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LISTA2 - Prof. Jason Gallas, IF-UFRGS 16 de Outubro de 2005, as 15:04 Exercicios Resolvidos de Dinamica Classica Jason Alfredo Carlson Gallas, ‘professor titular de fisica teérica, Doutor em Fisica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Instituto de Fisica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul '91501-970 Porto Alegre, BRASIL ‘Matenia para a QUARTA prova, Numer2ea0 conforme a quarta edi¢0 do livro “Fundamentos de Fisica”, Halliday. Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: hitp:/Annwifufrgs br/~jgallas 8.1.2 Usandoa Curva de Energia Po- tencial . rr) 2 8.13 Conservagaoda Energia... 9 2 8.14 Trabalho Executado por Forgas de Atrito rn) ‘Massae Energia R 8 Conservacao da Energia 8.1 Problemas e Exercicios 8.1.1 Determinasio da Energia Potencial E81 (ina 6" edicio) Uma determinada mola armazena 25 J de energia po- tencial quando softe uma compressio de 7.5 cm. Qual a constante da mola? > Como sabemos que a energia potencial eléstica arma- zenada numa mola €/(z) = ka’ /2, obtemos facilmen- te que (@) _ 205 7 (NTS) = 8.9 « 10° Nim. E8-6 (6-3/6") ‘Um pedacinho de gelo se desprende da borda de uma taca hemisférica sem atrito com 22 em de raio (Fig. 8- 22). Com que velocidade o gelo esti se movendo a0 chegar ao fundo da taca? (Fig. -22 Enlerged | Exercise 6 > A tinica forga que faz trabalho sobre 0 pedacinho de ‘gelo é a forca da gravidade, que é uma forga conservati- ‘Chamando de K’; a energia cinética do pedacinho de ge- Jo na borda da taca, de K’y a sua energia cinética no fando da taga, de 1; sua encrgia potencial da borda ¢ de U; sua energia potencial no fundo da taca, temos entio Ky tp K+ Uy Consideremos a energia potencial no fundo da taca co- smo sendo zero. Neste caso a energia potencial no topo vale [/; = mgr. onde r representa 0 raio da taca em sepresenta a massa do pedacinho de gelo. Sabemos que KK, = (poise pedacinho de gelo parte do repouso. Cha- ‘mando de »/a velocicade do pedacinho de gelo 20 atin- ‘giro fundo, temos entZo, da equaao da conservasio da ‘cnergia acima que mgr = mu”/2, 0 que nos fomece Ji = VRID = 2 Lavs Ess @136) ‘Um caminh3o desgovernado , cujo fio nie esta funcio- nando, esta se movendo ladeira abaixo a 130 kav. ime- diatamente antes de o motorists desvit-lo em diego a juma rampa de emergéncia, sem atrito com inclinac0 de 15” (Fig. 8-24/4 on 8.3016). A massa do caminhio de 500) kg. (@) que comprimento mi nimo /, a ram- 1a deve possuir para que o caminhiio pare (por um ins- tante) 20 longo dels? (Supoaha que o caminhao é uma particula ¢ justifique esta hipétese.) © comprimento ‘minimo 1, deve aumentar. diminuir ot permanecer 0 ‘mesmo se (b) for reduzida a massa do caminhio, e (c) for reduzida a sua velocidade? As rampas de escape so ‘quase sempre cobertas com uma grossa camada de arcia ‘ou casealho. Por qué? ‘Nota: o emunciado acima é o da SEXTA edicio do li- ‘wo, pois 0 cnunciado da quarta edicio omite 0 “imedia- tamente antes” 0 que impossibilita a resolucio do pro- bblema. Além disto, usames aqui o valor 130 km/h da sexta edigdo do livro, em vez dos 120 kv da quarta, ja ‘que na quarta edigio nao é fomecida nenhuma resposta ‘Na quarta edigio no consta a massa do caminhio. a [Fig #-24 Enlorged | Exercise 8 > (a) Despreze o trabalho feito por qualquer forca de fricgio. Neste caso a tinica forca a realizar trabalho € 2 forga da gravidade, uma forga conservativa. Seja Ki ‘a energia cinética do caminhio no inicio da rampa de ‘escape € Ky sua energia cinética no topo da rampa. Se- Ja Ue Uy 08 respectivos valores da energia potencial zno inicio € no topo da rampa. Se tomarmos a energia ppotencial como sendo zero no inicio da rampa, entiio Uy = mgh, onde hy & a altura final do caminhio em selaglo 4 sua posigao inicial. Temos que A = mv” ‘onde v é a velocidade inicial do caminhio, ¢ Ky ‘que o caminhiio para, Endo Ky +U; (emg = tine? +0, ‘ou seja, migh — mu? /2, donde tirames que ° 3g Se chamarmos de /. 0 comprimento da rampa, entdo te- remos que [sen 15’ = fi, donde tiramos finaimente que 30 x 10°/ 3500) h 653m. h 6.53 L 57.06 m. wea Ts (b) como se pode ver das equagbes acima, o resultado final ndo depende da massa do veiculo, 9 que facili. ta projetar-se a rampa. (c) reduzindo-se a velocidade de entrada na rampa, reduc-se a distincia minima ne- ccessaria para a freagem. Accia ou cascalho, que se comportam neste caso como ‘um “fuido™. tem mais atrito que um pista solida, aju- dando a diminuir mais a distincia necescaria para parat ce veicalo. Nota: vocé entendeu a razo da ressalva “por um iastan- te” contida no enunciado do problema?. E810 Gna6') Um projétil com uma massa de 2.4 kg € disparado pa- ra cima do alto de uma colina de 125 m de altura. com uma velocidade de 150 ny/s e numa direg3o que faz um Angulo de 41° com a horizontal. (a) Qual a energia cinética do projétil no momento em que € disparado? () Qual a energia poteacial do projétil no mesmo mo- ‘mento? Suponha que a energia potencial é mula aa ba- se da colina (y = 0). (€) Detemnine a velocidade do projetil no momento em que atinge 0 solo. Supondo que aresisténcia do ar possa ser ignorada, as respostas acima dependem da massa do projetil” > (a) Se m for a massa do projétil e v sua velocidade pos o lancamento. entdo sua energia cinética imediata- mente pds 0 lancamento é Ky = bine® = $(2.40)(150)? = 97.0 « 10°F, (b) Se a energia potencial ¢ tomada como zero quando © projetil atinge o solo e sua altura inicial acima do solo for chamada de ji. ento sua energia potencial inicial é U = mgh = (2.4)(9.8)(125) = 2.94 x 108. (© Imediatamente antes de atingir 0 solo a energia po- tencial é zero e a energia cinética pode ser eserita co- mo sendo Ky — me'/2, onde uv; € a velocidade do projétil. A energia mecinica é conservada durante o voo do projétil de modo que Ky = mv'7/2 = K;+U, donde tiramos facilmente que 290) x 10 io (Os valores de Ki. Ky.U, ¢ Uy dependem todes da mas- sa do projétil, porém a velocidade final vy no depende dda massa se a resisténcia do ar puder ser considerada desprezivel. Observe que o tal ingule de {1° nio foi usado para na- da! Talvez seja por isto que este exercicio ja ndo mais aparega nas edigSes subsequentes do livro.. = 159 ms, Esiz @176) ‘Uma bola de gude de 5 g ¢ disparada verticalmente pa- sa cima por uma espingarda de mola. A mola deve ser ‘comprimida de 8 cm para que a bola de gude apenas al- cance um alvo situado a 20) m de disténcia. (a) Qual a ‘variacdo da energia potencial gravitacional da bola de -gude durante a subida? (b) Qual a constante da mola? > (a) Neste problema a energia potencial possui dors termos: energia potencial elastica da mola e energia po- tencial gravitacional Considere 0 zero da energia potencial gravitacional co- mo sendo a posicao da bola de gude quando a mola esta comprimida. Entio. a energia potencial gravitacional da bola de gude quando ela esta no topo da orbita (ie. n0 onto mais alta) é U/, = igh, onde h & a altura do pon- ‘tomais elevado. Tal altura é hr = 20) + (08 = 20.08 m. Portanto Uy = (5 x 10 9)(9.8)(20.08) = 0.948 1. (b) Como a energia mecanica é conservada, a energia da mola comprimida deve ser a mesma que 2 ener- ‘812 potencial gravitacional no topo do veo. On seja, kr /2 = mgh = U,, onde k @ a constante da mola 20.918 (0.08) im. Observe que 307.5 Nim ~ 3.1 x 10° Nim = 3.1 Nem, que ¢ a resposta oferecida pelo livro texto. Esi3 S56) ‘Uma bola de massa m esti presa 4 extremidade de uma barra de comprimento J. e massa desprezivel. A outra extremidade da barra ¢ articulada, de modo que a bo- la pode deserever um circulo plano vertical. A barra é ‘mantida na posico horizontal, como na Fig. 8-26, até receber um impulso para baixo suficiente para chegar ‘0 ponto mais alto do circulo com velocidade zero. (a) Qual a variacio da energia potencial da bola? (b) Qual 1 velocidade inicial da bola? os, \ \ g ! \ / % < Ug 4 2¢8ehe ea. Exeea2 3. > (a) Tome o zero da energia potencial como sendo © ponto mais baixo atingido pela bola. Como a bola esta inicialmeate a uma distancia vertical /, acima do pon- to mais baixo, a energia potencial inicial €U; = mgl., sendo a energia potencial final dada por Uy =ig/2L). ‘A vatiagio da energia potencial é, portato, AU =U, —U, = 2mgh— mgl. = mgt. (b) A cnergia cinética final € zero. Chamemos de Aj = mw?/2 a energia cinética inicial, onde v € a

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