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ISSR REFLEXIVO? TAMENTOS PARA O DEBATE Junot Cométio Matos! jear os esforgos jormagdo de professor. Sobretudo, odebate sobre wuada de docentes esté em paul eles que dete CTCH da mesma olga de Easino da ve o professor precisa conhecer cada vez mi consstndo todo um ex Og continoaa, colocame-nas nesta discuss no intento de ue alguns chamam de reflexes desenvolvidas em nosso subgrupy professor-pesquisadore reflexvo, Zeichner e Se Pessoa concreta numa realidade concreta. Ora, esta posi fAmago de seu sera poss mas ariscamo-nos a indagar: quand sei falar do professor-professor? iva de ajudar a esclarocer para o debate em torno da formacai a do “professor reflexivo" ¢ gal cstudada para tentar cer expresso em tela, ser humano como ponio de partida enfatizado o tal concepgao OU apregoar que “quem no pode entrar a fazer parte midade ou quem nio precisa de nada, bastando-se a si te de uma cidade, mas 6 ou uma fera ou um Deus" relagées Desde jaé mister dectarar que nosso esforgo passado pela convieytio de que a fo Wo se disentade um fundamentago A questo tem ocupado geragdes diversas que de diferentes ‘Asicia Kuenzer advoga que & no inteior desta produdo: "uma pro rover as condigdes novos estabelesem com a atureza, com os otto P26) desvendar o enigma do homem. O p sobre 0 mi ‘imanente © parece concretizado na existéncia mundana, que a grande mis pre a busca da realizagio de uma sintese exis parte de mim faz isto ¢ outra faz aquilo; por que uma pall ie assim € a outa quer assado; por que uma é cape da mento e a outra do espanto. Mas, afinal, o homem 6 isla Oi 0 poeta quem responde: “traduzr uma parte na outa tuma questio de vida e morte. Ser arte?”. Seré art ser humano? Arte que indica que ele ¢ isto © aq Atte que 0 faz saborear a vida em sua se incorporando ¢ superando di dades que marcam a sua jo € um ser a priori, mas fruto de um construto que se Feil hist6ria, no contexto social e politic, nas préticas do dite isso 6 vida eé morte. E morte que brotaa vida, é vida que Sp ‘mesma numa perspectiva de abertura para tuma realidad ell is plena. Viver é processualidade. Lara (1996, p.239) nos di piilos de um mesmo processo, definih tcanscendBncia, abe Muitas reflexes apontam para o homem como um all relagdes ~e de crises, Relagdes que ndo se excluem e {6m ni ii h (© seu ponto de convergéncia, Pol identidade. O ser humano, é verdade, é um, tinico e irrepetiy dade de expressar-se para o mundo e para os outros como Uh com 0§ elementos que the sio pec ia de vida, & sua realidade materiale existencial, perseguindo cuir sua unidade.* Parece que este final de século tem representado um grande ‘nossa capacidade de conceber o ser humano, visto que 0s jonéveis dogmas que o consagravam com uma aura quase cestio diuturnamente negados por ele proprio, Assistimos, exos e consternados, a uma macabra destruigo da vide e do te; desencanta-nos saber que a desenfreada ambigto de alguns, risco a vida de multiddes, que a nova onda econdmica em 8 seu propésito de relativizar o valor da ,,embora nfo enka Faltado ssi guerras promovidas por conta, i080 e do aberto preconceito racial, Entretanto, 50s so 08 mecanismos de legitimago desta ordem, © 08 sinais, lienagio promovida pelo sistema esto presentes em (odas as mensbes da vida humana, Tillich (1976), contemplando este mundo da técnica e da izagio, no qual parecemos apenas produto dos aconteci- Pensando © gue pode significa (1968, pp 196-200) que nos prese ‘els 6 vincula ida de verdad ele a denomins de ene a trea de unfica todos os dominios dae ‘experince humanas ~ sem forecer. por ono lado, 2 io que osta-n0s “mae . ios a dois tipos de uidade coneeta A _Sgnifiades qe historcament vamos at que signe a supergoda divisto da peépri vida. A lade excatoldgica. ota “significa anes tudo que 4 unidade ainda no veo, que toa se € premature € ‘olen significa antes de mais nad que ahs ainda se acha aber, que 0 nip ainda ests em debate” tantas adversi como um grande desa tts formas ansiedade que 0 circunda: a corage mundo q projeto nao nos permite c iva para esta questi, C mncepgo do ser hun realidade é mével interagdo © numa interdepei como censtio passi quer soja mediatizada definigao de eri ndependentemente & sua dos ‘una ow desventura, serdo sempre © o (sociedade). s da pessoa huma- icdes. Quer gam nova aiid, num process and sobre socializag, rem. A educagiio deve se interior da s ar eartesiano. Pa wz de perceber as acerca de entender, quer a esp Theoldgica I q. 85, a 2). Oe especit Vex que o intelecto tem como se areflexdo nfo é fonte Com Locke (1978) Japiassu (1991) nos avisa que 0 mecanici do século XVI, postulando que todo referéncia a vista como uma cigncia “elucidar 108 € de descobrir as leis que pr (dem). Tal perspect 0, proved mneamente, por vitios jendo a tse de que nfo cabe a Descartes pensamento mecani- tesianismo que aparece Tgreja para meagado- it6ria para os mecanicistas a ‘matéria € perfeitamente inerte e desprovida de propriedade mi nsar e de falar sem nenhuma determinagio” (p. 100). ue segundo o pensamento smologia no prinefpio das “idéias claras scido como o método da da circulagdo sangivnea Squinay como enum mom fundamen ‘Rouanet, 1987, p. 240), [A emergéncia da modernidade se faz com a vinda &tona de para Marx profund foi a burguesia moderna. A pensaor do cogio em 3s paradigmas que no aq te ra — para a la em estruturas relagdes Jando 0 espil Berkeley, exceléncia autoconheci sivel promover a reuri modernidade, Para a esquerd Oss zagio inaugurada ni eventos societdtios: a Revol tica. Tais acont yome de Deus; agora, em nome da razio. as, concebeu € Na verdade, parece que tuas conseqiiéncias c Tetiva de catego. wzem, Peukert reflete que: 1gho Formal visto que a reflexio encerta-se 10 resposta em sr com a promissa de que @ sor de relagdes e ‘da educagio, uito intima a relagio entre educagZo e sociedade. Seve- diz que’ social histérica de construgio esses em jogo. Neste se Conforme va. Ble apresenta q deste problema, Vejamos: 0 da sociedade global e reflel s de forga entre as vérias classes soci de dependéncia, rentinc nde idéias inante impoe suas idéi fe suas finalidades, sous Ses ¢ sua concepgiio de sociedade para a so suid peta = deco o de relugaes sociais mos enveredar pelo discurso muito divulgado de que ho ideol6gico para a reprodugio e disseminagio exter I pratica educativa desenvolvida atdize dentro do {anto denuncia. Nao obstante, basta-nos, como um conereto Segundo Enguit obsessfo pela manutengio da idem & uma das caracte! Confundem a le com autoritarismo, reduzem os estudania ‘meros executores de tarefus previ pensam, nio sabem, no querem, Eles apenas n. Tal postura est naturalmente oposta a doa um poderalhelo por boa parte de sua toridade do professor cde mundo e quase sempre obr += 0 professor determina 0 abjeto do decide sobre o seu processo de ‘aos “progressos” do estudante ete A reflexiio como objetivo e contesido da formagao de p Postas todas as reflexdes que mod compart nos agoraenveredar por Wil espera que aan, ‘en ser. E aquele que profess (anuncia) polo exereicio conereto de lados, como meio e instru- al, através do qual podem tomar educagio, alo {elo de professores que nfo incluam, de {que se de um lado & pertinente usar sio do profissional almejado ¢ de sua docente, doutro, parece redui cem professor reflexivis quando se trata de uma caraet 10 ser humano, Crema nda assim, fh com essa explosio de none ilo de professor, o perder de vis separadas e que ambas as quests si ‘educacdo de qualidade para todos. a exigény ia pode ir virando blabl abrindo horizontes para ditador”. Somos pessoas concretas e com: (0. Alids, tudo em nés é movimento. responder ssque aeducagio qu [Nao que ela sozinha tena 2 1976, p. 29) a sor objetivo e er conscignca de minhas ‘soamentn permanent. (Furr 1976, .29) Analisando a pedagégica do. professor, Gongalves (1994, p. 479) propde que: DUARTE, Newton. (1993), ra hstbrico-s0 res Associados. da pitica peace, iva do conhecimento: con- 0 & Sociedade v4, DAMASIO, Anténio R. (1996). 0 e ebro hwunano. Tradugio de Dora Vicente, Geor Toes tole e 'Sdo Paulo: Companhia das Letras MARX, Ke ENGELS F.(1979).A ideal 2d, Tad. de José Cail Bruni e Marco Aurélio Nogu Il, SABERES DOCENTES: UM DESAFIO PARA ACADEMICOS E PRATICOS er Bascacho nas Conferéncias Tey lé Malheitos, 1. Decente da FE/Unicamp ¢ integrante dos grupos d2 pesquisa GEPEC e (GEPEC e CEMPEM-PRAPEM.

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