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Resumo da NR 13 foi feito para as pessoas que buscam facilidade de encontrar as informagées mais relevantes na norma NR 13, Sabemos que a norma e bem extensa e algumas informagdes sao dificeis de encontrar, Vocé quer ter facilidade para consultar rapidamente a norma? Veja os principals tépicos desse post @ aproveite ao maximo: Resumo da NR 13- Principais Subtitulos do post O que é Norma Regulamentadora NR13? © que sdo vasos de presso? Quais os tipos mais comuns? © que devo fazer se possuo algum vaso de presséio? Quais os principais dispositivos que um vaso de pressdo precisa ter? Quais os principais documentos que um vaso de pressdo precisa ter? O que sao as caldeiras? Quando fazemos a inspegao em caldeiras quais documentos serao gerados? Classe dos Fluidos e Grupos dos vasos de pressao ANR 13 se aplica a quais equipamentos? ANR13 néo se aplica aos seguintes equipamentos: Prazos de Inspegdo NR 13 Qual o papel do profissional de seguranga na NR 13 e quem é 0 profissional habilitado a ser responsdvel técnico por essa inspeco? Tubulagées segundo a NR 13 Capacitago- Treinamento segundo NR 13 Requisitos Para Certificago De Servigo Préprio De Inspecao De Equipamentos — Spie O que é Norma Regulamentadora NR13? E a norma regulamentadora numero 13 do Ministerio do Trabalho e Emprego do Brasil, e tem como objetivo condicionar a operagao de vasos de pressdo e caldeiras. Foi criada em 8 de junho de 1978 O que sao vasos de pressao? \Vasos de pressao sao equipamentos que contém fluidos sob pressao intema ou extema Quais os tipos mais comuns? -Reservatérios de ar comprimido (pulmo) de compressores em geral, -Autoclaves Digestores “Trocadores de calor Boillers em hospitais, -Reservatérios pressurizados -Cozedores -Evaporadores -Refervedores -Realores, dentre outros ‘Quais os ramos de alividades que ullizam vasos de pressdo? -Petroquimica Alimenticia Farmacéutica Dleos vegetais -Agtiear e Alcool Ete, O que devo fazer se possuo algum vaso de pressao? Primeiramente devese realizar a inspegao de seguranga, inclusive em vasos novos, antes de sua entrada em funcionamento. Em caso de fiscalizagdo e seu vaso nao estando inspecionado, sua Empresa poder ser multada, ddependendo do nimera de funcionérios Quais os principais dispositivos que um vaso de pressao precisa ter? P rr L77Y -Valvula de seguranga ou outro dispositivo ajustado com pressao de abertura igual ou inferior a PMTA; Dispositivo de seguranga contra bloqueio inadvertido da valvula quando esta nao estiver instalada diretamente no vaso; -Manémetro; -Termémetro Quais os principais documentos que um vaso de pressao precisa ter? -Placa de identificagao -Prontuario fomecido pelo fabricante ou reconstituido Registro de Seguranga (livro de ocorréncias) -Relatérios de Inspecao O que sao as caldeiras? waa Caldeiras a vapor so equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressao superior atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, projetados conforme cédigos pertinentes, excetuando-se refervedores e similares lee ~ @i. Re PRECISA DE INSPECAO NO SEU VASO DE PRESSAO OU CALDEIRA? CHAME A RW ENGENHARIA! OBE Quando fazemos a inspe¢ao em caldeiras quais documentos serao gerados? Relatério 1. a) dados constantes na placa de identificagao da caldeira 2. b) categoria da caldeira 3. €) tipo da caldeira; 4. d) tipo de inspegao executada; . €) data de inicio e término da inspegao; 6. f) descrigdo das inspegdes e testes executados; 7. g) resultado das inspecdes e providéncias; 8. h) relagdo dos itens desta NR ou de outras exigéncias legais que nao estdo sendo atendidas; i) conclusdes; .j) recomendagées e providéncias necessérias; ‘10. k) data prevista para a nova inspegao da caldeira; ‘1. I nome legivel, assinatura e numero do registro no conselho profissional do “Profissional Habilitado”, citado no subitem 13.1.2 e nome legivel e assinatura de técnicos que participaram da inspeco. ‘Anotagao no Livro de Registro de Seguranga Data da inspegdio -Nimero do relatério -Nome do inspetor -Responsével técnico pela inspegdo -Supervisorlencaregado da caldeira Classe dos Fluidos e Grupos dos vasos de pressao Classe A: fluidos inflamaveis; fluidos combustiveis com temperatura superior ou igual a 200 °C (duzentos graus Celsius); fluidos toxicos com limite de toleréncia igual ou inferior a 20 (vinte) partes por milhao (ppm); hidrogénio; - acetileno, Classe B: fluidos combustivels com temperatura inferior a 200 °C (duzentos graus Celsius); fluidos téxicos com limite de tolerdncia superior a 20 (vinte) partes por milhao (ppm). Classe C: vapor de agua, gases asfixiantes simples ou ar comprimido. Classe D: outro fluido nao enquadrado acima Os vasos de pressao sao classificados em grupos de potencial de risco em fungao do produto P-.V, onde P 6 a presséo maxima de operagao em MPa e V 0 seu volume em m3, conforme segue: Grupo 1 ~ P.V 2 100 Grupo 2~P.V < 100 P.V 2 30 Grupo 3 PV < 30 PV 22,5 Grupo 4—PV <2,5eP.V21 GrupoS-PV<1 CATEGORIAS DE VASOS DE PRESSAO. ‘Grupo de Potencial de Riseo, Classe T a 3 a x de pv2i0 | ev 20 pom c ~ Vapor de gua + Gases asfixiantes simples 1 0 m Vv v = Ar comprimalo D = Ouro huido 1 Vv v v ANR 13 se aplica a quais equipamentos? 4. Todos os equipamentos enquadrados como caldeiras, a saber, Caldeiras a vapor so equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob presso superior & atmasférica, utiizando qualquer fonte de energia, projetados conforme cédigos pertinentes, excetuando-se refervedores e similares, 1. b) vasos de pressao cujo produto P.V seja superior a 8 (cito), onde P é a pressfo maxima de operagao em kPa eV ‘9 seu volume intemo em m3; . ©) vasos de pressao que contenham fluido da classe A, independente das dimensdes e do produto P.V; ‘A sabor Classe A: fluidos inflamdveis; fluidos combustiveis com temperatura superior ou igual a 200 °C (duzentos graus Celsius); fluidos téxicos com limite de tolerancia igual ou inferior a 20 (vinte) partes por milhao (ppm); hidrogénio; acetileno 1. d) recipientes méveis com P.V superior a 8 (cito) ou com fiuido da classe A; 2. €) tubulagdes ou sistemas de tubulagao interligados a caldeiras ou vasos de pressao, que contenham fluidos de classe A’ou B. Classe A descrita acima, classe B Classe B: fluidos combustivels com temperatura inferior a 200 °C (duzentos graus Celsius); fluidos téxicos com limite de tolerancia superior a 20 (vinte) partes por milo (ppm). «SS VU Lud, PRECISA DE INSPECAO NO SEU VASO DE PRESSAO OU CALDEIRA? CHAME A RW ENGENHARIA! OBE ss lls A NR13 nao se aplica aos seguintes equipamentos: a)cilindros transportaveis, vasos destinados ao transporte de produtos, reservatérios portateis de fluido comprimido © extintores de incéndi 1, b) 08 destinados a ocupagao humana; 2. ¢) c&mara de combustdo ou vasos que fagam parte integrante de maquinas rotativas ou altemativas, tais como bombas, compressores, turbinas, geradores, motores, cilindros pneuméticos ¢ hidraulicos e que no possam ser caracterizados como equipamentos independentes. Prazos de Inspecao NR 13 A inspegao de seguranga periédica, constituida por exames externo e interno, deve obedecer aos seguintes prazos ‘maximos estabelecidos a seguir: 4) para estabelecimentos que no possuam SPIE, conferme citslo no Anexo Il [Carona do Vaso [Frame Euro Fame eno r ano. 3anos 1. anes Fano Hr 3.anes [Gans Vv [ance anos v S anes 10 anos ») para estabelecimentos que pessuam SPIE, conforme citudo no Anexo Il, consderadas astolerincias nee previsas (Categoria do Vaso [Exame Exierno Exams Inno 7 Sane anos 1 anos Taos i Sano 10 anos WV foancs 12 anos Vv Fane accra Qual o papel do profissional de seguranga na NR 13 e quem € o profissional habilitado a ser responsavel técnico por essa inspegao? ‘© Engenheito mecanico é o profissional habilitado, sendo responsavel por identificar os vasos, classificé4os confrontando a forma como estao inseridos no processo com a norma, verificar se estao protegidos contra sobrepresséo indesejada, se seguem 0 cédigo ASME Segao VIII, diviséo 1, calcular a PMTA, PMTP, juntar tudo num prontuaio, gerantir 0 correto cadastramento no sistema de manuten¢o, definiro intervalo de inspegdes ¢ treinar operadores, inspetores @ supervisao sao tarefas que podem ser desenvolvidas pela empresa de engenharia especializada no assunto Mais importante que: -adequar & documentagao, corrigir 0s desvios de projetos, -respeitar prazos de inspegao, -exigir projeto adequado de novos vasos e caldeiras, E manter a operacao @ a manutengao treinada, pois estes tém papel fundamental na prevengao de acidentes de toda natureza, Tubulagdes segundo a NR 13 ‘As empresas que possuem tubulagées e sistemas de tubulagdes enquadradas nesta NR devem possuir um programa e um plano de inspecdo que considere, no minimo, as variavels, condigées e premissas descritas abaixo: (Vide prazo na Portaria MTE n.® 594, de 28 de abril de 2014) 4. a) 05 fluidos transportados; 2. b) a pressdo de trabalho; 3. €) a temperatura de trabalho; 4, d) 08 mecanismos de danos previsiveis; 5. €) as consequéncias para os trabalhadores, instalagdes e meio ambiente trazidas por possiveis falhas das tubulagdes ‘As tubulagdes ou sistemas de tubulagao devem possuir dispositivos de seguranga conforme os critérios do cédigo de projeto utilizado, ou em atendimento as recomendagGes de estudo de andlises de cendrios de falhas. ‘As tubulagdes ou sistemas de tubulagao devem possuir indicador de pressao de operagdo, conforme definido no projeto de processo e instrumentagao. ‘Todo estabelecimento que possua tubulagées, sistemas de tubulagao ou linhas deve ter a seguinte documentagao devidamente atualizada: 1. a) especificagées aplicdveis as tubulagdes ou sistemas, necessérias ao planejamento e execugao da sua inspe¢ao; (Vide prazo na Portaria MTE n.° 594, de 28 de abril de 2014) 2. b) fluxograma de engenharia com a identificagao da linha e seus acessérios; 3. ¢) PAR em conformidade com os itens 13.3.6 @ 13.3.7; 4, d) relatérios de inspecdo Os documentos quando inexistentes ou extraviados, devem ser reconstituidos pelo empregador, sob a responsabilidade técnica de um PH. A documentagao referida no deve estar sempre a disposi¢ao para fiscalizagao pela autoridade competente do Orgao Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, e para consulta pelos operadores, pessoal de manutengao, de inspecdo das representagdes dos trabalhadores e do empregador na Comissao Intema de Prevengao de Acidentes - CIPA, devendo, ainda, o empregador assegurar o acesso a essa documentagdo a representagao sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento, quando formalmente solicitado. Seguranga na operacao de tubulagdes Os dispositivos de indicagao de pressao da tubulagao deve ser mantidos em boas condigées operacionais. As tubulagées de vapor e seus acessérios devem ser mantidas em boas condigées operacionals, de acordo com um plano de manutengao elaborado pelo estabelecimento. ‘As tubulagées e sistemas de tubulagdo devem ser identificaveis segundo padronizagao formalmente instituida pelo estabelecimento, e sinalizadas conforme a NR-26. (Vide prazo na Portaria MTE n.° 594, de 28 de abril de 2014) Inspegao periddica de tubulagdes Deve ser realizada inspegao de seguranca inicial nas tubulagées. (Vide condicées na Portaria MTE n.° 594, de 28 de abril de 2014) ‘As tubulagdes devem ser submetidas a inspegao de seguranca periddica. (Vide prazo na Portaria MTE n.° 594, de 28 de abril de 2014) Os intervalos de inspegao das tubulagdes devem atender aos prazos maximos da inspegao intema do vaso ou caldeira mais critica a elas interligadas, podendo ser ampliados pelo programa de inspe¢o elaborado por PH, fundamentado tecnicamente com base em mecanismo de danos e na criticidade do sistema, contendo os intervalos entre estas inspegdes e os exames que as compdem, desde que essa ampliacdo ndo ultrapasse o intervalo maximo de 100% (cem por cento) sobre o prazo da inspegao intema, limitada a 10 (dez) anos. Os intervalos de inspego periédica da tubulagao nao podem exceder os prazos estabelecidos em seu programa de inspegao, consideradas as tolerancias permitidas para as empresas com SPIE. © programa de inspe¢ao pode ser elaborado por tubulagao, linha ou por sistema, a critério de PH, ©, no caso de programacao por sistema, o intervalo a ser adotado deve ser correspondente ao da sua linha mais critica, As inspegdes periddicas das tubulagdes devem ser consfituidas de exames e analises definidas por PH, que permitam uma avaliagao da sua integridade estrutural de acordo com nomas e cédigos aplicaveis. No caso de risco a satide e a integridade fisica dos trabalhadores envolvidos na execugao da inspegao, a linha deve ser retirada de operagao. Deve ser realizada inspegdo extraordinaria nas seguintes situag6es: ‘1. a) Sempre que a tubulagao for danificada por acidente ou outra ocorréncia que comprometa a seguranga dos trabalhadores; 2. b) quando a tubulagdo for submetida a reparo provisério ou alteragées significativas, capazes de alterar sua capacidade de contengao de fluido; 3. €) antes da tubulagao ser recolocada em funcionamento, quando permanecer inativa por mais de 24 (vinte e quatro) meses. 13.6,3.8 A inspego periédica de tubulagées deve ser executada sob a responsabilidade técnica de PH. ‘Apés a inspe¢ao de cada tubulagao, sistema de tubulagao ou linha, deve ser emitido um relatério de inspego, com paginas numeradas, que passa a fazer parte da sua documentagdo, e deve conter no minimo: 1. a) identificagao da(s) linha(s) ou sistema de tubulagao; 2. b) fluidos de servigo da tubulacdo, e respectivas temperatura e pressao de operagao, 3. €) data de inicio e término da inspegao; 4d) tipo de inspegdo executada; €) descri¢ao dos exames executados: 1) resultado das Inspegdes; 49) parecer conclusive quanto a integridade da tubulagéo, do sistema de tubulacéo ou da linha até a préxima inspegao; 8. h) recomendagGes @ providéncias necessarias; 2. i) data prevista para a proxima inspegao; 10, j) nome legivel, assinatura e numero do registro no conselho profissional do PH e nome legivel e assinatura de técnicos que participaram da inspegao. © prazo para emissao desse relatério é de até 30 (trinta) dias para linhas individuais e de até 90 (noventa) dias para sistemas de tubulagao. ‘As recomendagdes decorrentes da inspegao devem ser implementadas pelo empregador, com a determinagao de prazos e responsaveis pela sua execugao. PRECISA DE INSPECAO NO SEU VASO DE PRESSAO OU CALDEIRA? CHAME A RW ENGENHARIA! Capacitagao- Treinamento segundo NR 13 Esta NR é valida apenas para aquele que possuir cerlficado de Treinamento de Seguranga na Operagéo de Caldeiras & comprovagao de estagio prético supervisionado em sua determinada categoria de caldeira, ou possuir certficado de Treinamento de Seguranga na Operagao de Caldeiras. J e Vasos de Pressao, apenas profissionais com Treinamento de Seguranga na Operagao de Unidades de Processos. Assim como 0 profissional deve possuir experiéncia ‘comprovada na operagao de vasos de pressao de pelo menos 2 anos, Todo e qualquer aluno deverd possuir, no minimo, © atestado de concluséo do ensino fundamental 0 Treinamento de Seguranga na Operagaio de Caldeiras e Vasos de Presso deverd ser supervisionado tecnicamente por um PH, ser ministrado apenas por profissionais capacitados e obedecer ao Curriculo Minimo para Treinamento de ‘Seguranga na Operagao de Caldeiras. Toda © qualquer vez que houver modificagdes significativas na operagao dos equipamentos, ou troca de métodos, por ‘exemplo, deve ser realizada uma capacitagao para reciclagem dos trabalhadores envolvidos com a operagéo. Requisitos Para Certificagao De Servigo Proprio De Inspecao De Equipamentos — Spie Deve-se haver uma equipe ou, pelo menos 1 PH com formagao, qualificagao e treinamento compativels com a atividade proposta de preservagao da seguranga, propria da empresa onde estao instalados caldeiras ou vasos de pressdo, que possuam dedicacao exclusiva aos equipamentos, a fim de manter as atividades de inspegdo, avaliagdo de integridade e vida residual Contratar mao de obra para ensaios ndo destrutivos com certificago segundo regulamento vigente e, para ‘outros servigos de carter eventual, selecionada e avaliada segundo critérios semelhantes ao utilizado para a mao de ‘obra propria. Além de somente um profissional qualificado formalmente para essa fungao deverd realizar o servigo de inspegao de equipamentos propostos e a aquisi¢ao de toda aparelhagem necesséria. Haver sempre uma manutengdo dos arquivos técnicos para que se mantenham atualizados, assim como ‘mecanismos para distribui¢ao de informagdes quando requeridas, assim como procedimento escrito para as principais atividades executadas, mantendo sempre um cumprimento minimo da prorrogago de inspegao

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