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FURECELO-GIRAL DA QUALIDADE (0GQ) — Re Jné Rao, SBA ~ 1199 18804 CODEK (CDU 621-791:620.179.111 NORMA . Ponca. SOLDADURA NP-1578 DEFINITIVA Ensaio por liquidos penetrantes de juntas soldadas 1978 0—PREAMBULO (© enssio por liguidos penetrantes ¢ um método de andlise nfo destrtiva que permite detectar defeitos suverficiais, nos materais ferrosos ¢ em certos materiais nio ferroses. ‘A correcta execucio do ensao e a sus justainterpretasio exigem um operador experimentado, Refere-se que & ulilizagdo de oertos produtos aplcados neste método de andlise obrign a0 respeito de medidas de segurance, 1—OBJECTIVO E CAMPO DE APLICACAO A presente Norma destina-s a fixar a téonica a aplicar quando do ensaio por liquidos penetrantes de juntas soldadas, sem mencionar quando 0 método deve ser aplicado nem quais os critérios de avaliasio dos resultados. Os liquidos utilizados podem ser dos tipos colorido ou fluorescente. As téenicas descritas nesta Norma cobrem a maior parte das condigSes encoatradas na andlise de jun- tas soldadas. Qualquer variante a ess8s condisges — por exemplo, andlise conduzida a temperaturas superiores ou inferiores As indicadas em 5.3 —deve ser cuidadosamente ponderada. RESUMO DO PROCcDSSO Os liquides penetram por capilaridade nas pequenas aberturas,tais como fendas, fissuras ou porosidade. A velocidade de penetragao © a quantidade de liquido absorvido pelo defeito depende de certas condigoes tais como a tensio superficial, a corsio, a aderéncia © a viscosidade, Essas condigSes sio alterdveis por outros factores, tais como, o tempo de aplicagio, 2 temperatura, o estado de superficie da pega ¢ 0 estado do inte- or da deccontinuidads, ‘Apés preparagio convenieate da superticio a analisar, aplica-se sobre a mesma um liquide penetrente Aestinado a preeacher as descontinuidades apis 0 que se removem os excedentes eventualmente existentes. Aplicase, sequidaments. um revelador cue sua um Douce do liawido contido nas descontinuidades 0 cual tembebe o revelador ou com ele reage por outra forma. Este fenémeno methora a visualizagio das descontinuidades as quais podem ser observadas directamente ou com 0 auailio de «luz negra». 3—CARACTERISTICAS DOS L{QUIDOS PENETRANTES E ACESS6RIOS 8.1 —Liquidos penetrantes LL — Os Hquidos penetrantes classificam-se em duas categorias fundamentais 4) Liquidos coloridos: contém uma tints, normalmento de cor vermelha, que contrasta com a cor do revelador, normaimente branco, sendo facilments observavel & luz do dia ou com iluminasio artificial. (Conta) Pow 70198 oe thas a Inne fe Setadre CDU_624.791:620.179.111 NP-I578 (1978) p. 2 1b) Liquidos fluoreseentes: contém aditives que sfo fluoresceates quando submetidos & radiagio ‘ltravioleta (luz negra) (Os Iiquidos penetrantes devem ter propriedades fisicas que permitam a penetragio em pequenos interst- ion om Fearne 3.1.2—Conforme o tipo de liguido distinguem-se os seguintes trés grupos principais a) Lavaveis com agua: o liquido contém um emulsionante que permite 2 remogio com agua dos ex- cedentes. b) Soliiveis: © liguido s6 pode ser removido com um solvente orginico apropriado. ©) Pés emulsionados: pés aplicardo dos liquides deve ser aplicado um emulsionaate que o torne la- vaivel wat dua. 3.2 —Reveladores 32.1 —Os reveladores classificam-se em duas categorias fundamentais, a) Keveladores secos: normalmente pds absorventes, s2cos, de cor branca (talca, silica pulverizada, etc...) B) Reveladores Viquidas: normalmente ps coma as refers em a), mas em suspense mum Vquide volétil, num solvents ou em gua, 82.2—Os reveladores tém que obedecer As sesuintes condicées 4) absorver mapidamente o liquido penetrante. 2b) no scr por si Muorescente, se for utiizado com um liquide penctrants fluorescente. ©) ser aplicdvel em camada fina ¢ uniforme de particulas finas. 4) 00 caso de um revelador liquido, deve ser suficientemente volitil por forma a nfo remover o Iiquido penetrante dos defsitos. 33—Regras de utilizagio e seguranca £ conveniente que o liquido penetrante, o emulsionante (eventual) e 0 revelador proveaham do mesmo fornecedor; em caso contrério haveri que analisar a sua compatibilidade. s liquidos utilizados néo devem atacar os materiais submetides ao ensaio (por exemplo, os compostos clorados atacam 0s agos inoxidaveis austeniticos e os compostos sulfurados atacam as ligas de alto teor de lufyued). Os Iiyuidus deveur set ulllizads uu pocauyy © respeltainly seuIpre us repny de segurunga — Os solventes e aditivos voléteis podem ser relativamente tSxicos e sfo facilmente inflaméveis, — TECNICA 4.1 —Limpeza © bom resultado do ensaio com liquidos penetrantes depende em grande parte da inexistéacia na super- ficie examinar de elementos que interfram com o normal desenrolar do processo. E pois eseencial garantir uma limpeza @ uma secagem correctas da superficie ow pega a ensaiar. Por limpeza entende-se a remogio de ferrugem, Gxidos, superficies, luxos ou projecgdes de metal, gordura, leo, gua e outras sujidades. (Continua) ‘IREGGROCERAL DA CUALIDADE (GQ) Rew de Jat Buta, 2A 19? LISBOX CODEX DIRECCRO-CERAL DA CUALIDADE (000) Ru de Jou Buhfo, 8A —99 SBOP CODE: DU 621.791: NP-1578 (1978) p. 3 |A limpeza deve ser conduzida por forma que 0 liquido penetrante possa ter acesso a quaisquer defeitos supetficiais eventualmente existentes @)- 'E de referir que uma rugosidade superficial excessiva, como por exemplo estrias de rebarbagem, vagas de solidificacdo, cordses de soldadura excessivamente convexos, podem perturbar o ensaio fornecendo indica~ hes confusas: apesar disso a reetificacdo ou o polimento da superficie nfo sio normalmente necessérios. Nao deve proceder-se a uma maguinagem da superficie que seja susceptivel de encalear ov mascarar os efeitos; se tal se verificar poderd ser necessirio fazer um polimento (por exemplo com lixa) para permitir 0 aces90 208 detitos do lquido penetrante “Ao juntas soldadas de qualquer construgfo nova devem ser submetiias ao enssio (Se neessrio) antes de qualquer tratamento supericial que fecharia ou mascararia os detitos. ‘ara construgdes, que jétenham funcionado, deve procedr-se antes do ensao a uma limpeza por forma a euminar a tuutauiayae Ja suymatiis 6 dy intrior daa sdescontinaiadon ‘Quando afo for possvel a obtengao de uma superficie em condigGes, deve ser esothdo outro método de ensaio no destrtivo (a definir entre as partes interessadas). 42—Secagem apés limpeza 1B imaispensavel proceder a uma secagem culladusa da poya vu supestivic a cusaior por forma a que sahum resto de dgua ou solvente subsista no interior ou a superficie das descontinuidades, impedindo penetra~ 0 de liquido. Um ligeiro aquecimento da pera ou uma insuflagéo de ar quente possibilitam a redugdo do tempo de sscagem. 43—Aplicagéo do liquido penetrante 431 —Temperatura de aplicagio Rievem resneitar-se as indicacies do fabricante no aue diz respeito as temperaturas do liquido penetrante da pera ou superticie a ensaiar. Na pritica e utilizando uma téenica corrente as temperaturas da peya ou superficie a ensaiar, do Iiguido penetrante, da égua de lavagem ¢ do revelador devem ser compativeis com as caractersticas do produto. Para 0 produtos mais corzentemente utiizados a temperatura de aplicagdo sstua-se, para toda a duragao do stio, entre + 15'Ce + 50°C. 0) Os métodos © meios de limpeza aconsthéves sio os segunts: —solventes: of solvents orginicos que no deixem resduos podem ser aplicador manualmente, Estes solvents si0 Uilladveis ca remopio de gordurae 6leo mas nfo o slo para remogso de pareulassélidas encestradas nos interstisios 1s solvenes clorados no devem ser utlizados em pegat de ago Inoxidavel wusenfleu, pautislarmente ane pegad ve veaham a estar em conseto com dgun queate sob press. —detergentes: podem ser de tipo asalino, neuro ou dcido mas ndo devem, em caso algum, atacar © metal em enssio. ‘As propriedades das solupbes detergents facltam a remogio total das particulas. A concentragio da solugio deter fente, bem como a duragio e a temperatura de impeaa, dever corresponder ap recomendaéo pelo tabricante 6o se- tergente. A pegas dever, apes Lmpeza, ser cuidadosamente lavadas e secs. —desengorduramento com vapor de Agua: este método 6 partcularmente aconselhével quando as superficies 685 pe- (ju te socomteam tujn de gortures » Alone poendne Ae gartoulae araient efn faciimente removides Dor este pro: roo scado, no eatanto, de rferr que a sujidade do tipo inorginico se remove mals fcilmente com uma solueéo de- tergente. —solugio de desoxidesio: a remosio de ealamina ov da peliala de éxido pode efectuar-se por decapagem com usta Soiade amntontouue Ue dike laluila ey sous wn whee sbaline ate, Con quaquer doe esses, solepfo nfo eve atacar 0 metal em enstio. O modo opeatGrio deve ser © indicado pelo fabricante da solugf, As pepas devem, apés limpeza, ser cuidadosameate lvadas e secs. —decapantes para pinturas: as peliculas de pintura devem ser completamente removidas antes do ensaio, Consegue-se tal resultado mediante 2 utilizagso de solvents desaglomeranes ou Ge decapantesalcalines, qUEMES, Co pO ester srador. Apés remogio da pintura as pepas devem ser cuidadosamente lnvadas © secas. —projectdo de abrasives ou limpers com escora melilica: ambos 05 processos podem ser uilizados: prises de sbrasivos (areat. eran. metiica. nlcleoe Lnhoceluléscos serradura ou 6xido de alumino) ¢ limpeza eom escova smetiica, para remover parculas frgels, tals como, fecragem ou Oxides, Este tipo de limpeza s6 € permitdo s© 2 pro jeoplo de abrasivos nfo encalcar ou preencher of itestcios o que reuziia em muito a efcincia do ensaio. Dever, ‘apenas, uiizarse abrasivas novos (Continua) CDU 621.791:620.179.111 NP-1578 (1978) p. 4 ‘Um aquecimento ou um arrefecimento localizado slo possiveis desde que a temperatura atingida fique dentro des limites rofuridos, Se for de tau lujanaivel v ieoprity plas ewpeisturas wieuclomadas, palerdo set utiizadas outras (com outro tempo de penetraco) apés se proceder & qualificacio da téenica a aplicat. A superficie ou a pega a ensaiar deve ser uniformemente molhada pelo liquide penetrante, Pode aplicar- se 0 liguido penetrante com um pincel, com um pulverizador, regando a pega ou emergindo-a num recipiente ‘contendo o liquido penetrante Quando o liquido penetrante for téxico a sua aplicaglo deve ser feita respeitando as normas de seguranca, 433.5 —'Tempo de penetragéo © tempo de penetragio da superficie nfo deve ser inferior ao recomendado pelo fabricante do liquido; normslmenta, quanta mais finas 9 estreitae fo ag deecontinuidades, maior deve cer o tempo de ponetreso, © tempo de penetracio ¢ funeio da temperatura e das restantes condigies jé referidas e pode variar en tte 5 min a 20 min (10 min em média) para os liquidos pés-emulsionados ¢ soliveis e entre 10 min a 60 min (20 min em media) para 06 liquidos laviveis com énua. 44—Aplicagio do emulsionante Apts o perfodo de penetragdo ¢ se tal for necessirio para o liquido penetrante em causa, procede-se & aplicago do emulsionante sobre a superficie a ensaiar. Esta aplicagio pode ser feita por imersio, rega, pulverizaco ou com um pincel macio. A temperatura da superficie deve estar compreendida no intervalo indicado pelo fornecedor ou dentro dos limites indicados na seogio 4.3. © tempo de emulsio é um factor crtico e depende das condigSes ambientes, do estado da superticie e do tipo de defeito procurado, variando entre 10 s e 5 min (em média 2 min). O tempo de emulsio deve ser 0 mi- ‘imo compativel com uma boa lavager. 45—Remogio do liquido penetrante excedente Apés a conclusio da penetragdo e eventual emulsio, deve remover-se a pelfcula superficial do liquido pPenetrante ov eventualmente do liquido emulsionante. Uma remordo insuficiente ou excessiva afectaré o bom resultado do sncaio. 45.1 — Os liguidos penetrantes lavaveis com Agua ¢ pés-emulsionados devem ser removidos com gua cor- rente ou pulverizada ov ainda por limpeza com um pano biimido, E convenieate utilizar dgua quents a uma temperatura inferior a 50°C. Para os liquidos coloridos a lava- gem deve ser feita até que no restem marcas de corante & superficie. Para os liquidos fluorescentes a lava- ‘gem deve ser feita & luz negra por forma a garantir uma limpeza total das superficies Se ua poya udu yrale ser compleuamiemte lavada Por forga de insuticente emulsao do liquido, deve ser seca e de novo tratada por uma segunda aplicagio de liquido penetrante, 45.2—8 vantajoso proceder em duas etapas & remo;io dos llquidos penetrantes soliveis: com um pano limpo, seco, absorvente mas néo peludo remove-se da superficie todo o liquido possvel. A pelfeula remanes- cente pode entio ser retirada por vaporizago ou lavagem da superficie com um solvente apropriado © poste- rior secagem ripida com um pano limpo; igualmente pode a limpeza ser feita com um pano embebido em suiveute, © processo indicado nao é limitativo. No entanto, deve ter-se 0 cuidado de nfo utilizar um excesso de solvente por forma a reduzit eo minimo a remopio do liquido penetrante contido nos defeitos. Niio dave utilizarce 0 processe de decengorduramento com vapor par remover o exvewy de Hyuidy, A limpeza deve ser efectuada até que nfo existam residuos colorides superticiais; esta verificagéo deve, para 0s liquidos fluorescentes, ser feita com «luz negras, 4.6 —Secagem pds remopio do excesso de liquido penetrante ¢ antes de aplicar o revelador, deve proceder-se de novo 8 secagem da pega com um pane limpo, seco e nfo peludo ou por evapurasdo normal & temperacura ambiente, (Continua) [FREGCHO-GHRAL DA QUALIDADE (OGQ)— Rude Jot Budo, #2-A—1199 LISBO/ CODE DIRECCKO-GERAL DA GUALIDADE(OGQ)— Ra de Jol otro, 8-4 —I189 UIS00« CODEX CDU 621.791 :620.179.111 INP-1978 ¥/8) p. > ‘Pode também proceder-se a limpeza com ar comprimido seco ¢ limpo a uma temperatura inferior a $0°C e com pressio baixa. Quando se utilizam reveladores secos ou teveladores hiimidos nfo aquosos, a secagem deve ser feta com ‘muito cuidado. Ao atingir-se o grau ideal de secagem a humidade superficial comers a desaperecer; devem cevitne-se tempas ou temparaturas de secagem elevadas par forma a evitar @ evaporacio ou secagem do Hquida penetrante contido nos defeitos. ‘Com certos tipos de liquidos penetrantes soliveis, quando associados a teveladores liquidos com base em solvente, a secagem no & normalmente necessiria 4.7 — Aplicagao do revelador 411 —Revelador seco Deve aplicarse uniformemente sobre toda a superticie em ensaio, um revelador compativel com o liquido penetranteutilizado imedistamente apds a secagem desta. A aplicagdo deve ser feta por forma a ndo se forma- rem aglomerados do pé colados sobre a superice, a qual deve apresentar um aspecto de pulverizagio uni forme. 4.72—Revelador liquido Teva nflizarses nim reveladar eompativel cam a Nqnide penetrante A projeccio & a melhor forma de aplicardo do revelador, senddo no entanto possiveis a imersio, a rega ‘ou, em casos especiais, a aplicagio com um pincel macio, Neste iltimo caso, a aplicagdo deve ser feita com (© maximo cuidado e desde que 0 reveledor Liquido esteja bem homogeneizado e com a concentrasio correcta. O revelador deve ser agitado antes do ensaio por forma a garantir a dispersio uniforme das particulas silidas 10 Iiquido. revelador deve ser aplicado uniformemente sobre a supertcie, o mais tardar 15 min apés remogio do guide penewramte ou da secayem. Deve evitar-se uma cimada de Tevelacor espessa Ou a sua acumUiaGa0 por forma a néo mascarar eventuais defeitos. Em qualquer caso, quando o revelador seca, a superficie fica coberta por uma camada de pé. 0) Iinnida de evepeneta da seveladae, tom nomaalmente boas propeiedades de penetragio « pode re © liguido penetrante de um defeito (nomeadamente defeitos largos) antes de o revelador se ter establizado. Deste facto resulta uma dispersio de liquido penetrante na superficie o que ¢ inconveniente para a interpre- tasdo dos resultados. A fim de obviar esse facto, aconselha-se, nesse caso, aplicacio do revelador por forma 1 estar quase seco quando atinge a superficie; é habitual nesses casos aumentar a distincia de pulverizagio ou trabalhar no limite superior do intervalo de temperatura aconselhada. 4.13— Tempo de revelagao ‘Apss a aplicagdo do revelador que, no caso de ser liquido, deve secar completamente, a pega deve ser dei- xada am repouso durante © tempo necessirio & revelagio das eventuaie imperfeigSee (tempo de revelastio). Este tempo, que depende dos meios de ensaio utilizados, do material e do tipo de defeitos a detectar, est normalmente compreendido entre metade © 0 total do tempo de penctragio (veja-se a secgio 4.3) podendo, ‘no entanto, ser superior para fendas finas. ‘Um tempo de revelaglo excessive pode provocar o escoamento do liquide penetrante para fora das con- tinuidades largas e profundas, originando um resultado de ensaio confuso. 5—RESULTADOS 5 —Liquidos penetrantes coloridos ‘Quando se utilizam Lquidos penetrantes coloridos, a zona a analisar deve ser convenientemente iuminada com Iuz natural ou artificial por forma permitir uma boa anélise dos resultados. Independentemente do tipo Se Huuuusyay ulate, devens eviter-se TEENS E recomendvel proceder a exames parcelares a0 longo do tempo de revelagio, pois o tamanho e tipo dos defeitos tornam-se diffeis de avaliar se o liquido penetranto se difunde demasiado no revelador. (Continua) CDU 621-791:620.179.11 NNF-1978 (1978) p. 6 5.2—Liquidos penetrantes fluorescéntes No caso de se utilizarem liquidos penetrantes fluorescentes, © local onde se desenrola a inspecgio deve estar escuro e a anélise dos resultados ser feita sob luz negra (radiagSo ultravioleta com um comprimento de fonda entre 32% 104 em e 40X10 cm e um valor de crista 36.5% 10* em). ‘A Himpada de luz negra deve atingir a brilhdncia méxima antes da anélise dos resultados, # aconselhivel a utilizagdo de uma Himpada equipada de reflector por forma a proteger 0 operador e concentrar o feixe lumi- nnoso na zona em ensaio. ‘A poténcia da limpada deve ser adaptada & superficie a examinar. ‘Antes de iniciar a andlise dos resultados devem deixar-se passar $ min. no minimo, por forma a habituar os olhos & reduzida iluminago ambiente: em nenhum caso, raios luminosos nfo fitradas, provenientes da fonte de luz negra, devem atingir os elhos do operador. Tgualmente neste caso € recomendavel proceder a exames parcelares ao longo do tempo de revelagio. 5.8 Interpretagio dos recultados As fissuras aparecem com linhas, que aumentam de largura; para defeitos deste tipo, a largura da linha ‘aumenta com a profundidade do defeito. As fissuras finas e as faltas de fusfo das soldaduras podem aparecer como linhas quebradas ou como uuma linha de pequenos pontos. Os poros aparecem como pontos dispersos ou com o aspecto de uma sombra colorida. Todas as indicages duvidosas devem ser submetidas a um contra-ensaio por forma a obter a certeza da exisetucia de deteitos. Para faclitar a andlise dos resultades, podem utilizar-se auuiliares visuais de ampliaglo; tal técnica serd utiizada para exame superficial da pera,apés remogo do revelador. CONTRA-ENSAIO vor contra-ensuo entende-se a repetigao de todo o extme (inclusive @ impera, Vejtese a seeg20 4.) Nomeadamente, se 0 contrasnstio for feito bastante tempo apés 0 ensaio, tomae muito cuidado com a limpeza, pois residuos de liquido penetrante poderao ter-se incrustado nos defeitos e impedir a penetragio de novo Mido ‘Qualquer modificasio no tipo de Iuido penctrante (em relagéo a0; utlizado no primeiro ens} obriga 2 uma limpeza que garanta 8 remogio total do liquido penetrante utilizado no primeiro ensaio (deve ser acor- dado © prosesso de limpeza). & de refer aue os residuos do liauido penetrante reagem com os iuidos fuo- rescentes © provocam uma extingZo completa ou parcial da fluorescéacia IMPEZA APAS ENSATO. pss 0 ensaio, s6 € necessirio a eliminago do Ifquido penetrante ou do revelador se a sua presenga per ‘urbar qualauer overacdo posterior ou as exigéncias em servico, Esta & particularmente importante quando (08 residuos so susceptiveis de se combinar com os produtos utilizados em servigo e originar corrosio, No caso de um revelador liquido & base de agua, é aconselhavel proceder, to rapidamente quanto possivel, & limpeza, 4 fim de facilitar a remogao do revelador. pos a remogio do revelador © do liquido penetrante deve secar-se a pega. (©) ses valores s20 dadot 2 utulo indicativo e nto obrigum & mledgso de comprimesto de onde do radiargo, Na gama in- icada, a radiagdo ultravioleta€ inofeasva para a pele e para os olhos do operador; em qualquer dos cass, ¢conveniente que @ operador proeja o¢ olhor com dculos absorventes da radiagfo ultraviolet a fim de evita a iminugho tempordria da eapacidade de obeervagio, (Continua) TIREGGROGERAL Dh GUALIDADE(DGO) — Re We Ton Baio MRECCRO-GERAL DA CUALIDADE(0GQ)— Ra se Jou Etro, BUA — 184 Li8bO4 CODE CDU 621.791:620.179.111 |—RESULTADO DO ENSAIO € conter as indicagdes seguintes: 4@) identificagio da pega © da soldadura ensaiada ('): b) data do ensaio: © Meutifiayay © yualitiogay dy operalor, 4) condigoes da limpeza efectuada; ‘quantitativamente; i) temperatura do ensaio. —NORMALIZACAO INTERNACIONAL Pratiques recomenandeés pour examen par ressuages, com a qual se encontra de acordo, (© Expecificando se foi splicado & soldadura qualquer tstamento eapecial (vej-se a seopfo 4.1) (*) Podem exist dferengas notrias entre diferentes produtos. NP-IS78 (1978) p. 7 Os resultados do ensaio por liguidos penetrantes devem ser registados pela pessoa encarregada do ensaio 2) produtos utiizadoe (@ nome da fabricante (2)), bem como tempos de penetragdo ¢ de revelario: f) descrigio e referenciagio de todas as indicagSes convenientes (eventualmente esquemas) qualitativa e 4) todas as variantes as prescrigdes da presente Norma que techam sido acordadas entre as partes; ‘A presente Norma foi claborada com bage na Norma Internacional 1S0 3879 (197), — «Joints Sondés.

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