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Mocdnica dos Fluidos ep | FIGURA 4-1 Com um nimero peque- no de objetos, como bolas de bilhar em ‘uma mesa de sinuca, objetos indivi- 1875 m ‘Sim. Existe um ponto de estagnacdo localizado em x= —0,625 m, y= 1,875 m. (©) As componentes.x ey da velocidade slo calculadas com a Equasio 1 para vie tis locas,» da epi especiticaa, Por exemplo, no pono (r= 2 m,y = 3m) = 2,10misev=-,900 mis. O médulo da velocidade (magnitod da velocidade) nesse pono €2,28 nis, Nessee em uma yariedade de outros locas, 0 vetor veloc dade construido com suas duas compenents eos resultados slo mostudos na Fig 44, O escoamento pode ser deseio como um escoamento de ponto de estagnayio, no qual 0 escoamento entra plas partes superior e inferior» se espalha para a di reita © esquerda em relapio a uma lina horizontal de simettia em y = 1,875 m. 0 onto de estagnagao em (a) €ndicado pelo circu azul na Fig. 4a Se olharmos apenas parte sombreada da Fig. 44 esse campo de escoameto smodela um escoarmento convergente com acelerasio da esquerda para diet Ta escoumento pode ser encontrado, por exemplo, prGximo entrada submersa cra forma de boca de sino de uma repesahdoeléica (Fig. 4-8). parte il do cam- po de velocidade dado pode ser vista como uma aproximacdo de primeira order Para. apartesombreada do campo de escoamento iio da Fig. 4-5 Diseussao E possivel verficar com 0 material do Capitulo 9 que esse campo de cescoamento €fisicamente vélido porque satisfaz a equagao diferencial da conset- vvagdo de massa, Campo de aceleragao No estudo da termodinamica vocé deve ter visto que as leis fundamentais de Servagao (como conservagio de massa e a primeira lei da termodinamica) ‘expressas para um sistema de identidade fixa (também chamado de sistema fee) do), Nos casos em que a andlise de um volume de controfe (também chamado sistema aberto) for mais conveniente do que a anise de sistema, ¢ preciso cever essas les fundamentais de forma que possam ser aplicadas a um vou: de controle. © mesmo principio se aplica aqui. Na verdade, existe uma analo, direta entre sistemas versus volumes de controle na termodinamica e as descrigd Jagrangeana versus culeriana na dinimica dos fluides. As equagées do movimen! do escoamento de fluidos (como a segunda lei de Newton) sao escritas para u particula de fluido, que tambem chamamos de particula material. Se tvésse que seguir o movimento de uma determinada particula de fluido pelo escoament éstarfamos usando a descrigio lagrangiana e as equagbes do movimento sera diretamente aplicaves. Por exemplo, definirfamos o local da partcula no espa em termos de um vetor posigio material (pases Fanean( Eprgau(®)» Ei tretanto, uma certa manipulago matemdvica seria necesséria para converter ‘equagdcs de movimento em formas aplicéveis & descrigdo euleriana. Considere, por exemplo, a segunda lei de Newton aplicada a nossa partfcu de fide: Segunda lei de Newton oe. ws ne Fae 2 forga restate que age sobre a parca de fuid, Mga, 6 massa € dyercan € Sua aceleragto (Fig. 4-6). Por defini, a aceleragao da part cala de ido €adervaiva no tempo da velocdade da parca tend gees qualquer instante de tempo t, velocidade da particula ¢ igual a0 70 de velocidade no local (Sparjcus("> Ypunicult» Zpancua(t)) da partt- que a particula de fluido se movimenta com o fluido, por definigao, 20188, Veanicte(*) = Wry Yparicutalt Zparicun(®), #). Para chegar ‘tempo da Equagao 46, devemos usar a regra da cadeia, uma vez dependente (V) é uma fungio de quatro varisveis independentes Span 1, eects dV _ AV St -¢. dt Bri Pris Apiass a Bian a ian EO Ripan se Zp) an 4-7, 0 €0 operador de derivada parcial e d é 0 operador de Considere o segundo termo do lado direito da Equagiio 4~7. Como = definida como aquela obtida seguindo wma particula de fluido (des- ana), a taxa de variacdo da posigo x da particula com relagio ao dt = u (Fig. 4-1), onde u € a componente x do vetor velocidade FEquagio. 44. Da mesma forma, Ajayey,/dl = Ve dearcglt = Ww qualquer instante de tempo considerado, o vetor posigdo material ranean) 48 particula de fluido na descrigdo lagrangiana é igual (iy, 2) da descriglo euleriana. Assim, a Equago 47 tomna-se: -consideramos que ddt — 1, Finalmente, em qualquer instante de 3p0 de aceleracao da Equago 4-3 deve ser igual & aceleragio da ido que ocupa o local (x,y, 2) naguele instante r, uma vez que a ido est, por definigdo, acelerando com o escoamento do fluido. podemos substttir ey POF Alt, 2 t) nas Equacbes 4-7 € 4-8 ir do sistema de referéncia lagrangiano para o euleriano. Na «a Equagdo 4-8 pode ser eserita como: fone particula de fluido expressa como varidvel de campo: wow s ae as) 1 gradiente ou o operador del, um operador vetorial dafini- as cartesianas como: dl 20) = Be outlet 20 @2 ) Rej2sth ew cartesianas, portanto, os componentes do vetor aceleracao sto pn a yy ene cae eo oe at Max * Vay + Mag aw. a a aw ye a yy AS a Fact ay OM ag) Capitulo 4 = Cinemética dos Fluidos Parca do Mud no instante ¢ Pca dofuido no instante rt Grete Seesaifpeias) ay, FIGURA 4-6 A segunda ei de Newton aplicada a uma particula de fuido; 0 vector de aceleragio (sea prea) fica na mesma diecao do vetor de forga (seta azul claro), maso vetor velocdade eta azul) pode er uma desta diferente Cpa * Mprncat Ppantste + pica? Gp rwticas heard pee eee] Pact do fda no instance + Garces Ys) FIGURA 4-7 Ao acompanhar uma particula de fluido, a componente x da \elocidade, u definida como deed dd, Da mesma forma, v= WNeniufit © w= Mirjadt. O movimento € mos trado aqui apenas em duss dimenstes, por simplicidade. Yossie FIGURA 4-8 © escoamento de égua airavés de um bocal de mangucita de jardim ilustra como as particulas de fluido podem acelerar, mesmo no es ccoamento estacionério. Neste exemplo, ‘a velocidade de safda da Sua é muito rnais alta do que a velocidade da gua ‘na mangueira,implicando que as part ceulas de fluido aceleraram apesar de 0 ‘escoamento serestacionitio. FIGURA 4-9 Escoamento de agua através do bocal do Exemplo 4-2. primeiro termo do lado direito da Equagio 4-9, aV/at, é chamado de Ieragio locale diferente de zero apenas para escoamentos no estaciondros. segundo termo, (V- V)V, é chamado de aceleracio advectiva também cl de aceleragio convectiva); este termo pode ser diferente de zero mesmo pa ‘escoamentos estaciondrios, Ele representa o efeito de uma particule de flu so se mover (advectiva ou convectivamente) para um novo local no escos ‘onde o campo de velocidade é diferente. Por exemplo, considere o escoament tstaciondrio da dgua através do bocal de uma mangueira de jadi (Fig. 4). Sistema de referencia euleiana, estaciondrio é quando as propriedades em qu {quer ponto do campo de escoarnento no variam cor relapo go tempo, Como tlocidade na saida do bocal & maior do que aquela na entrada do boca, as ticulas de fluido claramente aceleram, embora 0 escoamento sefa estacionéio.. celeragio ¢ diferente de zero por conta dos termos da aceleragao advectiva Equasio 4-9, Observe que embora o escoainento seja estaciondrio do ponto vista de um observador fxo no sistema de referencia euleriano, ele no € estaci hurio no sistema de referéncia lagrangiano, que se move com uma particule ‘uido que entra no bocal e acelera medida que passa através do mesmo. EXEMPLO 4-2 Aaceleracdo de uma particula de fluido através de uum bocal [Nadeen es lavando seu carro com um bocal semelhante aguele da Fig. 48.0 bo ‘al tem 390 in (0.325 ft) de compeimenta, com um didmero de entrada de 0420 n {0.0350 ft) eum dimetro de safda de 0,182 in (consute a Fig, 4-9). A vazio de ‘Yolume através da mangueira de jardim (c através do bocal) €V = 0,841 gal/min (0.00187 fr7s)¢0 escoamento é estacionério. Estime o médulo da aceleragio de fuma parscula de fluido que se movimenta no cixo central do boca SOLUGAO A aceleracio sezuindo uma partivula de fluido no eixo central de urn bocal deve ser estimada. Hipéteses 1.0 escoamento é estacionésio e incompressivel. 2. dinegao « é toma ‘4a a0 Tengo do eixo central do boca. 3 Por simetra, v= w = Oa longo do exo central, mas w aument aravés do boc “Anélise © escoumento & estacionério e voe® pode se sentir tentado a dizer que a celeragio € zero, Entretanto,embora a aceleracio local a ot seja identicamente ‘zero para este campo de escoamento estacionério, a aceleragio advectiva Way thao rro,Prmneiramente calcula componente x média de velovidade na en- tradac safda do bocal dividindo a vaio de volume pla cea da seqdo transversal: Yelocidade de entrada: v 40 _ 0.00187 9) Kew Tiyan 70035005 195 fs Da mesma forma, a velocidade de safla média € vq, = 104 fs. Agora, podemos caleuler a aceleragSo de duas maneiras, com resultados equivalents. Em primeiro Tuga, um simples valor médio de aceleragdo na direglo x caleulado com base na variagio da velocidade dividida por ums estimativa do tempo de residéncia de tima particu de fluido no bocal, At = Avia (Fig. 4-10). Pela definigio funds ‘mental da aceleragio como taxa de variagdo da velocidade, Método A: TAsKaas * Yoo) Crofud = Cnensica ds Fuics EE sequndo método usa a equago das componentes do campo de acelerasio Pantcula defi. a nadas cartesianas, a Equago 4-11, ro msante + Parfeulade fad ypenas um termo advectivo & diferente de zero. Aproximamos a ia através do bocal como a média entre as Velocidades de entrada € uma aproximacii por diferenea finita de primeira ordem (Fig, ‘0 valor médio da derivada du/x no cixe central do boca Mate anata Mata ~ Meseoin _ Mats ~ War a ‘ax Dax FIGURA 4-10 0 tempo de residéncia Aré definido como o tempo necessitio para que uma particula de fluido per corra todo bocal da entrada até a safda (distineia Ax), do do método B ¢ idéntico a0 do método A. A substituisio dos valores 20,4 fs)" — (1.95 v5)? F 2Ax 20,325 fi) ils ‘As pantculas de uid so accleradas através do bocal com quase cin- leragio da gravidade (quae cinco g's)! Ese exemplo simples iota que a accleragio de uma paricula de fido pode se diferente de z= cscoamento estacionério, Observe que a aceleragto, na verdade, é uma material FIGURA 4-11 Uma aproximacao por herent a gaan 49 este wn some speci a Esti de rnin om cial; alguns autores também atribuem uma notagiio especial a ele, 1 dependente (q) dividids pela Bi od Sc Segue pada cease Vani Seven iii movimenta através do campo de escoamento (Fig. 4-12). Outros Fermin veal inclu dora ttl de pertcal, agra, aa e substancial. Dib Bg ap mre t OD a1) mos a derivada material da Equac30 4~12 a0 campo de velocidade, o campo de aveleracdo expresso pela Equaciio 4-9 que, portanto, as do de aceleracio material. See aie LENA Banana tN a3) FIGURA 4-12 A derivada materia 412 também pode ser aplicada a outras propriedades dos fluids D/Dt € definida acompanhando uma e, tanto escalares quanto vetoriais. Por exemplo, a derivada Paticula de fhido & medida que ela se do pode ser escrita como: ‘Movimenta através do campo de escos- ‘mento, Nesta ilustragdo, a paticula de DP _aP a fluido acelera para a direta & medida imp (4-14) que se movimenta para cima e para a Dt dt a oe al da press: Mecénica dos Fluidos FIGURA 4-13 A derivada matesial D/ ‘Dr é composta de uma parte local ou do estacionéria e de uma parte con- veetiva on advectiva, FIGURA 4-14 Yetores de accleragio (setas azuis) para campo de veloci- dade dos Exemplos 4-1 ¢ 4-3. escala é mostrada pela seta no topo da figura, e as curvas sélidas de cor pretarepresen- ‘am as formas aproximadas de algumas Tinhas de corrente, com base nos yeto- res de velocidade caleulados (ver Fig 4-4). O ponto de estagnagi € indicado pelo circulo pret. ‘A Equaco 414 representa a taxa de variagio da pressio no tempo acompank: do uma particula & medida que ela se movimenta no escoamento, e contém, ‘componentes local (no estacionario) e advectivo (Fig. 4-13). EXEMPLO 4-3 Aceleragao material de um campo de velocidade estacionario Considere o campo de velocidade estacionétio, incompressive e bidimensional do -Exemplo 4-1. (a) Caleulea aceleracio material no ponto (x = 2m, y = 3m). ) ‘Represente os vetores acelerago material para o mesmo conjunto de valores xe y do Exemplo 4-1 SOLUGAO Para o campo de velocidade dacio, 0 vetor aceleraglo material deve ser calculado em determinado ponto ¢ entio representado graficamente em um ‘onjunto de locais no campo 6e escoamento, Hipdteses 1.0 escoamento ¢ estaciondrio e incompressivel. 2 0 escoamento & bi- dimensional, implicando em um componente z nulo para a velocidade e nenhuma vatiagdo de w ou y com z. z Anélise (a) Usando o campo de velovidade dado pela Equagio 1 do Exemplo 4-1 «a equagdo para as componentes da aceleracdo material em coordenadas cartesia- nas (Equagao 4-11), escreveros as expressoes das duas eomponentes diferentes de zero do vetor aceleragdo: au 2 au au a=% + ar ax ay 5 (04 + 0,642) mus? sa an i 0+ 5 + 0,8:}(0) + (1,5 — 0.85)(-08) + 0 12 + 0,64) mist No ponto (r= 2m,y = 3m)a, = 1.68 mis* ea, = 0.720 mis. (®) As equagties da parte (a) slo aplicadas a um conjunto de valores. y no do- 'minio do escoamento dentro dos Timites dados, ¢ os vetores de accleragao esta represontades graficamente na Fig, 4-14, Discusséo 0 campo de aceleago& diferente de ero, emborao esoamento sea tstaciondrio, Acima do ponto de etagnagdo (acina dey = 1,875 m), 08 vetores ‘ceerago epresentados grat icamente na Fig. 414 apontam par ems, aomentan- ddode malo a partir dese ponte. A direta do ponto de estagnasio (adv do x 0,625 mos vetoes de aceleragtoapontam para deta, novamenteaumen- tando de m6delo ao se fasta o pono em questo, Iso coroboraquaiativamen- tes vetores velocidade da Fig, 4 ea ins de coment reprsentadss na Fig. 4414; na pate drsita superior do campo de esconment, ss partials de igo sto acelerads em diego do canto superior diet, portant, giram na dcecS0 an-horria devi aceleragocentrpeta na drego do canto superior dito. 0 escoumento abaixo dey = 14775 m € uma imagem especiar do escoamento acim da eta de simetria,e escoamento &esquerda dex = ~01625 m € uma imagem cspeclar do escoament dicta dessa ta de simetia. PADROES DE ESCOAMENTO E VISUALIZACAO DE ESCOAMENTOS 10 estudo quantitativo da dinémica dos fluidos exija matemitica avanga- svel aprender muito com a visualizagiio do escoamento~ 0 exame vi- isticas do campo de escoamento. A visualiza¢Zo do escoamento ttl em experimentos fisicos (Fig. 4-15), mas também em solugdes [dindmica de fluidos computacional (DF()]. Na verdade, a prime! ‘um engenheiro faz apés obter uma solugao numérica com DFC é sma forma de visualizagdo do escoamento, para poder ver 0 “quadro ver de apenas uma lista de niimeros e dados quantitativos. Por qué? mente humana foi feita para processar rapidamente uma quantidade ‘nformagGes visuais; como dizem, uma figura vale mil palavras, Exis- tipos de padrdes de escoamento que podem ser visualizados, seja (experimentalmente) e/ou computacionalmente, de corrente e tubos de corrente ide corrente & uma curva tangente em todos os pontos ao vetor fe local instantanea, ‘corrente sio tteis como indicadores da dizegao instantinea do movi- ‘uido em todo 0 campo de escoamento. Por exemplo, as regides de de recirculagio ¢ de separagdo de um fluido de uma parede sotida ‘dentificadas pelo padro das linhas de corrente. Essas linhas nd0 ‘observadas experimentalmente, exceto nos campos de escoamento es- sos quais clas coincidem com as Tinhas de trajetria e de emissao, |= seguir. Matematicamente, porém, podemos escrever una expresso ‘uma finha de corrente com base em sua definicio, ¥ ‘um comprimento de arco infinitesimal a= dxi' + dyj' + dei eo linha de corrente; di? deve ser paralelo ao vetor velocidade local , segundo a definigio de linha de conente. Por meio de ar- métricos simples, usando relagées entre tridagulos semelhantes, as componentes de di devem ser proporcionais aquelas de V (Fig, sama linha de corrente: a 19) iprimento de di e V é a velocidade escalar, o médulo de V. Na Fi- Equacdo 4-15 ¢ ilustrada em duas dimenstes por simplicidade. Para velocidade conhecido podemos integrar a Equagio 4-15 para obter as linhas de corrente. Em duas dimensbes (x, 9), (4, ¥),a seguinte 16) Cee ee ‘casos simples a Equagio 4-16 pode ser resolvida anatiticamente: -geral, ela deve ser resolvida numericamente. Em ambos os casos, arbittiria de integragio aparece. A familia de curvas que satisfaz.a representa as linhas de corrente do campo de escoamento, Capitulo 4 = Cinemética dos Fluidos FIGURA 4-15 Bola de beisebol giran- 40. O falecido F. N. M. Brown dedicou muitos an0s ao desenvolvimento ¢ uso da visualizagso por fumaga em tineis de vento na Universidade de Notre ame. Aqui a velocidade de eseoamen- to € de cerca de 77 fils ea bola gira a 630 rpm. Foro cedida por conesia de Mueller [ "ao (3) FIGURA 418 Para escoamentosbidi- 1 plano x9, .compritento (ds, dy) a0 longo de uma Tinka de corremt & tangente,20 vetor ‘velocidade instantanea local V = (i, ¥) cm todos 0 pons, WED civic os Fis FIGURA 4-17 As linhas de comente (eurvas pretas grosses) do campo de velocidade do Exempio 44; 05 vetores velocidade da Fig. 1 (setas azuis) sio superpostos para comparagio. FIGURA 418 Um tubo de corrente consiste de um conjunto de tinhas de corrente individuss. EXEMPLO 44 Linhas de corrente no plano xy~ uma solugo analitica Para o campo de velocidade bidimensional, incompressivel ¢ estacionério, Exemplo 4-1 trace vérias linhas de corrente na metade direita do escoamento (x 0) eas compare aos vetores velocidade da Fig. 4~4. SOLUGAO Uma expressio analitca das linhas de corrente deve ser gerada © presentada graficamente ne quadrante direito superior. Hipéteses 1 © escoamento ¢ estacionsrio e incompress{vel. 2 0 escoamenta. bbidimensional, implicando em componente = nula para velovidade e ni variagio dew ov v-com z. Anélise A Equagio 4-16 se aplica aqui, portanto, a0 longo de uma lina conrente: Ap6s desenvolver 0s edlculos (o que deixemos para o leitor) eserevemos » comé ‘uma funedo de x 20 Jongo de uma linha de corrente: @ gs + oan * 17° onde C ¢ uma constante de integragéo que pode assumir diversos valores para tra- jaraslinhas de corrente. A Fig. 4-17 mostra véria linhas de corrente do campo de escoamento dado, Discussdo Os vetores de velocidade da Fig, 44 so superpostos is linhas de cor- rente da Fig. 4-17; a concordancia ¢ excelente no sentido de que os vetores velo- ‘dade apontam em dizegGes tangentes as Fihas de corrente em txts os pontos. Observe que a velocidade escalar nto pode ser éeterminada diretamente somente a partir das linhas de corente. Um tubo de corrente consiste em um conjunto de linhas de corrente (Fi 4-18), assim como um cabo de comunicagio consiste em um conjunto de de fibra stica. Como as linhas de comrente so paralelas em todos os pontos 2 ¥ locidade local, o fluid nao pode eruzar uma linha de corrente, po definigo. P extensiio,o fluido dentro de um tubo de corrente deve permanecer ld e ndo crucar a fronteira do tubo de corrente. Deve ser levado em considerago que am= bas as linhas ¢ tubos de corrente so quantidades instanténeas, definidas em um slo retas, indicando que os vértices langados na verdade ja desaparece- distancia a jusante, O escoamento ¢ estacionério e paralelo nesse local e S vortices; a difusio viscosa fez 0 virtces adjacentes de sinais opostos fem toro dos 100 didmetros do cilindro. Os padres da Fig. 4-25a 2 ID = 150 sio apenas remanescentes da esteira de wértices que existia As linhas de emissZo da Fig. 4-25b, porém, mostram as caracterfsticas > escoamento naquele local. As linhas de emissto geradas em x/D = 150 Eas linhas de corrente ou linhas de trajet6ria nessa regido de escoamento (quase horizontais ~ uma vez que o escoamento 6 ento estacionro, m campo de velocidaute conhecido, uma linha de emissio pode ser gerada te, embora com alguma dificuldade, E preciso seguir as trajetrias de continua de particulas sinalizadoras desde 0 instante de sua injegiio Ento até 0 instante presente usando a Equacio 4-17. Matematicamente, uma particula sinalizadora€ integrada a0 longo do tempo a partir do ESE injec typ A 0 teMpO preset fyreneA Equagio 4-17 torna-se & particula sinalizadora inegradar As linhas de emissdo introduridas por um fio de fumaca em dois locais ‘de um cifindro circular: (a) 0 fio de Fumaca logo a jusante do cilindro 2 localizado em x/D = 150. A naturoza de intezragdo no tempo das pode ser vista claramente comparando as das fotos. = 4 5 Cinematica dos Fiuides ERE FIGURA 4-24 Linhas de emissao pro- \duzides por fuido colorido introduzido 4 montante: como o escoamento & taciondtio, essas Hinbas de emissio sa iguais as linhas de comente e linkas de Itajetria Coresia ONERA. Fotografia de Werle FIGURA 4-26 Vinices de von Kir- man visiveis nas auvens na esteira da itha de Alexander Selkirk no Oceano Pacifico sul. oto de salve Landsat 7 WRS Caninko (6 Linke 83, centns: 23,18, -79.9, 15/091 988, eartuobserazoranasaso% Comtesia NASA, ZT Mectnica dos Fluides + —Lintasde corenie em t= 25 inhas de wajura para << s inhas de eminso pra -< 1-228 FIGURA 4-27 As linhas de corrente, as Tinhas de trajetéria © as linhas de femissio para o campo de velocidade ‘oscilante do Exemplo 4-5. As linhas de cemissio e de trajetéria sio onduladas por conta de seu histGrico de integrasio ‘no tempo, mas as linhas de corrente 0 ‘io onduladas, uma vez que represen ‘tam uma fotografia instantanea do.cam- po de velocidade Links de tempo em = 0 / J Sr FIGURA 4-28 As linhas de tempo sto Tinka de tempo cn formadas pela marcacio de uma linha de particulas de fluido e, em seguida, ‘observando o movimento (e deforma ‘o) da linha através do campo de esco- mento; s linhas de tempo so mostra- dasem!= 0,1, ¢f Em um escoamento nao estacionério complexo, a integragdo do tempo deve se= executada numericamente & medida que o campo de velocidade muda com 0 tem= po. Quando as posigBes das particu sinalizadoras em f = me SH0 coneetadas por uma curva suave, o resultado é a linha de emissio desejada. EXEMPLO 4-5 Comparacao dos padrdes em um escoamento ndo estacionario ‘Um campo de velocidade bidimensional, incompressfvel endo estaciondrio é dado por: V= (4,0) = 05 + 080F + (1,5 +25 sen(wr) — 0897 a conde a frequéncia angular « ¢ igual a 27 rad/s (uma frequéncia fisica de 1 Hz). Esse campo de velocidade ¢ kmtico ao da Eguagao 1 do Exemplo 41, exce- to pelo terme peridico adicional aa componente v da velocidae. Na verdad, como o period de oscilngin és, quando o tempo ré qualquer mip inteio de 12 8 (¢= 0, 12, 1,33, 28) 0 termo seno da Equagi | zero eo campo de velocidade ¢instartaneamentidémtico ao do Fxemplo 4-1, Fsiamente ima- tinamos oescoamento em uma entrada de boca de sino grande que oxi part scimae para abaixo com fequéncia de 1 Hz. Considere dois ciclo completes de fscoamento det ~ Os até = 2s. Compare a nas de corentsinstantineas em ‘com slinhas de trajtiria linhts de emisso gras dant operfodo der=Osae1=2s, SOLUGAO As linhas de corrente, de trajetdria e de emisstio devem ser geradas e compazadas para o campo de velocidade née estaciondro dado, Hipdteses 1 © escoamento & incompressvel. 2 0 escoamento € bidimensional, ‘mplicando em uma componente z nla para a velocidade e nenhuma variagSo de wou coms. Andlise As inhas de coeente instanneas em t = 2s sto idénticasSquelas da Fig 4-17, ewiriasdelassiotragadas novamente na Fi. 427. Para simular as linas de trajetsria, samos atéenica de integracio numérica Runge-Kutta para variar 0 2s, tragando a trajetéria das partculas de Muido liberadas 0.5m), 2,5meG=0,5m, corrente, Finalmente, as linhas de emissdo sio simuladas seguindo as trajetGrias de ‘muitas particulas sinalizadoras de fluido liberadas nos rés locas determinados nos instants entre t= Ose ¢ = 2s, ecanectando o local exato de suas posigSes em 2, Essa linhas de emissdo também slo tragadas na Fig. 4-27. Discussdo Como o escoamento € mio estacionério, as inhas de correte, de tra- {tra e de emisséo ndo so coincidentes. Na verdade, elas diferom significativa- mente umas das outras. Observe que a linhas de emissGo e as Tinhas de trajetéria ‘Bo onduladas devido ao componente v ondulatrio da velocidade. Dois perfodos ccompletos de escilagdo ocorreram entre = 0e¢ = 2s, como pode ser veificado olhando-se cuidadosamente as linhas de traetéria eas lithas de emissio. As Hinhas de cortente iio tm essa ondulago, uma vez que ndo tém histérico de tempo; clas representam uma fotografia instantinea do campo de velocidade em t= 2 Linhas de tempo {Uma linka de tempo 6 um conjunto de particulas de fluido adjacontes que foram marcadas no mesmo instante (anterior) do tempo. de tempo sii particularmente ieis em situagdes que a uniformidade de to (ou falta de) deve ser examinada, A Figura 428 ilustra as linhas de um escoamento em um canal entre duas paredes paralelas. Devido as paredes, a velocidade do fluido nesse ponto & zero (condicio de -gamento), € as partes superior e inferior da linha de tempo so anco- posicdes iniciais, Em regides de escoamento afastadas das paredes, i de fluido marcadas se movimentam na velocidade local do fluido, a linha de tempo. No exemplo da Fig. +28, a velocidade prxima a0 ‘canal é bastante uniforme, mas pequenos desvios tendem a aumentar 2 medida que a linha de tempo estica. Linhas de tempo podem ser imentalmente em um canal de 4gua com o uso de um fio de bolha io. Quando um pulso curto de corrente elétrica ¢ enviado através do 0, ovorre a eletrélise da égua e minisculas bolhas de gis hidrogénio se ‘Semme 20 fio, Como as bolhas so muito pequenas, sua flutuaciio ¢ quase des- Sep = bobs scompanner ‘bem o escoamento da égua (Fig. 4-29) ‘Goicas de refragdo para visualizagao do escoamento teemcatczoria de visualizagio do escoamento tem por base a propriedade de séas ondas de luz. Voe® deve lembrar do estudo de fisica que a veloci- através de um material pode diferis um pouco da velocidade em outro Joo até no mesmo material se a sua densidade variar. A medida que a luz, a fluido para outro com um indice de refragao diferente, 0s raios de luz (sio refratados). em duas téenicas primarias de visualizagio de escoamento que se ba ato de o indice de refragio do ar (ou de outros gases) variar com a Eles so a téenica do grafico por sombras c a téenica de Schlieren 2001). A interferometria é uma técnica de visualizagao que utiliza a fase da luz, a medida que esta passa pelo ar com densidades variadas, para a visualizagio do escoamento e nao é discutida aqui (ver Mer- ). Todas essas téenicas sio tteis para a visualizacio do escoamento 4c escoamento onde a densidade varia de um local para outro, como entos por convecgao natural (diferencas de temperatura causam as densidade), mistura de fluidos (as espécies de fluidos causam as densidade) ¢ escoamentos supersOnicos (ondas de choque ¢ as ondas p causam as variagies da densidade). scirio das visualizagdes do escoamento que envolvem linhas de emis- esirin e de tempo, 0s métodos de grafico por sombras e de Schlieren 2 injegio de um marcador visivel (Fumaga ou tinta). Ao invés disso, Capitulo 4 = Cinemética dos Fluidos FIGURA 4-29 As linhas de tempo roduzidas por um fio de bothas de i- Arogénio so usadas para visualizar a ‘Jorma do perfil de velocidad da cama- 4a limite ao longo de uma placa plana, Oescoamento se df da esquerda para a direita, € 0 flo de bolhas de hidrogenio esti localizado 8 esquerda do campo de visio. As bolhies prOximas & pared 1e- vyelam urna instabllidade de escoamento «que leva &turbulencia Bippes 1.1972 Scungsber, Heidel, Aka Wis. Mah, Narusiss. KL, mo. 3, 103-180; NASA TM75243, 1978, OIE ss FIGURA 4-30 0 grifico por sombras dde uma esfera de 14,3 mm em voo livre através do ar « Ma = 30, Uma onda de chogue € claramente visivel na sombra ‘come uma faina escura que se curva 80 redr da esferae & chamada de anda de prod (veja Capitulo 12, A.C Charters, Air Fle Branch, US. Army ‘Ballistic Research Laborato. FIGURA - 4-31 A imagem de Schlic~ ren da conveceio natural proveniente de uma chumrasqueira. G. 8, Seles, Gas Dynamics Lab, Universidade do Estado da Pennssvania, Usado com permissi. as diferengas de densidade ¢ a propriedade refrativa da luz fornecem os nevesstrios para visualizar as regides de atividade do campo de escoament permitindo “ver o invisivel”. A imagem (um gréfico por sombras) p pelo método do grifico por sombras se forma quando os raios refratados reorganizam a projecio da sombra em uma tela de visualizacdo ou plano f ceimera, fazendo com que padres brilhantes ou escuros aparecam na somt dries escuros indicam 0 local no qual os raios refratados se originam, en padres brilhantes marcam o local onde esses raios acabam © podem ser ¢ 50s. Como resultado, as regides escuras siio menos distorcidas do que as claras e s0 mais tteis na interpretagio do grfico por sombras. No gréfi sombras da Fig. 4-30, por exemplo, podemos ter confianga na forma e p ‘da onda de choque de proa (a faixa escura), mas a luz clara refratada disto parte da frente da sombra da esfera. ‘Um grifico por sombras nao é uma verdadeira imagem dtica; ee &, af ‘contas, apenas uma sombra, Umia imagem de Schlieren, porém, envolve (ou espelhos) © uma limina de faca ou outro dispositivo selecionador para quear a luz refratada. Essa 6 uma verdadeira imagem ética focalizada. A de Schlieren mais complicada de configurar do que um grifico por so (consulte Settles, 2001, para obter os detalhes), mas tem vérias vantSgens! exemplo, uma imagem de Schlieren nao sofre distorgio ética pelos raios de refratados, ¢ também € mais sensivel a gradientes de densidade fracos, c« aqueles causados pela convecgio natural (Fig. 4-30) ou por fendmenos grad como zonas de expansio no escoamento supersbnico. Téenicas de imagem Schlieren coloridas também foram desenvolvidas. Finalmente, € possivel a mais componentes em uma configuracio de Schlieren, como 0 local, a ori «© 0 tipo de dispositivo selecionador, para produzir uma imagem que seja mais para 0 problema em questo, Técnicas de visualizagao do escoamento em superfici Por fim, mencionamos brevemente algumas técnicas de visualizagio de es amento que sio iteis em superficies s6lidas. A direcio de um escoamento fluido imediatamente acima de uma superficie sOlida pode ser visualizada c: tufos — corddes curtos e flexiveis, colados a superficie em uma extremidade, a apontam a dirego do escoamento, Os tufos sio particularmente steis para I lizar as regides de separagio do escoamento, nas quais a diregao do esco« se reverte repentinamente. ‘Uma téenica chamada visualizagao de leo em superficie pode ser usada ‘a mesma finalidade ~ 0 leo colocado sobre a superficie forma riscas que indica 1 diregio do escoamento. Se cair uma chuva levee seu automével estiver sujo(p ticularmente no inverno quando ha sal nas estradas dos paises onde neva), vooe deve perceber riscas 20 longo do cap6 € nas laterais do automével, ou mesmo piira-brisas. Isso € similar ao que observamos na visualizagio de dleo em supertics Finalmente, existem tintas sensiveis a pressio e a temperatura que permite aos pesquisadores observarem a distribuico da pressao ou da temperatura 2a longo das superficies sOlidas 4-3 REPRESENTACAO GRAFICA DOS DADOS DE ESCOAMENTO DE FLUIDOS Independentemente do modo como os resultados so obtidos (de forma analitica, experimental ou computacional), em geral € preciso representar graficamente wt ill dos de escoamento de forma que permitam ao leitor ter uma ideia de como riedades de escoamento variam com o tempo e/ou o espago. Vos jé deve familiarizado com as representacdes grdjicas de tempo, as quais séo parti- mente tteis em escoamentos turbulentos (por exemplo, uma componente da ide representada como funcio do tempo), ¢ as representages grificas xy xemplo, a pressio como funcao do raio). Nesta segio, discutimos trés tipos nais de representagées grificas tteis na mecdnica dos fluidos ~ gréficos de tificos vetoriais e gréficos de contorno, ficos de perfil sréfico de perfil indica como o valor de uma propriedade escalar varia 20 go de uma direcéo escolhida no campo de escoamento, cos de perfil slo os mais simples de entender pois s80 como os grificos ans que vo? faz, desde a escola secuncléria: gréficos de como uma var ia como fungio de uma segunda varidvel x. Em mecéinica dos fluidos, de perfil de qualquer variével escalar(pressio, temperatura, densidade sm ser criados, mas 0 mais usado neste livro € 0 grdfico de perfil de ade. Observamos que, como a velocidade € uma quantidade vetorial, ge- tragamos seu médulo ou uma das componentes do vetor de velocidade gio da distancia em alguma diregao desejada. cexemplo, uma das linhas de tempo no escoamento da camada limite da 29 pode ser convertida em um grfico de perfil de velocidade se reconhe- ‘que, em determinado instante, a distncia horizontal percorrida por uma /hidrogénio em uma posigao vertical y € proporcional a componente x da de w local. Tragamos 1 como uma fungio de y na Fig. 4-32. Os valores =2.0 grifico também podem ser obtidos analiticamente (ver Capitulos 9 ¢ imentalmente usando a PIV ou por algum tipo de dispositive de medi locidade local (ver Capitulo 8), ou por computador (ver Capftulo 15). ‘que, neste exemplo, € fisicamente mais significative representar u nia (cixo horizontal) ao invés da ordenada (eixo vertical, embora ela seja a EI dependente, pois entdo a posigdo y estard em sua orientagio apropriada na) em vez de atravessada, imente, é comum adicionar setas aos grificos de perfil de velocidade pe eles tenham mais apelo visual, embora as setas no oferegam nenhurna 0 adicional, Se mais de uma componente da velocidade for representa- seta, a direcdo do vetor de velocidade local sera indicada e 0 gréfico perfil ocidade torna-sc um gréfico do vetor de velocidade. ficos vetoriais n grafico vetorial 6 uma matriz de setas que indicam o médulo ¢ dirego de ia propriedade vetorial em um determinado instante de tempo. as linhas de corrente indiquem 2 diregdo do campo de velocidad ins- 0, clas no indicam diretamente o médulo do vetor velecidade (ou seja, a eidade) Assim, um padrdo de escoamento itil para escoumentos de fluid ex- tas e computacionas ¢ o grifico vtorial, que consiste em uma matriz de que indicam tanto o médulo quanto a diregdo de uma propriedade instantinea J4 vimos um exemplo de um grfico vetorial de velocidade na Fig. 4-4 e xn grifico vetrial de accleragio na Fig. 4-14, ambos gerados analiticamente ios vetorais também podem ser gerados a partir dos dados obtidos experi salmente (ou seja, das medigGes da PIV) ou numericamente dos céleulos DFC. Cone 4s Crenétce sues EEG @ 5 o a FIGURA 4-32 Os grificas de perfil da componente horizontal da velocidade como funcio da distincia vertical; 0 eseoamento na camada limite eresce 20 longo de uma placa plana horizontal, (a) Grifico de perfil padrio © (b) grii- ‘code perfil com sets f) scocosrites © FIGURA 4-33 Os resultados dos ed- culos DEC do escoamento incidente em um bloco: (a) Tinhas de eorrente, (3) grifico vetorial de velocidado da meta- de superior do escoamentoe (c)grifico vetorial de velocidade, visto mais pré- ima revelando mals detahes da regio ‘onde ocorte a separagio do escoamento, Para ilustrar melhor os grficos vetorais, geramos um campo de escoam to bidimensional que consiste em um escoumento de corrente uniforme i indo sobre um bloco de segao transversal retangular. Executamos 0s ee DEC c 0s resultados so mostrados na Fig. 4~33. Observe que esse escoam turbulento por natureza, mas apenas os valores médios no tempo sio cal lados e exibidos aqui. As linhas de corrente sio mostradas na Fig. 4-334; visio de todo 0 bloco e uma parte grande de sua esteira também sio mostra AAs linhas de corrente fechadas acima e abaixo do plano de simetria indic: «grandes turbilhdes recirculantes, um acima e ovtro abaixo do plano de simet Um grifico vetorial de velocidade € mostrado na Fig. 4-33b, (Apenas a met superior do escoamento € mostrada por causa da simettia) Esse grifico de claro que o escoamento acelera ao redor do canto a montante do bloc, ¢ disso é que a camada limite nilo consegue veneer 0 canto agudo e se separa bloco, produzindo os grandes redemoinhos recigculantes a jusante dese. ( serve que esses vetores velocidad so valores médios no tempo; os vetores tantineos vatiam em médulo e diregao com o tempo, & medida que os wrt sito emitidos a partir do corpo, como aqueles da Fig 4~25u,) Uma visio m pr6xima da regito do escoamento separado & mostrada na Fig, 4-33c, 0 verificamos o escoamento reverso na metade inferior do grande redemii recirculante Os modemos eddigos de DEC ¢ pbs processadores podem dar cor a um g fico vetorial; os vetores podem ser coloridos de acordo com alguma outra priedade do escoamento, como pressio (vermelho para alta pressao e azul baixa presstio) ou temperatura (vermelho para quente e «all para fro), forma, pode-se facilmente visualizar, simultaneamente, a magnitude e a die do escoamento, ¢outras propriedades. Grafico de contornos Um grafico de contamo mostra as curvas dos valores constantes de uma propriedade escalar (ou o médulo de uma propriedade vetorial) em determinado instante. Se voce pratica caminhauda, jd estd acostumado aos mapas de contorno das till ‘nas montanhas, Os mapas consistem em uma série de curvas fechadas, cada u | Ree lemeno de Mui + FIGURA 4-36 Para um elemento de fluido que translada se deforma como ra figura, a taxa de roragao no ponto P definida como a taxa de rotagio mé- tia de duas rots inicialmente perpenci culares(retas ae 6), Em um caso mais geral, porém ainda bidimensional (Fig. 4-36), a part de fluido translada e se deforma & medida que gira, ea taxa de rotagio € cae: de acordo com a definigdo dada no parégrafo anterior. Comecamos no inst 1, com duas retas inicialmente perpendiculares (retas a e b da Fig. 4~36) que interceptam no ponto P do plano xy. Acompanhamos essasretas 3 medida que se movimentame giram durante um ineremento de tempo infinitesimal dt = f, No instante 4, arota a girou em um angulo a, e aretab girou em um ing ay, € ambas as retas se movimentaram com escoamento, como esbogado ( ’os 08 valores dos fngulos so dados em radianos e so mostrados matemati ‘mente positivos no esbogo). Assim, 0 Angulo médio de rotacdo € (a., + a4, ‘ataxa de rotagdo ou velocidade angular no plano :y € igual & derivada do ter desse dngulo de rotago médio: Taxa de rotago do elemento de fuido com relagéo ao ponto P da Fig. 4-36: beans 2 ax” ay Deixarnos como exerecio demonstrar oad dircito da Equagio 4-20, onde esc ‘os em termos das componentes da velocidade we vem vez dos Angulos@, Em tes dimensdes, devernos definir um veror para a taxa de rotacio um ponto do escoamento, uma vez que seu valor pode diferirem cada uma {r@s dimensses. A dedugio do vetor taxa de rotaglo em trés dimenstes pode cencontrada em muitos livros sobre mecca dos fuidos, como Kundu & Col (2011) ¢ White (2005). O vetor da taxa de rotacio é igual ao vetor velocic angular e & expresso em coordenadas cartesianas como. wo oS Biel(E-Byol(E- Be ad ewes ae ‘de um clemento de fluido depende da orientacio inicial ou da direcio do segmer ol ee abr rr em Ge) Cmsinen ser ame re 2 + hae drt deg tlt = ie ) Comps sent Em coordenadas cartesianas, normalmente tomamos a direcdo x, como direc 4de-cada um dos tr8s eixos de coordenadas, embora nio estejamos restritos a ess ditegoes. Taxa de deformacéo linear em coondenadas cartesianas: aw av ne ee yee oS, wi ax ay & c= um caso mais geral, 0 elemento fluido se move e deforma como mostra 36. Deixamos como exercicio mostrar que a Equagio 4-23 ainda é vili- ‘caso geral. Feros sSlidos como fios, hastes e vigas se esticam quando so puxados. Tembrar do seu estudo de mecénica na engenharia que quando um ob- estica em uma dirego, em geral ele se encolhe na direglo ou nas dregGes iquela direc. O mesmo vale para os elementos fluidos. Na Fig. 4-35e, esto de fluido originalmente quadrado se estica na direcZo horizontal e ‘a direcdo vertical. A taxa de deformacio linear, portanto, é positiva na « negativa na vertical, ‘© escoamento € incompresstvel, o volume total do elemento fluido deve ecer constante; portanto, seo elemento se estica em uma diego, ele deve E=proporcionalmente na outra direcdo ou diregGes para compensar. O volu- n elemento de fluido compressivel, porém, pode aumentar ou diminuir 4 gue sua densidade diminui ou anmenta, respectivamente, (A massa de um p de fluido deve permanecer constante, mas como p = mV, a densidade e so inversamente proporcionais). Considere, por exemplo, uma porgio jum cilindro sendo comprimida por um pistio (Fig. 4~38); 0 volume do p de fluido diminui enquanto sua densidade aumenta, de modo que a massa rato fluido é conservada. A taxa de aumento do volume de urn elemento de pr unidade de volume ¢ a sua taxa de deformacio volumétrica oa taxa io em volume. Essa propriedade cinemitica € definida como postiva © volume cumenta. Outto sindnimo de taxa de deformacio volumétrica de dilatagdo volumétrica, que € ficil de lembrar se voce pensar sobre 4s do seu olho dilata (aumenta) quando ¢ exposta a luz fraca, E possivel que a taxa de deformagio volumétrica € a soma das taxas de deforma- ‘nas ués diregdes mutuamente ortogonais. Em coordenadas cartesianas © 4-23), a taxa de deformagio volumétrica é, portanto: formagito volumétrica em coondenadas cartesianas: DM! Mae es al 0 a aie DE TS apr ste Se See ae ap ae » eo 4-24, a notagio D maidsculo € usada para enfatizar que estamos do volume que acompanha um elemento de fluido, ou seja, 0 volume 'do elemento de fluido, como na Equago 4-12. ide deformacéo volumétrica é zero em um escoamento incompressivel. 2 de deformagio por cisalhamento é uma taxa de doformagao mais di- escrever ¢ entender. A taxa de deformagio por clsalhamento em um eFinida como metade da taxa de diminuicdo do amgulo entre duas retas exte perpendiculares que se interceptam no ponto. (O motivo para ser 4 claro mais tarde, quando combinarmos a taxa de deformagdo por esto ea taxa de deformagzo linear em um tnico tensor). Na Fig. 4-35d, plo, os angulos de inicialmente 90° dos cantos inferior esquerdo e st =ito do elemento de fluido quadrado diminuem, o que, por defi ago por cisalhamento positiva. Entretanto, os &ngulos dos cantos uerdo e inferior direito do elemento fhuido quadrado aumentam ‘ clemento fluido inicialmente quadrado se deforma; uma deforma- 0 negativa. Obviamente néo podemos descrever a taxa de © por cisalhamento em termos de apenas uma quantidade escalar ou ermos de uma quantidade vetorial. Em vez disso, uma descrigo ma- completa da taxa de deforiacao por cisalhamento exige sua especifica- Captulo@ = Cinema dos Fuidos ty + Medsy FIGURA 4-37 A taxa de deformacdo linear em alguma diregio arbitréria, definida como a taxa de aumento do ‘comprimento por unidade de compri= ‘mento naguela dizegdo. A taxa de de- formagio linear seré negativa se 0 eom- primento do segmento de reta estiver diminuinde. Aqui seguimos 0 aumento do comprimento do segmento de reta PQ até 0 segmento de reta P'Q’ que re- sulta em uma taxa de deformagao linear positiva. Componentes da velocidade e distincias so truncadas em primeira fordem, uma vez que ds, e dt so infini- tesimalmente pequenos. Instant Taste FIGURA 4-38 Ar sendo comprimido ppor um pistZo em um cilindro; 0 vo- ume de um elemento de Aluido no lindo diminui, corespondendo a uma ‘taxa negativa de dilatagdo volumétrica. FE Mocanica dos Fluidos FIGURA 4-43 A directo de um produ- to vetorial & determinada pela regra da so dieita FIGURA 4-44 © vetor vorticidade & ‘gual ao dobro do vetorvelocdade angu- Jar de uma paticula de fuido gratia. (consinuaso) Discussdo Neste exemplo, as taxas de deformacio linear (2, © &,) Slo diferent de zero, enquanto que as takas de deformagSo por cisslhamento (e,, ¢ eu 2.) so zero, Isso significa que os eixas x ey desse campo de sito as eixos pri ‘pais. Assn o tensor taxa de deformacao(bidimensional) nessa orientagio é (= *) Ce 0 ) i FE Ne by 0 -o8)* Se rodassemos os cixos em umn fngulo abitréio, os novos eixos no seriam ‘xs princpais,e todos os quazo elementos do tensor taxa de deformacio sei diferentes de zero. Vocé deve se lembrar dos eixosgiatérios das alas de engenh ria mecinica a0 uso dos ciculos de Mohr para determinareixos principas, def mages méximas por eisalhamento, te, Anélisos somelhantes podem ser eitas ‘mecdnica dos fluids. 4-5 VORTICIDADE E ROTACIONALIDADE Ji definimos @ taxa do vetor de rotacZo para um elemento fluido (consult Equagio 4-21). Uma propriedade cinemética relacionada e de grande impor cia para a anilise dos escoamentos de fluidos ¢ 0 vetor vorticidade, defir ‘matematicamente como 0 rotacional do vetor de velocidade V: wp raat 2-0 x Vr « Fisicamente,& possvel saber a direglo do vetorvorticidade usando a regra ‘mao direta para o produto vetorial (Fig. 4-43). O simbolo £ usado para av ticidade é a letra grega zeta, Observe que esse simbolo da vorticidade ndo ‘universal nos livos de mectinica dos Auides; alguns autores usam a letra ‘omega (w) enguanto outros ainda usam a Tera omega mattscula (0). Ne Tivro, 6 €usado para indicat o vetor taxa de rtagio (0 vetor da velocidade gular) de um elemento Auido. O vetor taxa de rota é igual A metade do vet vorticidade, Taxa do vetor de rotagdo: (a2 ‘Assim, a vorticidade é uma medida da rotacdo de uma particula fluida. Espec ficamente: Avvoricidade é igual 20 dobro da velocidade angular de uma particula de fluido (Fig, 4-44) ‘Se a vorticidade em um ponto de um campo de escoamento é diferente de zet0, a particula de fluido que ocupa aquele ponto no espaco esté girando, e @ ‘escoamento naquela regiio € chamado de rotacional. Da mesma forma, s¢ vorticidade em uma regido do escoamento ¢ zero (ot tio pequena a ponto de sez desprezada), as particulas fluidas dessa regido nao estio girando, e 0 escoamen- to da regio € chamado de irrotacional. Fisicamente, as particulas de fluido de ‘uma regio rotacional do escoamento gram lado a lado & medida que se movers ao longo do escoamento Por exemplo, as partfculas de fluido na camada limite ‘viscosa préxima a uma parede s6lida so rotacionais (e, portanto, tem vorticida- de diferente de 2er0), enquanto que as particulas de fiuido fora da camada Fimite ude € zero). Ambos 0s casos esto ilustrados na Capitulo 4 Parials de Mido gue iam | @-------@ Regio itaciona do esoarento extatior Pedild velocitade [Regio ronion da anual AG oo Fars eo pe gam co dos elementos de fluidos esté associada a esteias, camadas limite, to através de turbomaguindrio (ventiladores, turbinas, compressores, etc.) * © com transferéncia de calor. A voricidade de um elemento de fuido ‘aria, exceto através da agio da viseosidade, aquecimento nio uniforme 2s de temperatura) ou outros fenémenos no uniformes. Assim, se um es- se origina em uma regio irrotacional, ele permanece irrotacionalsté que ss0 nfo uniforme oaltere. Por exemplo, oar que entra por uma entrada, ‘uma vizinhanga parada ¢ irrotacional e assim permanece, a menos que bsticulo em sua trajetria ou seja submetido a um aguecimento nao ‘uma regiio de escoamento puder ser aproximada como irrotacional, as, ‘movimento fieam muito simplificadas, como vocé ver no Capitulo 10, redenadas cartesianas (,j, ), (x, ¥s 2) € (u,v, w) a Equagdo 4-28 pandida da seguinte mancira: idade em coortenadas cartesianas: 2 (2 mV fou aw) > (a0 _ aw tGoaitG alte a oa to for bidimensional no plano xy, a componente z da velocidade © nem w nem v variam com z. Assim, as duas primeiras componentes 10 430 so identicamente nulas e a vorticidade reduz-se a aan) que, se um escoamento ¢ bidimensional no plano x), 0 vetor vorticidade tar na diregio z ou ~z (Fig, 4-46), 04-7 Contornos de vorticidade em um escoamento bidimensional © cfleulo de DFC do escoamento de corrente uniforme ¢ bidimensio- to 8 um bloco de segao transversal retangular, como mostram as Figuras 4.4, Plote 0s contomos de vortcidade e discuta. Devemos caleularo campo de vortcidade de um determinado campo idade produzido pela DFC e, em seguida, geramos um grafico de contomo + Cinemitic os Fides EA FIGURA 4-45 A diferenca entre 0 ‘escoamento rotecional e irrotecional: fos elementos fluidos de uma regio rotacional do escoamento giram, mas ‘agueles de uma regio irotacional no siren, FIGURA 4-48 Para um escoamen- to bidimensional no plano xy, 0 vetor Vorticidade sempre aponta na diegdo 2 ou ~z. Nessa ilustragao, a particula de fuido em forma de bandeira gira na di- recioanti-hordria ao se mover no plano -2y, Sua vorticidade aponta na diregio z ‘postiva como foi mostrado, pla de snwtnid FIGURA 4-47 Grifico de contomo do campo de vorticidade £, devido a0 ‘escoamento atingir um bléco, produ Zido por céleulos de DFC; apenas a -vorticidade. ‘metade superior mostrada devido a Como o escoumento éidimensional, 0 Unico componente diferente de ero _smetria, As regiées escuras represen cidade esténa diresio z, aovmal pagina, nas Figs. 4-33 e4-34, Um grifico tam grande vorticidade negativa e as ‘contiwea) _Y0Sib8S claras representam grande vor- ticidade positva. TT) ecsica cos Fidos FIGURA 4-48. A deformapio de uma porglo de fluido inicialmente quadra- 4a, sujeita a0 campo de velocidade do Exemplo 4-8 por um periodo de 0,25 5 de 0,50 s, Variaslinhas de corrente também sfo tragadas no primeiro qua- saida) e, portanto, a massa do volume de controle diminui durante o enquanto seu volume permanece constante, Portanto, a abordagem vi do processo de spray como uma expansiio do volume do sistema, que a abordagem via volume de controle o considera como uma descar- do através da superficie de controle do volume de controle fixo. ia dos principios da meciinica dos fluidos so aproveitados da mect- idos, onde as leis da fisica que tratam de taxas de variago no tempo cextensivas so expressas para sistemas. Na mecénica dos flui- ¢ mais conveniente trabalhiar com volumes de controle e, porkanto, ide de relacionar as variagdes em um volume de controle com as, ‘emi um sistema. A relagdo entre as taxas de variaco no tempo de uma de extensiva para um sistema e para um volume de controle é expressa a de transporte de Reynolds (TTR), que oferece a ligagio entre as s de sistema e volume de controle (Fig. 4-54). O nome TTR é uma ho- 20 engenbeiro inglés, Osborne Reynolds (1842-1912), que fez muito go de sua aplicaedo na mecdnica dos luidos. na geral do teorema de transporte de Reynolds pode ser deduzida con- jam sistema de forma e interacOes arbitririas, masa dedugio é bastante Para ajudé-lo a entender o significado fundamental do teorema, pri- ele € deduzido de forma direta usando uma geometria simples e, em eneralizamos 05 resultados. dere o escoamento da esquerda para ditita através de uma parte diver- -expansto) de um campo de escoamento, como esbogado na Fig. 4-55. superior inferior considerados sao linhas de corrente do escoamento, os um escoamento uniforme através de qualquer seo transversal entre has de corrente. Escolhemos um volume de controle fixo entre as -¢(2) do campo de escoamento, Tanto (1) quanto 2) fio normais &dire- eamento, Em algum instante inicial ,o sistema coincide com o volume , portanto, o sistema ¢ 0 volume de controle sao idénticos (a regio a Fig. 4-55). Durante o intervalo de tempo Ar, o sistema se movi- so do escoamento com velovidades uniformes V, na segao (1) ¢ V3 ).O sistema neste tltimo instante ¢ indicado pela regio hachurada. A oberta pelo sistema durante esse movimento é designada como segdo T PYC) e a nova regio coberta pelo sistema é designada como segio Il (a0 Capitulo 4 = Cinematica dos Fluidos [EGE @ © FIGURA 453 Dois métodos para ana- lisaraaplicagio do desodorante a partie de uma lata de spray: (a) Seguimes 0 fuido & medida que ee se movimenta © se deforma. Essa 6a abordagen via sis- tema ~ nenhuma massa cruza a front 2 ea massa otal do sistema permangce fixa, (b) Consideramos um Yolume terior fixo da lata. Essa é a abordagem via volume de controle ~a massa cruza afronteira, FIGURA 4-54 O seorema de ranspor- te de Reynolds (TTR) oferece uma liga ‘cdo entre a abordagem de sistema e a abordagem de volume de controle, | ome de conto mo instante | r= Arve permanece fo no tempo) \ Mecdinica dos Fluidos Sista (volume materi) € ‘lume de controle no astaste + ego sombneads) Shem no insane ¢ +e (ego hachurad) scoameato para dentro durate A Escoureato pa fora uate ‘Noinsante x Sis = VC [Noinsante + Be Sie VC ~ 1+ FIGURA 4-55. Um sistema mbvel(re- ilo hachurada) e um volume de con- role fixo (regito sombreada) de uma pare divergente de um campo de es- ‘coamento nos instantes fe f+ At. Os limites superior e inferior so Tinhas de ‘corrente do esecamento € parte do VC). Assim, no instante ¢ + Ar, 0 sistema consiste do mesmo fl ‘mas ocapa a regifo VC ~I + ILO volume de controle ¢ fixo no espaco e, port to, permanece como a regio sombreads, demarcada VC, em todos os instantes. Seja B uma propriedade extensiva qualquer (como massa, energia ou mento) seja b = B/m a propriedade intensiva correspondente. Obse «que as propriedades extensivas sio aditivas, a propriedade extensiva B do sis ‘ma, nos instantes te t + At, pode ser expressa como: Bucs = Bye, (0 sistema e VC coincidem em t= 0) B, Bursar t Brews inrae = Bucye ae — ‘Subtraindo a primeira equacdo da segunda e dividindo por At temos: Basrosr~ Bigs Brcsrrar Pres Pauvsar Ar Ar a Me Brevse Considerando o limite como Ar—>0,¢ usando a definiglo de derivada temos: ay dae p Fog ott Bat ou: Few ieVeds + bapa idque: Bassas = biter = yPVisoae = BuPi¥y AEA, Bursar = Bats ay = BaPaVassas ™ baPaVe Mt dy ey sete ag Heth a = aio “Ar Tato Ar re ena Byres pVs Atay 3B, im, tim, PMA AEA pv dy tan = Ba ling gh Ar nade ‘onde A, € A, slo as segdes transversais nos locals 12. A Equacdo 4~38 afi ‘que a taxa de variacao no tempo da propriedade B no sistema é igual @ taxa ‘ariaso no tempo de B no volume de controle mais o fluxo total de B fora do vi ime de controle pela massa que atravessa a superficie de controle. Essa éa rela desejada, uma vez que ela relaciona a variagdo de uma propriedade de um sist com a variaco dessa propriedade para um volume de controle. Observe que Equagao 4-38 se aplica em qualquer instante, onde se supe que 0 sistema e 0 Jume de controle ocupam o mesmo espaco naquele determinado instante de temy (Oflaxo de entrada Bigg, © 0 fux0 de safda B., da propriedade B neste c so ficeis de determinar, uma vez que existe apenas uma entrada e uma safda, as velocidades sto normais as superficies das segdes (1) ¢ (2). Em geral, poré podemos ter varias portas de entrada e safda e a velocidade pode nio ser a superficie de controle no ponto de entrada, Da mesma forma, a velocida pode nio ser uniforme. Para generalizar 0 processo, consideramos a rea de superficie infinitesimal dA na superficic de contzok indicamos sua normal tia exterior por. A vazio da propriedade b através de dA & pbV- dA ja que produto escalar V-if fornece « componente normal da velocidade. Em seguida. vari total através de toda a superticie de controle é determinada por integrac& como (Fig. 4-56): ~Fuan™ [pb a (escoumeno para dense neato) 4-38) importante dessa relacao é que ela subtrai automaticamente 0 es- _eniranclo do escoamento saindo, como seri explicado a seguir. O produto peor de veloc cum pono dpi de cotolee noma ponto éV:ii = |V||i| cos8 = |V |cos 8, onde # € o angulo entre 0 jee a normal exterior, como mostra a Fig, 4-57. Para #< 90°, embos fe, portant, Vii > 0 para oescoamento de masse para fora do yume Para > 90°, temos cos 6 < Oe, portanto, V-it < 0 para o escoamento de massa do volume de controle. Assim, a quantidade infinitesimal pb iva para uma massa que escoa para fora do volume de controle ene- ‘uma massa que escoa para dentro do volume de controle, e sua integral icie de controle dé a taxa de saida total da propriedade B pela massa. 1s propriedades dentro do volume de controle podem variar com [esse caso, a quantidade total da propriedade B dentro do volume de ser determinada pela integracio: B (4-40) = [nev d Bld da Bquagdo 4-38, portant, é igual a 7, { pb dV, ere- Ive axa de variagio no tempo do conteido de propriedade B no volume ‘Um valor positivo para dByc/dt indica um aumento de contetido B, ‘em valor negativo indica uma diminuicZ0. Substituindo as Equagdes nna Equacdo 4-38 temos 0 teorema de transporte de Reynolds, tam- ‘do como a transformacio de sistema para volume de controle para de controle fixo: Be af dt” dhe pha [ oats aan de controle nio se movimenta nem se deforma com o tempo, a ‘no Jado direito pode ser movida para dentro da integral, uma mminio de integragdo ndo varia com o tempo (em outras palavras, é ‘ fato de diferenciarmos ou integrarmos primeiro). Mas a derivada no ‘caso, deve ser expressa como derivada parcial (0/6), uma vez.que a ‘ca quantidade b podem depender da posi¢ao dentro do volume de con- uma forma alternativa para 0 (eorema de transporte de Reynolds, jume de controle fixo é: B, iv, VC fio: ah Fobra + | pbVtas (aa que a Eg, 4-42 é também vila para 0 caso mais geral de um volume movel e/ou que deforma, desde que a velocidade vetorial V seja uma absoluta (como visto a partir de um sistema de referéncia fx0). sos ainda eonsiderar uma outra forma alternativa do TTR. A Equacio « decuzida para um volume de controle fio. Entretanto, muitos sistemas como as laminas de turbina e de propulsor envolvem volumes de con- fixos, Felizmente a Equagio 441 também é valida para volumes de méveis efou deformantes, desde que a velocidade absoluta do fluido V ‘ermo seja substitufda pela veloeidade relativa V.: Capitulo 4 = Cinemética dos Fluidos GES Masa cumnco Ss \\- ‘ 1 Volume de cootale Masa Brau Bas Bean” | “pBV-m th FIGURA 4-58 A integral de pbV-t dd. em uma supericie de controle dé a ‘quantidade total da propriedade B que ‘escoa para fora do volume de controle (para dentro do volume de controle, se ‘or negativa) por unidade de tempo. aden te Cody ‘enue some ‘Seemed eso" loos 9= Voos# ‘<0 en cos > Desceameat pr oa ‘$2900 senso -< eset pa S10), ‘$2 000" emcns =O seesccanea) FIBURA 4-57 Escoamento de said ce de entrada de massa através de um Giferencial de rea da superficie de controle. BEY Mectnica dos Fluidos FIGURA 4-58 A velocidade relativa através de uma superficie de controle & encontrada pela adigfo vetoral da velo- cidade absoluta do fluido com 0 opos- to da velocidade local da superficie de controle Referenvial abso: Volume de contole i a ai oes is pecs ‘Volume de contole < FIGURA 4-59 Teorema de transporte de Reynolds aplicado a um volume de controle que se movimeata a uma velo- cidade constant. Velocidade relativa onde Vc ¢ a velocidade local da superficie de controle (Fig. 4-58). Assim, a fe ‘ma mais geral do teorema de transporte de Reynolds & Bod oa TER VC nao fio: eral pau + [_ pbtiatan ‘Observe que, para um volume de controle que se movimenta e/ou se defor ‘com o tempo, a derivada no tempo deve ser aplicada apés a imtegracto, co nna Equagéo 414, Como um exemplo simples de um volume de controle mi vel, considere um carrinho de brinquedo que se move a uma velocidade absol constante V_,,, = 10 km/h para a diteita, Um jato de dgua de alta velocida (velocidade relativa ~ V;., para a diteita) atinge a parte trascira do carrinho © impulsiona (Fig. 4-59). Se desenharmos um volume de controle a0 redor carrinho, a velocidade relativa é V, = 25 ~10 = 15 km/h para a direita. Isso presenta a velocidade na qual um observador que se movimenta com © vou {de controle (0 carro) observaria o fluido cruzando a superticie de controle. outras palavras, V, € velocidade do fluido expressa em relagiio a um sistema, coordenadas que se move com 0 volume de controle. Finalmente, pela aplicagao do teorema de Leibniz, é posstvel mostrar que teorema de transporte de Reynolds para um volume de controle geral mével ou deformante (Equacio 414) é equivalente & forma dada na Equacao 44 repetida aqui 4B, a Fe Em contraste com a Equagdo 4-44, o vetor velocidade V da Equagio 4-45 di ser tomado como a velocidade absoluta (considerando um sistema de referénc fixo) para aplicagio em um volume de controle no fixe. Durante 0 escoamento em regime permanente, a quantidade da propried B dentro do volume de controle permanece constante no tempo e, portanto, a rivada no tempo na Equagio 444 torna-se zero. Assim, 0 teorema de transpo! de Reynolds se reduz a: Ba. — r1R.exermeniom reine romance: “Eo [bt a Observe que, a0 contririo de um volume de controle, 0 contetido de: dade B de um sistema ainda pode variar com o tempo durante um proceso regime permanente. Mas, neste caS0, a variagio deve scr igual a propriedade ‘ransportada pela massa através da superficie de controle (um efeito advectivo ‘vex de um efeito no estacionstio). Na maioria das aplicagbes priticas do TTR em engenharia, 0 fluido cruza fronteira do volume de controle em um niimero finito de entradas e safdas be definidas (Fig. 4-60). Nesses casos, ¢ conveniente cortar a superficie de com diretamente através de cada entrada e sada e substituir a integral de superficie Equagio 444 pelas expressoes algébricas aproximadas em cada entrada e sai ccom base nos valores médios das propriedades de fluido que eruzam a front Definimos Pye Paes V; pea COMO OS Valores médios de p,b¢ V,, respectiv te, através de uma entrada ou saida de seco transversal com érea A [por exempl Dau = } | dA). As integrais de superficie do TTR (Equagdo 444), quan 2 uma entrada ou saida com drea transversal A so aproximadas reti- priedade b da integral de superiicie ¢ a substituindo pela sua média. [=e ida a oa = Past, 2 vazdio em massa através da entrada ou safda com relagao a superficie (mével), A aproximagio dessa equagiio & exata quando a propriedade 1e a0 longo da sectio transversal de area A. A Equacdo 444, portan- Bod dt dt Det bes Dt Paes ean phaVv + aplicagdes, podemos querer reescrever a Equacio 447 em termos da lume (e no em massa). Nesses casos, fazemos mais uma aproxima- 10 Fit, ~ Powe = Pann Essa aproximacio ¢ exata quando do fluido p € uniforme em A.A Equagiio 417 entio fica reduzida a Bearers ec br dil FlePdY + DeaabaaV awd ~ Leeatin Mimi — que esss aproximasées simplificam muito aandlse, mas nem sem- articolarmente nos casos em que a distrituigto da velocidade la ou safda nao ¢ muito uniforme (por exemplo, escoamentos de 50). Em particular, a integral de superficie de controle da Equacio ndo linear quando a propriedade b contém um termo de velocidade quando 0 TTR é aplicado & equaco de momento linear, b = ¥) “io da Equagao 4-48 leva a erros. Felizmente, podemos eliminar lindo fatores de correcdo na Equagéo 448, como € discutido nos 447 e 4-48 se aplicam a volumes de controle fixes ow méveis, iscutimos antes, a velocidade relativa deve ser usada para 0 caso de controle nlo fixe. Na Equagtio 4-47, por exemplo, a vazio de lativa superficie de controle (mével), © que justifica 0 subserito r. alternativa do teorema de de Reynolds matematica mais elegante do teorema de transporte de Reynolds € 2 utilizagdo do teorema de Leibniz (veja Kundu & Cohen, 2010). ‘voo8 jf conhece a verso unidimensional desse teorema, que per- uma integral cujos limites de integragio sfo fungGes da varigvel diferenciar Fig. 461): Ei ab da de + 4G.) — Glas) 89 ar ser omitida sem perda da continuidade. Capitulo 4 = Cinemética dos Fluidos FER FIGURA 4-80 Um exemplo de vo- ume de controle no qual existe uma entrada bem definida (1) e duas satéas bem definidas (2 e 3). Em tais casos, a integral de superticie de controle do ‘TTR pode ser eserita de forma mais conveniente em termos dos valores :médios das propriedades do fluido que atravessam cada entrada e said. FIGURA 4-61 © teorema de Leibniz unidimensional 6 necessécio a0 calea- Jara derivada no tempo de uma integral (com relagdo a.x) na qual os limites da integral sio fung¥es do tempo. BESS] Mecanica dos Fiuidos FIGURA 4-62 0 reorema de Leibniz tridimensional € necessério quando se calcula a derivada de tempo de um in tegral de volume para o qual o volume propriamente dito se moviments e/ou deforma com © tempo. A forma tri ‘mensional do teorema de Leibniz pode ser usada om uma derivagdo alternativa do teorema de transporte de Reynolds, © teorema de Leibniz levaem conta a variagdo dos lites a(t b() com relagto tempo, bem como is veriagSes no estacionérias do integrando Gtx, ) com 0 EXEMPLO 4-10 Integragao unidimensional de Leibniz Reduza 0 mximo possivel a seguinte expresso: ers SOLUGAD Fi) deve sercaleulado a partir da expresso dada ‘Anélise Poserfamos tentar inteprar primeira e, em seguida, diferenciar, mas come ‘Fguagéo I est ua forma da Equacio 449, usamos oteorema de Leibniz i= dimensional. Aqui, G(x, ) = ¢-” (G nto € uma fungio do tempo neste exemple, simples), Os limites da integragSo sio a(t) = Oe (2) = Ct. Assim, (AG 4, db da q ro- [e+ %ono- Samy + noe 0 Co 6 Discussdo Voce pole tentarobter a mesma solugdo sem usar 0 teorema de Leibniz, Em trés dimensies, o teorema de Leibniz para uma integral de volume & tridimensional: nav = | Teorema de Leibni Ge Seg BOF Save | ata onde V{2) é um volume méel efou deformante (uma funeo do tempo), AC) sua superficie (fronteira) e V, é a velocidade absoluta dessa superficie (m6 (Fig. 4-62). A Equa 4-50 é valida para qualquer volume que se mova deforine de modo arbitrrio no espago ¢ no tempo. Por questdes de consistén com as andlises anteriores colocamos o integrando G como pb para aplicagio escoamento de uid: Teorema de Lebnis tridimensional aplicado ao escoamento de fluid 4 fe [st 4, pav=[ 2qnave( piveitaa Bee ga Le Se aplicarmos oteorema de Leibniz ao caso especial de um volume material Sistema com identidadefixa que se movimenta com 0 escoamento do uid), tao V, = Vem toda a superficie material, uma vez que ela se move com o fli ‘Aqui’ €4 velocidade local do fuido e a Equagio 4-51 tomes ‘Teorema de Leibniz aplicado a um volume material: S| av= 3 [2008 + [ovtaa |A Equacio 4-52 ¢ vélida em qualquer instante no tempo #. Definimos volume de controle para que nesse instante f, 0 volume de controle e o sist locupem 0 mesmo espago; em outras palavras, eles so coincidentes. Bm alg tempo posterior ¢ + Ar, o sistema moveu-se ¢ deformou-se com 0 escoament ‘mas o volume de controle pode ter se movido ¢ deformado de modo diferente (Fi 4-63). O segredo, pore, é que no instante t,o sistema (volume material) eo vol ‘do a mesma coisa, Assim, a integral de volume do lado direito da pode ser calculada no volume de controle no instante t, e a integral set avaliada na superficie de controle no instante , Assim, Bs, Bei ee] 2 + { povatan fi z [ Sena [ Pitas ws € idémtica & da Equacio 4-45 e ¢ valida para um volume de con arbitréria, mével e/ou deformante no instante :. Lembre-se que V 53 € a velocidade absoluta do fluido. 4-11 Teorema de transporte de Reynolds em termos da velocidade relativa 'com 0 teorema de Leibniz ¢ com o teorema geral de transporte de Re} volume de controle arbitrariamente mével e deformante, Equago re que a Equagio 4-44 6 vida, ‘A Equagio 4-4 deve ser demonstrada do geral tridimensional do teorema de Leibniz, Equago 4-50, se fer volume. Optamos por aplicé-la ao volume de controle deinteres- se mover e/ou deformar de modo diferente do volume material (Fig. 10 G como pb, a Equacio +50 toma-se: Siomay = [ pitbeias o do vole de conole da Eanagbo 4-53: a dB. = Soonav= Se | pavita @ : Witan+ | peieit a evra a ae ee Lovet ime pemetely a tf yay eee - = Fhe ‘ [env veoatan ue a velocidaderlatva €definida pela Exunsdo 4-43, Assim: ie velocidnde rela: By ad “en Me gays | tres ® A Equacio 5, sem diivida, €idéntica & Equagio 444, ¢ 0 poder e a tcorema de Letbniz sao demonstrados. entre a derivada material e o TTR ‘er notado una similaridade ou analogia entre a derivada material © 0 teorema de transporte de Reynolds discutido aqui, Na verdade, ses representam métodos para transformar conceitos fundamen- Capitulo 4 = Cinematica dos Fluidos ‘Sistema volume mister) ¢ volume

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