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Comunicagao de Progresso COP — 2015/2016 Pacto Global | ONU _ Diadema, 04 de Dezembro de 2015. Declaracio de Apoio Continuado ‘A empresa WERDEN PISO ELEVADO MONOLITICO LTDA vem por meio desta comunicar que apoia os Dez Principios do Pacto Global. Nossos valores e principios empresariais e pessoais alinham-se aos dez principios do Pacto Global, e por isso, continuamos a apoiar e a contribuir para o desenvolvimento de todas as iniciativas relacionadas, aos direitos humanos, trabalho , meio ambiente e Combate 4 Corrupgao. Com esta comunicagio, expressamos nossa intenc3o de apoiar e difundir tais principios dentro de nossa esfera de influéncia. Comprometemo-nos a fazer 0 Pacto Global e seus principios parte da estratégia, cultura e operagdes didrias de nossa organizacdo e empreender esforcos para divulgar publicamente este compromisso junto a nossos empregados, parceiros, clientes e publico em geral. Nés nos comprometemos a oferecer de forma publica e transparente informacdes sobre os progressos que realizamos na implementago dos principios. Atenciosamente, A : Hilton Victor Sécio~ Diretor wendy 1- Nossa Historia Fundada em 19 de novembro de 1996, a Werden é produtora e instaladora do Piso Elevado Monolitico Mineral, unica empresa fora da Europa a desenvolver esta técnica. ‘A Werden Piso Elevado Monolitico foi criada por um grupo de engenheiros para assumir a fabricag3o, comercializago e instalagZo do piso elevado monolitico, que vinha sendo feita pela Solidor industrial a partir de tecnologia implantada na Alemanha. O nome, de origem alema, em portugués significa "tornar-se"” Os novos empreendimentos, adaptados & evoluco tecnolégica, adotam o piso elevado, que traz como vantagem muito mais que o espaco para cabos e fios. Elimina dutos de ar condicionado no teto, e 0 ar passa a ser insuflado pelo piso, a baixa velocidade, mantendo a temperatura ambiente em 24 graus centigrados. 2- Nosso Produtos Piso Elevado Monolitico Um novo conceito de piso elevado, com grande rapidez de instalaco e adequacao aos diversos tipos de revestimentos. O piso é composto de uma malha de elementos de PVC, com aplicac3o de uma massa autonivelante. Permite passagem de todos os tipos de instalagdes sob 0 piso'e acesso em qualquer ponto. Piso Acistico ‘A Werden Piso Elevado Monolitico langou em 2004 0 Piso Elevado Actistico Werden - PEA-W. Sua aplicagdo tem como diferencial a aplicacao em condominios residenciais, proporcionando reducdo de rufdos provenientes de outros ambientes, principalmente entre andares. Laudos Técnicos de Aciistica confirmam a reduc&o dos indices de ruidos com o Piso Elevado Monolitico. 3— Norma ABNT - NBR 16415:2015 Essa nova norma se aplica, basicamente, a qualquer tipo de ambiente onde se planeja instalar um sistema de cabeamento estruturado. Especifica e recomenda critérios para a alocagéo de espacos no interior de Edificios, de como dimensionar espacos de telecomunicagées (salas de telecomunicagées, sala de equipamentos, infraestrutura de entrada, salas de telecomunicagées de uso comum, etc.), bem como caminhos (eletrodutos, eletrocalhas, leitos, pisos elevados, monoliticos) para a instalacio de sistemas de cabeamento estruturado em edificios. - (Anexo | - item 6.1.2 pagina 12) werden 0 piso elevado inteligente 10 PRINCIPIOS DO PACTO GLOBAL werden? DIREITOS HUMANOS AvaliacSo, Politica e Metas ‘A Werden apéia os principios dos direitos humanos e adota medidas para garantir que esses direitos sejam respeitados fornecendo aos seus colaboradores condicées de trabalho adequadas de forma a reduzir os riscos oriundos de suas tarefas. Nés buscamos conscientizar os colaboradores que todos os seres humanos sao livres e iguais em lade e direitos com liberdade de opiniio e expresso e repudiamos toda forma de trabalho forgado e infantil distingo por raca, crenga e religido. Implementacé No ambiente de trabalho so fornecidas condigdes de higiene e seguranca, so disponibilizados para cada funcionério equipamentos de protecao individual ~ EPI’s necessario para cada tipo de funcio e no ambiente de trabalho sao instalados equipamentos de Proteco coletiva. O local de trabalho sao ventilados,iluminados e limpos periodicamente, as instalagdes sanitarias so disponiveis em quantidade suficiente, o refeitorio oferece condigées de aquecimento de alimentos gua potavel fresca aos colaboradores. ‘A empresa fornece além do salario mensal os demais beneficios legais como decimo terceiro salario, ferias anuais remuneradas, INSS, Seguro de Vida, Vale Refeicdo e Vale Transporte. E exigimos que todas as empresas que prestam servigos respeitem os direitos de seus funciondrios quanto a seguranca e remuneragio dos mesmos. Medico dos resultados: Sao realizadas reunides para analisar as condigoes atuais identificar possiveis melhorias. ual Avaliacdo, Politica e Metas ‘A Werden segue os principios relacionados ao trabalho conforme CLT ~ Consolidacao das Leis de Trabalho garantindo o direito da negociagao coletiva e acata os acordos coletivos de trabalho estabelecidos pelos sindicatos. ‘Além disso a empresa mantém todos os registros disponiveis e cuida para que os funcionarios gozem de boa saide e de boas condigées de trabalho em um ambiente livre de preconceitos,promovendo uma boa qualidade de vida. Implementacio: ‘A empresa nao aceita o trabalho forcado e infantil, todos os colaboradores possuem os direitos concedidos pela CLT, sindicatos e convengées coletivas. As empresas prestadores de servico fornecem a documentacdo de seus funciondrios comprovando que seguem as normas trabalhista e de seguranca vigente. Possuimos o Programa de Prevengao de Riscos Ambientais — PPRA e Programa de Controle Medicina Ocupacional — PCMSO buscando sempre garantir a seguranca de seus colaboradores. Medicao: Sao realizadas reunides para analisar as condi¢ées atuais,identificar possiveis melhorias,os funcionarios e prestadores de servicos slo avaliados e identificando a necessidade de treinamentos adicionais para melhor o desenvolvimento da equipe. Avaliacdo, Politica e Metas ‘A Werden apéia os principios relacionados ao meio ambiente conforme descritos no Pacto Global, e evidencia este apoio em sua pol ‘A Tecnologia do piso elevado inteligente foi desenvolvida na Alemanha para solucionar o problema do rapido desgaste e fadiga dos pisos elevados, decorrentes das constantes mudancas de lay out, em areas de escritérios. Para absorver esta tecnologia a Werden a partir de entao, comegou a fabricar e comercializar 0 piso elevado inteligente o qual vem substituindo satisfatoriamente os antigos materiais e devido a sua perenidade, elimina-se o descarte destes materiais, contribuindo significativamente para a reducio de lixo no planeta. A Werden possui um laboratério préprio para controle de qualidade dos materiais fabricados, os quais so testados por lotes de producao e rastreados por um sistema de informagées consolidado que vém desde a anilise de todas as matérias primas recebida, os produtos intermedi processo produtivo e do produto final. werden/ spain | PROTECAO AMBIENTAL © Sistema de Gestéo empresarial da Werden busca a melhoria continua de seus processos a0 mesmo tempo em que valoriza o ser humano, a integracao com a sociedade e a preservacio do meio ambiente. De forma planejada e transparente, a gestdo tem como objetivo garantir a condicao de crescer de maneira ordenada e sustentada, mantendo a qualidade nos processos e nos produtos. ImplementacSo: A empresa possui 0 certificado de regularidade junto ao IBAMA que é anualmente renovado, onde avalia se a empresa est4 em conformidade com as obrigacées cadastrais e de prestacao de informagdes ambientais sobre as atividades desenvolvidas sob controle e fiscalizac3o do |BAMA. Além disso possuimos a Licenca de Operacao junto a Cetesb onde nos garante de que estamos dentro das conformidades no que se refere a fabricagio de pisos elevados. Nas obras , 0 trabalho realizado é através da conscientizac3o dos prestadores em fazer corretamente 0 descarte de possiveis residuos gerados, limpeza e organizacao do canteiro e armazenamento correto dos materiais para evitar desperdicios. Medico: Sao realizadas reunides para identificar melhorias nos procedimentos de forma a reduzit impactos gerados ao meio ambiente CONTRA CORRUPCAO Avaliacio, Politica e Metas ‘A Werden apdia 0 principio anticorrupcao e evidencia este apoio em suas politicas, préticas e metas - Aempresa atende a todas as legislagBes trabalhistas no que se refere a este principio, e respeita os fornecedores,empresas prestadoras de servicos,cliente e colaboradores tendo consciéncoa de seus direitos e deveres. Implementacd ‘A-empresa mantém a ética no relacionamento com fornecedores,empresas prestadoras de servigos,clientes e colaboradores E realizado 0 cadastro dos fornecedores e Clientes e neste consta referencias comerciais de forma a se ter uma pré avaliac3o dos mesmos antes de um relacionamento de compra e venda e avaliagdo nos critérios de prazo de entrega,prazo de pagamento e qualidade do produto. Medics Reunides para constatar a aplicacao dos principios éticos e melhoria no procedimentos. NORMA ABNT NBR S BRASILEIRA 16415 Primeira edigao 08.08.2015 Valida a partir de 06.09.2015 Caminhos e espacos para cabeamento estruturado Pathways and spaces for customer premises cabling Ics 29.080.01 ISBN 978-85.07-05716-41 seat TECNICAS 58 paginas ©ABNT 2015, ABNT NBR 16415:2015 @ABNT 2015 ‘Todos 0s direitos reservados. A menos que especiticado de outro mado, nenhuma parte desta publicago pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletrénico ou mecénico incluindo fotocdpia e microfime, sem permissd0 por ‘escrito da ABNT. ABNT ‘AwTraze de Maio, 13 -28° andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + 85.21 3974-2900 Fax: + 55.21 3974-2046 abnt@abnt.org.br \wwwabnt.org.br ii L©ABNT 2015 - Todos os sreitos reservados 1es5u: Audleuiby £56058 amp ales USL eta ABNT NBR 16415:2015, Sumario Pagina Prefécio 1 Escopo 2 Referéncias normativas. 3 Termos, definigdes, simbolos e abreviaturas. 3.2 ‘Simbolos.. 3.3 Abreviaturas .. 4 Requisitos gerais Espacos para cabeamento estruturado Geral.. Espacos de entrada Geral. Espago para terminagao de servicos por antena.. Sala de equipamentos Sala de telecomunicagées. Area de trabalho Espaco do provedor de servico Espacos alternativos .. Caminhos para cabeamento estruturado Caminhos internos. Geral Piso elevado Canaletas .. Eletrocalhas e leitos. Eletrodutos . Caminhos em mobilidrios de escritério. Cabeamento embutido em parede. Caminho de cabos formados por ganchos tipo “J” Postes de servico.. 62 Caminhos externos.. 621 — Geral .. 62.2 Caminhos subterraneos.. 63 Tuneis. 64 Caminhos aéreos 65 Infraestruturas de entrada do edifi 66 Pogo de visita. 67 Caixa de passagem.. 7 Planejamento da instalagdo mM Geral 72 ‘Seguranga. 721 Geral 7.2.2 Cabos de alimentacao elétrica ‘©ABNT 2015 - Todos 08 detos reservados ii iT By (L Salas ABNT NBR 16415:2015 Cabeamento éptico.. Ambiente, Pontos de contato elétrico Provisdo para servico externo. Requisitos. Recomendagées. Caminhos e estruturas de caminho Geral.. Instalagdes dentro do edific Instalagées externas. Espagos e elementos funcion: Requisitos Recomendacées. ‘Anexo A (normativo) Infraestrutura comum em edificios multiusudi Geral Planejamento da instalacdo Infraestrutura de caminhos e espacos. Bypass de caminhos e espacos comuns (roteamento de cabos diversos). Requisitos Recomendacées. Espagos. Requisitos. Recomendagées. Anexo B (informative) Ocupagao de eletrodutos e eletrocalhas... Ba ‘Quantidade de cabos em eletrodutos.. B11 Exemplo de calculo da quantidade de cabos. B12 Exemplo numérico de calculo da quantidade de cabos.. B2 Quantidade de cabos em eletrocalhas. om 5.2.1 Exemplo de célculo da quantidade de cabos. 5.2.2 Exemplo numérico de calculo da quantidade de cabos.. B3 Quantidade de cabos no piso elevado monolitico. B31 Exemplo de célculo da quantidade de cabos. B.3.2_ Exemplo numérico de calculo da quantidade de cabo: ‘Anexo C (informativo) Dimensionamento de prumadas cA ensionamento de prumadas para edificios. C2 Esquema de distribuigao das prumadas shafts através do edificio.. c3 Localizagao dos shafts nos pisos de edificios monousuitio... C4 Localizagao dos shafts nos pisos de edificios multiusuario. Anexo D (informativo) Sistemas corta-fogo .. jograt i ‘®ABNT 2018 - Todos 08 eels reservados 4 eet pate a ABNT NBR 16415:2015 Figuras Figura 1 - Elementos basicos de caminhos e espacos para cabeamento estruturado em um edificio Figura 2 - Exemplos de técnicas que ndo asseguram o raio mi de curvatura do cabo (nao permitido)... Figura 3 - Exemplos de técnicas que asseguram o raio minimo de curvatura do cabo Figura 4 — Exemplo do uso de CUrVvas sje Figura 5 - Exemplo de instalagdes de cabeamento de planta externa ene 26 Figura 6 - Dimensées de salas utilizadas para abrigar distribuidore: Figura A.1 ~ Exemplo de caminhos e espagos de uso comum em edi Figura A.2 - Exemplo de uma infraestrutura de entrada de campus. Figura A.3 - Sala de equipamentos de uso comum. Figura A.4 — Exemplo 1: Sala de telecomunicagées de uso comum. Figura A.5 — Exemplo 2: Sala de telecomunicagées de uso comum. Figura C.1 — Esquema de distribuigao de prumadas através do edificio .... Figura C.2 ~ Exemplo de distribuigao de shafts no pavimento de um e Figura C.3 - Esquema de distribuigao de prumadas em edificios comerciais multiusuario. Tabelas Tabela 1 — Exemplos de estruturas de caminho..enne Tabela 2 Altura de empithamento para estruturas nao continuas Tabela 3 — Projeto e planejamento de caminhos externos. Tabela A.1 - Quadro resumo dos espacos de telecomur edificios multiusuarios, Tabela B.1 — Quantidade de cabos em fungao do diametro do eletroduto. Tabela B.2 - Quantidade de cabos em fungao das dimensées da eletrocalh Tabela B.3 — Quantidade de cabos em fungao das dimensées do piso elevado monoli Tabela C.1 — Dimensionamento de shafts em fungao da area util de piso ages usados para servir ‘© ABNT 2015 - Todos 0s creas reservados a 2 wut, 5 sk ABNT NBR 16415:2015 Prefacio ‘AAssociacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) € 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagéo Setorial (ABNTIONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNTICEE), do elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao, (Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2, ‘AABNT chama a atengdo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados 4 ABNT ‘a qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagao em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgdos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncla dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. AABNT NBR 16415 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissdo de Estudo de Redes Telefonicas Intemas de Edificagdes (CE-003:046.005). O Projeto circulou ‘em Consulta Nacional conforme Edital n° 04, de 14.04.2015 a 14.08.2015, com o nlimero de Projeto 003:046.005-002. © Escopo em inglés desta Norma Brasileira 6 0 seguinte: Scope This Standard specifies the structure and requirements for pathways and spaces within or between buildings for information exchange and telecommunications cabling according to ABNT NBR 14565. This Standard also influences space allocation within the building. Both single- and multi-tenant buildings are considered by this Standard. This Standard does not cover safely aspects of the building design, fire stopping measures or felecommunications systems that require any special types of security measures. The requirements of electrical safety, fire and electromagnetic compatibility (EMC) are outside the scope of this Standard. vi ‘ARNT 2015 - Todos os srelto reservados presse. 2s vOlevtSy Uva bu7 b eebu (Pedi 380086 exemplar yaa uso exe NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16415:2015, Caminhos e espagos para cabeamento estruturado 1 Escopo Esta Norma especifica a estrutura € os requisitos para os caminhos e espagos, dentro ou entre edificios, para troca de informagdes e cabeamento estruturado de acordo com a ABNT NBR 14565. Esta Norma também influencia a alocagao de espago no interior do edificio. Sao considerados nesta Norma edificios monousuario e multiusuérios. Esta Norma no cobre os aspectos de seguranga do projeto do edificio, medidas de contengo de incéndio ou sistemas de telecomunicagdes que requeitam quaisquer tipos especiais de medidas de seguranca Os requisitos de seguranga elétrica, incéndio e compatibilidade eletromagnética esto fora do escopo desta Norma, 2. Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir so indispensaveis aplicagao deste documento. Para refe- réncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias ndo datadas, aplicam-se as edigées mais recentes do referido documento (incluindo emendas), ABNT NBR 5410, Instalagdes elétricas de baixa tensao ABNT NBR 5419, Protecéo de estruturas contra descargas atmosféricas ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificacdes, mobillério, espacos e equipamentos urbanos ABNT NBR 14565, Cabeamento estruturado para edificios comerciais ¢ data centers ABNT NBR 14705, Cabos intemos para telecomunicagdes — Classificago quanto ao comportamento frente & chama ABNT NBR 14772, Cabo dptico de terminagao ~ Especificacao ABNT NBR 16264, Cabeamento estruturado residencial ABNT NBR IEC 61084-1, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalagdes elétricas ~ Parte 1: Requisitos gerais ABNT NBR IEC 61084-2-1, Sistemas de canaletas ¢ condutos perfilados para instalagées elétricas ~ Parte 2: Requisitos particulares - Secao 1: Sistemas de canaletas @ condutos perfilados previstos para serem montados em paredes e tetos ABNT NBR IEC 61084-2-2, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalagGes elétricas — Parte 2-2: Requisitos particulares — Sistemas de canaletas e condutos perfilados previstos para serem instalados ou embutidos no piso (CABNT 2015 - Todos 08 direitos reservados 1 Bost mk ask ABNT NBR 16415:2015 ABNT NBR IEC 61084-2-4, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalacées elétricas — Parte 2: Requisitos particulares ~ Segao 4: Colunas de servic ISO/IEC TR 29106, Information technology ~ Generic cabling ~ Introduction to the MICE environmental classification IEC 60364-4-41, Low-voltage electrical installations — Part 4-41: Protection for safety ~ Protection against electric shock IEC 60364-4-44, Low-voltage electrical installations - Part 4-44: Protection for safely — Protection against voltage disturbances and electromagnetic disturbances IEC 60364-5-52, Low-voltage electrical installations — Part 5-52: Selection and erection of electrical equipment - Wiring systems 'EC 60794-2.21, Optical fibre cables - Part 2-21: indoor optical fibre cables - Detailed specification for mutti-fibre optical distribution cables for use in premises cabling IEC 60825-2, Safety of laser products ~ Part 2: Safety of optical fibre communication systems (OFCS) 3. Termos, definigées, simbolos e abreviaturas Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, definiges, simbolos e abreviaturas. 3.1 Termos e definigées 344 cabo diretamente enterrado cabo instalado sob a superficie do solo, diretamente em contato com este BA2 cabo trunking coaxial cabo coaxial tronco 34.3 cabo trunking geral grupo de cabos pré-terminados em fabrica com um invélucro Unico, podendo ser éptico ou metalico 34d caminho infraestrutura para a colocagao de cabos do cabeamento estruturado 345 caminho de campus infraestrutura de caminho para interconectar salas de telecomunicagdes ou espacos de edificios diferentes, como em um ambiente de campus, assim como outros caminhos que acessam a propriedade 31.6 caminho do edificio infraestrutura de caminho para a interconexéo das salas de telecomunicagGes, salas de equipamentos e infraestrutura de entrada em um edificio 2 (© ABNT 2015 - Todos os det reservados ABNT NBR 16415:2015 347 dependéncias do cliente edificio(s), areas, bem como pertences sob o controle do cliente 3.18 dispositivo (quando relacionado a area de trabalho) equipamentos de conectividade 3.4.9 entrada alternativa infraestrutura de entrada suplementar dentro do edificio que utlliza uma rota diferente para prover a diversidade de infraestrutura de entrada do edificio para assegurar a continuidade do servico 3.4.10 entrada de antena infraestrutura de caminho da antena até a localidade onde se encontra 0 equipamento ativo 341 espacos de telecomunicagées rea usada para abrigar a instalagdo © terminagéio de equipamentos de telecomunicagées, TI e cabeamento EXEMPLO So exemplos de espacos de telecomunicagées: —_ salas de equipamentos; — salas de telecomunicagées; — areas de trabalho; — sala de entrada ete. 3.4.12 forro falso rea ou espaco entre o material de acabamento do teto e a laje superior do pavimento 3.4.43 gabinete estrutura fechada cuja fungéo ¢ de abrigar equipamentos © componentes dos sistemas de telecomunicagdes 34.44 infraestrutura caminho para langamento de cabos 34.45 infraestrutura aérea infraestrutura suspensa e seus sistemas de suporte 3.1.16 infraestrutura aérea externa componente da infraestrutura externa do edificio que consiste em postes, suportes de cabos, bem como outros sistemas de suporte ‘©ABNT 2015 Todos 08 dros reservados 3 loc Sh. 58 sipsesbe why vi. ABNT NBR 16415:2015 3.4.17 infraestrutura aérea interna Componentes da infraestrutura intema do edificio que consiste em acessérios e seus elementos de fixagdo, bem como outros sistemas de suporte, fixados junto ao teto 3.1.48 piso elevado superficie que cria uma area livre entre o piso e a laje original da construgéio 3.4.19 iso elevado em placas sistema de piso que consiste em placas completamente removiveis para formar uma superficie uniforme suportada por pedestais, longarinas (ou ambos) que permitem acesso a area abaixo do piso 3.1.20 ponto de demarcagao local na infraestrutura predial onde termina a responsabilidade dos provedores de servigos 34.21 ponto de entrada (de telecomunicagées) onto para a entrada de cabeamento de telecomunicagdes em um edificio através de uma parede externa, piso ou por meio de infraestrutura adequada 3.4.22 ponto de terminagao principal posiedo onde se encontra 0 cross-connect de entrada dos cabos de telecomunicagées da rede externa € do sistema de cabeamento do edificio NOTA — Também referido como ponto de demarcacao. 3.1.23 piso elevado monolitico sistema de piso que consiste em uma superficie monolitica que permite acesso a area abaixo do piso Por meio de vos de inspegao 3.1.24 rack estrutura aberta cuja fungéo 6 de abrigar equipamentos e componentes dos sistemas de telecomunicagdes 3.1.25 sala ou espago de entrada espaco, de preferéncia uma sala, na qual ocorre a juneao do backbone de campus com 0 backbone de edificio NOTA _ Asala de entrada também pode abrigar equipamentos eletrénicos que servem as funcées de TI e telecomunicagbes. 3.1.26 istema de duto de cabos sistema de compartimentos fechados de se¢ao nao circular para uso no backbone e/ou na distribuigo horizontal, para cabos ¢ cordées do cabeamento esiruturado, permitindo-os serem substituldos NOTA _ Para instalagdes de backbone, os pontos de acesso ao sistema de duto de cabos tém de estar disponiveis em cada pavimento. 4 ‘© ABNT 2015 - Todos os sreits reservados 1 8lou (hediow S808 dr pata Uae exusiva ~ ABNT NBR 16415:2015 34.27 sistema de mobiliario de escritério aberto mobildrio de escritério, normaimente livre de paredes e estruturas fixas do edificio, onde os usuérios interagem com a rede NOTA As divisérias das estagdes de trabalho do mobiliério so projetadas para serem utilizadas como infraestrutura de caminhos do cabeamento estruturado. 3.1.28 subduto Buto(s) interno(s) a outro duto maior para o langamento de cabos 3.2. Simbolos F — comprimento acumulado do cordéo de conexdoljumper, cordao de equipamento e cordéo da area de cobertura comprimento do cabo de backbone ou coeficiente da matriz de transmissao ‘comprimento maximo do cabo horizontal ~ xo frequéncia X —relagdo entre as atenuagdes do cabo flexivel e do cabo sdlido 3.3 Abreviaturas BD Distribuidor de edificio BEF Infraestrutura de entrada do edificio CD Distribuidor de campus CER Sala de equipamentos comum CTR Sala de telecomunicagSes comum EF Infraestrutura de entrada ENI Interface de rede extema EQP Equipamento FD Distribuidor de piso IEC Comissao Eletrotécnica Internacional ISO Organizacdo de normalizacao internacional HVAC Ar-condicionado, ventilagao e aquecimento Max. Maximo MICE Critérios de exigéncia ambiental Min. Minimo N/A Nao aplicavel TE Equipamento terminal TI Tecnologia da informacao TO Tomada de telecomunicades @ABNT 2015 - Todos 08 dritos reservados 5 ABNT NBR 16415:2015 4 Requisitos gerais Para conformidade com esta Norma, os requisitos descritos nas Segdes 5, 6, 7 e Anexos Ae B devem ser atendidos. ‘Toda infraestrutura metalica, componentes e suportes devem ser vinculados e aterrados em conformi- dade com a ABNT NBR 5410. 5 Espacos para cabeamento estruturado A Figura 1 mostra as relagdes entre os elementos dos caminhos e espacos para cabeamento estruturado dentro de um edificio monousudrio. 5¢ 86 mj ask ra ® Legenda 1 Infraestrutura de entrada principal 6 Sala de telecomunicagbes "2 Infraestrutura de entrada alternativa 7 Sala de equipamentos 3 Sala de entrada/espaco terminal principal «8 ~—=—Tomada de telecomunicagdes 4 Caminhos do campus 9 Entrada de antena 5 Caminhos do esificio. 10 Area de trabalho Figura 1 — Elementos basicos de caminhos e espacos para cabeamento estruturado em um edificio 6 @ABNT 2018 - Todos os rit reservados 7b v8-by (Pudi 559988 impress: 2 ABNT NBR 16415:2015, 5.1 Geral Os seguintes critérios se aplicam a todos os espacos de telecomunicagées: a) devem ser adequadamente iluminados e livres de poeira. A iluminago deve ser no minimo de 500 lux no ponto de terminacao; b) recomenda-se que uma parede seja revestida com compensado com tratamento antichama, fixado rigi¢amente, com espessura de 20 mm e altura de 2,4 m, capaz de sustentar equipamentos @ terminagoes; ©) 08 interruptores de luz devem ser de facil acesso e devem estar localizados préximos a entrada da sala; recomenda-se uma altura de instalacao de 1 m a partir do piso acabado; d) a abertura da porta da sala de equipamentos deve ser de tamanho adequado para permitir a passagem e instalacao dos equipamentos; ©) © piso, as paredes e 0 teto devem ser construidos de modo a reduzir a quantidade de pé elou outros contaminantes no interior do espaco; f) 08 acabamentos devem ser de cor clara para methorar a iluminagao do espago e devem ser selecionados materiais de piso com propriedades antiestaticas; 4g) circuitos elétricos independentes devem ser dimensionados para a alimentagao dos equipamen- tos instalados no espaco; h) consideragées climaticas devem ser aplicadas nas salas de equipamentos e salas de telecomu- nicagées; recomenda-se que a temperatura do ar ambiente, no interior do espago, permaneca entre 18 °C e 27 °C. Aumidade relativa do ar deve ser no minimo de 30 % e no maximo de 60 % A temperatura maxima do ponto de condensagao deve estar entre 5,5 °C e 15 °C, dependendo da umidade relativa do ar. A maxima vatiagdo de temperatura do ar ambiente é de 5 °C em th; i) Oaterramento e a equipotencializacao devem atender as especificagdes da ABNT NBR 5410; i) as medidas de protecéo contra sobretensio e descargas atmosféricas devem atender 4s especificagdes da ABNT NBR 5410 ¢ ABNT NBR 5419. 5.2, Espacos de entrada 5.24 Geral © espaco de entrada € 0 local que recebe os cabos de backbone de campus e edificio, bem como 08 circuitos de provedores de acesso e servicos externos, deve estar localizado em area seca néo sujeita a inundagdes. Deve-se lever em consideracdo que esse espago necesita de alimentacdo elétrica em conformidade com a ABNT NBR 5410. Ainfraestrutura de entrada 6 de responsabilidade do proprietario do edificio, A deciséo entre utilizar uma sala ou um espaco deve basear-se nos critérios seguranca, quantidade de cabos, tipo de protetores, tamanho do edificio e localizago fisica dentro do edificio. Seu dimensionamento deve levar em consideracao expanséo futura, bem como os requisitos atusis. ‘SABNT 2015- Todos 08 diretos reservados. 7 al, a 3 ABNT NBR 16415:2015 Um espago de entrada para servigos por antena deve ser projetado conforme 5.2.2 e deve estar localizado tao préximo quanto possivel do patio de antenas. Se dispositivos de interface de rede e equipamentos de telecomunicagées sao requeridos na sala de entrada, espago adicional sera necessario e pode combinar as caracteristicas de um espaco de entrada do edificio e de uma sala de equipamentos. Ele é normalmente usado como um espago separado em edificios mulliusuérios para servir a todos os ocupantes. © espago de entrada deve abrigar apenas instalagdes diretamente relacionadas ao sistema de cabeamento estruturado e seus sistemas de suporte Equipamentos néo relacionados ao suporte da sala de telecomunicagées (por exemplo: canalizacéo de agua, gas, esgoto, dutos em geral etc.) ndo podem ser instalados, passar ou entrar no espaco de entrada 5.2.2. Espago para terminagao de servicos por antena Este espaco destina-se ao abrigo de equipamentos e conexdes para os sistemas de antenas; deve-se localizar em posi¢ao mais préxima possivel das antenas, bem como suas estruturas verticais. Este ‘espago ¢ mostrado na Figura 1 e deve ser dimensionado conforme 0 espago de provedor de acesso e servico especificado na Tabela A.1. Este espaco pode ser aberto, porém, se for construido para esta finalidade, recomenda-se que 0 pé-direito seja de no minimo 2m. Deve haver comunicagao fisica entre este espaco e a infraestrutura de distribuigo de cabos pelo edificio (shaft ou prumada). Deve-se prover este espago com circuitos de alimentacdo elétrica adequada aos equipamentos que devem ser instalados de acordo com a ABNT NBR 5410 5.2.3 Sala de equipamentos As salas de equipamentos normalmente contém uma grande parte dos equipamentos de telecomuni- cages, terminagées de cabos e distribuidores. Elas podem ser consideradas como salas para aten- dimento de todo 0 edificio ou campus. Uma sala de equipamentos pode exercer as funcdes de qualquer espaco de telecomunicagées. Asala de equipamentos nao pode ser contigua com espacos préximos a componentes ou estruturas do edificio que impecam sua expansao, como paredes fixas, caixas de escada, pogos de elevadores etc. © acesso para a entrada de equipamentos de grande porte na sala de equipamentos deve ser previsto na fase de projeto. A sala de equipamento deve ser implementada o mais préximo possivel do backbone de ediicio, A.capacidade de carga de piso da sala de equipamentos deve ser dimensionada para suportar cargas concentradas e distribuidas dos equipamentos a serem instalados neste espago. Asala de equipamentos nao pode ser implementada em localidades sujeitas a inundagdo e infitrago de agua (subsolos de edificios devem ser evitados). Este espaco deve estar livre de encanamentos de agua ou dreno que ndo sejam requeridos para suportar os equipamentos ali instalados. Um encanamento de dreno deve ser considerado dentro da sala em caso de risco de entrada de agua neste espaco. 8 © ABNT 2015 - Todos os sieltos reservados 2 ABNT NBR 16415:2015 projeto da sala de equipamentos deve levar em consideracao os requisitos para os sistemas de climatizagao conforme descritos em 5.1. Recomenda-se que a sala de equipamentos seja implementada em localidades nao sujeitas a interferéncia eletromagnética. Ateneao especial deve ser dada a transformadores elétricos, pogos de distribuigao de energia elétrica, transformadores, motores, geradores, reatores de lampadas, equipamentos de raios X, transmissores de radio, bem como outras fontes potenciais de interferéncia. A sala de equipamentos deve ser dimensionada para atender aos requisitos especificos dos ‘equipamentos. Este dimensionamento deve considerar 0s requisitos atuais e futuros dos equipamentos a serem instalados neste espaco. ‘Onde uma sala ou espaco for dimensionado para abrigar mais do que a sala de equipamentos propriamente dita (quando for também utilizada como infraestrutura de entrada, por exemplo), suas dimensdes devem ser aumentadas de modo a atender aos requisitos especificos para estes espagos. As seguintes especificagdes devem ser observadas no projeto de uma sala de equipamentos’ a) deve ser preparada para conter os equipamentos de telecomunicagdes, redes, terminacdes dos cabos e distribuidores associados b) deve ser dedicada a funcao de telecomunicagSes e redes; ©) © avesso a este espago deve ser restrito a0 pessoal de manutengao autorizado; 4) deve apenas abrigar os equipamentos diretamente relacionados ao sistema de cabeamento estruturado e telecomunicagdes; €) deve conter os sistemas de suporte & seguranga, incéndio e ao ambiente; f) deve evitar éreas que possam limitar sua expansdo, como elevadores e paredes fixas. Quando possivel, em um edificio de miltiplos andares, recomenda-se que a sala de equipamentos seja localizada no andar intermedidrio para possibilitar um facil acesso do cabeamento a sala de telecomunicagdes nos outros andares; 9) deve estar localizada em uma area que permita expansdo futura e ser acessivel aos elevadores de carga para entrega de equipamentos de grande porte; h) deve estar localizada acima do nivel da agua e protegida de infiltragées, evitando-se a presenca de canos de agua e de drenagem. Sistemas de drenagem no piso so recomendados se houver riscos de ingresso de agua neste espaco; i) 0 tamanho da sala de equipamentos deve levar em consideragao todos os tipos de equipamentos exigidos e quaisquer requisitos de hardware de conexao, incluindo as necessidades atuais e futuras; i) quando equipamentos de uso especifico no so conhecidos, 0 tamanho recomendado da sala de equipamentos deve ser de no minimo de 0,07 m? para cada 10 m? de espaco de area de trabalho. Em um ambiente onde a densidade de usudrios 6 muito grande, a area da sala de equipamentos deve ser aumentada de acordo com esta densidade; K) quando equipamentos de uso especifico nao séo conhecidos, o tamanho da sala de equipamentos deve levar em consideracao tanto os distribuidores de backbone quanto os horizontais, bem como as conexées aos equipamentos, areas de trabalho do pessoal de manutengo, espagos livres @ para circulacdo de pessoas. ‘@ABNT 2015 - Todos os deetos reservados 8 3 “Lyd bub deby ABNT NBR 16415:2015 Em edificios multiusuérios, uma sala de equipamentos pode estar localizada em um espaco que soja ‘comum a todos 0s usuarios, ou cada um pode ter sua propria sala de equipamentos (ver Anexo A). Em edificios de uso especial (hospitais, hotéis, universidades etc.), o tamanho da sala de equipamentos deve basear-se no némero conhecido de dreas de trabalho em relacdo a rea itl do andar. 5.2.4 Sala de telecomunicagées sala de telecomunicagées deve estar preparada para instalagdio de equipamentos de telecomunica- ‘962s, terminagdes de cabo e respectivos cabos de conexao cruzada, Recomenda-se que a sala de telecomunicagées esteja localizada 0 mais proximo possivel do centro da area atendida e da prumada do edificio. Os caminhos horizontals deve terminar na sala de telecomunicagées, localizada no mesmo pavimento da rea atendida ou em pavimentos adjacentes. O espaco da sala de telecomunicagées deve ser dedicado a fungao de telecomunicagées e respectivas instalagdes € néo pode ser compartilhado com outvas instalag6es elétricas, além das dedicadas a telecomunicagies. Devem ser disponibilizadas tomadas elétricas dedicadas em circuitos separados, para conectar equipamentos ativos, em quantidade e localizacdo de acordo com as necessidades de projeto. ‘Tomadas elétricas de uso geral devem ser consideradas em circuito separado dos dedicados a equi- pamentos de telecomunicacées. NOTA Para a distribuigdo de energia elétrica, ver ABNT NBR 5410, Equipamentos e infraestrutura nao relacionados a telecomunicagées (por exemplo: canalizagao de agua, gas, esgoto etc.) nao podem ser instalados, atravessar ou entrar nesse espaco. projeto da sala de telecomunicagées deve considerar um sistema de ventilagao e/ou climatizacao conforme descritos em 5.1, com o objetivo de evitar o sobreaquecimento dos equipamentos ativos instatados, 5.2.5 Area de trabalho Para areas de edificio onde 6 dificil adicionar tomadas de telecomunicacdes apés a instalag&o inicial, ‘um minimo de duas localidades separadas para tomadas de telecomunicacées devem ser consideradas na etapa de projeto para aquela area de trabalho. Elas devem ser localizadas para oferecer a maxima floxibiidade para mudanga dentro da drea de trabalho, por exempio, em paredes opostas dentro de um espaco privado de escritéro. As localidades para as tomadas de telecomunicagdes podem ser adequadas ao leiaute do mobiliério de escritério. No minimo uma tomada de alimentagdo elétrica deve ser instalada proxima a cada tomada de telecomunicages. Caminhos independentes € diretos devem ser provides desde areas com altas demandas de equipamentos de telecomunicagées (centros de controle, sala de servidores etc.), para atendimento de salas de telecomunicagées e salas de equipamentos, 5.2.6 Espago do provedor de servico © espago do provedor de servigo, quando presente, pode combinar as caracteristicas de sala de entrada e sala de equipamentos. Este espaco é normaimente usado como um espago separado em um edificio multiusuario para servir a todo 0 edificio. 10 ©ABNT 2015 - Tacos 08 telos reservados fo 853088 Impiesso: 20/0912U15) Victor - 043.807.518-84 (Ped ABNT NBR 16415:2015 Quando usado, © espago do provedor de servigo deve cumprir os mesmos requisites que a sala de equipamentos no que diz respeito a prattcas de instalacao do cabeamento, terminagdes e alerramento. Recomenda-se que 0 espaco do provedor de servigos siga as mesmas recomendagées de iluminagao, energia elétrica, portas, paredes e climatizagao de uma sala de equipamentos. Quando alguns provedores de servigos compartilham 0 mesmo espago, espagos individuais devem ser providos por meio da utilizacao de divisdes adequadas (gaiolas, divisérias etc.) 5.3 Espagos alternativos Caixas de passagem e de emenda podem ser associadas com os caminhos do cabeamento estruturado. Para os propésitos desta Norma, tanto as caixas de passagem quanto de emenda so consideradas espacos. ‘As caixas de passagem devem ser utilizadas para lancamento de cabos pela infraestrutura do edificio 0u edificios endo podem abrigar emendas. Para este propésito, devem ser usadas caixas de emendas, Ambas as caixas dever ser acessiveis para servicos. As caixas de emendas e de passagem devem ser instaladas em trechos retos dos caminhos de cabos endo podem ser usadas como curvas. 6 Caminhos para cabeamento estruturado 6.1 Caminhos internos 6.1.1 Geral Os caminhos de cabos dentro de edificios podem ser implementados para atender 2 ambos 09s subsistemas de cabeamento horizontal e de backbone e podem ser compostos por subdutos, Por motivos de seguranca da instalagéo, os caminhos de cabos, quando implementados com materiais metélicos, devem ser aterrados e atender aos requisitos de aterramento e equalizagao da ABNT NBR 5410. Os caminhos de cabos devem ser projetados conforme os requisitos do cabeamento a ser instalado em conformidade com a ABNT NBR 14565 e/ou ABNT NBR 16264. A quantidade e as dimensées dos cabos, seus raios minimos de curvatura, bem como previsdo para expansdo futura devem ser considerados para o dimensionamento do caminho. Os caminhos de cabos devem ser instalados em locais secos, ndo sujeitos a inundagao, e devem oferecer protecdo mecanica aos cabos; pogos de elevadores e caixas de escadas nao podem ser utilizados para este fim © cabeamento estruturado deve ser instalado em comparlimentos (eletrodutos, eletrocalhas etc.) dedicados a este nao pode utilizar a mesma infraestrutura de distribuigao que os cabos elétricos. Em situagdes em que 0 cabeamento estruturado compartitha o mesmo shaft dentro do edificio com ‘98 cabos elétrices, isso deve ser feito em conformidade com as IEC 60364-4-41, IEC 60364-4-44 e IEC 60364-5-52. Para ajudar a minimizar os efeitos de interferéncia eletromagnética entre o cabeamento estruturado @ 0 cabeamento elétrico, recomenda-se a separacao dos caminhos utilizados, 0 uso de barreiras a infraestrutura de distribui¢go e a separagao dentro de caixas nas quais sejam terminados ambos 6s sistemas de cabeamento. A sseparagao deve ser mantida ao longo de todo o caminho, © ABNT 2015 Todos 02 detos reservados " ABNT NBR 16415:2015 6.1.2 Piso elevado O piso elevado 6 utilizado em salas de computadores e equipamentos, salas de telecomunicagdes e em reas comuns do edificio e esta disponivel em varias classificagdes como combustiveis, nao combustiveis, em placas e monolitico. O piso elevado pode ser revestide com materiais isolantes ou condutivos (estatico ou antiestatico). A possibilidade de uso do piso elevado para a insuflagao de ar deve ser considerada, porém deve ser observada a altura livre disponivel em funcao dos requisitos. do projeto, Em uma construgéo nova, a rea para receber o piso elevado deve ser rebaixada, e a altura do rebaixo deve ser igual & altura do piso elevado acabado. Quando esta drea nao é rebaixada ou quando este rebaixo ndo coincide com a altura prevista do piso elevado, rampas ou degraus devem ser previstos segundo a ABNT NBR 9050, Nas areas de trabalho, os acessos ao caminho de cabos sob 0 piso elevado devem ser feitos de tal forma que sejam integrados adequadamente a estas, endo em espagos de trafego de pessoas ou de maneira que possam representar perigo aos ocupantes do edificio. Para garantir espago suficiente sob o piso elevado, deve-se considerar: 8) as quantidades de cabos, especialmente em areas com acesso restrito; b) outros caminhos para outros sistemas, se existirem; ©) cruzamentos de cabos; 4d) _raios minimos de curvatura dos cabos, para faciltar a passagem pelo acesso; e) espaco suficiente para acesso ao caminho de cabos; f) outros servicos O Ieiaute (“paginacao") do piso elevado em placas deve ser delerminado previamente a instalagao de qualquer equipamento ou do cabeamento estruturado. Asala de telecomunicagées e a drea servida pelo piso elevado devem ser contiguas. 6.1.3 Canaletas ‘As canaletas podem estar em varios locais de uma instalagdo, por exemplo, em paredes, foros, sob 0 piso, em instalagdes perimetrais, abaixo das caixas de piso em areas de trabalho etc. As canaletas devem estar em conformidade com a série ABNT NBR IEC 61084 As canaletas podem ser embutidas no piso e, nestes casos, caixas de passagem devem serinstaladas nos caminhos de distribuigéo para permitir mudancas de direcéio. No caso de pisos monoliticos, canaletas nao séo necessarias. A estrutura do piso afeta o tipo de caminho instalado. A profundidade total do concreto e o método de concretagem podem determinar a selecdo do tipo de caminho, 6.1.4 Eletrocathas e leitos As eletrocalhas e leitos sao estruturas para o suporte de cabos e podem estar localizados abaixo ou acima do forro, sob 0 piso elevado ou ainda instalados verticalmente. A Tabela 1 apresenta as caractoristicas construtivas destas estruturas. 2 © ABNT 2015 - Todos os dito reservados & ABNT NBR 16415:2015 A carga maxima devido ao peso dos cabos a serem instalados, bem como suas especificagdes de raios minimos de curvatura, deve ser considerada no dimensionamento destas estruturas. 6.1.5 Eletrodutos Qs eletrodutos podem ser rigidos ou flexiveis e seu uso em projetos de instalagées elétricas em edificios deve estar em conformidade com as normas brasileiras aplicaveis. uso de eletrodutos como um caminho para cabeamento estruturado somente deve ser considerado quando: a) for uma exigéncia de outras normas ou legislacdes locais; b) as areas de trabalho forem permanentes em suas posigdes (ndo sujeitas a mudangas de leiaute); ©) a densidade de equipamentos ativos for baixa: 4) a flexibilidade da instalagdo nao for um requisito de projeto Caminhos construidos com eletrodutos embutidos no piso (cobertos por concrete) em geral nao oferecem a flexibilidade requerida pelos sistemas de cabeamento estruturado e devem ser evitados. © comprimento maximo ininterrupto de um segmento de eletroduto deve ser de 15 m (entre caixas de passagem, por exemplo) e nao pode conter mais de duas curvas de 90°, ou 0 equivalente a isso. Curvas em forma de “U" (180°) ndo sao permitidas, e quando tal conversao for necesséria, esta deve ser feita por meio de uma caixa de passagem ou inspecdo. aio interno de uma curva no eletroduto deve ser pelo menos dez vezes seu diametro interno, vinculado & ocupacao, em conformidade com a Tabela B.1. As curvas nos eletrodutos ndo podem conter quaisquer dobras ou descontinuidades que possam causar danos aos cabos durante o puxamento Qualquer segmento de eletroduto originado em uma sala de telecomunicagbes nao pode servir mais do que trés caixas de passagem. Os eletrodutos devem ser projetados de modo que seus diametros variem de acordo com a quantidade de cabos a serem instalados (devem ter maior capacidade, quanto mais préximos do ponto de distribuigéio de cabos). Eletrodutos instalados através do piso (laje) na sala de telecomunicagdes devem ser terminados entre 25 mm e 75 mm a partir da base da laje. Isso oferece protecdo contra o ingresso de residues no eletroduto (sujeira, concreto etc.) e protege tanto os materials do cabeamento quanto o sistema corta- fogo de agua e outros liquidos 6.1.6 Caminhos em mobilidrios de escritério Os caminhos de cabos em mobilidtios de escritério em ambientes de escritérios abertos recebem cabos provenientes de instalagdes em paredes, colunas, forros e pisos. Os seguintes aspectos devem ser consideradas pelo projetista: a) quantidade, tipo e localizagao das conexdes de cabos necessarias em cada area de trabalho; b) 0 diametro e 0 raio minimo de curvatura de cada tipo de cabo; ©) aestratégia para conectar os caminhos do edificio aos caminhos do mobiliétio, incluindo a quan- tidade, local e dimensées necessarias; 4) segdo transversal dos caminhos do mobilidrio e as dimensGes dos cabos; {© ABNT 2015 - Todos 0s dros reservades 13 nessu: 2oudetb, Ws Sous iy ou extuusivu =f ABNT NBR 16415:2015 e) a quantidade de areas de trabalho em cada médulo de mobitiario; f) aocupagao do caminho deve ser de 40 %, com capacidade maxima de 60 % para expansio, Uma boa recomendacao para determinar a capacidade dos caminhos de mobiliarios 6 a realizacao de ensaios fisicos, ou seja, a verificacao pratica de quantos segmentos de cabos podem ser instalados ‘em um determinado caminho. Os caminhos usados para interconectar os mobilidrios de escritério com a infraestrutura de distribuigéo do edificio devem ter dimensdes suficientes para atender as dreas de trabalho ou cada médulo (estacdo de trabalho ou workstation) da area de trabalho. Curvas fechadas no sdo necessérias, uma vez que a maioria dos caminhos dentro de mobiliérios permite que os cabos sejam colocados em suas “canaletas". A capacidade dos caminhos de mobiliério € normalmente reduzida nos cantos ou atrés das tomadas de telecomunicacdes. Os fabricantes de mobilidrios devem apresentar as especificagdes e as capacidades dos caminhos de seus mobiliarios de escritério 6.1.7 Cabeamento embutido em parede Os espagos entre placas de paredes tipo drywall (gesso acartonado) podem ser usados para co langamento de cabos tanto horizontal quanto vertical. Nestes casos, eletrodutos devem ser utilizados e devem ser fixados nos montantes da estrutura do drywall por meio de suportes e acessérios adequados. © caminho embutido em outros tipos de parede dever ser feito utilizando eletrodutos. A ocupacdo do caminho deve ser de 40 %, com capacidade maxima de 60 % para expansao. 6.1.8 Caminho de cabos formados por ganchos tipo “J Suportes e elementos de fixagao no continuos especialmente concebidos para uso em distribuigéo de cabeamento estruturado, genericamente designados como ganchos tipo “J, podem ser utilizados para conformar caminhos em tetos e pisos elevados. Caminhos utilizando ganchos tipo "J" devem atender as seguintes condigdes: a) no podem ser usados em areas de dificil acesso como: tetos com fechamento definitive, placas fixas, placas de gesso, drywall etc.; b) quando usado teto fechado por placas, estas devem ser removiveis; ¢) quando instalados em espaco de teto ou abaixo do piso elevado, o gancho tipo “J* deve ser dimensionado adequadamente; d) podem ser utiizados nos encaminhamentos horizontals e de backbone; e) devem ser fixados diretamente a estrutura da edificacdo, como vigas ou lajes, bem como em elementos de sustentagao do piso elevado; f) uma distancia minima de 75 mm deve ser mantida entre as bases dos ganchos tipo “J" e as placas do teto removivel de modo a permitir a remocao das placas e acesso ao caminho de cabo: 9) devem ser instalados em distancias entre 1,2 me 1,5 m enlre si e em todos os trechos retos do caminho de cabos; 14, © ABNT 2015 - Todos 08 direltos reservados € Vib Ao? vB fb edlibw 86 4 ABNT NBR 16415:2015, h) todas as derivagées e curvas no caminho de cabos devem ser construidas com o mesmo tipo de suporte (gancho tipo *J"), ¢ os raios minimos de curvatura devem ser respeitados; i) a flexa formada devido 20 peso dos cabos no ponto médio entre suportes ndo pode exceder 0.3m. NOTA1 Nao 6 recomendado que 0 cabo instalado utiizando ganchos tipo “J” tenha contato direto com as placas de forro, estruturas, vigas metélicas etc. NOTA2 O gancho tipo “J" deve apresentar caracteristicas fisicas suficientes para acomodar o tipo e quan- tidade dos cabos projetados. 6.1.9 Postes de servico Os postes de servigo oferecem caminhos de cabo entre o teto e as dreas de trabalho. Podem ser uti- lizados para a distribuicao do cabeamento estruturado e do cabeamento elétrico e devem ser fixados 2 estrutura permanente do edificio. 6.2 Caminhos externos 6.21 Geral Os caminhos extemos (de campus) consistem em caminhos subterraneos e aéreos. 0 caminho de entrada deve ser projetado para suportar no minimo todos os meios fisicos reconhecidos pelas ABNT NBR 14565 e ABNT NBR 16264. Caminhos adequados de entrada, capazes de oferecer acesso aos provedores de servigo local, devem ser previstos em um ambiente de campus. Onde varios provedores de servicos necessitam acesso ‘aum edificio ou campus, um caminho deve ser provido pelo proprietario do edificio, conforme mostrado no Anexo A Para determinar 0 numero total de caminhos necessérios, 0 projetista deve considerar: a) tipo e uso do edificio; b) _previsio de expanséio: ©) dificuldade de adicionar caminhos no futuro; ¢) entrada alternativa; €) tipos e dimensées dos cabos a serem instalados, Um espago de entrada altemativo deve ser provido onde seguranga, continuidade do servigo ou qualquer outra necessidade especial exista. Os caminhos de cabos do cabeamento estruturado devem ser dedicados a este fim e nao compartithados com outros sistemas do edificio, 6.2.2 Caminhos subterraneos O planejamento prévio de um caminho subterréneo deve incluir a urbanizacdo, limitagdes topograficas, inclinagao da infraestrutura subterranea para permitir drenagem. A infraestrutura pode necessitar de ventilagao devido a vapores gasosos. O trafego de veiculos o paisagismo devem ser considerados para determinar a profundidade da cobertura da infraestrutura e se um revestimento em concreto & necessatio. ABNT 2015. Todos 08 dretos reservados. 15 e550: 2oudleutd, aa bu7 baby adie 880086 ABNT NBR 16415:2015, Recomenda-se que a infraestrutura subterranea de telecomunicagdes nao esteja no mesmo plano vertical de outros servigos, como agua ou energia elétrica, que compartitham a mesma vaia. Servigos utlitérios devem ser colocados horizontalmente entre si e em conformidade com as regulamentagées, legislagées e praticas locais. Uma infraestrutura diretamente enterrada é um componente da infraestrutura de entrada do edificio onde os cabos dos servigos de telecomunicagdes s4o completamente cobertos pela terra. O proceso 6 executado por escavagdo de trincheiras ou valas, perfuragao ou outros métodos. © projetista deve considerar que embora essa técnica seja econémica inicialmente, a instalagéio ou substituig&o de cabos pode nao ser viavel. Mesmo sendo reconhecida por esta Norma, a instalagio de cabos enterrados diretamente ndo é uma técnica recomendada em cabeamento estruturado em ambientes de campus. 6.3. Tdneis ‘Aentrada de servicos em um edificio em um ambiente de campus pode ser através de um tunel. 6.4 Caminhos aéreos Quando contemplado 0 uso de instalagdes aéreas, deve ser considerado: a) aestética de uma edificacao e seus arredores; b)_ tisco de tempestades; ©) _existéncia de arvores e seu crescimento; 4) legislagdes locais; fe) distancias e separagdes de redes elétricas e estradas; f)_protegao mecanica; 4g) distancias entre postes, suportes, edificagées etc.; h)construgdes anexas; i) futuras instalagdes de cabos; ji) quantidade de cabos envotvidos. icio 6.5 Infraestruturas de entrada do et Consiste nos caminhos de entrada de servigos de telecomunicagdes da rede externa até o espaco de telecomunicagdes e deve permitir a entrada de diferentes provedores e operadoras de servicos de telecomunicacées. NOTA Recomenda-se que as operadoras provedores de telecomunicagées envolvides no fornecimento de servigos para o edificio sejam contatados para estabelecer seus requisites e explorar opgses. A localizagao de outros servigos como eletricidade, agua, gés e esgoto deve ser considerada na selegao do caminho de entrada do edificio. 16 (@ABNT 2015 - Todos os diitos reservados ABNT NBR 16415:2015, Caminhos alternativos de entrada devem ser provides por questées de seguranca, continuidade do servigo ou outras necessidades especiais, Para determinar a quantidade total de caminhos necessarios, o projetista deve considerar: a) otipo e uso do edificio; b) a estimativa de crescimento; ) a diffculdade de se adicionar caminhos no futuro; )_uma entrada alternative; €) 0 tipo e as dimensdes dos provaveis cabos a serem instalados. Uma caixa de passagem deve ser instalada dentro do edificio no ponto de entrada quando: — 0 eletroduto que entra no edificio origina-se na infraestrutura de entrada; ou — 0 comprimento de eletroduto ultrapassa o limite de 30 m; ou — a quantidade de curvas excede o equivalente a duas curvas de 90°. 6.6 Poco de visita Um pogo de visita é utilizado para 0 puxamento de cabos e instalagao de caixas de emenda em uma infrastrutura subterranea. © pogo de visita deve ser construido de modo a evitar inundacdes, ser resistente & corrosdo, dedicado ao cabeamento de telecomunicagdes e nao compartilhado com cabos de distribuigao elétrica NOTA Cabos eletricos necessérios para alimentar equipamentos de telecomunicacées instalados em pogos de visita sdo permitidos. (Os seguintes aspectos devem ser levados em consideragao para o dimensionamento de um pogo de visita: a) anecessidade de equipamentos em seu interior; b) coexisténcia com outros servigas. Os materiais empregados na construgso dos pocos de visita, suas dimensdes para acesso de traba- 'hadores, material da tampa, localidade, ber como requisitos de seguranga, devem atender a legisla. es locais ¢ esto fora do escopo desta Norma. 6.7 Caixa de passagem AAs sequintes consideragGes se aplicam ao uso de caixas de passagem. a) _uma caixa de passagem pode ser usada para auxiliar 0 puxamento de cabos quando: 41) hd mais de duas curvas de 90° ou um total de 180°; ou 2) 0 comprimento da se¢ao de um eletroduto exige que um cabo seja puxado em duas etapas. @ABNT 2015 - Todos os dos reservados 17 3 ABNT NBR 1641: 1015, b) uma caixa de passagem nao pode ser utilizada como altemnativa a um pogo de visita em uma dada infraestrutura; ©) uma caixa de passagem nao pode ser utilizade para emendas de cabos; 7 Planejamento da instalagao 74 Geral 7.1.1 Esta secdo detalha os requisitos © recomendagées para o planejamento das instalagdes e abrange: a) caminhos ¢ espacos; b) elementos funcionais do cabeamento em referéncia; c)_abordagem sobre praticas de instalagao (raios de curvatura, esforgos de tragao etc.) 7.4.2 Para o cabeamento estruturado, devem ser considerados na fase de planejamento das insta- lagdes os soguintes servicos: a) voz; b) dados; ©) imagem; d) seguranga ¢ sistemas de controle de acesso: @) sistemas de supervisdo e controle do edificio. NOTA Esta Norma nao se apiica a sistemas de deteccdo, alarme e combate de incéndio. 7.2. Seguranga 7.24 Geral As especificagdes de seguranca pessoal e do trabalho esto além do escopo desta Norma, O projetista deve seguir as normas de seguranga que se aplicam ao local das instalagoes. NOTA — Recomenda-se consultar a Norma Regulamentadora especttica, 7.2.2. Cabos de alimentagao elétrica A implementagdo adequada dos requisitos desta Norma considera que as instalagées elétricas, equipotencializagao e medidas de protecao contra sobretensdes sdo executadas de acordo com normas espeeificas. NOTA — Recomenda-se que as ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419 sejam utiizadas como referéncias. 7.2.3 Cabeamento éptico As classificacdes de risco de areas que contém equipamentos ativos épticos, bem como cabeamento 18 ‘©ABNT 2015 - Todos os deitee reservados uvtheatl, {chew Sha sal mosh Wit Sate ABNT NBR 16415:2015 6ptico, devem ser tratadas de acordo com a IEC 60825-2 para a definicao de praticas adequadas de instalagdo e identificagao. 7.3 Ambiente O conceito MICE, aplicado ao ambiente industrial conforme a ISO/IEC TR 29106, deve ser usado para descrever o ambiente no qual o cabeamento ou partes do cabeamento forem instalados. Ainfraestrutura para o cabeamento deve ser selecionada para oferecer protectio ambiental suficiente Para que 0 cabeamento atenda aos requisitos de desempenho de transmisséo, 7.4 Pontos de contato elétrico A estabilidade de longo prazo de conexées elétricas, inclusive as conexées a terra e conexées entre segdes ou partes da infraestrutura de caminhos do cabeamento, depende do acoplamento galvanico dos materiais utilizados. Onde o risco de corrosdo galvanica existir, especialistas devem ser consultados, © qualquer medida adotada deve ser documentada e registrada. 7.5 Provisao para servigo externo 7.51 Requisitos O projetista deve prever a infraestrutura de acesso para multiplos provedores de servigos externos, considerando os seguintes aspectos: a) a localidade precisa da(s) ENI; b) a quantidade e capacidade dos componentes utiizados na(s) ENI; ©) a responsabilidade da manutengo técnica e operacional na(s) ENI; d) 08 acordos entre os provedores de servigos e o proprietario do edifici €) _alternativas para acesso de servigos ao edificio; f)_fequisitos técnicos dos equipamentos a serem fornecidos pelos provedores de servigos. 7.5.2, Recomendagoes Prever as necessidades de expansao futura e possibilidade de redundéincia. 7.6 Caminhos e estruturas de caminho 7.6.4 Geral 7.6.1.4 Tipos de estruturas de caminho A Tebela 1 apresenta exemplos de estruturas de caminho que podem ser utilizadas em sistemas de cabeamento estruturado. NOTA Se uma estrutura de caminho ou organizagao de cabos for selecionada para atender a uma tecnologia especifica de cabeamento, pode nao ser adequada a outras tecnologias. Tabela 1 — Exemplos de estruturas de caminho ABNT 2015. Teds os dietos reservados 19 Qt wdleatdy Ww 580086 smpiessu: 2 bby (hed tho hutoh sictur -w4dou7 i ABNT NBR 16415:2015 Estruturas de Caracteristicas caminho Estrutura em perfilU" que consiste em uma base com tampa que oferece compartimento para cabos ou condutores isolados | Canaleta | Bode ser composto por um tinico ou miltiplos compartimentos. | Disponivel em forma metalica ou nao metalica Estrutura em perfil“U" que consiste em uma base e laterais que oferece | compartimento para cabos ou condutores isolados. | | Eletrocatha ; * i Disponivel em chapa metalica ou néo, perfurada ou lisa, com ou sem ——_| tampa | Estrutura aramada rigida em perfil“U" que oferece compartimento para Eletrocalha | cabos ou condutores isolados. aramada ; Disponivel em forma metalica, com ou sem tampa. Estrutura aberta composta por laterais longitudinais unidas por barras, Let transversais que oferece compartimento para cabos ou condutores | eito isolados, Disponivel em forma metélica e no metalica, Estrutura fechada de segdo circular que oferece compartimento para Eletroduto cabos ou condutores isolados. | Disponivel em forma metalica e nao metalica, Estrutura suspensa, aberta, instalada em intervalos regulares servindo como sustentagdo para cabos e condutores isolados. Projetado para suportar pequenas quantidades de cabos, normalmente instalado aéreo Suporte ‘ou sob 0 piso elevado. Disponivel em varios formatos (gancho, anel etc.), metélico e no metalico, Caminho definido por demarcagdes ou outros métodos para a passagem | de cabos ou condutores isolados. Normalmente utilizado sob o piso elevado (com placas removiveis ou piso monolitico), paredes ou outras estruturas do edificio, Rotas demarcadas | Elemento de tragao suspenso que suporta cabos em espacos abertos Mensageiro _| (entre postes por exemplo) Disponivel em forma metalica. 7.6.1.2 Requisitos dos caminhos © acesso aos caminhos e estruturas de caminho que contém o cabeamento que atendem a varios. edificios ou usuarios de um edificio deve ser restrito conforme especificado no Anexo A. Os elementos de outros sistemas de suprimento como agua, aquecimento, HVAC, incéndio ou sprinklers nao podem ser utilizados como caminhos ou suporte para estruturas de caminho devido ao impacto no ambiente e risco de serem suprimidos. 20 {BABNT 2015 - Todos 08 sires reservados sie. Aviat, Sub wtih. 88 ABNT NBR 16415:2015 Aparte interior dos caminhos de cabos deve atender aos seguintes requisites: a) ter superficies lisas, sem rebarbas ou bordas cortantes que possam danificar a isolago dos cabos b) nao apresentarpontos localizados de pressdo que possam degradar o desempenho de transmissao dos cabos. Suportes utiizados para a sustentagdo das estruturas de caminho ndo podem penetrar os espagos utiizados para a passagem de cabos. Isto deve ser feito para evitar danos aos cabos que poderiam entrar em contato com estes suportes. 7.6.1.3 Recomendagses 7.61.34 Selecdo das estruturas de caminho Recomenda-se que 0 planejamento dos caminhos, bem como a selecdo da estrutura de caminho ‘mais adequada, seja feito considerando-se cada subsistema do cabeamento. Para conformidade com a ABNT NBR 14565, os seguintes subsistemas devem ser contemplados: a) subsistema de backbone de campus: 1) entre as BEF; 2) entre BEF e distribuidores. b) 0 subsistema de cabeamento de backbone do edificio; ©) o subsistema de cabeamento horizontal. As estruturas de caminho devem ser selecionadas para assegurar que agua ou outros contaminantes liquidos nao entrem nos compartimentos dedicados aos cabos. 0 uso de caminhos embutidos, como o interior de paredes do tipo drywall, ndo é recomendado. No entanto, se utilizados os cabos devern seguir rotas horizontais ou verticais 7.6.1.3.2 Planejamento da capacidade do caminho Recomenda-se que seja feito um planejamento da estrutura de caminho para sua maxima capacidade de projeto. Isso pode ser obtido com a instalagao de estruturas com capacidades para crescimento ou pela disponibilidade de espaco para instalacao de caminhos adicionais no futuro. ‘O planejamento da estrutura de caminho deve oferecer capacidade adequada para permitira instalag8o de cabos adicionais, mantendo 0 raio minimo de curvatura e o esforgo de tracdo. Para referéncias de ocupacée de caminhos (eletrodutos ¢ eletrocalhas), ver Tabela B.1 e Tabela B.2 7.6.2 Instalages dentro do edificio 7.6.2.1 Requisitos 7.6.2.1.1 Estruturas de caminho As estruturas de caminho devem ser instaladas para oferecer protego adequada ao cabeamento onde este puder sofrer danos ou ter seu desempenho de transmisso degradado. ‘©ABNT 2015 - Todos 08 drtos reservados 24 ABNT NBR 16415:2015 © uso de caminhos embutidos em paredes do tipo drywall exige que tipos especificos de cabos sejam utlizados. Em instalagées fixas onde o impacto sobre o cabeamento instalado pode ocorrer (especialmente em caminhos de cabos a até 50 mm de altura acima do piso acabado), deve haver uma protegao adicional por meio de: a) caracteristicas mecdnicas da estrutura de caminho; b) 0 local selecionado para a instalagao do caminho; ©) _proviséo de protegéio mecénica adicional geral ou localizada A selegao da estrutura de caminho deve considerar a instalagdo de sistemas corta-fogo, caso necessério. Um espago adequado deve ser alocado para caixas de passagem e inspe¢do, bem como armazenamento de sobras de cabos, conforme as instrucdes dos fabricantes (ver 7.6.2.1.2 para raios ‘minimos de curvatura). 7.6.2.1.2 Raios minimos de curvatura de cabos Acestrutura de caminho deve assegurar a instalagéo adequada do cabo e, quando apropriado, sua fixago de acordo com 0 raio minimo de curvatura aplicavel (em repouso e sob tracdo). Exemplos de acessérios e técnicas para a manuten¢do dos raios minimos de curvatura, como curvas pré-fabricadas e limitadores de raio de curvatura, sao mostrados nas Figuras 2 e 3. a) as técnicas aplicadas devem: — garantit 2 manutengao do raio minimo de curvatura do(s) cabo(s) a ser(em) instalado(s), ‘onde varios tipos de cabos estiverem envolvides ou houver varias especificagdes de raio minimo de curvatura; 0 maior raio deve ser considerado no projeto; — garantir que nao haja deformagao do cabo; — garantir que no sejam aplicadas cargas superiores aquelas suportadas pelos cabos. b) craic minimo de curvatura é determinado pelos fabricantes assim como instrucées de instalacéo. ‘Quando nao houver instrugdes, as seguintes especificagdes devem ser consideradas: — 0 raio minimo de curvatura para cabos balanceados com até quatro pares deve ser de 50 mm; — 0 raio minimo de curvatura pare cabos épticos em conformidade com a 1EC 60794-2-21 contendo até quatro fibras épticas deve ser de 50 mm; — oraio minimo de curvatura para outros cabos épticos deve ser dez vezes o didmetro do cabo nao pode ser menor que 30 mm: — orraio minimo de curvatura para cabos coaxiais deve ser dez vezes 0 didmetro do cabo; — orraio minimo de curvatura para outros cabos metalicos de telecomunicagées deve ser oito vezes 0 didmetro do cabo, NOTA1 Estruturas de caminho que néo estejam em conformidade com estes requisitos podem restringir © tipo de cabo a ser instalado. NOTA2 Cabos especificos (com biindagem ou armadura) poder ter requisitos de ralos minimos de curva- tura maiores. 22 @ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 3 a 4 Bbu (Pedide 58088 ‘wou ABNT NBR 16415:2015 = Figura 2 - Exemplos de técnicas que ndo asseguram o ralo mi de curvatura do cabo (nao permitido) Figura 3—- Exemplos de técnicas que asseguram o raio minimo de curvatura do cabo 7.6.2.1.3 Altura maxima de empilhamento Aaltura maxima de empilhamento em estruturas de caminho de cabos deve ser determinada pelas instrugdes do fabricante. Se nao houver instrugdes, aplica-se o seguinte: @) para estruturas continuas (como eletrocalhas, canaletas etc.), a altura de empilhamento nao pode exceder 150 mm; b) para estruturas ndo continuas (como eletrocalha aramada ou leito) ¢ suportes individuais (como ganchos), a altura maxima de empilhamento deve ser determinada de acordo com a Tabela 2. ‘BABNT 2015 - Todos 0s dives reservados 23 = 43.6078 du (Pests 589008 presso. 20.9!au ABNT NBR 16415:2015 ‘Tabela 2 - Altura de empilhamento para estruturas nao continuas Distancia entre suportes | Altura maxima de distancia | empilhamento altura h mm mm 0 150 100 | 140 150 136 250 128 500 111 750 98 | 1.000 88 1.500 73 7.6.2.1.4 Eletrodutos Onde eletrodutos sao instalados sem curvas, a distancia maxima entre pontos de acesso deve ser de 70m, ‘Onde houver curvas entre pontos de acesso: a) 0 eletroduto nao pode conter mais de duas curvas com até 90°; b) adistancia maxima deve ser de 15 m entre eles. Devem ser utilizadas curvas padronizadas néo contendo dobras ou outras descontinuidades que possam degradar 0 desempenho do cabo durante a instalag&o. © eletroduto deve ser dimensionado para uma ocupacao de 40 %, sendo considerado “cheio” quando atingir 60 %. Podem ser langados cabos apés a instalacdo inicial desde que sejam removidos 08 ja instalados. 7.6.2.1.5 Suportes nao continuos para cabos A distancia maxima permitida entre os elementos de suporte do caminho de cabos é de 1 500 mm. ‘A quantidade de cabos a serem instalados nestes suportes é limitada pelas caracteristicas mecénicas dos cabos (ver Tabela 2). 7.6.2.2 Recomendagdes 7.6.2.2.1 Planejamento da capacidade do caminho Onde feixes de cabos sdo usados, recomenda-se o maximo de 24 cabos para reduzir 0 risco de estresse e compressao nas curvas. 24 @ABNT 2015 - Todos ce rele reservados 3 wy Sdvsih smpress ehh pa US erlausinn ABNT NBR 16415:2015 7 2 Protegdo do cabo © uso de curvas deve ser considerado para manter os raios minimos de curvatura dos cabos (ver Figura 4). a) Nao recomendado b) Recomendado Figura 4 Exemplo do uso de curvas 7.6.2.2.3 Eletroduto Eletrodutos que transpassam uma laje devem ser terminados a pelo menos 50 mm acima da superficie do piso acabado. NOTA Esta protuberancia ajuda a prevenir que concreto obstrua a tubulagdo durante a coneretagem da laje e protege os cabos contra agua e outros contaminantes liquidos, 7.6.3 Instalacées externas 7.63.1 Geral Em instalagdes externas como aquelas mostradas na Figura 5, ¢ importante considerar outros fatores que podem ter um impacto ambiental sobre o cabeamento estruturado, a saber: — _cabos subterraneos ou linhas aéreas de alta-tensdo (interferéncia eletromagnética); — datos de vapor (variagao térmica); — alagamento (ingresso de contaminantes); — contaminagao quimica (liquido, gs); — rodovias ou ferrovias (vibragao). Onde possivel, a instalacéo de cabeamento estruturado em dreas afetadas pelos fatores descritos anteriormente deve ser evitada. No entanto, onde for permitida por legislagao local, a selegao de componentes adequados pode minimizar estes efeitos. Os caminhos de cabos entre edificios podem usar uma variedade de estruturas subterrdneas e aéreas © espagos (caixas de passagem, pocos de visita etc.) que s40 construides para auxiliar na instalago do cabeamento. (© ABNT 2015 -Todos 08 direitos reservados 25 Loy (Pedide 663088 impresso: 2u9iaut5, 8 8 ‘Laemplat yar use ext ABNT NBR 16415:2015 EsiticioA| ‘Tune! subterraneo Frontera do campus Edificio B 7 ‘Caminho aéreo Pogo de visita = Caixa de inspegéo ea} Ce EB oY Le E Ealtico ¢ Figura 5 — Exemplo de instalagoes oro de visas] 4 Chea do inapegdo Provisdo de rede externa Conduite subtertanes 7 Caminho de cabos diretamente enterrado de cabeamento de planta externa Tabela 3 — Projeto e planejamento de caminhos externos Caminhos subterraneos dedicados Caminhos aéreos dedicados Caminhos Distincias livres de outras |Postes 2 | infraestruturas | coamaeeme Ses de outras see [conan Profundidade _ Profundidade de fixacao (Cruzamento com rodovias Tirantes | [Cruzamento com ferrovias | Abragadeiras: [Método de escavacao |Enterrado ‘Suportes aa Envelopado _ Alcance Poste a poste Em valas | Poste a edifi =) | Perfuracdo nao destrutiva ‘Sobralreserva | | Processo enterrado — \ - (escavadeira) Restauro da paisagem|Métodos diversos___ Catenaria Caminhos: Distancia livre | Separagao | Protegao da subida do poste) Aterramento | [Elemento de tragao | Tipo de fio | Tensao 26 (DABNT 2015 - Todos 08 iets re ‘rete ABNT NBR 16415:2015, Os caminhos, bem como espagos subterréneos, podem ser dedicados ao cabeamento estruturado (cabo diretamente enterrado, eletroduto enterrado, pocos de visita, caixas de inspecdo etc.) ou compartihados, como um tunel. A Tabela 3 apresenta uma relagaio de questées associadas a0 planejamento e projeto dos caminhos. NOTA — Caminhos de cabos do cabeamento estruturado dentro de tineis podem consistir em sistemas internos em conformidade com 7.6.1 7.6.2. A Tabela 3, além de apresentar uma relagao de questées associadas ao planejamento e projeto dos caminhos, apresenta também os espacos aéreos que podem inclu: — _postes, elementos de tragdo (cabos “espinados") ¢ ancoragem; — _ cabos autossuportados, que podem incluir cabos "espinados’. 7.6.3.2 Requisitos 7.6.3.2 Planejamento do caminho © plano de rotas dos caminhos de cabos deve levar em consideracao os seguintes fatores: a) estruturas ¢ edificios existentes; b) _mudancas previstas de novos edificios ou estruturas no campus; ©) requisites, onde adequado, para redundancia de caminhos e cabeamento; 4) requisitos, onde adequado, para proviséo de servicos externos entre as fronteiras do campus eas BEF; 2) avaliago de risco de danos acidentais e intencionais & instalagéo; Em areas acessiveis a0 publico, os cabos do cabeamento estruturado devem ser mecanicamente protegidos de acordo com as caracteristicas do ambiente. 7.6.3.2.2 Caminhos subterraneos ‘Onde caminhos so usados, o local dos pontos de acesso, bem como as distancias entre eles, deve levar em consideragao: a) a tensdo maxima de tracdo do cabo; b) 0 método de instalagao; ©) 08 requisitos para expanséo futura do cabeamento para servir edificios adicionais: d)_necessidade de acesso. ‘Adocumentacao da instalacao deve contemplar: — _ ométodo de instalagao; — a localidade dos pontos de acesso. (© ABNT 2015 - Todos 08 crane reservados ar 8.00 (rediow sy exuusivy-h ABNT NBR 16415:2015 ‘Aprofundidade da escavagao para a instalacao de caminhos subterraneos deve estar de acordo com regulamentagées locais. Caminhos subterraneos so normaimente secos, porém podem apresentar variacdes ambientais. Os cabos langados nestes caminhos devem ser protegidos de acordo com as caracter do ambiente onde estao instalados. 7.6.3.2.3 Caminhos aéreos A rota de cabos deve ser projetada e construida de tal maneira que danos ou situagdes de falta de seguranga causadas pela sobrecarga as estruturas de suporte sejam evitados. Em cruzamentos de duas ou mais rotas, cabos diferentes nao podem se tocar em qualquer circunstancia. Esforgos sobre cabos e postes dependem do vo e do peso. As condigées climaticas que podem ter um efeito importante sdo as variagées de temperatura, umidade © ventos. As rotas afetadas por estas condigdes devem estar em conformidade com regulamentacdo local ¢ métodos de cons- ‘rug adequados. O cabeamento estruturado deve ser instalado abaixo dos cabos de energia elétrica, Para especificagao de separagao, verificar a regulamentagao local. 7.6.3.2.4 Raios minimos de curvatura © caminho deve assegurar a instalacao do cabo e, onde adequado, sua fixagdo de acordo com o raio minimo de curvatura especificado, durante a instalagao e em repouso, utilizando curvas e limitadores de raios de curvatura, conforme mostrado na Figura 3, com o objetivo de: a) garantir a manuteng&o do raio minimo de curvatura do(s) cabo(s) a ser(em) instalado(s). b) onde varios tipos de cabos estejam envolvidos ou haja varias especificagdes de raio minimo de curvatura, 0 maior raio tem de ser considerado no projeto; ©) garantir que ndo haja deformagao do cabo; d) garantir que no sejam aplicadas tens6es superiores Aquelas suportadas pelos cabos. O rai minimo de curvatura é determinado pelos fabricantes. Quando no especificado, o raio minimo de curvatura deve ser 20 vezes 0 diémetro do cabo. NOTA 1 Caminhos que nao estejam em conformidade com estes requisitos podem restringir 0 tipo de cabo a ser instalado. NOTA2 Cabos especificos (com blindagem ou armadura) podem ter requisitos de raios minimos de curvatura maiores. 7.6.3.3 Recomendacées 7.63.31 Geral Recomenda-se a instalagao de dispositivos de protegao contra surto na entrada do edificio em cabos contendo elementos metalicos. 28 @ABNT 2015 - Todos os dito: reservados dl Shue umpressut dovvdhent>y Het? 48 aT eB 4 ABNT NBR 16415:2015 7 3.2 Caminhos subterraneos Durante qualquer fase de uma instalacao, caminhos adivionais podem ser necessérios permitindo a instalagdo de novos cabos, minimizando 0 numero de escavagées futuras, dificeis e custosas. Os seguintes exemplos podem ser aplicados: a) diretamente enterrados: enquanto a vala é aberta, dutos-reserva s4o instalados; b) eletrodutos: — devem ter diametro minimo de 100 mm; — devem ser dimensionados para uma ocupagao de 40 %, sendo considerado “cheio” quando atingir 60 %: — no minimo um eletroduto vazio deve ser instalado; ©) _eletrodutos com subdutos. 7.7 Espagos e elementos funcionais 7.71 Requisitos 7.744 Goral Espagos de telecomunicagées nao podem estar localizados em saidas de emergéncia e areas sujeitas A inundacdo, As dimensées dos espagos alocados para infraestrutura de entrada e distribuidores devem levar ‘em consideracao 0 volume inicial e a expansdo futura do cabeamento estruturado. Os espagos devem ser localizados de modo a oferecer niveis adequados de seguranga (acesso restrito) para o cabeamento estruturado. O acesso aos espagos que contém infraestruturas de cabeamento que servem a varias instalagdes (edificios, usuérios etc,), deve ser restrito, conforme especificado no Anexo A. Asinalizagao deve ser feita de acordo com a politica de seguranca da organizacéo. 7.7.1.2 Espacos e estruturas externas © acesso aos caminhos entre edificios ¢ feito nos espacos de telecomunicagées ¢ estruturas como caixas de passagem e inspegao, pogos de visita etc, Todas as aberturas para acesso aos espagos e estruturas devem manter as caracteristicas ambientais. a) @ entrada de cabo nos espagos e infraestruturas deve: — prover suporte de cabo necessario para prevenir dobra excessive; — oferecer alivio de tensdo para o cabo. (© ABNT 2018 - Todos 0 ites reservados 29 ABNT NBR 16415:2015 © material usado na construgdo de espagos e estruturas deve ser especificado para resistir deterioragao causada por irradiagao solar. b) 08 pocos de visita devem ser: — projetados para garantir a manutengao do raio minimo de curvatura do(s) cabo(s) a ser(em) instalado(s). Onde varios tipos de cabos estiverem envolvidos ou houver varias especificaces de raio minimo de curvatura, 0 maior raio deve ser considerado no projeto; — grandes o suficiente para conter gabinetes, bastidores e acessérios de suporte, se necessério. © roteamento de cabos através dos pocos de visita deve permitir que a instalacdo esteja em conformidade com os seguintes requisitos: —_ 08 cabos devem ser instalados em primeiro lugar nos niveis mais altos; — no podem ser entrelagados; — _ suportes devem ser utilizados para evitar que os cabos fiquem depositados na base do poco; —_excesso de cabos nao pode ser mantido no pogo, além da reserva técnica; — deve ser mantida uma area interna para permitir servigos de manutencao; — as tampas de pogos de visita devem ser seladas para evitar a infiltragao de liquidos. Onde os espagos e estruturas sao projetados para conter equipamentos ativos: — a temperatura e umidade devem ser mantidas para permitira operacaio continua dos ativos; — alimentagao elétrica adequada. Os limites de carga de piso dos espacos de telecomunicagdes ndo podem ser excedidos durante a construgao e operagao. 7.7.1.3. Infraestruturas de entrada Os caminhos de entrada nos edificios devern ser vedados para prevenir 0 ingresso de gua. Cabos que no estejam em conformidade com os requisitos de desempenho minimo da ABNT NBR 14705 devem ser cabos especificados para instalagdo extema terminados até no maximo 15 m dentro da edificago, exceto cabos de terminagao de acordo com @ ABNT NBR 14772. 7.7.1.4 Espagos que abrigam distribuidores As portas de acesso aos espagos que contém distribuidores devem ter 1,0 m (minimo) de largura 2 2,10 m (minimo) de altura. ‘As salas nas quais segmentos de cabos séo encaminhados a gabinetes ou racks pelos caminhos sob 0 piso devem ter um piso elevado de no minimo 0,3 m. 30 @ABNT 2015 - Todos 08 dretos reservados Piashe. 269th, shoal « eho. wale ud or ABNT NBR 16415:2015, A intensidade de luz nas salas que contém distribuidores deve ser de 500 lux no plano horizontal @ 200 lux no vertical, medida a 1,0 m do piso acabado nas partes frontal e posterior dos gabinetes racks. As salas que abrigam equipamentos ativos devem a) tera temperatura mantida entre 18 °C ¢ 27 °C, ¢ a umidade relativa do ar deve ser no minimo de 30% e no maximo de 60 %. A temperatura maxima do ponto de condensagao deve estar entre 5,5 °C @ 15 °C, dependendo da umidade relativa do ar. A maxima variagao de temperatura do ar ambiente & de 5 °C em 1h: b) alimentagao elétrica adequada para a carga instalada. Deve-se determinar a carga de piso necesséria para suportar os equipamentos nos espagos que contém distribuidores e verificar os limites da construgao junto ao engenheiro estrutural. 7.7.2. Recomendagées 7.7.21 Geral Recomenda-se que os espagos sejam localizados em posigdes centrais em relagdo as éreas a serem atendidas, que seja mantida presséo de ar positiva a fim de evitar o ingresso de posiras e contaminantes diversos e que encanamentos de dgua e drenos ndo passem pelos espacos, diretamente sobre o.cabeamento, racks, gabinetes e equipamentos. 7.7.2.2 Espagos e estruturas externas ao edificio A infraestrutura utilzada para a entrada e/ou safda de cabos da edificagao (poco de visita, caixa de passagem etc.) deve ser dimensionada levando-se em consideracao as caracteristicas ambientais a quantidade de cabos, Armarios externos devem ter protegao fisica adequada ao ambiente e serem mantidos fechados por meio de travas ou trancas, 7.7.2.3 Salas que contém distribuidores Pisos, paredes e tetos devem ser selecionados e tratados para minimizar a geracdo de poeira Recomenda-se 0 uso de material antiestatico na superficie do piso. As salas nas quais segmentos de cabos s4o encaminhados a gabinetes ou racks pelos caminhos sob © piso devem ter um piso elevado de no minimo 0,3 m. Adisténcia entre o piso acabado e o elemento mais baixo da estrutura do teto deve ser de no minimo 3m, de modo a permitir a instalacéo de gabinetes e racks altos, bem como caminhos aéreos de cabos. Recomenda-se que as dimensées da sala sejam de no minimo 3 m x 3 m. Para contemplar ‘espago adicional para instalacdo e manuteng4o de equipamentos para atender até 500 tomadas de telecomunicagées, as dimensdes recomendadas so 3,2 m x 3 m (ver Figura 6a), ASNT 2018 - Todas os rete reservados 31 ABNT NBR 16415:2015 Para distribuidores que atendem a mais de 500 tomadas de telecomunicagées, 0 tamanho minimo da sala deve ser incrementado em 1,6 m na dimensao paralela @ fileira de racks e/ou gabinetes para cada grupo adicional de 500 tomadas de telecomunicagées, de modo a oferecer espaco para hardware de conexao, equipamentos, bem como outros components (ver Figura 6b). tem, 32m] | [| a2m Iam a5 a) Dimensées minimas da sala para suportarb) Dimenses minimas da sala para suportar distribuidores que atendem até distribuidores que atendem entre 500 tomadas 501 © 1 000 tomadas Figura 6 — Dimensées de salas utilizadas para abrigar distribuidores NOTA1 Estas recomendagSes séo baseadas em gabinetes com dimensées 800 mm x 800 mm. Elementos do edificio (portas, pisos, elevadores etc.) que oferecem acesso as salas de distribuidores devem ser compativeis com 0 peso e dimensdes dos equipamentos a serem transportados. NOTA2 Alguns equipamentos sao pré-montados em fabrica ¢ convém que sejam transportados como uma pega tnica. Os elementos funcionais devem estar em posigbes que permitam acesso para medig6es, reparos, expansdes ou adigdes de equipamentos e, causando impacto minimo e garantindo a seguranca das operagdes e servigos. Recomenda-se que espagos livres adequados sejam previstos nas salas que contém distribuidores. 7.1.24 Pontos de terminagao Os pontos de terminagao para cabeamento estruturado devem ser posicionados ¢ orientados de modo a prevenir 0 ingresso de umidade ou outros contaminantes, para reduzir os danos aos cabos conectados a eles. ‘Onde 0s pontos de terminacao estaonas tomadas de telecomunicagdes, ou seja, ndonosdistribuidores, as seguintes recomendagées se aplicam: a) as tomadas de telecomunicagdes deve estar acessiveis aos usudrios na 4rea de trabalho e devem ser instaladas em partes fixas da construgao; b) as tomadas de telecomunicagdes devem ser instaladas de modo a permitir protegao contra impacto de objetos, pessoas e equipamentos; ©) as tomadas de telecomunicagdes devem ser instaladas e protegidas de modo que ndo sejam afetadas durante a limpeza e manutengdo das éreas adjacentes. a2 @ABNT 2015 - Todos os sires reservados aati ABNT NBR 16415:2015 7.7.25 Distribuidores dentro das salas A localidade dos distribuidores dentro da sala deve permitir a instalagao de cabeamento adicional sem causar transtornos a operacao. 7.1.2.6 Gabinetes e racks Os gabinetes e racks devem oferecer niveis adequados de protegao fisica e ambiental ao cabeamento estruturado ¢ equipamentos instalados. Onde necessério, controle ambiental deve ser providenciado dentro de gabinetes e espagos de telecomunicagies a) a alocagao de gabinetes e racks deve: — ser consistente com 0 espago, carga suportada pelo piso e outros servigos necessarios para equipamentos de telecomunicacdes e redes; — _permitira instalagéo do cabeamento necessério junto com a instalagao e remocao de equipamen- tos de grande porte; — prover um espago minimo de 0,90 m em todas as faces do gabinete onde € necessério acesso, porém recomenda-se um espaco de 1,2 m; — altura de gabinetes e racks nao pode exceder 2,4 m ou 75 % da altura do ambiente onde cabos so instalados usando caminhos aéreos, porém recomenda-se que a altura do gabinete ou rack no exceda 2,1 m. b) oprojeto e as dimensdes dos gabinetes ¢ racks devem assegurar que: — seja possivel instalar a quantidade inicial de cabos em conformidade com os raios minimos de curvatura (instalagao e funcionamento). Onde ha varios tipos de cabos au cabos com diferentes especificagées de raio de curvatura, aplica-se 0 maior raio; — cabos adicionais podem ser instalados posteriormente em conformidade com os raios minimos de curvatura (instalagao e funcionamento). Onde estdo envolvidos varios tipos de cabos ou cabos que possuem diferentes especificagdes quanto ao raio minimo, aplica-se o maior raio; — distribuidores devem estar localizados em conformidade com os comprimentos maximos especificados para cada tipo de cabo, bem como subsistema de cabeamento servido; — organizadores verticais e horizontais de cabos e cordées devem ser fornecidos para permitir ocupacéo étima da infraestrutura: —_acessérios sdo fornecidos para aterramentos, funcional e de protegao, dos equipamentos ativos e do cabeamento estruturado; — deve haver ventilagao adequada onde hd instalagao de equipamentos ativos com requisitos criticos de temperatura e umidade relativa do ar; — onde o cabeamento estruturado e de distribuicao elétrica compartilham o mesmo caminho, em gabinetes e racks, recomenda-se que estes sejam separados; — a organizacao de cabos verticais, horizontais e sobras de cabos, bem como a localizagdo das aberturas do piso elevado, devem ser projetadas para se assegurar que sejam observados 08 requisitos de raio minimo de curvatura dos cabos instalados. ‘©ABNT 2015 - Todos 08 dratos reservados 33 ABNT NBR 16415:2015 7.7.2.7 Distribuidores em espagos de telecomunicagoes : Os distribuidores devem ser instalados em espagos dedicados. 7.7.2.8. Distribuidores em racks, gabinetes ou outras estruturas Os distribuidores devern estar em localidades em conformidade com os comprimentos maximos especificados nas referéncias normativas de projeto de cabeamento estruturado para cada subsistema de cabeamento servido, npresse: nihevtby caabur babs Ceuide ssou06 34 ABNT 2018 - Todos os dees reservados by (Padidy 5800 abu7, ABNT NBR 16415:2015 AnexoA (normativo) Infraestrutura comum em edificios muitiusudrios Aj Geral Este Anexo cobre 0 planejamento e instalagao de cabeamento estruturado em espagos comuns em edificios multiusuarios (edificios residenciais, edificios comerciais e ambientes de campus) Quando adequado, ele suplementa ou modifica as segdes correspondentes desta Norma no que diz respeito as especificagdes e recomendacdes da Seco 7. Quando uma determinada informagao de uma subsegao desta Norma nao for tratada neste Anexo, tal subsegdo se aplica da forma como esta, desde que isso no comprometa o projeto da infraestrutura de distribuigao de cabeamento em edificios multiusuarios. © projeto e planejamento de tals infraestruturas devem ser preparados nos estagios iniciais do projeto do edificio ou de sua reforma estrutural e devem ser integrados ao projeto e planejamento da distribuicéo elétrica, aterramento e equalizacdo, instalagdes hidraulicas, gas, sistemas de climatizagaz, iluminagao, bem como automacao e Seguranca. ciclo de vida de edificios multiusuarios, tanto comerciais quanto residenciais, 6 o mesmo daquele dos edificios monousuarios. Portanto, os mesmos critérios de projeto no que se referem ao ciclo de vida devem ser considerados para ambos os tipos de ambientes. A Figura A.1 ilustra um modelo representativo de varios elementos funcionais que compéem edificios multivsudrios no que diz respeito & sua infraestrutura de caminhos e espacos para cabeamento estruturado. Esta representagdo nao é a mais completa possivel; ela apresenta a relagdo entre 08 elementos e come eles sao configurados para compor um sistema. Variagdes desse modelo podem ser consideradas. Os elementos dos espagos comuns em edificios multiusuarios incluem, porém no esto limitados aos seguintes: a) espacos de entrada (infraestrutura de entrada); b) espacos para provedores de acesso e provedores de servicos; ©) sala de equipamentos de uso comum (CER), similar em natureza aos espacos que abrigam um BD, porém que serve a mais de um usuario nesse caso; 4) sala de telecomunicagdes de uso comum (CTR), similar em natureza aos espagos que abrigam um FD, porém que serve a mais de um usuario. @ABNT 2015 -Todes 0s detos reservados 35 ABNT NBR 16415:2015 Infraestrutura de entrada (BEF) ®a® ~cspacos dos veudios [] =cer FL or Figura A.1 - Exemplo de caminhos e espagos de uso comum em edificios multiusuarios A Tabela A.1 apresenta um quadro-resumo dos espagos de telecomunicacées. Tabela A.1 - Quadro resumo dos espagos de telecomunicacées usados para servir edificios multiusuarios Dimensées 6 Espaco | recomendadas | Exemplos defungées! | Responsavel ‘cmeiae) equipamentos primério/secundario Infraestrutura. | Entrada, proteco, | de entrada 3mx3m__ | transigao para cabos do | ~PFoPrietario do edificio ou ey —— seurepresentani legal | Localidade dos | Provedor de servigo Espago do | equipamentos de external provedorde | 1,5mx2m 7 , ‘i Brovedk transmissao e suporte do | Proprietério do edificio ou i provedor de acesso seu representante legal | Localidade dos Provedor de servigo | ae tsmx2m | eduipamentos de | extemol | Servigo extemo | transmissao e suporte do Proprietério do edificio ou provedor de servigo extemo | seu representante legal 36 ABNT 2015. Todos os dit reservados ABNT NBR 16415:2015 Tabela A.1 (continua¢o) Beater | |recomendates equipamentos primério/secundario (minimas) | | infraestrutura de caminhos de cabos | Infraestrutura de pontos de | demarcagao Sinalizacao | Detecedo de fumagartogo e | alarme | Seguranca Proprietério do ecificio ou ‘Acesso sou representante legal | pieces Exemplos de fungées/ Responsavel | CER 3mx4m | Sistemas de vigilancia | | Automagao e controle do | edificio, incluindo monitoramento de energia, bem como controle de iluminacéo e ambiental Area dos equipamentos de | tesgate e assisténcia | A2_ Planejamento da instalagao 2.1 Infraestrutura de caminhos e espacos A211 Bypass de caminhos e espacos comuns (roteamento de cabos diversos) © bypass de caminhos @ espagos comuns ocorre quando os requisitos dos usuérios excedem (8 caminhos ou espagos de uso comum do edifcio. Um usuario que deseja manter seu cabeamento fisicamente separado dos caminhos © espagos comuns usados por outros ocupantes do edificio configura tal situago. No entanto, esse bypass resulta na redugao da capacidade dos caminhos © espacos comuns dos edificios. 21.2 Requisitos A21.24 Acessoe seguranga acesso aos caminhos dentro das fronteiras do edificio que contém cabos para os usuédrios deve ser limitado ao pessoal autorizado pelo proprietério do edificio ou seu representante legal. O projetista deve considerar 0 uso de travas mecanicas ou controle de acesso eletrénico em todos os espacos de telecomunicagées que podem oferecer acesso a infraestrutura de caminhos de cabos. 2.1.2.2 Caminhos de entrada da rede externa Os caminhos de entrada da rede externa podem estar dentro do edificio (entre a sala de entrada © o distribuidor correspondente) ou fora dele (entre a fronteira do edificio e a sala de entrada, conforme mostrado na Figura A.2). Os caminhos de entrada da rede externa devem ser especificados para suportar as necessidades de telecomunicagées iniciais e futuras do edificio, incluindo a drea total do edificio atendido, bem como os requisitos de seus usuarios (para ambas as infraestruturas, cabeada ou por antena [wireless}) (© ABNT 2015 - Todos os drehos reservados 37 ABNT NBR 16415:2015 A previsdo das necessidades de telecomunicagées do edificio deve ser acordada entre o projetista @ 0 proprietério do edificio ou seu representante legal. Para proteger os cabos de danos devido ao ambiente © manté-los isolados do trafego de pedesires, eles devem ser colocados dentro de eletrodutos, eletrocalhas ou outras esiruturas que os mantenham fisicamente protegidos, |-__— Fromaira do campus /"inha da propredad H Estilo Dependéncias do usuario — Elotreditas Povo de vist, gabinete ou ouro espaga Cabo(s) dos provedcres de acsse0 @ servico Figura A.2 - Exemplo de uma infraestrutura de entrada de campus A.2.1.2.3 Caminhos de uso comum dentro dos edificios a) Caminhos adequados devem ser providos entre: —_ espagos do provedor de acesso e a(s) CER; —_ espagos do provedor de acesso aos espagos do provedor de servigo; — _espagos do provedor de servico externo e a(s) CER. b) _Espacos adequados podem ser também provides entre: — CER e qualquer CTR; — CER € qualquer sala, onde o bypass é contempiado. 38 @ABNT 201 ~ Todos os Sires reservados ra ABNT NBR 16415:2015 21.3 Recomendagées 21.3.1 Caminhos de campus Recomenda-se que as dimensdes dos caminhos para edificios multiusuarios em um ambiente de campus levem em consideracao as necessidades de varios provedores de acesso © provedores de servigos extemos junto com 0 impacto da conexéo bypass, da conectividade entre usuarios e demandas de caminhos associados as infraestruturas de cabeamento compariilhadas por varios usuarios. A2.1.3.2 Caminhos de entrada de rede externa © projeto deve prever varios caminhos de entrada ¢ infraesiruturas comespondentes para suportar varios provedores de servigos externos. 2.1.3.3 Caminhos comuns dentro de edificios A quantidade e dimensées das penetragSes de cabos nas CTR devem levar em considerago 08 seguintes requisitos: )_infraestruturas de cabos compartilhadas por varios usuérios; b) _requisitos de conectividade dentro do edificio; ©) _requisitos de conectividade entre edificios; d)_necessidades de bypass de provedores de servigos externos e provedores de acesso. No caso de infraestruturas de cabos compartilhadas por varios usuérios no atenderem as necessi- dades especificas, recomenda-se que uma capacidade suficiente de caminho seja reservada para conexées bypass de infraestruturas compartithadas. Onde caminhos passam através de espacos acessiveis ao piiblico ou outros usuérios do edificio, ‘© cabeamento deve ser instalado em infraestrutura fechada e nao acessivel a estes. ‘Qualquer espaco que oferega acesso aos caminhos de cabos em reas ndo seguras deve ser provido de travas (fechaduras, cadeados etc.) Caminhos de cabos posicionados a menos de 3 m acima do piso acabado devem ser protegidos contra danos acidentais e/ou intencionais ao cabeamento instalado. A22 Espacos A221 Requisitos 224.41 Sala ou espaco de entrada As necessidades de conectividade dos usuarios do edificio devem ser levadas em considerago para © dimensionamento deste espaco. Se 0 acesso aos servigos cabeados ou wireless for necessario, as infraestruturas de entrada podem necessitar de ajustes em tamanho, quantidade e localizagao. © acesso ao espaco de entrada deve ser controlado pelo responsavel primario ou secundario (ver Tabela A.1) @ABNT 2015. Todos 08 detos reservados 39 ABNT NBR 16415:2015 A 1.2 Espagos do provedor de servigos externos e de acesso © acesso aos espagos dos provedores de acesso e servigos externos deve ser controlado pelo responsdvel primario ou secundario (ver Tabela A.1). Abordagens comuns podem ser gabinetes com fechaduras e espagos protegidos por “gaiolas’ Os espagos do provedor de acesso e do provedor de servigos devem ser configurados de modo que cada um possa ser acessado por meio de corredores de uso comum. (Os espagos do provedor de acesso e do provedor de servicos devem estar em localidades distantes de fontes potenciais de interferéncia eletromagnética. EXEMPLOS Sao exemplos de fontes: — transformadores; — motores e geradores; —_ equipamentos de raios X etc. AS 3 CER A Figura A.3 mostra um exemplo de uma CER. caminhos : Insutaco ou rtomno de a, 4 —~ CGaminhos prvenintes 4 Gegprovederes do fede wsenagos Torna alia de GH — iso especitco Eltrocalha ou vents nee Ino de cabs Tomada lia de Tomeda elética encies mal ioe FS — caminnos Posetes para rackd e gabietes Barramentopincipal ce Interrptor doz ‘Rerrementa Ga telecomuricagbes Toma esvica —— th Lumina douse ge ee pe revsimerio Falco Sikaentecie ————floo loooo =—— UX Prancha de madela - 90H nsunacdo ou relemn de ar Figura A.3 - Sala de equipamentos de uso comum 40 ©ABNT 2015 - Todos 08 direkos reservados dter = baB.bu7 4 .d-by ABNT NBR 16415:2015, ‘ACER deve ser localizada 0 mais préximo (e pratico) possivel 4 prumada do edificio, para facilitar ‘© langamento dos cabos do backbone ao longo do edificio, para servir as CTR. Isso ajuda a minimizar ‘© comprimento dos caminhos de cabos. © acesso & CER deve ser controlado pelo responsavel primario ou secundério (ver Tabela A.1), Equipamentos dos usuérios do edificio nao podem ser instalados em uma CER. Aprofundidade da sala deve ser de 2,5 m no minimo (dimensdo interna), AD. 4 CIR A Figura A.4 e a Figura A.5 mostram exemplos tipicos de uma CTR. O projeto da CTR deve ser baseado nos requisitos atuais e futuros do espago a ser atendido por uma determinada CTR © acesso & CTR deve ser controlado pelo responsavel primério ou secundario (ver Tabela A.1). Equipamentos dos usuarios do edificio nao podem ser instalados em uma CTR, Caminhos Insuftegso ou retard a TT —t - & Tomada elétrica read do a juno eapectco conveniéncia ——} uminaias Etevocatna ou - ¢ feta aecabos Temata otica Je uso especificn ~ - Sp ——— Tomada elétrica ee oie eso especticn Posgaes para fake e gabnetes J caminhos aramenio de ol ~ tent de tz Seameeg fl o iclecomuneapbes Lumindios oo 2 Les para revestimento — ‘sot loalooce pactagemaecaocs, = —f Prancha a4 } Semadira — Insuaglo ou reloma de ar Figura A.4 ~ Exemplo 1: Sala de telecomunicagées de uso comum ARNT 2018 Todos 08 res reservados a ABNT NBR 16415:2015 Luvas para revestimento so vervesses pare passage de cabos Insufagdo ou ret dear insutge curate de a ae euros 00000 —= ranch camintos ——- FIP] [O00 domed Temata eica “omada oltica aninins a douse eapecico arecgeal® ——ro = Elerocaha ou Tomada lia é leto de cabes : de 0 ospoctea Tomada ica Baramerio de atoramento o touoge de telocomunicagoes. Posies para racks © gabretes Interuptor de uz Figura A.5 — Exemplo 2: Sala de telecomunicagées de uso comum 2.2.2 Recomendacdes 2.2.24 Espagos do provedor de servigos externos e do provedor de acesso Os espagos do provedor de acesso e do provedor de servigos extemos devem estar proximos a CER. Estes espacos devem ser selecionados de modo que a érea possa ser expandida. espago do provedor de acesso wireless deve ser localizado 0 mais préximo possivel (e pratico) dos dispositivos de transmissdo/recepedo wireless que devem ser conectados. Onde os provedores de acesso e os provedores de servigos externos compartilharem espagos, espacos individuais devem ser segregados por meio de divisérias (paredes falsas, gaiolas etc.) A2222 CER ACER deve conter apenas as infraestruturas que atendem a varios usuarios em um edificio. Ela pode ser adequada para empreger mais de uma CER em um edificio. Um espaco pode desempenhar as fungdes de provedores de acesso, provedores de servicos ¢ CER para obter alguma eficiéncia de projeto. A localidade da CER deve ser selecionada de tal maneira que permita sua expansdo. Edificios com area total de 50 000 m? ou menor devem alocar 12 m? de espago de piso para a CER. 42 ‘© ABNT 2018 - Todos 08 detes reservados iB, tes. 29h. So Ceside 965.28, soles = b43. bul bud Enemiar para usd exd ABNT NBR 16415:2015, Edificios com érea total superior a 50 000 m? devem ajustar a drea da CER em incrementos de 1 m2 para cada aumento de 10 000 m? na area total do edificio; espacos para equipamentos montados em racks devem ser considerados. A profundidade da sala deve ser de 3 m no minimo (dimensao interna) A2223 CTR ACTR deve conter apenas as infraestruturas que atendem a miltiplos usuarios em um edificio, Uma CTR tipica deve ter uma area de 6 m2 ‘Quando a drea atendida exceder 2 000 m? deve ser considerada uma CTR adicional. @ABNT 2015 - Todos os dros reservados. 43 re380. 2G)ualbu18) Exempiar para uso exclusiva - Hiwon vitor - Ow. 8u/ 5 12+ (Peuido o83ud8 ABNT NBR 16415:2015 Anexo B (informativo) Ocupagao de eletrodutos e eletrocalhas A taxa de ocupagao ¢ a relacdo entre a totalidade das areas das seccées transversais dos cabos a serem instalados e a érea interna da secgaio transversal do caminho adotado, Aseguir tem-se 0 seguinte: B.1 Quantidade de cabos em eletrodutos A Tabela B.1 apresenta um exemplo da quantidade maxima de cabos admissivel considerando uma taxa de ocupagao de 40 %. Tabela B.1 — Quantidade de cabos em funcao do diémetro do eletroduto Diametro externo aproximado do cabo c Eletrodu rT rm | pn i ; _romat| torial | cars | cars | Sen | gammy | AFT | | [4a [60 | 36 | 78 93 |__ 3 95 3 [4 0 1 0 [4 ar | 3 | 4 | 4 1 4 | 0] 2 3 2 a4 | 3 | 8 4 5 3 a7 | | a | 7 ae | 6 sai | at | 19 9 1" 8 (2 50,8 49 | 31 15 48 3 | | 242 63,5 ete 23 28 19 i 3 76,21 15 | 73 | 35 43 30 a to 194 | 124 | 60 73 51 5 1270 | 209 | 181 | 93 113 79 Ce | t524 | ast | ave | ia | 109 15 | 44 \BABNT 2018 - Todos os dietas reservados ei $5058 g ABNT NBR 16415:2015, B11 Exemplo de cdlculo da quantidade de cabos Ag atx (Die? ie = 2 fog Eee Dje 6 0 diametro interno do eletroduto expresso em milimetros (mm); Dec 0 diametro externo do cabo expresso em milimetros (mm); Aig € @ area intema da secede transversal do eletroduto expressa em milimetros quadrados (mm; Aec a érea externa da secodo transversal externa dos cabos expressa em mrilimetros quadrados (mm)?; Qn & 2 quantidade maxima de cabos. B.1.2_ Exemplo numérico de célculo da quantidade de cabos Eletroduto de uma polegada = De (diametro interno do eletroduto) de 25,4 mm. Cabo CAT 7 = Dec (diametro externo do cabo) de 6 mm. Rx(Dje)? _ mx (25,4)? 7 2 Ao=——y F = 508,7075 mm: 2 2 Ag = EE (Doc? _ 8% (8) _ 96 9743 mm? 4 4 A 506,707 Ime = 0,4 x Ai. = 0,4 x 508.7078 _ 7 1685 + One =7, One = 04 F2 = 0.450 Ome =7,1685 Portanto, sete é 0 nimero maximo de cabos Categoria 6 que podem ser instalados em um eletroduto de 1 polegada. B.2 Quantidade de cabos em eletrocalhas ATabela B.2 apresenta um exemplo considerando uma taxa de ocupagao de 40 %. (© ABNT 2015-- Todos 0 crsios reservados 45 ABNT NBR 16415:2015 ‘Tabela B.2- Quantidade de cabos em fungao das dimensées da eletrocaiha Dimensées da | _Dilémetro externo aproximado do cabo eletrocalha i mm (Largura x Altura) | CAT5e | CATE | mane) furry Cu wy 48 60 86 78 9.3 50x50 55 | 35 17 20 4 75 x50 82 53 5 31 2 : 75x75 ia | 79 3 | az | 400 x 50 110 | 70 a4 | at | (9 400 x75 165 | 106 51 62 44 = 400 x 100 zor | 441 68 83 58 180% 50 165 | 106 6t 62 46075 248 | 159 7 94 3 450x100 331 | 212 | 103 125 88 3 200 x 50 zt | tat 68 83 58 | 200 x 75 331 | 212 103 125 sa | 3 200 x 100 442 | 282 | 137 167 117 4 300 x 50 331 | 22 | 103, 128 86 ¢ 30075 aor | 318 | 154 188 432 € 300 x 100 663 | 424 206 251 | 176 5 400 x 100 884 | 565 275 334 235 “3 500 x 100 | 1405 | 707 344 418 294 2 800 x 100 1326 | 348 | 413, soo | 363 | z <3 z ‘exomplal para uso exousive 46 (© ABNT 2018 - Todos 08 direitos reservados Vitor - U8. 67 5 18-8 (Pedido 55988 mpresso: 28u8%2015) exclusive -H para, beer ABNT NBR 16415:2015, B.2.1 Exemplo de calculo da quantidade de cabos Aie = Lie x Hie 2 ec BlBee! ne = 04x He onde Lie € a largura interna da eletrocalha expressa em milimetros (mm; Hie a altura interna da eletrocalha expressa em milimetros (mm); Dec 0 didmetro externa do cabo expresso em milimetros (mm); Aic _ € a area interna da seoodo transversal da eletrocalha expressa em milimetros quadrados (mm); Aec 6a area externa da secodo transversal extema dos cabos expressa em milimetros quadrados (my; Qme €@ quantidade maxima de cabos. B.2.2 Exemplo numérico de célculo da quantidade de cabos Para eletrocalha de 75 mm x 75 mm = Lie (Largura da eletrocalha) x He (Altura da eletrocalha) Cabo CAT 6 = Dec (diémetro externo do cabo) de 6 mm Aie = Lie x Hie = 7575 = 5 625 mm? x (Dec)? _ 2 x(6)? 2 Bx (Dec) _Bx(6)" _ 99,974 4 4 (28,2743 mm‘ Ae Aie Ome = 0,4 x A = 5 625_ oc 28,2743 = 79,5775 ~+ Qme = 79,5775 Portanto, 79 € 0 maximo de cabos de categoria 6 que podem ser instalados em uma eletrocalha de dimensées 75 mm x 75 mm. B.3 Quantidade de cabos no piso elevado monolitico ATabela B.3 apresenta um exemplo considerando uma taxa de ocupagdio de 40 %. @ABNT 2075. Todos 08 detas reservados 47 553088 impresso: 2608/2015) (para uso exowsivy-Hlon victor - 043.807. 18-Bu (P texemol ABNT NBR 16415:2015, Tabela 8.3 ~ Quantidade de cabos em fungo das dimensées do piso elevado monolitico. | Dimensées do Area de cada Diametro externo do cabo pisoelevado | _alvéolo do piso monolitico elevado monolitico (normaimente encontrado) | (normaimente (normaimente | mm | encontrado) encontrado) caren Garea =| | tra doar | me ATS® | OATS Te true) | OT mm [48 6,0 36 78 | 93 | 50 7680 469 | 108 | 52 | 45 60 8 960 198 126 | 61 75 | 62 70 10 150 224 143 7o | 84 59 80 11.250 24a | 159 | 77 | 04 | 68 | 90 12270 cam | 173 | 84 102 | 72 azio0 13210 22 | 186 | 9 | 140 | 7 [ 110 [14060310 | 198 | 96 17 | 82 | i 120 14.820 formes eae 200 to [m2 130 15500 gaz | 219 | 106 | 120 | 91 Aig @ a rea interna do alvéolo expressa em milimetros quadrados (mm?); Dec 0 diametro extemno do cabo expresso em milimetros (mm) Asc @ a4 reae xtemad a s eccdo t ransversal e xterna d 08 ¢ abos e xpressa e mm ilimetros quadrados (mm)?; Qme €@ quantidade maxima de cabos. 8.3.2 Exemplo numérico de célculo da quantidade de cabos Para alvéolo de 100 mm: ¢ altura de 100 mm. Cabo CAT Dec (diametro externo do cabo) de 6 mm. 48 (© ABNT 2015 - Todos os dietos reservados ABNT NBR 16415:2015, Aig =13 210 mm? 18,2743 mm? Ala One = 0.4 x 2 = 0,4 13 210 X= SO = 186,8833 > Onc = 186 ec 28,2743 . Portanto, 186 6 0 maximo de cabos de categoria 6 que podem ser instalados em um duto de um piso monolitica com arco de 100 mm de altura. ahh, eho wi, ‘@ABNT 2015 Teds 08 dros reservaios 49 ABNT NBR 16415:2015 Anexo C (informativo) Dimensionamento de prumadas C1 Dimensionamento de prumadas para edificios A Tabela C.1 apresenta recomendagdes de dimensdes de shafts em fungao da Area util de piso do edificio. Tabela C.1 - Dimensionamento de shafts em fungao da rea util de piso : Area tilde piso | Dimensées de shafts | Quantidade de shafts m? mm | por piso até 600 | 200 x 600 | 2 | 800 200 x 600 2 - 1.000 Z 200 x 600, | 4 8 1200 “200x800 7 4 A 2.000 200 x 600 6 j 4000. 200 x 600 a a Para o dimensionamento dos shafts do backbone do edificio, recomenda-se que: a) © shaft seja posicionado, sempre que possivel, em alinhamento vertical ¢ dentro de um espago de telecomunicagoes; b) quando o shaft nao estiver dentro de um espago de telecomunicagées, o espaco deve ter porta com fechadura para acesso restrito a pessoal técnico; ©) quando perfuracées na laje forem utilizadas em substituicio ao shaft, considerar perfuragdes equivalentes a eletrodutos de 101,6 mm (4 pol.) e dimensionar suas quantidades conforme especificagées da Tabela B.1 C.2 Esquema de distribuigao das prumadas shafts através do edificio = baton vic A Figura C.1 apresenta um esquema de distribui¢ao de prumadas através de um edificio comercial tipico. 50 © ABNT 2016 -Tados os iets reservados ABNT NBR 16415:2015 hat (vortoal ©.) NY eatin snc ' tmentio (er Anexo 8} i secu Ly anaes | Fr | I iat = { andar LI | [ral TF ndar | | 1 Vt Te TR} anaes | Eleroduoe dovecanasaoupso | | monte Wor ree 8) | HR I aoaer2 | | I] | Li TR 77 andor I T | i I fa TT toss WverAnwro 8) Earataar war oarocaasl PH wor oro B) ee x Gocntats Tero Subslo i spar teal cba! Figura C.1 ~ Esquema de distribuicdo de prumadas através do edificio A prumada (ou shaft) deve atravessar 0 edificio verticalmente, de modo a permitir 0 langamento de cabos entre seus pavimentos, Quando 0 alinhamento entre os shafts de alguns pavimentos nao existir, estruturas de interligacdo devem ser construidas com 0 uso de eletrodutos, eletrocalhas e/ou piso monolitico. As salas de telecomunicagdes presentes em um mesmo piso podem ser interconectadas entre si por meio de eletrodutos, eletrocalhas e/ou pisos monoliticos, © Anexo B especifica o dimensionamento de eletrodutos, eletrocalhas e pisos monoliticos. @ABNT 2015- Todos 08 diets reservados 51 ABNT NBR 16415:2015 €.3 Localizagdo dos shafts nos pisos de edificios monousuario Em edificios monousuério, ou seja, aqueles utilizados inteiramente por uma mesma empresa u “cliente”, os shafts devem ser distribuidos para otimizar a distribuigao de cabos em cada piso, oferecendo rotas alternativas. Figura C.2 apresenta um exemplo de distribuicao dos shafts pelo pavimento de um edificio. Quanto mais pontos para o langamento de cabos pela infraestrutura do edificio, melhor e mais otimizada serd a distribuigao do cabeamento horizontal devido ao limite de 30 m do subsistema do cabeamento horizontal. Shaft Shaft g 7 ig gs | 5 2 ! g 1 3 | #2 ot 8 | Be ot : [2] oR =1 : eee 7 ee eeee 3 1 o | 8 @ | Hl 2 Shaft Shaft Figura C.2— Exemplo de distribuicdo de shafts no pavimento de um edificio A quantidade de shafts deve ser determinada em fungdo da area de piso a ser atendida, bem como das distancias maximas dos cabos a serem langados a partir de cada distribuidor de piso existente. 52. ARNT 2015 - Todos os drei reservados ABNT NBR 16415:2015 €.4 Localizagao dos shafts nos pisos de edificios multiusuario Em edificios multiusuario, recomenda-se que as posigdes dos shafis estejam distribuidas de maneira que estes possam ser capazes de atender a todos os espagos de telecomunicagées dos usuarios. Um exemplo de esquema de distribuigao de prumadas nesse tipo de edificio 6 mostrado na Figura C.3. ‘hart shat Shaft (ver Tabela c.1) (ver Tabeta C.1) (ver Tabela C.1) 3 Ander [OTR] jem \ I io jem, | err) | [cTRT | | ae hod 1 ee Lo IR eR ee essa laa tot it Li Lt id TR) eR ere | ancors | || | | ; Ld Lt Lu : eT are lem gs Andar 4 tot | fof a Li I ea g icrer T cTRT T [CTRI T 3 1 3 Aadar’3 | Id ! iW It I iol 2 lore erry r leva? 4 Andar 2 / I io 1d | , \ 14 e eR me; i Andart | ; lal ial i 5 itt if itt cer cer cer ser Figura C.3 - Esquema de distribuicgao de prumadas em edificios comerciais multiusuéri O dimensionamento dos shafts deve seguir as recomendagdes da Tabela C.1. Dependendo da area de piso (m?), pode haver mais de um shaft em cada piso. @ABNT 2015- Todos os detas reservados 53 outlet 8-by (Pedide 58.086 impress ABNT NBR 16415:2015, Anexo D (informativo) Sistemas corta-fogo Todas as aberturas, perfuragées e cortes para passagens de caminhos deve prevenir a propagagao de gases téxicos @ fogo através destas. Isso compreende entradas de edificios, espagos técnicos, quadros e paingis. Quaisquer aberturas existentes em paredes ou lajes, destinadas 4 passagem de caminhos de cabos, que permitam a comunicagao direta entre éreas contiquas devem ser vedadas com material corta- fogo. Este material deve ser incombustivel, nao propagador de chamas, isolante (térmico e elétrico) ¢ livre de halogénio. Recomenda-se a instalagao de sistemas de vedacao em torno de eletrodutos, eletrocalhas e cabos ara protegao contra fogo, gas e agua. Materiais que podem ser removidos para a passagem de cabos, eletrodutos e eletrocalhas e reinstalados so reconhecidos por esta Norma. NOTA Nesses casos, recomenda-se que as instrucdes dos fabricantes sejam seguidas adequadamente. © material corta-fogo utilizado deve conter a propagagao de fumaga e/ou fogo por no minimo 60 min, Porém é recomendado até 120 min E recomendado 0 uso de materiais e sistemas corta-fogo com classificagao minima IP 66 ou IP 67 para passagens de cabos através de paredes de alvenaria que fazem interface com 0 ambiente extemo. A legislacdo local pertinente deve ser observada, 54. ‘© ABNT 2018 -Tados os drets reservados ABNT NBR 16415:2015 Bibliografia ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos ~ Ensaio de resisténcia elétrica ABNT NBR 9130, Fios e cabos telefénicos — Ensaio de desequilibrio resistivo ABNT NBR 9131, Cabos para telecomunicagdes ~ Ensaio de diafonia ABNT NBR 9132, Cabos para telecomunicagées ~ Determinagdo da impedéncia caracteristica ABNT NBR 9133, Cabos para telecomunicagées — Atenuacao de sinal de transmissdo ~ Método de ensaio ABNT NBR 13989, Cabo éptico subterraneo — Determinagao do desempenho quando submetido a0 ensaio de coeficiente de atrito estético - Método de ensaio ABNT NBR 13990, Cabo éptico subterraneo ~ Determinagao do desempenho quando submetido 4 vibracao ~ Método de ensaio ABNT NBR 14103, Cabo éptico dielétrico para aplicagéio enterrada ABNT NBR 14159, Cabo dptico com nucleo geleado protegido por capa APL. — Especiticacao ABNT NBR 14160, Cabo éptico aéreo dielétrico autossustentado ABNT NBR 14161, Cabo éptico dielétrico de emergéncia ~ Especificagao ABNT NBR 14433, Conectores de fibra éptica montados em midias épticas e adaptadores — Especificacao ABNT NBR 14566, Cabo éptico dielétrico para aplicagéo subterranea em duto e aérea espinado ABNT NBR 14584, Cabo dptico com protecao metalica para instalagdes subterréneas — Verificagao da suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica - Método de ensaio ABNT NBR 14589, Cabo éptico com prote¢éo metélica para instalacées subterréneas ~ Determinacao da capacidade de drenagem de corrente — Método de ensaio ABNT NBR 14702, Cabos coaxiais flexiveis com impedéncia de 75 © para redes de banda larga ~ Especificacdo ABNT NBR 14703, Cabos de telematica de 100 0 para redes internas estruturadas — Especificagao ABNT NBR 14770, Cabos coaxiais rigidos com impedancia de 75 © para redes de banda larga — Especificagées ABNT NBR 14771, Cabo éptico intemo ~ Especificagao ABNT NBR 14773, Cabo dptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicagao em linhas de dutos ~ Especificacéo ABNT NBR 14774, Cabo éptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicagéo enterrada ~ Especificagao @ABNT 2015 Teds 0s dros reservados: 55 ABNT NBR 16445:2015 ABNT NBR 15108, Cabo éptico com nucleo dielétrico e protecao metélica para aplicagéo em linhas de dutos ABNT NBR 15110, Cabo dptico com nticleo dielétrico e protegao metélica para aplicagao enterrada ABNT NBR IEC/CISPR 22, Equipamento de tecnologia da informagéo ~ Caracteristicas de radioperturbagéo — Limites e métodos de medic&o ABNT NBR IECICISPR 24, Equipamento de tecnologia da informagao ~ Caracteristicas de imunidade — Limites e métodos de medigéo ABNT NBR NM IEC 60332-1, Métodos de ensaios em cabos elétricos sob condi¢ées de fogo Parte 1: Ensaio em um nico condutor ou cabo isolado na posieao vertical ISO/IEC 11801, Information technology ~ Generic cabling for customer premises ISO/IEC 15018, Information technology — Generic cabling for homes IEC 60050-151, international Electrotechnical Vocabulary ~ Part 151: Electrical and magnetic devices IEC 60189-2, Low-frequency cables and wires with PVC insulation and PVC sheath - Part 2: Cables in pairs, triples, quads and quintuples for inside installations IEC 60227-1, Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V ~ Part 1: General requirements IEC 6032-3 (all parts), Tests on electric cables under fire conditions ~ Part 3: Tests for vertical flame spread of vertically-mounted bunched wires or cables IEC 60364 (all parts), Low-voltage electrical installations IEC 60512-3-1, Connectors for electronic equipment — Tests and measurements — Part 3-1: Insulation tests — Test 3a: Insulation resistance IEC 60512-23-7, Connectors for electronic equipment Tests and measurements ~ Part 23-7: Screening and filtering tests ~ Test 239: Effective transfer impedance of connectors IEC 60512-25-1, Connectors for electronic equipment — Tests and measurements - Part 25-1: Test 25a ~ Crosstalk ratio IEC 60512-25-2, Connectors for electronic equipment — Tests and measurements ~ Part 25-2: Test 25b — Attenuation (insertion loss) IEC 60512-25-4, Connectors for electronic equipment — Tests and measurements ~ Part 25-4: Test 25d ~ Propagation delay IEC 60512-25-8, Connectors for electronic equipment — Tests and measurements ~ Part 25-5: Test 25e — Return loss IEC 60603-7-1:2002, Connectors for electronic equipment ~ Part 7-1: Detail specification for 8-way, shielded free and fixed connectors, IEC 60603-7-7:2002, Connectors for electronic equipment — Part 7-7: Detail specification for 8-way, Shielded, free and fixed connectors for data transmission with frequencies up to 600 MHz 56 (© ABNT 2015 - Todos os dito reservados ABNT NBR 16415:2015 IEC 60603-8, Connectors for frequencies below 3 MHz for use with printed boards — Part Two-part connectors for printed boards for basic grid of 2.54 mm (0,1 in), with square male contacts of 0.63 mm x 0.63 mm IEC 60670 {all parts), Boxes and enclosures for electrical accessories for household and similar fixed electrical installations 1EC 60708 (all parts), Low-frequency cables with polyolefin insulation and moisture barrier polyolefin sheath IEC 60728-1, Cable networks for television signals, sound signals and interactive services — Part 1: ‘System performance of forward paths IEC 60825 (all parts), Safety of laser products 'EC 60874-14 (all parts), Connectors for optical fibres and cables IEC 60874-19-1, Fibre optic interconnecting devices and passive components — Connectors for optical fibres and cables ~ Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (floating duplex) standard terminated on multimode fibre type Ata, A1b — Detail specification IEC 60874-19-2, Connectors for optical fibres and cables ~ Part 19-2: Fibre optic adaptor (duplex) type SC for single-mode fibre connectors — Detail specification IEC 60874-19-3, Fibre optic interconnecting devices and passive components ~ Connectors for optical fibres and cables - Part 19-3: Fibre optic adaptor (duplex) type SC for multimode fibre connectors Detail specification IEC 60966 (all paris), Radio frequency and coaxial cable assemblies 'ECITR 61000-5-1, Electromagnetic compatibility (EMC) — Part 5: Installation and mitigation guidelines ~ Section 1: General considerations ~ Basic EMC publication IECITR 61000-5-2, Electromagnetic compatibility (EMC) — Part 5: Installation and mitigation guidelines ~ Section 2: Earthing and cabling IEC 61156-2, Multicore and symmetrical pair/quad cables for digital communications — Part 2: ‘Symmetrical pair/quad cables with transmission characteristics up to 100 MHz — Horizontal floor wiring ~ Sectional specification IEC 6116-3, Multicore and symmetrical pair/quad cables for digital communications ~ Part 3: Work area cable ~ Sectional specification IEC 6166-4, Multicore and symmetrical pair/quad cables for digital communications — Part 4: Riser cables Sectional specification IEC 61169-1, Radio frequency connectors — Part 1: Generic specification - General requirements and measuring methods 'EC 61386 (all parts), Conduit systems for cable management IEC 61537, Cable management — Cable tray systems and cable ladder systems © ABNT 2015 -Todos 0 drains reservados 87 presse, huudleutby 1s (Cadi 08 Laur’ ta vate doe extaushvw-L ABNT NBR 16415:2015 IEC 61935-2, Specification for the testing of balanced and coaxial information technology cabling — Part 2: Cords as specified in ISO/IEC 11801 and related standards IEC 62255-1, Multicore and symmetrical pair/quad cables for broadband digital communications (high bit rate digital access telecommunication networks) — Outside plant cables — Part 1: Generic specification ISO/IEC 10192 (all parts), Information technology — Home electronic system (HES) interfaces ISOMEC 14543 (all parts), Information technology ~ Home electronic system (HES) architecture ISONEC 14763-3, Information technology - Implementation and operation of customer premises cabling - Part 3: Testing of optical fibre cabling ISO/ECITS 15044, information technology — Terminology for the home electronic system (HES) ASTM D 4566:2005, Test methods for electrical performance properties of insulations and jackets for telecommunications wire and cable Instrugao Técnica N° 08/2011 — Resisténcia ao fogo dos elementos de construgao — Policia Militar do Estado de Sao Paulo / Corpo de Bombeiros Instrugéo Técnica N° 09/2011 - Compartimentagéo horizontal @ compartimentagao vertical - Policia Militar do Estado de S40 Paulo / Corpo de Bombeiros 58 © ABNT 2018 - Todos 08 dieitos reservados

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