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BERNARDETE
OLIVEIRA DE
CARVALHO
Mestra e Doutora
em Histria pela Conservador! Quantas vezes ouvimos, lemos, falamos ou
UFF.
mesmo pensamos nessa exclamao? Seu uso recorrente
no s como insulto poltico, mas como sinnimo de propsitos
dos mais legtimos e positivos para a civilidade e moralidade
social. Mas, contudo, fica sempre uma interrogao, o que ser
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conservador? Qual o contedo poltico-social dessa
receber os informes denominao que causa tanto despeito ou orgulho por quem a
mensais da Revista
atira ou recebe?
Espao Acadmico
Ser Conservador
Bibliografia citada:
BOURDIEU, Pierre
reconhecem, a indisposio para a elaborao terica que o
Campo de poder,
explique/justifique, mas uma ilimitada capacidade de articulao
campo intelectual
pragmtica, criando propostas e programas bem estruturados
e habitus de
classe.In: A
para a resoluo de questes conjunturais.
economia das
trocas
Em geral, no contm a mentalidade conservadora,
simblicas. 2 ed.,
por si prpria, predisposio teorizante. Parte de uma
So Paulo:
pragmtica de que no cumpre divagar sobre as
Perspectiva, 1982. Pp.
situaes em que em que se encontram os homens
183/202.
CARTA ECONMICA
DE TERESPOLIS,
1945.
DRAIBE, Snia
Rumos e
metaforfoses: um
estudo sobre a
constituio do Estado
e as alternativas da
industrializao no
Brasil, 1930-1960. Rio
Essa especificidade da prxis[2] conservadora pode ser
de Janeiro: Paz &
Terra, 1985.
compreendida na medida em passamos a analisar esse
melhor
tradies. In:
HOBSBAWM, Eric &
RANGER, Terence
(orgs.) A inveno
das tradies.Rio de
Janeiro: Paz e Terra,
1984. Pp. 09/23.
JAPIASS, Hilton &
MARCONDES, Danilo
Dicionrio de
filosofia. 3 ed., Rio
de Janeiro: Zahar,
1996.
LWY, Michael As
aventuras de Karl
Marx contra o
Baro de
Mnchhausen. 6
ed., So Paulo:
Cortez, 1998.