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Alguns fizeram ainda, um bruto mau uso da justificação pela fé, e tomaram a
posição de que uma discussão sobre a conduta exterior constitui uma negação legalista
da justiça imputada de Cristo.
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Ann Landers publicou esta carta na sua página no auge da loucura da minissaia:
Tive pena daquele cabeleireiro. Ele estava lutando com o mesmo problema que
cada cristão, adulto ou jovem, tem que enfrentar. O problema não se limita ao “velho
homem indecente”. Cada homem, mulher e criança no mundo, tem uma natureza
carnal por nascimento. Mas a luta do sexo masculino para manter o pensamento recto,
é baseada em algo mais do que natureza carnal. Ela está enraizada no facto de que
Deus criou os homens com uma constituição sexual totalmente diferente da das
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mulheres.
Deus fez o homem, no princípio, com uma natureza sexual sensível, que poderia
ser rapidamente despertada pela visão da nudez feminina. A mulher, por outro lado, foi
criada com uma natureza sexual que não seria tão facilmente agitada, principalmente
pela visão. Ela foi feita para ser mais sensível ao toque e ao afecto. A sua sexualidade
mais subtil poderia ser despertada pelas atenções físicas envolvidas na relação
conjugal.
Deus deu ao homem a sua natureza sexual emocional com o propósito de tornar
o matrimónio mais agradável e feliz. O marido deveria ser o agente agressivo nas
relações. No âmbito deste bonito plano de Deus, o instinto sexual de ambos, marido e
mulher, poderia ser legitimamente estimulado. Mas grave o seguinte: Deus nunca teve
a intenção de que as emoções sexuais do homem fossem estimuladas fora do quarto do
casal. E, a fim de protegê-lo, Deus colocou na mulher um delicado senso de modesta
reserva, de modo a que ela não expusesse o seu corpo, excepto ao seu próprio marido.
O plano era perfeito, mas foi quebrado numa área. Satanás conseguiu destruir
em grande escala essa modéstia inerente com a qual o Criador dotou a feminilidade.
Sob a maldição crescente da transgressão, a mulher lançou fora as restrições morais.
Desinibida nudez ou provocante seminudez, tornou-se a norma aceite pela moda
moderna. De todos os lados, o cristão, assim como o não-cristão, é forçado a olhar
para cenas de nudez que são absolutamente estranhas ao plano original do Criador.
Qual tem sido o efeito dessa pervertida ordem de coisas? Produziu-se uma
sociedade saturada de sexo, cujas qualidades morais quase igualam as dos
antediluvianos. Jesus disse: “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda
do Filho do homem.” Mateus 24:37. E quais as condições dos dias de Noé, que seriam
repetidas no final dos tempos? Génesis 6:5 diz que “toda a imaginação dos
pensamentos de seu coração era só má continuamente”.
E quanto aos cristãos que estão rodeados por essa exaltação da carne?
Infelizmente, não foi deixada fora das portas da igreja. Lentamente, o mundo foi-se
introduzindo dentro da igreja remanescente. Aos poucos começaram a ser tolerados
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joelhos e coxas à vista, dentro do santuário. O sentimento de indignação desapareceu,
à medida que nos habituámos a essa exibição semanal.
E que dizer dos homens cristãos, cuja inerente natureza sexual é tão facilmente
influenciada por essa nudez? Respondem eles ao estímulo externo, acariciando maus
pensamentos e cometendo adultério mental? Pela graça de Deus, os verdadeiros
cristãos podem obter vitória, mesmo sobre as imaginações do coração. Por meio de
submissão e oração, qualquer homem pode reclamar a virtude de uma mente pura, mas
os estilos das roupas fazem com que a luta seja mais difícil.
Jesus deixou claro que os homens são induzidos, facilmente, a pensar
erroneamente. Ele disse: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu
coração cometeu adultério com ela.” Mateus 5:27,28.
E que podemos dizer acerca das mulheres que se vestem de tal maneira que
estimulam este tipo de pensamentos? São igualmente culpadas perante Deus. Por esta
razão, nenhuma mulher verdadeiramente cristã, que compreenda o efeito de seguir tal
direcção, jamais usará roupas que deixem transparecer a nudez e que criem desejos
ilícitos. Assim que o vestido é usado acima do joelho, cria-se o clima do pecado. Para
o homem carnal, que não tem o poder do evangelho na sua vida, não há possibilidade
de resistir à tentação. Cada minissaia é combustível, que incita a mente a imaginar os
pensamentos mais degradantes de que a natureza humana é capaz. As mulheres cristãs
não devem ter parte nesta espécie de sedução.
“Nosso exemplo e influência podem ser uma força do lado da reforma. Cumpre
abster-nos de toda prática que embote a consciência ou estimule a tentação. Não
podemos jamais abrir porta alguma que dê a Satanás acesso à mente de um ser
formado à imagem de Deus.” (Testemunhos, Vol.5, Pág.360)
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controlo e que devem reprimir as suas imagens mentais. Falham completamente em
compreender a diferença significativa que Deus pôs na natureza masculina. Essa
natureza não se pode mudar por esforço ou determinação humana. Pode ser controlada
por uma completa consagração cristã, mas as mulheres cristãs devem cooperar
constantemente no fechar das avenidas da alma para a tentação.
Quantos milhares do povo de Deus hoje, vão ser encantados e destruídos por
uma repetição de tais desejos carnais? Paulo, relembrando essa trágica cena de Baal-
peor, fez este apelo: “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para
aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. Aquele, pois, que cuida
estar em pé, olhe não caia.” I Coríntios 10:11,12.
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cativante desta época mundana. Tal como os sentidos dos israelitas foram cativados
pelas lindas mulheres de Moab, que invadiram o acampamento de Israel, assim as
casas do Israel moderno são também cativadas pelas deslumbrantes tentações da nudez
carnal numa televisão repleta de cores. Muitos que pensam estar firmes, já estão
tragicamente comprometidos, e nem sequer o reconhecem.
Nós pensamos que os israelitas foram ingénuos e parvos, por terem caído na
inteligente intriga sexual de Balaão, nos dias da antiguidade; mas que podemos dizer
das milhares de mulheres adventistas do sétimo dia que confirmam com suas
„minissaias‟ a veracidade da declaração de Mary Quant?
Poderíamos então concluir que a grande massa que é louca pelo nudismo, tem
como base uma moderna possessão demoníaca? Não apoiam as estatísticas de
enfermidades mentais e emocionais, a conclusão de que um grande número de pessoas
não está realmente no seu são juízo? E essas pessoas estão a ser exploradas pelos
promotores de Hollywood, pelos escritores obscenos, pelos amantes do que é lascivo e
pelos designers do sobrenatural. Eles ameaçam expulsar toda a modéstia e decência da
raça humana. As suas diabólicas produções constituem um ardente insulto à modéstia
da humanidade.
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Paul Harvey, famoso colunista de jornal, citou a alarmante coincidência das
estatísticas da criminalidade e das saias curtas. Os arquivos de crime do FBI revelam
que os raptos violentos aumentaram quase em proporção à subida das bainhas dos
vestidos. O consenso das autoridades responsáveis pela aplicação da lei em 50 estados
foi que há uma correlação entre a minissaia e os crimes sexuais. Das autoridades
responsáveis pela aplicação da lei que responderam à pergunta: "Será que a saia curta
incentiva os crimes sexuais?", 91% responderam afirmativamente. A opinião foi
resumida pelo comandante da divisão juvenil de uma grande cidade quando disse:
“Alguns crimes sexuais são cometidos por indivíduos excitados pela sua percepção
sensorial, e as mini-saias de algumas raparigas, poderiam provocar um tal ataque.”
Para que ninguém conclua destes dados que o ser masculino da espécie humana
é um peão de desejos incontroláveis, permitam-me antecipar ao dizer que todo o
indivíduo terá de dar contas a Deus pelas suas escolhas pessoais. Cada homem tem a
responsabilidade do discernimento individual e da escolha voluntária, não tendo
nenhuma desculpa para a transgressão da lei de Deus.