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ADVOGADO
RECORRIDO
ADVOGADO
RELATRIO
Nas razes recursais (fls. 313/321), sustenta a recorrente ter havido ofensa aos arts.
22, inc. I, do Cdigo de Trnsito Brasileiro - CTB e 267, inc. VI, do Cdigo de Processo Civil
- CPC - ilegitimidade passiva - e 257, 7, do CTB - apresentao do condutor infrator
depois do prazo previsto e responsabilidade do proprietrio.
Contra-razes s fls. 324/332.
O juzo de admissibilidade foi negativo na instncia ordinria (fls. 342/344), mas
essa deciso foi revertida em momento posterior.
o relatrio.
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Como se observa, em momento algum esto discriminadas nas referidas regras quais
as atribuies do Detran/RS e quais as atribuies da Empresa Pblica de Transportes e
Circulao - EPTC (recorrente).
As competncias legais da recorrente esto previstas na Lei municipal n. 8.133/98 diploma normativo que a criou. Seria necessrio, portanto, uma incurso em lei local, com
comparao lei federal, para fixar quem seria a autoridade coatora. Entretanto, esta anlise
vedada ao Superior Tribunal de Justia por aplicao da Smula n. 280 do Supremo Tribunal
Federal, por analogia. A parte recorrente deveria ter promovido esta discusso, em bom
tempo, na instncia ordinria, porque a Corte Superior no pode discutir ofensa a direito
local.
Documento: 5939349 - RELATRIO, EMENTA E VOTO - Site certificado
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