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DIREITO TRIBUTARIO Prof. Carlos (aulas - 2016) © Estado para alcangar seus objetivos precisa de recursos financeiros Para obter os recursos finaneeiros de que necessita 0 Estado busca-os no setor privado, vr ributagho €o instrumento de que se tem valide a economia capitalista pars sobreviver. em a iributagdo o Estado nfo poderi realizar os seus fins sociais. a nko ser-aue monopolizasse erie alividade econOmica, O ributo €a unica arma contre a estatizacdo da economia. © Dineito Tributario € uma disciplina componente do Direito Piblico, tendo natureza obrigacional, pois se refere & relagdo de crédito ¢ débito_que nasce ent sujeitos da relagdo juridica, - _ ‘Acsim, oria-se um cenério afeto a natural invasio patrimonial, em que o credor ( Fisco ) avanga em diregdo a0 patriménio do devedor ( contribuinte) de maneira compulséria, € 0 poder que o Estado tem de tributar. A CE impie limites ao poder de tributar, ou seja, limites a0 poder de invadir 0 patriménio do contribuinte Limitagdes Constitucionais ao Poder de Tributar _ 6 exercicio do poder de tributer nfo € absoluto_As limitagdes do poder de tributar estdo consagradas_nos_prineipios-constitucionais_triburarios estabelecidos nos artigos 150 a 152 da CF/88. Sao eles: a) Legalidade (art. 150, 1); b) Isonomia (art. 150, 11): c) Irretroatividade (art 150, III, “a”); d) Anterioridade (art. 150, III, “b” € “c"): ¢) Proibigao do Confisco (art.150, IV); ou Vedagao ao Confisco f) Liberdade de Trafego (art. 150, V); g) Imunidade (art. 150, V1); h) Outras limitagdes (arts 151 a 152). Principios Constitucionais Tributarios Principios sao objetivos a serem alcangados. <1. Principio da Legalidade Nenhum tributo.seré instituido ou aumentado, a.ndo ser através de lei enn CE. sem prejuizo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, ¢ Vedado 4 Unido, aos Estados, aos Municipios ¢ ao Distrito Federal. 1 ~ exigir ou aumentar tributo sem lei que 0 estabelega. Art. 97 do CTN — somente a lei pode estabelecer: I. Instituigo de tributos, ou a sua extingao. Em regra, a lei apta a instituir.um tributo € a) Ari& (ow lei comum). Em principio quem cria tributo & 0 Poder Legislative ndo 0 Poder Executivo. Assim: vada Ade wo dyonds 3a Yes _ kiesey) or , Tributo Federal — Lei Ordinaria Federal — Congresso Nacional Tributo Estadual — Lei Ordinaria Estadual - Assembléia Legislativa Tributo Municipal - Camara dos Vereadores. §Excegio: ¢yaq@ye Wai drove: “Tributos Federais eriados por Lei Complementar: Imposto sobre grandes fortunas ~ Empréstimos Compulastins ~ Impostus Residuais, bw, fot <0 Crdins de. rge wdcdt _Além desses, ha quatro tipos de impostos que poderdo ter suas aliquotas majoradas ou reduzidas por ato do Poder Executivi “‘Decreto. Presidencial ( majorag’o ou redugfo) — Imposto de Importagdo (11), Imposto de Exportagao (IE), IPI, IOF. |b > barki-e & C fad. A raze disso esté no fato de que esses impostos tém carater extrafiscal. A extrafiscalidade é caracteristica dos impostos reguladores de mercado (regulam a economia ou o mercado do Pais) "A Fisealidade € 0 poder de invadir 0 patriménio do particular com finalidade arrecadaiéria. O- dinheiro sai do patriménio do sujetto passivo para os cofres piblicos (sujeito ativo). - — Principio da Legalidade € sindnimo do Principio de Estreita Legalidade/ Principio da Tipicidede Fechada/ Principio da Tipicidade Regrada/_ou Principio da Reserva Legal Excegdo — 0 prazo para pagamento no faz parte da reserva legal, podendo assim ser estipulado por portaria. © principio da legalidade tem sido lesado em situagdes em que, por instrugdo da Secretaria da Receita Federal, uma empresa imteressada ser impedida de realizar inserigdo no Cadastro Nacional de Pessoas Juridicas (CNPJ).Cabe ao advogado dessa empresa argiiir o referido principio 2. Principio da Anterioridade Tributéria ou Prinefpio da Efiedcia Diferida ‘Art, 150, Ill, b, CF — & vedado a Unido, aos Estados, aos Municipios ¢ a0 Distrito ) Federal, cobrar tributos no mesmo exereicio financeiro em que haja sido publicada a lei (que o instituiu ou aumentou..258%.c pre 4 a8 fro res BY RqusrnorKs 6 qualquer distingao em razio de ocupacho profissional ou fungio por eles exercida. Junge Rae greshegnsy, dardeye ~ Men Sexes S fevunous AS Arabi tL) 4 eS tl me» Confiseo e muita ~ Multa nao ¢ tributo.| ¢ ‘Art. 3.° do CTN — Tributo € toda prestagao pecuniaria compuls6ria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que nfo constitua_sancdo de ato_ilicito instituida em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Excegdo — O principio da Vedagdo ao Confisco ndo se aplica aos tributos extrafiseais ( lista do paga ja), que num estado de emergéncia poderdo conter aliquotas exageradamente gravosas, visando regular a economia.A jurisprudéncia e aliquotas confiscatérias nesses tipos de impostos. j- bec bPl, igh 3 ma * © principis Wio"é apliedVelao IPI. pois os produtos de primeira necessidade devem ter baixa tributacdo, ¢ os produtos supérfluos devem ter tributacdo mais elevada. 7. Principio da Nao- CF/88) mitag&o ao trafego de Pessoas ¢ Bens ( art. 150, V ~ E vedado A Unido, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municipios estabelecer limitagdes ao trafego de pessoas ou bens. por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalyada a cobranga de pedagio pela utilizagdo de vias conservadas pelo poder piblico. © oo) a0 oy Ge Ha duas excegdes: 1." - 0 pedagio € 2° 0 ICMS exigidos pelos Postos Fiscais, este em virtude da circulagio de mercadorias ¢ n&o pela transposigao territoriais supramencionadas{ jojo, 2 qe posed 8. Principio da Uniformidade Geografica ou Uniformidade Tributaria ( Art 151,1,CF/88 e/e art. 19, III, in fine da Grist \ Bostye JEL mbm alogual Ait 151 1: E vedado & Unido: 0 [ake do SoS an, KORE EAS DEOnOd Linstituir tributo que ndo seja uniforme em todo 0 territério nacional ou que implique distingo ou preferéncia em relagao ao Estado ou DF ou a Municipio, em detrimento de outro, admitida a concessdo. de-incéntivos fiscais destinados a_ promover 0 equilibrio do desenvolvimento socioecondmico entre as diferentes ~ oN regides do Pais. SEATS Apel de SDa meso g 6 da Pocds La. ages “AY, (mp (0 tributo federal deve conter a mesma aliquota em todo o Brasil. E 0 postulado” | da defesa de identidade de cotas, No caso de majoragao deveré atingit todo 0 paisyyy ,) ms ne ee eee . odo 0 palssyy auc caso contrério estar-se-ia ferindo o Principio Constitucional da Uniformidade 8 Tributaria, conseqténcia do Principio do Federalismo do Equilibrio, vigente no Brasil como “clausula pétrea”. “Excegio: Para os incentivos fiscais especificos, que visam promover 0 equ sovicccendmico entre as diferentes regides do Pais (art. 151, I, in fine, c/e art. 43, § 2.°, II], ambos da CF/88. Exemplo: Zona Franca de Manaus ( area de livre comércio, cujo beneficio estava garantide até 2013, teve, em razio da EC n.° 42/03, uma prorrogagdo por mais 10 anos. 9. Principio da Nio-cumulatividade Esse principio se refere a trés impostos: ICMS, IPI ¢ Impostos Residugis da Unido ( art. 155, § 2.%, I; Art. 153 § 3.°, Il; Art. 154 todos da CF/88. "°° [odes AR Antares Ae yequ atods ‘A cumulatividade provoca a bi-tributagao. / s, bass pesyp Se B compra de A um produto por 5100,00, A devera pagar $ 18,00 de ICMS ( se a aliquota for de 18%). Se C compra de B aquele produto, agora vendido por $200.00 deveré B pagar $18,00 de ICMS ( aliquota de 18%). A conta seria [18% x (200 ~ 100)] = $18,00 4 Valor agregado Livro Caixa Receita Despesa (Haver) (Deve) \ cola tachas solado/borracha sapato tinta cadargos, etc. $1.500,00 $ 2.000,00 = paga $500,00 a 4~ rSgne Corybvaceey uke, q 3 1 b- B . otirade Ao contrario: $2.000,00 $1.500,00 = N&o paga, joga $ 500,00 para o més seguinte. qaaamdsy tre Mabe encde ade Se phmd aw Konda. 8 ast prods (tel be\ atolls G pode + . ds star thn Gg clnley : fees poe opioces ibakiode ” )9n < - : ) gs ocGuoe, phe max) re, APH 4 aed Soca edible, 4% cotedarsts 7% pe mbkeke Ae impos d- foplos < ne» oda t re cady Leonbacs Qa telekoggs: mah de an ode tele Eh < apten tin fair ginacton Imunidades Tributarias As imunidades representam uma delimitagdo negativa da competéncia tributéria. Pode-se dizer que a regra imunitéria se traduz em um elemento de incompeténc tributaria. Temos as areas de incompeténcia tributéria ou zonas de intributabilidade. A imunidade é uma dispensa constitucional o de tributo |): ~ f Traduz-se na dispensa legal de pagamento de tributo. Isencio — é um favor legal, consubstunciado na dispensa_de_pagamento do- tribute. Gaews ds aime bes Caso do couro, em Franca — ha o fato juridico, mas 0 couro era isento do pagamento de ICMS = IPI. Imunidade — é uma nao-incidéncia constitucionalmente qualificada. Ex. Livros, jornais, papéis destinados a impressdo — Art. 150, VI, d - CF.\ ¢ CW foge Try ert ‘A CF/88 confunde imunidade e isengdo em pelo menos dois casos. O art. 184 CF ao tratar da possibilidade de desapropriagdo para reforma agraria estabelece no seu § 5.° - sfo isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operagdes de transferéncia de iméveis desapropriados para fins de reforma agraria Outro caso: O art. 195 CF/88— A seguridade social sera financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos proveniente dos orgamentos da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios, e das seguintes contribuigées sociais: § 7.° - Sao isentas de contribui¢ao para a segut dade social as entidades beneficentes de assisténcia social que atendami as exigéncias estabelecidias ef lei. Nesses casos, houve um equivoco do legislador. Nos dois casos hé imunidade ¢ nfo isencdes - javerd jsen¢o apenas quando a previsao for legal, ¢ no constitucional. ~ O art. 150, VI, da CF/88 estabelece: . € vedado aos entes tributantes (federativos) . & n sche * pele Keds VI. instituir impostos sobre: a) patriménio, renda ou servigos, uns dos outros; b) templos de qualquer culto; c) patriménio, renda ou servigos dos partidos politicos, inclusive suas fundagées, ldas entidades sindicais dos trabalhadores, das instituigdes de educagao e de assisténcia social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; \_d) livros, jornais ¢ periddicos e o papel destinado a sua impressao. © artigo trata apenas de impostos ¢ nfo de taxas e contribuigdes. Com relago a taxas e contribuigdes de melhoria a cobranga de tais gravames permanecem. Isto quer dizer que é possiv. sbranga de taxas e contribuigdo de melhoria de um templo ou de um partido politico ( Ex. COFINS). Casos de Imunidades Imunidades sao-exemplos de limitagdes do poder de tributar. Sao comuns em concursos piblicos a solicitagdo de casos de imunidades com relagdo aos impostos ¢ que se encontram fora da regra do art. 150, IV ~ CF. Vamos aos mais importantes: ‘ [LAs entidades beneficentes de assisténcia social sao imunes quanto as contribuigdes previdencidrias ( Art. 195 § 7.° CF). J 'Imunidades conferidas as receitas decorrentes de exportagdo, quanto as |contribuigdes de intervengao no dominio econdmico € as sociais( art. 149, § 2°, 1, (cr). Espécies de Imunidades Imunidade reciproca ou intergovernamental. Os entes tributantes ou federativos nao poderdo instituir impostos uns as outros. Em razao de o Brasil ser uma federagao.( art. 60, § 4.°, | CF) Essa imunidade visa manter o equilibrio da federacdo entre os Estados e_os Municipios. Ex.: Um veiculo da Prefeitura nao_paga IPVA, pois 0 Estado imposto do Municipio “Art. 150, § 2°- CF — a imunidade ¢ extensivel as Autarquias ¢ as Fundacdes Publicas. Essa regra ndo se estende as sociedades de economia mista, nem as empresas piublicas. niio_pode cobrar Imunidades para Templos ¢ Cultos_ Finalidade Visa preservar a liberdade religiosa no Pais, prevista no art 5.°- VI ao VIII, CF. No Brasil, como nao hé religido oficial,a imunidade atinge a todas_as religides, desde que preguem valores morais ¢ religiosos de acordo com os bons costumes. Independentemente do tamanho do templo ou do numero de adeptos. ‘A imunidade atinge o templo e seus anexos como: casa paroquial, casa do_pastor, do rabino, etc. Também uma fazenda, por exemplo, de propriedade da Igreja ¢ que sirva de retiro espiritual. Caso a propriedade se dedique a plantaao ou criagdo de gado tera que pagar ITR. ! ‘A jurisprudéncia do STF é a favor da extensio da imunidade a atividade estranhas jo de religiosidade, que venham a ser exercidas pelas entidades religiosas, desde que atendam aos seguintes requisitos: 10 L.prova de que as rendas so aplicadas integralmente na difusdo da religiosidade. 2.prova de que nao ha prejuizo ( ofensa) a livre concorréncia. Ex: Imunidade de bem locado ( alugado) pela Igreja Se forem 2,3,dez, etc. ~ teremos ja uma imobilidria religiosa. Nesse caso no devera receber a imunidade, pois ha quebra da isonomia ( igualdade) e agressdo a livre concorréne! Ha jurisprudéncia, com relagio ao IPTU incidente sobre imével alugado a terceiro,| desde que a renda seja aplicada em suas finalidades essenciais] Nacional de Aprendizagem Comercial) imunidade relativa ao ITBI, sobre imével adquirido para locagao a terceiro. Caso do ICMS ~ fabricagdo de sapatos por entidade filantrépica, . A 12 Turma do STF entendia que no caso do ICMS a entidade deveria pagar, pois o onus reeai sobre o contribuinte de fato (final) e nao sobre o contribuinte de direito (0 que realiza © fato gerador) [A.23 Turma — decidiu que nao deveria pagar o I © pleno decidiu pela nfo incidéncia de ICMS nas vendas de mercadorias, desde que o lucro fosse destinado a finalidade de entidade imune (entidades de assisténcia social e por Lanalogia as igrejas). Imunidades para Parti Politicos Entidades_Sindicais Instituigdes de Educagio e Entidades de Assisténcia Social - ~Partidos Politicos\ > pluralismo politico), Os partidos deverao estar registrados no TSE. Entidades Sindicais\ Razio — protegao do lado mais fraco da relagdo laboral, [Nao estilo incluidos os sindicatos patronais, ‘Sindicato dos trabalhadores\ | ‘Nao paga IPTU de sua coldnia de férias. A CUT também é imune. Institui Educacdo| | yyos-9\ Razio ~ difuuséo do ensino e da cultura ( escolas/ u ersidades/ cursos de idiomas/ cursos técnicos). Entidades de Assisténcia Social Raziio - difiusio de atividades de benemeréncia social ( promovem a filantropia e nao a pilantropia). Pelo art. 195, § 7.° da CF nao pagam contribuigao previdencidria. jidades para livros — Art. 150, VI, “d” CF. Razio: difusto de cultura, a livre manifestago do pensamento ¢ acesso a informag&o. As alineas a,b,c, atingem pessoas juridicas ( imunidade com natureza subjetiva), ‘A alinea “a” atinge bens: livros, jornais, periddicos (imunidade com natureza objetiva). ( \ O livreiro paga normalmente seus impostos] ( Apostilas também so imunes! CD-Rom - nao desnaturam o carater didatico, s4o apenas um suporte material, ocorreria a mesma coisa se 0 jomal fosse em CD —Somais( 00.982 Os jomnais esto englobados na alinea “d” do art. 150, VI, da CF Aniincios de propaganda? — desde que impressos no corpo do jornal ou peri acessério segue 0 principal). icos so imunes. (principio : 0 Periédicos- Revistas editadas por periodos)\--»'~"> Revistas pornogrificas — esto imunes. Listas TelefOnicas — so imunes~ destaques + propagandas — so imunes,desde que no corpo das listas - principio juridico ~ 0 acessorio segue o principal. As listas fazem divulgagio de informagées necessérias a0 publico. Papel — apenas 0 papel destinado a impresso de livro, jomal ou periédico ( entram também filmes e papéis fotograficos).(. os Tinta — tinta paga — s6 papel é imune. ‘Sistema Tributario Nacional Definigdo de Tributo 12 Ant, 3. do CTN: “Tributo € toda prestac 10 pecuniaria, compulsoria, em moeda ou cujo valor nela se po exprimir, que nao constitua sangao de ato ilicto, instituida em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 1. € prestagdo pecuniaria. 2. écompulsério; 3. ¢ instituido por lei: 4. nao é multa; 5. ¢ cobrado mediante langamento. A pect ia representa 0 dinheiro ou o cheque. A lei 104/200! criou outra possibilidade a “Dagao em Pagamento”. Refere-se a lei a bens iméveis. Prestacdo compulsoria O tributo nao € contratual, nao é voluntario e nao € facultativo. O tributo ¢ obrigatétio, possuindo cardter de compulsoriedade( -dever). 0 tributo nao é optativo, mas a ele © cidadiio deve submeter-se. devido a sua compulsoriedade O tributo é prestagdo a-contratual = nao voluntaria Prestagdlo diversa de sangao Tributo ndo € multa, multa nao é tribute. (A multa é a reac&o do Direito ao comportamento devido que no tenha. ido realizado, Trata-se de “ penalidade cobrada pelo descumprimento de uma obrigagdo tributiria, possui carter de sangao. Natureza das obrigagdes Tributarias: Principal e Acessoria © nao-cumprimento de uma delas incide em penalidade. O art. 187 do CTN estabelece: “A imposigao de penalidade nao ilide ( correto = elide) o pagamento integral do crédito tributario. “pardnimos: {elidir} ~ suprimir / excluir {ilidir} - refutar / rebater / anular ~ ato que invalida” Isso quer dizer que a multa ndo suprime a obrigagao ¢ Prestacao instituida por Lei Esse € 0 principio da legalidade. Ha, como vimos, a partir da lei 3 majoragao de imposto por meio de “Medida Proviséria”. Prestagao cobrada por langamento O art. 142 do CTN conceitua langamento. : pagar integralmente 0 crédito t 2001, a possibilidade de instituiglio e_ la © langamento é ato vinculado (regrado na lei) ¢ nde discriciondrio (em que prevalece os requisitos de ‘oportunidade e conveniéncia). O langamento nao € ato auto-exceutivel, pode ser discutido judicialmente, executives, ndo devendo ser alvo de atos auto- ‘Competéneia Tributdria = poder de tibutar Classificagio de Competénci utiria Competéncia privativa ~ impostos como regra ( Unio ~ Estados ~ Municipios ~ DF ), Competéncia Comum ~ Taxas ¢ Contribuigdes de Melhoria ( Unido ~ Estados ~ Municipios ~ DF). Competéncia Residual ~ Contribuigdes Previdenciirias (Unido). . 082s jie. U Competéncia Extraordinaria ~ Imposto Extraordinario de Guerra ( Unitio), :ncia Especial ~ Empréstimos Compulsérios (Unio). im caso de bitributagdo: Imposto EntraordiniriodeGueraxIPIU. prides al L Unido “Municipio ato Gerador = proprietario de bem imovel ke Vitircaces odois 1.0 Kk Wukocd Fato Gerador = um sf" & uma bitributag ente admitida No caso de bitributagdo ( que ndo a acima citada) o advogado pode utilizar-se de Ago de Consignagaio em Pagamento. Ago de Consignagio em Pagamento ~ quando hé recusa ou qualquer obsticulo ao pagamento do tributo, Essa agdio ¢ uma garantia de que o contribuinte esta pagando bem. Ocorre com relagao ao ITR, quando colocada divida quanto & natureza do imével, se urbano ou rural. Bis In Idem ~ Instituto similar a bitributagao. Diferenga entre Bis I" Idem e Bitributagdo ( muito solicitada em concursos} ente tributante cobra mais de us Municipio | 1 _ Taxaide Lixo Ene tributante um s6 — Fato gerador um si> Fato Gerador = proprietério de bem imével. ( ago cabivel ~ Ago Declaratoria / Mandado de Seguranga) Bis = repetigdo. In Idem = sobre o mesmo. Imposto repetido sobre a mesma coisa, ou matéria ja tributada, O segundo imposto, de nome diferente, advindo da mesma autoridad tributado, - 7 Ha uma duplicidade de impostos recaindo sobre a mesma matéria tributavel. » sobre 0 objet ) ou ato ja Bitributagéo decorre de imposto decretado por gutoridades diferentes. incidindo si “ mesmo objeto. Dois impostos andlogos provindos de duas autoridades diferentes. e.0 mesmo ato ou 0 Bis In Idem existéncia de dois impostos sobre a mesma coisa ou sobre o mesmo ato, mas decretado pela nesma autoridade. E a majoragao de imposto. nio bitributacdo. A bitributagdo é vedada pela Constituigao. | OBis In Idem, chamado de imposto injusto, ndo € proibido por le \ Resumo: Bitributagao ~ entes tributantes stio dois ( mais de um) | Fato gerador € um s6. Bis In Idem — ente tributante é um s6 | Fato gerador € um s6. ESPECIES DE TRIBUTO Enistem, segundo a CF e o CTN trés tipos de tributos: Impostos, Taxas ¢ Contribuigdes de Melhoria, Alguns autores falam em cinco, pois incluem os Empréstimos Compulsérios ¢ as Contribuigdes Parafiscais. mpostos Art. 145, 1, CF e/e art, 16 CIN Imposto é um tributo nao vinculado, portanto é um tributo nao vinculado a atividade estatal; mas que se refere i atividade do particular. Para pagamento do imposto basta a realizagio, pelo particular do fato gerador. 1 { f x ty Jetas 2’ ua dans datas - "Ex. ere dy tact pomeuc, compulrsdre KS do ale Ricca, midiodi diudady, adwvectraliin phoomotil5 Ao owes iat Neds 16 chamado de tributo “sem causa contraprestacional Eu ajo, eu pago] Adquiro um imével urbano / pago IPTU “agin” “pagar” Por isso o imposto é um tributo unilateral - Tem uma via sé. ista de Impostos Federais ~ Art. 153 CF 1 —Imposto sobre importagao de produtos estrangeiros. TE — Imposto sobre exportagio de produtos nacionais ou nacionalizados. IR — Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza, IPI Imposto sobre produtos industrializados. IOF ~ Imposto sobre operagdes de crédito, cémbio e seguro ou relativas a titulos e valores mobilidrios. ITR — Imposto sobre propriedade territorial rural IEG — Imposto extraordindrio de guerra Imposto sobre grandes fortunas — no vigorando. Impostos residuais - A Unido pode instituir, mediante lei complementar, impostos no previstos na Constituigo, desde que sejam nao cumulativos e nao tenham fato gerador e base de céleulos préprios dos ‘outros impostos discriminados pela CF. een ayeeye Estaduais — Art 155 — CF 1. ITCMD — (causa mortis) ~ Imposto sobre causa mortis e doagdo de quaisquer bens ou direitos. 2. ICMS —Imposto sobre operagdes relativas a circulagdo de mercadorias ¢ sobre prestagdes de servigos/ de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicagao. 3. IPVA — Imposto sobre a propriedade de vefculos automotores Municipais ~ Art. 156 ~ CF 1 - 2. ITBI = Imposto sobre transmissio inter vivos, a qualquer titulo, por ato oneroso de bens iméveis, por atureza ou acessio fisica, e de direitos reais sobre iméveis, exceto os de garantia, bem como cessio de direitos a sua aquisigao. Art. 79 CC. Sto bens iméveis o solo e tudo quanto se the incorporar natural ou artificialmente. Por natureza — 0 solo com sua superficie, os seus acessérios € adjacéncias naturais, compreendendo as rvores ¢ frutos pendentes, o espago aéreo ¢ 0 subsolo. 3.185 16 "7 Por fisica acessio. tudo quanto © homens incorporar permanentemente ao solo, como a semente langada a terra, os edificios e construgdes, de modo que se ndw poss retirar sem destruigao, modificagao. fratura ou | dano. - a ee a | 3 ISS — Imposto sobre servigos de qualquer natureza. Tats nen de bas Att. 148.11, CF. efe Art. 77 CTN Sunwlig, 640, STF [Am“S. 1 CF: “A Unido, Estados, Municipios e Distrito Federal poderdo instituir os seguintes | impostos. TIL. taxas, em razdo do exercicio do poder de policia ou pela utilizagao, efetiva ou potencial. de | servigos publicos especificos ¢ divisiveis. prestados ao coniribuinte ou postos a sua dis Art. 77 do CEN: “As taxas cobradas pela Unitio, Estados Municipios e Distrito Federal, no Ambito de suas respectivas atribuigdes tém como fato gerador 0 exercicio regular do poder de pol izagao. efetiva ou potencial, de servico pablico especifico e divisivel, prestado ao contribuinte.” A taxa € 0 tributo que tem como fato gerador 0 exercicio regular do poder de policia ou a utilizagao. efetiva ou potencial ( taxa minima). de sersigo publico especifico ¢ divisivel prestado ao contribuinte ou posto a sua disposigao. Poder de Policia = police power ~ © poder & 0 dever que tem 0 Estado de, por intermédio de seus agentes. manter coercitivamente a ordem social. politica econdmica. ou legal. ( vide art. 78 CTN). ‘A taxa é tributo vinculado a uma atividade estatal especifica. A taxa é um tributo bilateral, contraprestacional e sinalagmatico. ( contrato sinalagmatico = contrato bilateral) Quem realiza a agao ensejadora da taxa & a Unido, 0 Estado, 0 Municipio ou Distrito Federal. Assim quem age ¢ 0 Estado. £0 Estado age. eu pago™ E no Brasil: 1. Taxa de Servigo ou Utilizagao — prestacdo de servigo piblico. . ] 2. Taxa de Policia ou Fiscalizagio — efetivo poder de pol - | A taxa de servigo publico especifico e divisivel . (art. 77) % Gstines o dime Cokroj rey Sobats, s qurobquss Cokcp wage % Corcnity di pide, Ar pple: cimidnre -D-réder de pilin a gavage pubic: que Sigs. te eae de Arts, an Cea en Wersode Nadia o prekicn da dle en diteqas do pty Dn rayae Ukiome policy cores cm Eqrrancer, & Wagene 12 2 arti 1 00 Lilowmes &. Aven Pine deo freducas 2 dg wircads, dy Series du Gorda [once Coinds 04n aukorjagad de P Bde Pulls va QC ten mapredads am Witake, wadseiclaals -ealdcas Nao confundir Inespecitiews ou indivisivel fou seja serv igos prestados a toda a coletividade) Tais servigos nao so passiveis de quantificagio. O que ni ogorre com as tanas que sdo quantificaveis ~ expresses aplicaveis aos impostos ( servigos publicos yeratis ou univer sais Exemplos de serv igus publivos gerais nio suscetiveis de remuneragdo por meio de taxa = Seguranga Publica = Huminayao Piiblica ~ Diplomacia + Defesa Externa do Pais = Limpeza Pablica Em outubro de 2003, publicou-se a Sumula n.° 670 do STE, segundo a qual “o servigo de iluminacdo publica no pode ser remunerado mediante taxa”. Isso porque ha divergencias se se trata de servigos publicos gerais © Municipio de Niterdi por lei de 1983 instituiu a taxa de iluminagdo publica. O art, 145. 11 CF estabelece: O servigo de iTuminagao nao pode ser remunerado mediante taxa, uma vez que ndo configura servign publico especifico ¢ div isivel prestado ao contribuinte ou posto a sua disposigao, (0 Tribunal consisterou inconstitucional a tava de iluminagao publica de Niterdi \lguns Munieipios cobraram taxa para fixagio no solo urbano de postes de iluminagdo publica, O Tribunal centendeu ilegitime mais um tributo sobre fornecimento de energia eletrica. Taxa de Segurangst O Estado do Para instituiu uma taxa de uranga. © Conselho Federal da OAB entrou no Tribunal com medida liminar em agdo direta de inconstitucionalidade. Art. 144, caput, inciso Ve § 52 da CF — Art. 144 : A seguranga publica ¢ dever do Estado. direite © responsabilidade de todos, ¢ exercida pars a preservagdo da ordem publica ¢ incolumidade das pessoas € do patriménio através dos seguintes drgdo publicos: Inciso V ~ policias militares e e corpos de bombeiros militares. A seguranga publica deve ser sustentada por impostos e ndo por taxas Servigo Pablico Especitico ou Singular ( art, 79 do CTN): E aquele prestalo em unidades autonomas de utilizagio. podendo ser quamificavel ( ~ divisivel), diferentemente dos impastos. Exemplo: dua, luz, telefone ¢ gis. Distingao entre servigo piblico efetivo ou potencial: Efetivo ~ Servigo piblico concretamente realizado, isto € fruido, Potencial - Serviso publica posto a disposigao, isto € fruivel Custas judiciais exemplo de tana: Se ia As custas judiciais, os emolumentos referentes aos servigos notariais © registrais sdo considerados como taxas remuneratorias de servigos piblicos, sujeitando-se, assim, no que diz respeito a sua instituigio € Surwects,. Lecre, porantibe to dimevtio 10. a0 regime juridico constitucional pertinente a essa especial modalidade de tributo vineulado como: impositiva, da legalidade. da isonomia, da anterioridade. majoras da reserva de competéne _Taxa de Policia (= taxa de Fiscalizagao) IS 0 Qicam - Coccaste A EC 45/2004 — disciplinou no § 2.° do am. 98 que “as exclusivamente ao custeio dos servigos afetos as atividades espec custas ¢ emolumentos serio destinados as da justiga. Taxa de Policia (= Taxa de Fiscalizagao) A Taxa de Fiscalizagao sera paga em virtude do poder de policia efetivamente manifestado. ‘Ant. 78 - CTN — Considera-se poder policia atividade da administragao publica que, limitando-se ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a pritica de ato de abstengdo de fato, em razo de interesse pablico concernente a seguranga, & higiene, & ordem. aos costumes, a disciplina da produgao ¢ do mercado, ao exercicio de atividades econdmicas dependenies de concessio ou autorizagao do Poder Pablico. A trangtiilidade publica ou ao respeito & propriedade ¢ 0s direitos individuais e coletivos. Pariigrafo Unico — “considera-se regular o exercicio do poder de policia quando desempenhado pelo Orgio competente nos limites da lei aplicével, com observancia do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionaria, sem abuso ou dessio do poder.” Fundado na autoridade de dominagdo, inerente a esséncia do Estado. © poder de policia se apresenta como uma necessidade, para que o Estado possa cumprisus missae de defensor ¢ propugnador dos interesses gerais. reprimindo os excessos e prevenindo as perturbagdes a orem juridica e social. Deve ser exercido quando ha legitima causa, A atividade fiscalizatoria deve ser palpavel, concreta, real ¢ ef iva. Ex. alvaras, licengas. Exemplos de Taxa de Policia Taxa de Fiscalizagdo Ambiental, criada pela Lei 9.960, de 29/1/2000. Tal lei criou a TFA (Taxa de Fiscalizagio Ambiental). A fiscalizagdo seria feita pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente & dos Recursos Naturais Renovaveis), no controle de poluentes emitidos por empresas cadastradas em documento interno dessa instituigao, Nao havia aparato fiscalizatério habil a concretizar poder de policia. Ocorreram varias lesdes a0 Direito Tributério: Principio da Legalidade. da Isonomia. Lesdo ao Principio da Legalidade — A taxa foi cobrada sem a efetiva prestagdo do poder de policia ( inexistia aparato fiscalizatério habil a concretizar 0 poder de policia). Nao houve, assim, a bilateralidade ( caracteristicas das taxas), mas sim unilateralidade ( caracteristica dos impostos). Houve uma agdo Direta de Inconstitucionalidade (aceita pelo $1). O novo tributo tinha como fato gerador, no o servigo prestado ou posto & disposiyaio do contribuinte, pelo ente publico, no exercicio de poder de policia, mas a atividade por esses exercidas: ¢ como contribuintes pessoas fisicas ou juridicas que exercem atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais nao especificados em lei. E ainda, por nio haver indicado as respectivas aliquotas ou o critério a ser utilizado para 0 cdlculo do valor —— tendo, se ;limitado a estipular valores uniformes por classe de contribuintes, com flagrante DOLD AC Paka , 4 aSoxe Se borg: hore do Leeabsincas Koco: Aa seltiecar de cre. Ae Pecdujace® ce ome -( cotrale da Scalar de pulbrcdode na porrogen trrborne’ _TEA: Sosn de cotrale « prcadnoces pentecr.< % Baten - [Fmcyry gheb ne rode We fas. 9 Ne wha sivas 20 desobediéncia ao principio das Isonomia, Houve uma suspensto da eficécia dos dispositivos instituidores da TFA. Base de Céileulo — Imposto versus Taxa Imposto Tributo unilateral BC valor Ao definir 0 FG (fato gerador) conhece-se 0 tributo ( taxa/ imposto/ contribui¢do) . 4.° CTN — a natureza juridica especifica do tributo € determinada pelo fato gerador da respectiva obrigagio. Prreetiese que nfo pode haver imposto com base de céleulo de taxa, ou taxa com base de céleulo de imposto, sob pena de termos um tributo pelo outro. ‘Art. 148, § 2. da CF: As taxas niio poderiio ter base de edleulo propria de impostos. ATT Pardgrafo Unico - CTN ~ A taxa no pode ter base de edlculo ou fato gerador idénticos aos {que correspondam a imposto, nem ser caleulada em funcio do capital das empresas. Iniciado 0 julgamento de recurso extraordinario interposto contra acérdio que teve por ilegitimas a was de fivenga de localizagao e funcionamento e de prevengio de incéndio do municipio de Sorocaba-SP. a0 Faaddnento de que sua base de célculo ~ a érea ocupada pelo estabelecimento fiscalizado ~ seria a mesma do IPTU. coincidéncia vedada pelo artigo 145 § 2°, da CF (as taxas ndo poderdo ter base de céleulo prépria de impostos). Pedégio - Segundo o art. 150, V, da CF/88, hé prevaléncia no ordenamento constitucional atual a ilaniunilidade a0 trifeyo de pessoas e bens, ressalvada a cobranga de pedagio. O STF considerou o pedégio como tributo, modalidade de taxa Taxa x Tarifa Ta: tribute e por meio de lei, é cobranca comy Taxa de telefone, de energia elétrica. Tarifa — Nao € tributo, nasce por meio de um contrato, é voluntériae_possui_cariter de inessencialidade, Exemplo: Tarifa de dni G regime juridico das taxas € de Direito Pablico, uma vez que & tributo. As tarifas ou presos publicos é Carmueristica do Direito Privado, por nfo serem tributos. As tarifas so prestagdes _pecuniérias que nfo sto ompulsérias, uma vez que permitem a voluntariedade ao interessado, nfo The impondo conseqiéncias Fiscais, caso ndo opie pelo contrato que the faria pagar tal gravame ( = encargo pesado). Nota-se a focultetividade nos pregos piblicos, 0 que os distingue das taxas, que so compulsérias. Nas tarfas hd a qutonomia da vontade, ou liberdade de contratar. Nas taxas ha compulsoriedade ¢ a submissto aos efeitos tributirios. © trago marcante que deve diferenciar taxa de prego é: se houver evidente vinculo e nexo de servigo com © desempenho de fungdo eminentemente estatal, teremos a taxa. Se houver uma desvinculagio dese servivo com 0 Estado, inexistindo ébice ( impedimento) ao desempenho da atividade por particulares, teremos & tarifa Assim, a remogo de lixo & taxa, por ser servigo essencial a saiide pablica, e nfo tarifa, como a criada no RJ, em 1976. riter de esse mw

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