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A primeira metade do século XX em Portugal politicamente conturbada por ter conhecido a Monarquia, a República e
o Estado Novo. Apesar desta agitação política Portugal continuava mergulhado num marasmo cultural e social, apesar
do maior investimento e acesso à educação. Contudo, foi possível a inovação,
O início do século XX foi profícuo em eventos culturais no meio urbano lisboeta e portuense. Introduziu o
Modernismo na Exposição Livre de 1911 com quadros de Francisco Smith, Domingos Rebelo e Emmerico Nunes.
Estas obras não eram totalmente radicais porquanto continuavam a linha das representações naturalistas. Esta
continuidade percebeu-se nas Exposições Humoristas (1912;1913;1920;1924) em Exposições de Humoristas e
Modernistas (1915), na Exposição de Fantasistas (1916) e em Salões de Humoristas. Paralelamente a exposições
individuais. Este Modernismo subtil circula na estilização formal dos motivos urbanos e boémio, na sátira e no
anticlericalismo em que o requinte, a sofisticação e o capricho estão presentes. Durante o Estado Novo, o Modernismo
adequou-se a um gosto nacionalista e tradicionalista e mais racional.
A Pintura:
As Gerações Modernistas
“Futurista declarado há só um, que sou eu”. Assim dizia Santa Rita Pintor. Tal como
Souza Cardozo e Almada Negreiros esteve em Paris. A sua obra “ A Cabeça” aqui
ilustrada e os seus desenhos demonstram essa influência com o sentido cubista e
geométrico ao nível de Picasso.
A morte prematura dos dois artistas e a ascensão do nacionalismo, de políticas reaccionárias, (instauração do Estado
Novo em 1926) e o agravamento da situação político – económica e social asfixiaram este Modernismo embrionário.
Figuras do panorama artístico nacional obrigados a
trabalhar nos “bastidores” como colaboradores
capistas, grafistas, ilustradores e decoradores.
Almada colaborou com o Estado Novo, não sem
críticas: “As construções do Estado multiplicam-
A subida ao poder de Salazar trouxe a imposição de uma estética nacionalista e conservadora de enaltecimento ao
prestígio de Portugal e do Estado com as obras públicas. Nos anos 30 com António Ferro à frente do Secretariado de
Propaganda Nacional, mais tarde designado de Secretariado Nacional da Informação iniciaram – se acontecimentos
como exposições de arte moderna, instituição de prémios e a Exposição do Mundo Português em 1940.
A Arquitectura:
A Escultura:
Bibliografia:
Castro, Laura; Silva, Raquel Henriques da - - História da Arte Portuguesa– Época Contemporânea ;
Universidade Aberta – 1997; ISBN:972-674-186-6;
Pinto, Ana Lídia; Meireles, Fernada; Cambotas, Manuela Cernardes; História da Arte, Ocidental e
Portuguesa, das origens ao Final do século XX; 2.ª edição – Porto Editora; ISBN : 978-972-0-01313-2
Silva, Jorge Henriques Pais da; Calado, Margarida Dicionário de Termos de Arte e Arquitectura; 1.ª
Edição Editorial Presença, Colecção Biblioteca da Arte n.º 7; ISBN:972-23-3336-4
Cd –Rom Diciopédia O Poder do Conhecimento; Porto Editora Multimédia
Trabalho realizado por Ana Cristina de Azevedo Veríssimo - 67194