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VLAN - Virtual Local Area Network

CURSO: DSAS – Desenvolvimento de Software e Administração de Sistemas

Disciplina: Arquitectura e Protocolos de Redes
Formador:
Formando: Jaime Alexandre Duarte Chiquita
Ano Lectivo: 2010/2011 Semestre: 1º Pólo: Covilhã

O que é uma VLAN?

VLAN ou LAN Virtual consiste num grupo de dispositivos numa ou mais LAN’s que estão configuradas
(usando software de gestão) para que os sistemas possam comunicar como se estivessem incluídos no mesmo
fio quando na verdade eles estão localizados em segmentos de rede diferentes, porque as VLAN’s são baseadas
em conexões lógicas, em vez de física, o que as torna extremamente flexíveis e rápidas.

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A Rede de Área Local (LAN), geralmente pode ser definida como um segmento físico ou segmentos que liga todos
os dispositivo de modo a comunicarem uns com os outros sem a necessidade de um router. As comunicações com
dispositivos de outros segmentos LAN requerem o uso de um router. A figura 1 ilustra um ambiente típico LAN
ligada por routers.

Figura 1 - Rede Router típica

Na Figura 1, cada LAN é separada da outra por um router. Isso representa a arquitectura UCD-Net actual. As
LAN’s individuais e domínios são representados por zonas delimitadas pelas linhas pontilhadas.

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Como a expansão das redes são necessários mais routers para ligar mais utilizadores. Uma das desvantagens
desta medida é que os routers provocam atrasos na transmissão dos dados, pois os routers usam mais dados do
pacote para determinar os destinos.

Figura 2 - Rede Comutada típica

A rede na Figura 2 apresenta uma ligação idêntica à da Figura 1, mas com algumas vantagens e
inconvenientes. Na rede 2 todos os sistemas estão agora no mesmo domínio, aumentando a velocidade. Mas com
o crescimento da rede, o tráfego pode inundar a rede e torná-la inútil.

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Uma forma mais rentável para criar VLAN’s usando a mesma divisão da rede consiste na utilização de
switches. A Figura 3 mostra uma arquitectura de rede VLAN utilizando switches.

Figura 3 - Rede Comutada com VLANs

A arquitectura lógica é semelhante à da Figura 1. Mas adicionou-se a Ethernet e switches com um único
router. Neste sistema o router é comum a todas as VLAN’s.

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Figura 4 - Agrupamento VLAN utilizando os padrões de tráfego

Na Figura 4 podemos verificar os benefícios das VLAN’s. Todos os dispositivos acedem ao mesmo servidor,
isso permite limitar o tráfego de difusão, há uma maior velocidade e aumenta a segurança de acesso ao servidor.
A rede é independente da localização física do grupo e utiliza com localização lógica. Também representada na
Figura 5 que ilustra esse conceito com os padrões de tráfego e grupos de trabalho.

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Figura 5 - logicamente agrupados VLANs

Um problema que se mantém é o difícil dimensionamento da rede, devido às distâncias físicas e quantidade
de sistemas. A solução para estes problemas é a instalação de LAN Emulation (LANE), mostrado na Figura 5, ou
Advanced LAN Emulation que permite:

 Maior capacidade;
 Superior capacidade de alocação e gestão de rede;
 Facilitar a gestão da sociedade em constante mutação LAN;
 O acesso a várias VLAN’s na mesma interface física;
 Facilidade de evolução para novas aplicações.

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Figura 6 mostra VLAN’s controladas por LANE, numa arquitectura de alto nível.

Figura 6 - VLANs com backbone ATM

Existem vários benefícios quando implementamos uma arquitectura VLAN, destacando-se:

 Aumento de desempenho;
 Melhoria da gestão;
 Simplificação de configurações de software;
 Independência da arquitectura física;
 Mais opções de segurança;
 Aumento de desempenho.

As redes multimédia que se usam hoje utilizam VLAN’s, principalmente pela redução do tamanho sistemas e
das colisões de dados, através do endereçamento automático. A utilização destas redes lógicas aumenta também

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o desempenho, duplicando a informação para os utilizadores que executam funções similares e diminui a
distância entre terminais.

As VLAN’s permitem a configuração centralizada dos dispositivos localizados em locais fisicamente diferentes,
melhorando a gestão do sistema e simplificam as configurações de software recorrendo a um único servidor, ou
seja, endereços IP, máscaras de sub-rede, e protocolos de rede serão mais consistente em toda a VLAN. Serão
necessários menos recursos do servidor local, tais como BOOTP e DHCP.

As VLAN’s oferecem independência da arquitectura física da rede, permitindo que diversos grupos de
trabalho possam estar ligados dentro de um único domínio, a um único servidor. É mais fácil adicionar e modificar
terminais no caso de expansão ou mudança e substituição.

VLAN’s têm a capacidade para fornecer segurança adicional, não disponível num ambiente exclusivamente
físico. O controlo assente em software permite analisar e controlar o tráfego da rede e elementos do sistema.

Existem algumas limitações para o uso de VLAN’s, as mais notáveis são:

 Limitações da transmissão;
 Limitações dos dispositivos;
 Restrições dos terminais;
 Limitações da transmissão.

As limitações da transmissão estão relacionadas com a velocidade do servidor que é parte integrante da infra-
estrutura. Este servidor tem limitações no número de emissões que pode ser transmitida.

As limitações dos dispositivos dependem com o número de endereços Ethernet que podem ser suportados
por cada dispositivo de união (hub/switch).

As VLAN’s exibem restrições nos terminais, pois os elos da VLAN (hub/switch) devem pertencer à mesma
VLAN. Não é possível a ampliação para além do dispositivo sem novas configurações.