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0) [toy RADIO E Tv PA 4 a 2 1- Introducao uso da eletricidade tornou-se tao. ‘comum nos dias atuais que, ao ligar um interruptor para acender uma lampada, movimentar um motor, aquecer um ferro. de engomar, pér.em funcionamento um radio ou televisor, etc., pouca ou nenhuma importancia damos ao agente que produz tanta comodidade, que é a corrente elétrica. Entretanto, isso ndo deve acontecer com 0 técnico em eletricidade ou qualquer de seus ramos, como este de eletrénica que o aluno esta cursando. E por esta razao que, tendo apresentado fas ligdes anteriores os fundamentos da eletricidade, nesta e nas seguintes passaremos a expor os elementos essenciais de um circuito elétrico. Il- Definig6es 1- Circuito elétrico Na primeira licao de nosso curso, ja vimes que se chama de circuito elétrico 0 perourso da corrente elétrica, 0 que, em Outras palavras, significa que 0 circuit € ‘0 caminho percorrido pelas cargas elétricas (figura 1). 2-Gerador e receptor Todo circuito elétrico possui, no minimo, um gerador e um receptor. De fa- 0, para que as cargas elétricas circulem 6 necessario que exista algum dispositive que a movimente, ou seja, que as empur re através dos condutores. Esse dispo- sitivo 6 0 que se chama de gerador elé- ttico. Entao, como definicao, diremos que: ‘gerador elétrico ¢ o dispositive que Mmovimenta as cargas elétricas. CURSO DE RADIO — 2" LICAO TEORICA ELEMENTOS DE CIRCUITO Figura 2 Aparénciafisica e representagdo gréfica de um gerador de corrente continua Os getadores podem ter os mais diferentes tipos @ formas, como analisamos na ligéo anterior, a0 apresen- tar os geradores mais encontrados na pratica corrente. Mesmo assim, eproduzimos os simbolos dos geradores de corrente continua, como as pilhas e os dinamos (fig. 2) e dos geradores de corrente alternada, chamados de alternadores, como os geradores das grandes usinas de eletricidade € os de pe- {Queno porte, empregados em sitios, fa~ Zendas, ete, como mostrado na figura S. ‘As cargas elétricas empurradas pelo gerador de eletricidade devem produzir aigum trabalho util, tais como aqueles que itamos no inicio desta ligao, de acionar tim motor, acender uma lampada e muitos outros. © dispositivo que @ sede desse trabalho se chama receptor. Podemos, entao, definir receptor como sendo fQualquer dispositivo que transforma a Gnergia elétrica de um gerador em Qualquer outro tipo de energia que nao deja‘ calor, Um motor elétrico, por exemplo, & um Feceplor, porque trans- * forma a energia eletrica em energia mecanica, isto 6, © motor gira devido 20 eteito magnético da corrente que 0 travessa e, por Isso, 6 capaz de acionar 2 qualquer dispositive mecanico, como uma serra, uma maquina de beneficiar café etc. A lampada também é um receptor, porque transforma a energia elétrica em ‘energia luminosa (luz). Figura 4. ‘©. aluno, por certo, estara pergun: tando porque excluimos os dispositivos que transformam energia eletrica em calor, da definigao de receptores. O fero de engomar, por exemplo, nao ¢ um Figura 3 Aparéncialisica e representagao fica de um gerador de corrente atrnada. receptor? De fato, 0 ferro de engoms ‘assim como 0 fogareiro, 0 ebulidor, ete ‘nao sao considerados receptores. porque ‘0 desprendimento de calor 6 um efeito d: corrente eldtrica, ou seja, sempre ave houver passagem de corrente por " dispositive, havera, fatalmente, des Figura 4 - Vo lida constantements "° ‘ia com recepiores. Figura 5 - O calor desprendido resulta do alto ‘das cargas elétricas ao percorrer um cirouita, Prendimento de calor. © calor, portanto, ‘com excecao dos dispositivos de aque: cimento,constitui-se em uma perda na transformacao de energia e, por isso, os Gispositives que simplesmente trans- formam eletricidade em calor nao foram incluidos na detinicao de receptor (figura 5). Devemos acrescentar que alguns autores excluem, também, a lampada de incandescéncia, ou seja, a lampada comum em que a luz conseqléncia do aquecimento ao rubro (vermelho como brasa) de um filamento metalico, da definigao de receptor. 3 - Circuito elétrico pratico Para a realizagao pratica de um Circuito elétrico, devemos ter sempre, no minimo, trés elementos, que sao: 0 gerador, 0 receptor e os condutores, que 'S0 08 fios que interligam 0 gerador e 0 receptor. Nas figuras 6 e 7, mostramos dois exemplos de circuitos elétricos dos mais simples. Em 6, temos 4 pilhas (gerador) ligadas a uma lampada através de fios de ligagao. Esse circuito corresponderia ao de uma lanterna elétrica, nao se considerando a chave interruptora. O aluno deve observar com bastante atengao © circuito esquematico e. também, aquele que procura figurar os componentes em sua forma real, chamado, como veremos na ligao pratica, de cireuito chapeado. ‘Note, também, que os condutores (fios) no esquema 6, sdo representados por tracos cheios. Em 7, apresentamos outro tipo simples de circuito, que corresponde a ligagao de um receptor de radio a tomada de forca da rede de distribuigao domiciliar. Temos ai o gerador, que nao é visto pelo aluno, porque ele se encontra na usina de forga; os fios de ligagao, que na realidade setiam os que pecay shia ais Figura 8 - Exempio de oreuto eetrice aber. na a6 a restore! complementados com o fio do ieness (conhecide como cabo om Coy {orca) do radio; @ 6 receptor, que na eae © o propio receptor de tas 4 - Circuito aberto - circuito fechado © aluno certamente ja observou ue, para acender uma lampada, ligat eo a fato, quando se une 08 fi teen resideng fal Sree Imecatamente se queina oy 280 ole no eit, os fos cas squocoms0 até chegar& sae age reso ue houve um curler G{cuito. Se, por exemplo, o fo de descida da antona to un ook tor de for ligado ao chassi «nae a got Figura 6- Aparénciatisica ¢ representagao gratia de um crcuioeltico (com phas). uma enceradeira, um receptor de radio, um motor elétrico, etc., deve acionar uma chave interruptora. Em sendo assim. dizemos que antes de fechar a chave interruptora 0 circuito estava aberto, Apos © acionamento da chave, o circuito Passou a ser fechado. Os dois circuitos mostrados nas figuras 6 e 7 sao exemplos Ge circultos fechados, porque ali ndo foi indicada nenhuma chave que permitisse Figura 7 - Aparéncia fisica e representacio gratica de um cl letra), interrompé-los Na figura 8, 0 aluno enconra um exomplo de citcuit eleirico aberto, dos mais simples © comuns, pos trata-se da instalagao de uma lampada de incan- descéncia a rede de forca domic Straves. de um intorruptor aberto (Gesigado). Note» simboo do mertupo Dos dois exempios mostrados demos concli as detngses: Ka a) Circuito techado 6 aquele em que a corrono olética est efetvamente reulando, : ‘ 'b) Circuito aberto @ aquele em que a corrrte elerca fo! nterrompds. 5 - Curto-circuito curto- Certamente, a expressao curto~ circuito nao & desconhecida do aluno. Ds ‘dequada, diremos também que a antena est em curto-circuito, embora nao se Perceba qualquer desprendimento de Cealor (figura 9). Nestes dois exemplos, 0 Que acontece 6 que a corrente elétrica encontra menor resisténcia, ou seja, ‘camino mais curto (daf o nome de curto- Circuito) para voltar a0 geradar. O que aluno deve observar & que, em caso de curto-circuito, a diferenga de potencial nos ircuito elétrico (conectado & rede extremes da carga (nome que também se da ao receptor) cei a um valor muito baixo, ou seja, praticamente nulo, em consequéncia do valor baixo que tem @ esistgncia de cuto-scuito™ ‘Suponhamos, como exemplo, Qk uma Kimpada de 60 watts esteja sendo Figura 9- Um caso tpico de cuto-cteut, Figura't0 - A corrente circulante @ 0,12 = 11008 10V + alimentada pela tensao de 110 volts da Tede de distribuicao domiciliar. Em tals circunstancias, a corrente que passa pela lampada é de aproximadamente 0,5 ampére (meio ampére) e sua resisténcia, evidentemente, de cerca de 220 ohms Admitamos que os terminais dessa lampada sejam ligados entre si, utiizando- ‘se um pedaco de fio que tenha resistencia ‘muito baixa, digamos 0,1 ohm, como na figura 10 e que a resisténcia interna do gerador e dos fios de ligagdo que eonduzem a corrente até a lampada seja muito menor que 0,1 ohm e, portanto, possa ser desprezada. Nestas condigdes, pelo fio de curto-circuito passaré a Corrente de 110 V + 0,19 = 1100 A, corrente elevadissima e suficiente para Provocar a fusao do fio. Mas a lampada, ‘neste caso, ndo se apagaria, porque a diferenca de potencial nas suas extremidades continuaria sendo de 110 volts, ja que admitimos que a resisténcia do geradsr e a dos fios de distribuigao so nulas. Na pratica, isso nao acontece, porque, se podemos desprezar a Tesisténcia interna do gerador, 0 mesmo No se dé com a dos fios de ligacao. Suponhamos, entao, que os fios de jigagao tenham resisténcia de 0,9 ohm, ‘Que € um valor bastante razodvel em uma - instalagao residencial. Em sendo assim, ‘Quando se curto-circuitam os terminais da lampada com 0 condutor de 0,1 ohm, a fesisténcia total 6 de 1 ohm, ou seja, 0,9 ‘ohm dos condutores, mais 0,1 ohm do fio ‘de curto-circuito. A corrente que passa ‘pela linha sera entao de 110 ampares, ‘Que resultam da divisio dos 110 volts do ‘getador por 1 ohm da resisténcia total Essa corrente é bastante elevada e, ‘Gertamente, queimaria o fusivel da instalagao que via de regra, tem valor entre 15 a 25 amperes. Porém, o que Brotendemos saber ¢ so a lampada so “apagaré ou nao em caso de curto-circuito. ener. vamos determinar a aitorenge /Potencial. que aparece nos terminais ‘Gono arresisténcia nesse ponto raticamente a do fio que produz 0 circuito, ou seja, 0,1 ohm, e & Corrente que passa por ele € de 110 resulta que a tensdo sera de 0,19, 0 que dé como resultado 11 te, como a lampada fol para funcionar com 110 volts, ‘acendera com 11° V. Este exemplo detalhado que "fem a intengao de alertar 0 aluno potencial na carga, curto-circuitada, desce a um valor bem mais baixo do que aquele de seu funcionamento normal. Por ‘outro lado, deve-se observar que 0 valor ‘hmico da resisténcia de curto-circuito é ‘muito relativo. Em outras palavras, a resisténcia de 0,1 ohm que curto-circuitou a lampada de 60 watts nao teria 0 menor feito se fosse colocada nos terminais de uma carga que tivesse resistencia bem ‘mais baixa que esse valor. No exemplo da anténa que citamos ‘mais acima , bastaria uma resisténcia de cerca de 1000 ohms para colocar em Curto-circuito o sinal. Estamos insistindo neste conceito de curto-circuito. porque, em licoes futuras, quando estudarmos os circuitos empregando componentes trabalhando om frequéncias elevadas, muitas vezes uma impedancia (nome que se dé a resisténcia oferecida a corrente altemnada) de alguns milhares de ohms 6 suficiente Para curto-circuitar o sinal 6 - Elementos fundamentais de um circuito Do que foi visto até aqui podemos onciuir que os elementos basicos de um Circuito elétrico sao: a fonte ou gerador; 05 fios de ligacao ou condutores; ~ a carga ou receptor. Os geradores chamamos de elementos ativos do circuito e as cargas chamamos de elementos passives. Estas denominac6es sao mais ou menos logicas, se lembrarmos que o gerador 6 0 elemento que empurra as cargas elétricas, sendo portanto o agente da ago, € 0 receptor 6 o elemento que recebe as cargas elétricas e as transforma em alguma modalidade de energia; consequentemente, é o paciente da agao. Os fios ‘de ligagéo sao simplesmente elementos de condugao de cargas eletricas, dai a denominacao de condutores. 7-- Tipos de circuitos Se tivermos um gerador, um receptor e fos de ligagao, somente pode- remos montar um circulto extremamente simples como aquele que mostramos na figura 6. Se tivéssemos duas lampadas e um gerador, poderiamos montar dois circuitos, como mostramos na figura 11. Com maior némero de lampadas ¢ geradores, poderiamos montar circuitos: bastante complicados; entretanto, eles ‘sempre podem ser conduzidos aos trés tipos basicos, que sao: em série, em paralelo e misto. quanto ao fato diferenga de ee Figura 11 - Exemplo de circuitas: sane Fura tos: série © a) Circuito em série Chama-se de: Na figura 12, mostramos um Circuito em série, pois a corrente que sai do pélo positive da bateria passa pelo interior das duas lampadas e volta ao polo negative (sentido convencional da corrente), AA caracteristica fundamental de todo circuito em série 6 que a corrente Figura 12 Exemplo de cicuto em série, que passa por todas as cargas © 2 mesma. Assim, no circuito da figura *2. 2 ‘corrente que passa pela primeira lampao 6 exatamente a mesma que passa pi? segunda. Por outto lado, a diferenca oe potencial da bateria reparte-se entre 2= diversas cargas. b) Circuito em paralelo Chama-se de: © dircuito mostrado na figura 19 um exemplo de circuito paralelo, po ‘corrente que sai do pélo positive da ° tia se divide, passando uma pas °° uma das lampadas e outra pe? ° lampada. Note que na figu’? | representamos a corrente pela 'e's indicamos seu sentido convenio"=| ppercurso pelas flechas. Jé na tau"? que Porventura ices. Assim, a ccorrente l indice um. ‘chara ‘corrente |. seria ida: cc no roan cataeteristica tundamental do Circuito em paralelo 6 que a diferenca de aplicada as cargas 6 a mesma Figura 13 - Exemplo de croulto em paralelo. para todas e igual a da bateria. Por outro lado, a corrente que sai da bateria se divide, derivando-se para cada uma das cargas. Por este motivo tal tipo de circuito 6 também chamado de circuito em b) Chav mut Como afirmamos, as chav ‘comutadoras tém por finalidade perm que 0 operador escolha o circuito que Ine interessa ligar. E claro que por esse motivo as chaves comutadoras $40 u: ouco mais complicadas que as chave: interruptoras. A seguir, apresentam algumas chaves comutadoras com 2s quais 0 aluno se defrontaré em sua vida profissional Na figura 34 mostramos uma cha ve comutadora do tipo utlizado em esta bllizadores de tenso do tipo manual, que Ao aqueles aparethos que permitem modificar a tensdo manualmente, quando ela aumenta ou diminui de valor. Nas chaves comutadoras contatos moveis recebem o nome especial de pdlos. Os fixos correspon: dem as posicées. Assim, se uma chav tem um contato mével que pode ligagdo com trés outros, ou seja, qu: pode ocupar trés posicdes diferent diremos que essa chave de um po trés posigbes, ou simplesmente de 1 x ((8-se: um por trés). ‘Além da classificacao da: comutadoras segundo o nimero de e posig6es, elas recebem out acordo com’o movimento dos ‘Assim, se 0 movimento é de rota se que a chave é rotativa movimento 6 em linha, diz chave linear ou deslizante, Na figura 35, mostramos um ve do tipo ratativo, de trés polos 0 pposigdes, mais comumente uti ‘a comutagao de ondas nos recepto radio de trés faixas. ‘Na figura 36 mostram: ve de seis polos por trés posicoes & desiizante, de uso bastante freque Feceptores de radio, princival tipo portatl, por ser essa chave de ‘oho bastante reduzido. Na figura 37 mostramos chave também do tipo linear. co or chave de tecla, @ que tem bastante difundido na comutacac das em receptores de racio par vel. Na tealidade, cada tecla coms! uma chave com determinado 9’ de pélos e posicoes. Na figura 38 @ mostrac. tipo HH de dois polos po Uso muito freqdente « eletronicos, Figura 98 - Chave HH 2x2 Observacao: Nos simbolos elétricos, das chaves que mostramos, o aluno deve Notar que as linhas tracejadas indicam a conjugagao dos movimentos dos diversos polos, ou seja, mostra que, quando um polo muda de posigo, todos os outros da have também 0 fazem, Chamam-se de reiés os interrupto rs ou comutadores comandades eletnica- mente. A finalidade de tais chaves em ele trotécnica € proteger o operador do perigo das alias poténcias @ também por uma questao de comodidade, pois, utlizando- se relés, 6 possivel colocar todos os co- mandos de uma complicada instalagao ‘em um mesmo painel. O relé é, portant, tum controle remoto, Para que o aluno tenha uma palida ideia da ullidade de um rele, imagine que se deva acionar um motor que funcione com a tensao de 440 volts © que tenha poléncia de 100 HP. Evidentemente, ¢ Possivel efetuar a ligagdo atraves de uma Shave do po faca muito bo labored ‘as, mesmo assim o operndan ort Sit ascospores Figura 99 - Chave tipo Alps 2x2 (push-pull) ras proximidades da ligago. Entretanto, usan- do-se um relé, ele podera fazer a ligagdo a distancia, utlizando um cicuto de pequena po {éncia e que, portanto, & de maxima seguranca, Chaves magnéticas: O relé de maior aplicagao, quer em eletrénica ou fem instalagées industriais, é 0 conhecido pelo nome de chave magnética. O funcio amento de uma chave magnética pode ser entendido pela analise do circuito que mostramos na figura 40, De fato, vamos Supor que devernos acionar 0 motor M. I gando-o ao gerador G. Entao, ligamos um dos terminais do gerador diretamente no ‘motor e 0 outro terminal do gorador igare- ‘mos ao outro terminal do motor, através de um contato que estara sempre aber, Porque existe uma mola no dispositive esenhado que forga o contato para fora. Em torno do ndcleo existem varias espiras de fio, de maneira a fazer com que este funcione como um eletroima. Entre 0s dois terminals do saida 280 conecaces tum interruptor @ uma bateria, respective mona, Este ¢o creuto do basa potena, pporlanto, o circuito de comando, Vejamos Agora o funcionamento do dispositivo. Quando se liga a chave de comando, a corr an que envolve passa pelo fio Ga magnétion carne aval lamin Comes na , randy vane ae de ercaber, a mado dole rages ou dsjuntor magneto (quangan ae aca to em determinadas ue 0 circuito de co. 06 relés magnétces uttizades'om insaagoes storeae ae 'omovels,preipamente pares sais de arta, ou soja, para atone 9 hoe de arrange tambsrna usa Ga aee tna, os rls amber sao iersomen te usados, principamens ‘em anamag- sores de grande potonca em crete de Telecomando, como, por exomplo, 9¢ aparethos contolados a dita iigura'st} Gs radoamadores usar AQerlerere Un re corneodo Co le de arena coma nakade de aprovearem 2 rsma arena tanto para a tarsmesao come para recep, Assim. 9 pore escaher © crater hed & anna ou Seja,tarsricsor ov rope & Pera, ‘amber uma have coma Relés térmicos: Alm dos eis magnéticos que descrevemos linhas acima, exlsem os rléstemicos, que, 99d Figura 41 - Varios tipos de els. Figura 42 - Startor de lampada fuorescente, Figura 43 - Relé termomagnétco. como 0 préprio nome sugere, s80 chaves ‘que se abrem ou fecham sob a acdo do calor. Os relés térmicos s4o amplamente utiizados, quer em baixa, quer em alta oténcia. Assim, os conhecidos “starters”, que séo as chaves de partida das lampadas tluorescentes, alguns pisca- piscas de automéveis, os controladores de temperatura (termostatos) dos ferros elétricos de passar, automaticos, so alguns exemplos da utilizacao de relés térmicos (figura 42). Existem chaves magnéticas que dispdem, também, de relés térmicos que funcionam como fusiveis de sobrecarga (figura 43). Desta maneira, quando a Corrente que passa pelo fio 6 maior do ‘que a especificada, 0 calor aquece 0 relé térmico, @ este se abre, protegendo o Circuito. O relé térmico € constituido por um ar bimetalico, ou seja, duas laminas de metals diferentes e que se dilatam iferentemente, ¢ por uma fonte de calor. © principio de funcionamento esta ilustrado na figura 44. O aluno percebe ‘que existem duas laminas de metais diferentes, sobrepostas e unidas. Quando conjunto é aquecido, as duas laminas se ilatam, s6 que uma’aumenta ¢ a outra ‘iminui de tamanho. Como esto unidas ‘Nao podem deslizar uma sobre a outra, haveré um encurvamento ¢ abertura do Contato. Linhas antes afirmamos que uma das laminas aumenta de comprimento © ‘outta diminui, entretanto nao ¢ abso- lutamente necessario que seja assim, pois ‘basta que uma se dilate (aumente) menos para que 0 efeito seja 0 mesmo. i Eb Na figura 45, mostramos o “starter” uma Ismpada fluorescente desmon- fad, Nese ispositvo, as dua pacas do "etal estio separadas qe modo que sem “aquecimento elas permanecem abertas. Quando a lAmpada fluorescente 6 ligada, como na figura 46, 0 circuito esta aberto e aparece a maior diferenga de tensdo (110 ou 220 volts) entre as duas Blacas do par. Como entre as placas existe 0 gas néon, havera descarga eletrica, ou seja, passagem de corrente © desprendimento de calor, o qual aquece ‘as duas placas, fazendo que com elas se curvem @ s8 unam, fechando o contato do circuito da lampada. Quando isso acontece, o filamento da limpada se ‘aquece, iniciando a descarga atraves dela. Neste ponto, como a diferenca de otencial nas placas do ‘starter’ cai a um valor abaixo do de descarga do gas néon, as placas esfriam-se e elas novamente se abrem, colocando o "starter" fora do Figura 44 - Chaves que se abrem ou fecham s0b a aca do calor. Figura 47 - Chave magnética comercial 10 Figura 48 - Role de antena Figura 49 - Relé térmico de fero de engomar circuito. Para terminar esta ligdo, mostrames em: 47) - chave magnética comercia usada para acionamento de motores. 48) - chave magnética par2 comutagao do circuito de antena de transmissores, do tipo relé de antena 49) - relé térmico usado em ter ‘de engomar do tipo automatico. Observacao: Procuramos dar 20 aluro jvisao global dos circuitos eletricos jdo modo de protegé-los. entramas em partculardades, po }2 momento néo & oportuno para is Cam 0 desenvolvimento de ross ligdes, serdo apresontad dstalhes do muitos dos disposi Jaue aqui citams; por isso, 0 3 no deve apegarse a detahes. entender aga em S2u 000, ou 5 O.que 6 0 crite eléico, quai patos principals, como se cassis como protegeo, como como Na igo pration,atrer0s < simbologa ¢ do desonto dos ce letricos, principalmente no au < respeito a elténica. A cso pat fombora nao soja evidente, © un eomplementagao desta Icio © Isso, 0 aluno deve dexicar 8019! aatengao Do tercaro fascicuo em dare Iniclaremos 0 estudo dos elemente= assivos, tals como resistors Eapactores, bobinas, et. ave cO"° earga de flemertos atvos e3P@°%* formardo os creutos fundare"0® idetegao, amplficagao, ree 6, que Bho ease da sito"? DE RADIO ' CAO PRATICA FICOS E DESENHO DE ELETRONICA inicio da era do radio, os -efam compostos de poucas 3, de forma que bastaria sho que representasse as pogas "seu aspecto real, com ‘suas respectivas ligacdes, para que. sua ‘construgao_ fi sasse perfeitamente ‘Atualmente, isso ja ndo se pode fazer, porque o numero de pecas que ‘compée um moderno receptor é bastante grande, além de que suas formas sao as mais variadas possiveis. Em sendo assim, sempre que ha necessidade de representar um componente, utiliza-se um simbolo grafico, isto 6, um desenho que ‘epresente esse componente, ‘A adogao de simbolos adequados faciita enormemente 0 desenho de um Gireuito eletrénico, tal como um receptor {de radio, um transmissor, um ampiificador etc., @ tem a grande vantagem de proporcionar uma viséo ampla do Conjunto de ligacdes, 0 que facilita a ompreenséo do funcionamento. Pata que o aluno leia um esquema com facilidade, deve saber de cor os simbolos @, por isso, aconselhamo-lo a ue dedique bastante atencao a tabela que nesta licdo. 0 ideal, na simbologia, tanto em letrénica como em qualquer outro ramo da técnica, seria que ela fosse universal, isto 6, que os simbolos fossem os mesmos para todos os paises Lamentaveimente, - isto n&o se da, © Componentes que t¢m um simbolo na Europa tém outro na América ou na Asia, ‘gerando uma confusao desagradavel nos. ‘meios técnicos. Para disciplinar 0 assunto pelo menos seu jonalmente, cada pais tom 0 10 tecnico competente, que 5. organismo 6 a ileira de Normas (ABNT) ¢ 6, evidentemente, a | deveriamos seguir. Entretanto, nao 0 faremos, porque dos fabricantes de aparelhos ‘de nosso pais ainda néo se- ue a simbologia preserit © 50 apresentasernos ao dupe agheNT 8 Normas nacionais, certamente tens diffculdades na leitura de esquemas de otigem estrangeira. Por isso, em noses {abela de simbolos identiicamos os mals Um detalhe interessante, na Proposicao de simbolos, que, quase Sempre, ele proveio do desenho de um Corte” do componente original. Claro esta que, com 0 tempo, 0 componente Pode sofrer modificagbes radicais em sua forma, mas 0 simbolo primitive Permaneceu ou entao sofre apenas uma Pequena alteracao, Na tabela de simbolos que apresentamos nesta ligdo, 0 aluno encontra quatro colunas. Na primeira, damos © nome do componente; ni segunda, procuramos mostrar uma forma real ; na terceira, 0 simbolo alfabético, isto é, a letra ou conjunto de letras que se usa para identificar 0 componente; e, na quarta, o simbolo Propriamente dito. Quanto a segunda coluna, onde mostramos 0 aspecto real do’ com- ponente, devemos acrescentar que se Procurou apresentar um componente comum, 0 que nao impede que o aluno Possa encontra-lo com forma bastante diferente da que apresentamos. Evidentemente, 0 aluno desco- nhece a quase totalidade dos compo- nentes mostrados, razao por que poderia parecer inoportuno apresenté-los nesta ligdo. Entretanto, assim nao 0 6, pois 0 nosso objetivo, com a presente licdo, que o aluno aprenda desde ja a ler um fesquema, ¢ isto independe de entendé-lo ou nao. Por exemplo, na figura 50 mostramos um esquema. O aluno 2 re seetitags sua tung (ampliiad Sees, ne caso) mas 0 capes de sai ite Ch, Co © Ca abo capac Figura 50 - Ampiicador de saida de audio 11 asso aie on lemons aochasa cosuie oeis erissor do vans onde treetoae Ionic ds tomas co capa to For cute taza se 0 ake ease um seu como mostad ra hau Figura 51 Circuito elon ‘do teria dificuldades em escrever seu lesquema, como mostramos na figura 52. Figura 52 -Diagrama esquematico do ciruito visto na figura 51 (© aluno deve notar que acessérios tais como base para lémpadas, pontes de Tigacdo, paratusos, porcas, “dia”, caixa, etc., nao tém simbolos "eo mfalmente, cabe-Nos observa GUE Jos os comporentes spresentados a toe va tatuados detaladament ne ranscorrer do u's. 2 - Desenho de eletra- nica ma pela qual st elaborados os gesennon se aianica tambon ea copeticagbos propose Seats ung esse of, os deserts cE Miasatonds om nstituem © dispositive ele- ) Esquema simpliticado Neste tipo de e desenhados os componented aenaroea Usando-se 0s simbolos adequados, suas ligagoes, mas omitem-se os valores dos radera, ma nho'Se um oonens seats © oe ma si . intermediaria, uma a sinais, uma eta ) Esquema compk de som e da etapa de nr Reesor alimentacao; nestas condicdes, 0 E 0 desenho no qual sao ie bloco do receptor poderia ser representados todot oe’ componentes, ma, de bine s Ne Moura 59. suas ligacdes e seus valores panene or, QO diagrama de bloco nao fornece Na figura So main? © esquema Renhuma indicagko sobre 0 circuito ou completo de um amoliicedes amas ta0 somente como Além desses tipos de esquemas, o oa ee scans sie apresentar ainda : 4) vista de localizaco, que ¢ um desenho mostrando a disposic¢ao dos components, sua localizagao e também suas identiicacses; b) desenho de fiagao, o qual ‘mostra as ligagdes entre os componentes. Este tipo de desenho é mais conhecido ‘com © ome de esquema chapeado. A figura 51, por exemplo, 6 0 cchapeado do esquema mostrado na figura 52. Fica assim terminada onan el Figura 53 - Diagrama um radio sobre simbolos desenhos de elett ee ate tre sinbois on importante para a leitura @ compreensao dos circuitos e, por isso, 0 aluno deve estuda-la com muita |85 - Eequema completo de um amplticadr. Figura 64 Esquema simpliicado de vm simples receptor" Sm dedicagao, para reter na meméria os simbolos mais usuais. var odes cis wate ‘cont ‘98 simbolos que ‘mas somente os mais empregados em; radio @ televisdo, que € o escopo ds asso curso. Se no desenvolvimento oe ‘nossas ligdes houver recesidade ce nas uns deles 0 aluno tomara conhecimerto Geikeecnats que esta tabela fi {eita tomando-se 0s simbolos que jé tora largamente empregados e os que atu2! ‘mente 0 S80; porém, nada impede que 2s ‘empresas e orgaos que estabelecem os ‘simbolos para os componentes os alte. See | tino (1) A> Amperimetro. vattimetro a Began Scommee> ae -| bs (90 ctpe bu CI o je art ae: “CONDUTOR ELETRICA (2! PARTE) ‘Na aula anterior vimos algumas das caracteristicas proprias de um ‘ondutor,tais como materiais emprogadcs a classiicacao dos @ suas seccoes, com: ya reterida aula com a apre- abeia |. ae uM tepico muito importan- ‘te, referente a fios, deixamos para ser vis- to | aula; estamos nos referindo a lade oferecida pelo condutor, a qual pode ser considerada como uma tica elétrica do mesmo. Outro fator que intiui decisivamente na escolha de um condutor consiste na resisténcia elétrica que o mesmo oferece Por esta razao, na tabela |, nas suas duas tltimas colunas (da esquerda para a direita), S80 indicadas, para cada bitola, as resisténcias minimas @ maximas. Fespectivamente, de um condutor de ‘cobte medindo 1 Km de comprimento. um conta galoular-se.a resistencia de conduutor de comprimento qualquer, basta mtiptcar os seus valores Shmicos indicados fa tabela |, pelo comprimento

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