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XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produgao Curitiba = PR, 23 a 25 de outubro de 2002 Analise, Avaliagaio e Diagnéstico da Cadeia de Suprimentos: Uma anilise critica sobre modelos de referéncias Thiago Buosi Universidade de Sto Paulo - Escola de Engentaria de So Carlos Avenida Trabathador Siocarlens, 400 - Centro ~ Sio Carlos-SP - Brasil - 13566-590 Luiz César Ribeiro Carpinetti Universidade de Si Paulo - Escola de Engenharia de Sio Carlos Avenida Trabalhador Sdocarlense, 400 - Centro - Sio Carlos-SP - Brasil - 13566-590 Literature on Logistics indicate trends and forces that lead firms to review their concepts about supply chain and supply chain management. Too many works about new sorts of alliances, new ways of configurating supply chain, experiences on systems of performance ‘measurement considering supply chain and new kinds of management have appeared. But these works deal whith trends, forces, structure and other dimensions in a very general way. But firms are very different concerning capital, size, markets’ niches and behavior, products, technology, process and dependency on the supply chain which they belong, but few of these works deal with these individualities. Thus, this work analyses conceptual ‘models on logistics that help the analysis and diagnosis on supply chain according to these individualities key words: supply chain, analysis, diagnosis 1. Introdugio 1.1. Cadeia de Suprimentos Pode-se entender, segundo 0 dicionério da APICS, que supply chain ou cadeia de suprimentos & © processo de ligagdo entre organizagdes envolvidas no proceso de producdo de um tipo de bem, do processo da compra inicial de materiais até 0 dltimo consumidor de um produto final; ¢ ainda como as fungdes da cadeia de valores que so responsdveis por produzir e oferecer servigos aos clientes. (Cox et al., 1995). Uma definigo mais clara para cadcia de suprimentos, segundo Lummus & Vokurka (1999) & a de que ela coresponde a todas as atividades envolvidas na entrega de produto desde a matéria-prima até o consumidor incluindo compras de materiais partes, fabricagio ¢ montagem, armazenagem e rastreamento de estoques, langamento & administragdo de ordens, distribuigdo através de todos os canais, entrega ao consumidor; € o sistema de informagao necessério para monitorar todas essas atividades. 1.2, Gestio da Cadeia Dentro do conceito de cadeia de suprimentos fala-se em gestio da cadeia, que segundo Lummus & Vokurka (1999), corresponde & atividade de coordenar ¢ integrar todas as atividades da cadeia de suprimentos dentro de um processo integrado. Segundo Wood Jr & Zuffo (1998) a gestio da cadeia de suprimentos tem como principal objetivo alinhar todas as atividades de produgdo de forma sincronizada, visando reduzir custos, minimizar ciclos e maximizar o valor percebido pelo cliente final por meio do rompimento das barreiras entre departamentos ¢ rcas. ENEGEP 2002 ABEPRO i XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produgao Curitiba = PR, 23 a 25 de outubro de 2002 E importante notar que existem diferengas entre os conceitos de gestio da cadeia de suprimentos e logistica integrada, sendo que este iltimo poderia ser definido como o processo de planejar, implementar ¢ controlar eficazmente 0 custo, fluxo de materiais, estoques ¢ informagdes na cadeia, sem um enfoque de gestdo estratégica tio forte como 0 que 0 conceito de gestdo da cadeia exige, sendo mais focado, em relagdo ao seu aspecto estratégico, nos pontos relacionados is decisdes e & gestdo da propria empresa (Wood Jr & Zatffo, 1998) 1.3, O novo ambiente de negécios © a necessidade de se repensar a cadeia de suprimentos A maioria das teorias em Estudos Organizacionais pressup\ entidades distintas, com ativos mensurdveis, prédios, estruturas e mao-de-obra definidas (Thornton & Tuma, 1995). ‘Mas ndo é 0 que tem ocorrido no ambiente de negécios, com o intenso processo de terceirizagdes, teletrabalho, m: ria, aproximacdo com fomnecedores, parcerias e aliangas estratégicas. ‘As organizagées estio deixando de ser sistemas relativamente fechados para tornarem-se sistemas cada vez mais abertos, com suas fronteiras se tornando cada vez mais permedveis e, em muitos casos, dificeis de serem identificadas (Strati, 1995) Ainda a quebra de barreiras entre departamentos e reas tem se mostrado presente nas publicages. Esse processo é dado como imprescindivel para conseguir maior foco no mercado € nos clientes. Essa quebra de barreiras, em geral, ocorre em quatro niveis: = eliminagao de barreiras verticais: redugdo de niveis hierdrquicos; = eliminagao de barreiras horizontais: enfraquecimento dos silos departamentais ¢ da especializagao funcional; + climinagdo de barreiras externas: parcerias e aliangas estratégicas; + climinagdo de barreiras geogréficas: explorasio de novos mereados Uma expresso da eliminagdo de barreiras externas 6 0 aparecimento, principalmente devido a hipercompetigdo nos mercados, das redes organizacionais, formadas com o objetivo de reduzir incertezas e riscos, organizando atividades econdmicas por meio de coordenagio e cooperagio ente empresas. Na década de 80 essas redes foram chamadas de aliangas estratégicas, Sao definidos trés tipos de estruturas para essas redes (Dess, 1995): = Estrutura modular: a organizagdo mantém as atividades essenciais da cadcia de valores e terceiriza atividades de suporte, mantendo o controle; = Estrutura virtual: relago temporaria com a rede de fomecedores, maximizando competéncias ¢ acesso a mercados ¢ reduzindo custo = Estrutura livre de barreiras: organizagdes menos rigidas de fungdes, papeis © tarefas dentro da organiza Todas essas transformagdes tém enorme impacto sobre as organizagdes. Assim, a atividade de gestio ganha novos contornos. Especificamente quanto aos conceitos de cadeia de suprimentos e gestdo da cadeia de suprimentos, so necessarias a compreensio desse novo mercado, dos processos citados anteriormente (a quebra de barreiras organizacionais, o aparecimento de novas estruturas de organizagdo) ¢ a revisio desses conceitos (Wood Jr & Zusfo, 1998). 1.4, A importincia da gestio da Cadeia de Suprimentos ENEGEP 2002 ‘ABEPRO 2 XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produgao Curitiba = PR, 23 a 25 de outubro de 2002 A gestio da cadeia de suprimentos assumiu nos anos 90 uma importincia indiscutivel. © aumento da produgao cientifica, o surgimento de novas experiéncias novas formas de gestio da cadeia de suprimentos refletem essa importincia, De acordo com Lummus & Vokurka (1999) pode-se dizer que o interess estudo da cadeia de suprimentos aumentou basicamente por trés motivos Primeito, pelo fato de que poucas empresas continuam verticalmente integradas. As organizagdes tm se tornado mais especializadas e procuram por fornecedores que possam prover baixos pregos, produtos e matérias-primas de qualidade, e essa procura se tomiou, hoje em dia, critica para a maioria das organizagdes. Segundo, o aumento da competigao nacional e intemacional. A diminuigdo dos riscos ¢ custos de se manter estoques, em um ambiente altamente competitivo, em que as necessidades € 0s hdbitos dos clientes mudam muito em pouco tempo, se tornou estratégica, € a cadeia de suprimentos é importante no sentido de dividir esses riscos e custos. Terceiro, a busca pelo aumento da performance do negécio como um todo. Nesse processo é importante, hoje em dia, olhar para toda a cadcia de suprimentos para obter melhores resultados, buscar mais flexibilidade e diminuigo de custos, por exemplo, De acordo com pesquisa realizada pela Advanced Manufacturing Research (Davis, 1995), ainda outros fatores sfo responsaveis pelo aumento da importincia atribuida, atualmente, & cadeia de suprimentos: * Crescente compartilhamento de informagées entre fornecedores compradores; = Mudanga de produgao em massa para produgao customizada; = Simulténeo aumento da “confianga” entre fornecedores e clientes e diminuigio do nimero de fornecedores; = Grande énfase em flexibilidade organizacional e de processos; + Necessidade de coordenar processos entre diferentes sites; + Pressio para introdugo de produtos mais rapidamente; # Necessidade de informagdes em tempo real para tomada de decisdo. pelo Por essas razdes, a gestéo de forma adequada da cadeia de suprimentos tem se tornado de vital importancia para muitas empresas. 2. A andlise e do diagnéstico da cadeia de suprimentos 2.1, A importincia da anélise e do diagndstico da cadeia A anilise © 0 diagnéstico da cadeia de suprimentos, tendo em vista 0 contexto apresentado anteriormente, é de fundamental importancia para as organizagies. Através da compreensio da importéncia da cadcia de suprimentos para a organizacao, de sua dependéncia em relagio & cadeia, de como a organizagao esté exposta ou sente os impactos das novas tendéncias de mercado, do novo ambiente de negécios e da compreensio, desdobramento ¢ da real necessidade de reformulagdo da estratégia da empresa em relagdo a essas varidveis as organizagdes podem concentrar suas agdes, no que diz respeito a sua cadeia de suprimentos, de forma a alavancar mais suas agdes, obtendo melhores resultados 2.2, Fatores importantes na consideragio da cadeia de suprimentos Segundo Bowersox & Closs (1996) a misstio dos sistemas logisticos em geral & medida em termos de custo total ¢ performance. A medida do desempenho do sistema & ENEGEP 2002 ‘ABEPRO 3 XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produgao Curitiba = PR, 23 a 25 de outubro de 2002 relacionada & utilizago de estoques, capabilidade operacional e qualidade. Os custos logisticos sto diretamente relacionados ao nivel desejado de performance. Como regra geral, quanto maior a performance desejada, maior os custos logisticos. A chave para determinar o nivel de performance logistica ideal é 0 desenvolvimento de um equilibrio de esforgos. A nogdo basica da gestio da cadeia de suprimentos & embasada pela crenga de que a eficigncia pode ser melhorada pelo compartilhamento de informagdo ¢ planejamento em conjunto. Tendo em vista estes macros-objetivos dos sistemas logisticos em geral, para a andlise © 0 diagnéstico da cadeia de suprimentos torna-se importante a consideragao de determinados fatores Bowersox & Closs (1996) citam fatores de caracterizagdo de sistemas logisticos cuja considerago geral como ponto de partida na andlise e diagndstico da cadeia é interessante: Estrutura do Canal: canal & o conjunto de instituigdes em que ocorre a troca de produtos e servigos em um determinado macro-processo, desde a aquisigdo inicial de matérias-primas até a entrega a0 comprador final. Economia da Distribui imprescindivel, para o desenvolvimento de um arranjo logistico de sucesso, a compreenséo da “economia da distribuiga0”, ou seja, de fatores econémicos ligados aos aspectos operacionais das relagdes da cadeia. Tais aspectos estio relacionados principalmente & compreensio das chamadas funges dos diversos elementos da cadeia, Essas fungdes sto agrupadas em trés grupos: © Funcdes de Troca (compra ¢ venda); + Funcdes de Distribuigdo Fisica (transporte ¢ estocagem); ‘+ Funcaes Facilitadoras (padronizagdo, financiamento, risco ¢ informagdo e pesquisa de mercado). Juntamente & consideragio de outros aspectos, a abordagem a partir de dois conceitos fornece uma percepedo interessante sobre quais as necessidades, requisitos resultados erados a partir dessas fungdes: especializagdo € diversidade (concentragio, customizagio e dispersio) Relagées entre elos da cadeia: Considerando a variedade de tarefas relacionadas ao cumprimento satisfatério de requisitos logisticos associados a um negécio a combinaso de competéncias entre diferentes empresas ¢ algo comum ¢ esperado, Cada elemento de uma cadeia & visto pelos outros como detentor de core competences interessantes na realizado de uma determinada atividade. A crenga fundamental no relacionamento entre esses elementos é que a participaydo de cada um deles trard redugdo do risco e aumento da eficiéncia no proceso como um todo Kanter (1994) cita ainda fatores de sucesso em parcerias (os chamados “I's”, em inglés). Tais fatores so importantes nessa consideragao pois remetem a uma idéia nfo s6 de compra ¢ venda entre elementos numa cadeia, mas também remetem & nogéo de colaboragao, desenvolvimento, ttoca de informagdes e confianga entre empresas que se relacionam: Exceléncia Individual (Individual Excelence): Os patceitos sio fortes e tém algo importante para oferecer no relacionamento ; ENEGEP 2002 ‘ABEPRO 4 XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produgao Curitiba = PR, 23 a 25 de outubro de 2002 Inporténcia (Importance): Os parceiros tém objetivos de longo prazo, pelos quais desempenham papéi Interdependéncia (Interdependence): Eles precisam da colaboragao mitua; Investimento (Investment): Eles investem uns nos outros, mostrando sinais tangiveis do Inormacto (formation) Compariham normagesrequeias par orlsionaments Integragao (Integration): Desenvolvem ligagdes e compartilhamnento de operagses; Institucionalizagao (Institutionalization): Responsabilidades ¢ processos claros e formais; Integridade (Integrity): Se comportam de forma a justificar a confianga miitua 3. Modelos de referéncia para o processo de andlise da cadeia de suprimentos A literatura traz poucos modelos de referéncia e experiéneias para a anilise da cadeia de suprimentos. Alguns modelos de planejamento € design de sistemas logisticos em geral serdo discutidos a seguir. Robeson & Copacino (1994) trazem um modelo entitulado de Plajamento Estratégico de Processo Logistico. Framework de (Passo 1,visaoY asso 2: Andise Logiatica Eetratagica (“Passo 3: Plancjamento Passo 1; Visio Fasso 2: Andlse Logistica Estratégica’ “Passo 3: Planejamento Loaisticn Corpora Requlstos de Chentes zenagen Missio 6 objsIvo5 Desdabramonte para legistca ‘inidades | Responsabinaades / ganizagip | Sistemas \ Passo 4; Gerenciar Mudanga » Figs 1: Framework para Planejamento Logistico Estratégico. Robeson & Copacino (1994), pg 72 Este modelo prope o planejamento em 4 grandes passos (Visio, Andlise Logistica Estratégica, Planejamento Logistico e Gerenciamento da Mudanga. Robeson © Copacino detalham principalmente as visdes 1 e 4, em que sio abordados, como tépicos, o entendimento da estratégia ¢ suas implicagGes para a logistica, 6 entendimento dos requisitos para fornecedores em diferentes segmentos, a explorago fatores extemos (taxas, rotas e tipos de transportes, regulamentacao, fatores competitivos outros) e, no caso do caso 4, a implementagdo e condugao do plano, ENEGEP 2002 ABEPRO 3 XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produgao Curitiba = PR, 23 a 25 de outubro de 2002 ‘Uma importante responsabilidade dos executivos é formular estratégia para guiar 0 processo logistico. Ao mesmo tempo que a empresa como um todo requer_ um posicionamento estratégico considerando diversos fatores (estratégia, competéncias, etc), cada rea requer a implementago de uma visio, Para a implementago consistente desta visio juntamente ao uma planejamento financeiro, de recursos humanos em geral, de marketing e manufatura consistente & necesséria uma andlise de diversos fatores em conjunto, A consideragdo desses [atores & abordada por Bowersox & Closs (1996) que os relacionou num diagrama representando o ambiente competitivo. Tais fatores so: © Estrutura do Canal; Avaliagdo de material e energi Avaliagio de tecnologia; Diferencial de mercado; Avaliagdo de competigao Postura regulatéria; Tendéncias em servigos ¢ na indéstria; Projegies econémico-sociais, © mesmo autor apresenta ainda um modelo que chamou Processo de Pesquisa. Tal modelo € composto por 3 fases: Definigéo do problema e planejamento; Coleta de Informagdes e andlise; e Recomentagdes ¢ Implementagao. Fase’: Definicdo do problema e Fase 2: Coleta de Inormagéese Fase 3: Recomendagées & planejamento anlise Implementaao ‘Analise de | [Planejamento] | Hipéteses e | | Anatise Desenvor |] | impiemen- Viabiidade [>] do projeio |] coleiade p>} Lo| vimento de bo} Yascos iformagées recomen> " dagées Procedimentas de Analise Heuristica ‘Ajuste & Mudanga Fig. 2: Adaptagdo do modelo do Processo de Pesquisa. Bowersox & Closs (1996), pg. 525, Bowerson ¢ Closs fazem um interessante detalhamento deste modelo para a fase I Para esta fase hd um detalhamento dividido em andlise da situagdo; desenvolvimento de um modelo l6gico; estimativa de custo e ben firmago dos objetivos, afirmago das restrigdes, téenicas de anzlise, medidas de referencia e pré-plano de trabalho. No item andlise da situago 0 autor traz um quadro com propostas de questionamentos referentes a processos, decisdes ¢ medidas de desempenho para diversas reas (servigos ao cliente, gestéo de materiais, transporte, armazenagem); um quadro com questionamentos sobre tendéncias de metcados, capabilidades da empresa e capabilidades competitivas para fornecedores, clientes ¢ consumidores ¢ um quadro de questdes para comparacdo entre tecnologia atual e tecnologia “estado da arte” para diversos processos. 4. Criticas aos modelos de anilise da cadeia apresentados pela literatura ENEGEP 2002 ‘ABEPRO 6 XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produgao Curitiba = PR, 23 a 25 de outubro de 2002 A literatura sobre gestao da cadeia de suprimentos relata experiéncias relacionadas a experiéncias com diversas formas de disposigao e relacionamento entre fornecedor cliente, experiéncias com sistemas de informagdo aplicados a medigao de desempenho troca de informagdes ente parceiros © muitas outras experiéncias mas pouco se discute sobre experiéncias, casos relacionados & andlise da cadeia de suprimentos © 0 processo de diagnéstico de problemas ¢ determinagdo de drivery de ago. Como visto anteriormente, com todo 0 proceso de globalizagdo, competi¢do, a eliminagdo de barreiras orgenizacionais, enfim, com 0 importante papel da cadeia de suprimentos essa andlise se toma fundamental Os modelos aqui analisados apresentam as seguintes deficiéncias na andlise © diagndstico da cadeia: ‘* Estes modelos so macro-pro sistemas logisticos em geral; ni suprimentos; ‘+ Apesar de 0 iiltimo modelo apresentado ser mais detalhado que o primeiro e apresentar abordagens interessantes, ambos modelos trazem poucos detalhes, no abordando diretamente problemas e particularidades da gestdo da cadeia e de seus clos (estrutura, tipo de produto, tipo de mercado, porte da empresa, capital disponivel, ete); ‘+ Os modelos trazem pouca informagdo sobre o desdobramento da estratégia corporativa em necessidades ou requisitos para cadeia de suprimentos; ‘+ Nio so abordadas conceitos ou ferramentas para compreenso do ambiente, das forgas ¢ tendéncias citadas neste trabalho ¢ de seus impactos sob a organizagao de forma satisfatéria; + Nio sio trazidos relatos de casos reais de anilise e diagnéstico de cadeia, juntamente & apresentagdo desses modelos. (0s que servem como referéneia tedrica geral para abordando questies especificas sobre cadeia de 5. Conclusies A partir de pesquisa com artigos e livros ¢ das observagdes realizadas neste trabalho pode-se pereeber a falta de material de referéneia que possa orientar no processo de andlise, avaliagdo e diagnéstico na cadeia de suprimentos. Somando-se esse fato & importincia da gestio da cadeia de suprimentos nos dias atuais, é sugerida a necessidade de uma maior preocupagdo em pesquisa com o registro de experiéncias priticas de processos de andlise e detecgio de problemas em cadeia de suprimentos, incluindo a consideragdo dos diversos fatores citados neste trabalho e com a proposigo de modelos de referéncia para este processo. BIBLIOGRAF Beamon, B.M., Ware, T.M. A process quality model for the analysis, improvement and control of supply chain systems. 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