Envio o extracto da acta da reunião do Conselho Pedagógico de 30 de Abril de 2010:
“A propósito de uma queixa pedagógica comunicada ao Presidente
deste Conselho, foi aprovada por unanimidade a seguinte deliberação (salvo quanto ao ponto cinco, número quatro, relativamente ao qual houve três votos contra e uma abstenção): 1. O Conselho Pedagógico recebeu queixa de alunos relativamente ao teste de avaliação contínua de Direito Constitucional II da Turma B do 1.º Ano e ouviu o Professor Regente – que aliás se disponibilizara para o efeito -, antes de proceder à apreciação da queixa apresentada. 2. Na sua apreciação, o Conselho teve presentes as suas competências legais e estatutárias, que apenas respeitam a matéria pedagógica, cabendo as matérias institucional-funcional e científica a outros órgãos da Faculdade, a saber, o Director e o Conselho Científico, respectivamente. 3. Em conformidade, não se pronunciou acerca de matéria essencialmente não pedagógica suscitada pela queixa, como a atinente ao paralelismo/complementaridade que invoca entre o conteúdo de legislação recentemente aprovada e o da legislação cenarizada ou ao facto de ser considerado mais fácil justificar a constitucionalidade dos cenários hipotetizados do que a sua inconstitucionalidade, ou com ela relacionável, como a da ligação entre pré-compreensões docentes e conteúdo da liberdade de docência. 4. No âmbito da sua competência, o Conselho debruçou-se apenas sobre as questões pedagógicas que, em tese, poderiam ser levantadas, na base da queixa apresentada: a da salvaguarda das convicções pessoais dos alunos e da sua liberdade de expressão, perante o exercício da liberdade de docência, e a da salvaguarda da não discriminação avaliativa com fundamento nas convicções pessoais dos alunos. 5. Nesse quadro, e independentemente das convicções ou sensibilidades dos seus membros, que não foram discutidas, entendeu o Conselho que: 1. Era possível aos alunos exprimirem as suas convicções pessoais, designadamente críticas em relação ao paralelismo/complementaridade especificado na queixa e à sua razoabilidade, através da resposta às questões colocadas pelo teste; 2. A diferenciação de cotações entre a justificação da constitucionalidade e a da inconstitucionalidade - mesmo que os queixosos entendam traduzir pré-compreensão subjacente ao teste -, não questiona a liberdade de os alunos exprimirem as suas convicções pessoais;
Cidade Universitária, Alameda da Universidade, 1649-014 Lisboa
Tel. 217 984 600 – Fax. 217 950 303 – E-mail. secretariadocd@fd.ul.pt 3. O Conselho Pedagógico não tem conhecimento de qualquer aluno que se tenha recusado a realizar o teste.
4. O Conselho Pedagógico não tem conhecimento de qualquer
queixa em matéria de avaliação do teste.”
Com os melhores cumprimentos,
O Director
Prof. Doutor Eduardo Vera-Cruz Pinto
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