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Sarkis Melconian Ce ee Ano: 2005 2004 2003 Edigéo: 10987654 Editora Erica Ltda. Diretor Editorial: Diretor Comercial: Diretor de Publicidade: Diagramacao: Capa: Desenhos: Revisio Gramatics Coordenagao Editorial: AntonioMarcoV. Cipel Paulo Roberto Alves Waldir Jodo Sandrini Rosana Ap. Alves dos Santos ‘Adriana Gongalves Moreira Mauricio 8. de Franca Mauricio 8. de Franga Pedro Paulo V, Herruzo GraziolaM.L. Gongalves Marlene Teresa Satin Alves Rosana Arruda da Silva Sosre o Autor Pés-graduado em Automagao pelo CDT - Escola de Engenharia Industrial - Sao José dos Campos (1993); Tecndlogo Mecénico - modalidade projeto - pela Faculdade de Tecnologia de Sao Paulo (FATEC) 1975; Professorem Mecénica—curso esquema da Faculdade de Tecnologia de Séo Paulo (FATEC) 1977; oordenador do Departamento de Projeto de Mecénica (DDM) da ETE “Lauro Gomes"; Coordenador do Departamento de Mecdnica (DMC) ETE “Lauro Gomes”; Coordenador de Mecdnica Teoria da Escola Técnica Federal de Séo Paulo (CEFET- SP); Coordenador Técnico do curso COP IV (Senai - Mercedes-Benz); Professor da cadeira Resisténcia dos Materiais da Faculdade de Tecnologia Senador Flaquer de Santo André; Professor de Resisténcia dos Materiais e Elementos de Maquinas das escolas técnicas: Walter Belian, Liceu de Artes e Oficios, ETE Jorge Street, ETE Jilio de Mesquita, ETE Lauro Gomes, Escola Técnica Federal de S4o Paulo (CEFET-SP); Elaborador e revisor de exames de Mecdnica da Fundago Carlos Chagas; Professordas disciplinas: Mecénica Técnica, Resisténcia dos Materais, Elementosde Maquinas, Projetos de Sistemas; Dos Convénios: Scania Latino América - ETE "Lauro Gomes’. Kolynos do Brasil - ETE "Lauro Gomes”. Dana Nakata - ETE “Lauro Gomes". Volkswagem do Brasil - Centro Universitario de Santo André (UNI A) SumArio Capitulo 01 - Movimento Circular 1.4 -Velocidade Angular (a) 4.2 - Periodo (T) 1.3 Freqiéncia () 4.3.1 -Radiano 1.4 Rotagao (n) 1.5-Velocidade Perférica ou Tangencial (v) 1.6-Relagéo de Transmissao () 1.8.1 -Transmissdo por Correias, 1.7 -Transmisséo Automotiva 1.71 + Relagdo de Transmisséo i 1.8- Relagio de Transmissdo () Capitulo 02 - Treo Simples. 2.1 - Momento Torgor ou Torque (Mj) 2.2- Torque nas Transmiss6es ~ 2.3-Poléncia(P) 2.4 -Poténcia x Torque 25 - Forea Tangencial (F;) Capitulo 03 - Rendimento das Transmissées (n)~ 3.1 - Rencimento das Transmissées — 3.2- Perdas nas Transmissdes ~ Capitulo 04 - Transmissao por Correlas 441 -Introdugéo ~ 4.4.4 -Corteias Planas ~ 441.2-Correias em V 4.41.3-Utlizagéo 4.2 -Dimensionamento das Transmissées por Correia em 4.2.1 Poténcia Projetada Capitulo 5 - Engrenagens ~ 5.1 - Fabricagdo de Engrenagens ~ 5.2-Usinagem de Engrenagens. 5.2.1 -Usinagem com Ferramenta 5.2.2- Usinagem por Geragéo ~ 5.3 - Fundigdo~ 5.4 Sem Retirada de Cavaco ~ 5.5 - Qualidade das Engrenagens 5.6 - Caracteristicas Gerais ~ 5.7-Tipos de Engrenagens e as Relagdes de Transmissdo Indicadas-~ Capitulo 06 - Engrenagens Cilindricas de Dentes Retos — 6.1 - Caracteristicas Geométricas -— 6.2- Caractristicas Geomeétricas (Formulério) — 6.3 -Dimensionamento 6.4- Pressdo Admissivel(Pjjq) 6.4.1 - Fator de Durabilidade— 6.5- Tabela de Dureza Brinell ~ 6.8- Equivaléncia ¢ Composigéo dos Apos SAE/AII, Vilares ¢ DIN 6.7 - Médulos Normatizados DIN 780 — 6.8 Resistencia & Flexdo no Pé do Dente 6.9 - Carga Tangencial (F;) —~ 6.10 - Carga Rail (F.)—~ 6.11 -Tensio de Flexdo no Pé do Dente ~ 6.12 - Fator de Forma q —~ 6.19 -Tabela de Fatores de Servigo - AGMA () — 6.14 Tenséo Admissivet (6) 6.15 - Angulo de Pressao (ci) -~- 6.16 - Engrenamento com Perfil Cicloidal 6.17 - Curvatura Evolvente ~ 6.18 - Dimensionamento de Engrenagens Capitulo 07 - Engrenagens Cilindricas de Dentes Helicoidais - 7.4 - Fator de Caraoteristcas Elésticas (F) ~ Capitulo 08 - Engrenagens Cénicas com Dentes Retos 8.1. Detalhes Construtivo 8.2 Dimensionamento 8.2.1 -Critério de Pressdo (Desgaste) ~ 8.2.2 - Critério de Resisténcia & Flexo 8.3 Seqiéncia Construtva ~ Capitulo 09 - Transmissio - Coroa e Parafuso Sem Fim ~ 9.1 - Informagdes Técnicas. 9.2 - Aplicagbes na Pratica ~ 93 Grandezas Méximas— 9.4-Caracteristicas Geométioas 9.5 -Reversibildade ~ 96 - Perf dos Dentes 9.7-Dimensionamento 9.7.1 - Material Utizedo 9.7.1.2- Presséo de Contato Admissivel ~ 9.7.2 Torque do Sem Fim 9.7.3- Nimero de Dentes da Coroa 9.7.4 Nimero de Entradas do Sem Fir 9.75- Distancia Entre Centos 9.7.5.1 - Fator de Concentragao de Carga K, 9.7.5.2 Fator Dinamico de Carga — 9.7.8-Pressdode Contato 9.7.6.1 - Fator de Atuagdo de Carga K 9.7.7 -Caracteristias do Sem Fim 9,7.8- Velocidade de Deslzamento do Sem Fim 9.7.9- Resistencia & Flexéo — 9.7.10 -Perdas de Poténcia 9.7.11 -Rlendimentos (Aproximados) 9.8-Esforgosna Transimisséo ~ Capitulo 10 - Molas 10.1 -Aptcagdes Comuns ~ 10.2- Tipos de Mola ~ 10.2.1 -Molas Helicodals ~ 10.2.2 Molas Prato ~ 0.2.3-Molas de Laminas 10.2.4 Molas de Torgao ~ Capitulo 11 - Rolamentos 41.4 Indicagao de Tipos 11.4.1 -Rolamento de Esteras “1.2 Rolamentos de Rolos 11.3-Rolamentos de Aguihas ‘1.4-Disposigdo.dos Rolamentos 11.4.1 -Tipo Construtvo do Rotamento ‘1.5 -Dimensionamento do Rolament 11.5.1 -Carga Estatiea — 1.5.1.1. -Capacidade de Carga Estat (C,) 11.5.1.2- Carga Estética Equivalente (P.) 11.5.1.8- Fator de Esforgos Estétioos (F,) 187 187 187 187 11.5.1.4-Carga Dinamica: 11.5.1.5 - Capacidade de Carga Dindmica (C) ~ 11.5.1.6- Carga Dindmica Equivalente(P) 11.5.1.7 -Rolamentos Expostos a AltasTemperaturas 11.6 Vida Ui do Rolamento. 188 11.7 Expressdes das Cargas~ 194 11.7.1 -Rolamentos FAG Finos de Esperas 194 11.7.1.1- Carga Equivalente - Medidas de Montagem 11:7.2-Rolamentos FAG de Contato Angular de Esferase Roalamentos para Fusos 11.7.2.1-Carga Equivalente 198 196 11.7.2.2- Carga Dinémica Equivalante ——-~ 198 11.7.3-Rolamentos FAG de Contato Angular de Esferas ¢ Rolamentos FAG para Fusos _ 198 11.7.3.1 -Carga Equivalente- Capacidade de Carga Estitica~ 198 11.7.3.2- Carga Estétioa Equivalente 199 11.7.4-Rolamentos FAG Autocompensadores de Esteras ~ 200 11.7.4.1- Carga Equivalente - Medidas de Montagem 200 11.7.5 -Rolamentos FAG de Rolos Clindricos 201 11.7.5.1- Carga Equivalent 201 11.7.6 -Rolamentos FAG de Rolos Conicos ~~ 201 11.7.6.1- Capacidade de Carga Dindmica - Carga Equivalente ~ 201 11.7.7 - Rolamentos FAG de Roos Esféricos 202 11.7.7.4 - Execugées - Carga Equivalente- Medidas de Montagem 202 11.7.8- Rolamentos FAG Axis de Esferas ~ 203 411.7.8.4 -Carga Axial Minima 203 11.7.9 Rolamentos FAG Axiais de Rolos Clindsicos ——~ 208 11.7.9.1 -Carga Axial Minima - Carga Equivalente ~ 203 11.7.10- Coroas FAG de Agulhas ~ 204 11.7.10.4 -Carga Equivelente 11.7.11 -Rolamentos FAG de Aguihas, Combinados ann 204 11.7.11.1 -Carga axial Minima -Lubrificagé - Carga Equivalente - Medidas de Montagem ~~ 11.7.42-Coroas FAG Aiais de Aguinas~ 11.7.12.4 - Execugdes - Carga Axial Minima - Carga Equivalente - Medida de 205 Montagem 205 11.8- Vida Ut do Rolamento 215 11.8.1 -Fatora, ~ 215 11.8.2 - Fator aj, ~ 215 207 227 Capitulo 12 - Eixos e Eixos - Arvore 12.1-Conceitos Gerais 12.2- Fabricagdo 12.3- Esforgos nas Transmisses- 42.8.1 - Engrenagens Ciindricas 229 123.1. -Engrenagens Cilindrcas de Dentes Retos ~ 229 Capitulo 13 - Cabos de Ago — 247 13.1 - Torgo dos Cabos 247 18.2- Alma dos Cabos ~ 28 483-Classficagdo Construtiva dos Cabos 249 19.4- Resistencia dos Cabos 251 185 Cargas de Trabalho e Fatores de Seguranga 251 18,6-Médulos de Elastcidade de Cabos de Ago 13.7 - Angulo de Desvio Maximo de um Gabo de Ago ~ 18.8-InspegGo e Substituigo dos Cabos de Ago.em Uso 139-0 que é a Construgao de um Cabo de Ago? 19.10 -O queé o Passo de um Cabo? - 1811 -Como Medio Didmetro de um Cabo? 41:12-Os Cabos de Ago Tém Diversas Composigties 18.18 -Cuidados para Aumentar a Durabilidade dos Cabos de Ago 268 268 268 268 1914 -Substitua 0 Cabo Quand 270 418.15 -Culdados de Seguraga no Uso dos Cabos de Ago an Capitulo 14 - Transmissées por Corrente (DIN 8180) DIN 8187; 8180; 8188,8181 ~ 278 14.1 -Aplicagées 273 14.2-Tipos de Corrente 273 14.2.1 -Correntes de Rolo: 273 142.2-Correntes de Buchas 274 142.3 - Corrente de Dentes ~ 274 14.2.4 Correntes com Elos Fundidos ~ 274 14.3- Rodas Dentadas para Correntes — 25 14.4- Rendimento — 14.5- Dimensionamento (Norma GOST-URSS) 145.1 -Critério de Desgaste~ 14.5.2-Nimero Minimo de Dentes 275 276 Capitulo 15 - Jungdes do Eixo-Arvore com 0 Cubo 16.1. Valores de Referénc 15:1 -Fatores xe y. 181.2-Jungées por Atito 15.1.2. -Tipos de Jung por Atito ~ 15.2.8 JungSes por Ligagao de Forma 18.2.3.1 -Tipos de Ligagdo por Forma ~ Capitulo 16 - Chavetas Capitulo 17 - Mancais de Deslizamento 17.1 -Coeficiente de Somerfield (S,) ~ 17.2 -Coeticiente de Atrio p. 173 Espessura Relativa da Fenda (h) 17.3.1 - Espessura da Pelicula Lubrificante (h) ~ 17-4 -Posigdo do Eixo em Relagéo 20 Mencal om Fungéo da Velocidade 17.5 - Folga do Mancal 17.8 -Dimensionamento do Mancal-~ 17.7 -Prassdo Maxima de Deslizamento 17.7.4 -Nateriais 17.7.1.1 - Trabalho nas Condigées Critcas ~ 17.72-Materais Utlizados 17.7.2.1 -Caracteristicas dos Materials 17.7.2.2-Caracteristicas do Bronze 17.7.2.3- Relagdo bid ~ 17.7.8- Temperatura do Filme Lubricant (,) Capitulo 18 - Acoplamentos Eldsticos (Teteflex) 18.1 -Acoplamentos Eldstioos com Buchas Amortecedoras de Borracha Nitfica 18.1.4 -Acoplamentos 18.2- Acoplamento Elistico com Cruzeta Amartecedora de Borracha Ntrfica 182.1 -Unitlex 18.2.2 Furos Admissiveis— 1822.1 -FatorR 18.3 - Acoplamentos Flexivels Petlex 18.3.1 -Caracteristioas Téonicas 18.4 Acoplamentos Modelo Peflex- 18.4.1 -Selagéo do Acoplamento. 18.4.1.1-Dimensional ~ 18.44.2-Medidas Principals 18.4.1.3 -Dados Técnicos 18.4.1.4-znstrugdes de Montagem 184.1.7-InstrugGes.de Montagem: 184.1.8-Alinhamento ~ 184.1.9- Configuragaio 18.4.1.10-Aplicagao.com Espagador 18.41.11 - Parafuso: Apéndice A - Tabelas de Elementos Normalizados: BAPITOL® Movimento Circular 1.1 - Vetocipape ANGULAR (0) [Um ponto material "P, descrevendo uma trajtéria circular deraio'r' apresenta uma variagdo angular (Ap) em um determinado interval de tempo (At). A relagdo entre a variago angular (Ap) ¢ 0 intervalo de tempo (At) define a velocidade angular do movimento a9 at Em que: = Velocidad angular [radis} ‘gp = variagdo angular [rad] ‘At = variagdo de tempos] Patty) | Pal) Paty) 1.2 - Periopo (T) E 0 tempo necessério para que um ponto material 'P", movimentando-se em uma trajetdria circular de raio‘r, complete um ciclo, Em qu T = periodo {s} @ = velocidade angular [rads] = constante trigonométtica 3,1415. Key 1.3 - Frequéncia (f) Eo niimero de ciclos que um ponto mate circular de rai" dscreve em um segundo, movimentando-se em trajetria Tovimento Circular ‘Afreqiéncia () 6 0 inverso do perfodo (7). | ‘\ B Em que: Gb) f= freqiéncia [Hz] T = perfodo [s] = velocidade angular [rad/s] 1 = constante trigonométrica 3,145 1.3.1 - Raoiano ese E 0 arco de circunferéncia cuja medida 6 o raio, er 1.4 - Rotacio (n) E oniimero de ciclos que um ponto material "P*, movimentando-se em trajetéria circular de rao", descreve em um minuto. Desta forma, podemos escrever que: I = AN como t=, temse: n=, portarto [a= 202 Em que: n= rotaga {rpm} f= freqiéncia [Hz] © = velocidade angular {rad/s} ‘= constantetrigonomética 3,1415, 1.5 - Vetocioabe Perirérica ou TANGENCIAL (V) ‘A velocidade tangencial ou periférica tem como caracterstica a mudanga de trajetéria a cada instante, porém 0 seu médulo permanece constant, v I e v4 A relagdo ontre a velocidade tangencial (v) ¢ a velocidade angular (co) ¢ definida pelo raio da pega. vs a , Portanto 2 —{Blementos de Maquinas mas, isolando co na expresso da rotagéo, obtém-se: substitvindo « na expresséo anterior, obtém-se: Em que: v= velocidade periférica m/s] = constante tigonométrica 3.1418, = rotagdo [rpm] 1 = raio [m] © = velocidad angular (radis} Exercicio 1) A oda da figura possui d= 800mm, gira com velocidade angular «= 10x rad/s. Determinar para o movimento da roda: a) Perfodo (T) b) Freqiiéneia (f) ¢) Rotagao (n) ) Velocidade peritérica (V,) Resoluci a} Poriodo da roda (T) 2m _ 2a “9 10% ¢) Rotagao da roda (n) n=60f n= 60-5 n= 800 rp 2 jo 800mm b) Frequéncia da roda (f) 14 fe a 5 f 4) Velocidade periérca (v,) V,=01 aio da roda CEES) 2 =0f5m portanto V, =10n-035 Sxn/s] ou fv, =471m/s| Movimento Circular 3 Exercicios Prorostos 1) 0 motor elétrico da figura possui como caracterfstica de desempenho a rotagdo n = 1740 rpm. Determine as sequintes caracteristicas de desempenho do motor: a) Velocidade angular (cn) b) Periodo (T) Ce ¢) Freqiiéncia () Respostas: a) w=58r rad/s b) T=Ls ov oss ) 29 ou OK 1s ©) {= 29Hz 2) O ciolista da figura monta uma bicileta aro 26 (d= 660 mm), vigjando com um movimento que faz com que as rodas girem com n= 240 rpm. Quat-a velocidade do ciclista? V [kmh Respost v= @0km/h 1.6 - RELAGAo DE TRANSMISSAO (i) : 1.6.1 ~ Transmissio Po CorREIAS ‘Transmissdo redutora de velocidade: Transmissdo ampliadora de velocidade Tg a 4) —[[Blementos de Maquinas Em que: =relagéo de transmisséo (adimensional] metro da pola © (menor) [m; .] &metro da polia ® (maior) [m; =velocidade angular © [rad/s] elocidade angular ® {rad/s} fequéncia © [Hz] =freqiiéncia @ [Hz] otagéo © [rpm] otagdo ® [rpm] lorque © [Nan] rque ® [Nm] Exercicio 3) Atransmissao por corteias, representada na figura, é composta por duas polas com os seguintes digmetros respectivamente: pola © matora d, = 100mm polia ® movida d, = 180mm Apolia © (motora)atua com velocidade angular «o=39nrad/s. Determinar para transmissao a) Perfodo da polia © (T,) b) Freqiiéncia da polia © (f,) ©) Rotagdo da pola © (n,) 4) Velocidade angular da polia @ («,) @) Frequéncia da pola ® (,) 4) Petiodo da pola © (T,) @) Rotagdo da pola ® (n,) h) Velocidade periérica da transmissao (v,) i), Relagéo de transmissio (i Resolucéi a) Periodo da poia © (T,) b) Freqiénca da polia © (,) an __ mrad 20 on 3S Observagao Para que haja engrenamento entre duas engrenagens, é condipao indispensével que as médulos sejam iguais. Portanto, Em que: i relagéo de transmisséo (acimensional] + dimetro primitive do pinho © fm; .] 4, - diémetro primitivo da coroa @ [m; .... Z, = mimero de dentes do pinho © fadimensional] Z,_ = nimero de dentes da coroa © (adimensional] , = velocidede angular do pinhéo © {rads} ©, ~ velocidade angular da coroa @ [rad/s] f, = ffequéncia do pinndo © [Hz] = freqiéncia da coroa @ [Ha] 1, ~ rolagdo do pinho © [rpm] rolagdo da coroa ® [rpm] torque do pinho © [Nex] torque da coroa ® [Nm] Repuror DE VELOcIDADE AA transmissio serd redutora de velocidade quando o pinho acionar a corca, AmPLIADOR DE VELOCIDADE ‘A transmisséo seré ampliadora de velocidade quando a coroa acionar o pinhdo. 10.“ Elementos de M8 quinas — P$@@$$AA@_$_ J BAaPITOLe Torcao Simples PP Uma pega encontra-se submetida a esforgo de torgdo, quando soire a aco de um torque (Mf) em uma das extremidades e um contratorque (\,) na extremidades oposta 2.1 - Momento Torcor ou Torque (M7) E dfinido por meio do produto entre a carga (F)o a dsténcia entre o ponto de aplicagao da carga e 0 centro da segdo transversal da paga (ver figura anterior) I, =2F 3] Em que M, = torque (Nm) F = carga aplicada (N) S - distincia entre o ponto de aplicagéo da carga e o centro da sepo transversal da pega (m) Exemplo 1: Determinar o torque de aperto na chave que movimenta as castanhas nna placa do tomo. A carga aplicada nas extremidades da haste é 0 F = BON. O comprimento da haste é ¢= 200 mm. Resolugai Toro Simples Exemplo 2: Dada a figura, determinar o torque de aperto (Mt) no parafuso daroda do automével. A carga aplicada pelo ‘operadior em cada brago da chave é F = 120 N, ¢ 0 ccomprimento dos bragos & = 200 mm. 2-120-200 IM; = 48000 Nm My = 48 Nm 2.2 - Torque Nas TRANSMISSOES Para as transmissSes de movimento, o torque é defnido por meio do produto entre a 1 forga tangencial (F,) e o raio (r) da pega. vy Fy My, =F Em que: My ~ Torque (N m] F; ~ Forga tangencial [N] so F; = rao da pega tm) : Exemplo 1 AA transmissdo por correias, representada na figura, é composta pela pola motora © que possui di&metro d= 100 mm ea polia movida @ que possui diémetro dp = 240 mm, A transmissdo & acionada por uma forga tangencial F, = 600 N. Determinar para transmisséo: a) Torque na pola © b) Torque na polia ® 12 °—[_Elementos de Maquinas—§ -}_ AAA $a _— Resolucé a) Torque na pola © a.1) raio da pola © b) Torque na polia @ bal) raio da polia @ { + F;=000N Se 240 _ 20mm 2 [p= 20mm) —> b.2) Torque na polia F a 1am 2.3 - Poténcia (P) Define-se por meio'do trabalho realizado na unidade de tempo. Tem-se entéo: ae | or, rabalho tempo t como t=F-s, concui-se que: mas, v, = :. portanto [Pav No movimento circular esoreve-se que: P=F, -v, J Unidade de [P] [neve 3 '=W | Unidade de poténcia (P) no SI TTorgio Simples W-Watt Emaue P. ~ poténcialW] F, ~ forgatangencial(N} Vp ~ Velocidade periférica[ 's) NoséculoXVilleoinventaraméquinaa vapor James Wattdecidludemonstraraopovoinglés quantoscavalos eqivalia asuamaquina. Paraisso, efetuoua seguinteexperiénciar F=Qmax=76kgt Carga méxima que o cavalo elevou com velocidade V= tens. Resuitadoem: ‘ PoFey P=7ékgt: 1 m/s P=7Bkgfmis Como: P=76- 9,80665N - m/s P=745,..Nmis,@ unidade Ns = 1W,, homenagem a J. Wet, surgiuidessa experiéncia o hp horse power). hp =745,..\V-cuja tiizagdo 6 vedada no SI ‘Apésalgumn tempo experiéncia foi repetida na Franga constando-se que Q =7kgt. Resultoudalo ev (cavalo vapor) PoFey P=75kgt-1 mis P=75kgfmls \—Flementos de Maquinas Conchi-seque: 5 9,80668N mis P.=735,5W temporariamente permitiaa utlizagéono Si. RELAGOES IMPORTANTES hp =745,6 W (horse power) - vedada a utilzagdo no SI cov =785,5 W (cavalo vapor) -permitda temporariamenteautiizagdo no SI. Onsenvacdes ImPORTANTES hp (horse power) - unidade de poténcia ulrapassada que néo deve ser utlizada, cov (cavalo-vapor) -unidade de poténcia cuja utiizagao & admitida temporariamente no SI 2.4 - PoTéNcia x TORQUE Substtiindoas oquagées Oe @em®, tom-se: Emaue P= poténciaW] M, + torque|Nm © ~ velocidade angular radis) 2.5 - Forca TANGENCIAL (Fr) Emque yl oe, F, forgatangencial(N] My = torque{Nm) i = ralo da pega [ml P - poténcia(W] : \, ~ velocidad periérica mis] © ~ velocidade angular frais} Torgio Simpies Exemplo 1: O elevador da figura encontra-seprojetado para ransportarcargaméxima Cg, = 7000N (10 pessoas) O peso doelevadoré P, =1KN eo conttapeso possui amesma carga C, =1kN Determine a poténcia do motor M para que o elevador se dasloque com velocidad constante v= 1 rvs 8000N (Chaat) Resolugao: 0 peso do elevador & compensado pelo contrapeso, eliminando o seu efeto; portanto, para dimensionar a poténcia do motor, cargaa ser utlizedaé C,, =7000N Fcng=7000N 4 Fo=tkN * Poténciadomotor Pu,) P ator = = 7000 N-tm/s ato “Y Prete Prete = 7000) Paraobterapaténcia domotorem cv (cavalo vapor), apenas para efeitocomparatvo divcit apoténcia em watts por735,5; portanto, em-se que: Pw) _ 700 07355 735% (0cv(normalizado mais préximo do valor = 950v Omotora ser utiizado para caso possuira simensionado). Elementos de Maquinas Exemplo 2: ‘Afigura dada representa um servente de pedreiro erguendo uma lata de concreto com peso P, = 200N. Acorda eapoliasao ideals. Aalturada laje 6h = 8m, otempo de sublda 6t=20s., Determinar apoténcia til do trabalho do coperador. x 1+ Cara APLICADA PELO OPERADOR Como acarga.esti sondo elevadacom movimento uniforme, conclu-se quea Fp aceleragdodo movimento énula, portanto: + =F, =200N F,, -Forga aplicada pelo operador ~ Peso da tata com concreto 2- Vetocipane De SuBiDA (¥,) vy “tg 2c oamis % fv, =o4m/s| 3- Poréncia Uri D0 OeraDor Par, P=200N-04m/s P=s0W) Exemplo 3: ‘Supondo que, no exercicio anterior, o operador seja substituldo por um motor elétrico com poténcia P=0,25N, a) Velocidade de subida da lata de conareto 'b) Tempo de subida da lata (!,) a) Velocidade de subida da lata (v,) F, portant, velocidade de subida (v,) ser Y, b) Tempo de subida da lata (,) Exemplo 4: Uma pessoa empurrao carrinhodesupermercado, aplicandouma carga F = 150N, deslocando-se em um percurso de 42m no tempo de { minuto Doterminarapoténciaquemovimentaovelculo, Solus 1+ Velocidade do carrinho (v.) como 1 min=60s, tem-se: 2- Poténciadoveiculo Exemplo5: Atransmisséo por corres, representada na figura, éacionada por Lummotoreléticocom poténciaP-=5, 5kWoomrotagao n = 1720 pm chavetando a pola © do sistema, (3) -200N Fs P. FE ta Vv, = 125mis 250W 200N 20007 Siu NNSA PaF.v, P=150NX07m/s P= i050 Elementos de Maquinas, Aspolias possuem respectivamente os seguintesdiémetros: 4d, = 120 mm (dlémetro da polia ©) d= 300 mm (didmetro da pola ®) Desprezar as perdas, a Determinarparatransmisséo: a) Velocidade angular da pola © () b) Freqoéncia da pola © (t,) ¢) Torque da pola © (M,) 4) Velocidade angular da pola ® (,) ) Freqhncia da pola ® () 1) Rolagio da pola ® (0) | 4) Torque da pola © (M,) h) Relagaode tansmisséo () H | i) Velocidade pertérica da transmisséo (V,) 4 J) Forgatangencialda transmisséo (F;) A Resolugao: a) Velocidade angular da pola © (c,) bb) Frequéncia da polia © (f) \ ff, = 28,86..H2] | Arotagéo dapolia © n, 6a mesma rotago do motorn= 1720 rpm, poisa pola encontra-se chavetada ao eixo ~ rvore do motor. ©) Torque da polia © d) Velocidade angular da pola © (c,) 4 [o, = 2293 nrad/s| Torgao Simples e) Freqiéncia da polia ® Oy _ 22.03% an eat = 11485H2| 4) Rotagdo da polia ® (ng) 60 f, = 60-11,465 88 pm 9) Torque da poia © (M,) P ___5500W M, == ©, | 2293 nrad/s h) Relagdiode transmiss&o (i) i) Velocidade periférica datransmisséo (v,). Avelocidade periférica da transmissio é amesma da polia © oudapolia ®, portanto podemos utlizar. y OT, ou Optamespor V, = 4, ,obtendo desta forma v, =97,331-0,08 60-10°'m=0,08m j)Forgatangenciada transmissdo (F,). Por meio de raciocnio anélogo ao item anterior, pode-se escrever: MM, he (Opte-se por uma das relagGes, obtendo desta forma: 08 0,06 F, 508.3 N Elementos de Maquinas Exemplo 6: Atransmisséo porengrenagens, representada na figura, éacionada porintermédlo de um motor elétrico que possul poténciaP=0,75 KW e gira com rotagon= 1 140 rpm, acopladoaengrenagem © (pinho). As engrenagens possuem asseguintescaracterstcas: Pinhéo © Coroa @ Namerodedentes Nimerodedentes Z,=25dentes Médulo (Corea) @ Engrenagem Notora (Pinhao) @ Desprezando.as perdas, determinar para a transmisséo: a) Velocidade angular do pinho ©(0,) ») Freqléncia do pinhéo © (f,) ©) Torque no pinto © (Mt) 4) Velocidade anguiar da coroa ® (0) @) Freqléncia da coroa ® (F;) 1) Rotagéo da coroa ® (N,) 9) Torque na coroa ® (M,) 1) Relagdode tansmisséo () j) Forgatangencialda ransmissao (F;) |) Velocidad persica da transmissdo (v,) TTorgao simples Resolusdo: a) Velocidade angular do pinhio © ‘Comoaengrenagem encontra-seacoplada ao eixo-drvore domotor,ondu-se quearotagéo dopinhdoéamesma domotor. Tem-se entéoque: nym 11400 30 «80 @, = O8rradis Jo, =119,38rad/s| b) Freqiéncia do pinhio © 38x r9hils ane 19H €) Torque no pinhéo © P _TSONmiA ©, S8nrad/s (Como rad refere-se 20 raio da paca, portanto, néo é unidade, podendo desta forma ser desprezado, tem-se: 4d) Velocidade angular da coroa ® 635 rad/s, @) Freqiéncla da coroa @ ©, 202m rad/s, Qn anrad/s 4) Rotagio da coroa © 104 Elementos de Maquinas 9) Torque da coroa @ h) Relagdo de transmisséo () I) Forga Tangencial da Transmissdo(F;) Aforgatangencial éamesmaparaas duas engrenagens; portanto, pademos utilizar jdmetro primitive dopinhao © 4, =m-2, idimetro primitive da coroa @ d,, =m-2, ara occaso ptamos pelo pinho ©, tendo desta forma: m-2, =2-25= 50mm 50-10-m=0,050m portanto, 2M, 2.628 q, 0,0508t 51 N 1). Velocidad peritrica da transmissdo (¥,) | Damesma forma queno item anterior, a velocidad peritéica éa mesma paras duas engrenagens, podendo desta forma ser determinadapormeio de: Y= O"h, Emque: q i io, =F (a printve dopo ©) Torgéo simples q f . (‘aio primitive da coroa ®) Optandopelopinhao ©, tem-se: Exercicios Propostos 1) Atransmissdo por correias, representada na figura, é acionada por meio da polia © porum matoretrco com poténcia P=7,5kW (P =10 cv) e rotagdon = 1140 rpm. As polias possuem respectivamente os seguintes iémetros: 4, = 120mm (diametro da polia ©) 4d, =220 mm (diémetro da pola ©) Determinarparatransmisséo: a) Velocidade angular da pola b) Freqtiéncia da polia © (f,) ) Torque da pola © (M, ) 4) Velocidade angular da polia @ (@,) ©) Frequéncia da polia @ (f,) 4) Rotagdo da potia @ {r,) 9) Torque da pola ® (M,, hy Veloce periércadatransmissd0 ,) ’) Forgatangencial (F, ) 1) Relagdode transmisséo () Respostas Brads a) o co) M,, =6282Nm e) f, = 1096Hz 9) M, =1152Nm 1047N Elementos de Maquinas b) 1, =19Hz 4), = 6221pm hy ¥,=2280m/s 716m/s i) i=183 Exercicio 2) Aesquematizagéo da figura representa ummotoracombustéo para automével, que aciona simultaneamenteas polias da bomba dlagua edo altemador. ‘Ascurvas de desempenho do motor apresentam para o torque maximo a poténcia P=35,3kW (P =48cv) atuando com rotago n = 2000 rpm. Determine para a condlgéo de torque maximo: Potia © (motor) a) velocidade angular (0,) b) freqaéncia (f,) ¢) torque (Mt, ) Caraiteristicas da transmissao: Potia © (aomba d'qua) 4d) velocidade angular (‘, ) e) frequéncia (f,) 9) rotacto (1,) 9) torque (Mr, ) Polia @ (alternador) h) velocidade angular (co, ) i) freqaéncia (f,) 1) iagéo (15) K) torque (Mt, ) I) relago de transmisséo ((,) (motorfbomba a'égua) 1m) relagéo de transmissio (, ) (motor/altemador) 1) forgatangencial (F;) 0) velocidade peritérica (Vp) ‘As polias possuem os seguintes diémetros: d, =120mm (motor) 4d, =90mm (bomba 4, gua) = 80mm (aternador) Respostas: 6667mtad/s 68.5Nm a) @, ©) My, ©) 1, = 44,405He g) M, =1264Nm t) 1, =50H2 gM, =1128Nm tm) i, =0,66 (relagdo ampliadora de velocidade) 0) v,=4nmis 1256m/s 1 EF -Alterador b) 1, =3333H2 a) @, = 8889nrad/s 4), = 2667rpm h) ©, =100n rad/s i), =3000rpm 1) i, =0,75 (relago ampliadora de velocidad) n) F, = 2808N TTorgio Simples Exercicio 3) Atransmiss2opor engrenagens, epresentadanatigure,éecionadapor meio dopinhéo © acoplado aummotor elétrico de IV polos com poténcia P=15kKW (P =20cv) erotagdon = 1720 rpm. Ascaractersticas das engrenagens so: Pinhaio (engrenagem ©) Coroa (engrenagem @) qe 24 dentes (ndmero de dentes) Z,=73 dentes (niimeto de dentes) mm (médulo) m=4mm (médulo) cca) @) (Eroronagon Mowa) Determiner paraa transmisséo: Engrenagem © (pinho) Engrenagem ® (coroa) a) velocidade angular (co, ) ¢) velocidade angular (w, ) b) freqtiéncia (f,) ) freqdéncia (t,) ©) torque (M,,) ) rotagio (n,) 4g) torque (My, ) Caractriscas a rensmisso: 1) velocidade peritrica (v,) i) forgatangencial (F;) }) telagdodetransmisso() Respostas: a) ©, = 57,83 rad/s ef, =942Hz b) 1, =2867H2 f) n, =565rpm ©) M,, =833Nm 9) M,, =2533Nm d) o, = 18,85mrad/s Elementos de Maquinas BAPITHL®@ Rendimento das Transmiss6es (n) Em qualquer tipo de transmissao, éinevitévelaperda depoténcia que ocorre nas engrenagens, mancais, polias, correntes, rodas deatito originada pelo atito entre as supericies,agjitago do oléolubrifcante, escorregamento entre correla e pola, etc. Desta forma, constata-se que apoténcia de entrada da transmissao éissipada em parte sob aforma de energia, transformada em calor, resultando a outra parte em poténcia util geradora de trabalho. P,=P, +P, Emq P, ~ poténcia de entrada [W: KW;..] P, -potncia iti W; KW;..] P= poténcia dissipada [W; KW;,.] 3.1 - RENDIMENTO DAS TRANSMISSOES Tipos de Transmissao Rendimento le aa Os conde Pena os6<9,<007 conesen a7, <008 Tranamissdo por Correntes. Z| cones Since 0971, 5000 consis Pac 0955, 5057 ‘Transmissao por Rodas ako 0s, <088 Transmissao por Engrenagens = npisa¥cons Usha prearcane Rendimento das Transmissbes@) __}-—~. 27 ‘TransmissAo Por PaRAFUSO SEM Fim ‘Rosca sem fn (ago bronze) [2 enredas 070, = Capacidade de transmissdo de poténcia por correia [CV] foae = fator de corrego do arco de contato [adimensional] “Transmissao por Correlas peri “A" So pm nn opp oa eee epetaaa aa ae | ssc pans mae ce RGSRRERSRREES EHS ERS REESE Bees SRSREGTRS OTR RRR ATRSTGSSS SSR ARR RESETS Elementos de Maquinas ensued 0091080955019, Tae gam ‘Tabela 7 - Classficagéo de CV por correia (mm) para correias Hi-Power e PowerBand HiPower I ‘Tabela 8 -Classificago de CV por correla (mm) para correias Hi-Power Ile PowerBand Hi-Power Il perfil “B” eee = peep a en gran En PN ER a a Se NS a Sr rp] |e enepojnp optensend vaio #4] a 8 8 zt sonsuy wo ssouou seeds aed sus doe eavaebonea i-Power Ile PowerBand Hi-Power Il perfil “C* 0 de CV por correla (mm) para correias Hi Tabola 9 - Classifica ae eeeleeg ealeeaeeeee cones ws snoa0 S04 sep oud onsuyp ed un Jo 899A Psa Uae Elementos de Maguinas 50 od Power Il perf : Lae S| eS = = a | sa = ide CV porcorreia mm) para correias Hi-Power Ile PowerBand Hi a0 fica lsueea(saanal ee Classi Tabela 10: 1 ‘nus me sep wd OHMUD ee AED 8d OF gaa de CV por correia (mm) para correias Hi-Power Ile PowerBand Hi-Power I perfil E" Tabela 11 -Classificagao =| mua eos eae aaaal arene Sesenleseaeeenegeccsseese elapse ais moms | a = ioe fe he te fa ot sp ote xed eau 1 eU0p0 AD mo ub ‘snub eyo sen and oustpp ed Wpu99 1d eFC Hy UY UHM Pa ORO § oO a ‘Tabela 12- Classificago de CV por correia (mm) para correias Super HC e PowerBand Super HC perfil 3V lssusslgeassisassisssusissssie lssssslseussissessssesissessiss eeeealeeeesieeaedaceeaeaaaaieas: asfsssstlsssas| EP EEEEEEEEE| a a Transmissao por Correlas Tabela 13 -Classificagao de CV por correia (mm) para correias Super HC e PowerBand Super HC peril 5V pepe wn hen wen miso = RN Pp oe gh ae NE Ree ow Elementos de Maquinas 54 Tabola 14-Classificago de CV por correla (mm) para correias Super HC e PowerBand Super HC perfil 8Y 1S 7 =| [s one ws sot sp unl cue onsu ted 09 9 090A era ee A9 RY aU Tabela 15 - Fator de corrego de comprimento de correias Super HC wv El av asmotc| Gee [tonic] GBS [atomrc| Gas ons | ve00 cas | aviooo oar ops | 5v530 oss | avioso oa sve ops | 5vs60 osr | avirzo 88 v0 ops | sveo0 ozs | aviieo 089 vets opr | svee0 ono | av2so ago 5895 ops | 5v670 ogo | aviseo ost 5v855 ogo | svrt0 ost | aviaoo ose sva7s oso | svrs0 ose | avisoo 093, 3v400 V0 oss | avieoo oss ves 5V850 ose | avi700 ost 5v4s0 V0 oss | avieoo 095, avers 5¥950 098 | avisco 098, 5v500 svio00 oss | avzooo os 3530 svi060 opr | avztzn 098 3560 svite oss | avzzea 038 svso0 vite ose | svzaco 039 ‘3600 vies 100 | avesoo 190 vera vise tor | avesso tot vita svid0o 8y2800 92 5V1500 avg000 193 svi600 avais0 49 svi700 avaas to 5vi800 550 195 5Vi900 V7 46 svio00 52000 ‘v4ooo 07 svi06o aio | svzr20 aves ‘8 sviiz0 at] svzato ave 4.09 sviieo a2 | vzseo evar 199 svi2sa 113 | svasoo vsooo 110 svtsza ae | 8 vs600 2 ‘svido0 sas | svzaco v0 5vst60 5vaas0 5550 56 Elementos de Maquinas Tabela 16 - Fator de corregao de comprimento de correias Hi-Power Il Paria Fans Petic Pea Fa] Tot | Farge | Fat Fa ae al HePowert| Corecso | HePowe I HFower Poner Power | coveco Rae (OS Dean 0s 076 D8 a3 078 Dee 095 00 aise oor ost Die 099 owe bars i ome eo 108 as Dis ‘4 a6 ato oar bas oo D200 030 bar oat 00 033 beso 095 360 oa? beso ogo azo 0 eo tot 3 4 08 1 8 108 109 wt ue uit a3 118 1s ‘4 47 116 18 120 iz 124 Tabela 17 - Fator de corregao do Arco de Contato o-d ‘Arco de contato da | Ca poliamanor(Graus) a0 1 i a0 im 99 020 19 oar 030 169 96 oo 17 ae 050 181 ass 080 5 ost 070 19 a9 ao 13 oar a0 1 gs 100 120 age 410 193 00 120 106 O77 1,30 9 073 140 ot 070 150 83 085 i "Transmissio por Correlas Numero De Correias (O niimero de correias necessério para a transmissao é obtido por meio de: Em que: N,, = mero de coreias [acimensionall P, - poténcia projetada [CV] P,, + poténia por coria {CV} Verocioape Penirénica ba Conneia (vp) Em que: vp. = volocidade peritérca ims] ©, = velocidade angular da pola Oradls] @,= velocidade angular da pola @/radls] 1, = raio da polia © [ml] f= raio da polia @ [m] 1, = rotagéo da polia © [rpm] ny = rolagfo da pola © [rpm] ‘= constant trigonomética 3,146. Vetocipane Perirérica MAXIMA Correias Super HC: v< 33m/s Correias Hi-Power Il: v<30m/s ‘Arco de Contato em radiano (c,.4) Em que: G._g =ar00 de contato ou angulo de abragamento [rad] «arco de contato ou Angulo de abragamento [grus} 58 © Elementos de Maquinas | Coeficiente de atrito (j2) (correia-polia) | MATERIAL DAS POLIAS | Tipos de Correia Papel Madetra Aco Fofo | Camera vegeta) | 098 om | a 025 De couro } Curtimento mineral 050 045 040 040 Tecidos 028 025 020 022 De algoto Costurades 0,25 023 020 0.20 Dela Cauchotadas 0,85 032 0.20 030 | Esrorcos na Transmissio Caloulo de Fe F, na transmissé0 ‘O motor aciona a transmisséo por melo de uma forga F, (motora), Porém, em qualquer tipo de transmisséo, existem as perdas provocadas por oposigo ao movimento, No nosso caso, esses forgas resistivas englobam-se em F, (resistive), que ird se opor ao movimento. \ a soma vetoral dessas duas forgas F, @ F nos resulta a forga tangencial(F), que 6 na realidade a forga resultante responsdvel pelo movimento. Para caloularmos F, ¢ Fp, devemos utilizar as equagées sequintes: Torque na polia pola © PSP on, pola @ Iu, = 2 = | g mn “Transmissao por Correias }—8 59 Forga tangencial Atorga tangencial 6 nica na transmisséo, portanto podemos obté-la por meio da polia © ou da polia @, palia © Forga motrz F, ¢ Forga resistiva F, Forga resutante (F) 144 F= JF? +R,’ +2F,F,|cos Em que: F - Forga resultante (N} F, ~ Fora motiz iN} F,,~ Forga resistiva IN} F,_~ Forga tangoncial (N] @ — - base dos logaritmos neperianas e = 2,7... [adimensional] HL = coefciente de atito (correia-poia)[adimensional] 4g atco de contato [rad] ad ‘Como Insrauar Corremas em “V 1 Use um jogo novo de correias em “V" do mesmo fabricante. 2. Retire 0 éleo e a graxa das polas. Retire a ferrugem e qualquer aspereza, l 60: \—{_Elementos de Maquinas Sole a regulagem até poder correlas nos canals sem forgd-a as alé que estejam bem ajustadas. colocar as Tencione- 0 uso de ferramentas na colocagao, além de perigoso, danifica as correlas intemamente, Alinhamento das polias o eixos. Verifique os rolamentos @ a lubiicagao. Deixe espago suficente para o funciona- mento da transmisedo, Funcione a transmisséo na velocidade maxima e tensione até que o lado oposto da trago fique ligeiramente arqueado. Trans miss6es verticals, transmissGes com centros de distancia muito curlos e transmissoes para cargas de chogue devem operar mais tencionadas do que outros tipos. Nao use lubrificante nas correlas. Deixe as correlas tuncionarem durante varias horas até adaplarem-se aos canais da pollas e tensions-as novamenta, Transmissao por Correlas 61

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