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Sumário
Sumário 3
I. Apresentação 5
Apresentação 5
Construindo o Texto 70
A. Quebrando as Barreiras.....................................................70
1. Tecendo o Texto..............................................................70
2. Produzindo o Texto.........................................................79
3. Modelando o Texto..........................................................88
4. Passeando pela Gramática.............................................98
5. Descomplicando a Língua.............................................105
3
6. Descobrindo os Segredos.............................................113
7. Desvendando os Mistérios............................................121
8. Parando para Refletir....................................................130
9. Procurando a Saída......................................................138
10. Encontrando a Saída...................................................145
11. Aparando as Arestas...................................................157
V. Glossário 199
Glossário 199
A. De A a D...........................................................................199
B. De E a I.............................................................................202
C. De J a O...........................................................................203
D. De P a S...........................................................................204
E. De T a X...........................................................................206
Bibliografia 208
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Apresentação
I. Apresentação
Apresentação
I
Não basta ser falante da Língua Portuguesa, é preciso cuidar desse nosso
fantástico instrumento de comunicação! “Quem ama cuida”, não é? Por que,
então, amamos nossa língua? Porque é ela que viabiliza o interagir com o
outro; preserva a memória histórica; perpetua a cultura; difunde os valores;
recria o REAL, através da Literatura; exterioriza os sentimentos; pede e
concede o perdão; permite o lamento; escancara o amor; murmura o
verdadeiro elogio; grita o ódio e a calúnia; conclama todos à paz!
Fazendo esse curso, você terá uma grande oportunidade de ter um
conhecimento maior dos fatos linguísticos e, portanto, uma compreensão,
talvez, mais racional da norma culta e de informações significativas sobre a
Língua. Isso refletirá sobre sua produção de textos, facilitando a expressão
escrita, tão temida por uns, e fazendo fluir a expressão oral, que nos deixa, em
geral, tão vermelhos de insegurança.
Este módulo é dividido em três partes: Refletindo sobre a Linguagem,
Construindo o Texto e Fazendo e Aprendendo.
Estamos contando com a sua participação neste módulo! Ele foi planejado para
que você conheça mais a sua Língua, descubra seus segredos e, enfim, por
ele se apaixone! Não se faz nada sem paixão, não é mesmo?
Sucesso!
EQUIPE DA RCI
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Apresentação
Refletindo sobre a
Linguagem
II
Língua e Linguagem 6
Diversidade Linguística 33
A Importância da Leitura 39
A Palavra e a Ideia 55
A. Língua e Linguagem
a) Passo 1 de 10
6
Refletindo sobre a Linguagem
b) Passo 2 de 10
7
Refletindo sobre a Linguagem
c) Passo 3 de 10
d) Passo 4 de 10
8
Refletindo sobre a Linguagem
e) Passo 5 de 10
9
Refletindo sobre a Linguagem
f) Passo 6 de 10
10
Refletindo sobre a Linguagem
g) Passo 7 de 10
h) Passo 8 de 10
PAPOS
- Me disseram...
- Disseram-me.
- Hein?
- O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
- Eu falo como quero. E te digo mais...Ou é “digo-te”?
- O quê? - Digo-te que você...
- O “te” e o “você” não combinam.
- Lhe digo?
-Também não? O que você ia me dizer?
- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a
cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
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Refletindo sobre a Linguagem
- Partir-te a cara.
- Pois é. Partir-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
- É para o seu bem.
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender.
Mais uma correção e eu...
- O quê?
- O mato.
- Que mato?
- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?
- Eu só estava querendo...
- Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo!
- Se você prefere falar errado...
- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderam-
me?
- No caso...não sei.
- Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
- Esquece.
- Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou
“esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
- Depende.
- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não
sabes-o.
- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso
mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
- Por quê?
- Porque, com todo esse papo, esqueci-lo.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2001).
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Refletindo sobre a Linguagem
i) Passo 9 de 10
Por que encontramos nos romances, nos textos jornalísticos e em vários outros
textos o pronome átono iniciando orações, como em “– Me disseram ou
disseram-me?” A gramática normativa, que chama essa ocorrência linguística
de próclise (colocação do pronome átono antes do verbo), condena o uso dos
pronomes átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, lhes) no início de orações. Por
que isso continua ocorrendo em determinados tipos de textos?
Os jornalistas e, sobretudo, os poetas, têm a permissão de se afastar da norma
culta, em nome da clareza, do bom entendimento e da criatividade. Precisamos
ter muito cuidado. Devemos estar atentos para a norma culta sem sacrificar, no
entanto, a criatividade.
Além disso, a língua é o nosso principal instrumento de comunicação. Ela
possibilita o intercâmbio entre os membros de uma sociedade, sofrendo, por
isso, influências dessa mesma sociedade, como podemos perceber na figura
ao lado.
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Refletindo sobre a Linguagem
j) Passo 10 de 10
a) Passo 1 de 9
HISTÓRIA
Vamos ver, agora, uma história?
Indagaram uma criança de rua - um menino analfabeto - acerca da grande
necessidade de se aprender a ler e a escrever. Disseram-lhe, então, que tudo
seria mais fácil para ele - pegar um ônibus, passar troco, identificar o nome das
ruas e avenidas. Ele, com a expressão de vencedor, respondeu: - Eu consigo
fazer tudo isso sem saber nenhuma letra. Os buzus, eu conheço pelas cores;
troco, eu nem tenho dinheiro pra passar; as ruas, eu já conheço, porque é aí
que eu moro! Por que, então, é bom saber ler e escrever?
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Refletindo sobre a Linguagem
O imediatismo da vida dessas crianças passa para elas uma ideia equivocada
da importância do aprendizado da leitura e da escrita.
b) Passo 2 de 9
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Refletindo sobre a Linguagem
c) Passo 3 de 9
d) Passo 4 de 9
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Refletindo sobre a Linguagem
e) Passo 5 de 9
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Refletindo sobre a Linguagem
f) Passo 6 de 9
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Refletindo sobre a Linguagem
g) Passo 7 de 9
h) Passo 8 de 9
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Refletindo sobre a Linguagem
i) Passo 9 de 9
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Refletindo sobre a Linguagem
Será que é a televisão, ou a maldita mania de ficar preso à ela, que dificulta a
nossa expressão escrita? Por que não ler um bom livro? Por que não usar
nossa fantástica imaginação na criação dos personagens e na recriação da
história, do ambiente e do tempo que os romances nos proporcionam? Como
refletir, interpretar informações, ler o mundo, se o uso da linguagem é tão
sofrido e se não comandamos mais a nossa vontade?
3. Língua e Realidade
a) Passo 1 de 10
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Refletindo sobre a Linguagem
b) Passo 2 de 10
Recalcitrante
- O senhor aí, cavalheiro, quer cutucar o braço do distinto pra ele me prestar
atenção?
O cavalheiro, vê lá se ia se meter numa dessas. Ignorou, olímpico, a marcha do
caso terrestre.
Embora sem surpresa, o cobrador coçou a cabeça. Sabia de experiência
própria que passageiro nenhum quer entrar numa fria. Ficam de camarote,
espiando o circo pegar fogo. Teve pois que sair do seu trono, pobre trono de
trocador, fazendo a difícil ginástica de sempre. Bateu no ombro do rapaz:
- Vamos levantar?
O outro mal olhou para ele, do longe de sua distância espiritual. Insistiu:
- Como é, não levanta?
- Estou bem aqui.
- Eu sei, mas é preciso levantar.
- Levantar pra quê?
- Pra quê, não. Por quê. Seu calção está molhado de água do mar.
22
Refletindo sobre a Linguagem
23
Refletindo sobre a Linguagem
descer do ônibus.
- Eu, descer porque estou suando? Sem essa.
- O ônibus vai parar e eu chamo a polícia.
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Refletindo sobre a Linguagem
c) Passo 3 de 10
Saber usar bem a língua pátria é uma obrigação cívica, enquanto falante; um
elemento legítimo de poder, enquanto cidadão; um cuidado com a
competência, como profissional; um sinal de respeito ao nosso idioma; um zelo
com a preservação da memória cultural e, sobretudo, um amor, sem limites, ao
nosso povo e ao nosso país.
Não é à toa que o poder usa a linguagem para dominar, convencer. É
inquestionável a capacidade de persuasão das palavras!
Por que os escritores e os intelectuais, de uma maneira geral, são mal vistos
nos regimes ditatoriais?
Por que Hitler queimou os livros?
Por que todo país com um índice alarmante de analfabetismo é, em geral, um
país pobre, desigual, injusto e preconceituoso?
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Refletindo sobre a Linguagem
d) Passo 4 de 10
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Refletindo sobre a Linguagem
e) Passo 5 de 10
Vamos ler o que Daniela Silva, jovem repórter do jornal A Tarde, de Salvador,
tem a nos dizer sobre os erros na língua-pátria.
Gostou? Sente-se mais comprometido(a) com o seu idioma? Veja, agora, como
o desconhecimento linguístico compromete socialmente o falante!
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Refletindo sobre a Linguagem
f) Passo 6 de 10
ELOQUÊNCIA SINGULAR
Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:
- Senhor Presidente: não sou daqueles que...
O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto,
podia perfeitamente ser o singular:
- Não sou daqueles que...
Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do
gesto e pedir ajuda ao próprio Presidente da mesa: por favor, apura pra mim
como é que é, me tira desta...
- Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado.
- Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso:
e antes de terminar, quero deixar bem claro que, a esta altura de minha
existência, depois de mais de vinte anos de vida pública...
E entrava por novos desvios:
- Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha
consciência cívica... senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não
sou daqueles que...
- O Presidente voltou a adverti-lo de que seu tempo se esgotara. Não havia
mais por onde fugir:
- Senhor Presidente, meus nobres colegas!
Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito e desfechou:
- Em suma: não sou daqueles. Tenho dito.
Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palavras romperam. Muito
bem! Muito bem! O orador foi vivamente cumprimentado.
(Fernando Sabino. A companheira de viagem. Rio de Janeiro, Sabiá, 1972.)
Por que o nobre deputado não conseguia terminar a frase? O que houve? Você
já sentiu esse tipo de dificuldade? Que dificuldade era essa? O universo
vocabular do “ilustre deputado” era diferente do da plateia? Eles usavam o
mesmo código? Havia um interesse comum em que a mensagem continuasse
a ser transmitida? O “ilustre” deputado conhecia, de verdade, a Língua
Portuguesa?
g) Passo 7 de 10
Para realizarmos bem a nossa língua, para sermos bem entendidos, para
entendermos os outros, é necessário que emissor e receptor realizem o mesmo
código; que ambos estejam motivados para a comunicação; que o universo
vocabular seja comum entre eles; que a mensagem seja do interesse dos dois;
que haja um conhecimento mínimo da estrutura do nosso idioma e dos fatos
linguísticos.
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Refletindo sobre a Linguagem
29
Refletindo sobre a Linguagem
h) Passo 8 de 10
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Refletindo sobre a Linguagem
i) Passo 9 de 10
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Refletindo sobre a Linguagem
j) Passo 10 de 10
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Refletindo sobre a Linguagem
B. Diversidade Linguística
1. Variações Linguísticas
a) Passo 1 de 5
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Refletindo sobre a Linguagem
34
Refletindo sobre a Linguagem
b) Passo 2 de 5
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Refletindo sobre a Linguagem
c) Passo 3 de 5
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Refletindo sobre a Linguagem
d) Passo 4 de 5
37
Refletindo sobre a Linguagem
e) Passo 5 de 5
38
Refletindo sobre a Linguagem
C. A Importância da Leitura
a) Passo 1 de 12
b) Passo 2 de 12
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Refletindo sobre a Linguagem
c) Passo 3 de 12
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Refletindo sobre a Linguagem
d) Passo 4 de 12
Você gostou do texto? Já conhecia o educador Paulo Freire? Que tal conhecer
um pouco da vida e da história dele?
Paulo Freire nasceu em Recife, em 1921, e conheceu, desde cedo, a pobreza
do Nordeste do Brasil. Formou-se em Direito, mas não exerceu a profissão,
preferindo dedicar-se a projetos de alfabetização. Nos anos 50, quando ainda
se pensava na educação de adultos como uma pura reposição dos conteúdos
transmitidos às crianças e jovens, Paulo Freire propunha uma pedagogia
específica, associando estudo, experiência vivida, trabalho, pedagogia e
política. Criou o método, que o tornaria conhecido no mundo, fundado no
princípio de que o processo educacional deve partir da realidade que cerca o
educando. Não basta saber ler que “Eva viu a uva”, diz ele. É preciso
compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem
trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.
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Refletindo sobre a Linguagem
e) Avaliação
Neste momento, você terá a oportunidade de verificar o grau de aprendizagem
dos estudos ora concluídos.
Preparamos instrumentos de avaliação contendo cinco questões objetivas.
Estas questões, por serem bastante variadas e por abrangerem todo o
conteúdo que você estudou, apresentam grandes possibilidades de acerto.
Para cada uma das questões, oferecemos três alternativas, dentre as quais,
você deverá selecionar, sempre, a correta.
Será considerado desempenho satisfatório um aproveitamento equivalente a
70%.
Esperamos que as suas escolhas lhe permitam obter, de imediato, um
desempenho satisfatório, após a primeira avaliação. Entretanto, se isto não
ocorrer, reveja o conteúdo estudado. Concluída a revisão, nova oportunidade
de avaliação lhe será oferecida , possibilitando-lhe atingir o resultado esperado.
Você terá, ao todo, 4 (quatro) chances de ser bem sucedido ou bem sucedida.
Mantenha-se confiante. Tenha certeza de que, mesmo distantes, estaremos
torcendo pelo seu sucesso.
Antecipadamente os nossos parabéns!
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Refletindo sobre a Linguagem
Lembre-se de que, em cada uma das questões apresentadas, você vai marcar
sempre a alternativa verdadeira.
Exercício1
A compreensão da realidade depende, diretamente, do conhecimento
lingüístico, porque:
Exercício2
Observando-se um texto coerente, pode-se registrar:
Exercício3
Para se obter coerência num texto, é, também, imprescindível:
Exercício4
O texto não deve destruir a si mesmo, assim, é incorreto dizer-se que:
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Refletindo sobre a Linguagem
Exercício5
Na vida social, é, quase exclusivamente, através da linguagem, que nos
comunicamos uns com os outros. Portanto:
Exercício6
Para desempenharmos o papel de indivíduos humanos e, portanto, membros
de uma sociedade humana:
saber usar uma boa linguagem é fundamental para o falante, uma vez que
a linguagem é um importante elemento de poder;
temos que desprezar a função prática da linguagem, na vida humana e
social;
temos de buscar o aprendizado de línguas estrangeiras, para sabermos
usar bem a nossa língua pátria.
Exercício7
Assinale a alternativa correta de acordo com a classificação de linguagem:
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Refletindo sobre a Linguagem
Exercício8
Assinale a única definição correta:
Exercício9
Rafael, filho caçula de D. Amanda, acabara de completar 18 anos e de passar
no vestibular. Seu presente: um carro novinho, zerinho! Ontem, ele chegou em
casa, contando uma grande vantagem: estacionou o carro em cima da calçada
e, além disso, em lugar proibido. Quando o guarda chegou e o flagrou, ele
passou-lhe uma boa conversa e uma boa gorjeta e, questão resolvida! Se
Rafael fosse seu filho, como agiria, tomando por base o conhecimento que
você vem adquirindo no decorrer deste curso:
Exercício10
Assinale a alternativa correta, tendo em vista a Língua Portuguesa, no Brasil:
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Refletindo sobre a Linguagem
Exercício11
Assinale a alternativa correta acerca da importância da leitura:
Exercício12
Refletindo sobre a Língua Portuguesa, vale estabelecer a diferença entre
língua e linguagem, afirmando-se:
Exercício13
Identifique, dentre as alternativas abaixo, um exemplo da linguagem oral:
Exercício14
Identifique, dentre as alternativas abaixo, um exemplo da linguagem escrita:
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Refletindo sobre a Linguagem
Exercício15
Assinale a característica definidora da linguagem escrita:
Exercício16
Assinale a característica definidora da linguagem oral:
Exercício17
Assinale a alternativa correta: refletindo sobre a Língua Portuguesa, vale
estabelecer a diferença entre fala e discurso, afirmando-se que:
Exercício18
Identifique, dentre as alternativas abaixo, um exemplo da linguagem oral:
"Vambora, galera!"
"A linguagem aperfeiçoa a capacidade de pensar."
"Sairei imediatamente!"
Exercício19
Identifique, dentre as alternativas abaixo, um exemplo da linguagem escrita:
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Refletindo sobre a Linguagem
Exercício20
Assinale a característica definidora da linguagem oral:
Exercício21
Assinale a característica definidora da linguagem oral:
f) Passo 5 de 12
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Refletindo sobre a Linguagem
g) Passo 6 de 12
APOSTANDO NA LEITURA
Marisa Lajolo
Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a
leitura de livros carece de aprendizado mais regular, que geralmente acontece
na escola.
Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia de
forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros.
É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, reajustam e redimensionam
hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos
outros, do mundo e de nós mesmos.
Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao
prestígio da Bíblia, sobre a qual juram as testemunhas em júris de filmes norte-
americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa
sociedade.
Foi o texto escrito mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo
ocidental elegeu como linguagem que cimenta a cidadania, a sensibilidade, o
imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência
e da filosofia; é ele que regula os direitos de um cidadão para com os outros,
de todos para com o Estado e vice-versa.
h) Passo 7 de 12
49
Refletindo sobre a Linguagem
Daí talvez, o susto com que se observa qualquer declínio na prática de leitura,
principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em
diagnóstico de uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do
apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização.
Que os jovens não gostem de ler, que leem mal ou leem pouco, é um refrão
antigo, que de sala de professores e congressos de educação ressoa pelo país
afora. Em tempo de vestibular, o susto transporta para a imprensa e, ao
começo de cada ano letivo a terapêutica parece chegar à escola, na oferta de
coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos que apregoam vender, com
a história que contam, o gosto pela leitura.
Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre – isto é, desde que
se inventaram livros e alunos – se reclama da leitura dos jovens, do declínio do
bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano, mestre-
escola romano, acrescentou a seu livro “Institutione Oratoria” uma pequena
antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura para os
estudantes de retórica. No século 1 da era cristã!
O pleno exercício da cidadania só é possível para os leitores.
50
Refletindo sobre a Linguagem
i) Passo 8 de 12
j) Passo 9 de 12
51
Refletindo sobre a Linguagem
k) Passo 10 de 12
52
Refletindo sobre a Linguagem
l) Passo 11 de 12
Nosso olhar, cotidianamente, transita dos jornais às placas, nas ruas; das bulas
aos manuais, das revistas aos livros, sem esquecer de outras formas de leitura,
impostas pela pós-modernidade com suas novas tecnologias, como televisão,
vídeo e computador.
53
Refletindo sobre a Linguagem
Rosa Helena Mendonça conclui que, quando lemos, somos motivados por
diferentes propósitos, tanto no âmbito particular quanto no profissional.
Recebemos influência de diferentes segmentos que vão da escola à família,
passando pela mídia, pelos aparatos de divulgação editorial e pelas políticas de
promoção de leitura.
O ambiente virtual é um espaço que privilegia o exercício da escrita e da
leitura. É a partir dela que o aluno pode e deve adquirir autonomia para alçar
seus próprios voos, enquanto autor e coautor de textos. O ambiente virtual de
aprendizagem continua sendo, portanto, o espaço onde o aluno – e, de certo
modo, os professores - desenvolvem ações continuadas com a linguagem
verbal, tornando possível o estudo sistemático dos mecanismos que organizam
as diferentes modalidades discursivas.
m) Passo 12 de 12
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Refletindo sobre a Linguagem
D. A Palavra e a Ideia
a) Passo 1 de 12
A língua é uma das realidades mais fantásticas da nossa vida. Ela está
presente em todas as nossas atividades; vivemos envolvidos pelas palavras.
São elas que estabelecem todas as nossas relações e os nossos limites.
Dizem, ou tentam dizer, quem somos, quem são os outros, onde estamos, o
que vamos fazer, o que fizemos. Nossos sonhos são povoados de palavras;
definimos, criticamos e julgamos as pessoas com palavras. Todas as nossas
emoções e sentimentos revestem-se de palavras. O mundo inteiro é um
magnífico e gigantesco bate-papo.
55
Refletindo sobre a Linguagem
b) Passo 2 de 12
c) Passo 3 de 12
56
Refletindo sobre a Linguagem
d) Passo 4 de 12
57
Refletindo sobre a Linguagem
e) Passo 5 de 12
f) Passo 6 de 12
Leia esse texto de Cecília Meireles e veja como ela valoriza as palavras!
58
Refletindo sobre a Linguagem
g) Passo 7 de 12
Não sei se muita gente haverá reparado nisso – mas o Dicionário é um dos
livros mais poéticos, se não mesmo o mais poético dos livros. O Dicionário tem
dentro de si o Universo completo.
Logo que uma noção humana toma forma de palavra – que é o que dá
existência às noções – vai habitar o Dicionário. As noções velhas vão ficando,
com seus sestros de gente antiga, suas rugas, seus vestidos fora de moda; as
noções novas vão chegando, com suas petulâncias, seus arrebiques, às vezes,
sua rusticidade, sua grosseria. E tudo se vai arrumando direitinho, não pela
ordem de chegada, como os candidatos a lugares nos ônibus, mas pela ordem
alfabética, como nas listas de pessoas importantes, quando não se quer
magoar ninguém...
Dicionário é o mais democrático dos livros. Muito recomendável, portanto, na
atualidade. Ali, o que governa é a disciplina das letras. Barão vem antes de
conde, conde antes de duque, duque antes de rei. Sem falar que antes do rei
também está o presidente.
59
Refletindo sobre a Linguagem
h) Passo 8 de 12
O Dicionário responde a todas as curiosidades, e tem caminhos para todas as
filosofias. Vemos as famílias de palavras, longas, acomodadas na sua
semelhança – e de repente, os vizinhos tão diversos! Nem sempre elegantes,
nem sempre decentes, – mas obedecendo à lei das letras, cabalística como a
dos números...
i) Passo 9 de 12
A minha pena é que não ensinem as crianças a amar o Dicionário. Ele contém
todos os gêneros literários, pois cada palavra tem seu halo e seu destino –
umas vão para aventuras, outras para viagens, outras para novelas, outras
para poesia, umas para a história, outras para o teatro.
E como o bom uso das palavras e o bom uso do pensamento são uma coisa só
e a mesma coisa, conhecer o sentido de cada uma é conduzir-se entre
claridades, é construir mundos tendo como laboratório o Dicionário, onde
jazem, catalogados, todos os necessários elementos.
60
Refletindo sobre a Linguagem
j) Passo 10 de 12
61
Refletindo sobre a Linguagem
k) Passo 11 de 12
l) Passo 12 de 12
62
Refletindo sobre a Linguagem
2. Conhecendo as Palavras
a) Passo 1 de 7
63
Refletindo sobre a Linguagem
b) Passo 2 de 7
O Lutador
Lutar com palavras é a luta mais vã.
Entanto lutamos mal rompe a manhã.
São muitas, eu pouco.
Algumas, tão fortes como o javali.
Não me julgo louco.
Se o fosse, teria poder de encantá-las.
Mas lúcido e frio,
apareço e tento
apanhar algumas
para meu sustento
num dia de vida.
Deixam-se enlaçar,
tontas à carícia
e súbito fogem
e não há ameaça
e nem há sevícia
que as traga de novo
ao centro da praça.
Insisto, solerte.
Busco persuadi-las.
Ser-lhes-ei escravo
de rara humildade.
Guardarei sigilo de nosso comércio.
Na voz nenhum travo
de zanga ou desgosto.
Sem me ouvir deslizam,
perpassam levíssimas
e viram-me o rosto.
Lutar com palavras parece sem fruto.
Não têm carne e sangue...
Entretanto, luto.
Palavra, palavra
(digo exasperado),
se me desafias,
aceito o combate.
Quisera possuir-te
neste descampado,
sem roteiro de unha
ou marca de dente
64
Refletindo sobre a Linguagem
c) Passo 3 de 7
65
Refletindo sobre a Linguagem
d) Passo 4 de 7
66
Refletindo sobre a Linguagem
e) Passo 5 de 7
67
Refletindo sobre a Linguagem
f) Passo 6 de 7
Você já parou para pensar no quanto o seu universo é feito de palavras? Você
acorda de manhã cedo, lê as notícias no jornal e essas notícias irão influenciar
no seu dia, deixando-o mais feliz ou não; você entra no carro, liga o rádio e
ouve mais notícias, entremeadas com mensagens publicitárias e músicas que o
encherão de alegria, saudade, tristeza.
68
Refletindo sobre a Linguagem
g) Passo 7 de 7
69
Refletindo sobre a Linguagem
Construindo o Texto
III
Quebrando as Barreiras 70
A. Quebrando as Barreiras
1. Tecendo o Texto
a) Passo 1 de 15
70
Construindo o Texto
b) Passo 2 de 15
Que tal ler esse texto de João Cabral de Mello Neto para, juntos, sentirmos a
magia da criação de um texto?
Tecendo a Manhã
1. Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros
galos.
De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que
apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com
muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a
manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos.
2. E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem
todos, se entretendendo para todos, no toldo (a manhã) que plana livre de
armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo que, tecido, se eleva por si: luz balão.
(A Educação pela Pedra)
c) Passo 3 de 15
71
Construindo o Texto
d) Passo 4 de 15
72
Construindo o Texto
e) Passo 5 de 15
No período: A liberdade pode libertar ou aprisionar, os verbos libertar e
aprisionar, aparentemente contraditórios, não desfiguram o sentido do texto,
porque reforçam a ideia de que ser livre socialmente e politicamente pressupõe
uma liberdade do indivíduo, do ser.
O surgimento, num mesmo período, desses dois verbos, só faz sentido porque
queremos enfatizar que uma mesma palavra pode conter significados diversos,
já que as palavras são polissêmicas e o contraste semântico é muito
enriquecedor. A aproximação de ideias e fatos contrastantes é um recurso
muito frequente no desenvolvimento da argumentação. A contradição é,
portanto, uma questão de lógica/da Lógica.
f) Passo 6 de 15
Para se obter coerência num texto, os fatos e conceitos devem estar
relacionados. Essa relação deve ser suficiente para justificar a inclusão desses
num mesmo texto. Por isso, é muito importante organizá-los no momento da
construção de um texto, ou mesmo antes de começar a escrever.
73
Construindo o Texto
g) Passo 7 de 15
h) Passo 8 de 15
74
Construindo o Texto
i) Passo 9 de 15
Você deve estar atento ao que lê e escreve, pois nem sempre a aparência de
um texto traduz, de imediato, suas intenções. No caso da imprensa, por
exemplo, encontramos textos que se adaptam aos seus leitores, mediante a
utilização premeditada de determinado nível de linguagem. Assim, certos
jornais e revistas imprimem a seus artigos características linguísticas
destinadas a envolver o leitor pertencente à faixa de público que se quer
atingir. Outro exemplo desse trabalho de adaptação é a publicidade, sempre
elaborada com base no repertório linguístico e social do consumidor que se
propõe alcançar. Nesses casos, produzem-se textos que “falam a mesma
língua que o receptor”, envolvendo-o pelo reconhecimento e pela identificação.
Outro recurso muito importante da linguagem é a força da argumentação, por
meio da qual o emissor procura a adesão do receptor ao seu ponto de vista. Já
falamos sobre essa força quando estudamos os textos dissertativos e vamos
voltar a falar sobre ela em nossas atividades de leitura e criação.
75
Construindo o Texto
j) Passo 10 de 15
Observe as frases que se seguem. Marque aquela(s) que lhe parece(m) bem
redigida(s).
k) Passo 11 de 15
l) Passo 12 de 15
76
Construindo o Texto
m) Passo 13 de 15
77
Construindo o Texto
n) Passo 14 de 15
78
Construindo o Texto
o) Passo 15 de 15
2. Produzindo o Texto
a) Passo 1 de 13
79
Construindo o Texto
Você já deve estar cansado com tanto blá-blá-blá. Falamos muito sobre língua,
linguagem, vocabulário, palavras... Temos certeza de que sua expectativa
maior seja aprender a escrever bem (se acha que não sabe) e criar um
magnífico texto, sem, absolutamente, um erro de Português. Não tenha
pressa... Quem já esperou até agora, pode esperar mais um pouquinho. Vá
prosseguindo conosco e com a nossa pretensão de torná-lo, um dia, um
grande escritor!
Escrever, na verdade, é produzir o texto, é redigir. Não são apenas os
escritores que têm a prerrogativa de criar belos textos, recriando assim a
realidade. Não cabe apenas aos cientistas registrar, com precisão e clareza,
seus argumentos bem engendrados, comunicando-nos de seus achados e
descobertas científicas. Escrever, produzir um texto, envolve uma atividade
social indispensável, antecedida por uma preparação preliminar que prevê o
conhecimento significativo da língua, o domínio amplo dos elementos da
comunicação, a leitura crítica e elucidativa do mundo, a definição precisa do
receptor, a ampliação do universo vocabular.
b) Passo 2 de 13
80
Construindo o Texto
c) Passo 3 de 13
d) Passo 4 de 13
VAMOS RELAXAR
Que tal relaxar, “esticar o corpo”, fazer a energia corporal circular?
OMBROS E BRAÇOS
Apoie os braços sobre uma superfície resistente. Inspire e projete seu corpo à
frente, expirando após flexão completa dos cotovelos. Inspire e volte à posição
81
Construindo o Texto
Quer fazer a coisa certa? Então, vamos entender como a coisa funciona. Leia o
texto da próxima tela e observe o que a falta de vocabulário pode causar na
produção textual.
e) Passo 5 de 13
f) Passo 6 de 13
82
Construindo o Texto
83
Construindo o Texto
g) Passo 7 de 13
Saber escrever legitima a nossa capacidade de exprimir o pensamento e o
sentimento. Também firma raízes e retroalimenta a nossa própria
personalidade que, a partir daí, vai se desenvolvendo.
A arte de escrever tem o início de sua prática nas rodinhas de conversa do pré-
escolar; nos “causos” contados nas varandas das casas de fazenda; nos
contos de fada da infância, aliados a um hábito de leitura, às vezes, pouco ou
quase nada incentivado pelo ensino médio. Por isso, essa arte depende muito
de nós mesmos, de uma disciplina mental adquirida pela autocrítica e pela
observação cuidadosa das leituras de textos escritos.
Haverá modelos para se escrever bem?
Como enfrentar a folha em branco sem tensões?
Como atrair a atenção do leitor?
Vamos tentar estabelecer alguns parâmetros? Vamos, sim!
Devemos contemplar apenas um assunto.
O assunto do texto deve ser restrito.
A ideia central deve ser determinada e delimitada.
Os parágrafos devem ser estruturados, de modo que a ideia seja
identificada rapidamente.
84
Construindo o Texto
h) Passo 8 de 13
DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA
Leia a carta abaixo e veja se está de acordo com as nossas recomendações
anteriores:
Salvador, 20 de fevereiro de 2006
Você está participando de uma experiência pioneira na Prefeitura Municipal de
Salvador. Ao inscrever-se neste curso, passou a fazer parte de uma ampla
rede: a comunidade de conhecimentos da SMEC, da qual também participam
vários segmentos da secretaria.
A Universidade Corporativa da Educação – UNICED – é um passo consciente
para a ampliação do processo de inovação das nossas práticas institucionais e
está inserida na visão pedagógica da SMEC.
Você tem à sua disposição um ambiente de aprendizagem que lhe permite
acessar vários cursos e atividades pedagógicas. Neste ambiente, processa-se
a troca de conhecimento, não só acadêmico como profissional, que cada um de
nós vem acumulando durante a vida.
Continue o seu contato com a UNICED. A sua presença é muito importante.
Equipe técnica da UNICED
i) Passo 9 de 13
j) Passo 10 de 13
Ao escrever um texto, portanto, evite:
Repetições de ideias, palavras, verbos auxiliares.
Vamos ver alguns exemplos?
Estamos dispostos a repensar sobre a nossa conversa. (errado)
Estamos dispostos a repensar sobre a conversa. (certo)
É nossa idéia apresentar todos os nossos produtos para os nossos clientes...
(errado)
85
Construindo o Texto
k) Passo 11 de 13
86
Construindo o Texto
l) Passo 12 de 13
87
Construindo o Texto
m) Passo 13 de 13
Você é prolixo? Quem não é? Isso parece fazer parte do falar brasileiro, que é
uma consequência do formalismo da burocracia brasileira.
Expressões evitáveis:
Acima citado
Acusamos o recebimento
Agradecemos antecipadamente
Anexo à presente
Anexo
Antecipadamente somos gratos
Anterior a...
Aproveitamos o ensejo e anexamos
Até o presente momento
88
Construindo o Texto
3. Modelando o Texto
a) Passo 1 de 15
Aluno amigo, sabemos que, agora, você está mais tranquilo porque já percebe
que começar a escrever não é tão difícil assim. É como o ditado diz: “comer e
coçar, a questão é começar!”
89
Construindo o Texto
b) Passo 2 de 15
MODELANDO O TEXTO
A Narração
O ato de narrar é próprio da natureza humana. Contar e ouvir histórias são
atividades das mais antigas dos homens. Desde a idade mais remota da
humanidade, dos rituais pré-históricos do Homem de Neanderthal, passando
pelos contos de “As mil e uma noites”, cuja personagem principal salvou-se da
morte contando histórias, o ser humano tem, sempre, um “causo” a contar.
90
Construindo o Texto
c) Passo 3 de 15
91
Construindo o Texto
Você deve ter observado que, apesar de ser um poema, o texto anterior tem
características peculiares: relata fatos sequênciados; o modo como se
desenvolvem os fatos; os personagens que protagonizam as ações; a causa ou
o motivo dos acontecimentos; a circunstância de tempo e lugar; o resultado das
ações. Existe um narrador e os verbos aparecem, preferencialmente, no
pretérito imperfeito do indicativo e no pretérito perfeito do indicativo – tempos
que, em geral, se referem a fatos passados.
d) Passo 4 de 15
“Quis tirar o braço; mas o dele reteve-lhe com força. Não; ir para quê? Estavam
ali bem, muito bem...”
- Vamos para dentro? Murmurou Sofia.
Que melhor? Ou seria que ele a estivesse aborrecendo? Sofia acudiu que não,
ao contrário; mas precisava ir fazer sala às visitas... Há quanto tempo estavam
ali!
-Não, há dez minutos, disse o Rubião. Que são dez minutos?
-Mas podem ter dado por nossa ausência...”
(Machado de Assis)
REFLEXÃO
Percebeu o papel do narrador? Viu como ele conduz a história? E o papel dos
92
Construindo o Texto
e) Passo 5 de 15
f) Passo 6 de 15
93
Construindo o Texto
EXEMPLO
O texto a seguir, de Autran Dourado, é um exemplo bem característico de
descrição:
“Era um cavalo grande, branco, com uma crina brilhante de vento e luz, caída
sobre o pescoço firme. As patas pisavam duras e elegantes, os cascos
negros... Os olhos grandes, brilhantes, belos, revelavam a raça do cavalo...”
Percebeu a diferença entre narrar e descrever?
g) Passo 7 de 15
94
Construindo o Texto
EXEMPLO
E esse outro texto? É um belo exemplo de descrição. Note a presença dos
adjetivos e a pontuação que está sempre em função da necessidade de se
acumular características.
“Alto, esguio, de cabelo espetado, gravata borboleta, um ar empinado,
grande bravura pessoal, amigo dos amigos, companheiro fiel e solícito, mas
inimigo irredutível, possuído de uma verve inigualável, quando se tratava de
destruir adversários – sobretudo, quando adversários de baixa estatura moral
– Paulo Duarte ocupou, na história de São Paulo, um papel importante e, no
jornalismo exerceu uma missão moralizadora.” (Abramo, 1993:73)
h) Passo 8 de 15
95
Construindo o Texto
O homem dos olhos sombreados, sujeito muito feio, que sujeito mais feio! No
seu perfil de homem de pernas cruzadas, a calça ensebada, a barba raspada,
o chapéu novo, pequeno, vistoso, a magreza completa. Magreza no rosto
cavado, na pele amarela, nos braços tão finos. Tão finos que pareciam os
meus, que eram de menino. E magreza até no contorno do joelho que meus
olhos adivinhavam debaixo da calça surrada.
Seus olhos iam na pressa das bolas na mesa, onde ruídos secos se batiam e
cores se multiplicavam, se encontravam e se largavam, combinadamente. A
cabeça do homem ia e vinha. Quando em quando, a mão viajava até o queixo
parava. Então seguindo a jogada, um deboche nos beiços brancos ou uma
provocação nos dedos finos, que se alongavam e subiam.
(ANTÔNIO, João. Meninão do caixote. In: Pauléia (Gentes da rua). São Paulo:
Ática, 1996. p. 30-1)
Os dois parágrafos, de autoria de João Antônio, fazem parte de um texto cujo
gênero é narrativo. Entretanto, percebemos que, dentro de um mesmo texto,
encontramos a narração e a descrição simultaneamente. Isso é um
procedimento comum ao criarmos os textos, sobretudo os textos literários. No
primeiro parágrafo, que se inicia com “O homem dos olhos sombreados...” e
termina com “debaixo das calças surradas”, observa-se a presença intensa de
adjetivos e muito poucos verbos, sendo a maioria de ligação (pareciam, eram).
O texto adquire uma cadência forte e indicadora de que é necessário a
elaboração mental do retrato do personagem. Este parágrafo é, portanto,
predominantemente, descritivo.
i) Passo 9 de 15
96
Construindo o Texto
j) Passo 10 de 15
EXERCÍCIO SOLO
A título de treinamento, e para maior fixação da aprendizagem, escreva mais
dois parágrafos para o texto de João Antônio, lido anteriormente. No primeiro,
você deverá descrever o outro jogador da partida de sinuca; no segundo, o final
da partida. Mas, cuidado! Procure ser bem parecido com o autor do texto
original, seguindo o mesmo estilo, para que o leitor não perceba a mudança de
autoria.
Como se trata de uma questão subjetiva, que dá margem a inúmeras e
diferentes respostas, inviabiliza o estabelecimento de um único gabarito.
k) Passo 11 de 15
A Dissertação
Dissertar é expor, interpretar, debater, defender um ponto de vista, atribuir um
juízo de valor. Segundo outros, é avaliar ou discutir um problema.
A dissertação exige um amplo conhecimento e reflexão do texto a ser
desenvolvido, que deverá ser claro, objetivo, lógico e coerente. As ideias
expostas devem ser comprovadas e/ou discutidas através de fatos e/ou
argumentos. A dissertação prevê, também, um planejamento do que se vai
escrever e uma grande habilidade de expressão, em se tratando de
organização de ideias e utilização de recursos linguísticos.
Quando dissertamos, buscamos materiais necessários para introduzir, avaliar
e pôr em discussão ou solucionar um problema. Cabe, nesse caso, não
apenas uma exposição dos resultados e opiniões, mas o desenvolvimento da
argumentação.
l) Passo 12 de 15
97
Construindo o Texto
m) Passo 13 de 15
98
Construindo o Texto
n) Passo 14 de 15
EXEMPLO
Leia o texto que se segue e procure descobrir as características da dissertação
às quais nos referimos.
O AGIR COMUNICACIONAL
Heloísa Dupas Penteado (FE/USP)
Neste mundo contemporâneo, da globalização econômica, da mundialização
cultural, múltiplas identidades se fazem presentes na escola, tornando inviável
ignorar diferentes realidades que compõem esse espaço, representadas pelo
corpo discente.
Impõe-se lidar com elas, de maneira formativa, tendo em vista a construção de
personalidades democráticas, condizentes com um mundo livre, plural, mais
justo e em intensa comunicação intercultural.
Considerar as diferenças que se projetam nos ambientes escolares de ensino e
nas práticas correspondentes implica e exige dos profissionais comprometidos
com a educação escolar o Agir Comunicacional, como conduta docente
capaz de desencadear entre os sujeitos da educação interações
produtivas/criativas/superativas às intercessões das políticas educativas de
flexibilização e descentralização.
No modelo da conduta docente tradicional ignoram-se as diferenças, pela
imposição do modo de agir linear, no processo de ensino escolar, com
predominância da atuação calcada no modelo linear de comunicação, onde o
discurso oficial se impõe pelo papel do docente como emissor de mensagem e
do discente como receptor.
No modo de agir comunicacional, deslocamo-nos para um modo de atuação
em rede. Nesse novo modelo, as etapas do processo educacional escolar são
vividas, enquanto instâncias decisórias de um processo coletivo/plural. E, de tal
forma, que as perguntas referentes a cada instância estão presentes em todas
elas, garantindo, simultaneamente:
unidade e flexibilidade no processo de ensino/aprendizagem;
alternância de papéis entre os sujeitos da educação escolar (professores
e alunos), nas relações com os objetos de conhecimento em foco, de tal
modo que alunos e professores vivam, respectivamente, os papéis de
receptores/emissores/processadores/produtores de conhecimentos.
Nas características do Agir Comunicacional, fundamento da Metodologia
Comunicacional de Ensino, encerra-se/esclarece-se a identidade
coletiva/comunicativa do processo de ensino aprendizagem escolar, enquanto
criador da cultura docente.
o) Passo 15 de 15
Reflita sobre o texto da professora Heloísa Dupas Penteado que você acabou
de ler.
99
Construindo o Texto
a) Passo 1 de 8
100
Construindo o Texto
b) Passo 2 de 8
Pontuação
A vírgula, como todo sinal de pontuação, deixa-nos loucos! Um autor brasileiro
já escreveu: “a vírgula não foi feita para humilhar ninguém! Mas que o emprego
dela é difícil, isso é!”
Ziraldo diz muito sobre a vírgula, com o texto que se segue...
101
Construindo o Texto
Só o que restou no ar
foi uma interrogação:
teriam as letras virado
comida de um comilão?
Até que não foi o fato
de tanta vírgula sumida
que nos fez desconfiar,
pois todo mundo, no mundo
come vírgula, até demais.
Dá até pra acreditar
Que a vírgula é, com certeza,
O mais doce dos sinais.
(Deve vir de sobremesa!).
102
Construindo o Texto
c) Passo 3 de 8
O uso da vírgula
Usa-se a vírgula, para:
Separar frases coordenadas assindéticas.
Ex.: "Cheguei às 8 horas na Faculdade, assisti à aula de Língua
Portuguesa, fui almoçar."
Separar os elementos de igual função sintática.
Ex.: "Li, refleti, esperei; fiz um belo poema."
" O padre, o juiz, o médico, o professor são personagens constantes de
história."
Separar as orações alternativas.
Ex.: “Um dia chove, outro dia bate sol.”
"Ou aprenda, ou desista."
Separar orações intercaladas.
Ex.: "Alice, disse a Graça, não se esqueça de sonhar."
Separar os adjuntos adverbiais.
Ex.: "Hoje, por volta das 13 horas, almoçaremos no Iguatemi."
"Por falta de prioridade política, a educação tem sido esquecida pelos
governos."
d) Passo 4 de 8
103
Construindo o Texto
e) Passo 5 de 8
O ponto e vírgula
Usa-se o ponto e vírgula para marcar uma pausa mais longa, mais sensível do
que a vírgula, porém menor que a do ponto, esclarecendo, portanto, que o
período não terminou.
Assim, use o ponto e vírgula, para:
Separar as várias partes distintas de um período, que se equilibram em
valor e importância.
Ex.: "Depois, ele passou para a próxima unidade; fez os exercícios de
revisão, preparando-se para a abordagem de um novo assunto."
Separar as séries ou membros de frases que já são interiormente
separadas pro vírgulas.
Ex.: "Alguns alunos estudavam, esforçavam-se, exauriam-se; outros
folgavam, descuidavam-se, não pensavam no futuro."
Separar os considerados de um decreto, de uma sentença, petição, etc.
Ex.: "Art.14. Os cargos públicos são providos por:
I-Nomeação;
II-Promoção;
III-Aproveitamento."
f) Passo 6 de 8
O ponto
É utilizado para encerrar qualquer tipo de período, exceto os terminados por
orações interrogativas diretas ou exclamativas. Indica, portanto, pausa longa.
O ponto é também usado para indicar abreviações de palavras. Exemplo: A
Sra. Renie é a nossa programadora visual.
104
Construindo o Texto
Os dois pontos
Usam-se os dois pontos para:
Anunciar a fala dos personagens em histórias de ficção.
Ex.: "O professor ergueu o dedo, dizendo:
- Qualquer dúvida, podem perguntar!"
Antes de uma citação.
Ex.: "Como dizia o ditado: Antes só, do que mal acompanhado."
Antes de apostos discriminativos, principalmente nas enumerações.
Ex.: "Duas coisas dignificam o homem: a honestidade e o saber."
Depois de um verbo dicendi (dizer, perguntar, responder, etc), em frases
de estilo direto.
Ex.: "Alguém te disse: Estuda. Só assim compreenderás o mundo."
Para indicar um esclarecimento, um resultado ou resumo do que se
disse.
Ex.: "Confio muito nas pessoas: não sei se serei feliz!"
g) Passo 7 de 8
O ponto de interrogação
É usado após palavras ou frases que indicam perguntas, questionamentos.
Nunca é colocado no fim de uma oração interrogativa indireta.
Preste atenção para o seguinte:
O ponto de interrogação é empregado no fim de uma palavra, oração ou
frase, para indicar pergunta direta ou indireta livre, que se faz com
entonação ascendente.
Exemplo: "- Como? Perguntou a professora. Aonde você vai? Como é
seu nome?"
Aparece, às vezes, no fim de uma pergunta intercalada, que pode ao
mesmo tempo estar entre parênteses.
Exemplo: "A desonestidade (quem há de contestar?) é percebida nos
mais 'inocentes gestos humanos'."
O ponto de interrogação pode estar combinado com o ponto de
exclamação ou as reticências.
Exemplo: "Você? Então, era você a pessoa que..."
Não se usa o ponto de interrogação nas perguntas indiretas.
Exemplo: "Perguntei quem era você."
Às vezes, o ponto de interrogação e o de exclamação aparecem juntos.
Isso ocorre, quando há, concomitantemente, entonação interrogativa e
exclamativa.
Exemplo: "Você viu?!"
105
Construindo o Texto
O ponto de exclamação
O ponto de exclamação é usado após uma palavra ou frase, indicando
surpresa, espanto, alegria, entusiasmo, dor ou ordem.
Emprega-se o ponto de exclamação depois de qualquer palavra,
expressão ou frase, na qual, com entonação descendente, indica-se
surpresa, espanto, susto, indignação, piedade, ordem, súplica, etc.
Exemplo: "Deus! Que chuva!"
A exclamação substitui a vírgula depois de um vocativo enfático.
"Exemplo: Brasileiros! A hora é de luta e esperança!"
A exclamação também é empregada depois das interjeições e dos
vocativos intensivos.
Exemplo: "Ah! Se o povo soubesse..."
O ponto de exclamação pode ser repetido quando há uma intenção de
indicar aumento de duração ou intensidade na enunciação.
Exemplo: "Hoje, ela já sabe!!!"
h) Passo 8 de 8
Reticências
Emprega-se as reticências para indicar suspensão, interrupção do pensamento
ou corte da frase de um personagem pelo interlocutor, nos diálogos. A função
das reticências é omitir o que não interessa, imediatamente, aos nossos
propósitos.
Fique atento para as seguintes características das reticências:
Usadas no início para indicar supressão de palavra(s), numa frase
transcrita, que pertencia a uma frase que não foi copiada desde o
princípio. Por isso, começa-se com letra minúscula.
Ex.: "...se mistura, migalhas come."
Usadas no final, são um sinal de que o termo da citação não coincide
com o fim da frase onde ela foi tirada.
Ex.: "Quem com porcos se mistura..."
Usadas no meio do período para indicar certa hesitação ou breve
interrupção do pensamento.
Ex.: "Não sei... não sei... por que sofro tanto?"
Não divague com as reticências... Continue ligado...
As reticências são usadas, no fim de um período gramaticalmente
completo, para sugerir certo prolongamento da ideia, expressando que o
sentido vai além do que ficou dito.
Ex.: "Na terra, os homens sonham, os mortais vivem sonhando..."
As reticências também são usadas sugerindo movimento ou continuação
de um fato.
Ex.: "E a vida continua..."
As reticências são usadas, no corpo da frase, para indicar pequenas
interrupções que revelam hesitação, ou dúvida, ou fatos que se
106
Construindo o Texto
sucedem espaçadamente.
Ex.: "Você vai ao cinema... vai, João?"
Usam-se as reticências, substituindo o ponto de interrogação, para
indicar chamamento ou interpelação.
Ex.: "João... gritou ele bem alto."
Podem, ainda, revelar que o pensamento tomou um rumo inesperado,
imprevisto, descambando para a ironia.
Ex.: “Quanto moço elegante e perfumado. Que anda, imponente, de
automóvel... fiado. Porque lhe faltam níqueis para o bonde.” (Bastos
Tigre)
5. Descomplicando a Língua
a) Passo 1 de 11
107
Construindo o Texto
b) Passo 2 de 11
Observe alguns sinais muito usados na produção textual! Eles também estão
incluídos na pontuação.
Parênteses
Empregam-se os parênteses para isolar palavras, locução ou frases
intercaladas, no período, com caráter explicativo, que são ditas em tom mais
baixo. Às vezes, substituem a vírgula ou o travessão.
Exemplo: O uso do cachimbo (diz o povo) deixa a boca torta.
108
Construindo o Texto
Travessão
É um traço maior que o hífen. Emprega-se:
Nos diálogos, indicando mudança de interlocutor ou início da fala de um
personagem.
Exemplo: - Você se sente feliz?
Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.
Exemplo: A esperança - um sentimento imperativo no Brasil – estimula-
nos a viver.
Para isolar palavras ou orações que se quer realçar ou enfatizar.
Exemplo: Todos gritavam – grunhiam – em meio ao desespero.
Ligando palavras, em cadeia de um itinerário, para indicar a junção de
vocábulos, sem, no entanto, formar palavras compostas. Exemplo: O
ferry faz o trajeto Salvador – Bom Despacho.
Vale a pena ressaltar que o travessão, às vezes, substitui os parênteses, a
vírgula e os dois pontos.
c) Passo 3 de 11
Aspas
Quando usar aspas?
As aspas são empregadas antes e depois de uma citação textual
(palavra, expressão, frase ou trecho).
As aspas são usadas para evidenciar expressões ou conceitos.
Costuma-se, também, colocar entre aspas, ou mesmo grifar, palavras
109
Construindo o Texto
Asterisco
Asterisco significa estrelinha. Emprega-se:
Nos dicionários e enciclopédias, para remeter a um verbete.
No lugar de nome próprio, que não se quer mencionar. Exemplo: O
Jornal*...
Para remeter a uma nota ou explicação ao pé da página ou no fim de um
capítulo. Exemplo: A televisão* denunciou a corrupção no governo.
Parágrafo
Representa-se com o sinal §, servindo para indicar um parágrafo de um texto
ou artigo de lei.
d) Passo 4 de 11
Acentuação
Na pontuação, tentamos reproduzir, através de sinais gráficos (vírgulas,
reticências e outros) as pausas da voz. Na acentuação, indicamos, mediante o
uso dos sinais de acentuação (acento agudo, acento circunflexo, acento grave,
e outros) as sílabas mais fortes; o timbre vocálico aberto ou fechado; a fusão
dos as, como na crase - à, orientando, assim, o leitor, na pronúncia das
palavras.
Se você refletiu sobre a pronúncia das vogais, observando o timbre, leia essas
palavras, em voz alta, e sinta que algumas são pronunciadas com a boca mais
aberta e outras com a boca um pouco mais fechada. Todas têm apenas uma
sílaba!
É nó dó vá nu Zé li vê - do lá vô de com sem - se
Experimentou fazer o que lhe sugerimos? Notou que as palavras: é, nó, dó, vá,
nu, Zé, li, vê, lá, vô, além de terem apenas uma sílaba, são pronunciadas mais
fortemente? Entretanto, do, de, com, sem, se, também monossílabas, têm
uma pronúncia mais fechada. Assim, podemos concluir que as primeiras,
terminadas em á, é, ê, ô, ó (acentuadas) e i, u (nunca com acento!) são as
tônicas; as seguintes (todas sem acento) são as átonas.
Observe, agora, essas outras palavras; todas têm mais de uma sílaba! São
dissílabas, trissílabas e polissílabas.
110
Construindo o Texto
111
Construindo o Texto
e) Passo 5 de 11
Acentuar não é difícil! Todas as palavras proparoxítonas (as que têm a sílaba
tônica na antepenúltima sílaba) são acentuadas. No entanto, elas são minoria
na nossa língua. As paroxítonas (as que têm a sílaba tônica na penúltima
sílaba) são as mais numerosas, mas nem todas levam acento. O mesmo
ocorre com as oxítonas (as que têm a sílaba tônica na última sílaba) que
ocupam o segundo lugar, em quantidade, logo depois das paroxítonas.
f) Passo 6 de 11
112
Construindo o Texto
g) Passo 7 de 11
h) Passo 8 de 11
Revisão panorâmica
Que tal entender e aprender um pouco a acentuar?
113
Construindo o Texto
Examine os quadros e observe que eles não contêm as terminações i(s) e u(s).
Portanto, palavras monossílabas tônicas e oxítonas com essas terminações
não são acentuadas. Dentre as oxítonas, excetuam-se as terminadas por hiato.
Exemplo: Itaú, Itajaí. Elas levam acento. Lembra do hiato? Note que o u e o i
vêm junto de uma vogal e se separam, na divisão silábica. No entanto, Aracaju,
caju, ali e senti não têm acento, porque o u e o i vêm junto de uma consoante
e, portanto, não formam hiato, ficando juntos na divisão silábica.
i) Passo 9 de 11
114
Construindo o Texto
j) Passo 10 de 11
Construção
Chico Buarque de Hollanda
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
115
Construindo o Texto
k) Passo 11 de 11
Que linda letra, a da música “Construção”, não acha?! Como se pode ser, ao
mesmo tempo, tão leve e tão incisivo, usando para isso um recurso linguístico
fantástico, que são as palavras proparoxítonas?
Observe cada estrofe dessa música! O que você nota nas últimas palavras de
cada verso? O que elas têm em comum? São apenas palavras fortes e
crespas? Como a acentuação dessas palavras interfere na rima e no ritmo do
poema? Pois é, todas são proparoxítonas: última, único, tímido, máquina,
sólidas, mágico, sábado, príncipe, lágrima, público, lógico, pássaro,
bêbado, próximo, música, flácida, náufrago, tráfego, única, pródigo. O
acento está na antepenúltima sílaba.
116
Construindo o Texto
Será que lhe cansamos, com tanta informação? Deu para compreender melhor
como se escreve? Complicou ou descomplicou?
Descanse, faça um pouco de alongamento, pense numa paisagem belíssima
que lhe descontraia e volte pronto, ou pronta, para o abraço... Temos muito a
descobrir!
Até a próxima aula!
6. Descobrindo os Segredos
a) Passo 1 de 11
117
Construindo o Texto
b) Passo 2 de 11
Descobrindo os segredos
O uso da crase
Um grande impasse na produção dos nossos textos é o uso da crase.
Você sabia que a crase não é acento? O acento grave (`), nesse caso, é um
indicador de que houve uma fusão de dois fonemas iguais: a + a = à
(preposição a com o artigo a). O uso da crase, portanto, subordina-se ao estilo
e à regência dos nomes e verbos.
São condições necessárias para o uso do acento grave, indicador de
crase, que a palavra regente exija preposição a e que a palavra regida
admita o artigo feminino a.
Assim, exatamente como você formulou, baixinho, e ficou com medo de estar
errado.
Só se coloca o sinal da crase antes de palavras femininas.
Se você substituir um vocábulo feminino por um vocábulo masculino e
aparecer a contração ao antes do nome masculino, emprega-se a crase.
Exemplo: Eu vou ao colégio. Eu vou à praia. O verbo IR exige
preposição e a palavra praia admite artigo.
Quando podemos substituir o a de uma frase pelas preposições e/ou
combinações a, com a, na, para, pela, usamos a crase. Exemplo: Eu
vou à praia; vou para a praia; vou na praia; vou pela praia.
118
Construindo o Texto
c) Passo 3 de 11
Pensa que terminamos o uso da crase? Que nada! Veja outras regras.
Não se usa a crase antes de verbos, sendo opcional, no entanto, antes
dos pronomes possessivos sua, suas. Exemplo: Ele se recusou a
entregar o livro ao colega. Entreguei o livro a sua mãe. Entreguei o livro
à sua mãe.
Podemos usar o sinal da crase, para evitar ambiguidade. Exemplo:
Bordado feito a mão (ou à máquina) – sem crase, por não haver
ambiguidade. À Luísa feriu Pedro – com crase – para evitar
ambiguidade.
Os pronomes de tratamento iniciados por possessivos não admitem o
artigo antes de si; logo, não podem vir precedidos de a craseado.
Exemplo: Pedi a V. Exa.; o pronome de tratamento senhora admite o
uso da crase.
Os substantivos próprios que indicam nome de lugar só são precedidos
de a craseado quando exigem o uso do artigo. Exemplo: Curitiba é uma
bela cidade. Portanto, vou a Curitiba. Roma representa, com
exuberância, a cultura europeia. Vou a Roma. A Bahia é um grande
centro turístico. Vou à Bahia. A Itália sediará o próximo congresso. Vou
à Itália.
Também usa-se a crase nas seguintes situações:
Nas locuções adverbiais femininas, no plural, aparecem os sinais de
crase. Exemplo: às vezes, às escondidas, às pressas, às claras.
Em algumas locuções adverbiais femininas, no singular, nem sempre se
coloca o sinal da crase. Exemplo: a facada, a máquina, a mão, a
navalha. Caso a clareza do texto seja prejudicada, aconselhamos usar o
sinal da crase.
Usa-se sinal indicativo de crase nas expressões referentes a horas.
Exemplos: à uma hora, às nove horas.
Antes dos pronomes possessivos, a crase é opcional. Exemplos: O
documento foi enviado a sua secretária. O documento foi enviado à sua
secretária.
d) Passo 4 de 11
Atenção! Não coloque crase!
Antes de nomes masculinos: Escrevo a Pedro.
Antes de verbos: Estou a procurar meu documento!
Antes de artigo indefinido (um): Falei a um médico sobre você!
Antes de expressões de tratamento. Exemplos: Escrevi a Vossa Sra.
Antes de pronomes pessoais: Dirigi-me a ela.
Antes de pronomes indefinidos. Exemplos: (cada, qualquer, nenhum,
todo, vários). Exemplo: Solicitou o relatório a alguma empresa pública.
Antes de pronomes demonstrativos (este, esse, isto, isso, exceto aquele
e suas flexões). Exemplo: O presidente do sindicato referia-se a esse
119
Construindo o Texto
e) Passo 5 de 11
O uso da crase é obrigatório nas seguintes situações:
Antes de nome feminino, que admite artigo e é regido pela preposição a.
Exemplo: Vou à cidade.
Antes de numeral, quando indica horas.
Exemplo: Cheguei às oito da noite.
Antes de nomes masculinos, quando se omite a palavra moda ou
maneira, usa-se a crase.
Exemplo: Ele é um escritor à [moda de] Ferreira Gullar.
Antes de pronomes demonstrativos (aquele, aqueles, aquela, aquelas,
aquilo), quando regidos de preposição.
Exemplo: Fomos àquele barzinho e não gostamos do atendimento.
Entretanto, o uso da crase é facultativo antes de nomes próprios, de
pronomes possessivos e na locução até a.
Não se usa a crase:
Nas locuções adverbiais, antes de substantivos repetidos. Exemplo: cara
a cara, gota a gota.
Antes de substantivo plural. Exemplo: Reporto-me a moças nascidas em
1976. O a, nessa oração, é apenas uma preposição. Entretanto, se a
oração fosse – Reporto-me às moças nascidas em 1976 – a crase seria
obrigatória, porque haveria a fusão da preposição com o artigo.
f) Passo 6 de 11
Leia as orações que se seguem. Sublinhe a oração que você considerar que o
a deve ter o sinal indicativo de crase.
120
Construindo o Texto
g) Passo 7 de 11
Vamos relaxar
Cansou, não? Crase, para alguns, é uma pedra no sapato! E para você? Se
souber um pouquinho de regência verbal, a crase terá sido bem mais fácil! Em
Língua Portuguesa, como em qualquer área do conhecimento, há uma relação,
uma dependência, entre os vários assuntos - um depende do outro.
Agora, descanse um pouco!
h) Passo 8 de 11
Como vai sua ortografia? Como vão as dúvidas entre S e Z? E entre X e CH, S
e SS, S? O que você sabe sobre o uso de Ç, S e Ç, J e G? E o H?
Não lhe prometo nada de extraordinário, mas vamos tentar representar melhor
os sons da nossa língua pelas letras, de forma mais adequada?
121
Construindo o Texto
A tarefa não é nada fácil, nem muito lógica. Uma boa dose de leitura, a prática
de escrever e a origem do nosso idioma explicam, direitinho, esse quebra-
cabeça. Ou tentam explicar!
i) Passo 9 de 11
Ortografia I
Você já deve ter tido problemas quanto ao uso do h. Por exemplo, a palavra
desumanizada, aparece sem h e, no entanto, a palavra humanizada aparece
com h.
O que vamos expor servirá para resolver parte do problema.
1. O h aparece no início da palavra, mas desaparece na derivada. Exemplos:
Humanizadas, mas desumanizadas
Harmonia, mas desarmonia
Honesto, mas desonestos
Honra, mas desonra
Habitável, mas inabitável
Hábil, mas inábil
Herdar, mas deserdar
2. O h permanece nos compostos ligados por hífen:
Anti-higiênico
Pré-histórico
Sobre-humano
122
Construindo o Texto
Super-homem
Pseudo-herói
Mal-humorado
Como o h não tem valor fonético, quer dizer, não é pronunciado, somente a
prática ou um bom dicionário lhe poderão dar certeza se a palavra tem h inicial
ou não.
123
Construindo o Texto
Bahia - tradição
Derivados e composto não grafar com h – baiano, baianismo, baião, coco da
baía.
j) Passo 10 de 11
Ortografia II
Agora é a vez do uso de algumas consoantes. Prepare-se, essa viagem é
muito divertida e... tem volta!
124
Construindo o Texto
k) Passo 11 de 11
125
Construindo o Texto
7. Desvendando os Mistérios
a) Passo 1 de 13
126
Construindo o Texto
b) Passo 2 de 13
Ortografia III
Observe a palavra contestação, grafada com Ç. Já as palavras omissão e
pretensão, que possuem o mesmo som final de contestação, escrevem-se,
respectivamente, com SS e S.
Por que os sons idênticos são grafados com letras diferentes? Para auxiliá-los
na solução dessa dificuldade, preferimos que você mesmo vá deduzindo após
observar os exemplos que seguem: SS e não C.
Os verbos que têm na sua raiz o segmento CED geram substantivos grafados
com ss.
retroCEDer – retroceSSo
interCEDer – interceSSão
conCEDer – conceSSão, conceSSionário
CEDer – ceSSão
aCEDer – aceSSo
Os verbos que têm na sua raiz o segmento GRED geram substantivos grafados
com ss.
aGREDir – agreSSão
reGREDir – regreSSão
127
Construindo o Texto
proGREDir – progreSSão
Os verbos que têm na sua raiz o segmento PRIM geram substantivos grafados
com ss.
comPRIMir – compreSSão
imPRIMir – impreSSão
suPRIMir – supreSSão
c) Passo 3 de 13
Os verbos que têm na sua raiz o segmento TIR geram substantivos grafados
com ss.
discuTIR – discuSSão
repercuTIR – repercuSSão
admiTIR – admiSSão
permiTIR – permiSSão
128
Construindo o Texto
Ç e não SS
Os adjetivos e substantivos terminados em TO e os verbos terminados em TER
geram substantivos terminados em ÇÃO.
isenTO – insenÇão
canTO – canÇão
ereTO – ereÇão
aLto – alÇar
aTO – aÇão
reTER – retenÇão
deTER – detenÇão
conTER – contenÇão
Os vocábulos com som sibilante após um ditongo têm esse som grafado com
Ç.
eleiÇão – (ei é ditongo)
afeiÇão – (ei é ditongo)
traiÇão – (ai é ditongo)
d) Passo 4 de 13
e) Passo 5 de 13
S e não Ç
Os verbos que possuem o segmento ND no radical geram substantivos e
adjetivos grafados com S.
129
Construindo o Texto
geram substantivos em S.
aspeRGir asperSão
inveRTer inverSão
diveRTir diverSão
conveRTer converSão
f) Passo 6 de 13
Ortografia IV
USO DE G E J
O G só pode ser empregado, com o som de J, antes das vogais e e i.
Exemplos: Gíria, gigante, gilete, giz, ginásio, girafa, vigia, algibeira, angico,
argila, égide, Egito, fuligem, ferrugem, estrangeiro, evangélico, geada, gengiva,
viagem, Gertrudes, gesso, gesto, selvagem, sugerir, tangente, tigela, vagem,
vegetal, vertigem.
Emprega-se o J antes das vogais a, o, u.
Exemplos: Encorajar, forjar, laranja, granja, sujar, lisonja, canja, rijo, sujo,
varejo, jurar, justo, júbilo, jumento, julgamento, juba.
g) Passo 7 de 13
130
Construindo o Texto
h) Passo 8 de 13
Ortografia V
USO DE X E CH
Após um ditongo, emprega-se x: caixão, peixe, deixe.
Após en inicial, usa-se x: enxada, enxaguar, enxame. As exceções
são: encher e derivados, enchova e palavras iniciadas por ch,
antecedidas do prefixo en, como enchapelar, encharcar.
Após o me inicial (com som fechado, de"mê"), grafa-se com x:
mexerica, mexerico, mexicano, mexilhão, mexer.
Palavras de origem indígena ou africana: xangô, xará, xavante, xingar,
xinxim, xique-xique.
Palavras aportuguesadas do inglês trocam o sh original por x: xampu,
xerife.
Atente para a grafia das seguintes palavras: bruxo, capixaba, caxemira,
caxumba, enxerido, esdrúxulo, muxoxo, praxe, puxar, rixa, roxo, xale,
xaxim, xícara.
Observe, também, as seguintes palavras: arrocho, bochecha, broche,
cachimbo, chamego, chimpanzé (ou chipanzé), chope, chuchu, flecha,
pachorra, pechincha, piche, pichar, salsicha.
Chá (do chinês – dialeto mandarino – chá): planta teácea; da infusão das
folhas dessa planta prepara-se uma bebida.
131
Construindo o Texto
Xá (do persa xah): título nobre usado na antiga Pérsia (hoje, Irã), equivalente
ao de rei.
Cheque (do inglês check): documento bancário, ordem de pagamento.
Xeque: no jogo de xadrez, a jogada que coloca o rei em risco. A palavra, como
o jogo, vem da Pérsia e seria uma variante de xah.
Tacha (do francês tache): mancha, mácula, defeito; pode significar, também,
“pequeno prego”. O verbo tachar significa “difamar”, “caluniar”, “atribuir defeitos
morais a uma pessoa”.
Taxa (do latim medieval tax): imposto, tributo.
Brocha (do francês broche): prego curto, tacha.
Broxa (do francês brosse): grande pincel usado em caiação de paredes.
Buxo (do latim buxu): pequeno arbusto.
Bucho (origem controvertida): estômago de animal.
Coxo (do latim coxu): capenga.
Cocho (origem controvertida): vasilha para uso do gado.
i) Passo 9 de 13
132
Construindo o Texto
j) Passo 10 de 13
133
Construindo o Texto
k) Passo 11 de 13
EMPREGO DE MAIÚSCULAS
Usa-se letras maiúsculas:
Início de parágrafos/Períodos (versos - não obrigatoriamente).
Nomes próprios.
Tratamento mais formal ou respeitoso. Ex.: Santo Padre/Deus
Abreviaturas e siglas.
Nomes de pessoas, incluindo apelidos.
Nomes sagrados, religiosos, mitológicos. Ex.: Santa Clara, Eucaristia,
Hércules. Nomes de dinastias, clãs e tribos - Xavantes.
Nomes de vilas, cidades, regiões geográficas, mares. Ex.: O Negro e o
Solimões se encontram no Amazonas.
Títulos de livros, jornais ou qualquer produção.
Nomes de épocas históricas, datas significativas, movimentos filosóficos,
políticos. Ex.: O Brasil não teve Renascimento. Nosso estado não comemora o
aniversário da Guerra dos Farrapos.
l) Passo 12 de 13
EMPREGO DE MINÚSCULAS
Usam-se letras minúsculas:
Depois de ponto de interrogação e exclamação, quando tem valor de vírgula.
Ex.: Não concorda? ninguém sabe tudo. É, Maria! a vida é fogo
Depois de dois pontos, se eles não estiverem imediatamente antes de citação
134
Construindo o Texto
m) Passo 13 de 13
VAMOS RELAXAR
Não fique pensando que agora é só alegria e que nos abandonará nessa árdua
tarefa de encontrar os segredos...
Agora, pernas para o ar, que ninguém é de ferro! Chega de normas, não acha?
Vamos exercitar um pouquinho o corpo? Deixe de preguiça, vamos lá!
a) Passo 1 de 12
135
Construindo o Texto
Que viagem essa nossa! Estamos quase no final! Final? Parece um caminho
sem fim... Quanto mais estudamos, mais perplexos ficamos diante da
grandiosidade e beleza da Língua Portuguesa! O conhecimento dos elementos
que permitem o milagre da comunicação, o saber escrever, é muito maior do
que se pensa! Suas possibilidades são infinitas, como o sentimento. Seus
mistérios são insondáveis, como a alma humana!
b) Passo 2 de 12
Observe as frases que seguem. São enunciados bastante diferentes entre si.
Diferentes não apenas pelas informações veiculadas, mas também quanto às
formas empregadas. Há diferenças de sons, vocabulário, formas verbais,
formas de tratamento, etc. Analise-os, escrevendo nos quadrinhos: F, quando
for um enunciado mais relativo à fala, e E, quando for mais relativo à escrita.
Eu conheço ele dês que a gente era colega de colégio.
Eu o conheço desde o tempo em que éramos colegas no colégio.
O sinhô vai armoçá gorinha mesmo? Não faiz mar, nóis vorta despois.
Vós podereis dizer, excelência, que estou equivocado.
Você podia dizer, cara, que eu errei.
Comprei um pacótchi de lêitchi.
Comprei um pacote de leite.
Mas tu quiria u quê?
136
Construindo o Texto
c) Passo 3 de 12
Observe as sequências de palavras abaixo e assinale a única alternativa onde
estão transcritas apenas formas exclusivas da oralidade:
137
Construindo o Texto
d) Passo 4 de 12
e) Passo 5 de 12
138
Construindo o Texto
ouvir erros grosseiros do tipo ‘houveram acidentes' ou ‘é pra mim fazer'. Para
os mais letrados, essas agressões ao idioma têm ferido tanto os ouvidos que
se decidiu partir para um contra-ataque. Pelo menos três rádios de São Paulo e
uma emissora de televisão estão veiculando pequenos ‘inserts' de especialistas
em dicas para não maltratar a língua-mãe. Longe de se parecerem com
aquelas modorrentas aulas de gramática cheias de regras, que ninguém sabe
para que servem, essas intervenções são, antes de mais nada, bem-
humoradas. Ensinam o que se pode chamar de gramática de resultados. Ou
seja, dicas úteis e sem complicações das expressões mais usadas no dia a dia.
Uma dessas ofensivas veio da rádio Eldorado AM de São Paulo. Basta
sintonizar a estação, o jornalista Eduardo Martins dá suas advertências em
flashes de um minuto, chamado De palavra em palavra.”
“Autor do Manual de Redação do Estadão, Martins também faz aos sábados
um programa de uma hora de duração que leva o mesmo nome. Com um
tempo maior, aproveita para fazer entrevistas e responder dúvidas dos
ouvintes. Desde que entrou no ar, em maio, ele recebe a média de 60 cartas
por semana. Para Martins, essas solicitações retratam o quanto os brasileiros
estão fracos no próprio idioma. ‘As escolas estão ruins e as pessoas não
sabem nem consultar um dicionário', diz.
O precursor dessas aulas relâmpago é o professor de português Pasquale
Cipro Neto, 42 anos, que mantém, desde março de 1992, o Nossa língua
portuguesa, na rádio Cultura AM de São Paulo. Mas o sucesso aconteceu,
quando o programa foi colocado na tevê, em julho de 1994 pela Rede Cultura.
A aceitação foi tanta que Cipro vem sendo abordado por outras emissoras
comerciais para protagonizar um programa semelhante. ‘Já recebi convite de
duas grandes rádios de São Paulo', diz. Tamanho sucesso garantiu a Cipro
Neto estrelar a campanha publicitária do McDonald's.”
“A rádio Jovem Pan também saiu em defesa do idioma e investe no Programa
S.O.S. Língua Portuguesa, na voz do professor Odilon Soares Lemos, 63
anos, que veicula suas lições em flashes de um minuto. O programa de Lemos
começou voltado para melhorar o desempenho de estudantes às vésperas do
vestibular, mas o interesse dos ouvintes cresceu tanto que, hoje, Lemos tem
também a preocupação de dar dicas para o dia a dia, respondendo a perguntas
dos ouvintes. ‘Não é o erro de português em si que é chocante. Pior é
quem o comete. É duro ver um senador da República cometendo um erro
de concordância como o recorrente ‘fazem' tantos anos. Se essas
pessoas pretensamente escolarizadas erram em público, o que dirá em
suas casas?'”
(Isto É – 20/08/97)
f) Passo 6 de 12
Que tal esse texto? Você acha que, como falante, cuida bem da Língua
Portuguesa? Na prática, o que você faz para falar e escrever corretamente?
Reflita sobre essas questões.
139
Construindo o Texto
g) Passo 7 de 12
É FRIA
“A água se solidifica a zero graus centígrados”.
Garanto que não virou gelo. O numeral zero deixa a palavra seguinte no
singular.
Frase correta: A água se solidifica a zero grau centígrado.
VELHICE
“Quando as pessoas envelhecem ficam rabujentas?”
Claro que não! Principalmente, grafando dessa maneira. Não seja rabugento.
Escreva esta palavra sempre com g.
Período correto: Quando as pessoas envelhecem ficam rabugentas?
ANEXO CERTO
Segue anexa a ficha do aluno ou Segue em anexo a ficha do aluno. São frases
corretas.
Observe: Anexo concorda em gênero e número com o termo a que se refere;
já em anexo não varia.
AMIZADE
“O amigo que mais gosto é o Pedro.”
Garanto que o Pedro não acredita nesta amizade.
O verbo gostar (quem gosta, gosta de) é transitivo indireto, isto é, precisa da
preposição de.
Observe: A presença do pronome relativo (que) atrai a preposição para antes
dele.
Período correto: O amigo de que mais gosto é o Pedro.
RESPEITABILIDADE GERAL
“Os Estados Unidos é respeitado por todas as nações do mundo.” Cuidado!
Quando o sujeito de uma oração é os Estados Unidos, o verbo ficará sempre
no plural, pois o nome daquele país indica pluralidade.
Frase correta: Os Estados Unidos são respeitados por todas as nações do
140
Construindo o Texto
mundo.
INAPETÊNCIA
“D. Maria destrinchou o frango assado, mas ninguém o comeu.”
Certamente porque a senhora usou um verbo inadequado.
Trinchar é o verbo correto, isto é, cortar em pedaços.
Destrinchar ou destrinçar significam expor com minúcias, resolver, desenredar.
Período correto: D. Maria trinchou o frango assado, mas ninguém o comeu.
HABITAÇÃO
O homem habita a Terra ou O homem habita na Terra?
Tanto faz! Podemos habitar algum lugar ou em algum lugar. O importante é
que o homem preserve essa Terra para que seus descendentes continuem
habitando-a.
h) Passo 8 de 12
EXEMPLO
Todo elo só pode ser de ligação.
i) Passo 9 de 12
141
Construindo o Texto
j) Passo 10 de 12
k) Passo 11 de 12
A essa altura, você já olha para a nossa Língua Portuguesa com outros olhos,
ela já invadiu sua alma. Leia o que Clarice Lispector tem a nos dizer.
142
Construindo o Texto
Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é
maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua
tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro
pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem
de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro
desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e
das pessoas a primeira capa de superficialismo.
l) Passo 12 de 12
143
Construindo o Texto
límpida.
COMENTÁRIO
Gostou, hein?! Essa unidade foi "um descanso na loucura", como disse um dos
maiores escritores e recriadores da Língua Portuguesa, João Guimarães Rosa.
Respire fundo e se prepare, com muita garra, para a próxima aula! Até lá!
144
Construindo o Texto
9. Procurando a Saída
a) Passo 1 de 12
145
Construindo o Texto
b) Passo 2 de 12
146
Construindo o Texto
c) Passo 3 de 12
Regência Verbal
Veja, a seguir, os verbos que têm, em geral, oferecido dificuldade quanto ao
uso ou não de preposição...
Advertir
Admite objeto direto, direto e indireto:
Vítor advertiu seu motorista. (objeto direto)
A política da empresa advertia os estagiários da necessidade de cumprimento
de horário. (direto e indireto)
O treinador advertiu-o de que estava fora de forma... (direto e indireto)
Agradar
Exige objeto indireto:
Agrada-lhe uma atitude coerente.
Agradecer
Pede objeto direto de coisa e indireto de pessoa, ou simplesmente objeto
indireto:
Agradeci o gesto solidário.
Agradeci-lhe o gesto solidário.
Agradeci-lhe.
d) Passo 4 de 12
Ajudar
Pede objeto direto:
O gerente ajudou-a na transação bancária.
Aspirar
É transitivo direto, quando significa sorver, cheirar (ar, pó):
O operário aspirou as substâncias nocivas.
É transitivo indireto quando significa desejar:
O operário aspirava a um salário mais justo.
Assistir
É transitivo direto na acepção de ajudar.
O professor assiste o aluno.
O médico assiste o doente.
147
Construindo o Texto
e) Passo 5 de 12
Atender
Pede objeto direto no caso de significar responder a um chamado:
O médico não o atendeu.
É obrigatório o uso do objeto indireto, se significar prestar atenção:
O diretor atendeu a nosso pedido.
Atender ao pedido.
Atender à convocação.
No sentido de servir é transitivo direto:
A assistente social atende o dependente químico.
Chamar
É transitivo direto no sentido de invocar:
O presidente chamou o ministro.
No sentido de apelidar, admite as seguintes possibilidades:
Chamaram-no Zé Moleza.
Chamaram-lhe Zé Moleza.
Chamaram-no de Zé Moleza.
Chamaram-lhe de Zé Moleza.
A preferência, no entanto, é pela transitividade direta:
Chamaram-no Zé Moleza.
f) Passo 6 de 12
Consistir
É transitivo indireto e pede a preposição em (e não a preposição de):
As novas informações enviadas consistem em novas normas da ABNT.
Implicar
Pede objeto direto no sentido de envolver, pressupor, requerer:
Considerar a nova norma gramatical implica revisar textos já elaborados.
Informar
É transitivo direto e indireto. Se a pessoa for objeto direto, a coisa se constituirá
148
Construindo o Texto
Namorar
Pede objeto direto:
A professora namora o aluno surfista. Evite-se namorar com .
Obedecer
É transitivo indireto:
Antigamente, os filhos obedeciam aos pais.
A secretária obedecia ao presidente da empresa.
Veja mais exemplos de verbos que podem ser transitivos diretos e indiretos.
g) Passo 7 de 12
Pagar
Pede objeto direto de coisa e indireto de pessoa:
Paguei o empréstimo que fiz.
Paguei ao colega o que lhe devia.
Paguei-lhe o que devia.
Precisar
No sentido de necessitar: é transitivo indireto. Se significar estabelecer com
exatidão, será transitivo direto:
O aprendiz precisava de tempo para assimilar as técnicas.
Não sei precisar a hora do início da festa.
Preferir
É transitivo direto e indireto:
O diretor preferiu vendas à vista a vendas a prazo.
Evita-se preferir mais do que ... ou preferir uma coisa do que outra:
Fulano prefere jogar bola mais do que estudar.
Fulano prefere jogar bola do que estudar.
h) Passo 8 de 12
Proceder
É verbo transitivo indireto (logo, não pode ser usado em frases passivas):
O juiz procedeu à elaboração da sentença.
Responder
No sentido de dar resposta é transitivo indireto:
As perguntas a que ele respondia.
Responder à carta...
Responder ao oficio...
149
Construindo o Texto
Visar
É transitivo direto no sentido de mirar ou de pôr visto:
Construiu uma grande fortuna e visava a fama.
O empresário inovador visou a fama.
É transitivo indireto no sentido de ter em vista, objetivar:
A política educacional visava ao sucesso dos educandos.
O novo presidente visava à transformação da sociedade.
Modernamente, antes de infinitivo não se coloca a preposição a:
Marcelo visa oferecer vantagens aos novos compradores.
i) Passo 9 de 12
Marque um X nos quadrados, ao lado das orações, cuja regência verbal estiver
correta.
j) Passo 10 de 12
Regência Nominal
Na regência nominal, o termo regente - um substantivo ou um adjetivo - é que
necessita de uma complementação para que seu sentido fique claro e preciso.
O termo regido em questão será sempre precedido de uma preposição.
Exemplo: Estou apto a escolher meu caminho. Nessa oração, apto é o termo
regente e escolher é o termo regido.
Às vezes, quando você está escrevendo, vacila diante da escolha de algumas
preposições, não?
Não se preocupe! Estamos lhe oferecendo uma relação de substantivos e
adjetivos, acompanhados de suas preposições mais usuais.
150
Construindo o Texto
k) Passo 11 de 12
Marque um X nas orações cuja regência nominal esteja correta:
l) Passo 12 de 12
151
Construindo o Texto
a) Passo 1 de 24
152
Construindo o Texto
b) Passo 2 de 24
Leia o texto que se segue e preste bem atenção ao uso dos verbos haver e
caber.
Não há vagas
(Ferreira Gullar)
O preço do feijão não cabe no poema.
O preço do arroz não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação do leite
da carne do açúcar do pão.
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada em arquivos.
Como não cabe no poema o operário
que esmerila seu dia de aço e carvão
nas oficinas escuras
– porque o poema,
senhores, está fechado:
“não há vagas”
Só cabe no poema o homem
sem estômago a mulher de nuvens
a fruta sem preço
O poema, senhores,
não fede nem cheira.
GULLAR, Ferreira. Toda poesia (1950 – 1980).
3ª ed. Rio de janeiro: CivilizaçãoBrasileira, 1983. p. 224.)
153
Construindo o Texto
c) Passo 3 de 24
Observe os verbos caber e haver no poema de Ferreira Gullar. Faça um
levantamento das ocorrências desses dois verbos, indicando os seus
respectivos sujeitos. Há alguma peculiaridade quanto à concordância desses
verbos? Reflita sobre isso.
d) Passo 4 de 24
Você deve ter percebido que estamos nos referindo à concordância. Tenho
certeza de que sabe do que se trata. Concordar é buscar a harmonia entre as
palavras.
Vamos refletir um pouco acerca da concordância verbal?
154
Construindo o Texto
e) Passo 5 de 24
Concordância Verbal
Este fato linguístico da Língua Portuguesa assusta e desanima no momento de
produzirmos os textos. É um ponto crítico em qualquer modalidade de texto,
pois nem sempre é fácil determinar, corretamente, em que número deve ficar o
verbo. Para fazermos a concordância verbal, é necessário não apenas cumprir
as normas gramaticais, mas, sobretudo, fazer valer a lógica do nosso
pensamento e do nosso desejo. É preciso, no entanto, equilíbrio! Geralmente, o
respeito às normas gramaticais confere ao texto maior clareza.
f) Passo 6 de 24
g) Passo 7 de 24
155
Construindo o Texto
muitas pessoas, o verbo concorda com a palavra expressa. Por isso, série,
conjunto, multidão, maioria e tantas outras pedem o verbo no singular.
h) Passo 8 de 24
Uma expressão partitiva tanto pode levar para o plural, como admitir o uso do
singular:
Exemplos: A maior parte dos alunos conseguiu...
Uma porção de vestibulandos inicia...
Um grupo de professoras estão interessados...
Há outras expressões cujo procedimento quanto ao uso de singular e plural é
semelhante. São elas: uma porção de, o grosso de, o resto de.
i) Passo 9 de 24
j) Passo 10 de 24
156
Construindo o Texto
k) Passo 11 de 24
l) Passo 12 de 24
157
Construindo o Texto
m) Passo 13 de 24
n) Passo 14 de 24
158
Construindo o Texto
o) Passo 15 de 24
p) Passo 16 de 24
Se ligados por essas conjunções, o verbo tanto pode ir para o plural como ficar
no singular, conforme se queira ou não atribuir a ação a todos os sujeitos. Veja
os exemplos abaixo...
Ou o legislativo ou o judiciário terá de alterar o comportamento...
Nem o legislativo nem o judiciário tiveram de alterar o comportamento.
Se a ação só pode ser atribuída a um deles, o verbo ficará no singular:
Ou o professor ou o aluno será responsável.
As expressões um ou outro ou nem um nem outro admitem o verbo no
singular.
159
Construindo o Texto
A regra geral determina que o verbo vá para o plural quando a ideia que se
quer transmitir é de soma:
O chefe do cerimonial com o porta-voz recorreram a argumentos convincentes
para evitar graves incidentes.
Se o desejo é realçar um dos elementos, o verbo poderá ficar no singular:
O professor, com todos os alunos do curso, resolveu fazer o jornal da
instituição.
q) Passo 17 de 24
r) Passo 18 de 24
160
Construindo o Texto
s) Passo 19 de 24
Complete as lacunas com os verbos que mais se adequam em relação à
concordância.
1. Um e outro documento ao presidente. (pertence/pertencem)
2. O empregado com todos os clientes da loja em chamas. (saiu/saíram)
3. Eu sou aquele que o barulho da batida do automóvel. (ouvi/ouviu)
4. Eu e tu ao Rio de Janeiro. (iremos/ireis)
5. Qual de vocês que o Brasil crescerá e se tornará um país em que a
miséria não encontre lugar? (afirma/afirmam)
6. Quantos de nós, depois dos últimos acontecimentos, coragem de
expor nossos desejos? (temos/têm)
7. Tudo ali harmonia e paz. (parece/parecem)
8. Nem o diretor nem a secretária a carta do cliente.
(respondeu/responderam)
9. Quem disposto a convidar-nos depois dos últimos acontecimentos?
(estará/estarão)
10. Não fui eu quem as encomendas. (recebeu/recebi)
161
Construindo o Texto
t) Passo 20 de 24
Marque V (verdadeiro) nos períodos cuja concordância estiver correta:
u) Passo 21 de 24
Concordância Nominal
Segundo as normas gramaticais, o adjetivo concorda em gênero e número
com o substantivo. (Gênero refere-se a masculino ou feminino; número refere-
se a singular ou plural.) Observe as seguintes frases:
Não conhecia a fundo o idioma pátrio.
Os alunos foram classificados por ordem alfabética.
As alunas foram classificadas por critério desconhecido.
162
Construindo o Texto
v) Passo 22 de 24
Vejam-se ainda:
O segundo, terceiro e quarto objetivos.
O segundo, terceiro e quarto objetivos.
O primeiro e o segundo semestre.
O primeiro e o segundo semestres.
No primeiro caso, o substantivo foi para o plural em virtude dos vários
adjetivos; no segundo, o substantivo ficou no singular, acompanhando o
adjetivo mais próximo; no terceiro, o substantivo ficou no singular, adotando o
número do adjetivo mais próximo; no quarto, o substantivo foi para o plural por
causa dos vários adjetivos.
Não só o adjetivo, mas também o artigo e o numeral, conforme a regra geral,
concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem:
Dois irmãos ficaram prejudicados por falra de vagas.
Os assistentes de direção não foram promovidos.
w) Passo 23 de 24
163
Construindo o Texto
x) Passo 24 de 24
a) Passo 1 de 6
Colocar o pronome? Que loucura! Onde? O que fazer? Como fazer? Nas
revistas, nos jornais, encontramos o pronome pessoal do caso oblíquo
começando até parágrafos. A que senhor obedecer?
Você tem razão, aluno amigo! Você se lembra do texto PAPOS, de Luiz
Fernando Veríssimo, lido por nós em uma das primeiras unidades do nosso
164
Construindo o Texto
b) Passo 2 de 6
Próclise
É colocar o pronome átono antes do verbo.
A próclise é comum nos seguintes casos:
1. Quando o verbo segue uma partícula negativa: não, nunca, jamais, nada,
ninguém. Exemplos:
Não nos responsabilizaremos por sua atitude rebelde.
Nunca se acusou um cliente por esses motivos.
Um vendedor de nossa empresa jamais se contentará com níveis de
faturamento tão baixos.
O relatório fora bem escrito, mas nada o recomendava como modelo
que devesse ser imitado.
Ninguém o viu chegar, mas ele já se encontra na sala de aula.
2. As orações que se iniciam por pronomes e advérbios interrogativos também
exigem antecipação do pronome ao verbo:
Por que o diretor se ausentou tão cedo?
Como se justificam essas afirmações?
Quem lhe disse que o gerente de vendas não se interessaria por tal
fato?
3. As orações subordinadas também exigem antecipação do pronome ao
verbo:
Ainda que lhe enviassem relatórios substanciais, não poderia tomar
nenhuma decisão.
Quando o office-boy o interrogou, ele levantou a cabeça.
Aquela correspondência que te chegou às mãos...
4. Alguns advérbios exercem forças atrativas sobre o pronome: mal, ainda, já,
sempre, só, talvez, não:
165
Construindo o Texto
Mal se despedira...
Ainda se ouvira a voz dos que clamam no deserto.
Já se falou aqui da inconsequente...
Só se acredita naquilo por que se interessa.
Os relatórios talvez se abstenham de informar...
Não se manifestará apoio ao desonesto, corrupto e politiqueiro
idealizador de semelhante comemoração.
c) Passo 3 de 6
5. A palavra ambos, bem como alguns pronomes indefinidos (alguém, todos,
tudo, outro, qualquer), também têm força atrativa:
Ambos os candidatos me pediram voto.
Alguém te dirá, algum dia, o que não queres ouvir.
Todos te pedirão desculpas.
Tudo se transformará em alegria.
Outro ministro se ajustará ao cargo com dificuldade.
Qualquer pessoa se preocupa quando está sem dinheiro.
6. Nas locuções verbais, se houver negação ou pronome relativo e
interrogativo:
Não se pode deixar de realizar...
Coisas que se podem deixar de realizar...
Por que se deve realizar essa tarefa?
7. Se o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretérito, pode se
utilizar a antecipação pronominal:
Eu me dedicarei aos estudos gramaticais quando...
Eu me dedicaria aos estudos gramaticais se...
d) Passo 4 de 6
Ênclise
É colocar o pronome átono depois do verbo.
1. Nos casos de infinitivos, pode-se colocar o pronome depois do verbo:
O presidente quis enviar-lhe...
Para dizer-lhe a verdade...
Também se admite a construção:
Para lhe dizer a verdade...
166
Construindo o Texto
Mesóclise
Meso significa meio. Mesóclise é colocar o pronome átono no meio - entre o
radical do verbo e sua terminação indicativa de tempo.
1. É utilizada no futuro do pretérito e no futuro do presente:
Dar-te-ei o prazer de...
Recomendar-nos-ia...
2. Para evitar afetação, recomenda-se buscar forma menos preciosa de
construção. Coloca-se, então, um pronome pessoal e antecipa-se o pronome:
Eu me darei o prazer de...
Ele nos recomendaria...
Observações
Não é recomendável iniciar oração com pronome oblíquo:
Me telefonaram esta manhã de Santa Catarina.
Te perguntaram alguma coisa?
Se esqueceu de falar ao gerente?
3. O gerúndio determina que o pronome venha antes dele ou depois dele (mas
sempre ligado por hífen a um verbo), quando em locuções verbais:
A secretária ia-se esquecendo de relatar...
A secretária ia esquecendo-se de relatar...
A gramática tradicional recomenda que o pronome não fique solto entre
os verbos:
Exemplo: A secretária ia se esquecendo...
167
Construindo o Texto
e) Passo 5 de 6
Marque um X nas orações cujo pronome pessoal átono do caso oblíquo esteja
usado com propriedade:
f) Passo 6 de 6
Vamos relaxar
Eu sei que você, apesar do cansaço, ainda gostaria de rever algumas coisinhas
mais. Contudo, é impossível contemplar todos os aspectos da Língua
Portuguesa sobre os quais ainda há dúvidas e questionamentos.
Produzir textos não se restringe, apenas, a queimar os neurônios com a
abordagem de fatos linguísticos. É muito mais do que isso! É criatividade,
vocabulário amplo e adequado, conhecimento do assunto, boa estruturação do
texto, dentre muitas coisas...
Estamos chegando ao fim, começamos a sentir saudade de você! Prepare-se,
fique em forma, relaxe um pouco. Até já!
168
Construindo o Texto
Fazendo e Aprendendo
IV
a) Passo 1 de 28
169
Fazendo e Aprendendo
b) Passo 2 de 28
Revisão panorâmica
Você percebeu que o trabalho com as palavras requer sensibilidade. Vamos,
agora, procurar mexer com essa sensibilidade, deixando as teorizações e
buscando fazer os exercícios como uma forma de treinamento e fixação de
tudo que estudamos juntos. Procure fazer as atividades propostas com o maior
empenho possível, transformando-as numa possibilidade de trocar
experiências com seus colegas e de avaliar o seu novo modo de lidar com a
Língua Portuguesa!
170
Fazendo e Aprendendo
c) Passo 3 de 28
1ª possibilidade:
político - bem comum
violência - miséria
amor - paz
esgoto - pobreza
paz - amor
homem - vida
oceano - amplidão
Deus - justiça
salário - sobrevivência
pátria - povo
povo - pátria
asfalto - cidade
rio - alimento
trabalho - salário
dor - amor
fome - pobreza
2ª possibilidade:
político - mentira
violência - salário
amor - cuidado
esgoto - doença
paz - serenidade
homem - Deus
oceano - fuga
Deus - fé
salário - emprego
pátria - orgulho
povo - união
asfalto - tecnologia
171
Fazendo e Aprendendo
rio - fartura
trabalho - salário
dor - fome
fome - desemprego
d) Passo 4 de 28
e) Passo 5 de 28
172
Fazendo e Aprendendo
f) Passo 6 de 28
Relacione cada uma das palavras abaixo com outras que a elas se liguem pela
semelhança de significado.
Índio - afeto - polícia - liberdade - economia - valores - projeto -
descoberta - ecologia - educação
Utilize as palavras que você escolheu, através da semelhança de significado, e
procure utilizá-las num pequeno texto cujo tema é dado pela primeira palavra -
índio - que serviu de sugestão inicial.
g) Passo 7 de 28
h) Passo 8 de 28
173
Fazendo e Aprendendo
A criança, inicialmente, ficou assustada, não acreditava muito no que via. Não
havia projetos nem programas escritos, mas um compromisso mútuo de
respeito ao próximo, à ecologia, aos direitos e deveres do homem. A educação
era construída coletivamente, cada dia revelava uma descoberta no interior de
cada um e no entorno, na sociedade. As diferenças eram respeitadas. Não
havia guerra nem ódio; mentiras nem angústias. Todos pareciam felizes e
plenos. Violência e polícia não havia no vocabulário daquela gente bonita que
só se pintava para festejar a harmonia e a convivência solidária. A criança
experimentava um momento único, já estava cansada de ouvir o lamento de
seus pais. Ia convidá-los para participar daquele banquete de felicidade.
Triste ilusão, foi acordada por eles!
São 7 horas! Levante-se! Estamos muito atrasados! Sua aula é às 8 horas e o
engarrafamento nos espera! Antes do trabalho, temos que ir ao banco negociar
uma dívida! Como acreditar no sonho? Como entender a realidade? Se fosse
apenas uma questão de terminologia, por que não trocar os nomes? O sonho
passaria a designar a realidade e a realidade passaria a ser chamada de um
"mau sonho"?
i) Passo 9 de 28
Exercício de fixação
Que tal treinar um pouco de Propriedade/Impropriedade Vocabular? Vamos
lá!
Observe as palavras destacadas nas frases abaixo. Trata-se de casos de
“impropriedade vocabular”, ou seja, de palavras cujos significados não são
adequados para o uso a que foram destinadas. Leia as orações, pense na
possibilidade de substituí-las. Sua função é substituí-las, mesmo que
mentalmente, por termos mais apropriados.
a) Os quatro rapazes sumidos em Brasília assassinaram o índio Galdino.
b) Num laboratório de genética de Paris, foi achada uma célula capaz de
clonar o ser humano.
c) Muitos turistas, no Nordeste, sofreram queimaduras de pele devido à
violenta luz do sol neste verão.
d) A seleção campeã de vôlei foi fazer uma excursão na Europa para que os
jogadores ganhem mais vivência.
e) A senhora idosa foi presa portando grande quantidade de maconha, no
Aeroporto de Salvador, onde traficantes fazem a comercialização de todos os
tipos de drogas.
As respostas dessa questão também não são rígidas, excludentes ou
definitivas. Depende muito da percepção do indivíduo.
174
Fazendo e Aprendendo
j) Passo 10 de 28
k) Passo 11 de 28
l) Passo 12 de 28
175
Fazendo e Aprendendo
m) Passo 13 de 28
n) Passo 14 de 28
o) Passo 15 de 28
176
Fazendo e Aprendendo
p) Passo 16 de 28
q) Passo 17 de 28
177
Fazendo e Aprendendo
r) Passo 18 de 28
s) Passo 19 de 28
Saber usar bem o dicionário requer muita atenção, porque os verbetes são
organizados dentro de determinados padrões, critérios e convenções.
Consultando, no Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de
Holanda Ferreira, veja o que e como encontramos as definições da palavra
texto.
texto(ês).[Do lat. textu, ‘tecido'.] S.m. 1. Conjunto de palavras, de frases
escritas: o texto de um livro, de um estatuto, de uma inscrição. 2. Obra escrita
considerada na sua redação original e autêntica (por oposição a sumário,
tradução, notas, comentários, etc.): o texto da Bíblia; o texto da lei. 3. Restr.
Palavras bíblicas que o orador sacro cita, fazendo-as temas de sermão. 4.
Página ou fragmento de obra característica de um autor: um texto de Machado
178
Fazendo e Aprendendo
t) Passo 20 de 28
Exercício solo
Baseando-se no que você leu anteriormente, responda as questões abaixo:
1. A primeira informação, que o verbete nos fornece, surge entre parênteses. O
que indica essa informação?
2. Que tipo de informação é transmitida entre colchetes, no início do verbete?
Essa informação tem alguma utilidade para quem consulta o dicionário?
3. O que indica a abreviatura S.m.? Esse tipo de informação é útil a quem
consulta o dicionário?
Reflita um pouco!
179
Fazendo e Aprendendo
u) Passo 21 de 28
Respostas:
1. O timbre fechado da vogal e o som da letra x.
2. Informação etimológica, ou seja, a indicação da origem da palavra
pesquisada. A informação pode ser extremamente significativa para quem
consulta o dicionário. Nesse caso específico, texto, significando tecido, ajuda-
nos a compreender que o texto é um emaranhado, um entrelaçado de sentidos
e elementos linguísticos.
3. Substantivo masculino. Essa informação pode ser extremamente significativa
e útil para se estabelecer a concordância nominal.
v) Passo 22 de 28
w) Passo 23 de 28
Respostas
4. Do sentido mais genérico ao sentido mais específico. Contextualizar a
palavra para definir claramente seu sentido.
5. Restrito, restritivamente. Podem-se encontrar essas abreviaturas numa lista,
nas primeiras páginas do Dicionário.
6. Essas informações fornecem-nos algumas formas da palavra que possam
provocar dúvidas (flexões de número e de gênero) e indicam confrontos com
parônimos ou homônimos para que se eliminem possíveis dúvidas.
x) Passo 24 de 28
180
Fazendo e Aprendendo
y) Passo 25 de 28
Respostas
7. No final do verbete, são colocadas expressões idiomáticas de que a palavra
faz parte.
8. Essa resposta é pessoal, deve demonstrar que você percebeu o imenso
potencial expressivo contido no dicionário. O dicionário não é "mofo",
"obsoleto". Ele é vida porque nos dá várias possibilidades de comunicação.
z) Passo 26 de 28
Não Sim
Neste momento nós acreditamos Acreditamos
Travar uma discussão Discutir
N eventualidade de Se
Com o objetivo de Para
Dentro de mais alguns instantes
devemos encontrar pequenas
precipitações e ligeiras
instabilidades em nossa rota. Vai chover
181
Fazendo e Aprendendo
aa) Passo 27 de 28
Não Sim
Fora do prazo estipulado Um dia atrasado
Fazia um calor de rachar 40º à sombra
Um dos maiores tenistas do mundo Quarto do ranking
Parlamentar Deputado federal
182
Fazendo e Aprendendo
Não Sim
Empreender Fazer
Obviamente É claro
Auscultar Sondar
183
Fazendo e Aprendendo
4. Além de mais legíveis, palavras curtas quase sempre são mais simples.
Não Sim
Transcendental Elevado
transgressão Infração
Unicamente Só
184
Fazendo e Aprendendo
ab) Passo 28 de 28
Ficou muito assustado com os fatos encontrados no passeio que fez nas
unidades anteriores? Nem tanto, nem tão pouco... As coisas não são tão
difíceis como parecem. Você vai demonstrar, com certeza, que aprendeu
bastante!
Estamos lhe esperando, na próxima aula. Até lá!
a) Passo 1 de 18
185
Fazendo e Aprendendo
b) Passo 2 de 18
A FIM ou AFIM?
Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante.
Exemplo: O gosto dela era afim ao da turma.
Escrevemos a fim (de), quando queremos indicar finalidade.
Exemplos: Veio a fim de conhecer os parentes.
Pensemos bastante a fim de que respondamos certo.
A PAR ou AO PAR?
A expressão ao par significa sem ágio no câmbio. Portanto, se quisermos
utilizar esse tipo de expressão, significando ciente, deveremos escrever a par.
Exemplos: Fiquei a par do ocorrido.
Maria não está a par do assunto.
186
Fazendo e Aprendendo
AO ENCONTRO DE ou DE ENCONTRO À?
Ao encontro de quer dizer favorável a, para junto de.
Exemplo: Vamos ao encontro dos colegas, porque concordamos com eles.
De encontro a quer dizer contra.
Exemplo: Um carro foi de encontro à parede.
ACIDENTE x INCIDENTE
Acidente significa fato importante, imprevisto e, em geral, desastroso.
Exemplo: O acidente aéreo resultou em trezentas mortes.
Incidente significa fato, em geral secundário, episódico, atrito.
Exemplo: Houve um incidente desagradável na chegada do Presidente da
República.
c) Passo 3 de 18
HÁ ou A?
Quando nos referimos a um determinado espaço de tempo, podemos escrever
há ou a, nas seguintes situações.
Há é utilizado quando o espaço de tempo já tiver decorrido.
Exemplo: Ela saiu há dez minutos.
A é utilizado quando o espaço de tempo ainda não transcorreu.
Exemplo: Ele viajará daqui a vinte dias.
Vamos continuar esclarecendo dúvidas?
d) Passo 4 de 18
TRABALHARAM OU TRABALHARÃO
A dúvida ocorre, porque, em ambas as palavras, há um ditongo nasal (am e
ão). Usa-se -ão, quando a sílaba é tônica. Isso só acontece no futuro do
presente, pelo menos com os verbos regulares.
Exemplo: Se houver oportunidade, eles trabalharão na fábrica.
Como em toda regra, nesta também há exceções. São elas: estão, vão, hão,
são, formas do Presente do Indicativo.
Usa-se -am, quando a sílaba é átona. Isso acontece nas seguintes situações:
a) terceira pessoa do plural; b) na primeira conjugação no presente do
indicativo; c) na segunda e terceira conjugações no presente do subjuntivo; d)
187
Fazendo e Aprendendo
RECORDAS-TE ou RECORDASTE?
A primeira expressão está no presente do indicativo, acompanhada por um
pronome átono (te).
Exemplo: Recordas-te daquelas férias maravilhosas que passamos no Rio?
(Tu te recordas). Aqui a sílaba tônica é cor.
A segunda expressão está no Pretérito Perfeito do Indicativo, e não vem
acompanhada do pronome átono.
Exemplo: Tu recordaste, com muito carinho, as homenagens recebidas. Aqui a
sílaba tônica é das.
RECORDAMOS e RECORDAR-NOS
No primeiro caso, a palavra não tem hífen, porque o morfema mos indica
pessoa-número e faz parte integrante da mesma. No segundo caso, a palavra
tem hífen, porque a partícula nos é um pronome pessoal e não faz parte
integrante da mesma.
Observação: não foi referida, aqui, a partícula mos quando combinação dos
pronomes.
Exemplos: ME + OS, como OI e OD, que, nos dias de hoje, tem uso muito
pouco frequente.
Está gostando de “clarear” suas dúvidas? Então, vamos continuar!
e) Passo 5 de 18
DEIXASSE ou DEIXA-SE
Empregamos deixasse quando queremos expressar o verbo no pretérito
imperfeito do subjuntivo (tempo cuja marca é esta: sse). Aqui, a sílaba tônica é
xas.
Exemplo: Se ele nos deixasse em paz, seria bom.
Empregamos deixa-se quando o “se” é um pronome (separado com hífen),
seguindo um presente do indicativo. Aqui a sílaba tônica é dei.
Exemplo: Deixa-se levar pela opinião alheia.
SE NÃO ou SENÃO
Emprega-se o primeiro, quando o se pode ser substituído por caso ou na
hipótese em que.
Exemplo: Se não chover, viajarei amanhã (= caso não chova, ou na hipótese
188
Fazendo e Aprendendo
TODO O ou TODO
A expressão todo o significa inteiro.
Exemplos: Todo o Brasil deu as mãos.
Toda a Europa sofreu com a guerra.
A expressão todo significa qualquer.
Exemplos: Todo mundo entrou na dança.
Toda primavera é florida.
Observação: No plural, porém, sempre aparece o artigo.
Exemplo: Todos os indivíduos gostam de ser bem tratados.
f) Passo 6 de 18
189
Fazendo e Aprendendo
g) Passo 7 de 18
MAL ou MAU
Mau é um adjetivo, é antônimo de bom. Mal é um advérbio, é antônimo de
bem.
Exemplos: Uma redação bem escrita pode ser, apenas, o resultado de uma má
organização de ideias.
Permanecia mal vestido, com os cabelos desalinhados e de bem com a vida.
Seu mau posicionamento revelou a sua má vontade de servir aos outros.
A má organização das empresas resulta sempre em maus negócios.
h) Passo 8 de 18
MAIS ou MAS
Mas é uma conjunção coordenativa adversativa e significa porém, entretanto.
Mais é um advérbio de intensidade, significa muito.
Exemplos:
A empresa foi autuada, mas não pagou a multa.
Fiquei mais aliviada ao saber que não haveria fraude no concurso.
“É preciso continuar evoluindo, mas o segredo da evolução está no equilíbrio
das soluções encontradas”.
190
Fazendo e Aprendendo
FAZ ou FAZEM
Fazer, quando indicando tempo e fenômenos naturais, só é usado na terceira
pessoa do singular, mesmo acompanhado de outros verbos auxiliares.
Fazer, quando significa realizar, fabricar, produzir, pode ser usado em qualquer
pessoa, no singular ou no plural.
Exemplos:
Faz dois dias que iniciamos a construção da nova estação.
Os técnicos fazem seus trabalhos rotineiros incansavelmente.
Exatamente hoje, faz dez anos que nos conhecemos aqui.
i) Passo 9 de 18
HAVIA ou HAVIAM
Havia, quando sinônimo de existir, acontecer, realizar-se, fazer, só é usado
na terceira pessoa do singular. Haviam, quando sinônimo de ter, com verbo
auxiliar em locuções verbais, pode ser usado no plural.
Exemplos:
Há diversas formas de reagir contra a imposição.
Há muitas contradições quanto ao seu talento, no entanto ele faz sucesso.
Muitos argumentos havia ainda para serem apresentados.
Exceção:
Os deputados haviam deixado o gabinete após a reunião extraordinária.
Os grandes empresários haviam se contagiado com a febre tifóide.
VÊM ou VEEM
Vêm é a terceira pessoa do plural do verbo vir.
Veem é a terceira pessoa do plural do verbo ver.
Exemplos:
Nem todas as pessoas veem esta medida com bons olhos.
Eles sempre dizem que vêm, mas nunca aparecem na hora do jantar.
Os trabalhadores vêm até aqui a pé diariamente.
MANTÉM ou MANTÊM
Mantém é a terceira pessoa do singular do verbo manter, composto do verbo
ter.
Mantêm é a terceira pessoa do plural do verbo manter, composto do verbo ter.
Exemplos:
Eles se mantêm alerta sempre que necessário.
Você ainda o mantém informado de tudo?
Há poucos analistas no laboratório que mantêm a qualidade do serviço.
191
Fazendo e Aprendendo
j) Passo 10 de 18
DE MAIS ou DEMAIS
Demais é um advérbio de intensidade e significa excessivamente.
De mais é uma locução adjetiva, formada pela preposição de e o advérbio de
intensidade mais; separadamente, significa a mais e é o antônimo de a
menos.
Exemplos:
Seu amor por ela é demais.
Nas compras veio um pacote de mais.
Comer demais faz mal à saúde.
Descansem, pois trabalharam demais durante esta semana.
O cobrador nos deu o troco de mais.
EU/TU, ME/TE, MIM/TI
Eu/Tu – Esses pronomes pessoais do caso reto ou subjetivos exercem a
função de sujeito.
Me/Te – O uso desses pronomes pessoais do caso oblíquo depende da
transitividade do verbo.
Mim/Ti – Na língua culta, só os pronomes pessoais do caso oblíquo aparecem,
regidos de preposição.
Exemplos:
Redação e Literatura são disciplinas que me agradam.
Em caso de eu ser eleita, farei grandes modificações neste clube.
O livro que me destes, guardei-o carinhosamente.
Para mim você não precisa mentir.
Trouxeram o relatório para eu analisar.
Confio em ti, pois és meu grande amigo.
Insisto para tu revelares o problema.
TÃO POUCO ou TAMPOUCO
Tão pouco é formado do advérbio tão (tanto) e do advérbio pouco (= não
muito).
Tampouco é uma conjunção e significa também não, nem.
Exemplos:
Os visitantes não vieram, tampouco se apresentaram ao clube.
Por que demorar tão pouco?
Ele tem tão pouco tempo, que não pode sair comigo.
Se o autor não determinou o título da obra, tampouco eu poderia fazê-lo.
Havia tão poucos livros na biblioteca, que fiquei surpresa!
192
Fazendo e Aprendendo
k) Passo 11 de 18
EMBAIXO, ABAIXO ou A BAIXO
Embaixo - é um advérbio e significa em plano inferior.
Abaixo - é um advérbio e significa para a parte inferior, para baixo, significando
reprovação.
A baixo - A é preposição e baixo é advérbio, significando a pouca altura do
chão.
Exemplos:
Encarei-o de cima a baixo, demonstrando insatisfação.
A lixeira encontrava-se embaixo da carteira.
Abaixo a ditadura! Queremos liberdade!
Colocaram azulejos de cima a baixo.
Embaixo do tapete, via-se toda a sujeira possível.
A PARTIR DE
A partir de significa a começar de, é sempre escrito separadamente.
Exemplos:
A partir de amanhã, chegarão as novas remessas deste produto.
Novas medidas serão formadas a partir de amanhã.
É BOM ou É BOA
Usa-se é bom, quando o substantivo ao qual se refere não é precedido de
artigo.
Usa-se é boa, quando o substantivo ao qual se refere é precedido do artigo.
Exemplos:
A organização dos trabalhos é boa.
A reunião é boa para tratarmos deste assunto.
Água é bom para a saúde.
l) Passo 12 de 18
É PROIBIDO ou É PROIBIDA
Usa-se é proibido, quando o substantivo ao qual se refere não é precedido
pelo artigo.
Usa-se é proibida, quando o substantivo ao qual se refere é precedido pelo
artigo.
Exemplos:
É proibida a entrada de pessoas estranhas neste recinto.
É proibido entrada de automóveis não autorizados neste local.
BASTANTE ou BASTANTES
Bastante é um advérbio e significa muito.
Bastantes é um pronome indefinido e significa vários; acompanha, portanto, os
193
Fazendo e Aprendendo
substantivos.
Exemplos:
Havia bastantes razões para ele não comparecer.
Estes fiscais são bastante rigorosos com seus subordinados.
QUE ou QUÊ
Que é uma conjunção integrante ou pronome relativo.
Quê é um substantivo e vem antecedido de artigo.
Exemplos:
Causou-nos prejuízos que não se podia calcular.
Percebi que estava sendo enganada ao vê-lo com alguém que não conhecia.
Ela não é muito bonita, mas tem um quê de rainha.
m) Passo 13 de 18
194
Fazendo e Aprendendo
AONDE ou ONDE
Aonde é formado pela preposição a + advérbio onde. Usa-se, quando há
ideia de movimento, de aproximação. É usado em oposição a de onde, que
indica afastamento.
Exemplos:
De onde você vem?
Aonde você vai?
n) Passo 14 de 18
RINGUE ou RINQUE
Ringue - É estrangeirismo, do inglês ring (arena). Significa estrado para lutas
de boxe e outras.
Exemplo: Popó luta boxe no ringue.
Rinque - É estrangeirismo, do inglês rink, que significa pista de patinação.
Exemplo: As ginastas faziam exercícios no rink.
DESAPERCEBIDO ou DESPERCEBIDO
Desapercebido - Significa desprevenido, desprovido, sem dinheiro.
Exemplo: João não foi ao futebol, porque estava desapercebido.
Despercebido - Significa não percebido, distraído.
Exemplo: O soldado passou despercebido pelo ladrão.
DESPENSA ou DISPENSA
Despensa - Significa o local onde se guardam os alimentos.
Exemplo: Os gêneros alimentícios estão na despensa.
Dispensa - É Presente do Indicativo do verbo dispensar e significa desobriga,
prescinde de.
Exemplo: A dispensa de vários empregados preocupou o sindicato.
DESMISTIFICAR ou DESMITIFICAR
Desmistificar - Significa desfazer engano, ilusão, mistificação.
Exemplo: A ocorrência de corrupção entre os senadores desmistificou o
senado.
Desmitificar - Significa desfazer um mito.
Exemplo: Um juiz, considerado honestíssimo, foi desmitificado, quando
souberam dos desmandos que cometeu.
Vamos acabar de vez com essas dúvidas que tanto nos perseguem e
embaraçam!
195
Fazendo e Aprendendo
o) Passo 15 de 18
CONSERTO ou CONCERTO
Conserto - Significa reparos em objetos, máquinas.
Exemplo: Ele fez um conserto no fogão.
Concerto - Significa espetáculo, concerto musical.
Exemplo: Fui ao concerto sob a regência do maestro Carlos Veiga.
COMPRIMENTO ou CUMPRIMENTO
Comprimento - Significa medida.
Exemplo: O comprimento de sua saia é tão curto que deixa as coxas de fora.
Cumprimento - Significa saudação, elogio ou ação de cumprir.
Exemplo: Recebemos um cumprimento do diretor pelos os bons serviços
prestados à empresa.
CHEQUE ou XEQUE
Cheque - Significa documento bancário.
Exemplo: Ele visou o cheque.
Xeque - Significa título de sabedoria árabe ou xeque do jogo de xadrez (xeque
mate).
Exemplos: O argumento foi posto em xeque.
O xeque entrou na sua tenda.
p) Passo 16 de 18
Preencha os espaços abaixo com uma das palavras entre parênteses que você
achar mais pertinente:
a)O novo Ministro diz aceita os desafios e quer que a Constituição seja
cumprida. (que/quê)
b) Esteves tentará mais uma vez cruzar o Atlântico, ? (porque/por quê)
c) A razão idealizou este plano ficará clara em breve. (por que/porque)
d) Ficaram felizes obtiveram os melhores resultados do ano.
(porque/por que)
e) não resolvem a questão dos direitos do índio? (por que/por quê)
f) A questão da Floresta Amazônica é muito importante interfere na
reciclagem de oxigênio na atmosfera do planeta. (porque/porquê)
g) Não entendo o do desmatamento na área do Parque Nacional.
(porquê/porque)
h) A Federação Internacional Automobilística não confirmou a participação dos
pilotos brasileiros, ? (por quê/por que)
i) A casa em nasci está mal conservada. (que/quê)
j) No estado em que escola se encontra, não há condições de ensino.
(esta/aquela)
k) Estivemos em Ilhéus, e as praias cidade nos encantaram bastante.
(desta/daquela)
196
Fazendo e Aprendendo
q) Passo 17 de 18
Vamos continuar exercitando?
p) Vivo cidade, mas admiro em que moras. (nesta/nessa -
esta/essa)
q) Há um de satisfação em seu olhar me atrai muito.
(que/quê - quê/que)
r) Estás de volta a troco de ? (que/quê)
s) Sinto um de nostalgia ou ouvir esta música. (que/quê)
t) O marido chegou cedo em casa e surpreendeu a esposa. (mais/mas)
u) Este terminal possui ônibus. (mais/mas)
v) sua permanência neste estabelecimento. (é proibido/é proibida)
w) estacionar na calçada. (é proibido/é proibida)
x) Isso vem todos. Reflete o desejo da turma. (ao encontro de/de
encontro a)
y) Esta medida desagradou aos funcionários, porque veio suas
aspirações. (ao encontro de/de encontro a)
z) duas semanas não encontro com você. Daqui três dias
será meu aniversário. (há/a - a/há)
r) Passo 18 de 18
Não se canse, nem se desespere; você tem aprendido muito; mas, muito tem,
ainda, a aprender... Tranquilize-se... Até mais ver!
197
Fazendo e Aprendendo
3. Fazendo e (re)aprendendo
a) Passo 1 de 19
Acho que estamos satisfeitos e sabidos! Aprendemos muito, muito ainda temos
a aprender, mas o que estudamos já está de bom tamanho! Você deve estar
louco para comprovar seu saber, não é? Que tal botarmos o preto no branco?
Vamos pôr à prova o nosso conhecimento? Prepare-se!
198
Fazendo e Aprendendo
b) Passo 2 de 19
Preencha os espaços abaixo com uma das palavras entre parênteses que você
achar mais pertinente:
a) Eles em Salvador, na construção do metrô, em 2002.
(trabalharam/trabalharão)
b) Eles em Salvador, na construção do metrô, até 2004.
(trabalharam/trabalharão)
c) Os turistas por aqui até o carnaval. (circularam/circularão).
d) dos nossos carnavais? (lembrastes/lembras-te)
e) da alegria dos nossos carnavais, quando éramos crianças, não?
(lembrastes/lembras-te)
f) Pensemos bastante de que respondamos certo.(afim/a fim)
g) Ela não está do rapaz.(afim/a fim)
h) O empregado da empresa está de tudo. (a par/ao par)
i) vinte mil vestibulandos concorrendo às vagas na Universidade Federal
da Bahia . (há cerca de/a cerca de)
j) As tomadas de decisões intempestivas, nesta empresa, levaram a crer
que o diretor estava nervoso. (meio/meia - meio/meio)
k) copo d'água é o bastante para saciar a sede de muitos! (meio/meia)
l) Esperamos que não ocorram enchentes no Rio de Janeiro neste ano.
(mas/mais)
m) A Bahia é um dos importantes centros de atração turística do país.
199
Fazendo e Aprendendo
(mas/mais)
n) Ele foi a Brasília não conheceu o novo presidente. (mas/mais)
o) Não ficaram satisfeitos com a dos bens da empresa a uma pessoa tão
inescrupulosa. (sessão/cessão/seção)
p) Renovaram todo o estoque de Viagra da .(sessão/cessão/seção)
q) O Banco Central recebeu o novo presidente numa realizada em 2003.
(sessão/cessão/seção)
r) Não a necessidade de se contratar um ônibus. (vêm/veem)
s) Eles andando e não que um carro se aproxima.
(vêm/veem)
t)Todos os cidadãos perfeitamente o que está acontecendo e são
capazes de formar uma boa opinião sobre o assunto. (vêm/veem)
u) Ficou evidente que ele guardados, sigilosamente, os documentos de
que necessito. (mantém/mantêm)
v) Os interessados uma equipe de informantes a fim de notificar as
irregularidades. (mantém/mantêm)
w) O cobrador nos deu o troco . (demais/de mais)
y) Nas compras veio um pacote . (demais/de mais)
c) Passo 3 de 19
Alguns verbos da Língua Portuguesa são especiais. Eles têm particularidades,
que suscitam muitas dúvidas. Vamos exercitá-los?
Preencha os espaços com o verbo entre parênteses que você achar mais
pertinente:
1. Nós . (falemos – falimos).
2. Eu (requero – requeiro) sempre minhas vantagens funcionais.
3. A natureza (provê – prevê) o homem de alimentos.
4. No verão, o sol (clareia – clarea) muito cedo.
5. Ele (possui – possue) uma personalidade muito forte.
6. Ele (sua – soa) bastante no verão.
d) Passo 4 de 19
A concordância verbal também é um dos “calcanhares de Aquiles” da nossa
Língua. Vamos exercitá-la um pouco?
Complete as frases seguintes com a forma apropriada do verbo entre
parênteses.
a) várias investidas dos traficantes, na tarde de ontem. (acontecer)
b) -nos poucos dias de férias. (restar)
c) alguns poucos amigos fiéis no fim da festa. (ficar)
d) alguns doces. (sobrar)
e) alguns bons amigos para alegrar. (bastar)
f) Ainda bons motivos para ficarmos juntos. (dever existir)
200
Fazendo e Aprendendo
e) Passo 5 de 19
Vamos exercitar um pouco mais de verbos?
Complete as frases seguintes com a forma apropriada dos verbos entre
parênteses.
a) As mensalidades dos planos de saúde muito nos últimos dois meses.
(subir)
b) Uma pesquisa recente revelou que a maioria dos adolescentes não se
contra a Aids. (prevenir)
c) A maior parte dos acidentes de trânsito pela imprudência dos
envolvidos. (ser provocado)
d) Cerca de duzentas mil pessoas da posse do novo presidente.
(participar)
e) Mais de um jogador em loterias mal o dinheiro ganho. (usar)
f) Mais de um torcedor naquela tarde de final de campeonato. (agredir-
se)
f) Passo 6 de 19
g) Passo 7 de 19
Reconhecemos que a concordância verbal é uma das maiores dificuldades da
Língua Portuguesa. Por isso mesmo, é fundamental praticá-la, concorda?
Vamos exercitar um pouco?
Complete as frases seguintes com a forma apropriada dos verbos entre
parênteses.
a) 40% dos participantes nunca de um concurso antes. (haver
participado)
b) 1% dos entrevistados seu voto. (negar-se a declarar)
c) 32% do orçamento nesse paraíso da corrupção. (desaparecer)
d) 1% do capital investido nesta bicicleta a mim! (pertencer)
201
Fazendo e Aprendendo
h) Passo 8 de 19
Você é craque em Regência Verbal? Ou às vezes se atrapalha? Que tal
exercitar um pouco esse assunto?
Escreva nos campos em branco o pronome oblíquo átono mais adequado para
cada frase, escolha um dentre os abaixo:
los, las, los, los, lhes, la, los, o, lhes, lhes
a) Não quero aborrecer aqueles senhores.
b) Vou ajudar aquelas crianças de rua.
c) Não queremos prejudicar os participantes das provas.
d) Vou enviar estes pacotes de alimentos aos flagelados.
e) Vou enviar estes pacotes de alimentos aos flagelados.
f) Seu sonho é namorar a Júlia.
g) Vim aqui alegrar os amigos.
h) Prezo muito esse intelectual.
i) Não obedeci aos meus pais.
j) Não responderam aos que enviaram pedidos de informações.
i) Passo 9 de 19
Assinale as frases em que o pronome pessoal esteja substituído
adequadamente.
Vou pagá-las.
Há meses não os pagam.
O governo está pensando em perdoá-los.
Gosto muito de abará, mas não vou comer-lhe.
Agradeço-os a homenagem recebida.
202
Fazendo e Aprendendo
j) Passo 10 de 19
Está gostando de treinar Regência Verbal? Então, vamos fazer mais alguns
exercícios!
Observe a regência verbal das frases seguintes. Modifique-as, a fim de torná-
las adequadas ao padrão culto da língua portuguesa.
a) Lembro sempre de você.
b) Nunca esqueci de tudo que passamos juntos.
c) Antipatizei-me com ele desde a primeira vez que o vi.
d) Prefiro mil vezes ficar aqui do que ir com você.
e) Prefiro ser o que sou do que ser o que querem que eu seja.
f) Antes prefiro química à física.
g) Preferimos dormir que trabalhar.
h) Informo-lhe de que não pode ficar aqui.
i) Informo-a que seu financiamento ainda não foi concedido.
k) Passo 11 de 19
Particípios duplos
Há verbos que apresentam duas ou mais formas, de igual valor e função. São
chamados verbos abundantes. Exemplos: Tu constróis ou tu construis; ele
constrói ou ele construi; comprazi ou comprouve, comprazestes ou
comprouveste; entopes ou entupes, entope ou entupe; vamos ou imos, etc.
203
Fazendo e Aprendendo
l) Passo 12 de 19
m) Passo 13 de 19
Vamos retomar nossos exercícios?
Complete os espaços, escolhendo entre as expressões listadas a seguir: para
204
Fazendo e Aprendendo
n) Passo 14 de 19
Como estão seus conhecimentos sobre ortografia? Que tal testá-los?
Coloque dentro do parêntese o h , quando necessário e X quando não
aplicavel:
( ) úmido, ( ) erbívoro, ( ) orário, ( )
ispânico, ( ) esitar, ( ) ipótese,
( ) ábil, ex ( ) aurir, re ( ) aver, ( ) óspede,
re ( ) abilitar, des ( ) onra,
co ( ) abitar, ( ) ervateiro, lobis ( ) omem,
( ) índia, ( ) arpa, ( ) erva,
in ( ) ábil, in ( ) óspito, ( ) ostilizar, ( )
ombro, des ( ) armonia, ( ) ortênsia,
( ) espanhol, ( ) ipismo, ( ) indu, ( ) aurir,
( ) iato, ( ) aver, ( ) umedecer,
( ) abilitar, ( ) omicida.
o) Passo 15 de 19
Vamos continuar treinando ortografia?
Escolha na letra que julgar correta para preencher os espaços abaixo: S ou Z.
1. exteriori ar
2. encami ar
3. escandali ar
4. pi ar
5. ligeire a
6. Prince a
7.rude
8. corte
9. nobre a
10. pre a
11. burguê
205
Fazendo e Aprendendo
12. mude
13. uniformi ar
p) Passo 16 de 19
Vamos continuar exercitando a ortografia da nossa Língua?
Preencha os espaços em branco com S, SS ou Ç.
1. Compreen ão
2. repreen ão
3. exten ão
4. disten ão
5. ace ível
6. exce o
7. exce ivo
8. cangu u
9. permi ão
10. insubmi ão
11. inver ão
12. rever ão
13. emer ão
14. impul o
15. incur ão
16. incur o
17. agre ivo
18. opera ão
19. admi ão
20. preten ão
q) Passo 17 de 19
Vamos continuar o exercício...
21. admi ível
22. emi ão
23. trai ão
24. congrega ão
25. ingre o
26. ponta o
27. rejei ão
28. conver ível
29. intromi ão
30. reten ão
31. absten ão
32. deten ão
206
Fazendo e Aprendendo
33. insubmi o
34. can ão
35. defen ivo
36. ma aroca
37. taquara o
38. transcur o
39. irrever ível
40. suce ão
41. controvér ia
42. mu ulmano
43. dobradi a
44. ascen ão
45. preten ioso
r) Passo 18 de 19
Continuemos com o nosso exercício de ortografia...
46.prome a
47. promi ória
48. assun ão
49. exten ão
50. a ucena
51. taquaru u
52. descen o
53. despreten ioso
54. promi or
55. opre ão
s) Passo 19 de 19
207
Fazendo e Aprendendo
208
Fazendo e Aprendendo
V. Glossário
Glossário
V
De A a D 199
De E a I 202
De J a O 203
De P a S 204
De T a X 206
A. De A a D
A
“AD NAUSEAM'' - Até as náuseas; até cansar.
A MERCÊ DE - sujeito à compaixão de.
AGREGAR - Reunir, congregar.
ALMEJADA - Desejada ardentemente, com ânsia; ansiada.
AMBÍGUO - Que se pode tomar em mais de um sentido; equívoco: explicação
ambígua.
ÂMBITO - Contorno, periferia; circunferência. Campo de ação; zona de
atividade.
APOCALIPSE - O último livro do Novo Testamento (q. v.), que contém
revelações terrificantes acerca dos destinos da humanidade. Fig. Grande
cataclismo; flagelo terrível. Fig. Linguagem muito obscura, sibilina.
APREGOAR - Anunciar com pregão; proclamar em voz alta.
ARCAICA - Relativo a épocas remotas; muito antigo. Obsoleto. E. Ling. Diz-se
de palavra ou de construção que constitui arcaísmo. E. Ling. Na periodização
das línguas, diz-se da fase mais remota; antigo. Diz-se do português do
período que se situa entre o séc. IX e meados do séc. XVI.
ARREBIQUES - Enfeite excessivo e de mau gosto. Amaneiramento e afetação
do estilo.
209
Glossário
B
BALBUCIO - E. Ling. Psicol. No processo de aquisição (4), fase em que surge
a vocalização, mas que antecede as primeiras palavras. [Compreende três
etapas: (a) o arrulho, por volta dos dois meses de idade, quando a criança
apresenta as primeiras manifestações vocais; (b) o balbucio propriamente dito,
que dura aproximadamente dos três aos seis meses; e (c) a fase pré-
linguística, que vai dos seis aos doze meses, etapa em que a criança ainda não
produz qualquer palavra, embora comece a fixar a fonologia da língua-alvo (q.
v.).]
BULAS - Impresso que acompanha um medicamento e contém informações
acerca de sua composição, posologia, indicações, contra-indicações, etc.
BUZU - ônibus
C
CABALA - Filos. Tratado filosófico-religioso hebraico, que pretende resumir
uma religião secreta que se supõe haver coexistido com a religião popular dos
hebreus. Designação comum a movimentos místicos e esotéricos europeus do
séc. XII em diante.
CABALÍSTICA - Relativo à cabala. Relativo às ciências ocultas: número
cabalístico. Fig. Secreto, misterioso, obscuro.
CAMUFLAGEM - Ato ou efeito de camuflar. Aquilo que serve para camuflar ou
disfarçar.
CLICHÊ - Estereótipo . Fig. lugar-comum.
COERÊNCIA - E. Ling. Num discurso oral ou escrito, conjunto de relações que
unem os significados de sentenças. [A coerência de um discurso pode apoiar-
se em mecanismos formais, i. e., de natureza gramatical ou lexical, e no
conhecimento partilhado entre os usuários da língua.] Lóg. Ausência de
contradição, i. e., acordo do pensamento consigo mesmo (dos princípios com
as conseqüências, dos axiomas com os teoremas, etc.); compatibilidade,
consistência.
COESÃO - E. Ling. Ligação, de natureza gramatical ou lexical, entre os
elementos de uma frase ou de um texto.
210
Glossário
D
DECIFRAR - Ler, explicar ou interpretar (o que está escrito em cifra, ou mal
escrito). Compreender, revelar.
DECLÍNIO - Ato de declinar; declinação. Diminuição gradativa de força, de
valor, de intensidade. - Deliberação, determinação, decisão, resolução.
DESAFIAR - Instigar, incitar, excitar, estimular, provocar. Fazer face a;
afrontar, arrostar.
DESCAMPADO - Diz-se de lugar desabrigado e desabitado. Campo extenso,
inculto, aberto e desabitado.
DESDÉM - Ato ou efeito de desdenhar; desprezo com orgulho. Altivez,
arrogância.
DETECTAR - Revelar ou perceber a existência do que está escondido.
DIAGNÓSTICO - O conjunto dos dados em que se baseia essa determinação.
DIFUNDIDA - espalhada, propagada, divulgada.
DIFUNDIR - Irradiar, emitir: A vela difundia uma luz fraca. Espalhar, disseminar,
espargir: difundir um aroma. Propagar, divulgar.
DIFUSA - Em que há difusão; disseminado, divulgado. Prolixo, redundante;
difusivo.
DIGITAL - Inform. Que tem intervalos discretos, i. e., em que há um número
finito de valores possíveis entre dois valores quaisquer. [Cf., nesta acepç.,
analógico.] Inform. Que é representado exclusivamente por números (segundo
um código convencionado) e, portanto, passível de processamento por
computadores digitais: imagem digital; som digital.
DIMINUTAS - Diminuído, apequenado. Muito pouco. Muito pequeno. Escasso,
raro.
DISCURSIVA - Diz-se de operação mental que se processa por uma série de
operações intermediárias e parciais, como o raciocínio, a dedução e a
demonstração. Que costuma discursar; falador, palrador.
DISPONÍVEL - De que se pode dispor. Livre, desimpedido, desembaraçado.
211
Glossário
B. De E a I
212
Glossário
C. De J a O
J
JAVALI - Zool. Animal mamífero (Sus scrofa), artiodáctilo, suiforme, suídeo. É
a mais conhecida e a principal das espécies de porcos selvagens; distribui-se
desde a Europa até a Ásia central, e do Báltico até o N. da África.
JAZER - Estar imóvel, sereno, quieto, tranqüilo.
L
LÉXICO - O vocabulário de uma língua.
LOGRAR - Gozar; obter; fruir, desfrutar, desfruir. Tirar lucro de; aproveitar.
Conseguir, alcançar. Enganar com astúcia; burlar, intrujar, defraudar.
LÚCIDO - Fig. Que tem clareza e penetração de inteligência; que mostra uso
de razão; espírito lúcido.
M
MALEÁVEL - Flexível, dobrável; Flexível, dócil.
MANEJO - Ato de manejar; manuseio, maneio.
MANIPULAÇÃO - Ato ou modo de manipular.
MANIPULAR - Controlar; dominar.
MATIZ - Fig. Gradação sutil, quase imperceptível; nuança.
213
Glossário
N
NEOLOGISMO - Palavra ou expressão nova numa língua, como, p. ex.,
dolarizar, dolarização, no português. Significado novo que uma palavra ou
expressão de uma língua pode assumir.
NÍTIDO - Em que há clareza, inteligibilidade.
O
OBSTINAÇÃO - Pertinácia, persistência, tenacidade, perseverança. Teima,
birra: Continuou a insistir, só por obstinação.
ONOMATOPEIA - Palavra cuja pronúncia imita o som natural da coisa
significada (murmúrio, sussurro, cicio, chiado, mugir, pum, reco-reco, tique-
taque).
ORATÓRIA - arte de falar ao público.
D. De P a S
P
PARADIDÁTICOS - Diz-se de livros, material escolar, etc., que, sem serem
propriamente didáticos, são utilizados para este fim.
PARADOXALMENTE - Contrariamente, contraditoriamente.
PASSATEMPO - Divertimento, diversão, entretenimento.
PATAMAR - Espaço mais ou menos largo no alto de uma escada ou entre dois
lanços de escadas; tabuleiro. Fig. O mais alto grau, ou um dos graus mais
altos.
PATRIMÔNIO - Bem, ou conjunto de bens culturais ou naturais, de valor
reconhecido para determinada localidade, região, país, ou para a humanidade,
e que, ao se tornar(em) protegido(s), como, p. ex., pelo tombamento, deve(m)
ser preservado(s) para o usufruto de todos os cidadãos.
PELEJA - Ato de pelejar. Combate, luta, batalha. Briga, contenda, desavença.
PELÍCULA - Camada muito delgada que envolve ou recobre certas
substâncias. Camada muito delgada que envolve ou recobre certas
substâncias. Pele ou membrana muito fina. Pele ou membrana muito fina.
PERCEPTIVA - Relativo à percepção. Que tem a faculdade de perceber.
PERCEPTÍVEL - Que se pode perceber.
PEREMPTORIAMENTE - Qualidade de peremptório.
PERPASSAR - Passar junto ou ao longo.
214
Glossário
R
REAJUSTAR - Tornar a ajustar.
RECALCITRANTE - Que recalcitra; obstinado, teimoso.
REDIMENSIONAR - Dimensionar outra vez.
REFINAR - Tornar mais fino; apurar. Tornar mais puro; aperfeiçoar, afinar,
aprimorar, refinar, requintar.
REIVINDICAR - Intentar demanda para reaver (propriedade que está na posse
de outrem); vindicar. Reaver, readquirir, recuperar.
215
Glossário
S
SAPIENTE - Conhecedor das coisas divinas e humanas. Sabedor, sábio,
erudito.
SEGMENTOS - Porção de um todo; seção. Porção bem delimitada, destacada
de um conjunto.
SESTRO - Destino, sorte, fado, sina. Vício, hábito, mania, balda, cacoete.
SEVÍCIA - Mal tratos físicos.
SIGILO - Segredo.
SINGULAR - Pertencente ou relativo a um; único, particular, individual. Que
não é vulgar; especial, raro, extraordinário.
SINTÁTICOS - relativo ou pertencente à sintática; que está de acordo com as
regras da sintática.
SISTEMÁTICO - Referente ou conforme a um sistema: Todo organograma
deve ser sistemático. Que segue um sistema: plano sistemático. Ordenado,
metódico. Coerente com determinada linha de pensamento e/ou de ação. Bras.
Diz-se do indivíduo que, por ser metódico ao extremo, se torna ranheta,
ranzinza.
SUBESTIMAMOS - Não dar a devida estima, apreço, valor, a; não ter em
grande conta; desdenhar.
E. De T a X
T
TÁTIL - Suscetível de ser tateado; tateável. Relativo ao tato.
TERAPÊUTICA - Parte da medicina que estuda e põe em prática os meios
adequados para aliviar ou curar os doentes; terapia.
TRAVO - Sabor adstringente de comida ou de bebida; amargor. Impressão de
desagrado ou de amargor.
U
UTÓPICO - Relativo a utopia. Que encerra utopia; irrealizável, quimérico.
V
VENCEDOR - Aquele que vence ou venceu. Indivíduo vitorioso.
VENCIDO - Que sofreu derrota; derrotado.
VENTURA - Boa ou má fortuna, sorte, acaso, destino. Fortuna próspera; boa
sorte; felicidade.
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Glossário
X
XENOFOBIA - Aversão a pessoas e coisas estrangeiras; xenofobismo.
217
Glossário
VI. Bibliografia
Bibliografia
VI
SENGE, Peter M. A quinta disciplina . São Paulo: Editora Best Seller, 1998.
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação . São Paulo: Pensamento-Cultrix, 1987.
DRUCKER, Peter F. O gerente eficaz . Rio de Janeiro: Zahar editores, 1972.
OVERSTREET, Harry Allen. A Maturidade Mental . São Paulo: Companhia
editora nacional, 1978.
BRADEN, Nathaniel. Auto estima no trabalho . Rio de Janeiro: editora Campus,
1999.
ARGYRIS, Chris. A integração indivíduo: organização . São Paulo: Atlas, 1975
11 KATZ, Daniel.
KHAN, Robert. Psicologia Social das Organizações . São Paulo: editora Atlas,
1975.
DENZO, Pedro. Educação e Qualidade . Campinas: Papirus Editora, 1994.
SCHEIN, Edgar H. Identidade Profissional: como ajustar suas inclinações a
suas afeições de trabalho . São Paulo: Nobel, 1996.
ZAJDSJUAJDER, Luciano. Teoria e Prática da Negociação . Rio de Janeiro:
José Olympio, 1998.
PJIFFNER, John M., SHERWOOD, Frank P. Administrative Organization
Prentice – Hall . New jersey: Englewood clifs, 1960.
HANDY, Charles. Deuses da Administração: como enfrentar as constantes
mudanças da cultura empresarial . São Paulo: Saraiva, 1994.
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era
da informática . São Paulo: editora 34, 1999.
CHIAVENATTO, Idalberto. Administração de Empresas: uma abordagem
contingencial . São Paulo: Saraiva, 1997.
BASILE, Joseph. A formação cultural dos quadros e dos dirigentes . São Paulo:
Difusão européia do livro, 1965.
FLEURY, Maria Tereza Lemee. FISCHER. Rosa Maria. Cultura e poder nas
organizações . São Paulo: editora Atlas, 1989.
TRAMONTINA, Carlos. Entrevista: a arte e as histórias dos maiores
entrevistadores da televisão brasileira. 3. ed. São Paulo: Globo, 1996. 216 p.
ISBN 85-250-1584-9
218
Bibliografia
Solução da
Avaliação
> Solução n°1 (questão p. 43)
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Bibliografia
saber usar uma boa linguagem é fundamental para o falante, uma vez que
a linguagem é um importante elemento de poder;
temos que desprezar a função prática da linguagem, na vida humana e
social;
temos de buscar o aprendizado de línguas estrangeiras, para sabermos
usar bem a nossa língua pátria.
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Bibliografia
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Bibliografia
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"Vambora, galera!"
"A linguagem aperfeiçoa a capacidade de pensar."
"Sairei imediatamente!"
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Bibliografia
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Bibliografia
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Bibliografia
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Bibliografia
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Bibliografia
Vou pagá-las.
Há meses não os pagam.
Há meses não lhes pagam.
O governo está pensando em perdoá-los.
Gosto muito de abará, mas não vou comer-lhe.
Gosto muito de abará, mas não vou comê-lo.
Agradeço-os a homenagem recebida.
Agradeço-lhes a homenagem recebida.
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Bibliografia
co (X) abitar, (X) ervateiro, lobis (X) omem, (X) índia, (h) arpa, (X) erva,
in (X) ábil, in (X) óspito, (h) ostilizar, (X) ombro, des (X) armonia, (h) ortênsia,
(X) espanhol, (h) ipismo, (h) indu, (h) aurir, (h) iato, (h) aver, (X) umedecer,
(h) abilitar, (h) omicida.
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Bibliografia
4. distensão
5. acessível
6. excesso
7. excessivo
8. canguçu
9. permissão
10. insubmissão
11. inversão
12. reversão
13. emersão
14. impulso
15. incursão
16. incurso
17. agressivo
18. operação
19. admissão
20. pretensão
1. compreenSão - os verbos que possuem o segmento ND no radical
(compreender) geram substantivos e adjetivos grafados com S.
2. repreenSão - os verbos que possuem o segmento ND no radical
(repreender) geram substantivos e adjetivos grafados com S.
3. extenSão - os verbos que possuem o segmento ND no radical (estender)
geram substantivos e adjetivos grafados com S.
4. distenSão - os verbos que possuem o segmento ND no radical (distender)
geram substantivos e adjetivos grafados com S.
5. aceSSível - os verbos que têm, na sua raiz, o segmento CED (aceder)
geram substantivos grafados com SS.
6. exceSSo - verbos que têm, na sua raiz, o segmento CED (exceder) geram
substantivos grafados com SS.
7. exceSSivo - verbos que têm, na sua raiz, o segmento CED (exceder) geram
substantivos grafados com SS.
8. canguÇu - vocábulos de origem exótica são grafados com Ç.
9. permiSSão - os verbos que têm, na sua raiz, o segmento TIR geram
substantivos grafados com SS.
10. insubmiSSão - os verbos que possuem o segmento METER no radical (in-
submeter) geram substantivos e adjetivos grafados com SS.
11. inverSão - os vocábulos em geral e os verbos cujo radical tem o segmento
RG e RT geram substantivos em S.
12. reverSão - os vocábulos em geral e os verbos cujo radical tem o segmento
RG e RT geram substantivos em S.
13. emerSão - os vocábulos em geral e os verbos cujo radical tem o segmento
RG e RT geram substantivos em S.
14. impulSo - os verbos que apresentam, no radical, os segmentos PEL e
CORR (impelir) geram substantivos e adjetivos em S.
15. incurSão - os verbos que apresentam, no radical, os segmentos PEL e
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Bibliografia
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Bibliografia
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Bibliografia
49. extenSão
50. aÇucena
51. taquaruÇu
52. descenSo
53. despretenSioso
54. promiSSor
55. opreSSão
46. promeSSa - os verbos que possuem o segmento METER no radical
(prometer) geram substantivos e adjetivos grafados com SS.
47. promiSSória - os verbos que possuem o segmento METER no radical
(prometer) geram substantivos e adjetivos grafados com SS.
48. assunÇão - os vocábulos terminados pelos sufixos aça, aço, iça, iço, uça,
ação são grafados com ç.
49. extenSão - os verbos que possuem o segmento ND no radical (estender)
geram substantivos e adjetivos grafados com S.
50. aÇucena - vocábulos de origem exótica são grafados com Ç.
51. taquaruÇu - vocábulos de origem exótica são grafados com Ç.
52. descenSo - os verbos que possuem o segmento ND, no radical
(descender), geram substantivos e adjetivos grafados com S.
53. despretenSioso - os verbos que possuem o segmento ND no radical
(pretender) geram substantivos e adjetivos grafados com S.
54. promiSSor - os verbos que possuem o segmento METER, no radical
(prometer) geram substantivos e adjetivos grafados com SS.
55. opreSSão - os verbos que possuem o segmento PRIM, no radical (oprimir)
geram substantivos e adjetivos grafados com SS.
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