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Contri igdio de Melhoria (> Art. 145 — IIL CF. “A Unido, Estados, municipios e 0 Distrito Federal poderdo instituir (...) aren de melhoria, decorrente de obras pablicas”. Art. 81 — CTN — “A contribuigdo de methoria (...) é instituida para fazer face ao custo de obras publicas de que decorra valorizagio imobiliaria, tendo como limite total a despesa realizada ¢ como | limite individual o acréseimo do valor que da obra resultar para cada imével publico. _ Fato gerador Requisito essencial: Ea valorizagao do imovel que deve decorrer de uma obra publica. © pagamento deve ser realizado apés 0 término da obra, uma vez detectada a Valorizagdo imobilifria experimentada pelo imével. Executada a obra de melhoramento na sua totalidade ou em parte suficiente para beneficiar determinados imovcis, de modo a justiticar o inicio da cobranga da Contribuigio de Melhoria, proceder-se-é uo langamento referente a esses iméveis. depois de publicado o respectivo demonstrativo de custos, Assim, 0 critério para a cobranga do tributo acima ¢ o eritério da valorizagio € nao © do beneficio. Deve haver valorizagdo imobilidria, e no mero “beneficio" O STF distingue a valorizagio do beneficio, av afirmar que toda valorizagao gera beneficio, mas nem todo beneficio gera uma valor Vejamos algumas situagdes ia decorrente de uma obra piblica] Ac.un, Da 8." Vara TA ~ PR (acérdio) TApela © langamento efetuado apenas com base no custo da obra di asfaltica existente na frente do iméve! € absolutamente nulo, pois, da contribuigao de melhor publica e verificada a existéncia de valorizagio de iméveis que ela provocou & que se tora admissivel a tributagdo por via de contribuigdo de melhoria, Apte ~ Brasil Indistria Téxtil LTDA ~ Apdo ~ Municipio de Maringa idido pela metragem de pavimentagao 10 leva em consideragdio © fato gerador qual seja, a valorizagao imobilidria. Além disso s6 depois de pronta a obra Recapeamento asfaltic pacifico o entendimento do ST! no sentido que o fato gerador da contribuigao de melhoria ¢ a efetiva valorizacao do imével, pelo que © recapeamento de via publica ja astaltada, por si sd, nfo autoriza a cobranga pelo Municipio.. Apte. Municipio de Maringi: Apda: Ana Maria Palmieri ~ PR ‘A Contribuigdo de Melhoria ¢ tributo de competéncia da Unis ~ Estados ~ Municipio;e DF., depende, portanto de lei ordinaria, confecionada pela Casa Legislativa correspondente. Ha mais de 50 anos somente os Municipios tém eobrade Contribuigdo de Melhoria, mats elt nde € s6 de compe ‘como parece. racist dos Municipio Rave de CAleuto Bave de Calcule. c a Contribuigdo de Melho X= valor do imével, depois da obra aalor do imével antes da obra, hase de cilculo da contribuigao O STF decidiu que a base de caleulo da Contribuigao de Melhoria & a diferenga entre o valor da propriedade antes ¢ depois de realizada a obra. O ente publico além de provar a realizagao da obra, tera de demonstrar a valorizagao da propriedade privada F da natureza da Contribuigao de Melhoria a valorizagao imobiliiria, Assim. a Contribuigdo de Melhoria é tributo: Bilateral sinalaymaitico (bilateral) ou contraprestacional © fat gerador da Contribuigio de Melhoria € instantineo, ocorrendo uma unica vez. Portanio, 0 samento ¢ tinice. O art. 82. $1 in fine do CIN permite exigir 0 gravame ( tributos dagueh contiguos out lindeiros ~ chamada :irea de influéneia ou beneficiamento Sous réstimos Compulsarios- Ao» >! proprietirios de iméveis Emp At. 148 da CE 88. A Unido mediante lei complementar poderd instituir empréstimos compulsirios I para atender despesas extraordindrias, decorrentes de calamidades publicas. de guerra extema ‘ou suit iminéneia, UL No caso de investimento piblico de cariter urgente © de relevante interesse nacional. respeitando o principio da anterioridade. Pardgrafo Unico: A aplicagao dos recursos provenientes de empréstimo compulsorio sera vinculada & dlespesa que fundamentou a sua instituigdo. © Empréstimo Compulsétio baseia-se na compulsoriedade. O empréstimo Compulsorio € considerado Uributo. ngio se confundindo com os demais tributos, pois possui trago distintive proprio: a restituibilidade. Qual o tato gerador do Empréstimo Compulsorio? estimento 40 juridico- F se iributo & compet publico”. mas qualquer tributiria. Os Einpréstimos Compulsorios e as Contribuigdes Especiais so tributos {jnalisticamente afetados, para os quais o fato gerador € irrelevante, nao se Ihes aplicando o art. 4.° do CTN (a natureza juridica especitiea do tributo ¢ determinada pelo fato gerador da respectiva obrigayao). perp? sscrkis Luc we 44S dA 44 G2 - Aepse Se ater othege Jt ges Wtmpadl’ de grajrcaade Prrde om muiade de Sina publices GK. G codbrucae de mibhowe ace dette Sn wedide des atguinty dda, Pd Gos: oer 1. ged “pets fos ineitoses, Meee adbewyerar Sgde plunee @ Bibra nclhirawote, page £ hes jw - J). covnacae t ampliagae da porqusrcanyi> a dopete,, pods, Aare, @ “ Rephe, indent deo, et ee ga dephicgan 4 tines de Samy a6 todas . (ll - cow ne Pdahieed® needa ae Pirerromedis de auitine ia da Unido. O seu fato gerador nio ¢ a “calamidade publica"nem o tuagdo abstrata, prevista na lei. como capaz de deflagrar a relay —_7 to de AL, srggtes ine as Ro oe eye pL, oggh, Frewyiods ¢ cru cogists gra ta dhe ae peweere, ort « avikaleg® do comole dece ini one Kikefives, - Dpilcin de orcrereyy gu vee anysine 460 caben aie kee Jomagerty Bu ~mkrcadiva, ds we Taek co gules. Wee as Pee AL opican SET tats, oat de ope a. PES Cen vecksbeaage # “MgB anigecpy t~ Gorbs Aish cans Arsbadiogie dh Sarr, WE CEne K Larne, JL Shue vie co Einay ch Hite de host 4 Sokauperien Knez ix -wilheraakd de oKade cle Aehagin, VI - Cuitiacas da mersdrones £ ot, gna ohn Vit - ow, 2 Aebryogis, Ae Sauget grok, andlanoe dorepregwegs wm Atw iste di plow 1 aypecks porog tics. A natureza juridica do Empréstimo Compulsorio nao ¢ definida pelo seu fato gerador, como acontece com as laxas, impostos e conttibuigdo de_melhoris visto ser atrelado a uma finalidade especitica de fundo emergencial ou urgente, sendo, portanto um tributo finalistico Tum tribute federal, criado pela Unidw por Ici complementat Empréstimos Compulsorios — art. 148 CA 30} 1° para calamidade piiblica ou guerra externa iminente ou deflagrada. Despesas extraordinarias (calamidade e guerra externa), Carater emergencial (oscilagdes meteorologicas ou socioecondmicas, p. ex. hiperinflagao. Principio da anterioridade - F excegdo ao principio da anterioridade — no obedece. Page ja INCISO IL 2° para investimento publico de cariter urg Antecipagao de receita Carter urgente (investimento publico urgente Principio da Anterioridade ~ nio € excegiv ao principio da anterioridade (obedece), Paga no ano sepuinte obedecendo, ainda, a noventena Obs. © necessirio que seja decretado estado de calamidade para que se comece a cobrar o Empréstimo Compulsério, O Emprestime Compulsorte esta vinculado a despesa que 0 fundamentou. portanto nio se admite desvio di finalidade. © Empréstime Compulsorie precisa ser dee ente e relevante interesse nacional ade Sfcido na mesma especie em que foi colhido. Contribuigdo Paratiscais ou Lspeciais Ant. 149 da CF: ‘Compete privativamente & Unido instituir contribuigdes sociais, de intervengdo no vrias profissionais ou econémicas, como instrumento de sua dominio econdmico ¢ de interesse das atuago nas respectivas areas. observando © disposto nos arts, 146, Il] ¢ 150, Le Ill, e sem prejuizo do previsto no art. 195. § 6.°. relativamente as contribuigdes a que alude o dispositive A parafiscalidade & a delegagao do trabalho de arrecadar e fiscalizar o tributo pelo ente tributante que 0 criou.Portanto. nao se delega competéncia tributaria. mesmo porque é indelegavel, mas se delega capacidade wributaria ativa, que é delegavel Ant. 7° do CEN: “A competéncia tributiria & indelegivel. salvo as atribuigies das fungdes de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, servigos. atos ou decisées administrativas em materia tributéra, conferida por uma pessoa juridica de direito publico a outra, nos termos do art. 18, § 3.° da CF AAs contribuigdes paraiiscais representam modalidade auténoma de tributo, estando inseridas no contexto da paratiscalidade. Normalment institui-lo Existem tributos que tém seu mister arrecadatério e fiscalizatério delegado a um ente tributante distinto daquele que o criou. E a parafiscalidade. pacidade de arrecadar e fiscalizar o tributo & do ente que detém a competéncia para 4 24 A maioria dos tributos ¢ instituida e arrecadada pelo mesmo ente politico que 0 criou. Hé uma excegao. Existe um tributo cuja criagao ¢ feita por um ente, ¢ sua arrecadacio ¢ fiscalizaco por outro. Ocorre nesse caso uma delegacdo de poder para fiscalizar e arrecadar. Eo que ocorre com os tributos parafisc: Obs. Apenas a capacidade (ributéria ativa pode ser delegada, pois a competéncia tributaria ¢ indelegavel ( Arts. 7.° e seguintes do CIN’ Assim a parafiscalidade é 2 delegagio da capacidade tributéria ativa por um ente que detém a competéncia tributéria. Ex. Contribuigdes do INSS. Essa autarquia além de arrecadar e fiscalizar, tem orgamento proprio, conforme art. 165, § 5.° III, CF. A contribuigao a0 INSS € parafiscal. A espécie parafiscalidade pode ser extraida do art. 149, caput CF Ant. 149 CF — Compete exclusivamente Unido instituir contribuigdes sociais de intervengao no dominio econdmico e de interesse das categoria profissionais ou econdmicas, como insirumento de sua aluag%o nas respectivas Areas, observando © disposto nos arts. 146, Ill e 150, Te III, € sem prejuizo do previsto @ que alude o dispositivo. Sao Contribuigdes Parafiscais, portanto: 1 Contribuigdes interventivas (CIDEs); Contribuigdes Profission: Contribuigdes Social-previdenci jas Contribuigdes Interventivas ou Contribuigdes de Intervengdo no Dominio Econdmico ( CIDEs) Ha atividades econémicas que devem softer intervengdes do Estado Federal, a fim de que se promova um controle fiscalizatério, regulando seu fluxo produtivo. Essa fiscalizagao & feita geralmente, por pesso: juridicas de direito privado que se responsabilizam, como entes parafiscais, pela regulagao da atividade econdmica & qual se referem. ‘A Emenda Constitucional n° 42, de 19 de dezembro de 2003. estabeleceu: a possibilidade de criagao de contribuigdo interventiva, aleangando a importagdo de produtos e servigos estrangeiros, que até ento se restringiam apenas ao petréleo e seus derivados, gas natural e seus derivados, bem como 0 alcool combustivel. Ha duas modalidades de contribuigdo de intervencao no dominio econdmico administradas pela Receita Federal CIDE ~ Remessas para o exterior Institufda pela Lei 10.168, de 29/2/2000 e regulamentada pelo Decreto n.° 3.949, de 3 de outubro de 2001, tem por fim atender o Programa de Estimulo a Interago Universidade-Empresa para apoio & Inovag&o. E devida 2 pessoa juridica: ~ Detentora de licenga de uso ou adquirente de conhecimentos tecnolégicos = Signatéria de contratos que impliquem transferéncia de tecnologia firmadas com residentes ou domiciliados no exterior, ete. Signatiria de contratos que tenham por objeto servigos tecnicos de assisténcia administrativa e semelhantes a serem prestados por residentes ou domiciliadas no exterior. ~ Que pagar, creditar, entregar, empregar ou remeter royalties, a qualquer titulo, a benefici ou domiciliados no exterior. iérios residentes odo xe Larofrredd 8 perfircs~ quer digr “at Lede ds fcc, ol why ee PEKGAS Seaduug ent Come tom goons adeage dv ededs fir rokoh o~ KSisdos, ovecedode: 2 preadlieds 5, bales, re ogres rw & Lp Skotos 8 sa gken or eolbubugs pone “adbede teyptoetbres analkrcdlidods dsipt-Ke~ ESN ES ne Lage lepoededd Je, porch te Tenet pean. pibietons grelntihe ikucay 4 Ualijoda 7M h eee Lone Sy she parecer 2 frcclocar 4s ba forofires Jot 1 Cofeu Ls a Woes, 2 o Royalties — Diz-se de pagamento feito wo autor de um trabalho original ( patente), por quem obteve dele ‘optivilégio de sua exploragao. Consideram-se contratos de transferéncia da tecnologia para tins de incidéncia do CIDE ~ Remessas para o Exterior, os contratos relatives & exploragao de patentes ou uso de matea © de fornecimento de tecnologia e prestagdo de assisténcia técnica. A CIDE-Remessa para o Exterior incide sobre valores pagos. creditados, entregues, empregados ou remetidos , a cada més, a residentes ou domiciliados no exterior. a titulo de remuneragio decorrente das obrigagdes mencionadas anteriormente ~Aaliquota da contribuigdo ¢ de 10%. Essa CIDE nao incidira sobre receitas decorrentes de exportagao. Ant. 149, § 2.°,1,CF Instituida pela Lei n.° 10. 336. de 19/12/2001. incide sobre a importagao e a comercializagao de petrdleo e seus deri gas natural e seus derivados e leoo! etilico combustivel, yo > © : Sao contribuintes da CIDE-Combustivel_9 produtor, o formulador e'0 importador, pessoa fisica ou juridica, que realizarem operagdes de importagao e de comercializagao no mercado interno: = gasolinas e suas correntes: = diesel e suas correntes: = querosene de = Gleos combustiveis Jo € outros querosenes: 3 Gas liquefeito de petroico, inclusive o derivado de gas natural e de nafta, + Alcool etilico combustivel ‘A base de calculo da CIDE ¢ a unidade de medida estipulada na lei para os produtos importados ¢ comercializados no mercado interno. As aliquots do tributo, que sio “especificas”( exemplos: gasolinas, § 541,10 por m: diesel. $218.00 por m: alcool ctilico combustivel. $29.50 por m) - art. 5.° - Lei 10.336/2001. alterado pelo Decreto n.° 4.565. de 1." 1 2003 O contribuinte pode deduzir o valor da CIDE, pago na impontacho ou comercializagdo no mercado interno, dos valores da Contribuigdo para o Pis- Pasep e da Cotins devidos na comercializagao no mercado interno, conforme limites estabelecidos no art. 8° da Lei n° 10.336:2001, e estes também podem ser reduzidos ou restabelecidos pelo Poder Executivo. Assim, a CIDE-Combustivel se apresenta como aos Prit ios da Legalidade ¢ Anterioridade ( Art. 177, § 4.°, |, b, da CF ). A Medida Proviséria n.° 161, de 21/1/2004, inseriu o art. 1° - A na Lei 10.336/2001, conforme se vé adiante: cegdo Art. 1° A — A Unido entregaré aos Estados e¢ ao Distrito Federal, para serem aplicados, obrigatoriamente, no financiamento de programas de infra-estrutura de transportes, vinte ¢ cinco por cento do total de recursos arrecadados a titulo de contribuigdo de que trata o art. 1.°, inclusive os respectivos adicionais, juros e multas moratorias cobrados administrativamente ou judicialmente, deduzidos os valores previstos.o art. 8° desta Le BC 44/2004 . § 1.2 Do montante dos recursos que cabe a cada Estado, vinte e cinco por cento serio destinados a Sus” Municipios, na forma e condigGes estabelecidas em lei federal. 2s > de atante tecehide pelos Estates € DE aos Munieipios (Art yeh HO ne 44 ke 30/2004 for estipulata 9 repartigsie de Recertas da CIDE Comhusnvel na by paia os Estados © que destinarde 25% de Me sd daGh ContribuigSes Profissonais ou Corperatisas > corjodrrcbar As Contribuigées Profissionais visam prover de recursos o> organs fiscalizadores das profissdes no intuito de Ihes permitir empreender atividade fiscalizatéria dos protissionais a eles vineulados, Geralmente arafiscos” sto pessoas juridicas de Direito Publicw come OAB~ CREA CRM CRC Lima importante observagdo a ser feita retere-se a Coatbuigae Sindical, Trata parafiscal, criada pela Unido, de carater compulserie, Recebe o nome improprio de “imposto sindical”. tendo respaldo nos arts. $78 e seguintes da CLT ew art 8°. 1V. in tine. da CP \ Contribuigdo Sindical ndo se contunde com a Contribuisde Contederativa. Essa no ¢ tribute, E exigida com base no art. 8°. IV, “parte inicial”. da CP. reterindosse ao custew da representagiio, sindical das se de contribuigao categorias dos empregados. Nao € obrigatorie, nie send, portant A Scimula n° 666 do STE, estabelveeu; “a contribnigae contederatiy a de que tabs a at 8° IV. da Constituigdo, so ¢ exigivel dos filiados ae sinticate respects Assim \ Sindical, tribute e. Confederatisa, tnibute nao & Contederatisans stv facultativas Has Somente para os filiados) © Portanto as. Contribuigd desprovidas de natureza tributari E importante ressallar que entre as contribuigdes de antercsse dats watevoriay profissinnais ett ccondmicay tes ao Sistemas She disc natureza juridica de tais contribuigées: sv sin Contribuigies verily ou de seguridade soci furam_ contribu yrias. profissionals, esto aquelas pertenes wia a doutrina & mie jurisprudéneia acerca da exata fies de interesse das cate; contribuigdes. interventivas, ow se cont posicionamento da maioria dos juristas Trata-se de onze contribuigdes eujas receitas sto repassadas @ entidades. na maior parte dos casos de direito privado. que devem aplica-las, contorme previsto me respectist lei de instituigdo.” Sao clas: INCRA ( Instituto Nacional de Colonizagao © Retorma Agraria). SENAL (Servigo Nacional de Aprendizagem Industrial): SESI ( Servigo Social da Industria, SFNAC (| Servigo Nacional de Aprendizagem do Comeércioy: SESC ( Servigo Social do Coméreio. DPC 1 Direteria de Portos ¢ Costas do Ministérto da Marinhay: SEBRAE. ( Servigo Brisileito de Apoin as Pequenas ¢ Medias: Empresas), LUNDO AEROVIARIO. ( Fundo vinculado ao Ministerio da Seronauticay: SENAR ¢ Servige Nacronal de Aprendizagem Rural: SEST ( Servigo Social de Transportes e SESA TY Servign Nacional de Aprendizagem do Transporte) surgimento de tais organismos ( Servigos Sociais vineulados ao “istema Sindical) ocorrew na década de 40 e somente o SEBRAE, SENAR. SEST ¢ SENAT foram instituidos apos a Constituigio de 88 26 Em geral, as contrinuigdes incidem sobre a folha de salirios das empresas pertencentes i catcgori correspondente e se destinam a financiar atividades que visam ao aperfeigoamento profissional ¢ a melhoria do bem-estar social dos trabalhadores. As receitas das Contribuigoes do Sistema $ sao cobradas e arrecadadas por autarquia federal (no caso INSS), a arrecadaco obtida & integralmente repassada a entidades. cuja administragao ndo € diretamente vinculada a0 zoverno. Contribui is ou Soci Art. 195 da CF: A seguridade social sera financiada por toda a sociedade, de_forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orgamentos da Unido, dos Estados, dos Municipios do Distrito Federal das seguintes contribuigdes sociais: 1. do empregador; II. do trabalhador; receita de concursos de prognésticos: IV. Do importador de bens ou servigos do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar (EC. N.° 42/2003). Com o advento da EC n° 42/2003 passamos a ter quatro fontes de custeio da seguridade social: -o Empregador: -o Empregado; ~as Receitas de Loterias: -0 Importador. Fontes de 1 Empregador Ea fonte oriunda do empregador, da Empresa e da entidade a ele equiparada. na forma de lei. 2, Emprepado E a fonte oriunda do trabalhador e demais segurados da previdéncia social, 3 Receitas de loterias, E a fonte oriunda das receitas de concursos de prognésticos, 4 Importador E a fonte oriunda do importador, de bens ou servigos do exterior ou de quem a lei a ele equiparar. Fssa inovagao € resultado da Emenda Constitucional n.°42/2003, que viabilizou o-recente advento da MP n.° 164/2004 — instrumento normativo ¢ criador do PIS/PASEP- Importago e COFINS- Importagao, com base no art. 149, § 2.9 II, CF. Vamos conhecer os principais aspectos das seguidas contribuigdes previdencidrias: PIS-PASEP. CS CPFM e Contribuigdes PrevidenSidrias Residuais, 1. __ PIS-PASEP ~ Contribuigdio para o Programa de Integragio Social ¢ para o Programa de Formagao do Patrimonio do Servidor Publico. [As contribuigdes para 0 PIS-PASEP so destinadas promogdo da integragao do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas e & formagao do patriménio do servidor pablico — Leis Complementares n.°7, de 7 de setembro de 1970, e n.° 8, de 3 de dezembro de 1970. So contribuintes para 0 PIS-PASEP as pessoas juridicas de Direito Privado e as que Ihes so equiparadas nos termos da lei pela legislagao do imposto de renda, inclusive as empresas piblicas, as sociedades de economia mista e suas subsididrias. 114 duas modalidades de contribuigo: PIS_PASEP sobre Faturamento, cuja base de cdlculo € o faturamento mensal, que corresponde & receita bruta, assim entendida a totalidade das receitas auferidas pela pessoa juridica, sendo irrelevante 0 tipo de atividade por ela exercida PIS-PASEP ~ Folha de salarios — cuja base de célculo é o total da folha de pagamento mensal dos empregados da pessoa juridica e a aliquota é de 1%. A partir de 1.° de janeiro de 2003, com a Lei 10.637, de 30 de dezembro de 2002, foi instituida a ndo- cumulatividade na cobranga das contribuigdes para o PIS-PASEP sobre faturamento, cuja aliquota é de 1,65% Com a EC n° 42/2003, evidenciou-se a possibilidade de criagfo de contribuigdo previdenciéria ou social, aleangando a importagio de produtos e servigos estrangeiros. Art. 149-CF — Compete exclusivamente & Unio instituir contribuigdes sociais de intervengao no dominio econdmico € de interesse das categorias profissionais ou econémicas, como instrumento de sua atuagdo nas respectivas reas, observando 0 disposto nos artigos. 146, III, ¢ 150, Le Ill, e sem prejuizo do previsto no art. 195, § 6.° , relativamente as contribuigdes a que alude o dispositivo.(...) § 2° As contribuigdes sociais de intervengo no dominio econdmico de que trata o caput deste artigo ( Redagaio dada pela EC n.° 33/2001): I. no incidirdo sobre as receitas decorrentes de exportagao; Il- __incidirdo também sobre a importagao de produtos estrangeiros ou servigos. ( Redagiio dada pela EC. N.° 42/2003). ‘Nessa esteira, em 29 de janeiro de 2004, com o advento da Medida Proviséria n.° 164 ( convertida na lei 10.865/2004) foram instituidas as contribuigdes para: 1 Os programas de Integragao Social e Formago do Patriménio do Servidor Publico (PIS); Il. Para o financiamento da Seguridade Social ( COFINS) incidentes sobre a importagao de bens ¢ servigos, com base nos arts. 149, § 2. Il e 195, IV da CF, na redagdo da EC 42/2003. Surgiram, assim, as contribuigdes COFINS-IMPORTAGAO e PIS-PASEP ~ IMPORTACAO. PIS-PASEP — Importagdo ~ MP ~ 164/2004 ) Incidéncia: Servigos do exterior prestados por pessoa fisica ou juridica residente ou domiciliada no exterior nas seguintes hipéteses: I- executados no Pais ou II- executados no exterior, cujo resultado se verifique no Pais. 28 Consideram-se também estranyeiros: - bens nacionais ou nacionalizados exportados, que retornem ao Pais, salvo se enviados em consignagiio (entrega de alguma coisa) e nio vendidas no prazo autorizados. TL os equipamentos. maquinas. os veiculos, os aparelhos e os instrumentos, bem como as partes, as pegas, os acessérios e os componentes, de fabricagdo nacional adquiridos no mercado interno pelas empresas nacionais de engenharia, e exportados para a execugdo de obras contratadas no exterior, na hipdtese de retornarem ao Pais. b) Fato gerador: fato gerador desses tributos é a entrada de bens estrangeiros no territério nacional ou 0 pagamento, 0 crédito, a entrega, 0 emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestagao por servigo prestado, c) Sujeito passivo: Sao contribuintes: 1. © importador, assim considerada a pessoa fisica ou juridica que promova a entrada de bens estrangeiros no territ6rio nacional; I. A pessoa fisica ou juridica contratante de servigos de residente ou domiciliado no exterior: TIL 0 beneficiario do servigo, na hipstese em que o contratante também seja residentes ou domiciliado no exterior. 4) Base de caleulo: 1. A base de calculo sera O valor aduaneiro que servir ou que serviria de base para calculo do imposto de importagdo, acrescido do montante desse imposto, do ICMS devido ¢ do valor das proprias contribuigdes incidentes. na importacao do bem. —o valor pago, creditado. entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retengdo do imposto de renda, acrescido do ISS e do valor das préprias contribuigdes incidentes na importagio do servigo. A base de calculo das contribuigdes sobre prémios de resseguro cedidos ao exterior é de 8% do valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido. ¢) Aliquotas: I- 1,65% para PIS/PASEP-Importagao. Il- 7,6% para COFINS-Importagaio. Aliquotas especificas envolvendo combustiveis, pneus novos de borracha. Aliquota zero para produtos relacionados nos anexos da Lei 10.485/2002 ~ veiculos. Combustiveis minerais e produtos da industria quimica-aglutinante, destinados a industrializagao. 1) Fiscalizagao: compete Secretaria da Receita Federal a administragaio ¢ a fiscalizago das contribuigdes referidas na MP. COFINS ~ Contribuigao para o Financiamento da Seguridade Social 29 29 jaradas. no: S30 contribuintes da COFINS as pessoas juridicas de Direito Privado ¢ as que Ihes sfio equi termos da lei pela leyislagao do imposto de renda inclusive as empresas piblicas, as sociedades de economia mista e suas subsidiarias. A COFINS incide sobre o faturamento mensal que corresponde & receita bruta, assim entendida a | totalidade das receitas auferidas pela pessoa juridica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e | a classificagdo contabil adotada para essas receitas, observadas as exclusdes admitidas em lei especifica A aliquota geral da COFINS era de 3%, tendo sido alterada pela MP n.° 135/2003, convertida na Lei n.° 10.833/2003. Por este instrumento normativo, a aliquota passou a ser de 7.6% e passou a vigorar a partir de 1.° de fevereiro de 2004, Lei p. 100 Com a Emenda Constitucional n.° 42/2003 evidenciou-se a possibilidade de criagdo de contribuigto previdenciiria ou social, sobre a importacao de produtos e servigos estrangeiros, em razdo do alargamento da incidéncia de contribuigdes sociais e de intervengdo no dominio econdmico (CIDEs), que até ent&o se restringiu apenas ao petrleo, gas natural, alcool combustivei Ant. 149 da CF §2.° = I= incidirao sobre a importagdo de produtos estrai Na esteira desse, com o advento da MP. 164 ( Lei 10.865/2004) foram instituidas as contribuigdes para: I. 0s Programas de Integrago Social e de Formago do Patrimdnio do Servidor Pablico (PIS) e II para 0 Financiamento da Seguridade Social ( COFINS). incidentes sobre a importag3o de bens ¢ servigos. E o advento das contribuigdes COFINS IMPORTAG AO e PIS-PASEP ~ IMPORTAGAO. CSLL . CONTRIBUICAO SOBRE © LUCRO LiQUIDO fas para o imposto de renda das Jagdio em vigor. A aliquota da Aplica-se ‘a CSLL as mesmas normas de apuragao e de pagamento estabele pessoas juridicas, mantidas a base de céleulo e de aliquotas previstas na le CSLL € de 9%, CPMF — Contribuicko Proviséria Movimen Tran: Direitos de Natureza Financeira A CPME surgiu para custeio dos problemas da satide piblica no Pais, ganhando, ganhando posteriormente, caracteristicas de eternizagio, uma vez que nao se cogita abrir mio dos vultosos valores arrecadados. Entendemos que a CPMF € uma contribuigio previdenciéria prevista no § 4.° do art. 195 da CF/88 (= contribuigdo previdenciaria residual). Assim, como contribuigao previdenciaria nova, deve obedecer ao art. 154, I da CF, que trata da competéncia residual da Unio. E isso s6 pode ocorrer mediante Lei Complementar. Outros requisitos: Requisitos: Ant. 154, 1, CF: - Deve ser instituida mediante lei complementar ( infraconstitucional, visa complementar dispositivos da CF). 30

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