé, de cho- colate ¢ de chocolate de leite que ndo sejam os de cobertura, assim como o chocolate branco, desde que a presenga do aromatizante seja do- minante, 5 — A mengdo referida no mimero anterior serd feita da seguinte forma: 4) A expresso «Com aroma de...» ou «Com sa- bor a...» completada, em caracteres das mes- mas dimensdes, com a indicagdo da natureza do aroma ou do sabor do aromatizante utili- zado, excepto quando este for a etilvanilina, reservando-se qualquer referencia a uma origem natural aos casos em que os aromatizantes se- jam naturais; b) A expresséo «Com etilvanilinay ou «Aromati- zado com etilvanilina», nos casos em que seja este o aromatizante utilizado. 6 — A indicagao do teor das lecitinas acompanharé a denominagdo de venda, sempre que sejam adiciona- das a qualquer dos produtos constantes dos n.* 1 a 15 do anexo. 7 — As denominagdes de venda «Chocolate», «Cho- colate de leite» ¢ «Preparado & base de chocolate para, culindria» s6 poderao ser acompanhadas de qu: tivos referentes a qualidade do produto nos seguintes casos: @) No «Chocolate», quando contenha, pelo me- nos, 43% de matéria seca total de cacau ou 26% de manteiga de cacau; ‘b) No «Chocolate de leite», quando 0 teor de sa- carose for inferior ou igual a 50%, a matéria seca total de cacau superior ou igual a 30% e © teor de matérias sélidas provenientes da eva- DIARIO DA REPUBLICA ~ I SERIE-B 3875 poracdo do leite ndo inferior a 18% ou o teor de gordura de origem lactea for de, pelo me- nos, 4,5%; ©) No «Preparado a base de chocolate para culi- narian, quando contenha, pelo menos, 38% de matéria seca total de cacau ou 26% de man- teiga de cacau. 8 — A denominagao de venda de um género alimen- ticio que, pela sua composicao, difira de qualquer dos Produtos de chocolate e do produto referido no n.° 3 do n.° 1.°, exclusivamente por conter gorduras vege- tais em substituicéo da manteiga de cacau, em quanti- dade que exceda 5% do peso total do produto aca- bado, serd precedida da expressdo «sucedaneo den, inscrita em caracteres do mesmo tipo ¢ dimensio das restantes designacdes que compdem essa denominacao. 9 — E proibido 0 uso da palavra «chocolate», ou qualquer expresso dela derivada, na denominagao de venda de géneros alimenticios que, ndo estando abran- gidos pelo presente diploma, possam confundir-se com ‘os mesmos pela sua forma de apresentagao. 9.° — 1 — A indicagdo do peso liquido nao é obri- gatdria em embalagens que contenham uma quantidade inferior a $0 g, podendo, quando estas embalagens fo- rem acondicionadas em embalagem miltipla com peso liquido total igual ou superior a 50 g, ser indicado ou este peso liquido total na embalagem miltipla ou o res- Pectivo peso iquido em cada embalagem unitdria, desde que, neste caso, tal indicago seja claramente legivel do exterior. 2—A indicacdo referida no mimero anterior pode set substituida pela do peso liquido minimo no caso de produtos ocos. 10.° — 1 — Da rotulagem devera constar ainda 0 teor de matéria seca total de cacau, mediante a men- sao «Cacau: ...% m{nimo», nos seguintes produtos: 4) «Cacau em pé com agticar», «Cacau com agti- car» ou «Chocolate em po»; ‘b) «Cacau magro em pé com asticar» ou «Cacau magro com agucary; ¢) «Cacau em pd com agiicar para culindrian, «Cacau com acticar para culindria» ou «Cho- colate em pé para culindrian; ) «Cacau magro em pé com aglicar para culind- ria» ou «Cacau magro com agticar para cul nérian; €) «Chocolate»; A) «Chocolate para culindrian; 8) «Chocolate de leiten; ‘) «Chocolate de leite para culindrian; i) «Preparado & base de chocolate para culindria», 2 — Na rotulagem ¢ nos documentos comerciais que acompanham os diversos tipos de cacau em pé adicio- nados de emulsionantes nos termos da alinea 6) do n.° 4 do n.° 4.° deverd ser indicado que os mesmos se destinam ao fabrico de preparacoes instantaneas, 11.° Quando os produtos abrangidos por este di- ploma forem acondicionados em embalagens de peso Nquido igual ou superior a 10 kg € ndo comerciallza- dos no retalho, as mengSes referidas nas alineas b), c) ed) do n.° 1, nos n.*2, 3, 4, ¢ 5 do n.°8.°, no n.°9.° nas alineas b) ec) do n.° 1 ¢ no n.° 2 do niimero anterior, assim como as indicagdes constantes 3876 da alinea a) do n.° 1 do mesmo mimero, para 0 caso dos produtos referidos nos n.° 1 a 7 do anexo, pode- ro constar apenas dos documentos que os acompa- nhem. Ministérios da Agricultura, da Industria e Energia, da Saiide e do Comércio e Turismo. Assinada em 9 de Junho de 1993. Pelo Ministro da Agricultura, Luis Antonio Damd- sio Capoulas, Secretério de Estado dos Mercados Agri- colas Qualidade Alimentar. — O Ministro da Indiis- tria e Energia, Luis Fernando Mira Amaral. —O Ministro da Saude, Arlindo Gomes de Carvalho.— Pelo Ministro do Comércio ¢ Turismo, Luis Maria Viana Palha da Silva, Secretério de Estado da Distri- buicdo e Concorréncia. ‘ANEXO 1 — Semente de cacau — a semente de cacaueiro (Theobroma ca- cao L.) fermentada ¢ seca 2 — Granulado de cacau — a semente de cacau, torrada ou no, ‘quando tenha sido limpa, descascada e extraldo o gérmen, nfo con: tendo mais de 5% de casca e gérmen ado eliminados nem mais de 10% de cinza, salvo as disposigtes do no n.° S do n.° 4.°, valores caleulados em relagdo 4 massa da matéria seca e desengordurada. '3— Moinha de eacau — as pequenas particulas de semente de ca cau, recolhidas separadamente nas operagies de descasque e extra ‘lo do gérmen e que contém, no minimo, 20% de gordura, valor Salealado em relagdo & massa da matéria seca. '4-— Pasta de cacau —o produto resultante da trituragdo mect nica do granulado de cacau € que no tenha sido submetido a qual- quer extraccio de gordurs S.— Torta de cacau — 0 produto resultante de granulado de ca- ‘cau ou de pasta de cacau, a que se extraiu parcialmente a gordura por proceso mecinico, € que contém, salvo a definigdo da torta de ‘acai magra, no minimo, 20% de manteiga de cacau, valor calculado fem relagio &'massa da matéra seca, e, no méximo, 9% de humidade ‘6 Torta de cacau magra ou iorta de cacau fortemente desen- ‘ordurada — a torta de cacau com um teor minimo de 8% de man- teiga de cacau, valor calculado em relacdo & massa da materia seca, "T-— Torta de cacau de exirusdo (expeller) — o produto resultante de semente de cacau, granulado de cacau, moinha de cacau, pasta de cacau, ou suas misturas, a que se extraiu a gordura por extrusio (expeller). 18 — Cacau em pé ou cacau — 0 produto resultante da transfor- smagdo em po, por processo mectnico, da torta de cacau obtida por pressio hidrdulica ¢ que contém, salvo a definigdo de cacau magro fm p6, no minimo, 20% de manteign de cacau, valor calculado em relagdo A massa da matéria seca, e, n0 méximo, 9% de humidade. ‘9 Cacau magro ei pO, cacau magro ou cacau fortemente de- sengordurado em p> — 0 cacau em pé com um teor minimo de 8% ‘de manteiga de cacau, valor calculado em relagdo A massa da maté- 10 — Cacau em p6 com agicar, cacau com agtcar ou chocolate em po — 0 produto resultante da mistura de cacau em pé e de sa- arose, em proporsdo tal que 100 g do produto contenham, no mi- imo, 32 g de cacau em p6. TT — Cacau em pé com agicar para culinria, cacau com agiicar para culinfria ou chocolate em pé para culindria — o produto re- fultante da mistura de cacau em pb e de sacarose, em proporcio {al que 100 g do produto contenham, no minimo, 25 g de cacau em PS, 12 — Cacau magro em pb com agicar ou cacau magro com agi- car —o produto resultante da mistara de cacau magro em pb e de ‘Scarose, em proporglo tal que 100 g do produto contenham, no mi- imo, 32g de cacau agro em pd. 3 — Cacat magro em pé com apicar para culindria ou cacau ma so com agicar para culindria — 0 produto resultant da mistura de ‘eacau magro em pé e de sacarose, em proporgio tal que 100 g do ‘produto contenham, no minimo, 25g de cacau magro em p6. 14 — Manteiga de cacau — a gordura obtida a partir da semente de cacau ou de parte desta, que € apresentads sob uma das formas fe denominapbes seguintes, satisfazendo as respectivas disposigSes: 4) Manteiga de cacau de espresso ou manteiga de cactu — a ‘manteiga de cacau obtida por pressio a partir de um dos pro- datos seguintes ov suas misturas: granulado de cacau, pasta ‘de cacau, torta de cacau e torta de cacay magra. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B N° 166 17-7-1993 Deve satisfazer as caracteristicas seguintes: Insaponificdvel (NP — 902) — max. 0,35 %; Teor de Acidos gordos livres, expresso em écido oleico (NP — 903) max. 1.75% b) Manteiga de cacau de extrusio (expeller) — a manteiga de ca- cau obtida por extrusto, usando-se um expeller, a partir de Semente de cacau, estreme ou misturada com granulado de facau, pasta de cacau, torta de cacau ou torta de cacay agra, ‘Deve satisfazer as caractersticas seguintes: Insaponificivel (NP — 902) — max. 0,50; ‘Teor de acidos gordos lives, expresso em acido oleico (NP — 903) — max. 1.75%; ©) Manteiga de cacau refinada — a manteiga de cacau obtida por espresso, extrusio, por solvente autorizado ou por uma fombinagio des procestose depois fefinada a pari de um fe ou suas misturas: semente de cacau, ‘moinha de cacau, pasta de cacau, torts ‘de cacau, tora de cacau magra ¢ torta de cacau de extrusio. Deve tatisfazer as caractersticas seguintes: Insaponificdvel (NP — 902) — max. 0,50; ‘Teor de Acidos gordos livres, expresso em Acido oleico (NP — 903) — max. 1,75 %; Gordura proveniente de tegumento (casca) e gérmen — no Superior, em proporedo, ao teor natural da semente de 15 — Gordura de cacau — a gordura obtida a partir de semente de cacau ou de parte desta e que ndo satisfaz as caracteristicas das diferentes categorias de manteiga de cacau 16 — Chocolate — o produto obtido a partir de granulado de ca- cau, pasta de cacau, cacau em pé ou cacau magro em 6, ¢ de sa- ‘arose, com ou sem adigdo de manteiga de cacau, e que contém, Sem prejuizo das definicbes de chocolate em granulos (vermicelle), de chocolate com avelds (gianduja)e de chocolate de cobertura, no minima, 35% de matéria seca total de cacau, 144% de cacau seco € desengordurado e 18% de manteiga de cacau. Estas percentagens ‘fo calculadas depois de deduzida a massa dos produtos adiciona- {dou referidor no n.° 2 do.n.°2.° € no n° 3.° 17 — Chocolate para culindria — © produto obtido a partir de gra- rulado de cacau, pasta de cacau, cacau em p6 ou cacau magro.em pO, ede sacarosey com ou sem adiglo de mantziga de cacau, e que ontém, no minimo, 30% de matéria seca total de cacau, 12% de ‘acau seco e desengordurado ¢ 18% de manteiga de cacau. Estas Dereentagens so calculadas depois de deduzida @ massa dos produ- tos adiclonados referidos no n." 2-do n.° 2." © no n.° 3." 18 — Chocolate em grinulos (vermicele) ou chocolate em flo- cot — 0 chocolate que $ apresenta sob a forma de granulos ou de flocos e que contém, no minima, 32°%% de matéria seca total de ca cau e 12M de manieiga de cacau. 19.— Chocolate com aves (ianduja) — 0 produto obtido de cho- colate contendo, no minimo, 32M de matésia seca total de cacau £84 de cacau sco © desengordurado e de aves finamente mof- das, em proporsao tal que 100 g de produto contenham no minimo 20g ¢ no mbximo 40 de aves. permitida a adiedo dos produtos seguintes: 4) Leite ou produtes derivados da desidratagio parcial ou total 4p leite gordo, do lete parcialmente desnatado ou do leite ‘magro, em quantidade tal que o produto final nto contenha ‘mals de 5% em massa, de matéria seca total de origem Hic- tea, com um maximo de 1,25% de gordura de origem Isciea, 1b) Amtodoas, avelds e nozes, inteiras ou em pedagos, numa pro- ‘poredo tal que a massa destes produtos, adicionada & das ave- ls finamente moldas, ndo ultrapasse 60% da massa total do produto. 20 — Chocolate de cobertura — 0 chocolate que contém, no mf imo, 314% de mantelga de cacau e 2,308 de cacau seco e desen- ‘gordurado. 'Se 0 chocolate de cobertura for designado «Chocolate escuro de coberturan, 0 teor minimo de manteiga de cacau serd também de 318, mas’o teor minimo de cacau seco e desengordurado tera de ver de 16%. "21 — Chocolate de leite — 0 produto obtido a partir de granu- lado de cacau, pasta de cacau, cacay em p6 ou cacau magro em pé, cede sacarose, com oU sem adipdo de manteiga de cacauy © de lite ‘04 produtos derivados da desidatasto parcial ov total do lete gordo, ‘do let parcialmente desnatado ou do leite magro e, eventualmente, de nata, nata parcial ou totalmente desidratada, manteiga ou outra wordura de origem lactea. N.® 166 — 1-7-1993 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B 3877 ‘Sem prejuizo das defingBes de chocolate de lite em grinulos (vr- ‘micele), de chocolate de lete com avelis (gianduja) e-de chocolate de leite de cobertura, deve satisfazer as caractriticas seguintes: Matétia seca total de cacau — min. 25 %: Cacau seco desengordurado — min. 2,50%; Mattria seca total de origem lictea, proveniente dos ingredien- tes acima referidos — min. 14%; Gordura de origem léctea— min. 3,50%: Gordura total — min. 28%; Sacarose — max. 55%, Estas percentagens sio calculadas depois de deduzida a massa dos prodiutos adicionados referidos no n° 2 do n.° 2" e-n0 n° 3° 22 — Chocolate de leit para culindria — 0 produto obsido a parti de granulado de cacau, pasta de cacau, cacali em pé ou cacau ‘ro em p6, e de sacarose, com ou sem adigao de mantelga de cau, € de leite ou produtos derivados de desidratagdo parcial ov t0- tal do lete gordo, do leite parcialmente desnatado ou do Tete magro ¢, eventualmente, de nata, nata parcial ou totalmente desidratada, Manteiga ou outia gordura de origem léctea Deve satisfazer as caractersticas seguintes Matéria seca total de cacau — min. 20%; Cacau seco desengordurado — min. 2,50%%; Matéria seca total de origem lictea, proveniente dos ingredien- tes acima referidos min. 20%; Gordura de otigem ldctea— min. 5%; Gordura total ~ min, 25%; Sacarose — mix. 58%, Estas percentagens sfo calculadas depois de dedurida a massa dos produtos adicionados referidos no n.° 2 do n.?2." ¢ n0'n.°3.° 23 — Chocolate de leite em grdnulos (vermiceile) ou chocolate de leite em flocos —o chocolate de lete que se apresente sob a forma de grinulos ou de flocos, cujas caracteristcas s80 as reeridas para (© chocolate de leit, com excepgdo das seguintes: Matéria seca total de cacau — min. 20%; Matera seca total de origem lctea, proveniente dos ingredien- tes referidos no chocolate de leiie — min. 12%e; Gorduta de origem léctea — min. 3%; Gordura total — min, 12%; Sacarose — max. 66%. 24 — Chocolate de leite com avelas (gianduja) — 0 produto ob- tido a partir de chocolate de lete com um teor minimo de 10% de matéria seca total de origem ldctea e de avelas Tinamente moidas, fm proporcio tal que 100 g do produto contenkam no minimo 15 5 © 90 maximo 40 g de aves. E permitida a adicdo de améndoas, avelds ¢ nozes, iteras ov em pedacos, numa proporcdo tal que a massa destes produtos, adiio nada & das avelis finamente moidas, nfo ultrapasse 60% da masa total do produto 25 — Chocolate de leite de cobertura —- chocolate delete com um teor minimo de 31% de manteiga de caca 26 — Chocolate branco — 0 produto obtido exclusivamente a partir ‘de manteiga de cacau, de sacarose e de leite ou produtos derivados 4e desidratasdo parcial ou total do leite gordo, do let parcialmente esnatado ou do lite magro e, eventualmente, de nat fou totalmente desidratada, manteiga ov out eres, Deve satisfazer as caractersticas seguintes: Manteiga de cacau— min. 20%: ‘Materia seca total de origem lictea, proveniente dos ingredien tes acima referidos — min, 14% Gordura de origem Isctea — min. 3.50%; Sacarose — max. 58% Extas percentagens sto calculadas depois de deduzida massa dos produtos adicionados referidos no n.* 2 do.n.° 2." ¢ non 3." 27 —~ Chocolate recheado — o produto recheado cuja camada ex- ema, nitidamente distinta do recheio, € constituida por chocolate, chocolate para culindria, chocolate com avelds (gianduja), chocolate 4e cobertura, chocolate de leite, chocolate de fete para culinais chocolate de’eite com avelds (gianduja), chocolate de lelte de bertura, ou chocolate branco, representando, no minimo, 25% do eso total do produto. Exciuemse desta definigao os produtos de Pastelaria, biscotaria © afins do p80. ‘Ao recheio $80 aplicaves disposigBes proprias 28 — Bomibom de chocolate — o produto do tananho de uma den- tada que pode ser constituido por 4) Chocolate recheado; ') Mistura de chocolate, chocolate para culindria, chocolate de cobertura, chocolate de lete, chocolate de leite para culind: fia, ou chocolate de leite de cobertura e de outros generos ‘alimenticios, com exclusto de farinhas, amidos, féculase gor duras (excepio manteiga de cacau e gordura de ovigem lhc tea), desde que os produtos de chocolate representem n0 mi imo, 25% da massa Total do produto; ©) Justaposiglo de camadas de chocolate, chocolate para cull igri, chocolate com avelis (gianduja, chocolate de cober- tura, chocolate de lite, chocolate de lite para culindia, cho- colate de leite com avelas (gianduja), chocolate de leite de cobertura, ou chocolate branco, e de outros géneros alimen: ticios, de tal forma que as camadas dos produtos de choco- late sejam vsives erepresentem, no minimo, 25% da massa, total do produto, REGIAO AUTONOMA DA MADEIRA ASSEMBLE LESISLATIVN REGIONAL Legislativa Regional ° 6/93/M A Assembleia Legislativa Regional da Madeira, reu- nida em Plenério em 8 de Junho de 1993, resolveu, em conformidade com o disposto na alinea 6) do n.° 1 do artigo 16.° do Decreto Regulamentar Regional n.° 11/90/M, de 8 de Junho, designar como represen- tante na Comisséo Coordenadora do Servigo Regional de Proteccao Civil da Madeira Armando Abreu, Aprovada em sesso plendria da Assembleia Le- gislativa Regional da Madeira em 8 de Junho de 1993. © Presidente da Assembleia Legislativa Regional, Jorge Nélio Praxedes Ferraz Mendonca. Resolugéo da Assembleia Le: Regional n. Proposta de lei a Assembleia da Republica Custo de fvros, revistes jomais do © para 2 Rogite Auténoma da Madeira © estado de desenvolvimento de uma sociedade avalidvel pelo respectivo nivel de vida e pelo correspon- dente acesso aos mais diversificados bens culturais de que necessita € de que pode livremente usufruir. E inegavel que a leitura constitui um determinante acto cultural a que 0s poderes puiblicos devem dar a maior atengdo no sentido de a estimular e tornar aces- sivel a totalidade dos cidadaos. Importa limitar os factores que dificultam a sua ex- pansio ¢ divulgagao, procurando que a uma acco pe- dagégica que alicie leitura corresponda 0 acesso em ‘condicdes aceitaveis aos meios indispensdveis: 0s livros, as revistas e os jornai E, de resto, com este espitito que hoje existem al- guns beneficios concedidos pelo Estado 4 expedicao postal de publicagdes em lingua portuguesa, em regime de avenga, a assinantes residentes em Portugal e no es- ‘trangeiro, na perspectiva do fomento cultural. Com este espirito os jornais ¢ revistas tém também o mesmo rego em todo o espao de Portugal continental Esses beneficios, no entanto, ndo contemplam o pa- gamento de portes aéreos e fretes maritimos dos livros, revistas ¢ jornais que diariamente so expedidos pafa a Regido Auténoma da Madeira pelas agéncias distribui- doras, de que advém um encargo acrescido que se re- flecte'no preco de venda ao piiblico, excedendo assim © praticado em qualquer regido do continente portugués.

You might also like