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1- A FINALIDADE DO NO-BREAK EM UM SISTEMA INFORMATIZADO INTRODUCAO © No-Break, teenicamente conhecido por UPS - Ininterruptable Power Suply, tem como fungao princizal o suprimento tempordrio de energia ao sistema, fazendo de forma automatica em caso de fatha na transmissao elétrica. Sao usualmente gados a equipamentos de informitica como micros, impressoras, mainframes ete. De fato, quanto mais critica for o ubastecimento de energia elétrica, mais procura se tem do No-Break. © No-Break além de evitar que os usuirios percam seus dados, no caso de uma falha de energia, também protege o equipamento contra descargas estéticas e variagdes da rede elétrica, prolongando a vida utii do equipamento nele ligado. CATEGORIAS Q No-Break esta dividido em 3 categorias: podem ser do tipo ON-LINE, STAND- BY ou LINE-INTERATIVO, Assim como qualquer outro equipamento, a medida que te ampliam seus recursos, 0 prego também aumenta, Por exemplo, um modelo ON-LINE de 6KVA de poténcia, pode custar mais de US$ 8.000,00 (cito mil délares norte american). Ja um modelo LINE-INTERATIVO pode custar cerca de USS 300,00 (trezentos délares norte americano). E importante no confundir 0 No-Break com estabilizador de voltagem. Enquanto 0 estabilizador de voltagem corrige a tensdo elétrica, o No-Break produz corremte, ¢, também estabiliza ¢ filtra a tensio. Com respeito as categorias, as diferengas técnicas delas so: ON LINE: a rede s6 ¢ alimentada peias baterias (figura 1). QFE LINE ou STAND BY: alimentagao pela rede elétrica, passando pela bateria em caso de queda (figura 2). 7] VE (Lis iva): tratase de um meio-termo entre 0 tipo OFF LINE e ON LINE, Neste modelo, 0 inversor (dispositivo que converte a corrente continua das baterias em corrente alternada) trabalha em paralelo com a rede, fornecendo parte da energia nevessiria, Em caso de fatha, este No-Break assume a carga total da alimentagio. A figura 3 ilustra este tipo. © circuito verificador tem por fungio detetar o estado da energia elétrica, inclusive “prever™ descargas estaticas, oo3 © chaveamento € um dos maiores segredos do sucesso de um No-Break. Ele deve ser o mais repido possivel - No saso do ON-LINE, 0 chaveamento nem existe, pois, em neniam momento havers core se energia, ja que 0 equipamento ¢ alimentado diretamente pela dateris, Ja istemas com chaveamento podem durar cerca de milessegundos, Na pratica, ps de chaveamento nfo acarreta neahum problema para o mictocomputador, que esse: retetn se ics coin até 8 milessegundos detransferéncia, NO-URCANS INTELIGENTES J “veBreak inteligente é aquele tipo eomandado por Software. Ele envia para a tela do micro sensagens que alertam o usuicio sobre o tempo restante da energia, possibilitands qué o 1witirlo Feche 08 arquivos antes de extinguir por completo a carga da batesia. De icorda com 2 sofisticagio do Software, o programa pode até enviar relatério sobre 5 uicstias ocorréncias de interrupgda da rede clétrica ¢ até mesino apresentar um auto-dia: ico, goa BATERIA | INVERSOR = \cA] BATERIA INVERSOR| |, —_— | CHAVEAMENTO sountSemro 2 DIAGRAMA EM BLOCOS DO NO-BREAK yReDUCAO angorme vimos no capitulo anterior, o No-Break ¢ um equipamento que deve da energia eldtrica. Para isto, deve posnuir ums bateria ¢ a mesma deve sor \ wutomaticamente, ‘ra 4 apresentamos o diagrama em blocs didatico de um No-Break. iCADOR meito estagio é um eircuito retiffeador que tem por fungdes alimentar o circuito inversis ¢ tseém alimentar a bateria. Os diodos retificadores tem por fungdo converter a corrente altemada em corrente gontinca ‘fiura 5). A curva da corrente alternada ikistrada na Gigura 6, possui ora o pico posiiz.v, vra 0 bico negativo, Jia corrente continua, 0 fluxo ocome em um 56, setor sem nenhuma mudsnga ou alternivia de ciclo, coma ilustra 0 gréfico da figuea 7, Qs Jiudos retificadores 830 semi-condutores de silicio, convenientement= polarizado. Para una melhor assimilagdo de todas estagios de um No-Break, vamos detalhar cada tema, iniciande oelos tipos de retificadar. Para uma melhor assimilago sobre fonte, é necessario estudar a jungHo PN, a fin de compreender os fendmenos envolvides na conversio da CA em CC, Recomendaros a leiturs uo apéndice deste volume, Decidimos coloci-te em separado para que o leitor mais experuenzdo posse prosseguir a leitura direta, sera os detalbes tebricos, J o leitor com menor vivéncia em eletrénica, devera ler 0 apéndice ames do prdximo capitulo. resuma, um diodo pode ser um retificador, bastando para isso polarizé-lo emente, converien fi neaite f ra 8 observamos este conceite, Se o diode (junglo PN) estiver polarizado ww P e+ no N), ele conduz e é, portante, comparado a uma chave fechada. Se 9 divdo estiver polarizado inversamente (- no P e + no N), ele conduz © & comperace vom uma chave aberta, ‘cordo com 2 forma em que o diado (au os diodos) é colocado no circuito ele ‘eretites qomes, Passaremas a analisiclo, Feces: Retificador de Mein Onda «+ Este ¢ o circuito retificadar mais simples - veja figura 9. Ele é chamado de fetificador de meia onds, porque apenas meio ciclo da forma de onda CA de entrada ¢ sonvertido em CC na salda. O diodo permanece bloqueado (inativo) durante 0 outro meio Cielo de alternagio. Para melhor entendermos, vamos comentar um pouco sobre a corrente alternada, Reportemos a figura 10. Uma CA inverse a ditepao do fluxo periodicamente. As polaridades dos terminals de um gerador de CA se alternam periodicamente ¢ uniformemente, Um ciclo € um deslocamento completa dos valores da voltagem, Come nos mostra a figura , um cicio da CA & completado quando a CA aumenta um valor zero, passando sem interrupe$o 20 valor miximo positive, indo a0 valor zer0, atinginde o valor maximo negative ¢ em seguida retornando a0 zero. O aimmero de ciclos, passados sem interrupeio num segundo, chams-se FREQUENCIA. Um ciclo é um conjunte completo de valores de voltagens, repetindo-se num circuito periodicamente. * __ A-curva dos senos representa as vatiagdes de voltagem durante um ciclo. Equivale a uma rotagio de 360° de gerador. Logo, meio ciclo equivale x metade, oa soja, 180°, Retornando 20 conceito do retificador de mela onda, percebemos que cle aproveita apenas metade da tensio CA, produzindo a forma de onda da figura Li-b. Com a incluso do capitador na saida do diodo, obtemos a forma de onda da figura 11-<. Este circulto de meia onda é largamente utifizado, especialmente em receptores de Fidio de baixo custo, Ele é © menos eficiente dos tipos de retificadores e gera muito ruido. Retificador de onda compicta Na figura 12 temos um retificador de onda completa. Esi¢, além de methor do que o anterior, ¢ usndo em quase todos os aparethos. S80 utilizados dois diodos para a retificagSo. Os anodos sio ligados 4s extremidades das metades oposias do secundirio, com tomada central do transformador. Em qualquer instante, a voltagem em qualquer extremidade do secundério do transformador sera de potaridade Sposia & voltagem na outra extremidade. Para aproveitar esias duas polaridades, usamos a derivagdo central (CT) do envolamenta secundério, que deve ser aterrata, ‘Quando uma extremidade do enrolamento secundirio estiver positiva, 0 diodo D-1 conduz e fornece corrente para RC (Fesistor de carga). Neste momento, D-2 esta bloqueado, Meio ciclo depois, as polaridades do secundirio serio invertidas, fazendo com que 0 diodo D-2 conduza justamente ne instame em que D-1 ficou inativo. © resistor RC cominua receberdo tensio continua, sé que agora via D-2, FIGURA 07 I Intense t-o t= 52 ¥ 0 have fechads Chave aberta oas ‘Assim, ambos os aueios ciclos da forma de onda CA sio retificados, reinterando 0 nome de “onda completa”. - Observamos que fo retificador onda completa, a frequéncis da pulsacio de voltagem CA retificada ¢ o dobro da frequéncla da CA da entrada, a eaber, 120 Hz, Esta frequéncia de pulsacao mais alta torna-se mais ficil de ser fitrada, Anglo esta a ser feita pelo capacitor C (eletrolitico), Em um circuito de onda cornpleta com derivagdo central, cada metade do sseunditio deve fornecer uma voltage CA igual 4 voltagem da sada CC deseiads. Portanto, o secundério deve ter o dobro da tensfo CC deseiada. Por outro lado, cada metade do secundério precisa fornecer apenas metade da corrente CC necesséria para a carga. Retificador em Ponte A figura 13 mostra 0 esquema bisico deste circuit. A figura 14 apresenta suas formas de ondas, Trata-se de um cireuito bastante ficiente, porém, necessita de quatro dicdos Contudo, o secundirio do tranformador nfo necessita de derivagdo central ¢ precisa Sornccer aos diodos uma vohagem CA igual a vokagem CC desejada, No primeiro semiciclo da tensto no secundario, a ponto A esiard num potencit! positive. Assim, no anado de D-1 temos polarizagio direta (potencial positive) e no catodo de D-4 também potencial positive (polarizacio reserva) Analogicamente, no ponto B, haveré um potencial negativo, tendo © anodo de D-3 inversamente potarizado € 0 catodo de D-2 diretamente polarizado, Lembrando que diodos inversamente polarizados ‘cofrespondem a chave sberta e diretamente polarizados a chave fechada, Deste modo, podemos representar o cireuito em ponte, como mostra a figura 15, uma vez que D-3 e Dad nde estlio conduzindo. ‘Como podemos ver, apenas os diodos D-1 ¢ D-2 conduziréo na primeiro semiciclo, No préximo semiciclo da tensto da rede, ocorrerd uma situagdo inversa, pois agora 0 ponto B estar num potencial positivo # © ponte A num poteccial negativo. Teremos, neste caso, 'D-3 ¢ D-l inversamente polarizados e D-2 ¢ D-4 diretameate polarizados, Os diodos D-3 © Dei que esto inversamente polarizados sho como se nto estivessem no circuito, ficando equivalente & representagio da figura 16. Como observamos, apenas os diodos D-3 ¢ D-4 conduzirio no segundo semiciclo da tensdo do secundaria. ve Fgura a FIguRA 12 toa !04 FIGURA 14 Um transformader projetado-- para um redfcador em ponte, oper mais eficientemente do que um projetado para um circuito de onda completa com tomade central ¢ €um pouco menor para uma poténcia de saida equivalcate. Atualmente, hi no momento circuitos retificadares de onda completa em ponte acondicionados num Unico invélucro. O simbolo de sendide indica os terminais de entrada e 0s simbolos + ¢ - indicam os terminaia de salda. FILTROS A fungdo dos filtros em uma fonte de alimentacdo é transformar a tensfo pulsada em continua. Os filtros so formados por capacitares ¢ indutores, Observe a figues 17, Esta é a saida de tensio de um retificador de onda completa. Ela é continua, porém pulsante. A polaridade da teaslo de safda no te inverte, porém hi uma flutuaglo denominsds {ator de RIPPLE. O fator de RIPPLE é definido pela equacio: Re x 100 ‘Tenao continua . A ondulagio se deve 4 uma somatéria de todas as harménicas que devem ser climinadas apés a cetificagio, Poranto, o circuito’ que elimina 0 RIPPLE de saida do Tetificador denomina-se FILTRO, Um capacitor colocado na stida do diode em meia onda apresenta a forma de onda da figura 18, onde: ‘TC = tempo de carga do capacitor, tempo em que 0 diodo conduz ¢ fomece carga ao capacitor € resistor. ‘TD = tempo de descarga do capacitor, tempa em que 0 diodo nfo conduz ¢ equivale ao tempo em que o capacitor mantém a corrente na resistéacia de carga. Sendo o circuito de onda completa, a ago do capacitor de filtragem serd mais eflcaz, como mostra a figura 19, ! Cada semiciclo equivale no cdlculo de filtros a um PI (letra grega). Com o capacitor, o fator RIPPLE 6 quase que totalmente eliminado. Para aplicagSes que exigem uma melhor filtragem, utiliza-se outros elementos de filtragem, Sao eles: I~ FILTRO LC: veja figura 20. © indutor L ajuda a atenuar @ ondulaclo que o capcitor nao consegue eliminar. eas Tanséo de pleo Tensi0 madi PIGURA 37 = te 4 T 1 ait at V # FIGURA 18 re y YO, “ “pee rom ot FIGURA 19 ZEEE oa2 2+ FILTRO PI; veja figura 21. Aqui dobrou-se a ago de Sitragem por causa de dois capacitores. Este flo elimina quase que 100% (cem por cento) o RIPPLE, DIAGRAMA EM BLOCOS: Retificador Basicamente, o retificador possul as seguintes etapas ou blacos: 1, Protegia (fustveis) 2, Transformadot de forge 3, Retificacio 4, Filtragem 5, Regulagic A PROTECAO ¢ feita com fusivels que interrompern a quagiuer anomatia da rede. © TRANSFORMADOR deve abaixar a tensio ou elevi-la, de acorde com o valor necessario do apareiho a ser alimentado. © RETIFICADOR converte CA em CC pulsante. O sistema de FILTRAGEM fornece uma CC constante a partir da CC pulsante. 0 circuito de REGULACAO tem por fungdo manter a voltagem de saida num determinado valor. Ele deve compensar automaticamente qualquer alterazio de voliagem, a fim de manter a tensio de caida na valor necessirio. © elemento bisieo de um regulador é 0 diodo ZENER. O diodo ZENER é uma jungdo PN que foi especialmente dopada durante sua construcio para que frente 3 uma polarizacio reversa operasse num nivel que compensasse eventuais quedas de tensfo. Se a voltagem de entrada do circuito regulador diminui, & voltagem no ZENER também diminui, provocando wow diminuigo na corrente do ZENER. Para um acréscimo na voltagem de entrada, a corrente is ZENER é sumentada, Provocando um acréscimo na corrente total do circuit. Logo, teremos uma queda de voltagem om RS {figura 22) slevando a tensio através do ZENER ‘©, pottanto, a acarga é reduzida para a tensio de saida ideal. Todos os aparehos eletrinicos que necessitam ter uma tenaio bem estivel, possuem na fonte um citcuito de reguiagSo com ZENER, BATERIAS. ‘As daterias formam a alternativa de energia duranie a fatha da rede. As baterias estacionatias so as mais indicadas para No-Break, pois podem fornecer uma corrente de médie valor por um grande intervalo de tempo, ‘As baterias de carga jé s$o a0 contririo: fomecem alta corrente, mas suportam menos tempo. +A vida Util de uma bateria esti ma qualidade da tecarga. Dai, o circuito de chaveaménto deve ser 0 methor possivel. oza BATERIA DE NIQUEL-CADMIO A aateria de niquel.cddmio é canstituida de elatrodo de chumbo e seu eletrélite é de asidu cucirico. Os elemenios quimicas basicos sdo: tiquel, cadmic ¢ hidréxide de potissio. Cuda célula fornece uma tens&o de 1,2SV, Pare !2 volts usam-se 10 células. ‘\ uquel-cadrio ¢ carregada com corrente cossiante. Quire fator técnico importante ¢ tabalhar com temperaturas baixas, até 25°C. Em temperaturae altas, a célula carga completa, Cuiro detalhe técnico importante: a niquel-cadmio ado pode haver aquecimento na 3. A carga com menos Corrente ou menos tempo causa o eftito “memsria”” vito memoria é a perda de parte da capacidade de aceite de carga. Isto provoca © inodimoas 4a ter que recarregar todo ternpo a bateria. Q efvito memoria pede ser cortigido, efetuands viriss cargas ¢ descargas completas 9 mais rapido possivel, Carga e Descarga A carga ripida, usa corrente acima da preserita na carga normal. A descarga € detersninuga pelo aguecimento que se produz nas céluias quando se provoca um curto- sireuito 36 para se comprovar que temperatura comanda a descarga e a retengio da carga, ia completamente corregada, teré a seguida capacidade em funcdo da temperatura: - ent 25°C, 70% da capacidade, cerca de 3 meses; b)- em O°C: 907% da espacidade, cerca de ane de duraglo sem necessidade de recarga. Vinia Util A ‘aida Util de uma bateria é medida em cides. Um ciclo ¢ igual a uma carga descarga complata: A medida que vai aumentando 99 ciclos, ela vai perdendo parte de sua capacidade, Em vatores nominais temos: ’ ima de $00 cicios: a capacidade cai para 70%; + Acima de 1,500 cick capacidade cai para 50%, Neste caso, considera-se a célula canto “norte”, CUIDADOS COM A NIQUEL-CADMIO S mesic para medir esta bateria temos que adotar um cuidado téenico, usar o cireuito da figura 23, evitando que 4 tesisténcia interna do galvandmetro O processe de descarga da célula, ¢ a carga © descarga em temperaturas altas, Nunca solde diretamente nos a bateria ors Evite curtos-cireuitos nelas. Nunca abra uma niquel-cédmio © munca exponha 20 Fogo. - Lembre-se que seu material ¢ ténico. Evite conectar as células invertidas, mesmo mometaneamente ou durante a recarga. BATERIA AUTOMOTIVA Certos tipos de No-Break utilizam bateria ou scumulador de carro, usando céluias de ‘acido-chumbo. Cada eélula é constituida por placas de chumbo tigados 40 eletrodo negative @ por placas de perdxido de chumbe ligadas ao eletroda positive, Estas placas positivas ¢ negativas ficam separadas entre si por meio de isolantes e esto ligadas em série. Estas placas esto mergulhadas em uma solugio eletrolitica de acido sulfirico dissolvids em Sgua em proporgbes de 40 parces de dcido © 60 partes de agua, Quando a bateria esté descarregads, a maior parte do icido sulfisrioe fica combinado som o eletrodo de chumbo. Ora, a produgdo da energia é 0 resultado da aio quimica entre ‘9 chumbo 0 dcido do eletrdlito, © processo de carga, o fendmena é invertido, fazendo com que o auifato de chumbo Voite ao estado inicial dissoivendo-se de modo que o metal chumbo retore as placas dos eletrodos € 03 outros elementos em dcida suffirico, A figura 24 mostra em detalhes a construgio de uma beteria chumbo-icido. Estas baterias tém o incoveniente de armazenarein a carga quando em Usa por pauco tempo. Sea bateria estiver carregada ¢ ligarmos um flo condutor, havera futo de eletrodo negativo ao eletrodo positive (figura 25). Durante a descarga, a concentragio de icido sulfiirico decresce gradativamente (figura 26), Durante a carga, havers aumento do chumbo esponjose e diminuiglo do sulfato de chumbo, como mostra a figura 27. Numa oficina que dari manutempio em No-Bresk, serd interessante possuir um cartegador de bateria a fim de controlar a corrente de carga da bateria dentro da norma exigida para uma carga eficiente sem danificé-la. INVERSOR O inversor é © circuito mais complexe do No-Break, Esse circuko transforma a certents continua proveniente das baterias em uma corente altemada de ciclegem igual 60 Hz em valor fixo de 127 volts (ou 220 volts), Os cicuitos inversores ideais trabatham com tiristores ¢ com circuites PWM - Pulse Width Modulation. Basicamente toda sofisticagto do No-Break fica neste estagio. Vamos detalhar este circuito. . ous FIGURA 20 FIGURA 22 1ay cELULA oe sees [= pegulada Sfquev-cxmco FIGURA 23 AREATURA DE BusAG DE” /TERMmaL. EIGHIMENTO A ENCHIMENTO ‘CONETOR DE SEDIMENTOS - PWM - MODULACAO POR.LARGURA DE PULSOS A figura 28 ilustra um CI PWM, destinado a controle de Fontes chaveadas também em conversores de tensfo DC/DC, + Os cirouitos de controle atualmente usados ios circuitos integrados que controlam 4 fonte chaveada sio denominados de PWM - Modulader por Largura de Pulso, © cireuito fisnciona da seguinte forma: 0 oscilador carrega ¢ descarrega o capacitor CT entre dois niveis de tensfio determinatos ¢ eujo valor de trequéncia € dada por RC. Como a carga do capacitor é feta por corrente, a tensio do capacitor tem a forma de uma rampa, Durante a descarga do capacitor, o ascilador famees um pulzo positivo de curta duragio que ocasiona o Reset interno do Cl, altemande a combinagdo dr ports NOR e inibinde a sida. Uma ‘ealimentacSo (Feedback) seri necessiria para infosmar ap operacional ¢ situagdo na carga. $6 entio 0 operacional (ou o par dees) vai prodiuzir uma iensio continua denominada de tensfo de erro. operacianal destinads » produzir a tensto-de erro necessita de um divisor resistive extern que adequard o valor da tensdo a ser comparada com a tensio de referéncia. Os dmplificadores operacionais possuem alto genho de baixes frequéncias, o que € desejével para a boa regulacdo da fone, A seguir, comentaremos alguns circuitos integrados controladores de largura de pulso aplicados em No-Breaks, UC 38424 - Este Cl da Motorola esté ilustrado na figura 29. Ele imcorpora um Flip Flop que é usado como Latch. Durante a descarga do capacitor, o oseilador fornece um Bulso positivo de curta durag3o que ocationa o Reset do Latch, fazendo mudar a condicio da saida do Flip Flop ¢ inibinda a8 saidas. O Latch ¢ usado para armazenar 9 estado ou nivel do comparador. Ao receber um puiso de clock, o Latch val para o estado zero até que @ tensiio de erro seja menor do que a tensio VC, quando entio, pars aivel alto e fica armazenando este nivel até nove clock, MC 34066 - Este Cl, ilustrado aa'figura 30 é um PWM do tipo quase ressonante. Neste circulto, o oscilador gerd as pulsos de clock para o Latch e para o gerador de rampa, A inclinacdo da rampa que vai ao comparador PWM, depende da tensdo de entrada, Estes Cls usados em No-Break produzem uma melbora na fama de onda, pois trabalham com pulsos logicos, conforme representa a figura 31. Para determinar os pontes de disparo necessirios para produzit a modulaso por largura de pulsos, utiliza-fe uma sendide fundamental como referéncia que seré comparada com uma forma de onda triangular (dente de serra) como mostra a figura 32. 017 ap \umonta mg20a 9 FIGURA 26 FIGURA 27 7m tower rou tam Teyerent seram me PIGURA 29 o28 FIGURA 30 PIQUAR 31 ols Esta onda triangular é produaida dentro do Cl PWM, a comparagio acertari a largura dos pulsos digitais. Ataves de tiristores (SCR), ocorrerio gatilhamentos para aproveiter somente os Bulsos de nivel alto da forma de onda. Um tiristor conduz um tergo da carrente de cange em um cicio. Loga, havergo varias tiristores para poder suprir coments em 100% (com por eento} da carga, FUNCIONAMENTO DO TIRISTOR . . O SCR ¢ um dispositivg de quatro camadas PNPN com um terceito terminal chamado GATE (gatilho), representado na figura 33. Estas quatro camadas PNPN so fortemente dopadas, formando um conjunte de trés jungdes. Basicamente, ele & um diodo com anode ¢ catodo, com um gatilho ou porta conectado a um cristal P, Este diodo forma um circuito de controle, Efetivamente, se entre o Gate e 0 eatodo se aplica uma pequena tensio em sentido direto, circularé uma pequena corrente entre ambos os cristzis, fazendo com que o diado atue como condutor. Normalnente, sem atuar sobre 0 Gate (G), 0 circuite anodo-catodo encontra-se em éstado de no condurio em qualquer que seja o sentido da tensto apticada, Camo a Corrente de anedo deve atravessar as trés jungdes em série, seu valor ficaré limitado a6 valor da saturagao reversa da juncio polarizada reversamente, © proceso pelo qual o SCR passa do estado de ndo condugio (bloquesdo) para a estado de condugio, chama-se DISPARO. O disparo de um SCR pode ser conseguido através da muptura da jungdo polarizada Teversamente, Sdo dois processos eapazes de fazer izs0: a)- através da aplicagto de tenses entre ancdo-catodo suficientemente elevada; b)- asravés da aplicagdo de polarizagdo direta enire. Gate e Catoda, Nesta opco, 0 disparo ¢ odtido instantaneamente. Abus o disparo, paderemas retirat'o sinal do gatitho, sem interromper a condus0, desde que entre anode ¢ catoda tenhamos uma polarizagdo direta. Pers ausiliar no sntendimento de seu funcionamento, podemos comparsr um SCR com dois transistores, um NPN eoutra PNP, Funcionamento em detalhes ah: Sem aplicuctio de tensor na figura 34 representamos a estrutura da SCR quando nfo @ apliczca nenhuma tensio de gatitho. Isto produz zonas bem definidas desprovidas de cargas, indicadas nesta figura pelas feiras 1, J2 €J3. o20 b)- Quando é aplicada tensfo.diret: quando € aplicada uma tensBo dircta entre anodo e catodo, as unides J] ¢ J3 se polarizam no sentida direta, enquanto que J2 fica no sentido reverso. Veja figura 38, Na polarizagio direta, a zona entre um cristal © outro fica mais esireita. Nestas condigées, ainda nfo ha fluxo de corrents, pois « zona de J2 estd oferecendo uma resisténcia alta, i jiho: na figura 36 vemos 3 situagdo onde ¢ aplicada a tensio direta entre anado e catodo ¢ se aplica um pulso positive fo gatilho. Os elétrons fluem através da unifo J3 « parte da corrente de catodo alravessa a unio J2. Nestas condiedes, circulara corrente pelo dispositive. = iF |} ao aumentar a polarizacio direta na unite J1, um certo mimero de lacunas atravessam a unifo - veja a seta na figura 37, As regides P1, NI 6 P2 podem ser tepresentadas coma um transistor PNP. A merida que a tensfo aumentando, o fuse de corrente vai atsavessando com maior intensidade, conforme observa-se na figura 38. Este efeito acumulativo, iniciado pelo puiso de gatilho, continua a crescer atravessando o SCR até que J1, J2 633 fiquem com a minima resisténcia, permitinds que Gircule uma corrente elétrica direta de grande intensidsde. Veja figura 39. © funcionamemo com fluxo de energia-nos dois sentidos é aproveitado justamente por earcegar baterias em No-Break. A bateria oe carrega transpondo encrgia da rede CA. A corrente ¢ retificada ¢ se mantém constante mediante um retificador-regulador com tiristor. Apés um certo periode de tempo, um dispositive autonidtica interrompe a carga € inverte mediante um comutador a polsridade de conexio da bateria. O ingulo de retardo do disparo possui um valor superior a 90°, A figura 40 representa esta aplicagdo, Legenda: RL: carga Ls indutneia a: componentes b: retardo do disparo: 0° ¢¢ retardo do disparo: d: retardo do disparo: 90° #: retardo do disparo: 120° Em 0° temos plena tensZo. Em 60° temos 50% de tenso. Em 90° a tensio de saida é nula. Em 120° temos menos 40% da tens&o (equivale a tensdo negativa), Retornando ao circuito principal do inversor para uso em No-Break, vimos que se 0 Uiristor_estiver devidamente gatihado (e isto & feito pelo circuito PWM), fard a conversio ds tensio continua em tenaio alternada, Todo controle deve ser tal, que a frequéncia atinja 60 Hertz. pttona anon (A) wore ‘Le - FIGURA 33 7 PORTA restacc) 7 = PORTA ‘caroue (K) ‘atone jcATODO FIGURA 36 FIGURA 37 FIGURA 18 i dt FIGURA 39 o22 TRANSFORMADOR ELEVADOR oo A fim de trabalhar com a bateria, geralmente 12 ou 24 volts, ¢ necessitio utilizar um transformador elevador na saida do bloco inversor que elevark a tensio para 110 volts (ou 220v). CBAVE £STATICA A chave estatica 6 ousro estigio do No-Break ¢ constitui-se como um By-Pass para a carga. A chave estitica @ uma chave eletrdnice, sem‘ contato. Geralmente utiliza-se transistores de chaveamento ou Triac. TRIAC TRIAC foi um terms criado para identificar o comutador de corrente alternada que sonta com tés eletrodos, constituindo uma espécie de trioda semicondutor. E um triodo Gristor bidirecionai que substitui as vilvulas eletsOnticas. Assim, como ocorre no SCR, 0 dispositive conduz sorrente quando se aplica um sinal no gatilho. A diferenea crare os dois 6 que o TRIAC canduz corrente em ambos os sentidos, conforme a polaridade do tinal no gatitho scja positive ou negativa, © objetivo principal que levou a ctiagzo deste componente foi o de possibilitar um controle fecnicamente mais perfeito e mais econdmico da corrente slfermada, A utilizagdo do SCR muma enorme variedade de aplicagdes ¢ condigdes demonstrou as possibilidades técnicas de construgto de comutedores estéticos ¢ controle de fase em estado sélido, Faltava, porém, um dispositive que permitisse s condugio ou o bloqueio da sorrente, quer o anodo sstivesse positive ou negativo ¢ onde a passagem da corrente com anodo positivo ou negative fesse comandada por um nico gatitho, Simbolo ¢ Funcionamento A figura 41 mostra o simbolo do TRIAC, a sua configurapio de cristais sua equivaléncia em SRC. E empregada uma pastilha monocristalina de silicio, na qual se difundem quantidade controladas de outros clementos, a fim de formar as diversas regides de tipo P e tipo N. Observando a figura, notamos que entre os terminais anodo ! ¢ anodo 2 (ele nic tem catodo), existe um elemento PNPN em pafaleio com um NPNE, existindo ainda, praximo ao gatitho, uma “ilha” de materiattipo N. Devido a0 fato de que a porta ou gatilho pode sex disparada tanto por pulsos Positives quanto por pulsos cegativos, a porta esti conectada aambas as regites Pe N. Hi quatro modos poasiveis de operagdo com um TRIAC: “Al positive em retago a AZ, porta positiva; “AI positivo em relagio a A2, porta negativa; *A2 positive em relagio a Al, porta positi *A2 positivo em relagio a Al, porta nogativa. 023 Observando 0 grifico da figura’s2, notumos qué a condugic pode ocorrer tanto no primeiro como no terceiso quadrante, bastando para isso aplicar ao gatitho sinais ou pulsos de disparo . Quande néo ha sinal no gatilho, 9 TRIAC permanece em estado blequeade (no condugo), O disparo ¢ feito por meio de um sinal positivo ou negativo aplicado ao gatlho, podendo-se acioni-ios por meio de CC, CA ou fontes de pulsos, tais como transistores Unijuniores e DIAC, © disparo por pulso é mais frequentemente usado por ser mais eficaz ¢ mais simples de cada pulso ¢ de 20 micro segundos e a frequéncia de repetigio € normalmente TRANSISTOR COMO CHAVE Como ji sabenos, 0 transistor bipolar depende da sua polarizacio para poder opersr. Por lo, ae grafico da figura 43 vemos as irés possibilidades de fazer um transistor operar: regido quiescente, ao corte ou aa saiuracio, Para uma corrente de base pequena, temos ¢ cstado do corte. Para uma clevada cosrente de base, cemes o estado da saturacio. Nos transistores de poténcia, com excessto dos amplificadores, 0 wansistor polarizado para operar exchusivamente nos estados da corte ¢ saturacio. Deste modo, tanto 0 processo de fabricagZo (que dimensiona © substato para supsriar tensSes, correntes, poténcias © temperaturas clevadas) quento a pobarizigio {core’situracio}, detertinam os parimetros para os transistores de poténcia, DARLINGTON Um dos maiores inconvenientes dos traasistores bipolares de poténcia € @ ganho estatico, A configuragdo Darlington (figura 44) resalve este problema. O ganho de eorrente € aumentado pelo fato de termos dois transistores montados em um 36 substrato. Os resistores R1 ¢ R2 (também interos) ditinuem a amplificag’o das correntes de fugas coletor-base no estado de corte. FILTRO Apesar de a propria bateria ¢ 0 inversar efetuar a filtcagem da rede conira transientes (picos © ruidos de tensio), muitos modelos utiizam filtros na saida do inversor, com o objetive de "Himpar” plenamente a tensdo de alimentagao. A Migura 45 ilusira 3 tipos de filtros passivs; a)- filtro indutivo; b)- filtro em Pi (nome derivado da letra grega Pl); c)- filtro tipe T com dois indutores ¢ um capacitor. O transiente da corrente que sai da fonte pode gerar um pico de tensio (figura 46) que ser4 climinado pelo filtro, protegendo o aparelbo que por ele sera alimentado, CARREGADOR DE BATERIAS Faz parte do circuito do No-Bresk um casregador de baterias, O carregader 4 um fonte de censio cegulada. Um CI muito comum encontrado em No-Break € 0 LM3i7 FIGURA 40 Via | PORTA(G) FIGURA 41 asiono 1 (A) w PORTA(G) ! JANOBO 2 (a2) anova 1 (a1) PORTACG) : | ‘AuODO 1 (Ay) vero (teusko Reversa ‘ DB RUPTURA) teat Yn FIGURA 42 Ve (TENSAO DI- 028 Yea, ¢ sectko De satuagzo te Morte ve conre FIGURA 43 Dartington Ta Olacrete Transistor Symbatte Dingrams : FIGURA 4¢ © @2 3 e * [ FIGURA 45 (Ggura 47), Intemamente, ele possui um circuilo de protegfo, um gerador ds corrente ¢ wn operacional configurado camo comparador. A figura 48 ilustra um circuito regulador para carregador de bateria (fot usado o equivalente do LM317, a saber, LM117), © transistor FET foi colocado com 0 propésito de referenciar 0 segulador automaticamente, Quando nfo se usa o FET, é necessirio colocar um trimpot ¢ um diodo Zener como ilustra a figura 49, 3+ FONTE BI-VOLTAGEM E FONTE CHAVEADA * INTRODUCAO : A medida que o circuito do No-Break vai s¢ sofisticando, recursos interessantes passam a ser aplicadas, Dois deies serio comentados neste capitulo: a fonte bi-voltagem ¢ a fonte chaveada. FONTE BI-VOLTAGEM . Sabe-se que se uma fonte de alimentagae for canectada em tensic da rede superior, queima-ss grande parte dos seus elementos (transformador, diodos etc.) De um tempo para ca, grande parte dos aparelhos saem da fabrica com o sistema Bi- Voltagem, ou seja, com o sistema automitice quelé ¢ identifica eletricamente se a rede local € 110 ou 220 volts. Conforme figura $0, as fontes convencionais utilizam uma chave seletora que comuta os enrolamentos do transformador para 110 ou 220 voks, Esta chave ¢ eliminada no sistema automitico Bi-Voltagem. Na figura 51 apresentamos.um circuita de comutagao automitica, Os componentes envolvidos silo: capacitares, dicdos Zeners ¢ tiristores (SCR), além de um relé. Antes de a fonte ser ligada na tomada da rede CA, os torminsis 3-2 © 7-6 do relé RY-1 esto fechados, mantendo os entolamentos primério do transformador ligados em série, comutada para 220 volts. Portanto, 220 vos 6 a posigio normal da fonte automitica, evitando que qualquer deftito venha a destnir a fonte, pois se fosse 20 contrério, em 110 volts, um defeito poderia colocar em risco se esta fosse ligada em 220 volts. TIGURA 46 FXGURA 47 FIGURA 48 =1av For ¥ au vrouma SO Quando ligamos o cabo de rea na tomada CA da rede, a tensfo da redo, independente do seu valor, passa pelos enroiamentos primirios ¢ € aplicada no circuito detetor de voltagem, - Esta tensdv, 110 ou 220 voits, 6 retificada pelos diodos D-1101.¢ D-1102, Esta tensio, agora continua, ¢ aplicads no capacitor C-1104 ¢ nos seguintes componentes: Zener D-1103 (através dos resistores divisores de tenso R-1103, R-1104 6 R-1107) © no Zener D-1104 (através de C+11-6, R=1106 ¢ R-1106), AAnalisaremas daqui para frente em dois casos: 110/220 volts. a SENDO A TENSAO 119 volts: neste caso, o capacitor C-1106 comeca axe. catrewar. Q Zener D-1103 ficark bloqueads, pois « tensio que chega aié ele ¢ mito Pequena, levando-o ao corte, Consequentemente, quando o capacitor C-1106 atingir 18 volts, © outro Zener, D-1104 conduz e produz um pulso que gatilhari © SCR D-1107, Polarizando os terminais do relé RY-i ¢ mudando a posigto dos pinos 3 e 5 deste rele. Assim sendo, os enrolamentos primarios do transformador de forga ficam em paralelo, comutado para 110 volts. 1) SENDO A TENSAQ 220 volts: neste caso, 0 capacitor C-1106 comeca a s€ carregar ¢ 9 Zener D-1103 conduz, pois a tensfo sobre ele é maior qe 12 volts. Ao sonduzir, este Zener produz 0 pulso de gatilho do SCR D-1106, aterando o resto do Gircuito 2 mantendo of enrolamentos primésios do transformador ligados em série. Resuminda, temos que o capacitor C-1106 ¢ camum as duas voltagens. Porém, quem detecta 110 volts € 0 Zener D-1104 ¢ quem detecta 220 volts é Zener D-1103 Cada vez que um destes Zener conduz, ele fibera um pulso parz.o gatitho do tespectivo SCR, em cujos terminais esto conectados a bobina do relé, Em 220 volts, a SCR D-1106 nsda aciona, pois 0, normal do cireuito ¢ 220 volts (enrolaznentos do primério em série - contatos fechados de 3-2 6 7-6 do reié). Em 110 volts, o SCR D-1107, uma vez gatilhado, excita a bobina do relé que esti. em seu anodo, fazendo mudar os contatos de relé. Apenas para relembrar, um SCR (fetificador controledo por silicio) necessita de um pulso de disparo, que deve ser uma polasizaco direta entre gate e catodo. Apes © disparo, poderemos retirar 0 sinal do gate, sem interromper 4 condugio, bastando contudo, manter polarizado 0 anadg ¢ o catodo, como se fosce um diode comum. Ouwa caracteristica deste circuiao Bi-Voltagem ¢ que os valores dos Zeners fesponsiveis pela identificagio de voltagem sii diferentes. No dimensicnamento do circuito, ja se determina o valor do Zener. Existe no comércia, diodo Zener com tensOes desde 4 volts até 200 vols, No diodo Zener, 0 sentido ds corrests seri do anodo para o ctfade, portanto, trabaiha reversamente - 40 contririo do diodo meificador. FONTE CHAVEADA © principio de firicionamento da foote chaveads esti mm cammcidede de armazenamento de tensifo pelos capacitores ammazenamento de cerrente pelos iadutores. Sio indmerns as vantagess do uma foets chaveada. sntre clas, destace-se 0 fator RIPPLE que ¢ de baixa ondulagSo, sendo necemirios capacitores de baixa. i As fontes chaveadas sZo divididas em virias tipos: Book, Boat, Flyback, Cuk etc. A figura g> ilustra, respectivamenta, estes quatro tipos, que silo os mais wiilizados stualmente, . Em todas as configurastes, quando o transistor saturs, a energia (cosente) esti Sendo armazenada pelo indutor através da tensile primaria VE, Quando o transistor corta, os diodes conduzem a corrente armazenada wo indutor, transferindo « poténcia para a sada. - . Quando 9 transistor conduz, a fonte fomece 2 corrente para o indutor. Quando o transistor corta, essa corrents ¢ transfcrida parao capacitor 6a carga. [sto é um exemplo do que ocorre no Flyback. No Flyback, a tensiio de saida tem a polaridade opesta 4 tensio de entrada, uo A seguir, estudaremos os principsis tipos de fontes chaveadas. Buck ~___ As fontes denominadas de converzores BUCK so as mais utilizadas stuaimente, sovido as suas boas caracteristicas. Seu fincinamento basela-se no ammazemmento de corrente pelo indutor © tem a tensdo de salda dependente da amplitude largura dos pulsos. A figura 53 itustra o cotversor BUCK. Pelo capacitor circula a parte alternada da corrente « pelo resistor circuls a parts continua. Iso 6 que faz diminuir a ondulagto de teneBo. O capacitor em paraielo com a ‘carga serve para diminuir o RIPPLE, & muito importante que o valor do capacitor esteja muito bem dimensionado, pois tama pequena slteragio de valor pode provocar transiente de tensio (figura 54) e este transiente pode acionar os circuitos de proteglo, gerando problemas na fone, De fito, nfo 56 0 capacitor, mas 08 demais componentes de uma fonte chaveada devem estar hem dimensionados ¢ operar com a menor faixa de tlertncia. Sio os transientes provocados por fuga de valores dos componentes que geram o1 problemas mais strios nas fontes chaveadas. Os diodos pare wabalhar newa fonte devem ser de tipo Schottky. ‘esa 4 ee == FIGURA 52 al i ae PIGURA 54 FIGURA 51 FORWARD A fonte chaveads tipo FORWARD ¢ um tipo BUCK com itolagio através de um transformador de isolagfo, como iuusra a figura 5S. Lembramos que um transformador isolador & um transformador 1 x 1, ou seja, hd a mesnm relago entra espiras primirio e secundario, PUSH-PULL funcionamente da fonte chaveada PUSH-PULL (figura 56) é 0 seguinte: quando T-1 satura, T-2 vai parac corte OT-1 saturado, a tensigde entrada VE é coloceda em um dos enrolamentos primirios, sendo retifieada por um dos diodos. Durante o corte dos dois transistores, 03 dois diodos colocam os secundirios em curio, devido ao fato de quo a corrente do indutor circulé ‘pelos dois diodos 20 mesmo tempo. Assim, gera-se pulsos cuja frequéncia ¢ 0 dobro da frequéncia dos pulsos no transforcwmdor. MEIA PONTE A figuar 57 mostra o circuito de conversor MEIA PONTE. Sea funcionamento é semelhante ao PUSH-PULL. A vantagom 6 que ele ¢ de custo mais barato que o PUSH- PULL. PONTE COMPLETA ‘ A figura 56 ihustra a fonte cheveada PONTE COMPLETA. Ela possui quatro transistores que transferem a tensio de entrada para o secundario do transformador ¢ cuja relagic de espiras ¢ largura dos pulsos definem a tensio de saids. Quarxlo Tl ¢T-2 saturam, T-3 ¢ T-4 esto cortadas. Observe qus este tipo de fonte utiliza um grande nimero de componentes, 0 que torna dispendioso ¢ sd 4 viével seu uso em fontes com mais de 1000 wats de saida. FLYBACK Bascia-se no armazenamento de energia (corrente} no indutor. A figura 59 ilusira um conversor Flyback de modo contimio (a corrente que eircula no condutor nunca chega a zero). No flyback mode continuo, nfo temos boa resposta a trasientes de corrente. A corrente do indutor aumenta de acordo com o aumento da corrente de magnetizaso, o que geraimente provoca acréscimos sucessivos na corente de magnetizario, No Flyback de modo descontinuo, apesar de ter o. mesmo esquema eldirico que 0 modo continuo, a correate no indutor deve sompre chogar 4 zero, No Flyback de modo descontinuo, a cnergia no indutor ¢ tal que essa energla mantém s poténcia da saida suficiente para cada ciclo de chaveamento, Na pritica utllizamos o Flyback com transformador. BOOST A fonte conversor BOOST 6 semelhante 20 Fiyback (Niguar 60). Quando o transistor satura, uma corrente circula pelo indutor que amazena corrente para forecer & carga, quando o transistar entra no corte. Todas estas fontes chaveadas que acabamos de comentir geram muito tuido, devido as formas de onda serem retanguiares, além das harmésicas’ des altas frequéncias (so itradiadas através do meio ambiente ¢ pelos cabos). E por isso que se torna necessirio um Circuito de filtragem e de controle, REGULADORES E PROTECAO DE FONTES CHAVEADAS ‘As fontes chaveadas, como vimos, utilizam conversores para obter a partir de uma CC, uma corrente pulsante, Na figura 61. poderios ver um dagrarca em biocas diddticas de uma fonte chaveada: fonte DC, internuptor que representa 0 circuito de chavearnento, 0 filtro e 0 circuito de proteggo e controle, No figura 62 temos outra ilustragdo que explica exatemente onde atua 0 circuit de wrotegio e (ontrate. Observe que ele veritica o nivel de correate de stida e qualquer Aus :jidade fad atuar sobre a base do transistor oscilador, despolarizando-o. Como este transistor desempenha o papel de um interruptor, automaticamente ele ficard cortado durante a despolarizagdo e imerromperd o fiuxo da coments AC sobre o tranformador. Numa fonte chaveada, seja qual for seu tipo, existe uma equagio que relaciona em tensdes de entrada e saida e que chamamos do fiungio de transferéncia da conversdo, Nessas equagces a largura do pulso de chaveamento o pardmvetro que deve variar, para compensar variagdes das tensdes de entrada e corrente de saida. : © valor da largura de pulso é a razdo entre o tempo de condugao do transistor de chaveamento ¢ 0 perfodo de chaveamenta. Portanto, numa foate chaveada, o valor de ‘argura de puisa deve ser corrigide continuamente para evitar variagdes de tenso, devide 4 aigum problema na entrada ou na prépria carga. Em sume, o valor da largura de pulso deve ser corsigido continuamente para manter a tensa de saida estivel, ° Os circuitos de largure de puiso sto conhecidos pelo nome de PWM - sigla do nome em inglés. A figura 63 mostra um diagrama em blocos de um convertor DC/DC com 0 cireuito de controle por largura de pulso. © simbolo (letra grega Alfa) representa o circulo PWM. Neste diagrama, vemos quea tenséo de suida ¢ atenuada pela bloco Alfa e 6 comparada com uma tensio de referéneia (VREF) que por sua vez, gore a tensio de era, Os filtzos so formados por resistores, capacitares ¢ indutores, Portanto, uma fonte de alimentagdo chaveacia é formada por um Loop corm realimentaclo negativa que visa manter constante a tensiio de saida (VS). . © controle pode também ser feito com circuitos digiais, Neate caso ele & chamado de PLL, que do inglés Plase Locked Loop significa elo de fase travada. A figura 64 ifustra uma ccafiguragio digital, Utiliza uma porta ou exclusiva, cuja tabela ldgica (tabela verdade) é a seguinte: entradas iguais (zero, zero) ou (um, um), a saida 6 zero, Entredas diferentes {zeco, um} ou (um, zero), saida igual a um. Somente quando as entracias sio diferentes ¢ que ela produz um pelso na saida. Este puiso é depois convertido em uma tensio DC de exro. Este decuito da figura forna om PLL que sfetua & comparacdo de fixe entre d cscilador de referéncia eo oscilador contraiado por tensio (YCO) ue ¢ controlsde pels tensdo de controle do cirenito PWM. Lembramos que todo VCO potsui intemaments um Varicap, cuje capacitincia varin provonerd una peeves ena em sex exedo. Loge, 4 aterapto de in copaciincia Provecar& uma pequena aiteracio na frequincia; corriginde«, até 0 ponto em que, no. comparador de fase (porta ou exclusiva) as duas entradas estejam iguais (VCO = oscilador FT), 4-REPARACAO DE NO-BREAKS: DEFEITOS E CAUSAS - INTRODUCAO ‘ . A incidéncia de defeitos em No-Breaks, ocorre na pritica as seguinte proporedo: + Circuito inversor... 70% ~ baterias carregador__... nae 1% + circuite de chaveamentn...... + filtros ¢ demais circuitas.. O circuito inversor ¢ de fato o maif critica, pois além de trabaihar com alta poténcia, envolve componentes mais seasiveis a estéticas tais como, FET, tiristores ¢ circuitos integratios. Antes de comentarmos os defeitos ¢ as causas dos defeitos, vamos abordar os procedimentos de testes dos componentes eapeciais tais como FET e tiristores. TESTES DE COMPONENTES Um transistor pode apresentar 03 seguinies defeitos: -em curto -uma das juncSes abertas 036 FIQURA 59 = | ER 1 tf i a - . hppa | FF FIGURA 64 ‘ FIaURA 6c PIGURA 63 | + com fuga * = com valor Beta baixo Qualquer um destes quatro defeitos provoca mau funcionameato do circuita, ji que’ © transistor € um elemento ativo no circuito, TESTE COM OHMIMETRO Para medir o transistor, usi-se 0 ohmiter na escale x 100, Deve-se, sempre que possivel, desconecté-lo do circuite. Mede-se de base & coletor. Num sentido deve conduzir e invertendo-te as pontas de prova nio deveri conduzir. Em seguida, mede-ae do base & emissor, adotando 0 mesmo procedimento, HA uma pequena diferenca nas medipdes entre os transistores de silicio ¢ de germénio. Os de germfnio, por posruirem muior corente do figa, 98 resiatEncias entre emistor ¢ coletor slo inferiores as excontradas nos transistores de silicio. Procedemos do mesmo jeito como foi realizado com os transistores, levando em ‘conta que.estes so de maior poténcia 6, portanto, nio admite-se nenbuma fuga. FET tipoN Também podemas nos basear na medigéo do wansistor usando a escala x 100, um FET bom deverd apresentar as seguintes caracteristicas: ~ Entre Drenio ¢ Source; cera de 150 ohms. ~ Entre porta(+) e Dreno(-) : 600 ohms. ~ Entre porta(+) » Source(-): resisténcia baixa, + Batre Source(+) ¢ porta(-): resisténcia alta, © simbolo (+) refere-se a polaridade positiva da ponta de prove. E importante testar todos og FETs do circuito @ quando encontrar um queimado, verifique os componentes ADJACENTES. Diode Reif Utilizamos a egcala x 100 de ohms, Mede-se do anodo a0 catodo ¢ vice-versa. Se num sentido conduzir e ao inverter as ponteiras ndo conduzir, o diodo ‘estar bom. Se 0 diodo conduzir em nenhum sentido, estari aberto. A figura 65 ilustra estas medigdes. Dido Zener Antes de medir o Zener, é importante conhecer o vator da tensfio do Zener. Para Zener de tensdo até 6V., a resistéocia inversa é da ordem de alguns quilohms. Para Zener bem superior a 6' Tesisténcia inversa é infinita, 038

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