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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16415 Primelca edigao 06.08.2015 Valide a partir de 09.2015 Caminhos e espagos para cabeamento estruturado Pathways and spaces for customer premises cabling hy 108 29.060.01 ISBN 978-85-07-05716-1 i ASSOCIAGAO Numero de referéncia Gy sete Presa TECNICAS: paginas ‘© ABNT 2015 ABNT NBR 16415:2015 @ABNT 2015 ‘Todos os diretos reservados. A menos que especiicad de cut modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ov uilizada por qualquer meio, eletrénico ou mecéinico,inciuindo fotocspia e microfime, sem permiss30 por cesetto da ANT. ARNT ‘Av.Treze de Malo, 13 -28° andar '20031-901 - Rio de Janeiro - RJ To. + 95.21 3974-2300 Fax: + 85.21 3974-2346 abni@abnt.org br ‘wwwabnt.org.br i @ABNT 2015 - Todos as ditios ABNT NBR 16415:2015 Sumario Pagina 524 52.2 5.2.3 524 525 5.26 53 6 6.4 614 61.2 61.3 61.4 615 61.6 617 61.8 6.1.9 62 6.21 6.2.2 63 64 65 66 67 7 TA 72 T2A 722 Referéncias normativas. Termos, definigdes, simbolos e abreviaturas. Simbolos ... Abreviaturas Requisitos gerais Espagos para cabeamento estruturado... Sala de equipamentos . Sala de telecomunicagées. Area de trabalho... Espaga do provedor de servigo, Espacos alternatives Ca hos para cabeamento estruturado Cabeamento embutido em paredé: ‘Caminho de cabos formados por ganchos tipo “J” Postes de servic Caminhos extemnos. Ger Caminhos subterraneds wnrmnnmnnnnnnn Toneis.... Caminhos aéreos Infraestruturas de entrada do edi Poco de visita.. Caixa de passagem Planejamento da instalacao.... Geral Seguranga. Geral Cabos de alimentagao el ‘© ABNT 2018 - Todos os artes reservation ii ABNT NBR 16415:2015 72.3 Cabeamento éptico. 7.3 Ambient 7.4 Pontos de contato elétrico.. 7.5 Proviso para servigo externo. 7.54 Requisitos 7.52 Recomendag6es......m 7.6 Caminhos e estruturas de cai 7.61 Geral 7.6.2 instalagdes dentro do edificio. 7.63 Instalagées externas. 77 Espagos ¢ elementos funcion 774 Requisites... 77.2 Recomendagées. AAnexe A (normative) Infragstruturs comum em aaificias multiusuérios Geral Planejamento:da instalagao. Infraestrutura de caminhos e espacos. Bypass de caminhos'e’espacos comuns (fteamento tle cabos Requisitos. Recomendagées.. Recomendacées. Anexo B (informative) Ocupagao de eletrodutos @ eletrocalhas Quantidade de cabos'em eletrodutos -.uu! Exemplo de célculo da quantidade de cabos. Exemplo numérico de calcula da quantidade de cabos.. uantidade de cabos em eletrocalha Exemplo de calculo da quantidade de cabos. Exemplo numérico de célculo da quantidade de cabos.. Quantidade de cabos no piso elevado monolitico. Exemplo de calculo da quantidade de cabos. Exemplo numérico de célculo da quantidade de cabos.. Anexo C (informativo) Dimensionamento de prumadas .. cA Dimensionamento de prumadas para edificios.. c2 Esquema de distribuigao das prumadas shafts através do edificio. 50 c3 Localizagao dos shafts nos pisos de edificios monousuario. 52 C4 Localizagio dos shafts nos pisos de edificios multiusuario. 53 Anexo D (informative) Sistemas corta-fogo Bibliografi iv @ABNT 2015. Toes os aos reservados ABNT NBR 16415:2015 Figuras Figura 1 ~ Elementos basicos de caminhos e espagos para cabeamento estruturado em um edificio os Figura 2 - Exemplos de técnicas que nao asseguram o raio minimo de curvatura do cabo (nao permitido). Figura 3 - Exemplos de técnicas que asseguram o de curvatura do cabo Figura 4 — Exemplo do uso de curvas. Figura 5 ~ Exemplo de instalagdes de cabeamento de planta externa Figura 6 - Dimensées de salas utilizadas para abrigar distribuidores Figura A.1 ~ Exemplo de caminhos'é espacos de uso comum em edificios multiusuarios......36 Figura A.2~ Exomplo de uma infraestrututade entrada de campus Figura A.3 — Sala de equipamentos de uso comum, Figura A.4~ Exemplo 1: Sala de telecomunicagées de uso comiim. Figura A.5 - Exemplo 2: Sala de telecomunicagdes de uso comum. Figura C.1 ~ Esquema de distribuigao de prumadas através do edific Figura C.2~ Exemplo de distribuigao de shafts no pavimento de um edi Tabelas Tabela 1 - Exemplos de estruturas de caminh Tabela 2 - Altura de empithamento para estruturas no continuas 1... Tabela 3 ~ Projeto e planejamento de caminhos externos... Tabela A.1 - Quadro resumo dos espacos de telecomunicagées usados para servir edificios multiusuatios ' Tabela B.1 - Quantidade de cabos em funcao do dlametro do'eletroduto.. Tabela B.2 ~ Quantidade de cabos'em funcao das dimerisées da eletrocalha... Tabela B.3 - Quantidade de cabos em fungao das dimensées do piso elevado monolitico....48 {© ABNT 2015 - Todos os tetas exervadon v ABNT NBR 16415:2015 Prefacio ‘AAssociacdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) & 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido ¢ de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizag3o Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNTICEE), so elaborades por Comissées de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagdo. (Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. AABNT chama a atencao para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional,-estes podem ocorrer e devern ser comunicados & ABNT ‘a qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagaa em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgaos responsdveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para fexigéneia dos requisitos deata Norma, independeniements de ae data de entrada em vigor. AABNT NBR 16415 fol elaborada no Comité Brasileiro de Elericidade (ABNTICB-002), pela Comisso de Estudo de Redes Telefénicas internas de Edificagées’ (CE-003:046,005). © Projeto circulou fem Consulta Nacional conforme Eitan? O4,,de 14.04.2015 a 14.06.2015, com o ndmero de Projeto (003:046,008-002. Scope Pog This Standard specifies the siructure and requirements for pathways arid spaces within or between buildings for information exchange and telecommiunications cabling according to ABNT NBR 14565, This Standard also influences space-alldcation.within the building. Both single- and multi-tenant buildings are considered by this Standard. This Standard does not cover safety aspects of the building design, fire stopping measures or telecommunications systems that require any special types of security measures, The requirements of electrical safety, fire and electromagnetic compatibility (EMC) are outside the scope of this Standard, vi (© ABNT 2015 -Todes 08 dites reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16415: Caminhos e espagos para cabeamento estruturado 1 Escopo Esta Norma especifica a estrutura @ os requisitos para os caminhos e espagos, dentro ou entre edificios, para troca de informagdes ¢ cabeamento estruturado de acordo com a ABNT NBR 14565, Esta Norma também influencia a alocagao de espago no interior do edificio, So considerados nesta Norma ediicios monousuario e multiusuatios. Esta Norma no cobre os aspectos’ dé seguranga do projeto do edificio, medidas de contengao de incéndio ou sistemas de telecomunicagies.que requeiram quaisquertipos especiais de medidas de seguranea Os requisites de seguranga eléiica, incbadio e compatibilidade eletromagnética estdo fora do escopo desta Norma, 2 Referén s normativas 0 documentos relacionados @ seguir so indlspensiveis & aplicagao deste documento. Para refe- réncias datadas, aplicam-s¢ somente as edigdes citades. Para referéncias néo datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referide documenta (incluindo eriendas) ABNT NBR 5410, InslalagGes elétricas de baixa tensa ABNT NBR 5419, Protegao de estruituras contra descargas atmosféricas ABNT NBR 9050, Acessibilidadé a edificagdes, mobillério, espacos e equipamentos urbanos ABNT NBR 14585, Cabeamento estriturado para edificios comerciais e data centers ABNT NBR 14705, Cabos intemos para telecomunicagées — Classificagéo quanto ao comportamento Irente & chama ABNT NBR 14772, Cabo éptico de terminagao — Especificagao ABNT NBR 16264, Cabeamento estruturado residencial ABNT NBR IEC 61084-1, Sistemas de canaletas condutos perfilados para instalagdes elétricas — Parte 1: Requisitos gerais ABNT NBR IEC 61084-2-1, Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalacdes elétricas = Parte 2: Requisitos particulares — Secao 1: Sistemas de canaletas e condutos perfilados previstos para serem montados em paredes @ tetos ABNT NBR IEC 61084-2-2, Sistemas do canaletas condutos perfilados para instalagdes elétricas — Parte 2-2: Requisitos particulares — Sistemas de canaletas e condutos perfilados previstos para serem instelados ou embutidos no piso ‘ASNT 2018 - Todos 08 draos reservados 1 ABNT NBR 16415:2015, ABNT NBR IEC 61084-2-4, Sistemas de canaletas e condutos perflados para instalagdes elétricas — Parte 2: Requisitos particulares — Segao 4: Colunas de servico ISO/IEC TR 29106, Information technology ~ Generic cabling — Introduction to the MICE environmental classification IEC 60364-4-41, Low-voltage electrical installations - Part 4-41: Protection for safely — Protection against electric shock IEC 60364-4-44, Low-voltage electrical installations - Part 4-44: Protection for safety — Protection against voltage disturbances and electromagnetic disturbances IEC 60364-5-52, Low-voltage electrical installations “* Part 5-52; Selection and erection of electrical equipment - Wiring systems IEC 60794-2-21, Optical fbre'ablés ~ Part 2.21: indoor optical fibre cables ~ Detailed specification for multi-fibre optical distribution cables for use in premises cabling | > IEC 60825-2, Safely of laser products — Part 2: Safety of optical fibre communication systems (OFCS) 3 Termos, defini¢des; simbolos ¢ abreviaturas es Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, definicbes, simbolos e abreviaturas. 3.4 Termos e definigées 344 : 3 is a cabo diretamente enterrado qe y cabo instalado sob a superficie do soto, diretamefite em contato com este 34.2 "a, ant cabo trunking coaxial cabo coaxial tronco 5 3.4.3 cabo trunking geral grupo de cabos pré-terminados em fébrica com um invélucro tinico, podendo ser éptico ou metélica 34.4 caminho: infraestrutura para a colocacao de cabos do cabeamento estruturado 34.5 caminho de campus infraestrutura de caminho para interconectar salas de telecomunicagdes ou espacos de edificios diferentes, como em um ambiente de campus, assim como outros caminhos que acessam a propriedade 34.6 caminho do edificio infraestrutura de caminho para a interconexao das salas de telecomunicages, salas de equipamentos e infraestrutura de entrada em um edificio. 2 (BABNT 2015 - Todos 08 detos reservados ABNT NBR 16415:2015 347 dependéncias do cliente edificio(s), dreas, bem como pertences sob 0 controle do cliente 34.8 dispositive (quando relacionado a area de trabalho) equipamentos de conectividade 3.1.9 entrada alternativa infraestrutura de entrada suplementar dentro do edificio que utiliza uma rota diferente para prover a diversidade de infraestrutura de entrada do edificio para assegurar a continuidade do servigo iraestrutura de caminho da aniteng’ ta localdad onde se brieontra o equipamento avo 3411 espagos de telecomunicagbes | area usada para abrigar @ insalagao @ terminacSo de equipamenios de telecomunicagdes, TI e cabeamento EXEMPLO S30 exemploi de espagos de telecomunicacdes: — sala de equipamentos; gE — Salas de telecomunicagses; |. — reas de trabatho; sf — sala de entrada ete. ‘ 3412 forro falso rea ou espago entre o material de acabamento do teto e a laje superior do pavimento 3.4.43 gabinete estrutura fechada cuja fungdo & de abrigar equipamentos e componentes dos sistemas de telecomunicagées 34.14 infraestrutura caminho para langamento de cabos 3.4.15 infraestrutura aérea infraestrutura suspensa e seus sistemas de suporte 3.1.16 infraestrutura aérea externa componente da iniraestrutura externa do edificio que consiste em postes, suportes de cabos, bem como outros sistemas de suporte © ASNT 2015. Todos os dens rasorvados 3 ABNT NBR 16415:2015 3.4.17 Infraestrutura aérea interna componentes ca infraestrutura interna do edificio que consiste em acessérios e seus elementos de fixagao, bem como outros sistemas de suporte, fixados junto a0 teto 34.18 piso elevado superficie que cria uma érea livre entre 0 piso ¢ a laje original da construgao 3.4.19 piso elevado em placas, sistema de piso que consiste em placas completamente removiveis para formar uma superficie Luniforme suportada por pedestais, longarinas (ou'ambos) que permitem acesso a area abaixo do piso 3.4.20 : e ponto de demarcagao ¥,. Bas local na infraestrutura predial onde termina a responsabllidade dos provedores de servigos 3.4.21 ‘ s 1 ee : Ponto de entrada (de telecomunicagées}) ' 2 Ponto para a entrada de cabeamento de telecomuniaagSes em um edificio através de uma parede externa, piso ou por meio de infraestrutura adequada 3.1.22 : a ponto de terminagao principal ee. Posigo onde se encontra o crass-connect de entrada dos cabas de telecomunicagdes da rede externa e do sistema de cabeamento do edificio i i i ite NOTA —Também referide como ponto dé demarcagao: = 3.4.23 " e i a piso elevado monolitico 1% i sistema de piso que consiste em yma superficie monolitica que permite acesso a area abaixo do piso por meio de vaos de inspegao 3.4.24 rack estrutura aberta_cuja funcéo é de abrigar equipamentos e componentes dos sistemas de telecomunicagdes 3.1.25 sala ou espaco de entrada espaco, de preferéncia uma sala, na qual acorre a juncdo do backbone de campus com o backbone de edificio NOTA _ Asala de entrada também pode abrigar equipamentos eletrénicas que servem as fungdes de TI e telecomunicages. 3.1.26 sistema de duto de cabos sistema de compartimentos fechados de seco nao circuler para uso no backbone efou na distribuigaio horizontal, para cabos ¢ cordées do cabeamento estruturado, permitindo-os serem substituidos NOTA Para instalagdes de backbone, os pontos de acesso ao sistema de duto de cabos t8m de ester disponiveis em cada pavimento, a @ABNT 2015 -Todos os detios reservados ABNT NBR 16415:2015 3.4.27 sistema de mobilidrio de escritério aberto mobiliério de escritério, normalmente livre de paredes e estruturas fixas do edificio, onde os usuarios interagem com a rede NOTA As divisdrias das estagdes de trabalho do mobilidrio so projetades para serem utilizadas como infraestrutura de caminhos do cabeamento estruturado, 3.1.28 subduto duto{s) interno{s) a outro duto maior para o langamento de cabos 3.2. Simbolos F —comprimento acumulado,,docordao, de conexfioljumper, cordao de equipamento © cordéo da area de cobertura 8 comprimento do cabo de backbone ou coefeiente da matiz'de tansmiss8o H-—comprimento maximo dé cabo horizontal =f t frequéncia = $ ti X —relagao entre as atenuagdes, do cabo fléxivel e do cabo solide 3.3 Abreviaturas _ i BD Distribuidor de eaifcio & BEF Infraestrutura de entrada do edificio. CD Distribuidor de campus CER Sela de equipamentos comum . a CTR Sala de telecomunicac6es tomum EF Infraestrutura de entrada" ENI Interface de rede externa EQP Equipamento FD Distribuidor de piso IEC Comissaio Eletrotécnica Internacional ISO Organizagao de normalizagao internacional HVAC Ar-condicionado, ventilagao e aquecimento Max. Maximo MICE Gritérios de exigéncia ambiental Min. Minimo N/A Nao aplicdvel TE Equipamento terminat TI Tecnologia da informagao TO Tomada de telecomunicagoes @ABNT 2015 Todos 08 dretosrecarvadoe 5 ABNT NBR 16415:2015 4 Requisitos ger Para conformidade com esta Norma, os requisitos descritos nas Seg6es 5, 6, 7 € Anexos Ae B devem ser atendidos. Toda infraestrutura metalica, componentes e suportes devem ser vinculados @ aterrados em conformi- dade com a ABNT NBR 5410. 5 Espacos para cabeamento estruturado A Figura 1 mostra as relagdes entre os elementos dos caminhos e espagos para cabeamento estruturado dentro de um edificio monousuario, Legenda 1 Infraestrutura de entrada principal 6 Sala de telecomunicagies 2 Infraestrutura de entrada alternativa 7 Sala de equipamentos 3 Sala de entradalespago terminal principal «== Tomada de telecomunicagées 4 Caminhos do campus 9 Entrada de antena 5 Caminhos do esiffcio. 10 Area de trabalho Figura 1 - Elementos bésicos de caminhos e espagos para cabeamento estruturado em um edificio 6 (© ABNT 2015 Todos 0s des reservados ABNT NBR 16415:2015 5.1 Geral Os seguintes critérios se aplicam a todos os espagos de telecomunicagées: a) devem ser adequadamente iluminados e livres de poeira. A iluminag&o deve ser no minimo de 500 lux no ponto de terminagao; b) recomenda-se que uma parede seja revestida com compensado com tratamento antichama, fixado rigidamente, com espessura de 20 mm e altura de 2,4 m, capaz de sustentar equipamentos, @ terminagoes; ©) 08 interruptores de luz devem ser de facil acesso e devem estar localizados préximos @ entrada da sala; recomenda-se uma altura de instalagao de 1 ma partir do piso acabado: 4) a abertura da porta da. sila de eqiiipamientos deve ser de tamanho adequado para permitir a passagem e instalagSo dos equiparnentos; ©) 0 piso, as paredes e' teto dever’ ser construldos de modo‘a reduzir a quantidade de po efou outros contaminantes no interior do espace; | " f) 08 acabamentos devem ser dé cor clara para’ melhorar'a ilumtinagso do espago e devem ser selecionados materiais de piso com propriedades antiestaticas; @) circuitos elétricos independentés devem ser dimensionados para a alimentacao dos equipamen- tos instalados no espago: 1h) consideragées climaticas devem set aplicadas nas salas de equipamentos e salas de telecomu- nicagdes; recomenda:se que 8 temperatura do ar ambiente, no interior do espago, permaneca entre 18 °C e 27 °C... A umidade relativa do ar deve ser no minimo de 30 % e no maximo de 60 %. A temperatura maxima do ponto de condensagéio deve estar entré 5,5 °C © 15 °C, dependendo da umidade relativa do ar. Amdxima variagao de temperatura do ar ambiente ¢ de 5 °C.em 1 i) @aterramento e a equipotencializagao devem atender.as especificagses da ABNT NBR 5410; j) a8 medidas de protegdo contra sobretenséo © descargas atmosféricas devem atender as especificagdes da ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419. 5.2 Espacos de entrada 5.2.1 Geral O espaco de entrada é 0 local que recebe os cabos de backbone de campus e edificio, bem como 0s circuitos de provedores de acesso e servigos externos, deve estar localizado em Area seca nao ‘sujeita a inundagdes. Deve-se levar em consideracéo que esse espaco necessita de alimentacao elétrica em conformidade com a ABNT NBR 5410. Ajinfraestrutura de entrada é de responsabilidade do proprietario do edificio. A deciséio entre utlizar uma sala ou um espaco deve basear-se nos critérios seguranga, quantidade de cabos, tipo de protetores, tamanho do edificio e localizago fisica dentro do edificio. Seu dimensionamento deve levar em considerago expansao futura, bem como 0s requisitos atuais. (© ABNT 2015. Todos os dreitos reservados 7 ABNT NBR 16415:2015 Um espago de entrada para servigos por antena deve ser projetado conforme 5.2.2 @ deve estar localizado tao préximo quanto possivel do patio de antenas. Se dispositivos de interface de rede e equipamentos de telecomunicagées so requeridos na sala de entrada, espago adicional sera necessatio e pode combinar as caracteristicas de um espago de entrada do edificio € de uma sala de equipamentos. Ele é normalmente usado como um espago separado em ediffcios multiusudrios para servir a todos os ocupantes. © espago de entrada deve abrigar apenas instalagbes diretamente relacionadas ao sistema de cabeamento esiruturado e seus sistemas de suporte. Equipamentos néo relacionados ao suporte da sala de telecomunicag6es (por exemplo: canaiizagéo de agua, 943, esgoto, dutos em geral etc.) ndo podlehser instalados, passar ou entrar no espaco de entrada. ' 5.2.2 Espago para terminagao de'servicos por antena Este espago destina-se ao abrigo de equipamentos e conexSes para o8 Sistemas de antenas; deve-se localizar em posi¢ao mais proxima possivel das antenas, bem como suas estruturas verticais. Este espago é mostrado na Figura‘ e deve ser dimensionado confatme o-espaco de provedor de acesso e servico especificado na Tabela A.1. Este espaco pods Ser aberto, porém, se for construido para esta finalidade, recomenda-se. que 0 pé-direito seja de no mfhimo 2th. Deve haver comunicacao fisica entre este espagg.e a infraestrutura de distribuigao de cabos pelo edificio (shaft ou prumada). a u 3 a] Deve-se prover este ‘espago com circuités de alifjéntacdo ‘eiétri¢a adequada aos equipamentos que devem ser instalados,de acordo com @ ABNT NBR 5410. 5.2.3 Sala de equipamento: gis & AAs salas de equipamentos normalménte contém uma grande parte, dos equipamentos de telecomuni cagées, terminagdes de cabos e distribuldores. Elas podem set consideradas como salas para aten- dimento de todo 0 edificio ou campus." ago. Uma sala de equipamentos pode exercer as fungdes de qualquer espago de telecomunicagées. Assala de equipamentos no pode ser contigua com espacos préximos a componentes ou estruturas do edificio que impegam sua expanséio, como paredes fixas, caixas de escada, pogos de elevadores etc. O acesso para a entrada de equipamentos de grande porte na sala de equipamentos deve ser previsto na fase de projeto, A sala de equipamento deve ser implementada 0 mais préximo possivel do backbone de edificio, A capacidade de carga de piso da sala de equipamentos deve ser dimensionada para suportar cargas concentradas e distribuidas dos equipamentos a serem instalados neste espago, Asala de equipamentos nao pode ser implementada em localidades sujeitas & inundagdo e infitragaio de Agua (subsolos de edificios devem ser evitados). Este espaco deve ostar livre de encanamentos de Agua ou dreno que ndo sejam requerides para suportar os equipamentos ali instalados, Um encanamento de dreno deve ser considerado dentro da sala em caso de risco de entrada de aqua neste espago. a ‘© ABNT 2015 -Todos 0s iets reservacos ABNT NBR 16415:2015 © projeto da sala de equipamentos deve levar em consideragao os requisitos para os sistemas de climatizagao conforme descritos em 5.1. Recomenda-se que a sala de equipamentos soja implementada em localidades ndo sujeitas a interferéncia eletromagnética. Atengao especial deve ser dada a transformadores elétticos, pogos de distribuiggo de energia elétrica, transformadores, motores, geradores, reatores de lampadas, equipamentos de raios X, transmissores de rédio, bem como outtas fontes potenciais de interferéncia, A sala de equipamentos deve ser dimensionada para atender aos requisitos especificos dos equipamentos. Este cimensionamento deve considerar os requisitos atuais e futuros dos equipamentos a serem instalados neste espago. ‘Onde uma sala ou espago for dimensionado para abrigar mais do que a sala de equipamentos ropriamente dita (quando for também utiizada ‘como infraestrutura de entrada, por exemplo), suas dimensdes devem ser aumentadas'de modo a atender aos requisitos especificos para estes espagos. As seguintes especificagées devem Ser obserVadas:no projet de uma sala de equipamentos: 8) deve ser preparada para conter 03 equipamentos, dé telecomunicacées, redes, terminagbes dos cabos ¢ distribuidores associados: b) deve ser dedicada a fungao de télecomunicagdes e redes; ©) oacesso a este espace Neve ser restrit 20 pessoal de manutengao autorizado; d) deve apenas abtigar os equipamentos diretamente relacionados ao sistema de cabeamento estruturado e telacomunicagoee e) deve conter os: temas de suporte 4 seguranca, incéndio e ao.ambiente; f) deve evitar éreas que possam limitar, sua expansio, como elevadores e paredes fixas. Quando Possivel, em um edifigio de intltiplos andares, recomenda-se que a sala de equipamentos seja localizada no andar intermediario para possibiltar um fécil'acesso do cabeamento a sala de telecomunicagées nos outros andates; 9) deve estar localizada em uma fea que'permita expansdo futura e ser acessivel aos elevadores de carga para entrega de equipamentos de grande porte; h) deve estar localizada acima do nivel da agua e protegida de infitragées, evitando-se a presenga de canos de agua @ de drenagem. Sistemas de drenagem no piso so recomendados se houver riscos de ingresso de agua neste espaco; i) 0 tamanho da sala de equipamentos deve levar em consideracéio todos os tipos de equipamentos exigidos € quaisquer requisitos de hardware de conexéo, incluindo as necessidades atuais e futuras; i) quando equipamentos de uso especifico nao s8o conhecidos, 0 tamanho recomendado da sala de equipamentos deve ser de no minimo de 0,07 m? para cade 10 mé de espago de area de trabalho, Em um ambiente onde a densidade de usuarios é muito grande, a area da sala de equipamentos deve ser aumentada de acordo com esta densidade; k) quando equipamentos de uso especifico ndo so conhecidos, 0 tamanho da sala de equipamentos, deve levar em consideracao tanto os distribuidores de backbone quanto os horizontals, bem como as conexdes aos equipamentos, areas de trabalho do pessoal de manutengao, espagos livres © para circulacdo de pessoas. ‘©ABNT 2018 - Todos 0¢ areas eservade 9 ABNT NBR 1641 Em edificios multiusuarios, uma sala de equipamentos pode estar localizada em um espaco que seja comum a todos 0s ustiérios, ou cada um pode ter sua prépria sala de equipamentos (ver Anexo A). Em edificios de uso especial (hospitais, hoteis, universidades etc.), o tamanho da sala de equipamentos deve basear-se no niimero conhecido de Areas de trabalho em relacao a area util do andar. 5.2.4 Sala de telecomunicagées A sala de telecomunicagées deve estar preparada para instalagéio de equipamentos de telecomunica- Bes, terminagdes de cabo e respectivos cabos de conexao cruzada. Recomenda-se que a sala de telecomunicagbes esteja localizada o mais préximo possivel do centro da area atendida da prumada do edificio. Os caminhos norizontais devem terminar na sala de telecomunicagdes, localizada no mesmo piavimento da area atendida ou em pavimentos adjacentes, O espago da sala de telecomunicagdes deve ser dedicadea furieao de telecomunicagdes respectivas instalagées e néo pode ser compartihado, com outras insalacées eléticas, além das dedicadas atelecomunicagées. j eh Devem ser disponiblizadds tdmadas elétricas Hedioadas em circullos separados, para conectar equipamentosatvos, em quantidade @ localizagao de arords com as necessidades de projeto Tomadas elétrcas de liso geralideyem ser consideradas em circuito Separedo dos dedicados a equi- pamentos de telecominicagies. 4 / NOTA Para a distribuigdo de energia elétrica, ver ABNT NBR 5440. Equipamentos e infraesttutura néo relacionados a) telecomunicacées (por exemplo: canalizagao de dgua, g4s, esgoto etc.) ndo podem ser instalados, atravessar ou entrar nesse espago. projeto da sala de telecomiunicacSes deve considerat um sistema de ventitagao efou climatizagao conforme descritos em 5.1, com o objetivo de eVitar 9 sobreliquecimento dos equipamentos ativos instalados. * e i 5.2.5 Area de trabalho : Para &reas de edifcio onde é dificil adicionar tomadas de telecomunicagées apés a instalagao inicial, um minimo de duas localidades separadas para tomadas de telecomunicacdes devem ser consideradas na elapa de projeto para aquela érea de trabalho. Elias devem ser localizadas para oferecer a maxima fiexibiidade para mudanca dentro da area de trabalho, por exemplo, em paredes opostas dentro de um espago privado de escritio. As localidades para as tomadas de telecomunicagées podem ser adequadas 20 leiaute do mobiliério de escritério. No minimo uma tomada de alimentagdo elétrica deve ser instalada proxima a cada tomada de telecomunicagSes. Caminhos independentes @ diretos devem ser providos desde areas com altas demandas de equipamentos de telecomunicagées (centros de controle, sala de servidores etc.), para atendimento de salas de telecomunicagdes e salas de equipamentos. 5.2.6 Espago do provedor de servigo © espago do provedor de servigo, quando presente, pode combinar as caracteristicas de sala de entrada e sala de equipamentos. Este espago 6 normalmente usado como um espago separado ‘em um edificio multiusuario para servir a todo 0 edificio, 10 (ARNT 2015 Todos 08 dot reeorvados ABNT NBR 16415:2015 Quando usado, © espaco do provedor de servico deve cumprir os mesmos requisitos que a sala de equipamentos no que diz respeito a praticas de instalacao do cabeamento, terminagSes e aterramento. Recomenda-se que o espago do provedor de servigas siga as mesmas recomendagées de iluminacdo, energia elétrica, portas, paredes e climatizacao de uma sala de equipamentos, ‘Quando alguns provedores de servigos compartiham 0 mesmo espaco, espagos individuais devem ‘ser providos por meio da utilizacdo de divisées adequadas (gaiolas, divisrias etc.) 5.3. Espagos alternativos Caixas de passagem @ de emenda podem ser associadas com os caminhos do cabeamento estruturado, Para os propésitos desta Norma, tanto as caixas de passagem quanto de emenda so consideradas espacos. ‘As calxas de passagom devem ser utilizadas para langamento de cabos pela infraestrutura do edificio 0U edificios e nao podem abtigar emendas, Para este propésito, devem ser usadas calxas de emendas. ‘Ambas as caixas devem ser acessivels para servigos, : AS calxas de emendas ede passagem devem ser instaladas em trechos retos dos caminhos de cabos. ndo podem ser usadas como curvas. 6 Caminhos para cabeamento estruturado 6.1 Caminhos internos § 6.1.1 Geral i Os caminhos de cabos dentro de edificios podem ser impleméntados para atender a ambos 0 subsistemas de catieamento horizontal e de backbone e podem ser compostos por subdutos. Por motivos de seguranca da ‘instalacad,.'os caminhos de cabos, quando implementados com materiais metalicos, devem ser'atertados @ atender aos requisitos de aterramento e equalizacao da ABNT NBR 5410. s caminhos de cabos devem ser projatados conforme os requisites do cabeamento a ser instalado em conformidade com a ABNT NBR 14565 e/ou ABNT NBR 16264. A quantidade e as dimensoes dos cabos, seus raios minimos de curvatura, bem como previso para expansdo futura devem ser considerados para o dimensionamento do caminho. Os caminhos de cabos devem ser instalados em locais secos, nao sujeitos 2 inundacao, e devem oferecer proteg3o mecénica aos cabos; pocos de elevadores e caixas de escadas nao podem ser utilizados para este fim. © cabeamento estruturado deve ser instalado em compartimentos (eletrodutos, eletrocalhas etc.) dedicados a este e no pode utilizar a mesma infraestrutura de distribuigéo que os cabos elétricos. Em situagdes em que o cabeamento estruturado compartina o mesmo shaft dentro do edificio com 98 cabos elétricos, isso deve ser feito em conformidade com as IEC 60364-4-41, IEC 60364-4-44 e IEC 60364-5-52 Para ajudar a minimizar os efeitos de interferéncia eletromagnética entre o cabeamento estruturado € 0 cabeamento elétrico, recomenda-se a separagao dos caminhos utllizedos, 0 uso de barreiras na infraestrutura de distribuiggo e a separagao dentro de caixas nas quais sejam terminados ambos 08 sistemas de cabeamento. A separagao deve ser mantida ao longo de todo o caminho, (© ABNT 2015 - Tadoe ¢ dirios reservados " ABNT NBR 16415:2015 6.1.2 Piso elevado O piso elevado ¢ utiizado em salas de computadores e equipamentos, salas de telecomunicagdes fe em dreas comuns do edificio e esta disponivel em varias classificagdes como combustiveis, nao combustiveis, em placas @ monolitica. O piso elevado pode ser revestido com materiais isolantes ou condutivos (estatico ou antiestatico). A possibilidade de uso do piso elevado para a insuflagio de ar deve ser considerada, porém deve ser observada a altura livre disponivel em fungdio dos requisitos do projeto. Em uma construgdo nova, a 4rea para receber 0 piso elevado deve ser rebaixada, e a altura do rebaixo deve ser igual a altura do piso elevado acabado. Quando esta area néo é rebaixada ou quando este:rabaixo ndo coincide com a altura prevista do piso elevado, rampas ou degraus devem ser-previstos segundo a ABNT NBR 8050. Nas dreas de trabalho, os ack$sds_ 20 caminhd de Cabos S0b.0 piso elevado devem ser feitos de tal forma que sejam integrados adequadamentte a estas, e ndo ei espacos de tréfego de pessoas ou de maneira que possam representar perigo aos coupantes do edificio. Pera garantir espago suficiente sob 0 piso elevado, devé-se odnsiderar! @) as quantidades de cabos, especialmente em areas com acesso testrito; b) outros caminhos pata outros sistemas, so existirem; c) cruzamentos de cabos: Rig d) _raios minimos de curvatura dos cabos, para facilitat a passagem pelo acesso; ) espaco suficiente para acesso ao. caminho de cabos; |. f) outros servigos. SE) " ° leiaute (“paginagao’) do piso’ elevado em placas deve ser determinado previamente & instalacdio de qualquer equipamento ou do cabgamento estruturado. A sala de telecomunicagées e a area servida pelo piso elevado devem ser contiguas. 61.3. Canaletas As canaletas podem estar em varios locais de uma instalagao, por exemplo, em paredes, forros, sob © piso, em instalagdes perimetrais, abaixo das caixas de piso em areas de trabalho etc. As canaletas devem estar em conformidade com a série ABNT NBR IEC 61084. ‘As canaletas podem ser embutidas no piso e, nestes casos, caixas de passagem devem ser instaladas ‘nos caminhos de disinbuicao para permitir mudangas de diregéo. No caso de pisos monoliticos, canaletas nao sao necessérias. A estrutura do piso afeta 0 tipo de caminho instalado. A profundidade total do concrato @ 0 método de concretagem podem determinar a selegdio do tipo de caminho. 6.1.4 Eletrocalhas e leitos As eletrocalhas ¢ leltos sao estruturas para o suporte de cabos e podem estar localizados abaixo ou acima do forro, sob 0 piso elevado ou ainda instalados verticalmente. A Tabela 1 apresenta as caracteristicas construtivas destas esiruturas. 2 @ABNT 2015 Todos os drehos reservados ABNT NBR 16415:2015 A carga maxima devido ao peso dos cabos a serem instalados, bem como suas especificages de raios minimos de curvatura, deve ser considerada no dimensionamento destas estruturas. 6.1.5 Eletrodutos Os eletrodutos podem ser rigidos ou flexiveis e seu uso em projetos de instalagdes elétricas Mm edificios deve estar em conformidade com as normas brasileiras aplicaveis. O.uso de eletrodutos como um caminho para cabeamento estruturado somente deve ser considerado quando: a) for uma exigéncia de outras normas ou legislagées locais; b) as areas de trabalho forem permanentes em suas posigdes (ndo sujeitas a mudangas de leiaute); ©) adensidade de equinameritas ativos for balxa; 4) a flexiblidade da instalagao nde for im requisite de projéto, Caminhos construidos com eletrodutos embutidos Ao ‘piso (cobertos por concreto) em geral nao oferecem a flexiblidade requerida peios sistemas de cabeamento estruturado e devem ser evitados. © comprimento maximo ininterrupto de um segmento de eletroduto deve ser de 15 m (entre caixas de passagem, por exemplo) e nao pode conter mais de das curvas de 90°, ou o equivalente a isso. Curvas em forma de “U" (180°) ndo S80 permitidas, e quando tal conversdo for necesséria, esta deve ser feita por meio de uma caixa de passagem ou inspecdo. raio interno de Uma curva no eletroduto deve ser pelo menos dez vezes seu diametro interno, vinculado @ ocupagéo, em conformidade com a Tabela B.1. As curvas fios eletrodutos nao podem conter quaisquer dobras ou descontinuidades que possam causar danos aos cabos durante 0 puxamento. Qualquer segmento de eletraduto originado em uma sala de telecomunicagées nao pode servir mais do que trés caixas de passagem. Os eletrodutos devem ser projetados de modo que seus didmetros variem de acordo com a quantidade'de cabos a serem instalados (deve ter maior capacidade, quanto mais préximos do ponto de distribuigao de cabos). Eletrodutos instalados através do piso (iajo) na sala de telecomunicagées devem ser terminados entre 25 mm e 75 mm a partir da base da laje. Isso oferece protegdo contra o ingresso de residuos 1no eletroduto (sujeira, concreto etc.) € protege tanto os materiais do cabeamento quanto o sistema corta- fogo de agua e outros Iiquidos. 6.1.6 Caminhos em mobilidrios de escritério Qs caminhos de cabos em mobiliérios de escritério em ambientes de escritérios aberlos recebem cabos provenientes de instalagdes em paredes, colunas, forros e pisos. Os seguintes aspectos devem ser considerados pelo projetista: 8) quantidade, tipo ¢ localizagao das conexées de cabos necessarias em cada érea de trabalho; b) 0 didmetro eo raio minimo de curvatura de cada tipo de cabo: ¢) aestratégia para conectar os caminhos do edificio aos caminhos do mobiliario, incluindo a quan- tidade, local e dimensées necessérias; ¢) _se¢do transversal dos caminhos do mobiliério as dimensées dos cabos; @ABNT 2015 - Todos os datos reservados 13 ABNT NBR 16415:2015 e) a quantidade de éreas de trabalho em cada médulo de mobilidrio; f) a. ocupacao do caminho deve ser de 40 %, com capacidade maxima de 60 % para expanséo. Uma boa recomendagéo para determinar a capacidade dos caminhos de mobilidrios é a realizagao de ensalos fisicos, ou seja, a verificagao praitica de quantos segmentos de cabos podem ser instalados ‘em um determinado caminho. Os caminhos usados para interconectar os mobiliarios de escritorio com a infraestrutura de distribuigao do edificio devem ter dimensGes suficientes para atender as dreas de trabalho ou cada médulo (estagéo de trabalho ou workstation) da érea de trabalho. Curvas fechadas néo sao necessdrias, uma vez que a maioria dos caminhos dentro de mobilidrios permite que os cabos sejam colocados em suas “canaletas”. A capacidade dos caminhos de mobiliétio € normalmente reduzida nos cantos ouyatrés das tomadas de telecomunicagdes. Os fabricantes de mobildvios devem apresentar as especificagdes eas capacidades dos caminhes de seus mobilltios de escritério 6.1.7 Cabeamento embutide em parede Se \ Os espagos entre platas de paredes tipo drywall (gesso acartonada) podem ser usados para ‘© langamento de cabos tanto horizontal quanto vertical. Nestes casos, eletrodutos devem ser utilizados @ devem ser fixados nos montantes da estrutura do. drywall por meio de suportes © acessories adequados. Pa © caminho embutido em outros tipos de parede dever ser felo uilizando eletrodutos. A ocupagdo do caminho deve serie 40 % com cépacidade méxima de 60% para expansao. 6.1.8 Caminho de cabos formados por ganchos tipo ‘Suportes @ elementos de fixagao no contiriuos espedamons concébidos para uso em distribuigdo de cabeamento estruturado.gehericamente designados come ganchos tipo “J, podem ser utilizados para conformar eaminhos em telos ¢ pisos elevados. «> Caminhos utilizando ganchos tipo "J*\devématender as seguintés condigdes: 18) no podem ser usados em areas de dificil acesso como: tetos com fechamento definitivo, placas foras, placas de gesso, drywall etc.; b) quando usado teto fechado por placas, estas deve ser removiveis; ©) quando instalados em espago de teto ou abaixo do piso elevado, o gancho tipo “J" deve ser dimensionado adequadamente; d) podem ser utiizados nos encaminhamentos horizontais e de backbone; e) devem ser fixados diretamente @ estrutura da edificagao, como vigas ou lajes, bem como ‘em elementos de sustentagao do piso elevedo; f) uma distancia minima de 75 mm deve ser mantida entre as bases dos ganchos tipo “J € as placas do teto removivel de modo a permitir a remocao das placas e acesso ao caminho de cabo; 9) devem ser instalados em distancias entre 1,2 m e 4,5 m entre si e em todos os trechos retos, do caminho de cabos; 14 ASNT 2015 - Todos 08 dot racervacos ABNT NBR 16415:2015 h) todas as derivagées ¢ curvas no caminho de cabos devem ser construidas com 0 mesmo tipo de suporte (gancho tipo *J"), ¢ os raios minimos de curvatura devem ser respeltados; i) a flexa formada devido ao peso dos cabos no ponto médio entre suportes no pode exceder 0.3m NOTA1 Nao 6 recomendado que 0 cabo instalado utiizande ganchas tipo “J” tenha contalo direto com 8s placas de forro, estruturas, vigas metalicas etc. NOTA2 0 gancho tipo “J" deve apresentar caracteristicas fisicas suficientes para acomodar o tipo e quan- tidade dos cabos projetados. 6.1.9 Postes de serviso Os postes de servico oferecem caminhos de'cabo entre o teto e as areas de trabalho. Podem ser uli- lizados para a distribuigao do cabeamento esttiturado e do cabeamento elétrico e devem ser fixados & estrutura permanente do edificio, 8 a 6.2 Caminhos externos. i FS 6.2.4 Geral : el Os caminhos externos (de campus) consistem em caminhos subterraneos e aéreos. O caminho de entrada deve ser projétado para suportar no, minimo todos os meios fisicos reconhecides pelas ABNT NBR 14565 eABNT NBR 16264, ‘Caminhos adequados dé entrada, capazes de ofetecer'acesso aos provedores de servigo local, devem ser previstos em um ambiente de campus. Onde varios provedores de servigos necessitam acesso ‘um edificio ou campus, um caminho deve ser provido pelo proprietatio do edificio, conforme mostrado no Anexo A. £ Para determinar o numero total dé caminhos necessarios, o projetista deve considerar: a) tipo @ uso do edificio; ee b) _previsdo de expansao; ©). dificuldade de adicionar caminhos no futuro; ) entrada alternativa; €) tipos e dimensdes dos cabos a serem instalados. Um espago de entrada alternativo deve ser provido onde seguranga, continuidade do servigo ou qualquer outra necessidade especial exista. Os caminhos de cabos do cabeamento estruturado devem ser dedicados a este fim e no compartithados com outros sistemas do edificio. 6.2.2. Caminhos subterraneos O planejamento prévio de um caminho subterréneo deve incluira urbanizagao, limitagbes topograificas, inclinagdo da infraestrutura subterranea para permitir drenagem. A infraestrutura pode necessitar de ventilagao devido a vapores gasosos. 0 tréfego de veiculos e 0 palsagismo devem ser considerados para determinar @ profundidade da cobertura da infraestrutura e se um revestimento em concreto é necessatio, ©ABNT 2015. Todos 08 direitos reservados 15 ABNT NBR 16415:2015 Recomenda-se que a infraestrutura subterrdnea de telecomunicagdes nao esteja no mesmo plano vertical de outros servigas, como agua ou energia elétrica, que compartilham a mesma vala. Servigos utilitérios devem ser colocados horizontalmente entre si e em conformidade com as regulamentagdes, legislagées e praticas locas. Uma infraestrutura diretamente enterrada um componente da infraestrutura de entrada do edificio onde os cabos dos servigos de telecomunicagées s40 completamente cobertos pela terra. O processo 6 executado por escavagao de trincheiras ou valas, perfuragdo ou outros métodos. © projetista deve considerar que embora essa técnica seja econdmica inicialmente, a instalagao u substituigéo de cabos pode ndo ser vidvel. Mesmo sendo reconhecida por esta Norma, a instalagao de cabos enterrados diretamente nao é uma técnica recomendada em cabeamento estruturado ‘em ambientes de campus. 63 Tineis a ae i i io em um ambiente de campus pode ser através de um tunel. 6.4 Caminhos aéreos BE me Aentrada de servigos em um edi Quando contemplado 6 uso de instalagdes aéreas, deve ser considerado: a) aestética de uma edificacdo e seus arredorés; b) tisco de tempestades; | ©) existéncia de érvores'e seu crescinento : 4) legislagdes locals; s AE ; e) distancias e separagbes de redes eléttidas @ estradas; f)protegao mecénica; g) distancias entre postes, suportes, edificagoes et h) construgdes anexas; j)futuras instalagoes de cabos: J) Quantidade de cabos envolvidos, 6.5. Infraestruturas de entrada do edifici Consiste nos caminhos de entrada de servigos de telecomunicacdes da rede externa até o espaco de telecomunicagSes ¢ deve permitir a entrada de diferentes provedores e operadoras de servicos de telecomunicacées. NOTA — Recomenda-se que as operadoras e proveiores de telecomunicages envolvidos no fornecimento. do servigos para 0 edificio sejam contatados para estabelecer seus requisitos e explorar opgoes. A localizagéo de outros servigos como eletricidade, agua, gés e esgoto deve ser considerada nna selegéo do caminho de entrada do edificio. 16 ABNT NBR 16415:2015 Caminhos altemativos de entrada devem ser providos por questées de seguranga, continuidade do servigo ou outras necessidades especiais. Para determinar a quantidade total de car thos necessarios, o projetista deve considerar: a) 0 tipo e uso do edificio; b)_ aestimativa de crescimento; c) adificuldade de se adicionar caminhos no futuro; d) uma entrada altemativa; €) otipo ¢ as dimensées dos provévels cabos a serem instalados. Uma caixa de passagem deve sér instalada dentro do edificio no ponto de entrada quando: — celetroduto que entra‘no Adicio origina-se na infaestrutura dé entrada; ou — © comprimento de eletroduto ultrapassa o limite de 30,m; ou — a quantidade de curvas excede 6 equivalente a duas curvas de 90°. 6.6 Pogo de visita i 4 i Um pogo de visita @ utlizedo para 6 puxamento dé cabos e instalagdo de caixas de emenda em uma infrastrutura subterranea. O pogo dq visita deve ser construido de modo a evitar inundages, ser resistente a corrosao, dedicado ao capeamento de telecomunicagdes e no compariilhado com cabos de distribuigao elétrica, NOTA Cabos elétricos necessarios para_alifnentar! equidamentos‘de telecomunicacdes instalados ‘em pogos da visita sé0 permitidos. Os seguintes aspectos devem sér levados emi consideracdo para o dimensionamento de um poco de visita: a) a necessidade de equipamentos em seu interior, b) coexisténcia com outros servigos, Os materiais empregados na construgao dos pagos de visita, suas dimensdes para acesso de traba- thadores, material da tampa, localidade, bem como requisites de seguranga, devem atender a legisla Ges locais e estdo fora do escopo desta Norma. 67 Caixa de passagem As seguintes consideragdes se aplicam ao uso de caixas de passagem. a) uma caixa de passagem pode ser usada para auxiliar o puxamento de cabos quando: 1)_ha mais de duas curvas de 90° ou um total de 180°; ou 2) © comprimento da seco de um eletroduto exige que um cabo seja puxado em duas etapas. ‘© ABNT 2015 - Tados oe irelos reservados 7 ABNT NBR 16415:2015 b)_ uma caixa de passagem néo pode ser utilizada como altemativa a um pogo de visita emuma dada infraestrutura; c) uma caixa de passagem ndo pode ser utilizada para emendas de cabos; 7 Planejamento da instalagao 7A Geral 7.14 Esta secdo detalha os requisitos e recomendagées para o planejamento das instalagdes e abrange: a) caminhos e espacos; ie 3h b)__ elementos funcionais do'¢abeamento em referéncia; ¢) abordagem sobre prétioas de: instalagdo (raios de curvatura, estorgos de tracdo ete.) 7.1.2 Para o cabeamento estruturadd) dévem ser considerados na fase ‘de planejamento das insta- lagbes os seguintes servigos t a) voz: i 2th os 4 b) dados; 3 i ©) imagem; d) seguranga e sistemas dé controle de acesso;,"" €) sistemas de supervisao @ controle do edifcia. NOTA Esta Norma no se aplica a:sisi@mas de deteccdo, alarme & combate de incéndio. 7.2 Seguranga 7.2.1 Geral As especificagdes de seguranca pessoal e do trabalho esto além do escopo desta Norma, O projetista deve seguir as normas de seguranca que se aplicam ao local das instalacées. NOTA — Recomenda-se consultar a Norma Regulamentadora especifica 7.2.2. Cabos de alimentagao elétrica A implementacao adequada dos requisitos desta Norma considera que as instalagées elétricas, equipotencializagao e medidas de protegdo contra sobretensées sto executadas de acordo com normas especificas. NOTA — Recomenda-se que as ABNT NBR 5410 © ABNT NBR 5419 sojam utlizadas como referéncias. 7.2.3 Cabeamento dptico As classificagées de risco de éreas que contém equipamentos ativos dpticos, bem como cabeamento 18 @ABNT 2015 - Tots os dens reservados ABNT NBR 16415:2015 Optico, devem ser tratadas de acordo com a IEC 60825-2 para a definicdo de priticas adequadas de instalago e identificagao. 7.3. Ambiente © conceito MICE, aplicado ao ambiente industrial conforme a ISO/IEC TR 29106, deve ser usado para descrever 0 ambiente no qual o cabeamento ou partes do cabeamento forem instalados. Ainfraestrutura para o cabeamento deve ser selecionada para oferever protegao ambiental suficiente para que 0 cabeamento atenda aos requisitos de desempenho de transmisséo. 7.4 Pontos de contato elétrico A estabilidade de longo prazo de-conexées elétricas, inclusive as conexées a terra e conexdes entre secdes ou partes da infraestrutura de-caminhos do,cabeamento, depende do acoplamento galvanico dos materiais utilizados. Onde 6 risco de cortoséo.galvanica existir, especialistas devem ser consultados, e qualquer medida adotada deve ser documentada ¢ registrada. 7.5 Provisao para servigo externo tk Ge 7.5.1 Requisitos projetista deve prever 4 infraéstrutura dé acesso para multiplos provedores de servicos extemos, considerando os seguintes aspectos: a) a localidade precisa da(s) ENI b) a quantidade e capacidade dos components ullizados a(s) ENT: ©) a responsabilidade da manutengdo técnica @ operacional.na(s) ENI; @) 08 acordos entre os provedores de servigos e o.proprietatio do eafcio; @) altemativas para acesso dé Sarvigts-a0 ediicio; : 1) requisites técnicos dos equipamentos a serem fornecidos pelos provedores de servigos. 7 2 Recomendagses Prever as necessidades de expansdo futura @ possibilidade de redundancia, 7.6 Caminhos e estruturas de caminho 7.6.1 Geral 7.6.1.1. Tipos de estruturas de caminho A Tabela 1 apresenta exempios de estruturas de caminho que podem ser utilizadas em sistemas de cabeamento estruturado. NOTA Se uma estrutura de caminho ou organizagao de cabos for selecionada para atender a uma tecnologia especifica de cabeamento, pode ndo ser adequada a outras tecnologias, Tabela 1 — Exemplos de estruturas de caminho @ABNT 2015 - Teds os deliosreservaes 19 ABNT NBR 16415:2015 Estruturas de caminho Caracteristicas Canaleta Estrutura em perfil"U" que consiste em uma base com tampa que oferece compartimento para cabos ou condutores isolados. Pode ser composto por um tinico ou miltiplos compartimentos. Disponivel em forma metalica ou no metalica, Eletrocalha Estrutura em perfl"U" que consiste em uma base ¢ laterais que oferece ‘compartimento para cabos ou condutores isolados. Disponivel em chapa metalica ou no, perfurada ou jisa, com ou sem tampa. : Eletrocatha aramada Estrutura afamada rigida em perfil “U: que oferece compartimento para cabos ou condutores isolados., | Disponivel ery forma metalica; com ou sem tampa. Leito

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