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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 8883 ‘Segunda edigao 26.05.2008 Valida a partir de 26.06.2008 Calculo e fabricagao de comportas hidraulicas Calculation and manufacture of hydraulic gates COPEL Palavra-chave: Comporta hidraulica Descriptor: Hydraulic gate Ics 93.180 ISBN 978-85.07-00720-3 Pane Numero de referéncia leeeees Aon am 28892008 TECNICAS 42 paginas © ABNT 2008, ABNT NBR 8883:2008 © ABNT 2008 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especiicado de ouro modo, nenhura parte desta publicacdo pode ser reprodurida ou uitizada por qualquer mel, eletrOrico ou mecanico, incluinde ftocdpia e micrfime, sem permissio por escrito pela ABNT. ABNT Av Treze de Maio, 13 - 28° andar 2003-901 - Rio de Janoio Fb Tot: + 8521 3974-2300 Fax: + 5 21 2220-1782 © abnt@atnt org br Sw abet org be limpresso no Bras (© ARNT 2008 - Todos os dros resend ABNT NBR 8883:2008 ‘Sumario Pagina Profacio. sol 1 Escopo. 2 Referéncias normativas. Termos ¢ definicoes.. Roquisitos Constantes fisicas.. Valores do referénc ‘AGoes a considera. 7 Forgas de acionamento.. 1 @ Casos de carga. 1 g Dimensionamento das comportas, seus componenies acionamento oleodinamico 12 Dimensionamento das estruturas metalicas 18 : Dimenstonamento dos componentes mecdnicos, 3 Fabricagso. 8 i Geran 8 i Materiais 9 Inspegso de materials. 20 Soldas. 31 Tolerancias.. 32 g Protegio aniicorrosiva.- ‘i 7 ? Componentes mecdnicas do acionamento da comport 7 Manusolo o transporte das estruturas 2 3 z [©ABNT 2008 - Todos 0 dros reservados tit ABNT NBR 8883:2008 Prefaci¢ A Associagio Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, ‘exjo conteudo 6 de responsabllidade dos Comités Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizagso ‘Setorial (ABNT/ONS) e das Comissoes de Estudo Especiais (ABNTICEE), si0 elaboradas por Comissbes de Estudo (CE), formadas por representantes dos sotores envolvides, delas fazendo parte: produtores, consumidores ‘e neutros (universidade, laboratério e outros) (Os Documentos Técnicos ABNT so olaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama ateno para a possibiidade de que alguns dos ‘elementos deste documento podem ser objeto de dirvilo de patente, A ABNT nao deve sor considerada responsdvel pela identficacao de quaisquer direitos de patentes, ‘A ABNT NBR 8883 fo! elaborada no Comit® Brasileiro de Maquinas © Equipamentos Mecdnicos (ABNT/C8-04), pela Comissfo de Estudo de Grades, Comportas e Condutos Forcados (CE-04:007.03). O seu 1° Projeto circulou fem Consulta Nacional conforme Edital n? 11, de 29.11.2002 a 28022003, com o numero de 4F Projeto ABNT NBR 8883. 0 sou 2? Projoto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 01, {de 31.01.2005 a 01.04.2005, com o numero de 2° Projeto ABNT NBR 8883. O seu 3° Projeto circulou em Consulta ‘Nacional conforme Edital n* 08, de 20.07.2006 a 18.09.2006, com o numero de 3° Projeto ABNT NBR 8883. (0 seu 4° Projeto crculou em Consulta Nacional conforme Edital n? 03, de 21.02.2008 a 20.03.2008, com © numero dda 4* Projeto ABNT NBR 8883. Esta sogunda edigso cancola @ substtui a edigao anterior (ABNT NBR 8883:1996), a qual foi tecnicamente revisada, iv (© ABNT 2008 Todos os dro rsaracos NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 8883:2008 Calculo e fabricagao de comportas 1 Escopo 1.1 Esta Norma fica 0s requisitos exigivers para 0 calculo @ a fabricagao de comportas hidraulicas. 1.2. Esta Norma se aplica as comportas ¢ acionamentos oleodinamicos por cilindros, ber como aos demais ‘Componentes, tals como: suportes, travas, tampas para ranhuras, hastes, pinos, vigas pescadoras, ciindros oleodinamicos, tubulagdos et. 2 Referéni normativas (0s documentos relacionados a seguir s8o ingispensiveis & aplicagtio deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigSes ctadas. Para referéncias no datadas, aplicam-se as edigées mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 6123:1988, Forzas devidas ao vento em edificagdes ~ Procedimento [ABNT NBR 7188:1984, Carga mével em ponte rodovidra © passarela de pedestre - Procedimento ‘ABNT NBR 7259-2001. Comportas hidréulicas - Terminologia [ASNT NBR 11389:1990, Sistemas de pintura para equipamentos e instalagdes de usinas hidroelétricas @ termooltricas ABNT NBR 11889:1992, Bobinas grossas © chapas grossas de ago-carbono @ de ago de baka liga o alta resistoncia ~ Requisitos gerais [ASME B36.10M 2004, Welded and seamless wrought stee! pipe — The american society for mechanicals engineers [ASME section Vill, division 1: jul - 2007, Boiler and pressure vessel code ~ Rules for construction of pressure vessel [ASTM A106:2006, Standard specification for seamless carbon steel pipe for high-temperature service [ASTM A435:2007, Standard specification for straight-beam ultrasonic examination of steel plates [AWS A2.4:1998, Standard symbols for welding, brazing and nondestructive examination AWS D1.1:2008, Structural wong codo stool DIN 4114 P1:1952, Ste! structures: stably (bucking, overtuming, bulging) method of calculation, regulations DIN 4114 2:1953, Stee! constructions; stabiity cases (oucKing, ting, bulging), design principles, guidelines DIN 18800 — 1/A2:2007, Stoo! structures; design and construction (@AANT2008- Todos o& ros reservados 1 ABNT NBR 8883:2008 3. Termos e definicoes Para os efeitos deste documento, apicam-se os termos @ defnigoes da ABNT NBR 7259, 4 Requisitos 4.1 Projeto mecinico 44.4 Documentos 4.1.1.1. Sao considerados integrantes do processo de fabricapao 0s documentos, quando aplicavels, citados a seguir a) memorial de calculo; 1b) desenhos de implantago do equipamento nas obras cvs, ©) desenhos de conjunto, subconjunto e de detalhes da comporta e seus componentes; 4) lista de materiais com a especificagao dos materia, suas quantidades e suas massas; (9), manuais de montagom, operacao, manutengéio @ de comissionamento no campo; 1) especificagao de protegao anticorrosiva; 9) programa de inspegao e controle. 44.2 Materials: 41.21 A oscolha dos materiis para a construg3o das comporias © seus componentes, bem como ‘dos matoriais das soldas de emenda das pegas, devem ser determinadas pelas caracteristicas de cada estrutura 8 das tensdes a que elas estdo submetidas, 41.22 _ As constantes dos materiais empregads (médulo de elastcidade, limite de escoamento etc.) deve ‘ser tomadas das normas dos respectivos materiais. Materiais no padronizados devem ter suas caracteristicas "mecdinicas comprovadas através de ensaios acompanhados da emisso de relatrio de ensaio. 4.1.23 _Devem ser levados om consideragao todos os fatores que influenciam os valores das constantes ddos materiais, por exemplo: espessura, tratamento térmico, temperatura de servico et 1.3 Constantes fisicas Caso nenhuma condicao soja prescrita, as constantes fisicas de 4.1.3.1 a 4.1.3.4 devem ser empregadas nesta Norma (outros valores podem ser usados, desde que sejam jusificados © acordados entre comprador @ fornecedor). 4.1.31 Massa especifica Devern ser adotadas as massas especificas dos materials como as indicadas na Tabela 1 2 ‘© ABNT 2008 - Todo 0 coos rservaos ABNT NBR 8883:2008 Tabela 1 — Massa especifica [ Aava 5,00 kg? [Ava domar | 1.08 gia? Galo O70 Ker [Espote 115 Kole? [Avo 785 kon? ‘uminio 2:70 lin Boracha natural | 0,93 kolén® Boracha sinttica_| 1.23 kali? Bronze 880 Ko1n? Conereto 200Kon? Plasico 145 kale Madeira 4,02 afar? z Oieo mineral | 0,0 kd 44.32 Coeficientes de atrito de deslizamento Podem-se adotar os valores de coeficionte de atrto de desizamento da Tabela 2. Tabola 2 — Cooficientes de atrito Cooficiente de atrito eons [estes [otis j rs) | aa | 020 : a xo (cade) “[res0 | oa as Klas de tre (tohbreade) | az | 05 3 ere ans | oxo i ieee |e Pon E ‘Apoxpoliamida 025 | ons 5 rm Senn GNI oTe 3 Ago x elastémero 1,00 070 3 MoxPIFE 010 | oxo Ago x concreto 04 “| 04 ‘Ago xmadera longitudinal as fbras) | 0.45: saat feerear paar oi (© ABNT 2008 - Todos os dros reserdos 3 ABNT NBR 8883:2008 41.33 Coeficiente de atrito de rolamento 4.1.3.1 Para o brago de resisténcia ao rolamento entre rodalrolo e pista de rolamento, devem ser adotados 08 valores da Tabela 3. ‘Tabela 3 — Braco de resisténcia a0 rolamento [Braco de resistencia 20 rolamento t Em movimento | Na partida ‘Ago com HB < 150 HB 0,50 1,00 ‘Ago com HB > 300 HB 0.20 1,00) NOTA Valores intormedivios podem serinterpoades. 44.332 Para mancais de rolamento, caso nao sejam executados calculos mais precisos, pode-se adotar para © coeficiente de ait estatico p = 0,01 e para o coeficiente de atrito dindmico j= 0,005. 44.34 Constantes do material 4.1.34.1Indicativamonte, para ago estrutural © ago fundido, podem sor adotados 0s soguintes valores = de constanles do material para o médulo de elasticidade longitudinal, médulo de elasticidade transversal, Coeficiente de Poisson e coeficiente de dilatacao térmica a) modulo de elasticidade longitudinal: E = 205 000 MPa; b)_médulo de elasticidade transversal: G = 80 000 MPa; ©) coeficionta de Poisson: v = 0,3; 12x 10°C" 4) cooficionte de dilatagao térmica: 41.342 Caso sejam adotados outros valores, estes devem ser claramente justicados. 4.14 Valores de referencia Caso nenhuma condicio seja prescita ou nenhum célculo/demonstragao mais apurade seja executado, 08 valores de referéncia de 4.1.4.1 a 4.1.4.10 deve ser empregados nesta Norma (outros valores podem ser usados, desde ‘que sejam ustficados @ acordados entre comprador e fornecedor) 4.4.41 Poso da protegao anticorrosiva cove Gera €7 Pode ser adotado 0 valor de 10 Nim. 44.42 Peso de corpos estranhos Para 0 peso de corpos estranhos e/ou de agua retidos na parte ndo submersa da comporta, pode ser adotado ‘0 valor correspondents a 5 % do paso da parte estrutural da comporta. Este valor deve sar considerado no sentido mais desfavordvel 4 ‘© ABNT 2008 Todos os rats eseraos ABNT NBR 8883:2008 44.43 Cargas vivas 4143.1 Para trélego de veiculos sobre tampas de ranhuras ou suportes previstos nesta Norma, deve ser ‘omprogada a ABNT NBR 7188 44432 Para passarelas e plataformas de operacSo, devem ser adotados os valores da Tabela 4 Tabela 4 — Cargas verticais em passarelas © plataformas de operagao © cargas horizontais: ‘em corrimios Passareias | 2.5 kN? Commao | 05 kNm= 51,0 Kgtim 41.44 Impacto devido & movimentacao 41.441 Para disposivos de armazenamento ou estocagem, deve-se majorar 0 peso total sobre o dispositivo rmuitiplicando-o pelo fator de 1,25. 41442 Para o igamento ou movimentagao de componentes, deve-se majorar a forga total sobre © componente, multipicando-a pelo fator de 1,05. Para componentes que serdo movimentados por sistema oleodinamico, no é necessaria a aplicagao deste fator de majoragao. 44.45 Temporatura 41.4.5. As variagdes de temperatura devem ser adotadas de acordo com a Tabela 5 (valores usados em relagdo a temperatura de montagem). ‘Tabela 5 — Variagao de temperatura 235°C 220°C Compora parciaimente monada nos dois iacos | + 20°C Comporta completamente submeraida 210°C 44452 Caso a temperatura de montagem seja desconhecida, deve-se adotar 0 valor da temperatura média ‘anual e, na falta deste, adota-se o valor de 15 C (288,15 K). 44.46 Atrito om flange de rodas Para a forga de atrito devida ao flange de roda, dave-se adotar 0 valor de 1/100 da carga radial na roda estudada. 4147 Ag60s nos componentes de guiamento lateral Caso nao existam outras exigéncias para os componentes de guiamento lateral (patins de guia, roda de guia etc), ‘estas dever ser analisados com uma carga equivalente a 10 % do peso do elemento de comporta que esta sendo Quiado ou 10 % do peso da comporta que possui elementos ligados (por exemplo: elementos ligados Por articulapdes ou soldados) @ABNT 2008. Todos os dros esorados 5 ABNT NBR 8883:2008 4.1.4.8 Atrito de embarcag6es em comportas de eclusa 414.81 Na diregSo perpendicular a0 movimento, deve ser considerada para o atrito de embarcagbes uma carga horizontal de 100 kN, aplicada ao nivel d’agua. 44.482 _ No sontido do movimento, deve sor considerada para o atrito de embarcagées uma carga horizontal de 50 KN, aplicada ao nivel d agua. 4.1.49 Vazamento pelas vedagoes das comportas 41494 Vedagbes de borracha e similares: Nas condigSes normais de operagso, o vazamento méximo admissivel deve sor do 0,10 dm'/s por metro linear de vedagao. 41492 Vedagbes metalicas (© vazamento maximo admissivel deve ser proviamente acordado antre comprador o fomnacedor. 4.44.10 Acionamento oleodindmico da comporta 44.4.10.1 Pressio de trabalho no cilindro oleodindmico de acionamento ‘A pressio de trabalho do cilindro oleodinamico de acionamento deve ser igual 3 maxima pressdo calculada, ‘devido & forga de acionamento conforme 4.6.2, para cada caso de carga correspondente, 41.440.2 Pressio de regulagem na valvula de seguranga principal do acionamento oleodinamico ‘A valvula de seguranca principal deve ser ajustada para um valor no minimo igual a 10 kPa acima do valor ‘maximo do somatério das perdas de carga mais a pressio de trabalho nominal do cilindro na pior condigo de trabaiho, 4.1.4.10.3Pressio de regulagem nos pressostatos e/ou dispositivos de seguranca secundarios do acionamento oleodinamico ‘A pressdo de regulagem em pressostatos e/ou dispositves de seguranca secundarios do acionamento ‘leodindimico deve ser ajustada para um valor igual a 95 % do valor de ajuste da valvula de seguranga principal 414.104 Volocidades 44.4.10.4.1 Volocidade do cilindro do acionamento Deve ser acordada entre comprador e fomecedor. 4.1.4.10.42 Velocidade de fechamento da comporta no final do curso {A velocidade de fechamento no final do curso deve ser menor que 1,0 m/min. | 41.4.10.4.3 Velocidade do fluido de trabalho nas tubulagdes do circuito oleodinamico do acionamento (Os seguintes limites de volocidade devem sor adotados para 0 fluido do acionamento oleadinamico nas diversas. © tubulagoes para todos os regimes de movimentagao (abertura, fechamento normal, fechamento em emergéncia etc): 1a) tubulagdo de press: 6,0 ms; 6 (© ABNT 2008 - Todos 0 dos reservados ABNT NBR 8883:2008 b)tubulagao de retomno: 4,5 m/s; ©) tubulagao de sucpdo: 1.2 mis; dd) tubulago de aspiragao: 1,2 mis 44.440. Volume do reservatério do fluido no circuito oleodinamico do acionamento 41.4.10.5.1 0 volume minimo (Va) do reservatrio deve ser 20 % maior que o volume de passagem ‘ho reservatéro, mais 20 % maior do que 0 volume necessario para a suceao dos componentes e mais o volume para 0 “respiro” do reservalério. 41.440.5.2 0 volume de passagem (Vsaaupen) 6 @ diferenca maxima do volume de fluido que circula pelo reservatro, considerando uma manobra completa do(s)cilindro(s) (estender ou recolher a haste. A4A10.5:3 0 volume de suc¢20 (Vege) 6 © correspondente ao volume minimo para a operagao correta dos componentes do circuito oleodinamico (eucgao das bombas etc). AAA1054 © volume de respit0 (Vaan) do reseratéto @ 0 volume minima de ar que deve fear Hee io para 2 conto funcronametto do sistoma, Dove ser maior ou igual a0 volme das tubularbes de imerigacao entre a centrale o()clacro(s) oleodinamicas). Portanto, mse Was > 12 AV sees + Vesa Years 41.4.10.5 Regime do Mud de trabaiho © tudo de trabaho deve rabalnar no regime laminar com ndmero de Reyroks (Re) menor que 2200. 4.14410.7 Poténcla de acionamento 4.14.10.7.1 A potencia nominal de acionamento deve ser 5 % maior que a poténcia requerida, considerando 2 pressao de regulagem da valvula mitacora de pressdo e o rendimento mecdinico hidraulico do sistema, 41.4.107.2 Caso no estejam disponivels 0$ dados necessarios, pode-se usar o seguinte rendimento mecénico-hidraulico (n) para acionamento direte motor elétricofbomba hidraulica n=085 44.5 Agées a considerar As agdes de 4.5.1 a4:5.19 devem ser consideradas no célculo das comportas © seus compcnentes. 44.51. Carga hidrostitica Deve-se usar a carga hidrostatica mais destavoravel para o caso de carga analisado 4.52 Carga hidrodinamica [As cargas hidrodinamices que atuam sobre a comporta devom ser determinadas com base om dados ‘experimentais (ensaio em modelo reduzide, por exemplo) ou por método analitico conforme acordo preestabelacido entre comprador e fornecedor. (© ABNT 2008 Todos os draosresenedos 7 ABNT NBR 8883:2008 44.53 Peso © peso da comporta € a soma das seguintes parcelas: a) peso da parte estrutural; b) peso dos conjuntos mecdnicos apoiados na estrutu )_pesodo lastreament 4) peso da protect antearosiva ©) peso dos corposestranhos 1) peso da agua rota, 44.54 Empuxo de Arquimedes ‘© empuxo deve ser considerado em todas as partes submersas da comporta 4188 Atrito 3072008) 0s alritos de deslizamento © de rolamento devem ser considerados nas condigdes mais desfavorave's. Sempre {que aplicavel, deve-se executar a analise sob os coeficientes de atrito estatico e dinfmico, 4156 Vento 4156.1 A drea exposta a0 vento dove ser calculada como sendo a projegao ortogonal da superficie exposta ‘a0 vento sobre um plano perpendicular a diregao do vento, 41.562 _ As preacrigdes da ABNT NBR 6123 devem ser empregadas no céiculo, 41.87 Variagio da temperatura 0s efeitos termicos sobre a comporta devem ser considerados separadamente para os casos de: 2) variagdo de temperatura em relagao a temperatura de montagem; )_atuagao desigual sobre a estrutura, 41.58 Sedimento 4.1.5.8.1 As cargas devidas & pressiio de secimentos depositados na comporta devem ser consideradas, 41.582 _ A pressio vertical deve ser calculada como 0 peso do sedimento na aqua. 4.1.5.8.3 A pressao horizontal devida ao sedimento pode ser calculada pela equagao a seguir Sy Cemex i 9.80665 = Onde: Hs €.a press horizontal devida ao sedimento no ponto considerado, em motros de coluna de égua; 8 (© AENT 2008 - Todos 08 roan reservados ABNT NBR 8883:2008 C, 60 fator de presszo do sedimento (valores variam de 0,40 a 0,60); Ys €0 peso especifico do sodimento na Sgua, expresso om quilonewions por metro cdbico (KNim) 1d, @ a profundidade do pono estudado em relagao ao nivel do sedimento, expresso em metros (m). a seet {4 a Figura 1 —Pressio horizontal devida ao sedimento 4489 Onda 4459.1 As cargas devidas As ondas superfciais devem ser consideradas em fungao das condigbes locals. 4.15.9.2 Em comportas de eclusas, deve ser considerado um acréscimo de 0,25 mca, caso condig6es mais dostavordveis nfo sejam prescritas 41.510. Abalo sismico 4,1.5.10.1 A influéncia de sismos deve ser considerada no projeto das comportas, podendo o seu efeito ser imulado como uma forga horizontal de intensidade igual & massa da comporta multipicaca pela aceleragao, sismica horizontal provavel na regio. Deve ser verficada no projeto a possibildade da ocorréncia de ressonancia © s0us efeitos, 4.1.5.10.2 A pressiio dindmica devida ao sismo pode ser calculada pela equacao de Westergaard: patter ke Onde: pu 6. presslo dinamica no ponto considerado, expressa em metros de coluna de agua (m.c.a), 7 € 0 peso especifico da agua, expresso em tonelada forga por metro cibico (Um"), k 60 fator devido 20 sismo (expresso como a relago entre acelera¢ao horizontal devida ao sismo @ ‘aceleragao da gravidade: alg) H. 6 diferenca de cota ontro o nivel d'agua (N.2.) © a profundidade do fundo do reservatério (N.9}) ‘expressa em metros (m) h 6a profundidade do ponto estudado em relagao ao nivel d'égua, expressa em metros (m) L@ABNT 2008 - Todos os dros reservados 9 ABNT NBR 8883:2008 t b o ' Figura 2— Pressio dindmiea devida ao sismo 415.11 impacto e pressio de gelo {As infubncias do impacto da pressio de glo devem ser consideradas em fungao das condigdes locas. 415.12 Embarcagées em comporta de eclusa 44.512.1 Impacto devido as embarcacdes ‘Se howver a possibilidade de impacto de embarcagbes, deve ser prevista uma estrutura separada da comporta © para absorver este impact. 415.422. Atrito devido as embarcagdes ‘As cargas provenientes do eventual ato das embarcagoes com as comportas da eclusa em posigso aberta forgas que abrom * 1,25 x Fars) ) caso de carga ocasional: 1,20 (forgas que fecham > forgas quo abrom + 1,20 x Fars) 447 Casos de carga Conforme a frequéncia das cargas @ as probabllades de sua simultaneidade, devem ser considerados 0s casos decarga de 4.1.7.1 a4.1.7.3, 4.4.74 Caso de carga normal 4.4.7.44 _Devem ser considerados nesto caso 0s valores © combinagbes mais desfavordveis das carges hidrostaticas para os niveis d gua maximos normals (inclusive a influéncia das ondas na variagao do nivel d’agua), ‘das agbes indicadas em 4.1.5 e das forcas devidas aos esforgos de manobra (© ABN 2008 - Todos 0 eos reservados " ABNT NBR 8883:2008 4471.2 A existincia simultinea destas aches © niveis, @ suas combinagbes, sé deve ser consideradas quando isso for possivel e provavel 4a 2 Caso de carga ocasional 4a. 1 Devem ser consideradas naste caso as ages que aparacem com manor frequéncia come 1) cargas hidrostiticas e hidrodinamicas devides ao nivel de agua maximo maximorum previsto: ) ado devida ao vento; ©) inlubncia da varingdo da temperatura: 4) alto devido ao contato com embarcagdes; ©) impacto e pressao devidos a0 gelo. 417.22 A exstencia simultanea destas agbes @ nivel, inclusive com as agbes indicadas em 4.17.1.4 ‘eda forgas devidas 20s esforgos de manobra ¢ suas combinagdes, s6 deve ser considerada quando for possivel ‘eprovavel 4173. Caso de carga excepcional 44.734 Deven sor consideradas neste caso as ages que eventuaimente aparecem durante o transporte, na montagem, durante a manutengao e em outros casos excepcionais, bem como as seguintes: 1) _cargas hidrodinamicas e sobrecargas devidas aos esforcos de manobra no caso de ruptura de blindagens ou {de condutos forgados; b) agdes assimétricas ou sobrecargas devidas aos esforgos de manobra, em consequéncia de eventuais, travamentos da comporta por corpos estranhios ou danificago dos apoios ou pistas de rolamento; ©) ages devidas ao sismo; )_alteracao das condigdes de apoio(s) 447.32 A existOncia simuitanea desias agdes e nivels, inclusive com as ages indicadas em 4.1.7.1.1 ¢4.1.72.1, e das foreas devidas aos esforgos de manobra e suas combinagdes, s6 deve ser considerada quando for passivel e provavel, sto § A - 04370 2821001-70 (Peo 131 4A. Dimensionamento das comportas, seus componentes e acionamento oleodinémico 44.8.1 Vide stil CConsiderando sua fungao, as comportas hidréulicas seus componentes devem ser projetados de modo @ serem ‘simples, robustos e operacionalmente seguros. Se nao for especficado em contrério, a vida util das estruturas © ‘componentes abrangidos nesta Norma deve ser de 50 anos. 41.82 Conteido das memérias de calculo 41.821 A meméria de calculo deve conter pelo menos os seguintes elementos (quando aplicévels): ‘8) croquis da estrutura metélica com as dimens6es necessérias a0 célculo e os respectivos carregamentos; bb) grandeza e localizacao das cargas para cada caso de carga considerado, 2 ‘©ABNT 2008 Todos 08 dots reservados 3 ABNT NBR 8883:2008 ©) materiais de construgao e elementos de igacao; 0) dimensbes & segées dos elementos estruturais principals ©) tenabes admissives; 1) tensées atuantes em todos os elementos nas seqdes principals e nas conexses; @) andlise da estabiidade elastic; h)andlise de fadigae vibragdo, sempre que necessérios; |) valores das deformagies © dos deslocamentos maximos que possam afetar o funcionamento correto da ‘comporta; |) esforgos de manabra que ocorrem durante as oporacbes da comport; k)_esforeos que ocorrem durante as operacdes de montagem e reparos nas comportas (ver 415.15); 1) esforgos que ocorrem durante o transporte, quando necessérios (ver 4.1.5.15); m) erties de célculo e fontes de consulta, 4182.2 Os cdleulos efetuados por processos computacionals devem ser acompanhados de uma descriclo ‘do método ou fermulages empregadas, da forma de andlise da estruturs, dos dados de entrada e dos resultados. (Os calculos executados pelo metodo dos elementos finlos ou similares devem ser acompanhados de uma listagem dos dados de entrada do caiculo. © memorial deve também referenciar 0 nome do programa Ltlizado, sua verso o 0(s) tipo(s) do(s) elomento(s) utiizado(s) 41.83. Método de célculo (Os métodos de calculo so ope do responsavel polo projeto e devem garantir uma andlise completa da estrutura. 4484 Carrogamento estético 418.41 As esiruturas e componentes abrangidos nesta Norma sao analisados como caregados ‘estaticamente, isto 6, as cargas aplicadas aumentam de intensidade a partir de zero, de maneira lenta e gradual. 41.842 0s efeitos de concentragao de tenses devem ser considerados pelo responsavel do projeto, no que tange aos furos e as transigbes de chapas com ou sem variagdes de espessuras. Ficam dispensadas ‘as verlicagbes de concentragbes de tensbes para recortes de cantos e para o efeito de chapas dobradas, 4a. 3 Coeficiente de seguranca ao carregamente estitico 41.84.31 Os cosficientas de seguranga ao carregamento esttico so os indicados na Tabela 6, sendo que ‘estes 830 aplicados sobre a tensio limite de escoamento "So" do material, nas condigées de operagio, 41.8.43.2 Para agos sem patamar de escoamento, toma-se como base a tensdo correspondente & deformacao Permanente de 0,2 % 41.843.3 Os cosficientes da Tabela 6 nao se aplicam aos agos cujo limite de escoamento ultrapasse 80 % {do limite de ruptura, considerados os valores minimos destes limites da norma do material @ABNT 2008 Todos of rotor rsarado 13 ABNT NBR 8883:2008 ‘Tabela 6 —Coeficientes “s” definidores de tensées admissiveis Case de carga perc) Normal | Ocasional | Excepcion 7 [Tensao virtual de comparagao| 0,67 075 os Tensai virtual da comparago| Saran ost gt ose Pegas essoncialmente ccomprimidas e verificadas Estruturals ‘conforme DIN 4114, ce OSS malemore partes 1102 Presséio de contato com movimento relative oe eee oe) Pressio de contato sem | Passcoamen [om [os [om 5 FTensao virtual de comparagao] 0,50 063 0,80 ‘Tensao de tracao em olhals 3 (sego que passa pelo furo) | 0,30 os 040 s ‘analisados conforme 4.10.1 Tensdo de tracdo na haste do| 0,33 : 059 eilindo oleodinamico (Stes Tensdo de cisalhamento 3 ‘em elementos curtos 039 043 081 conforme 4.8.6.6.3 Pressio de contato com 2 movimento relative od} Oey ora) Pressiio de contato sem ‘movimento relativo ey oe) pat 4485 Fadiga | 41.85.41 A verifcagao a fadiga 6 dispensada se: 5 Ae <26MPa, ou n< 5x 10°x (26/A0)? Onde: © Aa éadiferenca entre as tensoes maxima e minima (amplitude); 1 Gonumero de cicios de tensao, “ (© ABNT 2008- Todos ox datos reservados ABNT NBR 8883:2008 41.852 _ Aresisiéncia 8 fadiga deve ser determinada por um dos seguintes modos: 8) adotando-se o limite de fadiga para o qual o material suporta um numero ilimitado de ciios; ) determinando-se a parti da curva de Wahler do material 0 valor da resisténcia @ fadiga correspondente 20 ndmero total de ciclos de sua vida itl 4185.3 Cooficiente de seguranga a fadiga 14.8.5.3.1 Os coofciontes de seguranca a fadiga sao os indicados na Tabela 6, sendo que estes so aplicados ‘sobre a tenséo limite de resistencia a fadiga “ST do material nas condigdes de operacio (temperatura e nimero {de cictos esperados). 4.1.8.5.32 0s efeitos de concentragao de tenses devem ser sempre considerados na verificagdo a fadiga, 4.8.54 Caso nenhuma condigto seja presciita, o nimero de ciclos a ser considerado no dimensionamento A fadiga deve ser: fa) barragens e hidrelétricas ~ usualmente no é requerida a veriicago de fadiga. Em comportas usadas para regulacao da descarga, a frequénca de operagao deve ser informada pelo comprador, ) para portas de eclusas © comporias de aquedutos, deve-se considerar no minimo 300 dias de operagao Por ano, com pelo menos 20 operacées didrias. 1.8.5.5 Elementos mecinicos solctados em sua vida dil em mais de 10* ciclos devem ser dimensionados afadiga 4.1.86 Tensoos 4 61 Gerais 4.1.8.6.1.1 A veriicagao das tensdes deve ser feita para todos os elementos da estrutura @ componentes relacionados, para cada caso de carga a considerar. 4.1.8.6.1.2 As tenses deve ser calculadas levando-se em consideracio a presenca de furos existentes nas suas quantidades, formas e localizarao. 4.1.8.1.3 A estabildade eléstca deve ser comprovada nos casos de compressao, flexBo, flextio composta cisahamento 4.18.62 _Tensdes de cisalhamento om almas de perfis laminados ‘As tensdes de cisalhamento em almas de perfis laminados (I, H ou U) podem ser calculadas pela seguinte equagao: Onde: + 62 tensdo de cisalhamento; Vea forga cortante 1,6. espessura da alma; (© ABNT 2008 - Todos 05 cetos reservados 5 ABNT NBR 8883:2008 6 a altura do perf, In @a espessura média da mesa do pel 4.8.63 Torgao uniforme 4.1.8.6... No caso de pegas de perfil fechado unicelular de paredes finas, o médulo de resisténcia & torgao W, para a avallacao das tenses maximas de c'salhamento, deve Ser avaliado por: W, = 2.tmn Am 4.1.8.6.3.2 No caso de pegas de perfil aberto composio por retingulos com espessuras t e deve-se utlizar a seguinte equarao: W, =, 1 2 b.t?, sondo b> t OS tre W, 0 médulo de resistencia & torgao; fm 2 espessura minima da parede, fam @ a maior espessura dos retngulos elementares que compéem um perfil aberto; ‘Aq 62 Area da seo transversal de uma perfl fechado de parede ‘ina, limitada pela linha média das parades, incluindo a parte vazada 418.633 Leva-se em conta a infuéncia de furos no preenchidos na se¢do, aumentando-se em 10 % a tenses calculadas como indicado em 4.1.8.6.3.1 @ 4.1.8.6.3.2, quando representativos, 41864 Torco nBo.uniforme 4.1.8.6.4.1 No caso de toreao nao unforme, 0 empenamento 6 impedido @ o momento de torgao T 6 dado por: TeThe Onde: 7,0 momento de torgao unforme (St. Vensn): T, 60 momento de flexo-torgao, 41.86.42 As tensdes de cisalhamento devidas a Tz devem ser calculadas de acordo com a teoria a flexo-torgao. 16 (© ABNT 2008 - Todos os droios reservados 5 Cope Garo @ ABNT NBR 8883:2008 4.1865 Tensao virtual de comparago de Von Mises 44.86.51 Para qualquer estado de tensao aluante, deve ser utlizada a equagao geral da tenséo virtual do ‘comparagao de Von Mises: y= Yoh +03, +08, —a Oy Cer Oy On + 3:(e3, 8 +e) Onde 2 indica o valor numérico da tensao virtual de comparardo, associado ao critério de Von Mises; 2a. indica que a tensao normal possui a dirogao do exo x eatua num plano ortogonal a0 exo x; indica que a tensio normal possui a dregao do eixo y atua num plano ortogoneal ao eixo y; 2 indica que a tensio normal possui a digo do exo 2 e tua num plano oriogonal a0 eixo 2; anda que a tensio de cisalhamento possui a direc do eixo x. atua num plano ortogonsl a0 exo y; ‘ie indica que a tensdo de cisalnamento possui a rego do eixo x e tua num plano ortogonal a0 eixo 2; ‘5e_Indica que a tensBo de cisalhamento possul a diregao do exo y @ alua num plano ortogonal ao eixo 2 41.8652 As tensbes nas esiruturas @ seus componentes devem ser avaiados pela tens vitual de comparacao de Von Mises e estas tensdes devem estar dentro dos valores das tenses admiselvele. pa © caso de carga estudado, exceto para elementos mecanicos curtas 44.8653 As tonsdes em elementos mecdnicos curtos (elementos cuja relagao entre a maior © a menor ‘dimensao nao uitrapasse 3,5, como, por exemplo, rebites, pinos de guia, pinos de acoplamento entre oihal chavetas), serdo avaliadas pela tensao de cisalhamento conforme a hipétese simpificadora da resisténcia dos materais. 1, @ a invariante de primeira ordem 'S. @atensao de escoamento do material no ensaio de trago. 4.1.8.6.55 Caso a desiqualdade de 4.8.5.7.4 nao soja atendida, ainda pode-se utiizar a formula da tensao Virtual de Von Mises, desde que a seguinte desigualdade seja confirmada: W-2K1+ y< Se Onde: 1, Ga invariante de primeira ordam = ory, + yy + Ore: J, @ a invariante de segunda ordem ¥ 8 0coeficiente de Poisson; S, 6 2 tensdo de escoamento ‘©ABNT 2008 Todos on dirs reserados 7 ABNT NBR 8883:2008 41.87 Tensées admissivels 41.871 As tenses acmissiveis para os materiais adequados @ fabricacao de comportas, seus componentes 0 acionamento oleodinamico, so as correspondentes ao produto dos coeficientes °s” da Tabela 6 pelo. a) limite de escoamento“S,”, no caso de carregamento estético (s. S): ) limite de resistencia a fadiga do material “Si, no caso de andlise @ fadiga (s.S). 41.872 _ As tonsdes admissiveis no paramento das comportas podem ser majoradas em 20 % nos casos fem que ocorram tens6es secundarias, localizadas ou de pico, desde que a soma das tensdes normals no pont estudado (invariante de 1* ordem) seja negativa 4188 Establlidade olastica 44.881 A veriicagao da establidade pode ser efetuada de acordo com a DIN 4114 P1 e deve analisar Separadamente os casos de carga mencionados em 4.1.7. Para pegas essencialmente comprimidas, cuja ‘stabilidade 6 verificada conforme DIN 4114 P1, a tensio admissivel & compressao é oblida conforme a Tabela 6 ‘Na veriicagdo da resisténcia a flambagom de placas, os casos de carga descrtos em 4.1.7 devem relacionar-s@ ‘com os casos de carga da DIN 4114 P1, como mostrado na Tabela 7. Para as chapas solcitadas a compressa devido @ partcipag30 na estrutura principal e que estejam submetidas & flexBo por efeito da cargas locals (paramento, por exemplo), deve ser demonstrada a seguranca a establidade para essa combinago de esforgos. ‘Tabola 7 — Coeficientes de seguranga a flambagem de placas es cr eSorcare gece saree tet manne onal 3 Normal 1 1,35 i a : 125 | : a : 2s 41.882 _ Outros processos para a verificario da ostablidade podem ser usados, desde que sejam acordados entre comprador e fornecedor. 41.89 Vibragoes ‘A influéncia de vibragdes, quando detectadas om onsaios de modelos reduzidos, deve ser levada fem consideragdo no projeto do equipamenio. Caso nao seja executado ensaio de modelo reduzido, preventivamente podem ser previstas sapatas antvibracao na posic&o totalmente aberta da comporta, 4.18.10 Doformacses Deve ser comprovado que as deformagves da estrutura nao comprometam a estanqueidade e durabilidade das vvedag5es, a possibilidade de movimentacao e as condigdes de apoio da comporta 41.9 Dimensionamento das estruturas motiticas Os elementos estruturais pertencentes a comporta, como tabuleito, suportes do sistema de acionamento, suportes para calagem, suportes para montagem, hasies de manobra, vigas poscadoras, pecas fixas, devem ser 180 mPa 1) no caso em que a superficie do concreto imediatamente abaixo da superficie de transmissfo ¢ armada, conforme a Figura 3: fa fee ffl 2150 MPa Soar Va «15° i 2 (© AENT 2008 - Todos ode reservadon 8 ABNT NBR 8883:2008 sendo 1, = 3.8, no caso de: 6> a =a+20,nocasode:o 100 000), a pressao ‘admissive: @ de: a0 He?" mpay Poon = 3:HB-J2 °° (MPa Onde: 6 6 0 menor valor da dureza na escala Brinell entre 0 conjunto roda e pista de rolamento; N 6.0 niimero de cicls. ‘©AENT 2008 - Tadoa o8 dros reseros ar ABNT NBR 8883:2008 41.10.43 Pressio admissivel na roda cllindrica no case de carga ocasional © valor da presso admissivel nas rodas de apoio para o caso de carga ocastonal é 12 % superior ao do caso rrormal 4.1.10.4.3.1 Pressio admissivel na roda cilindrica no case de carga excepcional © valor da pressio admissivel nas rodas de apoio para o caso de carga excepcional ndo élimitado. 44.10.45 Rodas mergulhadas sob forte corronteza, Para rodas merguihadas © sob forte correnteza, o valor da pressao admissivel no caso de carga normal @ ocasional deve ser multipicado pelo fator 0.9, 41.10.48 Pressio admissivel na roda abaulada Em rodas de superfiies. de rolamento convexas com relac30 de raios inferior ou igual a 15:1, as pressoes ‘admissivels de Hertz podem ser elevadas em 50 % em relardo as pressdes admissiveis calculadas conforme 41.104204.1.1043, © 41.105. Cilindro oleodindmico 44.10.5.1 Corpo do cilindro © corpo do clindro e seus componentes dever ser calculados de acordo com a ASME Vill dv.1 44.1052 Haste ‘A tensto admissivel para a haste deve ser aquela definida em 4.1.8.7.1 = 42 Fabricagao © 421 Geral 5 4211 Acesso ‘Se possivel, a comporta @ suas partes devem ser acessivels, Para este propOsito devem ser previstas escadas, 4 passarelas e bocas de visita, onde necessério. 4212 Sala de comando 42.121 As salas devem ser ventiladas e ter drenagem para agua. 5 421.22 As salas de comando devem tor espago suficionte para acomodar todos 0s equipamentos previstos € ter acesso sufcionte para a operacao © para as Intervengoes de manuten¢ao e regulagem des componentes 5 rela instalados, 42.123 _ As distancias minimas que devem ser consideradas na sala de comando $80 conforme a Tabola 9 Figura 10, ABNT NBR 8883:2008 Tabela 9 — Distincias na sala de comando Figura 10 — Distancias na sala de comando 4.21.24 As portas de acesso nao dever interfer com 0 equipamento no interior da sala 422 Materials 4221 Os materiais utiizados devem ser acompannados de cerificado do fomecedor que comprove {8 suas propriedades fisicas e quimicas. A utiizacao de materiais que no possuam certficados de qualdade esta sujetta @ uma comprovapao com 0 mesmo volume de ensaios previstos para os materiais certificados, 42.2.2 Para os componentes secundarios, tais como chumbadores, chapas de espera, contrapesos etc., 6 ‘suficiente um corticado do fornecedor contendo a composi¢o quimica, 0 qual pode ser dispensado mediante acorde entre este © 0 comprador, porém, para os componentes secundérios que requeiram veriicagdes or célculo, devem também ser fomecidos seus respectivos certficados de propriedades mecanicas, 4223 Para componentes soldados, devem ser utlizados materials de uma dasse de qualidade com soldabilidade comprovada. 42.24 Ensaios exigidos que nfo constam nas respectivas normas dos materiais devem ser previamente lestabelecidos em comum acordo entre comprador e fornecedor. 4.2.3 Inspogio de materials, 4.23.11 Todas as chapas, perfis e barras com fungo estrutural devem ser qualificados em suas composigdes {quimicas e propriedades mecdnicas, comprovadas por meio de cortcados de qualidade do material, emitidos pelo fornecedor ou através de ensaios especiicos 423.12 _ As chapas com espossura igual ou superior a 19 mm devem ser controladas através de ensaio de ulra-som de acordo com a ASTM A 435. {© ABNT 2008 - Todos 08 dros reservados 29 ABNT NBR 8883:2008 4.23.13 Para caso de chapas grossas, 0 afastamento inferior permissivel na espessura deve ser conforme a ABNT NBR 11889. Exceges devem ser jusificadas pelo fomecedor do equipamento, 4.23.2 Pegas forjadas e fundidas 4.23.21 As pegas forjadas ou fundidas devem ser qualiicadas em suas composigSes quimicas e propriedades ‘meciinicas comprovadas por meio de cerliicados de qualidade do material, emitidos pelo fornecedor ou através de ensaios espocificos 4.23.22 _ As pogas forjadas devem ser submetidas @ inspegdo visual, por ulra-som @ liquido penetrante apos a usinagem bruta (desbaste), 4.23.23 As pegas fundidas devem ser submetidas & inspecao visual, por ulra-som e particula magnética ‘0 liquido penetrante apés a usinagem bruta (deshaste), 423 Eventuais defetos devem ser reparados, desde que nao comprometam o desempenho e a seguranga do equipamento. Estes reparos devem ser executados com controle de qualidade especifice sempre com ‘© conhecimento @ aprovacae do pessoal do projeto, 4.23.3 Vedacao ‘As vedapbes devem ser acompanhadas de certficados emitidos pelo fomecedor, contendo 0 tipo de material 08 resultados dos seguintes ensaios, executados conforme normas especificas a) tensdo de ruptura; )alongamento até a ruptur ©) médullo de elastcidade; 4) dureza na escala Shore; )_ tensdo de ruptura apés envelhecimento acelerado; 4) absorgao de agua: 9) compressao residual h) resistencia 20 ataque de ozbnio, |) inspegdo visual e dimensional 4.2.3.4 Outros componentes 423.41 _ Rodas, eixos, mancais, buchas principais etc. devem ser submetides & inspegto dimensional, apés 4 Usinagem final e antes de qualquer montagem em 100 % dos lotes quando a fabricagae é executada por ‘processo nao automatizado e por amostiagem quando a fabricagao @ executada por processo automatizado (controle numérico). Os materiais devem ser acompanhados dos respectivos certficados de composigao quimica «© propriedades mecdinicas. 423.42 _Buchas, parafusos, chumbadores etc. devem sor submelidos & inspego dimensional por emostragem. apis @ usinagem final e antes de qualquer montagem, Os parafusos e porcas de alta resistencia devem ser ‘acompanhados dos respectivos certificados de composi¢ao quimica ® propriedades mecanicas, 30 ‘© ABNT 2008- Todos 08 drotos reseracos ABNT NBR 8883:2008 ‘As caractersticas mecénicas das soldas devem ser superiores as do material-base, 4.2.42 Indicagdes em desenho {As indicagoes « simbologias de solda nos desenhos devem estar de acordo com a AWS A2.4. 243 Solda de 4243.1 _ Soldas intermitentes s6 devem ser permitidas em peas embutidas no concreto, 42432 Soldas de fete em um s6 lado da peca soldada sb devem ser permitidas em perfis fechados ‘ou em partes embutidas no concreto. 4244 Solda de topo Emendas de partes com diferenga entre espessuras maior que 3 mm davem ser biseladas na proporgao 1:3. 42.45 Inspegao nas soldas ‘As soldas devem ser inspecionadas de acordo com a Tabela 10, Tabola 10 — Ensaios nas emendas soldat | oe Sainnanaial fn F100 % (RX ou US) Todas as estruturas {100 % (LP ou PM) 100% EV 100 % (LP ou Pa) Clhals de igamento x Vigas de comportas e grades 100% EV Penetragao parcial | in 25 % (LP ou PM) Demais estruturas e 100% EV Solda de topo ou ‘angular Ohais de igamento [00% (LP ou Pam) Vigas do comporta e grade aS Soldas de lee | ve | 100% Ev) 25% (LP ou PM) 100% EV 100 % (LP ou PM) Demais estruturas Juntas bimetdiicas 100% EV Jantas quo requerem estanqueidade [©ABNT 2008 Todos 08 ios reservados ” ABNT NBR 8883:2008 4.2.46 Critérios de aceitacao das emendas soldadas (0s eritérios de aceitago devem estar de acordo com a Tabela 11 ‘Tabola 11 — Critério de accitagso nas emendas soldadas | eee | aio 5 PM Partcula magnética [ASME Vil i. uttma ed. | apandice 6 Liguio penetranie ASME vin dit, citma ed. | apondice 8 Utra-som ASME Vii ct, cttma ed. | apindicn 12 + Ragograta ASME Vil dv.1, ima ea | UW 51 (0) alou UW 52 apenatice 4 Exame visual eimensional | AWS 1.1 425 Tolerdncias ‘As tolerdncias de fabricago e de montagem devem ser escolhidas para garantir um bom funcionamento eestanqueidade, 4254 Tolerinci para dimensées lineares diversas ‘Quando nao indicado, as dimensbes lineares de caldeiraria e usinagem devem ser de acordo com a Tabela 12. Tabela 12—Tolerancias para dimensdes lineares Dimensées lineares >30 | >120 ] >318 ]> 1 000]>2 000] »+ 000 | » 8.000 | > 12 000 | 16.000] >20 000 <20 | <120 | <318 |< 1 000]< 2.000] < 000| <@ 000 |< 12 000| < 16 000 |< 20 000 at [az | e2]as | ea [ee | ee | 2m | 2 | em | ee 01 |203|205|s08|212| 22 | 23 | 2 | 2s | 26 | 26 4252 Tolerincias especificas 42524 Tolerdncias lineares especificas Para as tolerdncias dimensionais de fabricago @ montagem na regio de comporta fechada com vedar3o {de Dorracha e para comprimentos até 10 m, podem ser considerados, onde aplicavels, os valores das Tabelas 13 "4 para as pegas fixas @ para as comportas, respectivamente. As Figuras A.1 e A2 ilustram as tolerancias para ‘as pogas fxas, ‘© ABNT 2008 Todos 08 datos reserados ABNT NBR 8883:2008 ‘Tabela 13 — Tolerdncias lineares especificas para as pocas fixas Dani ee o canis doe caine do lanero ou doelaneno (ap) [3m ince ee mrs an ipa Ten to peo atta erat aj | Zo Dis err sper da cin» conbw da ciple do apco a | 84m vedagao superior (HV) odes ore os euperos don gus Wow a ae iste eo on caro dessaperties do conga (a) 23mm Disténcia entre a superficie do caminho de rolamento ou desizamento eo | +5 mm. ‘contro da guia lateral (L1) Distancia entre a superficie do caminho de rolamento ou desizamento ea | £ 2mm. superficie de contraguia (L2) Distancia entre o centro da soleia e o plano de vedacao (L3) 22mm ‘Tabela 14 — Tolerancias lineares especificas para as comportas es supericies de | *3™™ Distancia ene as linhas de centro de | apoio das rodas principais | Distancia entre as linhas de centro dos cutelos de | 4mm ‘apoio laterals (comporta ensecadeira) 3 Disténcia entre as superficies das vedagées 4mm Distancia entre as superficies de deslizamento dos | +2mm Palins laterais ou de rolamento das rodas de quia lateral Distancia entre as superficies dos patins de| 4mm ccontraguia ou de rolamento das rodas de contraguia Distdincia ente a superficie de apoio (rodas principais | + 1 mm (0 cutelos) @ a superficie de deslizamento lateral | Disiinca entre a superficie de apoio (todas ou | £0,5mm atelos)¢ a supeicie de contraguia | Distancia ente os pnos ou chapas de suspensio | #37 | [Distancia entre a superficie de rolamento das rodas | $0.5 mm ‘medidas em relagao a um plano de referéncia \Variagao do raio do paramento (comporta segmento) | +6mm 42.5.2.2 Tolerancias de forma e posicao especificas Para as toleréncias de forma e posigao, nas fases ce fabricagdo @ montagem, na regiao de comporta fechada, ‘com vedagao de borracha e para comprimentos de até 10 m, podem ser considerados, onde aplicaves, os valores {das Tabolas 15 © 16 para as pocas fixas e para as comportas, respectivamente, As Figuras 11 @ 12 ilustram as tolerancias para as peyas fixes. (© ABNT 2008 Tedos os eos reservados 33,

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