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: Serccoyrs da Grog rete : Autos Margen , rant A Criacao da Realidade Social As Organizagées vistas como Culturas o _Deode quo Jato eur como Lider do poder india osteo, bern internacionalizagio de grandes comporagbes, também aumentaram o interesse pela compreensio do relacionamento entre a cultura ea vida organizacional. Cultura e organizagio Masque enero ene camado clu? A palayadivouatafisn ‘mente da idéia de cultvo, do processo de lavrar 6 falar se cose ipkamencas pedro ded-ovolvimeno reece 6s sistema ods de conhecimento, ideologi, valores leis ertuais quotidian Eitura iio carrega necessariamente tusada mais genericamente para significar Ccieiad} quanto cuts estésendoussdaavelha ser a atereao sobre aspectos muito especifices | diferentes estilos de 1 ‘Depois disso, Fidos e como as organizarées: ncn DAORGANZACHO pabitualmente usada para fazer referéncia a0 gra nee ao evidente em tais sistemas de crengas ¢ préticas. Ambos os inane abservegbes do século XIX a rexpeit das sociedades "primis 1.'S°9 | rados padres de cultura corporate & wane ashes. sa coho em detalhe como padrbes de cultura sho cfiado: emanti i 0 ORGANIZAGOES VISTAS COMO FENOMENO CULTURAL © cientista politico Robert Presthus sugeriu que vivernos atualmeste SoH Noe dias de hop) toda, 0 ta antiga postura de avaliaclo, sendo que diferentes grupos de pessoas tem = metdfora que tem considerével relevincia ie eo) ‘so realidades gocialmente construidas. |ACHIAGKODA REALIDADS SOCIAL ou de escrit6rio demanda um pr tenquanto membros de uma sociedade pontos pacificos. * o wae elade nacional. mportantes dimensdes da cultura modeme esto enraia” daar socedade industial, ca organizagto € em si mesma um fendrieno cultural ™ nescomonorcaeercio Entretanto, apesar de todas as sociedades modemas tere sm, sium ito descr dsenas wancutuaiscome yma da empresa americana a as, sociedades organizacionais estfo crucialmente ligadas a context iferais 08 quai evolufram, walbeln outing oon res craceroes Ga aint pedro de relagdes interorganizacionais que teve papel to crucial no sucesso econdmico do Jap. planiaes de arros no Jao rn sido sempre 6 visto na fSbrica japonese, Quadro 5.1. A filosofia da Matsushita Electric Company. Prineipios bésicos para a empresa -Recorihecer a8 nossasresponsabilidades enquanto industrials, encorjaro progresso, promover o bem-estar da socledade em geral e nos consagrar ao maior desenvolvi- ‘mento da cultara mundial (Credor do pessoal © progresso e o desenvolvimento nfo podem ser conseguidos seniio através de ‘esforgos combinados e « cooperacto de todos os membros da nossa empresa. Cada tum de nés, coneeqientemente, deve consagrar-se A melhoriaconstante da empress, Jembrando-se sempre desse principio. (Os sete valores espisituais 1. Auervgn da ago stwis da np, ovaade 0-0 Japto, existam 67000 pessoas recitando este cédigo de Become 20 todos juntos Sormassem-ume-comunidede— Os fazendeiros de arroz sempre tém estado desejosos de compartilhar sua con om agin capa tome cota ea. Boca do sama “homer de servigo” que depend dos fazendeiro para garantr 0 seu arroze sua subsis- <=} tencia. Os samurais tiveram um importante pay pel na hstrlajeponesr-nitare ‘como juizes independentes e contro- no apo esumen reporsblidade pata dargniza pnis sg rperiznda de wabalho tin silo mais om aaa oretunbent ceo fam rope 2 DuAces OA OHCAMEAGIO Quadro 5:2._Atitudes antagénicas em situagto de trabalho. T antagoniamo que ocorreireqUentemente nas situagée de trabalho britaniens| Eslusiredo de mancira gent, mas lara, no seguinte apanhado ofereido pelo escritor {quedo tivessetrabhado para ganhara vida, ‘Os dois se encontraram por acago na minha casa durante uma refeiglo, ‘Tudo comegou gentile polidamente. Daf ela investiga a respeito daquilo qué lefaziana vida: Be confessou que recentomente ce tinha tornado um membro So sindicato na firma onde trbalava, Tia jamais havia deparado com urn ‘membro do sindicato. "Pelo amor de Deus, como voct pode fazer isto, disse ela. “*Parece-me muito rzofve defender meus direitos” retrace Tory. "Que direitos? Que toice esa? Seas pessoas se sentem bem grstando “| mais tempo com o seu trabalho e mencs fempo correndo atrés dos seus {nteresseseate pals nfo seria a confasto que é” =" Acenhorandousa oseu tempo procurando defender os eus direltos?” i disse Tory. 1 —"B logico", disse ea, “mas eu tenho direitos. Fomego 0 dinheiro que toma possivel as pessoas como vactviverem", FB forego o trabalho que mantém vivo oseu dinheiro,embora eume pergunte por que deverlaprotegero capital daquelas pessoas ricas quejamais ‘ina vide, 60 que me ntiga™. ="Voet fala como um comunista, mocinho, emboraeateja bem vestido. uy Voct sabe o que esté dizendo?™ a No énecessfrio ser um comurista para duvider da legitimidade de ‘uma heranga.” aaa AcaIAGHO DA REALIDADESOCIAL ms Entretanto, a ética protestante do trabalho que dominou a Inglaterra vito- usualmente to pradutiva) quanto em muitas fabricas tural que parece decisivo, Estados Unidos como ilustragio de como a cultura sucesso, prédiga e visivelmente, _ Enumerate cero nie de ton be eso area nae carsier nacional, o antopologita Gregory Batron digit’ nen para as Aiferengaa reiaBes entre pang lara América doNorteIngltesraouteos lugares Notou que a pritic amercaa ere de encore certs formas de come portamento ostentador eexbicnita por parte das ciangas quae encotrem finda em uma posilo dependente de subordinaglo,enquanto na Inglaterra posterior. No caso americano, 6 dado um grande espago para que "Ho mais tarde aqucen de independéncia« de fog nto pode ser vs sindrome de "somos o ndmero 1". E também encontrado: em eee orga- ‘izaconal de oportdades cradas por viatel ealizagdes por parte dates {ue esttono pape de subordnados combinadas com expresavoreconhectmen- {por parte daqueles que se cham em papéis euperiores Thaver toca de chavBes ou de in Eo esas de negociagto, como o que ocorreu 4 mesa de refei6es, fonts: HANDY, C.Godsof management Souvenis books of London 1978p 16-162 Reprodugso perl pelo editor _—Significativamente na sua “busca de exceléncia” nas empresas americana. ert Waterman colocam considerdvel énfase na importancia implantou a pratica de fazer um registro escrito no momento em que constatasse ‘uma realizagdo enquanto perambulava pela orgenizagio. Na Tupperware, 0 a MAGEEOAORGAMZAGIO ‘ACHAGKO DA REALIDADESOCIAL - Q@ ConTunas & SUBCULTURAS DAS ORGANIZAGOES processo de reforgo positive segue umrituala cada segunda-feira noite, quando je um “Rally” para as suas distribui- A influencia da cultura hoopedeira raramente é unifornie, Assim como 06 Sager que todos garharam. Aplause eovarbescrcam evento todo, Osstema ‘como um todo, essencialmente, recria 0 padrlo de reforso do comportamento desejével evidente em tan ee ie ‘Umaexcelenteilustra se Fonte pects da culture da vida coportiv “|, tundaSmircch que etna eee sd cipusdeuna Comparten Compreendendo efatores cultursis que configuram osindividuos eas suas ee conganizasbes,témcae meios para compreender importantes diferenga transna- muito malor eofereda ampla gama de servigos de seguros para. ‘donais no comportamento organizacional, Além disso, ao compreender as pec para o piiblico em geral. A observa ontinuada da adminitragio. liaridades de préticasestrangeias, pode-se dar melhor signifcedo as peculiai- Speer comma s caractristcns da cultura €queelacria na foma de coe Ai lane SG GHD SHOE ED TEST om eae édigos come anormais. Uin completo conhecimento da natweza da culture, todavia, mos gr flo so igaineie anormal «ee reve, ‘Kotando o ponto de para daquele que &estranhora cultura, podem-se ver ts organizagbes, es seus simpregads, se suas prticas eos seus problemas sob nova perepectiv. ‘NcwungH0 DA REALIDADE SOCAL [Néenos sentamos nos mesmos lugares, asim como'as mesino estébulo; ‘Bum perda de tempo: é uma stuacio em que se pode dizer tudo o que quiser sobre qualquer coisa enifiguém refutars; ‘As pessoas hesitam muito em falar com medo de dizer malta coisa; dizem aquilo que todos ot demais querem ouvir. viosempreao A harmonia e 0 grupo de trabalho foi testada através do uso de imagens para definir 0 desejo do esptrito da companhia ~ por exemplo, 0 lema "rodando documentos. Uma roda de carroge de verdade em um suporte andou de depar- tamento em departamento. © efeito deste estilo de lideranga foi criar uma superficial aparéncia de ‘harmonia, enquanto 0 verdadeiro conflito era encoberto. Isso criou a divergéncl gem dire rapidamente se estabelecerarn como norma, Conforme relatarem alguns mem- bros do staf ‘Como no caso da Hewlett-Packard (HP), uma reconhecida firma.no ramo darmicroeletdnica, A HP comegounos anos 40 com Bill Hewllete David Packard festabelecendo umaiculfura corporativa famosa através defortecomprometimen-" desfavoriveis. ‘Ser um membro deste time logicamente implicava um conjunto de o ‘goes, Entusiastno pelo trabalho, bem como o costume de compartilhar probl ‘idéiag numa atmosfera de trocas livres e abertas sio valores que a OF encoraja ativamente. Muitos destes costumes brotavam do exemplo do estabeleceu a reputagio de mais répido crescimento e a mais rentavel das com- panhias americanas ~ continuando o seu papel de subomo internacional na ‘queda do governo Allende no Chile como a mais corrupta e controvertida, ‘embora na ITT isso tenha sido alcangado por forca de um grande custo pessoal ¢ grupal Focalizar os lagos entre o estilo de lideranga e a cultura organizacional te fornece descobert _zagbes as divis6es so muito reais, resultando em um conjunto de subculturas profissionais que tém grande dificuldade de se comunicar was com as outras subculturais deritro de uma organizasio podem também io diferentes linhas. Por exemplo, grupos socials ou étnicos (5 garcons geralmente criavam muitos problemas operacionais. Quando um ——grupodealtonivel d teragecomoutrodebaixostatus-ouquande grupos ‘com atitudes ocupacionais muito diferentes s8o colocacios em relagio de depen- déncia, a organizagOes freqiientemente se tornam vitimas por causa deste tipo de "guerra cultural" DivisGes subculturais sempre podem surgir porque os membros da organi- zasfo tém lealdades divididas. Nem todos est8o coimpletamente comprometidos com a organizagéo em que trabalham. As yeseoas podem desenvolver préticas ~~ —--feita- uma. referéncia.a0-processo-de.construgio-da_realidade que permite-as | Immportantes pode eer compreendida com una lula pelo deseo de mo cultura da organizaggo. Como na politica, tas lutas esto freqientemente a questtes de ideologia. Sem diivida, entre todas as c ‘que caructeriza a vida de qualquer organiza¢fo. A criacao da realidade organizacional Significado, compreensio e sentidos compartithados s&d todas diferentés formas de descrever a cultura. Ao se falar sobre cultura, na verdade, esté sendo [pessoas ver e compreender eventos, gies, objetos, expressGese situagbes parti- cculazes de maneiras distintas, Esses padres de compreensio também oferecem ‘as bases que tornam o comportamento de alguém sensivel e significativo. Como, entlo, a cultura ¢ criada e mantida? Como ocorre a construs realidade? Em tentios gerais, estas questbes jf comegaram a ser respondids entanto, esse processo sur visto de maneira mais detathada e sistemtica -ACTAGHO DA EALIDADR SOCIAL Py CULTURA; OBEDIENCIA A REGRAS OU REPRESENTAGAO? © socislogo Harold Gtsinkeldemonstox que amar pare dos aspects 10 certos dk realidade social sfo, na verdade, habeis realiza- ‘escritos. Quebre estas normas ea realidade organizada da vida inevitavelmente centraré em colapso. ‘Em certo sentido, entio, pode-se dizer que a natureza de uma cultura seja cencontrada nas suas niormas costumes e que, se alguiém adere a esses chegar a nenhum lugar. As suas agbes esto prontas para serem cesorganizado- -[7* ras como aquelas do passagero que rompe as regras em um vagio de nv 6 Casose Votes cvidrrcomosechega ealdade ode jne-dia,taiscomo | andar de metz6, visitar um vizinho ou caminhar na rua, encontrar-se-6 seo comportamento for desfiado. : (© psicélogo organizacional Karl Weick descreveu o processo através'do < | qual configuramos e estruturamos a nossa realidade como um processo de Tepresentapto, Como 0 coneeito de realizacso de Garfinkel, o conceito de Weick estudou a. ‘sop. “in eguena nao achat ‘recone que singin ou repesentames a realiade do mundo pessoas criam e recriam os mundos dentro dos quais ‘QUGANIZACKO: REPRESENTAGKO DBUMA REALIDADE COMPARTILHADA ae vo da clturn em bases derepresntagfo tem enomes impinges das organizagOes em processos que produzem sistemas de significados comuns. Cais foo exquemna interpretative comune que toma &organizasto De onde vém esses esquemas? Como sto criados, comunicados e mantidos? Estas perguntas agora tornamse centrais & atividade de andlise organiza- cional. A visso representaiva da cultura leva a ver que as organizagGes sfo em esséncia realidades socialmente construfdas que estio muito mais nas cabegas e Ps meAcENs OA ORGANZACKO mites dos seus membres do que em counts concrete de regres elaine dos de maneira imperceptivel. Considere novamente a forma pela qual o délar possa ser autorizadg a = ‘das, na realidade, at através de coquemas interpretaivos que permelain las este. un _mas de controle. Enquanto nfo é comum olhar para os contadores como "construtores de realidade’, exercendo influgncia dedisiva na cultura de uma organizagio, esse € ‘exatamente o papel que eles desempenharm.Podem modelararealidadedeuma organizacio persuadindo o8 outros que as lentes interpretativas oferecidas pelo dolar deveriam ter prioridade em determinar a maneira pela qual a organizacéo devs set toca, ny 6 igo, ¢ pare dae uss conederse nance ACHAGHO OA REALIDADESCOIAL w Exatamente como valores tribais da sociedade, crengas ¢ tradigbes podem ‘medida que as suas idéiase as suas visbes se realizam. ‘Ao ax conideraren o¢ eaconamentoe cro ene ax peeses em wa 0 "Progresso 6 0 nosso produ mais importante” (General Blectric)=~~~ rs ecENs OA CRCAMZAGIO "Nada de ourpresas" (Holiday Inns). "Nunca matar a idéia de um novo produto" (3M). ‘Todos esses lemas transmitem valores centrais em tomo dos quais essas diferentes oganizagtes xo contruldassimbolzam importantes appetos da eras organizagtes enquanto cultures €conpreender como see sistema 6crado fe mantido, seja nos seus aspectos mais banais seja nos seus aspectos mais contundentes. elimitagdes da metéfora da cultura —~ ‘ACHIAGAO DA REALIOADESOCIAL » ‘Acta de Devons sponta prea ftenageadaqufrientemeningcoloca para acontecer ito futuro, ‘mesmo que a estaistica oferega orientagbes no confidveis s sobreagule gue est ww iacens DA cRcanezaGho ‘ACRUAGHO DA REALIDADESOCAL ‘Uma segunda importante forga da metéfora da cultura nasce do cultura. A compreensio da natureza cultural Isso tern profundas implicag6es sobre como entender as relagbes organiza- fo ~o ambiente e a administragdo estratégica. Ao se ressaltar a interconexo Ametéfora da cultura,entfo, abre caminho paraa reinterpretagdo de muitos onto de viata pode ser importante para dar poder. responsabilidade pelo seu mundo, reconhecendo que elas prOprias desempe- rnham uma parte importante na construcdo das suas realidacles. Mas isso pode ser ilusério, & medida que ignora o estigio em que a representagio ocorre. Todos constroem ou representam realidades, mas nfo necessariamente sob circunstan- cas sua prépria escolha. —a0-processe-de representacio-que <-metifera-da-cultura-nem-sempre-ressalta—- ‘como seria desejével. Quando isso é levado em conta, a metifora da cultura ‘toma-se impregnada de sabor politico que apresenta ligagbes préximas com as pperspectivas que serdo exploradas nos préximos capttulos. Sem Gano. Jama Auto. Mo nope as da Ongow wencend » Gonatly | Interesses, Conflitos e Poder As Organizagdes ii 6 ie Vivo numa sociedade demnoctitica, Por que deveria ter que obedecer 2 ondens do meu patrio, oto horas por dia? Ele age como um ditedor ‘sangiindrio, dando ordens & nossa volta, dizendo aquilo que devertamos pensar e fazer. Que diceto tem ele em agir dessa forma? A companhia paga (05 nossos salérios, mas iso nilo significa que tena o diteito de comandar todas as nossas crengas e sentimentos. Certamente ela no tem 0 diteito dde nos reduzir a robés que precisam obedecer @ todo © comando. Este comentério bastante irritado de um operfrio exasperado pelo esmaga- _mento ¢ opressfo experimentados na vida difria de trabalho capta um aspecto da organizagio que radoaté agora. em tomar as suas préprias decisbes e ser tratadode igual para igual. Como empregado lhe s4o negados todos esses direitos. Eapera-se que mantenha a sua boca fechada, faga aguilo que the regras absolutas do seu, superior. Durante cito h semana, espera-se que ele esquega da democraciae tinico direito democrético reside na liberdade de encontrar outro trabalho & dena erpren, Ou como foi colo pao seu ‘Decidase usando op o port portant des usrnto és elacorvide a compreender $s como sites polco9-—, boave vo toa

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