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COMUNICADO DE IMPRENSA > 24 DE MAIO 2010

Novo Centro Escolar de Mouriz já é um ícone no Concelho de Paredes


e afirma-se como o novo paradigma das futuras escolas portuguesas

A NOVA ESCOLA DO FUTURO JÁ


É UMA REALIDADE EM PAREDES
“Como é possível pensar no futuro sem olhar para aqueles que farão parte desse
futuro?” Partindo desta simples premissa, e determinada em garantir uma educação
de primeira qualidade aos alunos do seu Concelho, ao nível do que melhor se faz nas
escolas tidas como referência a nível europeu e até mundial, a Câmara Municipal de
Paredes não olhou a meios para apresentar aquele que é justamente considerado o
maior e mais ambicioso projecto educativo do país no plano municipal.

Alicerçado na Carta Educativa, entendida como um instrumento de planeamento,


racionalização e redimensionamento do parque escolar já existente, de acordo com
as necessidades de cada território, o projecto tem sido referenciado pelo próprio
Governo como “um paradigma do esforço que o Governo está a fazer em todo o
país”, conforme elogiou a antiga ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.

Orçada em cerca de 100 milhões de euros – dos quais 50 milhões já estão em


execução –, a Carta Educativa proposta e aprovada pela Câmara Municipal de
Paredes é vista como a prioridade número um do actual executivo, de tal forma que
os 16 novos Centros Escolares que estavam planeados até 2014 serão concluídos
em grande parte já durante 2010.

CENTRO ESCOLAR DE MOURIZ:


UM PARADIGMA DA ESCOLA DO FUTURO
Com um custo estimado de 2,3 milhões de euros, o Centro Escolar de Mouriz é talvez
o paradigma desta mega-projecto educativo em Paredes e um dos melhores e mais
bem conseguidos exemplos do que será, efectivamente, a nova escola do futuro em
Portugal.

Dotado de tudo aquilo que há de melhor do ponto de vista dos recursos físicos, o
novo Centro Escolar de Mouriz, a exemplo, aliás, de todos os outros 15 centros
escolares do Concelho, funcionará como escola do 1º ciclo do ensino básico (EB1) e
jardim de infância (pré-escolar).
COMUNICADO DE IMPRENSA > 24 DE MAIO 2010

Erguido de raiz junto à Cidade Desportiva de Paredes, o edifício projectado pelo


arquitecto Nuno Lacerda Lopes desenvolve-se longitudinalmente em dois pisos (inclui
elevador para acesso ao nível superior a pessoas com mobilidade condicionada), no
sentido Nascente-Poente, tendo como base conceptual a reinterpretação do edifício
fabril. O seu revestimento exterior a madeira permitiu amenizar a relação simbiótica
com a natureza.

Com uma linguagem arquitectónica que procurou traduzir valores de proximidade,


identidade e conforto, mas dando igualmente garantias de um sentido estético
cuidado e uma reduzida manutenção ao longo do tempo, o Centro Escolar de Mouriz
está preparado para servir cerca de 375 alunos das freguesias de Mouriz, Besteiros,
Vila Cova de Carros e parte de Paredes.

Tendo por base o conceito de escola modelar, o Centro Escolar de Mouriz alberga um
total de 12 salas de ensino básico e três do pré-escolar, a par de seis salas de
enriquecimento curricular – artes plásticas, música e expressão –, um posto médico,
uma sala de acompanhamento psicológico, biblioteca, um ginásio polidesportivo num
dos extremos do edifício, entre muitos outros equipamentos.

Além de uma acústica e insonorização excelentes, as salas estão equipadas com as


mais recentes funcionalidades das TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação
– como quadros interactivos e um sistema integral de wireless.

O moderno sistema AVAC – Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado – permite


controlar os valores máximos e mínimo da temperatura e da humidade relativa bem
como a qualidade do ar interior.

UMA ESCOLA ECO-EFICIENTE


Com uma organização simples e uma distribuição muito linear, o edifício foi
igualmente projectado de forma a minimizar o número de funcionários,
designadamente em áreas de supervisão, gestão e segurança, mas também para
aproveitar ao máximo os recurso naturais – iluminação natural, conforto térmico e
acústico – e energias renováveis (solar e eólica).

Exemplo disso é a aposta na utilização de painéis solares fotovoltaicos que


transformam a luz solar em eléctrica, diminuindo o consumo de energia eléctrica e,
claro, os impactos ambientais.

Certificado com o grau máximo de eficiência energética, o edifício vai ainda mais
longe na utilização racional da energia, reaproveitando os desperdícios de madeira
provenientes das várias fábricas do Concelho para, após serem transformados em
briquetes, serem usados como combustível nas caldeiras de aquecimento, numa
solução que será extensível a todos os outros centros escolares.

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