Com o fim de destacar os meandros da pesquisa em ciências humanas e sociais, Chizzotti (2006) enfatiza em primeiro lugar que a ciência e as pesquisas tiveram sua desenvoltura e crescimento a partir de um processo de busca metódica das explicações causais dos fatos ou de uma compreensão exaustiva da realidade. Portanto, este processo, designado de pesquisa, genericamente pode-se definir como um esforço durável de observações, análises e sínteses para descobrir possibilidades, assim transformando-se em produto histórico.
Por conseguinte, a ciência como uma concepção teórica e uma prática sistemática de investigação, diferenciada da filosofia, surgiu com a revolução burguesa, desenvolvendo-se, sobretudo na Europa a partir do século XVI e, mais particularmente com o desenvolvimento da pesquisa no séculos seguintes, então tornando-se exemplar para o mundo todo, quando então formou-se um amplo movimento filosófico na Europa.
De fato, a pesquisa pressupõe teorias ou visões de mundo que, em diferentes domínios do conhecimento moldam a atividade investigativa. Sendo as teorias científicas descritas a partir de características estruturais que se compuseram no curso da história. De certo, um conceito muito difundido para diferenciar as concepções e práticas no decurso da história, parte da noção dos paradigmas.
Ademais, destaca Chizzotti (2006) que os pesquisadores, de um modo geral, confiam em proposições científicas consideradas evidentes e procuram não refutar as teorias existentes, mas trazer alguma coisa nova e original a elas para se afirmar no campo do saber e do poder. Não raro, este acúmulo progressivo dos conhecimentos, somados a novas articulações teóricas e empíricas expuseram a ciência, tida como normal, à crise de paradigmas, submetendo as certezas e normas aceitas à discussão de suas anomalias.
Original Title
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa Qualitativa Em Ciências Humanas e Sociais
Com o fim de destacar os meandros da pesquisa em ciências humanas e sociais, Chizzotti (2006) enfatiza em primeiro lugar que a ciência e as pesquisas tiveram sua desenvoltura e crescimento a partir de um processo de busca metódica das explicações causais dos fatos ou de uma compreensão exaustiva da realidade. Portanto, este processo, designado de pesquisa, genericamente pode-se definir como um esforço durável de observações, análises e sínteses para descobrir possibilidades, assim transformando-se em produto histórico.
Por conseguinte, a ciência como uma concepção teórica e uma prática sistemática de investigação, diferenciada da filosofia, surgiu com a revolução burguesa, desenvolvendo-se, sobretudo na Europa a partir do século XVI e, mais particularmente com o desenvolvimento da pesquisa no séculos seguintes, então tornando-se exemplar para o mundo todo, quando então formou-se um amplo movimento filosófico na Europa.
De fato, a pesquisa pressupõe teorias ou visões de mundo que, em diferentes domínios do conhecimento moldam a atividade investigativa. Sendo as teorias científicas descritas a partir de características estruturais que se compuseram no curso da história. De certo, um conceito muito difundido para diferenciar as concepções e práticas no decurso da história, parte da noção dos paradigmas.
Ademais, destaca Chizzotti (2006) que os pesquisadores, de um modo geral, confiam em proposições científicas consideradas evidentes e procuram não refutar as teorias existentes, mas trazer alguma coisa nova e original a elas para se afirmar no campo do saber e do poder. Não raro, este acúmulo progressivo dos conhecimentos, somados a novas articulações teóricas e empíricas expuseram a ciência, tida como normal, à crise de paradigmas, submetendo as certezas e normas aceitas à discussão de suas anomalias.
Com o fim de destacar os meandros da pesquisa em ciências humanas e sociais, Chizzotti (2006) enfatiza em primeiro lugar que a ciência e as pesquisas tiveram sua desenvoltura e crescimento a partir de um processo de busca metódica das explicações causais dos fatos ou de uma compreensão exaustiva da realidade. Portanto, este processo, designado de pesquisa, genericamente pode-se definir como um esforço durável de observações, análises e sínteses para descobrir possibilidades, assim transformando-se em produto histórico.
Por conseguinte, a ciência como uma concepção teórica e uma prática sistemática de investigação, diferenciada da filosofia, surgiu com a revolução burguesa, desenvolvendo-se, sobretudo na Europa a partir do século XVI e, mais particularmente com o desenvolvimento da pesquisa no séculos seguintes, então tornando-se exemplar para o mundo todo, quando então formou-se um amplo movimento filosófico na Europa.
De fato, a pesquisa pressupõe teorias ou visões de mundo que, em diferentes domínios do conhecimento moldam a atividade investigativa. Sendo as teorias científicas descritas a partir de características estruturais que se compuseram no curso da história. De certo, um conceito muito difundido para diferenciar as concepções e práticas no decurso da história, parte da noção dos paradigmas.
Ademais, destaca Chizzotti (2006) que os pesquisadores, de um modo geral, confiam em proposições científicas consideradas evidentes e procuram não refutar as teorias existentes, mas trazer alguma coisa nova e original a elas para se afirmar no campo do saber e do poder. Não raro, este acúmulo progressivo dos conhecimentos, somados a novas articulações teóricas e empíricas expuseram a ciência, tida como normal, à crise de paradigmas, submetendo as certezas e normas aceitas à discussão de suas anomalias.