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MANUAL TECNICO ee BAYCG: Dayco no Brasil @¢ no mundo. «yp Lider de mercado na América do Norte e Europa, a Dayco chegou ao Brasil aliada 4 seguranga de qualidade e tecnologia em seus produtos. Integrante do grupo mundialmente reconhe- cido, a Mark IV Automotive, nossa empresa tem cada vez mais conquistado o segmento, principalmente porque respeita a cadeia de distribuigdéo e reconhece a importancia de todos nossos clientes. Estamos presentes em 16 paises e confamos com 37 fabricas, sendo 12 especializadas na linha de correias. Somos respon- sdaveis pelo fornecimento de produtos originais para as princi- pais montadoras do mundo. Em 5 anos de trabalho no pais, a participagdo da Dayco ja atinge 27% do mercado e a marea é lider em Correias sincroni- zadoras Para fornecer os melhores produtos e servicos, a Dayco acre- dita que precisa estar perto dos nossos consumidores, conhe- cendo suas necessidades e expectativas. E é exatamente por isso que trazemos para vocé este Manual Técnico com as principais informagées sobre os nossos Produtos. rey Mate Se ic 187744 “Gay 091 RPP PLUS 2 Bie aa aS heat a al Pea aN Ga 091 RPP PLUS 280 i tye MU eal : | | Original nas Principais montadoras do mundo. No Brasil, a Dayco disponibiliza a linha mais completa de correias automotivas para motores Fiat, Volkswagen, GM, Ford, Mercedes-Benz, Scania e Volvo, com mais de 1.500 aplicagdes para veiculos leves, pesados e utilitarios, com May qualidade assegurada pelas certificagées ISO TS 16949, i ISO 9001 e QS9000 mais recentemente, o ISO 14000 que é | | a norma de qualidade relativa a preservagdo do meio ambi- ente. GPE WW uma @ votvo IVECO @rovoral 6 Ad a | * rerrari | De olho nas correias. Se existe uma coisa que o con- sumidor final gosta é de receber od um excelente atendimento, princi- palmente quando o assunto é seu carro, Nao é a toa que as marcas, as fabricas e oficinas mecanicas preferidas sao aquelas que trans- mitem mais seguranga e priorizam informag6es claras quanto a seus produtos e servicgos. Assim como o Gleo, pastilhas de freio e amortecedores, as correias automo- tivas, utilizadas no motor, também sofrem desgastes e devem ser substi- tuidas antes de comprometer o funcio- namento do veiculo. O consumidor precisa saber disso e vocé, mecanico, é a pessoas mais in- dicada para orienta-lo. Para a reposi¢ao do componente o mo- mento exato, a Dayco incorporou as suas embalagens uma etiqueta des- cartavel de controle, orientando os periodos de troca das correias. A troca preventiva das correias denta- das é de 50 mil km e das correias poly v 40 mil km. Consulte sempre o manual do veiculo. O rompimento de uma correia dentada gera o empenamento das valvulas em raz4o do choque com pistées. Porém, conforme as condig6es de giro e carga no momento da quebra, os danos serao muito maiores, empenamento das valvulas e cabegote até furar os pistées. dupla dentada Para agendar palestras técnicas, entrar em con- | tato com nosso departamento técnico pelo tele- § fone (11) 3262 4770 ou pelo nosso site: ‘ BAYCG. Apresentacdo 7 Periodo de troca 6 Correia V 8 Correia Poly V L2 Correia Sincronizadora 16 Composto HNBR 21 Informagdes Uteis 25 Armazenagem 28 Procedimentos incorretos Ferramentas Dicas e cuidados Garantia ea @ CONTROLE PERIODICO DAS CORREIAS O controle periddico das correias do seu carro, 7 assim como a manutencdo preventiva, podem evitar muitas preocupacgGées desnecessarias. Cada carro e montadora possuem em seu manual de instrugGes a quilometragem indicada para a troca, } porem alguns fatores podem ajudar no diagnoéstico para ) areposigao. ail - Aspecto visual da correia - Histérico de manutengdo do veiculo, Ultima troca da correia. - Se os tensionadores foram substituidos na Ultima troca? - Condigées de uso sGo severas? Atento a isso, vocé pode ou nao efetuar a troca para o seu cliente. Ba Em caso de divida, nao hesite em substituir » a correia, pois os gastos posteriores gerados por uma ma aplicagao ou um retardamento de aplicagao com certeza serao muito maiores que o custo da reposicao. BAYCO: OPERACOES PRELIMINARES € PRECAUGOES - Verifique se possui ferramentas necessdrias Para a troca. - Travar 0 comando de valvula e certificar-se de que as polias estejam na posigado correta em per- feito sincronismo. - Virar a polia do motor sempre para a direita (sentido horario), salvo indicagao contraria. - Ao retirar a correia por algum motivo, | © produto fica automaticamente inutili- | zado e a substituigdo deve ser feita. - Muito cuidado com os pos- 4 siveis vazamentos de agua ou dleo pois eles podem contaminar a correia. é - N&o usar solventes para limpar as polias. - Comprovar que o funcio- namento dos componentes auxiliares esteja livre. - Verificar o funcionamen- to das polias e tensiona- dores pois estes podem comprometer a aplicagao das correias. CORREIA V OU TRAPEZOIDAL Trata-se do primeiro tipo de correia, classificada como as- sincrona, ou seja, tem a fungado de manter o funcionamento dos acess6rios do veiculo, tais como, Alternador, Diregao Hidraulica, Ar Condicionado, Bomba D'agua e outres. Caracterfsticas: Resisténcia a temperatura de -20° a 80° Baixo ruido Resisténcia a picos de carga Menor patinamento DBAYCo: Este tipo de correia € composto por: Capa superior (fabricada por borracha e ] fibra) tem a fungao de proteger os cor- donéis. Cordonéis (sao fabricados com poliéster), 9 componente responsavel pela resisténcia da correia, garantindo sua longa duragao. Nucleo de Borracha - é responsavel pela 3 transmissao de forga. Superficies de contato: cERTO ERRADO O perfeito posicionamento da correia na polia garante sua durabilidade. ! DaAYCo. IDENTIFICAGAO DO PRODUTO 141A 0760C } Comprimento(mm) Perfil da correia (Largura em mm) 2x 13A 1375C { Comprimento(mm) Perfil da correia (Largura em mm) PERFIL = ;—Esirurta cor 3 caradas rt cordBocepoteser Perfil 10 A L Dentes Benes LY 3 T Sadoprene pequenor grandes ve Estrutra com 3 camadss Dentes Dentes pequenas grandes Estruturacom 4 camadas eon de pokester Perfil 13 A ey Ree! Come Dentes Demtes Conpreno —_pequenos grandes TABELA DE TENSAO REFERENCIAL Esta tabela mostra a tensdo recomendada pela Dayco que deve ser aplicada para uma correia nova e para uma correia usada. Apds 10 minutos de trabalho, a correia deve ser tensionada utilizando a tabela de retensionamento. ACESSORIOS PERFIL TENSAO TENSAO correla nova correla usado VT / BA / ALT 10A 50kg 40kg DH / ALT /ACD 11A 54kg 45k9 COMPR/ALT/ ACD 13A 60kg 50 kg Confirmar sempre a tensGo com o manual de montagem do fabricante. pBAYCGS. td le) PROBLEMAS - CORREIAS V A A € I A Arrancamento dos dentes: Parte da correia pode se desprender. A principal causa 6 o desalihamento das polias Solugao: Verificar o alinhamento das polias. Desprendimento do cordonél: Com o desprendimento deste componente a correia tem sua resisténcia comprometida. As principais causas sao a falta ou excesso de tensdo. Solugao: Aplicar tensdo correta. Desgaste lateral: Este problema é causado pelo desalinhamento das polias ou entao pela entrada de elemento estranho no sistema de transmissao. Solug4o: Verificar alinnhamento e limpeza das polias| Laterais Vitrificadas: Ocorre quando a correia @ aplicada com baixa tensao.A polia permanece em rotacgao sem tragao com a correia. Solugdo: Aplicar tensao correta Rompimento: Normalmente causado por corpos estranhos no canal da polia ou falta tenséo ou excesso de tensao. Caracteriza-se pelo rompimento dos cordonéis é conseqiientemente da correia. Solugao: Aplicar tenso correta e limpeza das polias Trincas: Podem ser causadas pelo excesso/falta de tensdo quando / apresentadas com caracteristica de profundidade. Podem_ também demonstrar o fim da vida util da correia quando apresentadas com distancia regulares e tamanho pequend Solugao: Toca da correia / manutengo preventiva. Separagao de Materiais: Ocorre quando a correia entra em contato com 6leo danificando as propriedades da borracha. Solugao: Verificar se ha vazamento no motor. bare CORREIA POLY V Foi introduzida no mercado em 1979 e hoje continua sendo utilizada nos motores de ultima geragao. Tem a mesma fung4o da Correia em V, porém é destinada a novas tecnologias de transmissdo de forga . Tem a capaci- dade de agregar mais acessorios e trabalhar acionando outros componentes também com as costas da Correia. E mais larga e menos espessa que as correias v, portanto apresentam maior flexibilidade e transmissao de forga. Podem ser usadas em polias de diametros muito pequenos nos sistemas de transmiss4o tipo serpentina acionando sozinha diferentes componentes, apresenta excelente desempenho tanto em altas como baixas rotagées . Caracteristicas: Flexibilidade Transmissao tipo serpentina Trabalha com polias de didmetros menores Transmissao pelo dorso da correia Elevadas velocidades de trabalho Melhor tragao com as polias Este tipo de correia 6 composto por: 1 Cordonéis de poliéster - Componente responsavel pela resisténcia da correia. 9 Capa superior em borracha - Tema fungao de proteger os cordonéis. 3 Nucleo em composto de borracha - Tem a fungao de transmissao de forga. DBAYTCG. IDENTIFICAGAO DO PRODUTO a ees cad 6PK 6 PK 1700 6 PKK 1195 : : Comprimanto (mm) : : Comprimento (mm) Perfil automotivo : Perfil automotivo duplo Numero de RIBS Numero de RIBS TABELA DE TENSAO REFERENCIAL Essa tabela mostra a tensdo recomendada pela Dayco que deve ser aplicada para correia nova e para uma correia usada. Apds 10 minu- tos de trabalho, a correia deve ser tensionada utilizando a tabela de retensionamento. ACESSORIOS NAIBS : ENSAIO DIREGAO HIDRAUUCA 3PK 54 kg 36 kg AR CONDICIONADO —4PK 54.kg 36 kg VENTILADOR 5PK 68 kg 45 kg ALTERNADOR 6PK 81 ko 55 kg BOMBA D*AGUA 81 ko 55 kg Confirmar sempre a tensGo com o manual de montagem do fabricante. DAY. Cc .e) PROBLEMAS - CORREIAS POLY Vs i} iS I A Desgaste do dorso: Pode ser causado pelo travamento do rolamento. Solugao: Ao substituir a correia verifique sempre os tensionadores, Desgaste irregular: Ocorre quando a correia trabalha em contato com elementos estranhos. Solugao: Limpeza ou substitui¢ao das polias. Ruptura dos ribs: Ocorre quando a correia trabalha com baixa tensdo, desalinhamento ou polias gastas. Solugdo: Aplicar tensdéo correta e verificar polias. Desgaste lateral: Ocorre quando a correia trabalha com os compo- nentes de transmissdo desalinhados. Solugao: Verificar 0 perfeito alinhamento das polias e tensionadores Corte mos Ribs: Ocorre quando a correia trabalha desali- nhada ou com elemento estranho no siste- ma de transmissaéo. Solugao: Limpeza das polias e verificar o perfeito alinhamento. Desprendimento de partes dos ribs: Pedagos ou particulas de borracha que se soltam da | correia. As principais causas sao 0 calor, vida util comprometida, excesso tensao e produtos quimico: Solugdo: Aplicagado correta de tensao, manuten-: ¢ao preventiva e limpeza das polias. Trincas Ocorre quando a correia trabalha com excesso, de tensao, alta temperatura e contato com derivado de petréleo. Solugao: Verificar a tensdo correta, vazame! tos e néo usar produtos quimicos na correia, CORREIA SINCRONIZADORA © uso das correias sincronizadas deu-se no inicio dos anos 60, na aplicagéo de alguns motores nos EUA. Sua principal caracteristica 6 uma transmissdo mais potente e silenciosa. Tem a fungado de manter o sincronismo do motor, entre o Comando de Valvulas e a Arvore de Manivela (Virabrequim), mantendo um perfeito funcionamento do motor, garantindo uma otima queima do combustivel, torque e poténcia. Sua aplicagao € no comando de valvula e no eixo balanceador. 1 SP 170 W ISORAN® LEST ST ee Esse tipo de correia é composto por: ] Cordonéis de fibra de vidro - Tem como fungao dar resisténcia a correia 2 Tecido de protegdo - Tem a funcdo de dar resisténcia ao desgaste dos dentes, garantindo a durabilidade da correia Nucleo em composto de borracha (policloropreno e HNBR) - E a parte da correia 3 que entra em contato com os rolamentos e ten- sores, protege os cordonéis e também possui a caracteristica de manter o formato dos dentes (perfil) DAYCGS. IDENTIFICACAO DO PRODUTO 168 STP8M 240 H 097 SHDD 150 H : COMPOSTO HNBR 2 Temp. ve TRagaLHo 110°C . LARGURA 1/10 mm N°DE DENTES PERFIL D0 DENTE PERFIL DUPLO Influéncia na tensGo das correias dentadas. Nesse grafico queremos mostrar um teste realizado em dinamémetros com as cor- reias sincronizadoras para dizer o quanto a tensdo influencia na durabilidade da correia, No eixo horizontal inferior temos uma escala de tensdo (baixa tensdo, tensdo correta, tensdo excessiva). No eixo verti- cal temos a linha central (Durabilidade da correia, Maxima vida ultil da correia) e mais dois eixos verticais tracejados (Tensdo minima e Tensdo maxima). Salto de dente: Podemos conferir que nos testes realizados foi verificado que o salto de dente ocorre quando a correia 6 aplicada com uma tensdo muito baixa, ou seja, tensdo menor que a minima (eixo vertical tracejado) indicada no manual de montagem. Desgaste do dente: Podemos verificar que nos testes realizados quando nao 6 aplicada a tensao correta ha um desgaste prematuro dos dentes. Ruldo: Nos testes realizados podemos também conferir que o ruido ¢ ocasionado quando a correia trabalha com excesso de tensao. ‘ConclusGo: Podemos entdo concluir que a curva de durabilidade da correia é de acorde com a tens4o aplicada na mesma e que a tenséo incorreta pode diminuir em até metade do que o fabricante indica. TABELA DE TENSAO REFERENCIAL Atabela de tensdo da correia sicronizadora sofre variagées de acordo com a largura da correia mostrando a tensao minima e tensdo maxima. Confirmar sempre a tensGo com © manual de mentagem do fabricante. BAYCG. PERFIL - SINCRONIZADORA ATENGAO II! 0 pertit dos dentes de cada correia é desenvolvido de acordo com © projeto das polias de cada motor conforme as montadoras. Nunca aplique uma correia com o perfil diferente da polia. O Perfil 6 muito importante para aplicagao correta da correia, 86 assim consegue o encaixe perfelto da correla com apolla. Passo entre dentes de 9,525mm (3/8”) Pn 9525 PERFIL S$ >>> €0primoiro porfil sesearen ease: ue do para o.comando de distribuigio.e dot nos. gta ty motores a gasolina. Aplica-se em alguns casos a motores Diesel de alta rotagdo. _ i _ rs para acionar a distribuigao @ a bomba injotora. A coposicac Gesta correia 6 principalmente policloroprenio, com um tecido eo, nylon para revestimento dos dentes, com uma estrutura de Cordonéis de flora de vidro. P9525 PERFIL SX =>> As core! SX nasceram da £-453 PERFIL SHX >>> esto peril toi projetado pa mentar a confiabilidade das transmiss6es dos motores: favorecendo na redugao de ruldos e no aumento da cia ao salto de do om virtude da altura maior dos dentes da correla. As correias SHX possuem um revestimento de tecido duplo nos dentes. PEREFIL SHD >>> esto pert ropresonta a evolugao da corteia SH da qual mantém 0 passo, a estrutura de revesti- mento de tecido duplo dos dentes e a largura da base do PERFIL SP >>> este perfil foi projetado para ajustar-so As nocessidades do unificagdo do mercado auto- mobilistica, E importante destacar que as correlas SP, devido 20 perfil parabélico com descarga no dente, podom funcionar em polias com projeto diferente. Para estas correias, o revestimento dos dentes também & duplo. Este perfil pode ser produzido tanto em compasi¢do polielorepreniea eomo om HNBR. PERFIL SP+ >>> esto peri pertence a so- und SP. pBAYCG. Passo entre dentes de 9,525mm (3/8”) P-9.525 f-es8 e330 PERFIL SHDS =>> 0 perfil SHDS pertence a familia dos perfis profundos. Este perfll trabalha somente em pollas pro- jetadas expressamente para um perfil deste tipo e séo ulilizadas fem motores a Diesel © Turbo Diesel com altas rotagdes, muito comum no segmento de veiculos comerciais. A fabricagao é tipica das correias Dayco reforgada com revestimento duplo, ja que estas correlas so utilizadas tanto para bomba injetora como para © movimento da arvore de comando de valvulas. Passo entre dentes de 8mm pier, t put Poa jee Duplo Dentado Hera = P9525 \. PERFIL SHP , SHP+ ->> As correias SHP & suas derivadas de perfil parabélico e descarga no dente SHPN sao intercambiaveis com as mesmas polias em que tra- balham as SHP © SHP‘ utilizaveis nas polias HTD2, ¢ foram projetadas especificamente para as novas linha de motores a gasolina, de alta ratagao. Com 0 objetivo de redugao de consumo, as caracteristicas principais destes motores so as seguintes: Tamanho redu- zido e diminuicao do peso. PERFIL SHPN =>> 0 peril SHPN otimizada para a solugao de problemas especificos, permite a utilizagdo de trans- missées muito compactas,jé que podem ter um niimero muito maior de dentes acoplados, mantendo o mesmo arco de acoplamento nas polias. A grande altura do dente, superior as dos perfis S e SX, me- Ihora @ resisténcia ao salto do dente, mantendo um funcionamento extremamente silencioso. Estas correias, produzidas com revesti- mento de tecido duplo, produzidas em HNBR atualmente. PERFIL P&S >>> este perfil representa a evolupso do perfil SHP mais tradicional, Sua olimizagdo foi estudada para per- mitir uma redugao de ruido em relagdo a verso anterior, mas que mantém a caracteristica de fabricagao. O dente levemente menor melhora notavelmente o movimento da engrenagem, que reduz 0 nivel de ruido em todos os regimes de rotagao. Em virtude de sua confiabilidade, este perfil também pode ser uti- lizado em motores de altas solicitacoes. PERFIL STP8M >>> este perf garante uma excelente flexibilidade, tipica das correias com passo de 8mm e permite a com- pressao da parte superior do dente ao engrenar na palia, Estas duas caracteristieas contribuem para a redugao de ruldo e desgaste, pos- sibilitando um engrenamento suave sem aumentar o espaco entre o dente, correla @ polia, Este perfil pode ser produzido tanto em com- posicao policloroprenio como em HNBR. PERFIL SHDD >>> atinna de correias sincronizadoras dupla dentada foi projetada para ser utllizada nos comandos para motores a gasolina e diesel danova geragao. Caracteriza-se pela pre- senga do tacido de revestimento, resistente ao desgaste, em ambos os lados dentados. A composi¢ao utilizada para a fabricagao das cor- reias dupla dentada é normalmente em HNBR. pAYCo. HNBR Os novos motores utilizados na produgao automotiva trabalham com temperaturas cada vez mais altas devido as maiores taxas de compressao e processos de combustaéo. Este aquecimento pro- voca um desgaste mais rapido dos componentes do motor. As cor- reias automotivas, por serem compostas basicamente de borracha sdo uma das mais afetadas com este processo. Com 0 objetivo de prolongar a vida util deste produto, os fabrican- tes de correias adicionaram a sua composigao uma matéria prima mais resistente a temperatura. Trata-se do HNBR, uma borracha sintética nitrilica hidrogenada, um elast6mero de ultima geragao mais resistente ao calor a ao oz6nio. Atenta as necessidades do mercado, a Dayco coloca a disposigao dos profissionais, uma linha completa de correias com HNBR. Este composto pode ser identificado na composig¢ao através da letra H no final do numero de aplicagaéo das correias Dayco. Vale lembrar que as correias com este composto sao realmente mais caras em relagéo as correias comuns. Por economia , ou desinformagao, alguns consumidores ainda preferem utilizar as correias de cloro- preno, porém uma vez instaladas nos novos veiculos (que utilizam correias originais com HNBR), as tradicionais correais de cloro- preno causam sérios danos ao motor, pois nado suportam o calor produzido, se rompendo e causando sérios danos ao veiculo. EXEMPLO: Corsa Motor 1.0 Corsa Motor 1.0 1 Lat VW / Ford Motor AP VW / Ford Motor AP BV Correia 111SP170 no 94 BV Correia 111SP170H (HNBR) re todos 1218x180 no .../97 1218X180H (HNBR) Ane todos 6/14.8/2.0 Correia 6/41.8/2.0 Correia Policloropreno BHNBR Policloropreno e 95 more) es *polido"e apresenta trincas. Solugdo: Verificar o tempo de troca ¢ verificar os rolamentos Cortes nos Dente: ‘Ocorre quando a correia ¢ aplicada com tenséo incorreta ou com 0 travamento do comando Solugdo: Verificar a tensdo e 0 estado das polias. Corte na aérea dos dentes: E causado pela presenga de elemento estranho entre a correia @ a polia. Solugao: Verificar as polias e efetuar a limpeza com um pincel. Brilho no dorso: E causado pelo excesso de tensdo aplicada na correia. Solugo: Verificar a tens&o aplicada na correia Ruptura dos dentes: |) provocado por polias gastas ou defeituosas A correia sofre um decade lateral quando trabalha com o sistema de transmissao desalinhado. Qvebra por vinco: ‘0 rompimento 6 pravocade pelo armazenamento incarreto da correia ou ocorre durante a instalagao, ‘Solugaio: © aplicador deve estar atento no momento de retirada do produto da fembalagem e também quando submeter a correia a.uma circunferancia menor que a polia de transmisséo. Os cordonéis que camp5em a correla s80 de fibra ‘de vidro com alta resisténcia & tragdo mas pouca flexibilidade. Desprendimento dos dentes: Acontece quando a correla trabalha com um dos companentes travados (polias). ‘Solugao: Verificar a lubrificagao do motor e sempre verificar as. medidas apos um servico de retifica. Quebra irregular dos cordonéis: corre quando a correia 6 aplicada com excesso de tensdo, ou na presenca de elemento estranho nas polias de transmissao. Solugao: Verificar a tensdo e o estado das polias. 4 I Desgaste no dorso: ‘Ocorre quando 0 tensionador ou rolamento de apoio trava Soluciio: Verificar o estado geral dos rolamentos e tensionadores. Ocorre quando a correla trabalha com a tensio incorreta Solucdo: Verificar a tensao correta e nunca aplicar qualquer tipo de produto, pois esses produtos criam uma reagao quimica com 0 ‘composto de borracha. DDOUIDN BAYCGS. De olho nas correias! Correia 158SHPN254H Fiat motor 1.6 16 valvulas Sempre facilitando e atendendo as necessidades dos aplicadores, estamos informando um problema critico que ocorre no motor Fiat 1.6 16 valvulas. Mesmo que a correia seja aplicada com as ferramentas necessarias e seja feita a troca do rolamento tensor, existe uma condigaéo chave que envolve a chapa de fixagao do pri- sioneiro. Por se tratar de aluminio o trilho por onde corre o prisioneiro se desgasta deixando o mesmo fora do posicionamento correto. Assim a correia trabalha completamente desalinhada entrando em contato com a roda fénica desgastando sua lateral. A medida da correia original tem 25,4 mm de largura ou seja uma polegada. JA houve casos de correias rodarem com o prisioneiro fora do posicionamento e quando estava com 12,0 mm se partiu causando sérios danos ao motor. Portanto verifique e substitua o KIT (foto 1) Se tratando de correias \Foto 7 para carros com motores de 16 valvulas, € importante a troca preventiva e a inspegado a cada 20.000Km. Lembramos que é melhor ter um custo de prevengao do que uma despesa bem maior. CHAPA DE TRILHO- PARAFUSO = ALUMINIO DESGASTE NO TRILHO DBAYCG. Procedimento para troca da correia 118SP+ 300H Visando evitar desgaste prematuro e rompimento da correia sincronizadora utilizada no motor Maxion HST 2.5 Diesel, que equipam os seguintes veiculos: FORD F1000 e Ranger GM.... ...510 e Blazer Mercedes Benz. vee Familia Sprinter Land Rover. ..Defender e Discovery Informamos modificagées e procedimentos importantes que devem ser adotados quando da substituigao da correia dentada. Alteragado no conjunto das polias de distribuigao De Julho/97 em diante, foi introduzido um novo conjunto de polias e nova engrenagem do virabrequim com abas laterais (kit HS500), para motores a partir dos seguintes nimeros de série: 8969B045107C 8970B045353C 8984B045280C 8985B044889C 8987B044939C 8A71B045034C lia de Distribuigao ERR4707 A THHT00660 firabrec Polia sem. — Lateral_| Polia com — — ERR1972 A LHP 10066 Pate terreore Polis com Gua Lateral [Pola sem Guia yr Parafuso Fixagao da Polia Pivohins MOIS com Pan wna sem Artuela de Retencdo_| Arruela de Retenego ETC8560 A LHV 100150 Polia Montada com Polia com Anel Espa Polia de Distribui¢ao de Giro Livre (Loca) ERRO900 A Aruela da Polia Tensora Nuala Espacador da Polia ERR1973 A Distribui¢do Giro Livre Espacador Anel "0" de Vedacdo RATIOS ERRA710 A Eliminar Eliminar DAYCGS. Procedimentos de montagem SISTEMA ANTERIOR Mustracio A. Na llustrago “A” podemos venificar coma ¢ 0 sistema de distnibuig30 original nas séries que devemn recebor 0 novo kit, [Na ilustragae “8” podemos verifcar ‘como passa 3 ser o sistema de distnbuigao -apés a aplicagde do novo kit Antes de fixar a polia Intermediaria (ref. 4 -,ilustragao “B”"), proceda a execugdo do chanfro no furo da carcaga de dis- tribuigao conforme indicado. Recoloque o prisioneiro apli- cando Loctite 271 e aperte-o com torque de 10Nm. Quando montar a polia intermediaria certifique-se de nado recolocar a arruela espacadora utilizada no sistema ante- rior (ref. 6 — ilustragao “A”). Aperte a porca de fixagao com torque de 40 a 50 Nm. Outro procedimento importante para assegurar a inte- gridade e durabilidade da nova correia, é verificar o correto alinhamento da bomba injetora em relacdo a Carcaga da distribuigado e ajusta-lo se necessario. pAYCo. Hustragao C Afrouxe as 3 porcas ( ilustragao “C") de fixagao da bomba a carcaga. Com o auxilio de um calibre de laminas, veri- fique a folga entre a bomba e a carcaga. Essa folga deve ser de 0 mm. Caso a folga seja superior a 0 mm, proceda da seguinte forma: = Afrouxe os 2 parafusos ( ilustragdo “D") de fixa- gao da bomba ao suporte. Aperte as 3 porcas ( ilustragao “C"), alternada- mente, a fim de garantir 0 correto assentamento da bomba na carcaga. Para aperto final das porcas aplique um torque de 22 a 28 Nm Finalmente reaperte os 2 parafusos ( ilustragdo “D") com torque de 22 a 28 Nm. MONTAGEM E TENSIONAMENTO DA CORREIA Fixe 9 volante do motor através do orificio existente no lado direito do bloco,utilizando a ferramenta apropriada. Posicione o comando segundo a referéncia existente entre sua polia e a acracaga da distribuicgao. Afrouxe 0s 3 parafusos da polia da bomba injetora o suficiente para permitir o seu movimento. Fixe a bomba injetora com um pino apropriado através do orificio existente na ponta de seu eixo. Acomode a correia sobre as polias iniciando pela polia do virabrequim, passando pela polia inter- mediaria, polia do comando, polia da bomba e por ultimo, pelo tensionador. Utilizando um torquimetro instalado no orificio quadrado (ilustragao “E" - detalhe A), aplique torque de 9 a 10 Nm ( ilustragdo “E” - detalhe T1) e aperte a porca do tensionador com torque de Mustragao E 40 a 50 Nm (ilustracao “E” - detalheT2). Aperte os parafusos de fixagao da polia da bomba com torque de 25 Nm. Retire o torquimetro e os dispositivos de travamento, da bomba e do volante. Gire o motor manualmente (2 voltas) para distribuir a tensao da correia e confira 0 sincronismo. Detalhe A aaa oe) L@)- Aplicacao do = torquimetro OPERACAO DELICADA A substituigao das correias deixou de ser uma operagao banal. Hoje exige profissionais cada vez mais técnicos e ferramentas especial- mente produzidas. Nos motores de ultima geragdo, as taxas de compress4o foram elevadas ao limite maximo (maior proximidade das valvulas com os topos dos pistdes), 0 didmetro e a abertura das valvulas foram aumentados e as caracteristicas dos eixos de comando das valvulas alteradas, tendo como resultado maior abertura, duragao e cruzamento no diagrama das mesmas. Tais evolugées traduzem-se cada vez mais em maior poténcia espe- cifica (mais cavalos por litro), Porém, requerem uma seqiiéncia de procedimentos mais precisos durante a substituigao das correias. Diferengas minimas no posicionamento das partes moveis (eixos de comando e arvore de manivelas), acarretarao 0 perda de rendimento | ou prejuizos mecanicos, como contato e@ empenamento das valvulas, provo- cado pelo choque com os pistées. Na mesma trilha evolutiva dos motores, as correias em si, sofre- ram evolugGes em seus perfis e nos compostos de borracha. Em alguns motores, a sequéncia com- pleta preconizada requer até 5 ferramen- tas especificas. E, por isso o profissional deve estar atento para utilizar corretamente as ferramentas de troca. “€ preciso seguir as recomenda- ges de substitui- gao ditadas pela ih engenharia das \ e i montadoras para que \ os componentes vitais do motor sejam pre- servadas, o rendimen- to nao seja afetado ea vida util prevista para a correia seja mantida” Rogério Merizio, consultor técnico da Raven. ARMAZENAGEM: Para a sua seguranga e garantia, orientamos que as correias sejam armazenadas de maneira ay adequada, em ambientes limpos e longe de componentes como 6leo e graxa. Correias dentadas fora da embalagem perdem sua garantia pois estao expostas a fatores externos como poeira,umidade, temperatura e etc. As correias sincroniza- doras Dayco devem ser acondicionadas em locais ventilados, secos e sem exposigdo direta de luz solar, pois a ex- posi¢do a luz prejudica- ra a composicao da bor- racha, com o seu cons- qlente ressecamento e comprometimento das caracteristicas. Peele) eg na. Lu Nunca dobre ou pendure a correia pois isso pode criar vinco nas mesmas, compro- metendo a sua durabilidade. Devemos lembrar que as correias dentadas possuem os cordonéis em fibra de vidro, portanto procedimentos incorretos podem prejudicar a estrutura e a durabilidade da correia. Cuidados: Usar sempre ferramentas apropriadas para a montagem, evitar chaves de fendas, objetos pontiagudos para forgar a correia ao entrar nas polias. Dobrar, vincar, virar a correia do avesso, ocasiona a (quebra ou rompimente) dos cordonéis. Retirar a correia da embalagem para transportar nao é correto. Tensionamento Atensao da correia é extremamente importante, os valores e procedimentos de tensionamento sao fixados pelo fabricante, quando seguidos, garantem uma maior vida util da correia e componentes que trabalham em conjunto com ela na transmissao. Alguns fabricantes utilizam tensores automaticos ¢ outros tensores manuais por isso se faz necessdrio 0 uso de ferramentas especiais que sao na verdade um brago de torque para carregar o rolamento tensor numa tensao pré-determinaday Nos Tensionadores automaticos sempre verifique 0 posicionamento correto, indicado no manual de montagem. No caso do tensionamento manual sempre verifique a tenso correta indicado nos manuais de montagem de cada veiculo. FERRAMENTAS: Krikit - Aparelho manual para verificagado da tensdo nas correlas em V e Poly — V. Aplicar o aparelho nas costas da correia forgando o aperelho, o krikit emite um estalo, apds isso é $6 ver- ificar a tensdo em sua régua de medida. Tensiometro — Aparelho ele- &> trénico usado para medir a tensao aplicada nas correias Sincronizadoras e poly V. Régua — Utilizado para medir o comprimento das correias em V e Poly - V. pAYCG: Dicas e cuidados para montagem Ao adquirir uma Correia Sincronizadora Dayco, certifique-se que a embalagem esteja intacta e lacrada, ela é a sua ga- rantia de que a correia esta em perfeitas condigGes, conser- vando suas Caracteristicas. Nao aceite a correia fora de sua embalagem original ou cuja embalagem tenha sido violada. ATENGAO: Conserve a Correia Sincronizadora Dayco em sua embalagem, até o momento de sua instalagao no motor. Para manuseio e instalagao, leia com atengdao e siga as seguintes indicagées. 1 Atroca da correia deve 5 Verifique 0 estado das. ocorrer de acordo com polias quanto ao desgaste e as instrugdes do km@O0o00 imperfeigbes. fabricante do veiculo, Verifique 0 estado dos rolamentos, quanto ao- 2 0 uso de ferramentas desgaste e folgas. adequadas @ de extrema importancia para a substituigao de uma correia, 6 Atente para o correto tensionamento, recomendado pela montadora v do veiculo, O excesso de CJ*D tensao, ov baixa tensao 3. Nao vinque, nao dobre, nao vire do avesso. 4 Vleriique © correto alinhamento dos polaserolameniesda YM distribuigao, ao 7 Verifique a existéncia de ‘8 Com um pincel, impe bem podem ocasionar a quebra prematura da correla, roe J vazamento de dleo. todas as palias. <- De acordo com os cuidados e estado des componentes acima citados, as Correias Sincronizadoras Dayco tém sua vida tit! determinada através das especificagSes contidas no manual do proprietario de cada modelo de veieulo, emitido pela respectiva mentadora, mea CERTIFICACOES ISO/TS 16949 em 2004 aaa ISO 14001 Meio Ambiente ISO 9001 — Qs 9000 AVSQ’94 PROCEDIMENTO DE GARANTIA 1 Encaminhamento do produto para Engenharia de qualidade Engenharia efetua todo os testes e emite um laudo Quando comprovado o defeito de fabricagao, a Dayco assume todas a despesas com pecas @ mao de obra. Quando nao se tratar de um defeito de fabrica- ¢ao, a Dayco emitira um laudo técnico esclare- cendo o motivo. - WW NO A Dayco através de seus departamentos técni- cos e Engenharia de qualidade, estara a dis- posi¢do para qualquer esclarecimento ou duvidas sobre montagem, manuseio e aplicagées. GTI rae DAYCO POWER TRANSMISSION Av. Paulista, 1439 - conj.151 - 15°andar (fF et] ete ole] 1 eee ikl 1 Tel: (11)3262-4770 - Fax: (11)3262-4577 www.daycobrasil.com.br (GE oo

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