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A. O EXPERIMENTO DE JOULE Dois fiascos interconectados esto imersos em Agua, Fat aie como representado na Fig, Il-1. Vamos definir nosso sistema como © conjunto desses frascos ¢ seu conted- do; a agua ao redor 6 sua vizinhanga. Um dos frascos contém gés sob altapresséo eo outro € esvaziado. Tudo isso de forma isotérmica aT). A valvula é entdo aberta © a pressio se iguala nos frascos. Joule verificou que, para um gas ideal a temperatura nao muda, portanto Ti=Tp. Figura 11-1 © experimento de Joule e sua importante descoberta de que T=). (0 Experimento de Joule 89 Bem, 0 experimento € esse. Vocé gostaria de procurar significados para o resultado? te! Desistiu? Vamos continuar. Vamos considerar esse sistema de dois frascos € ver 0 a primeira lei nos diz. Para sistemas fechados, pelas Eqs. 3-2 ou 7-5 podemos escrever Reames “eet ‘ourmavendo of frescos “comadgue —~ frascos nde mudam le volume 40 a primeira lei nos diz que a energia interna permanece constante, AU = 0. Mas Joule também verificou que AT = 0, mesmo mudando pe V. Isto quer dizer que = f(p, V), mas U = F(T) apenas. Simbolicamente: Para I mol de gis ideal AT independente de Vamos agora considerar uma mudanga de entalpia em um gas ideal. Por definicéo, a | mol de gas, v (it-2) h=uspv wl , para a mudanga do estado I para o estado 2, Ah = Au+A(pv) =Au+A(RT) Considerando ¢, constante Ah=e,AT +R AT (il-3) ete dpe Meme Bid lambém por definig&o Ah=¢,4T (ll-4y Ousseja, jd temos as seguintes conclusdes Au=c,AT Para | mol de gas ideal Ah=c,AT } independente de p, v (iI-5) Gp=ty+R = WS eM-4 %0 Coptlo 11 0.Gés\c60! 8a Primero Lot Como ¢,¢, podem variar coma temperatura, de forma mais geral podemos escrever que 78 7. su=[ caT oe an=] ¢,dT (1-6) n fn ‘Veremos mais adiante quanto essas relagées nos so viteis. Uma observacao final sobre os gases ideais: quando usamos a escala kelvin de temperatura, como indicado na Eq, II-I, vemos que, quando T ->0, o mesmo ocorre com pV. Entio, pela Eq. 7-1, podemos ver que h = ua zero kelvin. Em qualquer temperatura, 7 T J dT eh J, eT 0 A ©, para cy €¢, constantes, u=eT =i Temkelvins —[J/mol-K] (11-2) Para deduzir essas equagées, vamos aplicar a primeira lei e as relagdes de energia desenvolvidas anteriormente neste capitulo. Para | mol de gas ideal em batelada, temos (I-10) Equacées para Mudancas em um 6s ideal em Betelaca 2 \Varnos lembrar sempre que Wy, representa tanto o trabalho de eixo quanto c trabalho pv 1. Processos a Volume Constante ig Processos Pressdio Constante ®. os Sate zi weve BAB yt pam 8 edt (11-12) Wee = =0 T, im Joa vin fporetes-w)on 2 BE ty 7) = RAT aa etitin sea sdnea |S] pot. \enstrae hee AU ing, BOAT HRAT. [4] mal 3. Processos a Temperatura Constante =T @ py =pave (11-13) peru é constante Au=0 Ah shes v)=0 Gav = Wee = Jou [Ro v =RT fn =RT MnP Le vi Pa mol 4, Processes Adiabéticos (q = 0) Reversivels, com c, Constante Em uma expansao ou compressao adiabética reversivel, p, ve T mudam; portanto temos que iniciar escrevendo nossas equagées em sua forma diferencial, Pela primeira lei: ger tne « [A] a eT wy Separando os termos e integrand, temos: para gases monentomicos para gases diatémitcos (1-15) para moléculas maiores ii Usando k, a integragao resulta em tn ==(k-) én i B(x i Te (af ate] “(pi ve. Als 2 " v =|], ou pv"= constante Ve 98808 de Exconsdo Comprensac ne Pratioe 8 uma transformagio adiabatiea, em batelada, de um gs ideal, com Ae, = 0¢ Ae, = 0, Grex =O w= [rav=f "semua, : yh Wk ] (\l-I7a) Eq, 11-14, Wee =~Au= ye 4 (11-17b) inal Finalmente, é preciso lembrar que, quando um gas ideal vai do estado | para c estado de forma reversivel ou nao, as expresses que sé envolvem varidveis de estado, T, v; p, eh, so sempre validas. Assim, se vocé me der}, pr, Vi ty, Pz € Cy, eu posso caleular Aue Ah, Entretanto, as expressdes deste capitulo que contém q e/au w sé podem seraplicadas samente para processos reversiveis. Para processos reais, o trabalho calculade deve corrigido por algum tipo de eficiéncia, como, por exemplo, o fatorn, once 0 1) (3), Nos gases ideais, ub, €, ¢ 6, so Fingdes apenas da tom- peratura. Aue Af dos gases ideals «30 expresses por te = [elt er™ eimall = Ti) =n (T)AE = cymeslTs ~ 11) Para ox gases ideais,c,¢¢, esto relacionados por Go tR (hifkerk) ‘onde R é. constante do g4s. A razio dos ealores especiticos & E definido por Para substdncias incompressheis (liquidos e s6tides). os ccalores especificos a pressio constante ¢ a volume constante Slo idénticos e denotados por ¢: grate (id/kg-K) As vatiagies An © A das substincias incompressivets i aca por 2 Aus ©(T)AT = egal: Th) (8Y/R) Ab=Au+vAP — (Ki/kg)

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